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Lei Ordinária N.º 9203, DE 15 DE ABRIL DE 2016.

DOM nº 13.025, 2º caderno de 15/04/2016.

Dispõe sobre a extinção de cargos, integrantes do quadro de cargos de provimento


efetivo, no âmbito da Administração Pública Municipal direta, autárquica e
fundacional, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM,

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º Os cargos integrantes do quadro de cargos de provimento efetivo da estrutura da


Administração Pública Municipal direta, autárquica e fundacional relacionados no
Anexo I desta lei:

I – Ficam imediatamente extintos se, na data da publicação desta lei, encontrarem-se


vagos;

II – Extinguir-se-ão, à medida que se tornarem vagos, caso estejam providos na data da


publicação desta lei, nos termos do art. 43, da Lei nº 7.502, de 20 de dezembro de 1990,
passando a integrar Quadro de Cargo em Extinção, assegurando-se a seus ocupantes
todos os direitos e vantagens estabelecidos;

III – Aos ocupantes dos cargos a serem extintos ou em extinção, que ainda esteja, em
estágio probatório, serão avaliados normalmente, de acordo com o previsto em Lei
própria, assegurando-se a sua efetivação no cargo após a conclusão desse período. Não
existe vedação para um servidor em estágio probatório exercer quaisquer cargos de
provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou
entidade de lotação.

Parágrafo único. Os cargos integrantes do Quadro de Cargo em Extinção não podem ser
objeto de enquadramento/reenquadramento ou paridade em relação a outros cargos de
plano de carreira, bem como não podem ser ofertados em concurso público.

Art. 2º As atividades correspondentes aos cargos extintos ou em extinção, constantes do


Anexo I desta lei, poderão ser objeto de execução indireta, conforme vier a ser disposto
em decreto.
Art. 3º Fica estabelecido o total de cargos integrantes do quadro de cargos de
provimento efetivo da estrutura da Administração Pública Municipal direta, conforme
disposto no Anexo II desta lei, que passarão a integrar o Quadro de Cargos de
Provimento Efetivo, constante da Lei nº 7.507, de 14 de janeiro 1991.

Art. 4º Ficam criados os cargos integrantes do quadro de cargos de provimento efetivo,


constante da estrutura da Administração Pública Municipal direta – Secretaria
Municipal de Educação - SEMEC, conforme disposto no Anexo III desta lei, que
passarão a integrar o Quadro de Cargos de Provimento Efetivo, constante da Lei nº
7.507, de 14 de janeiro 1991.

Art. 5º O provimento dos cargos criados por esta lei dar-se-á de forma gradual,
mediante autorização do Prefeito Municipal, observada a disponibilidade orçamentária e
financeira do Município de Belém, e o disposto nos arts. 16, 17 e 21, da Lei
Complementar nº 101 de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 6º Os efeitos financeiros decorrentes desta lei correrão à conta de dotações


orçamentárias próprias.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 15 DE ABRIL DE 2016.

ZENALDO RODRIGUES COUTINHO JÚNIOR

Prefeito Municipal de Belém

ANEXO I

CARGOS EM EXTINÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

CARGOS EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS AUX.01
AGENTE DE SERVIÇOS URBANOS AUX.02
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO AUX.03
AUXILIAR DE PAVIMENTAÇÃO AUX.04
AGENTE DE PORTARIA AUX.05
AGENTE DE VIAS PÚBLICAS AUX.06
CARPINTEIRO AUX.07
ELETRICISTA AUX.08
ENCANADOR AUX.09
LANTERNEIRO AUX.10
MARCENEIRO AUX.11
MECÂNICO AUX.12
MOTORISTA AUX.13
OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS AUX.14
PEDREIRO AUX.15
PINTOR AUX.16
SOLDADOR AUX.17
TELEFONISTA AUX.20
FOTÓGRAFO NM.07
QUÍMICO INDUSTRIAL NS.30
RADIALISTA NS.31
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CARGOS EM EXTINÇÃO NA FUNPAPA
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS FP.AUX01
AG. DE VIGILÂNCIA FP.AUX02
AG. DE COPA E COZINHA FP.AUX03
CARPINTEIRO FP.AUX05
ELETRICISTA FP.AUX06
ENCANADOR FP.AUX07
MARCENEIRO FP.AUX08
MOTORISTA FP.AUX09
PEDREIRO FP.AUX10
TELEFONISTA OPERADOR DE TELEMARKETING FP.AUX11
CARGOS EM EXTINÇÃO NO IPAMB
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS - IPAMB AOC – 010.1
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS PREVIDÊNCIA - AOC – 010.2
IPAMB
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS ASSISTÊNCIA - AOC – 010.3
IPAMB
CARPINTEIRO - IPAMB AART – 020.1
ENCANADOR - IPAMB AART – 020.2
MOTORISTA - IPAMB AART – 020.3
MOTORISTA PREVIDÊNCIA - IPAMB AART – 020.5
MOTORISTA ASSISTÊNCIA - IPAMB AART – 020.6
ELETRICISTA - IPAMB AART – 020.4
TELEFONISTA - IPAMB AAT – 030.1
CARGOS EM EXTINÇÃO NA AMAE
NOMENCLATURA CÓDIGO
MOTORISTA -
AUXILIAR OPERACIONAL -
CARGOS EM EXTINÇÃO NA SEMOB
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS SEMOB – AOG -
100100
MOTORISTA SEMOB – AOG –
100101
CARGOS EM EXTINÇÃO DA FUNBOSQUE
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS AUX.01
MOTORISTA -
CARGOS EM EXTINÇÃO NA FMAE
NOMENCLATURA CÓDIGO
AGENTE DE SERVIÇOS GERAIS -
AGENTE DE PORTARIA -
MOTORISTA -

