Mecanismos moleculares de la contracción del

músculo cardíaco
Disertantes: BERECOCHEA, Carlos; BETIGER, Diego Luis; LOMBANA, Marina Eugenia

L a f un c i ó n ca r d ia c a e s t a c e n tr a l i z ada e n l a c a pa c i d a d d e l co r a zó n d e bo m b ear s a ngr e

o x i g e na d a ha c i a l o s te j i do s p er if ér i c os , p er o s i est u d i am o s a l c or a z ón d e e s t a for m a ta n
a m p l i a e s d i f í c i l d et er m i n ar d on de s e e n c ue nt r a l a a no ma l í a r e s po n sa b l e d e la f a l l a
c a r d ia c a . Por e l l o e s co nve n i e nt e e s tu d i ar a l c or az ó n co m o mú s c u l o y n o c o m o un a b om b a
y a p l i c ar lo s p r i n c ip i o s d e l a f i s i o l og í a c a r d i a c a.

L a s c é lu l a s m u s c u l ar e s c a r dí a c a s c on s t i t u ye n e l 7 5 % d e l v o l u m en to t al d e l co r a z ón ,
s i e n d o l o s co m p on e nt e s p r i n c ip a l e s d e l o s m i o c it o s l a s miofibrillas y e n u n m e no r
p o r ce n ta j e la s m ito co nd r i as. E l r e s t o d e lo s c o m p on e nt e s s o n : el sistema T, el
retículo sarcoplásmico, el núcleo, el sarcoplasma, el sarcolema y los
lisosomas.

E l s a rco l em a e s l a m em br a na ce l u la r d e l a f ibr a m u s cu l ar . E ll a s e i n va g i na en e l i nt er i o r
c e l u l ar p ar a t o m ar m á s co n t a ct o c on la s m i o f ibr i l l as , f or m a n do u n a r e d d e pa r ed e s gru e sa s
q u e r e c i b e el n om br e d e túbulos T. E n se c t or es d e l t úb u l o T m u y d i l at ad o s q u e t oma n
e s t r e c h a r e la c i ó n c on el r et í c u l o en d o p lá s m at i co p e ne tr a e l p o t en c i a l de a c c i ó n qu e
p r o vo c ar á la l i b e r a c i ó n de c a l c i o n ec e s a r ia p ar a l a c o n tr a c c ió n m u s cu l ar . E s t o s t úb u lo s
t a m b ié n m ed ia r án la r e co le c c i ó n d e l m is m o par a p r ovo c a r l a r e l a ja c i ó n .

E n e l mú s cu l o c ar dí a c o s e p u ed e d i s t i n gu i r u ni o n e s en tr e l a s c é l u l a s ( los discos
intercalares ) q u e u n en l o s m io c i t os p or s u s e xt r e m o s h a c i en d o q u e e l co r a zó n f u n c io n e
e n fo r m a s i ncr o n i za d a c om o un s i n c it io .
L a f u nci ón d e l m ioc it o es la co nt ra cci ó n y d e tal lar e mo s c omo s e p ro duc e
l a mi sma a n i v el mo lecu la r .

L a m aq u ina r i a co n t r ác t i l e s t a r ep r e se n ta d a p o r l a miofibrillas . L as m i sm a s est á n

c o m p ue s t a s p o r u n i da d e s c o n tr á c t i le s d e n om i n ad as sarcómeras d e 2, 2 um d e l o ng i t ud y
u n a n ch o eq u i v a l en t e a l a m i of i br i l la . C o n m i cr o s c op i o e lect r ón i c o s e p u e de v er un a
e s t r u c t ur a e le c t r o d e n sa d e n om i n ad a d i sco Z q ue s e par a u na s ar c óm er a d e o tr a. E st e
d i s c o se en c u e nt r a u b ic a d o e n u na r eg i ó n poco de n s a l la m a da la banda I ( p or
i s o t r ó p i c a) en d on d e s o la m e nt e h a y f i l a m en t o s f in o s . E s t a s b a n da s a l ter n an co n o tr a s
d e n om i n ad a s bandas A ( p or an i s o tr óp i c a ) d o nd e s e ha l l a n f i lam e n to s gr u es o s y f i no s . E n
l a p ar t e m e dia d e l a s b an d a s A s e en c u e nt r a l a banda H d e m e n or de n s id a d au n ( d on de
s o l o h a y f i l am e n to s gr ueso s ) . F ig . 1 . E s t a s d i st i nt a s b an d a s su fr e n va r ia c io n e s per i ó d ic a s
q u e se de b en a la s up er po s i c i ó n d e las p r o t eí n a s cit o e sq u e lé t ica s .

E n l a s ar có me r a p ue d en dis t i n g u ir s e l os f i l a me n to s d e a c t in a ( f i la m e nt o f i n o) q u e n a c en de
l o s d i s c o s Z , d o nd e e x i ste l a a a c t in i na q ue e s la pr ot e í na qu e u n e la a c t in a y l a t it i n a , est a
u l t i m a e s un a pr o te í na e l á s t i c a ( l a m á s gr an de d e l or ga n is m o) . L a t it i n a po s e e d o s
f u n c i on e s :
mantiene a la miosina en su posición y, debido a que tiene una parte elástica,
a c t úa c o m o r e sor t e r e cu p er a nd o l a lo n g i t u d d e la m i o f i br i l l a de s p u é s d e la c o n t r a c c ión
m u s c u l ar . F ig . 2

