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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
ORGÂNICA
ExperimentoS 7, 8 e 9 - ANÁLISE ORGÂNICA QUALITATIVA.
estudo da REATIVIDADE RELATIVA DE GRUPOS FUNCIONAIS por meio de REAÇÕES ORGÂNICAS CLÁSSICAS
OBJETIVOS
LEITURA RECOMENDADA
Cor - A cor da amostra é bastante informativa; amostras mais puras são incolores,
brancas ou pouco coloridas. A cor de uma substância orgânica pura é usualmente
atribuída a presença de duplas conjugadas. Substâncias orgânicas coloridas comuns
incluem: nitro e nitrosos (amarelo), -dicetonas (amarelo), quinonas (amarelo ao
vermelho), azo (amarelo ao vermelho) e olefinas conjugadas e cetonas (amarelo ao
vermelho). A cor marrom é característica mais freqüente da presença de pequenas
impurezas, por exemplo, aminas e fenóis (incolores) tornam-se rapidamente marrom ou
púrpura pela formação de produtos de oxidação.
Cuidado!!! A maior parte dos vapores orgânicos não deve ser inalada, pois muitos são
tóxicos e venenosos.
Este método consiste na fusão de uma amostra desconhecida com sódio metálico, os
elementos nitrogênio, enxofre e halogênios são transformados em cianeto de sódio,
sulfito de sódio e halogenetos de sódio, respectivamente, podendo ser detectados
prontamente por meio de ensaios específicos.
TESTE DE SOLUBILIDADE
Os testes de solubilidade ainda hoje podem ser usados para dar informações indicativas
na identificação de substâncias desconhecidas. Entretanto, deve-se ter em mente que os
mesmos não são infalíveis, muitos casos limítrofes de solubilidade são conhecidos.
PREPARAÇÃO DE DERIVADOS
Cada grupo funcional apresenta certas reações características, daí as mesmas serem
utilizadas como reações de identificação. Estas reações são testes qualitativos que
permitem caraterizar uma determinada funcionalidade observando-se uma
transformação química através de mudanças físicas provocadas por uma reação.
Algumas dessas mudanças não são fáceis de serem observadas, mas úteis num
determinado instante particular. Com restrições adicionais, os testes de análise funcional
devem ser realizados à pressão atmosférica e num intervalo de tempo relativamente
pequeno.
A partir da evidência experimental acumulada, deduz-se o grupo funcional, ou os
grupos funcionais, que provavelmente estão presentes na amostra desconhecida, e
realizam-se os ensaios por meio de reagentes apropriados à classificação.
ALQUENOS E ALQUINOS
Procedimento: Testar uma pequena porção da amostra a ser analisada, sob agitação,
com uma solução de permanganato de potássio até que a coloração violácea persista.
Uma vez que o permanganato não é miscível com compostos orgânicos poderá ser
adicionado 0,5 mL de 1,2-dimetoxi-etano ou uma pequena quantidade de um catalisador
de transferência de fase.
HALOGENETOS DE ALQUILA
Esse teste pode ser também usado na determinação do halogênio, já que o halogeneto de
prata formado tem coloração diferente, dependendo do íon halogeneto: cloreto de prata
é branco; brometo de prata, amarelo-pálido; e iodeto de prata, amarelo.
FENÓIS
Os fenóis têm características ácidas. Os valores de pKa variam muito com a natureza
dos substituintes. Os principais testes de identificação de fenóis produzem cor. São os
testes com hidróxido de sódio e com cloreto férrico.
ÁLCOOIS
A identificação dos álcoois primários e secundários é feita com o teste de Jones e com o
teste de Lucas.
Procedimento: Dissolver 2 gotas de amostra a ser analisada (ou 15 mg, se a amostra for
sólida) em 10 gotas de acetona pura. Adicionar, com agitação, 5 a 6 gotas da solução de
ácido crômico. O aparecimento, em 5 segundos, de um precipitado verde confirma a
presença de álcool primário ou secundário. Testar primeiro a acetona que será utilizada
como solvente. No caso positivo, adicionar uma pequena quantidade de permanganato
de potássio, refluxar e destilar.