ANEXO II

TOTAL DE CARGOS INTEGRANTES DO QUADRO DE CARGOS DE


PROVIMENTO EFETIVO DA ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MUNICIPAL DIRETA

GRUPO AUXILIAR DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA


NOMENCLATURA CÓDIGO QUANTIDADE
AGENTE DE BEM ESTAR SOCIAL AUX.18 578
AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO AUX.19 746

GRUPO NÍVEL MÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

NOMENCLATURA CÓDIGO QUANTIDADE


AG. DE VIGILÂNCIA SANIT. E NM.01 177
AMBIENTAL
AG. POSTURA ORDEM NM.02 57
ECONÔMICA
ASSISTENTE DE NM.03 1.013
ADMINISTRAÇÃO
AUX. TÉCNICO EM NM.04 61
COMPUTAÇÃO
CADASTRADOR NM.05 25
DESENHISTA NM.06 15
TÉCNICO AGRÍCOLA NM.08 6
TÉCNICO EM AGRIMENSURA NM.09 17
TÉCNICO EM CONTABILIDADE NM.10 36
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES NM.11 12
TÉCNICO EM ENFERMAGEM NM.12 1.436
TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL NM.13 32
TÉCNICO EM LABORATÓRIO NM.14 98
TÉCNICO EM MECÂNICA NM.15 1
TÉCNICO EM OFTALMOLOGIA NM.16 2
TÉCNICO EM RADIOGRAFIA NM.17 91
TÉCNICO EM SANEAMENTO NM.18 23
TÉCNICO EM TRIBUTAÇÃO NM.19 1
TÉCNICO AMBIENTAL NM.20 15

GRUPO NÍVEL SUPERIOR DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

NOMENCLATURA CÓDIGO QUANTIDADE


ADMINISTRADOR NS.01 29
ARQUITETO NS.02 35
ASSISTENTE SOCIAL NS.03 161
BACHAREL EM RELAÇÕES NS.06 1
PÚBLICAS
BACHAREL EM TURISMO NS.07 9
BIBLIOTECÁRIO NS.08 23
BIÓLOGO NS.09 2
BIOMÉDICO NS.10 13
CONTADOR NS.11 29
ECONOMISTA NS.12 43
ENFERMEIRO NS.13 420
ENGENHEIRO AGRÔNOMO NS.14 9
ENGENHEIRO CIVIL NS.15 30
ENGENHEIRO FLORESTAL NS.16 8
ENGENHEIRO MECÂNICO NS.17 1
ENGENHEIRO QUÍMICO NS.18 4
ENGENHEIRO SANITARISTA NS.19 8
FARMACÉUTICO NS.20 120
FARMACEUTICO BIOQUÍMICO NS.21 35
FISIOTERAPEUTA NS.22 60
JORNALISTA NS.23 10
MÉDICO NS.24 548
MÉDICO VETERINÁRIO NS.25 33
METEOROLOGISTA NS.26 1
NUTRICIONISTA NS.27 80
ODONTÓLOGO NS.28 202
PSICÓLOGO NS.29 89
SANITARISTA NS.32 10
SOCIÓLOGO NS.33 9
TÉCNICO EM ASS. CULTURAIS NS.34 5
TÉCNICO EM DESPORTO E NS.35 20
LAZER
TERAPEUTA OCUPACIONAL NS.36 70
ESTATÍSTICO NS.37 14
FONOAUDIÓLOGO NS.38 28
PEDAGOGO NS.39 3
ANALISTA AMBIENTAL NS.40 8
GEÓLOGO NS.41 2

ANEXO II

CARGOS CRIADOS – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DIRETA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

GRUPO OCUPACIONAL MAGISTÉRIO


NOMENCLATURA CÓDIGO QUANTIDADE
PROFESSOR LICENCIADO MAG.04 500
PLENO
TÉCNICO PEDAGÓGICO MAG.08 100
Lei Ordinária N.º 8794, DE 11 DE JANEIRO DE 2011.

DOM nº 11.772, de 11/01/2011.

Altera dispositivos da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993, e Lei nº 8.294, de 30 de


dezembro de 2003, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM,

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono

a seguinte Lei:

Art.1º A alínea “a”, do inciso VII, do art. 1º da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993,
alterada pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“a) Divisão de Gestão com Pessoas – DGP (NR)”

Art.2º Acrescenta a alínea “b.1”, ao inciso VII, do art. 1º da Lei nº 7.653, de 31 de


agosto de 1993, alterada pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, com a seguinte
redação:
“b.1) Seção de Arquivo Geral – SAG (AC)”

Art.3º Acrescenta as alíneas “c” e “c.1”, ao inciso VIII, do art. 1º da Lei nº 7.653, de 31
de agosto de 1993, alterada pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, com a
seguinte redação:
“c) Divisão de Financiamentos – DIFINAN (AC);
c.1) Seção de Controle Financeiro – SCF (AC)”

Art.4º Acrescenta as alíneas “d” e “d.1”, “d.2”, “d.3”, “e” e “e.1” ao inciso IX, do art. 1º
da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993, alterada pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro
de 2003, com a seguinte redação:
“d) Coordenadoria de Programas Especiais – CPE (AC):
d.1) Seção de Saúde do Trabalhador – SST (AC);
d.2) Seção de Apoio à Pessoa Idosa – SAPI (AC);
d.3) Seção de Programas Preventivos – SPP (AC).
e) Coordenadoria do Pronto Atendimento – CPA (AC):
e.1) Seção de Gestão Administrativa – SGA (AC).