L a m i o s in a, pr ot e ín a qu e for m a e l f i l a me n to gr u e so , e s ta f or ma d a p or d o s ca d ena s
l i g e r a s ( m u y p a r e c i d a s a la c a lm o du l i na y tr o po n i na c p er o qu e h an per d i do l a a f i n id a d p o r
e l c a l c i o) , qu e fo r m an l a c o l a y d o s ca d e na s pe s ad a s qu e f or ma s l a ca b e za. C a da c ad en a
p e s a da e s ta c o m p ue s t a p o r tr e s do min i o s : un o e l t er m i na l N H 2 , e l s eg m en t o c en tr a l y e l
e x t r e mo ter mi n a l C O O H , e s t o s d o s ú l tim o s so n lo s q u e i n ter a c ci o n a n c o n l a a c t i n a. La AT P
a s a q ue pr op o r c io n a l a en e r g í a n e c e sa r i a a p ar t ir d e la h i dr ó l i si s d e l AT P se en c u en tr a e n
u n s i t io d if er e n t e a l d e l a u n i ón a l a act i n a . F ig . 1

E l f i l am en t o f i n o e s ta f or m a d o por a ct i n a G p r o t eín a g l o bu l ar la c ua l s e v a p o l im er i z and o

p a r a f or ma r u n f i la me n to d e a c t in a F q u e l u eg o s e co m b in ar a c o n o tr o p a r a f or ma r e l
filamento de actina . F i g . 2

C a da s i et e pa r e s d e a c t i na G en c o nt r a m o s u n c om p l e j o d e pro t e ín a s r eg u la d or a s f or mad o
p o r la troponina T q ue se un e a la tropomiosina , la troponina C q u e e s l a qu e t ie n e
afinidad por el calcio y la Troponina I qu e t i e n e fu n c i ón i n h i b i dor a . T o da s e s t as
p r ot e ín a s t i en e n f or ma g lo b u l ar .

Fig. 1

A s u v e z e s te c om p l e jo est a u n i d o a l f i l a m en t o f ino po r l a pr ote í n a tr op om i o s i n a , d e for m a

a l a r g a da y aci n t a da q ue s e ub i c a e n tr e l o s f i l am ent o s d e a c t i na c a da s i et e pa r e s de a c t i na
G.

E n e s t ad o de r ep o s o la u n i ó n d e l a t r o p om i o s i na c o n l a tr o po n i n aT m a nt i e n e n u n e s ta do
i n h i b i to r io que e v i ta l a i n te r a c c ió n d e la a c t in a y l a m i o s i n a.

C u an d o in gr esa e l C a + e s te s e u ne a l a t r o p on i n a C f or m an d o u n c o m p l e jo C a+ tr o po n i na C
q u e pro v o c a u n c am b i o de p o s i c i ón en l a tr op om i os i n a . E s t e c a m b i o d e ja l i b r e e l s i t io d e l
f i l a m en t o de a c t in a p ar a q u e s e u n a c o n la c ab e za de m i o s i ma . A sí , la c ontr acci ó n
mu s cula r co n si st e e n la u nió n y d e su ni ó n c ícli ca d e la cab e za d e m io si na
c on el f il am ento de ac ti na c o n la c oncom itant e hi dról isi s de u na
mo l écu la de A PT po r l a A TPa sa p r ese nte en la c abeza de la mi o si na .

Mecanismo de la contracción propiamente dicho:

A n t e l a l l eg ad a d e l e s t imu l o a pr op i a do l a tro p om io s i n a d e ja l ib r e e l s it i o de l a a ct i n a pa r a
q u e in t er a ct úe c o n l a m i osi n a , f or ma nd o fu er t e s p ue n t e s tr a n s ve r s a le s q u e a c t ú an a mod o
d e r em o , desp l a z a nd o cíc l i c a m e nt e los f i l a me n to s d e a ct i n a.
L a ca b e za de l a m io s i n a s e ad h i er e a l f i la m en t o d e a c t i na ar r a s t r a n do e l d i s c o Z h a c ia e l
c e n tr o d e l a s ar c óm er a . L ue g o l a m i o s i n a s e d e s c o ne c t a d e l f i la m ent o de a c t i na y
r e c up er a s u p o s i c ió n d e r e po s o mom e n to e n qu e e n c on tr am o s a l o s pu e n te s cru za d o s
d é b i l me n te un i d o s . A c ont i n u a c ió n e l fi l a m e nt o de m i o s i n a se un e n u e va me nt e a l f i l am e nt o
d e a c t in a p er o e n u n pu nt o má s c er c an o a l d i s c o Z , co n l o c ua l e l f i la m ent o de a c t in a s e
c o r r e u n p o co m á s ha c i a e l c e n tr o de l a s ar c ó mer a. E s t o s ep i s o d i o s s e s u c e d en v ar i a s
v e c e s , l o q ue pro v o c a que l o s f i l a me nt o s d e a ct i n a s e a ce r q u en mu t ua m en t e y l a s ar c óme r a
a c o r t a s u lo ng i t u d d ur a n te l a co n tr a c c ió n c om o r e su l t a do de l de s l i z a m i en t o i n t er s e c c i ón d e
l o s f i l a me n tos d e a c t i na s o b r e l a m io s i n a . La s b a n da s I y H s e a c or t an m i e n tr a s q u e l a
b a n da A p er m a n e ce s i n m o d i f i ca c i o ne s .