Aldeídos E CETONAS
O ensaio do iodofórmio será positivo, como é claro, com compostos que reagem com o
reagente teste e formam um derivado que contem um dos grupos mencionados acima. A
seguir aparecem os tipos principais de compostos que dão resultado positivo no ensaio:
A D-glicose e outros carboidratos que são oxidados por oxidantes fracos, como reagente
de Tollens (Ag+), Fehling ou Benedict (Cu+2), são chamados redutores (porque
reduzem estes reagentes) O reagente de Fehling é usado como um teste qualitativo para
a presença de glicose na urina, uma indicação de diabetes ou disfunção renal.
ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
ÉSTERES
Procedimento:
NITROCOMPOSTOS
AMINAS
ii) Se houver liberação imediata de nitrogênio, adicionar algumas gotas de uma solução
fria contendo 50 mg de 2-naftol em 2 mL de hidróxido de sódio 2 M. O aparecimento
de cor vermelha ou laranja indica a presença de amina aromática.
iv) Se não for observada reação, a amina é terciária alifática. O sal é insolúvel em
solução ácida.
O aparecimento de coloração amarelada em meio ácido pode também ser indicativo de
N,N-dialquilanilina. Este tipo de amina reage com ácido nitroso, com produção de um
derivado p-nitroso de coloração verde que forma um sal amarelo em meio ácido.
AMINOÁCIDOS
TESTE
COM
NINIDRIN
A - Todos
os
aminoácidos
que contêm
o grupo -
amino livre
reagem com
ninidrina,
produzindo
uma
substância
de coloração
azul-violácea. Enquanto que a prolina e a hidroxiprolina, que possuem o grupo -amino
substituído, fornece derivados com a cor amarelo característica.
PREPARAÇÃO DE DERIVADOS
Na identificação de uma amostra desconhecida pela abordagem sistemática clássica, as
etapas até então consideradas estabelecem em geral uma lista de possibilidades para
uma amostra desconhecida. Para o estabelecimento total da sua identidade,
freqüentemente, usa-se converter substância desconhecida em um derivado adequado e
então, determina-se suas propriedades físicas. Se as propriedades físicas estiverem de
acordo com as de um derivado conhecido ou de uma das possibilidades já consideradas
pode-se, então, presumir a identidade do composto.
DERIVADOS DE ÁLCOOIS
DERIVADOS DE NITROCOMPOSTOS
Amidas Refluxe uma mistura do ácido (0,5 g) e cloreto de tionila (2 mL) durante
30 min (Use a capela, cloreto de tionila é irritante!). Após esse tempo, deixe mistura
reacional resfriar e a introduza em 7 mL de amônia concentrada gelada. Agite até que a
reação se complete, colete o produto por filtração a vácuo, e recristalize de água ou
etanol-água.
DERIVADOS DE ANIDRIDOS E CLORETOS DE ÁCIDO
Procedimento Experimental:
Parte III – Reatividade de álcoois, éteres e fenóis [amostras sugeridas: álcoois (1-
butanol, 2-propanol, terc-butanol), fenóis (resorcinol, 2-naftol) e éter (dioxano ou éter
etílico).
Discussão:
1. Tabele os resultados dos testes e, em cada caso, interprete a reatividade relativa
dos vários membros da série de amostras escolhidas (explicar os resultados
sucintamente).Nos casos em que o resultado do teste foi positivo descreva a
reação química ocorrida.
Introdução:
Discussão:
produto de nitração
Amostras sugeridas p.e.
esperado
posição ponto de fusão
o
Tolueno 111,0 C 2,4 70 oC
Benzeno 80 oC 1,3 89 oC
o
Isopropilbenzeno 153 C 2,4,6 109 oC
Discussão:
1. desidratante, somente.
2. oxidante, somente.
3. oxidante e ácido forte.
4. oxidante e desidratante.
5. ácido forte e desidratante.
EXPERIMENTO 9. Análise Orgânica Qualitativa - Parte II
Introdução:
Fluxograma II. Análise qualitativa para ácido, aldeído, éster, amina, cetona e fenol.
Fluxograma III. Análise qualitativa para ácido, aldeído, amina, cetona e fenol
insolúveis em água.
Discussão:
Discussão:
O solvente adequado para a recristalização é: (a) hexano (b) benzeno (c) acetona (c)
etanol/água (1:1) (d) tetracloreto de carbono