Art.5º Os incisos I, II e III, do art. 6º da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993, alterada


pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 6º...
I - Grupo Auxiliar
1.1 - Subgrupo I (AUX 10)
Agente de Serviços Gerais IPAMB – AOC – 010.1 - 40 vagas (NR)
Agente de Serviços Gerais/ Previdência IPAMB – AOC – 010.2 -
10 vagas (AC)
Agente de Serviços Gerais/ Assistência IPAMB– AOC – 010.3 - 12
vagas (AC)

1.2 - Subgrupo II (AART. 20)


Carpinteiro IPAMB – AART – 020.1 - 1 vaga
Encanador IPAMB – AART – 020.2 - 1 vaga
Motorista IPAMB – AART – 020.3 – 3 vagas (NR)
Motorista/ Previdência IPAMB – AART – 020.5 - 6 vagas (AC)
Motorista/ Assistência IPAMB – AART – 020.6 - 8 vagas (AC)
Eletricista IPAMB – AART – 020.4 - 2 vagas

1.3 - Subgrupo III (AA – 30)


Telefonista IPAMB – AAT – 030.1 – 3 vagas
Auxiliar de Administração IPAMB – AAA – 030.2 - 93 vagas (NR)
Auxiliar de Administração/ Previdência IPAMB – AAA – 030.4 –
26 vagas (AC)
Auxiliar de Administração/ Assistência IPAMB – AAA – 030.5 –
31 vagas (AC)
Auxiliar de Saúde Bucal IPAMB - AAASB – 030.3 – 8 vagas (AC)

II – Grupo de Nível Médio (NM – 040)


Assistente de Administração IPAMB – NMAA- 040.1 - 16 vagas
(NR)
Assistente de Administração/ Previdência IPAMB – NMAA-
040.17 - 33 vagas (AC)
Assistente de Administração/ Assistência IPAMB – NMAA-
040.18 - 9 vagas (AC)
Técnico em Enfermagem IPAMB – NME – 040.4 - 38 vagas (NR)
Técnico em Laboratório IPAMB – NML – 040.5 - 17 vagas (NR)
Técnico em Prótese Dentária IPAMB – NMPD - 040.6 - 2 vagas
Técnico em Citologia IPAMB – NMC – 040.7 - 4 vagas
Técnico em Radiologia IPAMB –NMR – 040.8 - 2 vagas
Técnico em Radiologia - Habilitação em Mamografia IPAMB –
NMRM – 040.15 - 2 vagas (AC)
Técnico em Radiologia – Habilitação em Tomografia IPAMB -
NMRT – 040.16 - 2 vagas (AC)
Técnico em Câmara Escura IPAMB –NMCE – 040.9 – 4 vagas
(NR)
Técnico de Segurança do Trabalho IPAMB – MNTST- 040.11- 3
vagas (AC)
Técnico em Informática IPAMB – NMTI – 040.10 – 2 vagas (AC)
Técnico em Eletrônica IPAMB – NMTE – 040.12 – 1 vaga (AC)
Técnico em Refrigeração IPAMB – NMTR – 040.14 – 2 vagas
(AC)
Técnico Previdenciário IPAMB – NMTP – 040.13 – 10 vagas (AC)

III – Grupo de Nível Superior (NS – 050)