F i g .2
Potencial de acción calcio citoplasmático

Formación del complejo Ca+

troponina C

Liberación de la inhibición de
la actina

Interacción de miosina y
actina

Contracción muscular

Esquema 1

S e h a co mp r o b a do q ue en m i o ca r d i o s d e f e ct u o so s e s t á p r e s e nt e u na r e gu la c i ó n an óm ala
d e l c a l c i o q u e ha c e fr a c a sar l a f u n c i ón c o nt r á c t i l . R e c ie n t e s in v e s ti g a c i o ne s ha n
e n c o nt r a d o f ár m a co s ( Ve t m ed i n) q ue i n cr em en t a n l a a f i ni d a d d e lo s f i l am en t o s d e
t r o p o n in a por e l C a+ m e jo r an d o la c on t r a c t i l i da d ca r d ia c a ( n o r e qu ir i e nd o m á s e ner g í a s i
n o au m en t and o s u e f i c ie nci a )
SISTEMA NERVIOSO AUTÓNOMO;

El corazón esta regulado por el sistema nervioso autónomo. El s i m p á t i co lo

m o d u la po s i t iv a m e nt e y el p ar a s im p át ico e j er c e u na m od u l a c ió n n e ga t i v a.
L o s n e uro tr an sm isor e s del sist em a adre n ér g ico adre n a lina y a no r adr e na lin a, va n a a ct ua r
e n d i st i n to s r e c ep t ore s : l o s α y lo s β1 y β2 . A u n qu e lo s m i s m o s t i ene n m e c an i s m o s
i n t r í n s e co s dif e r e n te s pero v a n r e g u lar l a fu n c i ón de l m ú s cu l o ca r d ia c o e n so l o s en t i do .
Los recept ores α t i e ne n m a y or af i n i da d p or l a a dr e n a l i na y l o s r e c ep t ore s β 1 t ie n en i gu a l
a f i n i da d p ar a c ua l q u i era d e l o s do s n e ur otr a n smis o r e s m ie n tr a s q ue l o s B 2 t i e ne may o r
a f i n i da d p or la a dr en a l i na .

Fig 3
E s q u em a 2

El receptor β t an t o e l s ubt i p o 1 c o mo 2 , c u an d o s e u n e n a l ag o ni s t a a dr e nér gic o , e s t i mu l a a

l a pr ot e ín a Gs q ue e s un h e t er o trí m er o de m e mb r an a f or m ad o po r tr e s s u bu nid a d e s l a α , β
y γ. A s u ve z, e s t a pr ot e ín a e st i mu l a a l a a de n i l c ic l a s a pro d u ci e n d o e l s e gu n d o me n s a je r o
A M P c í c l i co a p ar t ir d e AT P . E l a um en t o de l a con c e n tr a c ió n d e e s te s e gun d o m e n sa j er o
a c t i v a a l a pro t e ín a q u i nasa A q u e f o sf or i l a v ar ia s p r ot e ín a s d e l m i o c i to .

S u s a c c i on e s s o n la s s i gu ie n t e s:
f o s f or i l a c ió n d e la f o s fo la m b an , pr ote í n a qu e e stim u l a l a C a+ A T P a sa p ar a qu e
i n t r o d u z ca e l C a+ a l r e tí cu l o s ar c op l á sm i c o ,
f o s f or i l a c ió n d e l o s c an a l e s d e C a+ p er m it i e ndo q u e i ngr e se m á s C a + ( l o qu e
a u m en t ar a la a c t i v id a d en z i m á t i ca de l a c ab e z a de l a m i o s i na),
f o s f or i l a c ió n d e l o s can a l e s de N a + pa r a c er r ar l o s cu a nd o l a c é lu la e s t e
d e s p o la r i za da . ( v er e s que m a 2)

L a s a c c i o ne s β a g on i s t a a u m en t ar á n la fu er z a y la v e lo c i d ad d e co n tr a c c ió n , p er o ta mb i é n
facilitarán la relaja ción, acción mediada por la fosfolamban.

El re ce pt or α cu a n do e s e s t im u l ado p or l a nor a dr e n a l in a , a c t i v a a l a p r ot e ín a G s d e
m e mb r a n a qu e a s u v e z e s t im u l a p os i t i v a m en t e l a pr ot e ín a fo s f o l i pa s a c q u e v a a a ct u ar
sobre el fosfatidilinositol bifosfato orig inando inositol trifosfato ( I P3) y d i a c i l g l i c e r o l ( D AG) .
E l ( I P3 ) p r ovo c a l ib er a c ió n d e c a l c i o d e l r et í c u lo s ar c op l á s m ico y e l D AG a c t i va a la
p r ot e ín a q u i na s a c la c ua l pr o d u ce :
u n p r e a c on dic i o n a m ie n to d e l o s c a na l es d e K+ ,
i n t er v i en e en l a co n tr a ct il i d a d y
p o ne en m ar c h a fa c t or e s d e cr e c im i e nt o c e lu l ar que p odr í a n e s ta r r e l a c i on a do s c o n
l a h i pe r tr o f ia c a r d í a ca en a q u e l lo s pa c ie n t e s c o n s ob r e e s t im u lac i ó n ad r e n ér g i c a .
E n c o n c lu s i ón e l s i st e ma s i m p á t i co pro v o c ar á :
u n a u me n to d e l a fr e c ue nci a ,
aumento de la contractilidad y
u n a um e nt o d e l a c on d uc c i ó n e n la s a ur í c u l a s y l o s v e n tr í cu l o s , au m en ta n d o e l
automatismo con posibilidad de apa rición de marcapasos ectópicos

El pa ra sim pát ico t ie ne com o n e uro tr an sm isor la ace t il co lin a la qu e va a act u ar so br e lo s

r e c ep t ore s co l i n ér g i c o s. L o s qu e s e e n c u en tr a n en e l c or a zó n s o n l o s r e ce p t or e s M 2 u n
s u b t i po de l os r e ce p tor e s m u s c ar í n i c os . L a a c t i v a ció n de l o s m is m o s pro v o ca l a a ct i v a c ió n
d e la p r o t eí na G i qu e in h ib e a la a de ni l c i c l a s a con l o qu e d i sm i n u y en la s c o n c e nt r a c i on e s
d e AM P . E st a d i sm i n u c ió n pr o vo c a e l c i er r e de l o s c a n a le s d e C a + y l a a p er t ura d e l o s
c a n a l e s d e K + pr od u c ie n d o u n a h ip e r p o l ar i za c ió n e n e l n ód u l o s i no a ur i c u l a r y a ur ic u l o
v e n tr i c u l ar ( ef e c t o i n ot r ó p ic o n eg a t i vo ) .

TEORIA DE LA LIBERACIÓN DE CALCIO INDUCIDA POR

CALCIO:

L a c on c e ntr aci ó n de C a+ i o n i z ad o e n e l m e d io e xt r a c e l u l ar e s d e 1 0- 3 nM . La d e l m ed i o
i n t r a c e l u lar e s t a nd o l a cé l u l a r e l a ja da e s d e 1 0- 7 nM . E st o s v a l or e s se e l e v a n c ua nd o la
c é l u l a t o ma e l e s ta d o d e c o n tr a c c i ón a l c a n z an d o un v a l or d e 1 0- 5 n M.

A l e l e v ar se l a s c o n c en tra c i o n e s d e C a+ , a ume n t a l a i nt er a c c i ón en tre e l C a+ y l a

t r o p o n in a C l o qu e g a t i l la e l p r o c e s o c o n tr á c t i l.
E n c ad a o nda de d e s p o la r i z a c ió n i n gr e s an p e qu eñ a s co n c e ntra c i o n e s d e C a+ de l m edio
e x t r a c e l u lar a tr a vé s d e canales de calcio voltaje dependiente , q u e a c t i v an l a
l i b e r a c i ó n d el C a+ d e l r et íc u l o s ar c op l as m á t i c o.

E s t a t e orí a tie n e u na c or r e l a c i ó n mo l ec u l a r de m o str a da p or la exi s t e n c i a d e u n r e ce p tor e n

r et í c u l o s ar co p l a s má t i c o q u e l ib er a cal c i o h a c ia l os t ú bu l o s T . L a l i be r a c i ó n d e l ca l c i o est a
e n r e l a c ió n co n l a d ur a c ión d e l p ot e n c ia l d e a c c i ón .

C a da ca n a l de c a l c io vo l ta j e d e pe n d ien t e d e l s ar co l e m a co n tr ol a a u n gr up o d e ca n a le s d e
l i b e r a c i ó n de c a l c i o de l r e tí c u l o sar c o p l a s má t i c o. F i g. 4 . E s to s e d eb e a l a p r o x i m ida d
a n a tó m i c a de l o s ca n a les d e ca l c i o de l s ar c o l em a u b i c ad o s e n l o s tú b u lo s T y lo s c an a le s
d e l i be r a c i ó n d e ca l c i o d el r et í c u lo s ar c o p l a s má t i c o( R S) .
L o s c a na l e s d e l i b era c i ó n d e c a l c i o d el r et í c u lo s ar c o p l a s má t i c o s o n pa r t e de u n a c o mp le j a
e s t r u c t ur a pro t e i c a l l am ad o recepto r Ryanod in e ( R R ) c u y a d en s i d a d e s de 8 0 0 r e c e pt ore s
p o r m i cr óm e tr o cu a dr ad o d e R S . E st e r e ce p to r se e x t i e nd e de l a m em br ana d e l R S hast a
l o s t úb u l o s T ( T T ) c on tr i bu y e n do un a r e g i ó n l l a ma da p i e o c a nal d e u n i ón .
E s t e r e ce p tor t i e n e do s p o r c io n e s:
l a má s gra nd e e s e l p i e q u e l ig a lo s tú b u l o s T c o n e l R S y
u n a má s p eq u e ña e n l a r e g ió n C ter m i n a l q u e co n s t i tu y e e l c a n a l p or o qu e p u ed e
s e r a c t i v ad o p o r f o sf or i l a ció n a n te e st ím u l o s ß a dr en é r g i c o s o c a m b i o s d e vo l t a j e s.

E n l a c on tr ac c i ó n , la o nd a d e d e sp o la r i z a c ió n a c tiv a l o s c an a le s L de c a l c io d e lo s T T l o
q u e p er m i te l a e n tr a d a de p eq u e ña s c a n t i da d e s de c a l c i o a l cit o s o l . E s t e C a+ i n ter a c tú a
c o n e l p ie de l R R , y provo c a u n ca mb i o c o nf or mac i o n a l en d ic h o r e c e pt or q u e abr e lo s
c a n a l e s d e ca l c i o de l R S s a l i e nd o e l C a+ ha c i a e l c i t o s o l .
E n e l m i o c i to de b e e x i s t ir u n b a la n c e d e C a * . e s d e c i r qu e l a m i s m a c an t i da d d e e s t e io n
q u e in gr e s a d e b e s a l ir . E s t o s e l o gr a p or do s me ca n i s m o s: 1) p o r i n ter c a mb i o N a + / C a + ; 2)
p o r l a r e g u laci ó n de l a b om b a d eC a+ .
 Fig. 4

INCREMENTO DEL CALCIO EN EL RETÍCULO

SARCOPLASMATICO POR LA BOMBA DE Ca++/ATPasa

L o s i o ne s d e C a+ i n gr e san a l R S p or la a c c i ó n d e la b o mb a C a+ + / AT P a sa ( t am b i é n l la ma da
S E R C A) , E s ta bo m ba e s u n a pr o te í na d e me m br an a q u e r e pre s e n ta m a s d e l 9 0 % d e l a s
p r ot e ín a s d e l R S.