Administrador IPAMB – NSAD – 050.1 – 7 vagas (NR)
Analista de Investimentos IPAMB – NSAI – 050.18 – 1 vaga (AC)
Atuário IPAMB – NSAT – 050.19 – 1 vaga (AC)
Arquiteto IPAMB – NSA – 050.2 -1 vaga
Assistente Social IPAMB – NSAS – 050.3 - 15 vagas (NR)
Procurador Autárquico IPAMB – NSPA – 050.4 - 7 vagas (NR)
Biomédico IPAMB – NSB – 050.5 - 2 vagas
Citologista IPAMB – NSCI – 050.28 – 1 vaga (AC)
Contador IPAMB – NSC – 050.6 – 5 vagas (NR)
Controlador Interno A – Bel. em Administração IPAMB – NSCIA
– 050.29 – 1 vaga (AC)
Controlador Interno B – Bel. em Contabilidade IPAMB –
NSCIC– 050.30 – 2 vagas (AC)
Economista IPAMB – NSE – 050.7 - 1 vaga
Enfermeiro IPAMB – NSENF – 050.8 – 24 vagas (NR)
Enfermeiro com especialização em Auditoria em Saúde IPAMB –
NSENFA – 050.16 – 2 vagas (AC)
Engenheiro de Segurança do Trabalho IPAMB – NSEST – 050.20
– 1 vaga (AC)
Estatístico IPAMB – NSET – 050.21 – 1 vaga (AC)
Farmacêutico IPAMB – NSF – 050.22 – 1 vaga (AC)
Farmacêutico Bioquímico IPAMB – NSFB – 050.9 – 7 vagas (NR)
Médico IPAMB – NSM – 050.10 – 72 vagas (NR)
Médico com especialização em Clínica Médica IPAMB – NSM –
050.31 – 3 vagas (AC)
Médico com especialização em Ginecologia/Obstetrícia IPAMB –
NSM – 050.32 –3 vagas (AC)
Médico com especialização em Pediatria IPAMB – NSM – 050.33
– 5 vagas (AC)
Médico com especialização em Ortopedia IPAMB – NSM – 050.34
– 5 vagas (AC)
Médico com especialização em Cardiologia IPAMB – NSM –
050.35 – 3 vagas (AC)
Médico com especialização em Urologia IPAMB – NSM – 050.36 –
1 vaga (AC)
Médico com especialização em Medicina do Trabalho IPAMB –
NSM – 050.37 – 6 vagas (AC)
Médico com especialização em Angiologia IPAMB – NSM –
050.38 – 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Mastologia IPAMB – NSM –
050.39 – 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Nefrologia IPAMB – NSM – 050.40
– 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Otorrinolaringologia IPAMB –
NSM – 050.41 – 4 vagas (AC)
Médico com especialização em Geriatria IPAMB – NSM – 050.42
– 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Oftalmologia IPAMB – NSM –
050.43 – 4 vagas (AC)
Médico com especialização em Psiquiatria IPAMB – NSM –
050.44 - 2 vagas (AC)
Médico com especialização em Dermatologia IPAMB – NSM –
050.45 - 4 vagas (AC)
Médico com especialização em Cirurgia Geral IPAMB – NSM –
050.46 - 1 vaga (AC)
Médico na área de atuação em Urgência e Emergência / Adulto
IPAMB – NSM – 050.47 - 13 vagas (AC)
Médico na área de atuação em Urgência e Emergência / Infantil
IPAMB – NSM – 050.48 - 11 vagas (AC)
Médico com especialização em Pneumologia IPAMB – NSM –
050.49 - 2 vagas (AC)
Médico com especialização em Endocrinologia IPAMB – NSM –
050.50 - 3 vagas (AC)
Médico com especialização em Auditoria Médica IPAMB – NSM
– 050.51 – 13 vagas (AC)
Médico com especialização em Perícia Médica IPAMB – NSM –
050.52 - 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Gastroenterologia IPAMB – NSM
– 050.53 – 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Reumatologia IPAMB – NSM –
050.54 - 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Neurologia IPAMB – NSM –
050.55 - 3 vagas (AC)
Médico com especialização em Alergologia IPAMB – NSM –
050.56 - 1 vaga (AC)
Médico com especialização em Radiologia, com curso de
Ultrassonografia IPAMB – NSM – 050.59 - 5 vagas (AC)
Odontólogo IPAMB – NSO – 050.11 - 18 vagas (NR)
Odontólogo com especialização em Odontopediatria IPAMB –
NSO – 050.57 – 1 vaga (AC)
Odontólogo com especialização em Endodontia IPAMB – NSO –
050.58 – 1 vaga (AC)
Psicólogo IPAMB – NSP – 050.12 – 10 vagas (NR)
Fisioterapeuta IPAMB – NSFI – 050.13 - 4 vagas (NR)
Nutricionista IPAMB – NSN – 050.14 - 2 vagas (AC)
Fonoaudiólogo IPAMB – NSFO – 050.15 – 4 vagas (NR)
Técnico em Gestão de Arquivos IPAMB – NSTGA – 050.24 – 1
vaga (AC)
Técnico em Gestão de Informática IPAMB – NSTGI – 050.23 – 2
vagas (AC)
Técnico em Gestão de Pessoas IPAMB – NSTGP – 050.25 – 3
vagas (AC)
Técnico Programador de Computador IPAMB – NSTPC – 050.26
–1 vaga (AC)
Terapeuta Ocupacional IPAMB – NSTO – 050.27 – 2 vagas (AC)
TOTAL 691 vagas/cargos“ (NR)

Art. 6º Os incisos I, II, III e IV, do art. 8º da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993,
alterada pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 8º O Quadro de Provimento em Comissão do Instituto de
Previdência e Assistência do Município de Belém, constituí-se dos
seguintes cargos: (NR)
I - IPAMB – DAS – 200.10 - 1 vaga
II - IPAMB – DAS – 200.9 - 2 vagas
III - IPAMB – DAS – 200.8 – 8 vagas (NR)
IV - IPAMB – DAS – 200.7 - 17 vagas (NR)
V - IPAMB – DAS – 200.6 - 11 vagas (NR)
Total 39 vagas (NR)

Grupo Ocupacional: Direção Superior – 201


Subgrupo: I
DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO QTD
Chefe de Posto de Serviços DAS 201.6 02
Diretor de Divisão/Coordenadoria DAS 201.7 12
Diretor de Departamento/ Coordenador de DAS 201.8 08
Núcleo/Chefe de Gabinete/Assessor

Especial
Chefe da Procuradoria DAS 201.9 01
Diretor Geral DAS 201.9 01

Presidente DAS 01
201.10

Grupo Ocupacional: Assessoramento Superior – 202


Subgrupo: II
DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO QTD
Assessor DAS 202.6 09 (NR)
Assessor DAS 202.7 05 (NR)
Art. 7º O Parágrafo único do art. 9º e o art. 10 da Lei nº 7.653, de 31 de agosto de 1993,
alterada pela Lei nº 8. 294, de 30 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 9º...
Parágrafo único. As funções gratificadas são de livre designação e
dispensa, por ato do Presidente do IPAMB, dentre os funcionários
do IPAMB.”(NR)
“Art. 10. O quadro de funções gratificadas do Instituto de
Previdência e Assistência do Município de Belém, constituí-se das
seguintes funções.”(NR)
I IPAMB DAÍ 100.3 40 Funções (NR)
TOTAL 40 Funções (NR)