E x i s t e n tr e s g en e s q ue c o d if i c a n cin c o i so f orma s de la m is m a , pr ed om i n a nd o en e l
m i o c ar d io l a i s o f or ma 2ª .

P o r c a da mo l d e A T P h id r o l i z a d o p or la e n z im a d o s m o l e s d e c a lci o s o n tr a ído s a l R S.

L a f o sf o l am ba n ( F L ) l la ma d a a sí p or se r r e ce p to r de f o s fa t o s e s e l p r in c i p a l r e gu l a dor d e l a
b o m ba C a+ + /A T Pa s a , y s e e n cu e nt r a en l a m i s ma r e l a c i ó n m o lar c on d i ch a bo m b a.

L a fosfolamban e s una pr o te í na pe n t am ér ica qu e se en cu en tr a en la me m br an a de l R S y

c u y a a c t i v a c ió n d ep e nd e d e s u e st a do d e f o sf or i l ac i ó n . Normalmente inhibe la bomba
Ca++/ATPasa cuando no esta fosforilado. C ad a un a de l a s c i n co su b u n id a de s d e
l a f o s fo l a mb a n p ue d e se r f o sf or i l ada en d o s s itio s d if er e nt es p or d o s o tr e s pr ot e ína s
q u i n a sa s ( PK ) . U n a de la s m á s im por ta n t e s e s l a a c t i v a da por e l A M P c en r e s p ue s t a a l a
e s t i m u la c i ó n ß adr e né r g i ca d e l m i o c it o, i n cr em e nt an d o e l c a l c io e n e l R S .

E l c a l c io in co r por a do a l R S p or l a bo m b a d e C a+ + / AT P a sa e s a lm a c ena d o l i g ad o a l a
p r ot e ín a calsecuestrina q u e se encu e n tr a c er ca d e lo s t úbu l o s T . E l c al c i o a l ma c e na d o
p o r l a ca l c e cu e s tr i n a e s ta d i s p on i b l e pa r a e l pr o c e so d e l i b er a c ió n .

E x i s t e otr a pr ot e í na de a lm a c e na m ie n to q ue e s l a calrectulina .
D ur an t e la r e l a j a c i ón l a b o m ba de ca l c i o y e l i nt er c a mb i a do r N a+ /C a + d el R S c om p i te n
para retirar el calcio citosó lico.

E l e q u i l i br i o d e l b a l a n ce d e c a l c i o s e l l e v a a ca b o p or u n a s e r i e de i nt er c a m b i a do r e s
i ó n i c o s p r in c ip a l m en t e p or e l N a+ /C a + .

L a a ct i v i d ad d e e s t e in t er c am b i ado r d ep e n de d e l p o te n ci a l d e m emb r an a y d e l a
c o n c e nt r a c i ón d e N a * y C a + a am b o s la d o s d e la me m br an a .
ESTRUCTURA DE LOS CANALES DE CALCIO

Los canales de calcio dependiente de voltaje o canales L so n pr ot e ín a s

m a cr o mo l e c ula r e s qu e a tr a v i e sa n l a b i c a p a l i p i d i ca .

T o do s l o s mo d e l o s d e a co p l e e le c tr o- m e c án i c o atr i b u ye n u n pa p e l cr u c ia l a l a ap er t ur a d e
e s t o s c a na l es , p ar a e l in i c i o d e l a co n tr a c c i ón mu s c u l ar c ar dí a c a . L o s c an a l e s i ó n i co s
t i e n en do s pro p i e da d e s: blo q u eo y p er m e a b i l id a d y pr o te g i en d o a c ad a ca n al e x i s t en do s o
m á s pu er ta s h i p o té t i c a s.

L o s io n e s pue d e n pa s ar so l a m en t e c ua n d o am ba s p u er t a s e s t án ab i er ta s . E n e l p o te n ci a l
d e r e p o so l a p u er t a d e act i v a c i ó n e sta c e r r a d a y l a d e i n a ct i va c i ó n e st a ab i e r t a y en la
d e s p o la r i za c ió n la pu er t a d e a c t i v a c ión s e a br e p er m i t i e nd o e l pa s a j e io n i c o.

E x i s t e u na se m e j an z a e st r u c t ur a l e n tr e l o s ca n a le s d e N a + y C a + o p er a do s p or v o l ta je s .
A m b o s c an a le s t ie n en un a su b un i d ad α 1 i mp or tan t e c on cu at r o do m in i o s t r a n s me m br an a ,
t a m b ié n t i e ne n ot r a s s ubu n i d ad e s α2 ,ß y δ.

C a da u no d e l o s c u a tr o do m i n i o s t r a ns m e n br a n a de l a s u b un i da d α 1 s e co m p on e de s e i s
h é l i c e s e x i st i e n do en c a d a d o mi n i o u n s eg m e nt o h e l ico i d a l e sp ec i f i c o c ar gad o
p o s i t i v am e nte q ue c on s t i tu y e e l s e n sor d e vo l t a je .

L a a c t i v a c ión d e la com p u er t a s e d e b e a un c a m b i o de c a r ga e n l a s u bu n i da d α 1 ,
a d q u ir i en d o e s t a su b un i da d c ar ga po sit i v a .