Art. 8º Ficam criadas, no Quadro de Cargos de Provimento Efetivo a categoria


funcional de Agente de Serviços Gerais/ Previdência, Agente de Serviços Gerais/
Assistência, integrante do Grupo Ocupacional de Nível Operacional ou de Apoio,
Subgrupo I, a categoria funcional de Motorista/ Previdência, Motorista/ Assistência,
integrante do Grupo Ocupacional de Nível Operacional ou de Apoio, Subgrupo II , a
categoria funcional de Auxiliar de Administração/ Previdência, Auxiliar de
Administração/Assistência, a categoria funcional de Auxiliar de Saúde Bucal, integrante
do Grupo Ocupacional de Nível Operacional ou de Apoio, Subgrupo III, as categorias
funcionais de Assistente de administração/ Previdência, Assistente de Administração/
Assistência, Técnico de Segurança do Trabalho, Técnico em Informática, Técnico em
Eletrônica, Técnico em Radiologia – habilitação Mamografia, Técnico em Radiologia–
habilitação Tomografia, Técnico em Refrigeração e Técnico Previdenciário , integrantes
do Grupo Ocupacional de Nível Médio, Subgrupo I, e as categorias funcionais de
Analista de Investimentos, Atuário, Citologista, Controlador Interno – Bel. em
Administração, Controlador Interno – Bel. em Contabilidade, Enfermeiro com
especialização em Auditoria em Saúde, Engenheiro de Segurança do Trabalho,
Estatístico, Farmacêutico, Médico com especialização em Clínica Médica, Médico com
especialização em Ginecologia/Obstetrícia, Médico com especialização em Pediatria,
Médico com especialização em Ortopedia, Médico com especialização em Cardiologia,
Médico com especialização em Urologia , Médico com especialização em Medicina do
Trabalho, Médico com especialização em Angiologia, Médico com especialização em
Mastologia, Médico com especialização em Nefrologia, Médico com especialização em
Otorrinolaringologia, Médico com especialização em Geriatria, Médico com
especialização em Oftalmologia, Médico com especialização em Psiquiatria, Médico
com especialização em Dermatologia, Médico com especialização em Cirurgia Geral,
Médico com atuação em Urgência e Emergência / Adulto, Médico com atuação em
Urgência e Emergência / Infantil, Médico com especialização em Pneumologia, Médico
com especialização em Endocrinologia, Médico com especialização em Auditoria
Médica, Médico com especialização em Perícia Médica, Médico com especialização em
Gastroenterologia, Médico com especialização em Reumatologia , Médico com
especialização em Neurologia, Médico com especialização em Alergologia, Odontólogo
com especialização em Odontopediatria, Odontólogo com especialização em
Endodontia, Técnico em Gestão de Arquivos, Técnico em Gestão de Informática,
Técnico em Gestão de Pessoas Técnico Programador de Computador, Terapeuta
Ocupacional, integrantes do Grupo Ocupacional de Nível Superior, Subgrupo I, nos
termos do art. 11, inciso II e III, da Lei n. 7.653, de 31 de agosto de 1993.
[1] Art. 9º (REVOGADO)

Art. 9º (REVOGADO) Artigo 9º revogado pela Lei nº 8.952, de 28/09/2012 (DOM


nº 12.186, de 01/10/2012)

Art. 9º Fica alterada a nomenclatura do cargo de Bacharel em Direito IPAMB – NSBT –


050.4 para Procurador Autárquico – PA 050.4, mantendo as mesmas atribuições,
benefícios, salários e vantagens conferidos por lei à categoria. (REDAÇÃO
ORIGINAL)

Art.10. Fica alterada a nomenclatura do cargo de Agente de Conservação e Limpeza


IPAMB para Agente de Serviços Gerais, mantendo as mesmas atribuições, benefícios,
salários e vantagens conferidos por lei à categoria.

Art. 11. Fica alterada a nomenclatura da Divisão de Recursos Humanos – DRH para
Divisão de Gestão com Pessoas – DGP.

Art. 12. Ficam criados os cargos comissionados de:

Diretor de Divisão de Financiamentos – DIFINAN;

Chefe de Seção de Controle Financeiro – SCF

Coordenador de Programas Especiais – CPE

Chefe da Seção de Saúde do Trabalhador – SST

Chefe da Seção de Apoio à Pessoa Idosa – SAP

Chefe da Seção de Programas Preventivos – SPP

Coordenador do Pronto Atendimento – CPA

Chefe da Seção de Gestão Administrativa – SGA

Chefe da Seção de Arquivo Geral – SAG.

Art. 13. A síntese das atividades, a descrição das atribuições e os requisitos para
provimento dos cargos criados por esta Lei acham-se fixados no Anexo Único desta
Lei.
Art. 14. O Poder Executivo fará republicar a Lei n. 7.653, de 31 de agosto de 1993, com
as alterações introduzidas pela Lei nº 8.294, de 30 de dezembro de 2003, e pela presente
Lei.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO ANTONIO LEMOS, 11 DE JANEIRO DE 2011,

DUCIOMAR GOMES DA COSTA

Prefeito Municipal de Belém

[1]Artigo 9º revogado pela Lei nº 9.047, de 27/12/2013, (DOM nº 12.481, 2º caderno


de 27/12/2013)

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO


Grupo Ocupacional: Auxiliar
Subgrupo: I (Aux.10)
Referências salariais: 01 a 12

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESCOLARIDADE


Agente de Serviços Gerais AOC 010.1 Ensino Fundamental completo
Agente de Serviços Gerais - Previdência AOC 010.2 Ensino Fundamental completo
Agente de Serviços Gerais - Assistência AOC 010.3 Ensino Fundamental completo

Categoria Agente de Serviços Gerais


funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo I – AUX .10
Código FP. AOC – 010.1 - AOC – 010.2 - AOC – 010.3
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de natureza repetitiva, envolvendo trabalhos relacionados à
Atividades manutenção e conservação de bens patrimoniais; serviços de copa e
cozinha; limpeza em geral, rouparia, organização do espaço de
trabalho.
Atribuições Responsabilizar-se pela limpeza e conservação das dependências
prediais
internas e externas do IPAMB; conservar o material de limpeza
organizado para o uso; responsabilizar-se pela organização de rouparia
para lavagem; executar tarefas relacionadas à copa cozinha, como
preparo
de café, limpeza de utensílios, etc.; zelar pela manutenção de
máquinas e equipamentos sob sua responsabilidade, executando
pequenos reparos, se necessário; acondicionar e destinar o lixo
adequadamente; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino fundamental completo
mínima
Habilitação Conhecimentos relativos aos trabalhos inerentes à categoria.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos
Ingresso Concurso Público

Grupo Ocupacional: Auxiliar


Subgrupo: II (AART. 20)
Referências salariais: 01 a 12

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESCOLARIDADE


Carpinteiro AART 020.1 Ensino Fundamental completo
Eletricista AART 020.4 Ensino Fundamental completo
Encanador AART 020.2 Ensino Fundamental completo
Motorista AART 020.3 Ensino Fundamental completo
Motorista – Previdência AART 020.5 Ensino Fundamental completo
Motorista – Assistência AART 020.6 Ensino Fundamental completo

Categoria Carpinteiro
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo II – AART. 20
Código AART 020.1
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de carpintaria, cortando, armando, instalando e reparando
Atividades peças de madeira, utilizando ferramentas manuais e mecânicas.
Atribuições Construir, encaixar, montar e ajustar esquadrias de madeira e outras
peças, tais como: janelas, portas, escadas, rodapés, divisórias, forros,
móveis e guarnições; reparar elementos de madeira; substituir total ou
parcialmente peças desajustadas ou deterioradas ou fixando partes
soltas;executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Conhecimentos relacionados aos trabalhos inerentes à categoria
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos
Ingresso Concurso Público
Categoria Eletricista
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo II – AART. 20
Código AART 020.4
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de montagem, ajustamento, instalação, manutenção e
Atividades reparação na área de eletricidade.
Atribuições Montar, instalar, manter e reparar aparelhos e equipamentos elétricos e
eletrônicos, tais como: instrumentos, aparelhos eletrodomésticos,
aparelhos de controle e regulagem de corrente; montar e manter
instalações elétricas de prédios, executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Conhecimentos e habilidades relacionados aos trabalhos inerentes à
categoria.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos
Ingresso Concurso Público

Categoria Encanador
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo II – AART. 20
Código AART 020.02
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de montagem, ajustamento, instalação, manutenção e
Atividades reparação na área de hidráulica.
Atribuições Abrir valetas no solo e nas paredes para acomodação das tubulações;
executar o corte, rosqueamento, curvatura e união dos tubos; instalar
louças sanitárias, condutores, caixa d’água, chuveiros, ferragens e
outros
componentes das instalações; montar e instalar registros e outros
acessórios de tubulação; executar manutenção e instalações; testar as
canalizações para assegurar a vedação e funcionamento de todo o
sistema; executar o fechamento de furos e rasgos, alinhando e
aprimorando as tubulações; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Conhecimentos e habilidades relacionados aos trabalhos inerentes à
categoria.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos
Ingresso Concurso Público
Categoria Motorista
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo II – AART. 20
Código FP. AART 020.03 - AART 020.05
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de natureza repetitiva, relativas à condução e conservação
Atividades de veículos destinados ao transporte de passageiros, cargas e pacientes.
Atribuições Conduzir automóveis e outros veículos destinados ao transporte de
pessoas, materiais e pacientes com dificuldades de deambulação;
manter o veículo lubrificado, lavado e abastecido; efetuar consertos de
emergência no veículo que dirige e submeter o mesmo à revisão
periódica; informar ao mecânico quais os defeitos apresentados pelo
veículo; comunicar à chefia imediata a qual estiver subordinado,
qualquer anormalidade que porventura o veículo apresente; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Carteira Nacional de Habilitação categoria “ C “
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos e Carteira
Nacional de Habilitação observada a categoria requerida
Ingresso Concurso Público

Categoria Motorista/Assistência
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo II – AART. 20
Código FP.AART 020.06
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de natureza repetitiva, relativas à condução e conservação
Atividades de veículos destinados ao transporte de passageiros, cargas e pacientes.
Atribuições Conduzir automóveis e outros veículos destinados ao transporte de
pessoas, materiais e pacientes com dificuldades de deambulação;
manter o veículo lubrificado, lavado e abastecido; efetuar consertos de
emergência no veículo que dirige e submeter o mesmo à revisão
periódica; informar ao mecânico quais os defeitos apresentados pelo
veículo; comunicar à chefia imediata a qual estiver subordinado,
qualquer anormalidade que porventura o veículo apresente; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental Completo
mínima
Habilitação Carteira Nacional de Habilitação categoria C e curso de condutor de
veículos de emergência.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos, Carteira
Nacional de Habilitação observada a categoria requerida e curso de
condutor de veículos de emergência expedido por instituição de ensino
reconhecida por órgão competente no âmbito do sistema de ensino a
que pertence.
Ingresso Concurso Público

Grupo Ocupacional: Auxiliar


Subgrupo: III (A. A. 30)
Referências salariais: 01 a 12

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESCOLARIDADE


Telefonista AAT 030.1 Ensino Fundamental completo
Auxiliar de Administração AAA 030.2 Ensino Fundamental completo
Auxiliar de Administração – Previdência AAA 030.4 Ensino Fundamental completo
Auxiliar de Administração – Assistência AAA 030.5 Ensino Fundamental completo
Auxiliar de Saúde Bucal ASB 030.3 Ensino Fundamental completo