E l c an a l r e a l d e l p or o s e e n c u en tr a en l a s ub u n id ad α1 , e ntr e la s hé l i c e s 5 y 6 do n de l o s
i o n e s d e ca l ci o tr a n s cur r en .

L a su b un i d ad α1 pu e de s er f o sf or ila d a e n v ar io s s i t io s , e sp e c i a l me n te e n e l e x tr em o
c a r bo x i l o t er m in a l . L o s gr u po s fo s f at os d e l AT P son tr a n sf er i d os a l a su b un i d a d α1 y en
e s t a m i s m a s u b u n id a d se pr o du c e una a l t er a c i ó n d e l a s ca r g as l o q ue pr ovo c a u na may o r
p r ob a b i l id a d d e a p er tur a d e l c an a l .
L a fu n c i ón de l a s su b un i da d β e s l a de a um e nt ar el f l u j o d e l a su b u n id a d α 1 .

INTERCAMBIO SODIO/ PROTON Y EQUILIBRIO ACIDO

BASE:

E l p H i n tr a ce l u l ar e s e l r e su l t ad o de l e q u i l ibr i o e n tr e l o s ca m b i ad or e s a l c a l i n i z an t es ,
a c i d i f i c an t e s y d e la pr od uc c i ó n me t ab ól i c a d e á c i dos .

S i e l in t er ior la c é lu l ar t i e ne u n pH á c id o deb i d o a l a u me n t o d e l a co n c e nt r a c i ó n d e
p r ot o ne s s e p o n e e n m ar c h a e l i nt er c a m b i ad or N a / H sa c a ndo e l pr ot ó n d e l a c é lu l a y
p r o vo c a nd o e l i n gr e so de N a + , ( 1- 1) . C o mo r e s ul t a d o a um e nt a e l pH i ntr a c e lu l ar y l a
concentración de sodio, este ultimo se equilibra por la acción de el intercambiador Na/
C a+ + o por la b om b a Na +/ K+ .

E s t a b om b a t a m b ié n p ued e f u n c io n ar p ar a e x tr a er N a + a e x pe n s a s d e un a um e nt o d e l a
c o n c e nt r a c i ón d e pr o tó n dis m i n u y en d o l a a c t i v id a d d e l i nt er c amb i a d or C O O H - /C l- .

E l c o tr an s p or ta d or N a+ /C O O H - s ir v e ta m b i én p ar a c o r r e g ir l a aci d o s i s de b i do a l t r a n s port e
i n t er n o d e l b ic a r bo n at o .

E l i n t er c am b ia d or C O O H - /C l- a c i d if i c a e l m ed io c uan d o e l m i s mo s e en c u e ntr a co n u n pH
e l e v a do .
REGULACIÓN MEDIADA POR TRIFOSFATO DE
INOSITOL(IP3):

E s u n s i s t em a t ot a lm e nte d i f er en t e i m p l i c a do e n l a r e g u l a c ión d e l c a l c io , e s t i m u la n do e l
i n t er c am b i o s o d i o c a l c i o d i r e ct a me n te . E x i s t e u n r e c ep t or par a e l I P 3 , qu e t i en e u n a l t o
g r ad o d e h om o l o gí a co n e l R R .

E l ( I P 3) e s u n m e n sa j ero i nt r a c e l u lar q u e s e for m a , c om o d i jim o s a n ter i or m e n te , l u eg o d e

l a a c t i va c i ó n d e l a f o s fo l ip a s a C , m e ca n i s m o qu e s e d e se n c ade n a l ue g o de l a a c t i va c ió n
d e l re ce pt or α a dr en ér g ico . U na ve z f orm a do se u ne a e l r ece p t or de (IP3 ) y me d ia la
l i b e r a c i ó n d e C a+ d e l r et íc u l o s ar c op l as m á t i c o

E l I P3 ta mb i é n p ar t i c ipa en la t r a ns d u c c i ó n de s e ña l e s i n du c i d a p or an g i o te n s i na I I ,
e n d ot e l i na y α 1 ag o n i s ta .

T i e ne u n p ape l i mp or ta n te e n e l p ar o ca r d ia c o , y a qu e a u me n ta s u r e gu l a c i ón pa r a a y u dar a
m a n te n er l a lib e r a c i ó n d e C a l c i o d e l R S .

BOMBA DE NA++/K ATPasa

T o do e l N a+ q u e i ngr e s ó, y a s e a p or la d e s po l ar i za c i ó n te m pr an a o p or e l i n t er c am b i ado r
Na/ Ca+ debe salir del interior celula r por la bomba Na+ / K ATPa sa.

P o r c a da m ol é c u l a d e A T P q ue s e c on s u m e se el i m i n a n 3 mo l é c u l a s d e N a+ y 2 de K +
i n g r e s a n a l i n t er i or ce l u la r . P or l o t an t o se p ier de u na c ar g a p o s i t i v a y e st a e s u na bom b a
e l e c tr o gé n i ca c o nt r ib u y en d o e n – 10 m V a l p ot e n ci a l d e r e p o so.

CAMBIOS IÓNICOS NECESARIOS PARA LA CONTRACCIÓN

MUSCULAR:

L a a c t i v i da d e l é c tr i ca de l o s m i o c i to s s e r e la c i o na c o n l a d i f u s ió n de io n e s a t r a v é s d e l a
m e mb r a n a.

D ur an t e e l e s t a do d e r ep o s o s e de t ec t a e n l a c él u l a u n po t enci a l de n e ga ti v o de 8 0 a 9 0
m V q ue s e l la m a p o t en c i al d e r e po s o , a tr i b u i do a la d i f u s ió n de K + y a la bo m b a d e N a+ . /
K + A T P a s a q u e s a c a tres mo l é c u l a s d e N a+ a l ext e r ior y en ví a d o s mo l éc u l a s d e K + a l
i n t er i or .

E n u n a c é l u la v en tr i c u l ar t íp i c a p od em o s d e s cr i b ir d i s t i nt a s co r r i en t e s i ónic a s qu e v a n a
d e t erm i n ar las f a s e s q ue va n a l l e v ar a l a d e sp o l ar i za c i ó n ce l u l ar .

L a f a se 0 d e l p ot e n c ial d e a c c ió n d e r e s pu e st a r á p id a , ca r a ct er í st i c o d e l a s f i bra s
m u s c u l ar e s y d e l s i s te m a d e c on d u c c ió n , e s b i en e m p i na d a, se de b e a l a a p er t ura de l o s
c a n a l e s d e so d i o o p er ad os p or v o lt a j e.

E s t o s ca n a les e s tá n co n st i t u i do s p or s u b u n id a de s α y β, a su vez cada subunida d α e st a

c o n s t i tu i d o p o r cu a tr o do m i n i o s, c a da d o m in i o c on s t a de s e i s h é l i c e s y e n e s t e u l t im o s e
l o c al i z a el sen so r d e vo ltaje .

D ur an t e e sta fa s e s e ab r en l a c omp u er t a d e act i v a c i ó n y d e in a c t i va c ió n d e l c a na l

p e r m i t ie n do q u e e n tr e mas i v a m e nt e e l s o d i o .

E s t e c a mb i o l l e v a a q u e e l i nt er i or s e v u e l va m á s p o s i t i v o y a l c i err e d e l a c o mp u er t a d e
i n a c t i v a c ió n c o n l o q ue e l s o d i o i n gr e sa p er o e n p eq u e ña s c on ce n tr a c i on e s .
L a f a s e 1 se cara ct er iza por q u e se a ct iva u na corr ie nt e de K+ , llamada corriente
transitoria de K+ , qu e v u e l v e m e nos p o s i t i vo a l i n t er i or ce l u la r .

L a fa s e qu e c o n t in u a se c ar a c ter i za p or t e ner u n a a l t a r e s i s t e n c ia a l o s i o ne s . E s t á
r e pre s e nt a da f u nd a me n ta lm e n te por un a corriente de entrada de calcio y en e st a
f a s e t a mb i é n a p ar e ce n : u n a corriente de entrada de Na+ y una corriente
sostenida de K+ , l a cu a l n e c e s it a d e la e nt r a d a d e ca l c i o p ar a a ct i v ar s e y f i na l me n te l a
corriente rectificadora tardía de K + . L a f a se 2 s e r ep r e se n ta e n la c u r va c omo l a
m e s e ta .
L a f a se 3 e st a da d a p or la s c or r i e nt e s d e K+ , q u e c o m o t o da s la s c or r i e nt e s s o n de salida
de K+, llamadas corriente rectificadora y corriente rectificadora anómala.

E n l a f a s e 4 se evidencia la actividad de la bomba de Na+/K+, la de Na+/ Ca+ y

la aparición de una corriente de K+.

E n e l N ód u l o s i n u s a l y el N ód u l o a ur íc u l o V en tr i c ul a r q ue s on c é l u l a s m ar c a p a s o s e s t as
f a s e s no so n t an d e l im i t a da s y se c ar a c te r i za n p or t e ner en l a f ase 4 l a l l ama d a
corriente marcapaso q u e e s u n a corriente de entrada de Na+ acompañada de
una menor permeabilidad para el K+ l o q u e f a c i l i t a a lc a n z a r r á p id a m e n t e e n va l o r
u m br a l y d i sp a r ar e l p ot en c i a l de a c c ió n . F i g. 5

¿ CÓMO SE PRODUCE EL ACOPLE ELECTRO MECANICO?

C o n e l p ot e nci a l d e a c c i ón i n gre s a ca lci o a la cé l ul a f un d am en ta l m e nt e e n la f a se 2, e s ta

c a n t i da d d e c a l c i o n o e s s u f i c i e n te pa r a q u e se pr o du z c a e l pr o c e so c o nt r á c t i l , s i n o qu e
e s t a p e qu e ña c o n ce n tr a ció n i nd u c e a s u v e z a l a l ib e r a c i ó n d e c a l c i o i nd u c id a po r c a l c i o.

E l c a l c i o q ue i n gr e sa s e u n e a la tro p o n in a C lib e r a n do l a i n h i b i c ió n de l a a c t i na y s e
p r od u c e l a co n tr a c c i ón mu s c u l ar .

T o do e s te me c a n i s mo d es d e q ue l l e ga e l p ot e n c ia l d e a c c ió n h a s t a q u e s e p r o d u ce la
contr a cción muscular se llama a co p l e e l e ct ro m ec án i co.

MECANISMO DE FRANK STARLING:

N o s e pu e de h a b l ar de co n tr a c c i ón de l m ú s c u lo ca r dí a c o y n o m e n c i on ar a F r a n k St ar l in g ,
q u i e n s e ded i c ó a e s t udia r l o s f a ct ore s qu e r ig e n e l v o l um e n d e sa n gr e im p u l s ad o p or e l
c o r a zó n .