Categoria Telefonista
funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo III – AAT. 30
Código AAT 030.1
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relacionadas à execução qualificada de trabalhos de
Atividades recebimento, realização e controle de ligações telefônicas locais e
interurbanas.
Atribuições Manusear com eficiência a mesa telefônica; controlar
permanentemente
as chamadas telefônicas locais e interurbanas; atender e transferir
ligações internas e externas; zelar pelo equipamento, comunicando
defeitos, solicitando conserto e sua manutenção; registrar a duração das
ligações; atender pedidos de informações; anotar recados e registrar
chamadas; executar pequenas tarefas de apoio administrativo referente
a sua área de trabalho, tais como: coletar requisições interurbanas
particulares, elaborar e manter atualizado o controle de todas as
ligações, manter atualizada a agenda telefônica dos principais telefones
solicitados e telefones residenciais de todos os servidores; receber e
transmitir informações e orientações por telefone; executar outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Treinamento especializado em telefonia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Certificado
de conclusão de curso de Ensino Fundamental e participação em
treinamento especializado em telefonia.
Ingresso Concurso Público

Categoria Auxiliar de Administração


funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo III – AA. 30
Código FP. AAA 030.2 - AAA 030.4 - AAA 030.5
Referências 01 a 12
Síntese das Execução de trabalhos administrativos sob supervisão direta ou
Atividades indireta.
Atribuições Receber, registrar e colecionar documentos; arquivar e protocolar
documentos; atender ao público interno e externo em assuntos ligados
à sua área de interesse; executar trabalhos de digitação; operar
máquinas copiadoras; prestar informações quando solicitados sobre a
movimentação
e o arquivamento dos processos; executar serviços externos; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Noções básicas de informática.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
certificado de conclusão do curso fundamental e Certificado de
conclusão do curso básico em Computação, expedido por instituição
de ensino reconhecida por órgão competente
Ingresso Concurso Público

Categoria Auxiliar de Saúde Bucal


funcional
Grupo Auxiliar
Ocupacional
Subgrupo III – AA. 30
Código AAASB – 030.3
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relacionadas à execução qualificada de trabalhos de
Atividades atendente de consultório dentário, com a supervisão do Odontólogo.
Atribuições Auxiliar os odontólogos, nas atividades de atendimento nos
consultórios dentários, preparando o paciente para o atendimento,
instrumentar os odontólogos junto a cadeira operatória, manipular
materiais de uso odontológico, proceder a conservação e a manutenção
do equipamento odontológico, realizar lavagem, desinfecção e
esterilização dos instrumentais e dos consultórios e demais atividades
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Fundamental completo
mínima
Habilitação Curso especializado em ASB.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Certificado de conclusão de curso de Ensino Fundamental, Certificado
por curso ou exames que atendam integralmente aos dispostos na Lei e
nos pareceres 460/75 e 699/72 do CFE e Inscrição no CRO.
Ingresso Concurso Público

Grupo Ocupacional: Médio (NM - 040)


Subgrupo: I
Referências salariais: 01 a 12

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESCOLARIDADE


Assistente de Administração FP. NMAA. 040.1 Ensino Médio
completo
Assistente de Administração – FP. NMAA. Ensino Médio
Previdência 040.17 completo
Assistente de Administração – FP. NMAA. Ensino Médio
Assistência 040.18 completo
Técnico em Informática FP. NMTI. 040.10 Ensino Médio
completo
Técnico em Enfermagem FP. NME. 040.4 Ensino Médio
completo
Técnico em Eletrônica FP. NMTE. 040. Ensino Médio
12 completo
Técnico de Segurança do Trabalho FP. NMTST. Ensino Médio
040.11 completo
Técnico em Laboratório FP. NML.040.5 Ensino Médio
completo
Técnico em Prótese Dentária FP. NMPD. 040.6 Ensino Médio
completo
Técnico em Citologia FP. NMC. 040.7 Ensino Médio
completo
Técnico em Radiologia FP. NMR. 040.8 Ensino Médio
completo
Técnico em Câmara Escura FP. NMCE. 040.9 Ensino Médio
completo
Técnico Previdenciário FP. NMTP. 040. Ensino Médio
13 completo
Técnico em Refrigeração FP. NMTR. Ensino Médio
040.14 completo
Técnico em Radiologia Habilitação FP. NMRM. Ensino Médio
Mamografia 040.15 completo
Técnico em Radiologia Habilitação FP. NMRT. Ensino Médio
Tomografia 040.16 completo
Categoria Assistente de Administração
funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMAA. 040. 01 - NMAA. 040. 017 - NMAA. 040. 018
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de execução com grau de complexidade de nível médio,
Atividades referente à administração de recursos humanos, materiais, financeiros e
orçamentários, bem como as relacionadas à assistência administrativa
de outras áreas.
Atribuições Auxiliar a coordenação na execução das demandas administrativas das
áreas; redigir, digitar atos administrativos e documentos, tais como:
ofícios, memorandos, recibos, convites, relatórios, requisições, mapas,
etc; controlar freqüência de servidores, emitir boletim mensal;
organizar escala anual de férias; elaborar folha de pagamento; controlar
material de consumo e permanente e providenciar sua reposição;
expedir solicitação de pagamentos; receber e prestar conta do
suprimento de fundos; repassar contracheques, vales transporte e de
alimentação dos servidores, elaborar escalas de plantão; preencher
fichas de inscrição de usuários; manter registro e controle do
patrimônio; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Conhecimento de informática, Sistema operacional, softwares e
aplicativos.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio e Certificado de
conclusão do curso em Computação, expedido por instituição de ensino
reconhecida por órgão competente.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Informática