L a l e y d e F r a n k S ta rl i ng afi rm a q ue c ua nto más s e l l e ne e l c or azó n

dura nt e la diástole más será el volum e n e x pu l s a d o d u ra nt e l a s í sto l e , y
d e n tr o de l o s limi tes f i sio lóg ic os e x p ul sa ra to da la s a ng re qu e l e l l egue .

C u an d o e l r et or n o ve no so a um e nt a , e l mú scu lo card ia co se e st ir a y a um e nt a su lo ng it ud , lo
q u e ha c e q ue e l c or a zó n s e c o nt r a i ga c o n m á s fu e r za y e xp ul s e a ut o má t ic a m e nt e t o da l a
s a n gr e .

E s t a c ap a c i da d de e st i r am i e n to m u scu l a r h a c ia u n a lo n g it u d o p t im a p ar a c o nt r a er co n
m a y or f u er z a e s c ar a ct er íst i c a de los músculos cardíacos y esqueléticos.

B á s i c a me n te l o q u e pro po n e e s ta l e y e s q u e a ma y o r pre c ar ga ( r e to r n o ve n o s o) l a f i br a
m u scu lar au m e nt ar a su lo ng it ud lo qu e pr o voca r a u n a ma yo r f u er za d e co n tra cció n
muscular
 MECANISMO DE LA INSUFICIENCIA CARDIACA:

S e h a co m pr o ba d o q ue e n l o s m io ca r d io c i t o s an o r m a le s n o s e c u mp l e l a L e y de F r a n k
S t ar l i n g e n pe r í o d o s a v anza d o s d e la e n f erm e da d .

E n pre p ar a c io n e s d e t ir a s m u s cu l ar e s d e p a c i en t e s c o n i n s uf i c ie n c i a c ar d íac a l a s c ur v a s d e
l o n g i tu d t e n si ó n s e e n co nt r a b a n a l ter ad a s .

L a f a lt a d e r e s p u e st a en l a i n s u f i c ie nc i a c ar d ía c a s e d e be a qu e l a se n s i b il i d a d a l C a + y a
e s m á x i ma y n o a um e n ta c o n l a e l on ga c i ó n , au q ue o t r o s e s t udio s a tr i b u ye n a a l t er a c i one s
d e l a s pr o te ín a s r e gu l a dor a s d e la a ct in a .

E n l a i n s uf i c i e n c i a c ar dí a c a s e h a n en c o nt r a d o d i ve r sas a l t er a c i one s del c a lci o

r e l a c io n ad a s c o n a l t er a c io n e s d e la fun c i ó n s i st ó l i ca y d ia s t ó l i ca.

A pesar de la aparente incapacidad de movilización del c a lci o , la co n ce n t r a c i ó n p ic o

d u r a n te l a sí s t o l e e s l a m i s m a qu e la de l m i o c ito nor m a l l o q ue s ig n i f i ca r í a q ue e n l a
m a y or í a d e lo s c a s o s l a a l t er a c i ón no s e d eb e a u n a d i sp o n ib i l i d a d d i s m in u i d a d e c a lci o
sino una baja sensibilidad a este ion por los filamentos de actina, lo que llevaría a un
r et r a s o e n la a c t i v a c ió n y d i s m i n u c ió n d e l a f ue r za c o n tr á c t i l.

S i n em b ar g o e s t á de m o str a do u n m u y i m po r t a nt e a u m en t o de l c a l c i o c i to s ól i c o e n r e po so ,
a u m en t o deb i d o a u n a r e g u l a c ió n e n ba j a d e lo s g en e s d e l a AT Pa s a d e l c a l c io de l
r et í c u l o s ar co p l á s m i co ( S E R C A) y de l f o s fo l am bá n q ue a ct i va a l S ER C A. A mb o s gen e s
e s t á n d i s m inu i d o s e n la in s u f i c i en c i a c a r dí a c a.

E n r e s um en s e p ue d e a f ir mar qu e e n e l m i o c ar d io i n s uf i c i e nte e l p o te n c ia l p ar a ge n er ar
f u er z a e s c om p ar ab l e a l m i o c ar d io n or ma l y no ha y d i s m in u c ió n de l c a l c io c i t o s ó l i co . E n
c a m b i o, l a s p r op i e da d e s d i a s t ó l i ca s a lt er a d a s e n l a i n s uf i c i e n c ia c ar dí a c a pod r í a n d eb er s e
a u n a um e nto d e l c a l c i o cit o s ó l i c o

Fig. 5
 BIBLIOGRAFÍA

1. 1. DE ROBERTIS, E. 2000. Biología Celular y Molecular. El

Ateneo. 421 p.
2. 2. DOWNET, J.M.; NOBLE, D.; PFEFFER, M.A.; YELLON, D.M. The
Cardiovascular System. Module one - Module two. Andromeda
Interactive Medio Science Division. UK. (CD-ROM).
3. 3. FUCHS, F AND SMITH, S.H. 2001. Calcium, Cross-Bridges, and
The-starling relationship. En: New in physiological. VOL. 16, N°1,
5-10.
4. 4. HERAT DISEASE. PART. II
5. 5. HOUSSAY. B. A. Fisiología Humana. 5ta. ed. El Ateneo.
6. 6. LEVIN, M. Y GARCIA RIVOLLO, H. Biología Molecular.
7. 7. NETTLER, F.H. 1976. Corazón. En: Colección Ciba de
ilustraciones médicas. Tomo V. 292 p.
8. 8. ZARCO, P. 1996. Bases Moleculares de la Cardiología Clínica.
Madrid-España. Editorial Médica Panamericana S.A. 374 p.