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMTI. 040.10
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de orientação e execução de grau de complexidade médio,
Atividades especializada na área de informática, referente à digitação, elaboração
de planilhas, textos e banco de dados, programação de softwares;
instalação e gerenciamento de sistemas de comunicações de dados ou
multiusuários; montagem e manutenção de redes.
Atribuições Orientar, acompanhar e executar as atividades de digitação, elaboração
e análise de planilhas e banco de dados, controlando e orientando os
demais, visando a otimização dos trabalhos; oferecer suporte de
operacionalização e manutenção aos equipamentos de informática para
todas as áreas; interagir com as áreas para análise e elaboração da
automação e informatização das atividades da administração, criando
planilhas, banco de dados e sistemas de informações gerenciais que
possibilitem segurança e transparência nas tomadas de decisões;
instalar, gerenciar e manter softwares e sistemas em geral; montar,
gerenciar e manter redes locais e externas; acompanhar, orientar e
participar de especificações técnicas para licitações e/ou alienações.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em computação
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do curso de Técnico em Computação,
expedido por instituição de ensino reconhecida por órgão competente.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Enfermagem


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM. 40
Código FP. NME. 040.4
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas à aplicação de técnicas de enfermagem sob
Atividades orientação e supervisão de enfermeiro.
Atribuições Prestar cuidados diretos e simples de enfermagens a pacientes em
observação auxiliando-os em sua higiene pessoal, em sua
movimentação; atender chamada dos doentes quando acionados,
acompanhar ou transportar pacientes para R-X, Laboratório, Sala
de pequena Cirurgia ou outros locais, utilizando cadeiras de rodas
ou macas; recolher urina, fezes, escarros, em recipiente adequado,
seguindo rotina estabelecida para possibilitar a realização dos
exames de laboratório requisitados; efetuar a chamada do paciente
e ou posicionamento adequado do mesmo, seguindo instrução
recebida para auxiliar o médico na realização do exame; executar
atividades de apoio, como a lavagem e preparo de material para
esterilização; preparar cama simples; conferir arranjo de roupa
vindo da lavanderia; administrar a medicação prescrita, fazer
curativos simples e controlar sinais vitais; executar tratamentos
diversos tais como: lavagens, sondagens, aspirações, nebulizações
e outros; fazer anotações no prontuário das observações e cuidados
prestados; atender ao público e cumprir normas em geral, auxiliar
as intervenções de pequenas cirurgias; dispor os instrumentos
cirúrgicos sobre a mesa apropriada, testar pinças anatômicas e
hemostáticas e outros instrumentos cirúrgicos eletrônicos; conferir
o material cirúrgico, lavar secar, lubrificar todo o material
cirúrgico: assistir ao enfermeiro: no planejamento, programação,
orientação e supervisão das atividades de assistência de
enfermagem; na prestação de cuidados diretos de enfermagem a
pacientes; na prevenção e controle das doenças transmissíveis em
geral em programas de vigilância epidemiológica; na prevenção e
controle sistemático da infecção ambulatorial; na prevenção e
controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a
pacientes durante a assistência de saúde; executar atividades de
assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do enfermeiro;
integrar a equipe de saúde; trabalhar em conformidade com às boas
práticas, normas procedimentos de biossegurança; realizar registros
e elaborar relatórios técnicos; comunicar-se com pacientes e
familiares e com a equipe de saúde; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Comprobatórios Certificado de conclusão do ensino médio e certificado de registro
profissional emitido pelo órgão de classe.
Forma de Concurso público
Recrutamento

Categoria Técnico em Eletrônica


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMTE. 040.12
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de execução com grau de complexidade de nível médio,
Atividades referente a área de eletrônica.
Atribuições Consertar e instalar aparelhos eletrônicos, desenvolver dispositivos de
circuitos eletrônicos; realizar manutenções preventivas e corretivas,
sugerir mudanças no processo de produção, criar e implementar
dispositivos de automação; treinar, orientar e avaliar o desempenho de
operadores. Estabelecer comunicação oral e escrita para agilizar o
trabalho; redigir documentação técnica e organizar o local de trabalho;
executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Eletrônica, Mecatrônica ou Eletrotécnica.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do curso técnico em Eletrônica, Mecatrônica
ou Eletrotécnica, expedido por instituição de ensino reconhecida por
órgão competente no âmbito do sistema de ensino a que pertence.
Ingresso Concurso Público
Categoria Técnico em Segurança do Trabalho
funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMTST. 040.11
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas à segurança do trabalho, atuando na prevenção dos
Atividades riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientando
sobre as medidas de eliminação e neutralização dos mesmos.
Atribuições Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores
de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e
a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo
sua eliminação ou seu controle; indicar, solicitar e inspecionar
equipamentos
de proteção contra incêndio, recursos áudios-visuais e outros materiais
considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente,
avaliando seu desempenho; articular e colaborar com os setores
responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de
levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a
adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal; informar aos
servidores e ao gestor sobre as atividades insalubres, perigosas e
penosas existentes no Instituto, seus riscos específicos, bem como, as
medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos riscos;
executar atividades
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do curso de Técnico, expedido por instituição
de ensino reconhecida por órgão competente no âmbito do sistema de
ensino a que pertence.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Laboratório


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NML. 040.5
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades envolvendo orientação e execução qualificada, a nível
Atividades médio, de trabalhos desenvolvidos em laboratórios ou em campo,
relativos a determinações, dosagens e análises bacteriológicas e
bacterioscópicas e químicas em geral.
Atribuições Orientar pacientes e fornecer material para exames; identificar e
registrar amostras colhidas; preparar material biológico para
exame; executar e controlar exames e análise de rotina do
laboratório tais como: Parasitoscopias, urinálise, bacterioscopia,
hematologia, Sorologia, Micologia e histopatologia; preparar meio
de cultura, antígenos e reagentes; conhecer, conservar e operar
equipamentos de laboratórios; esteriliza instrumentos, vidros e
demais utensílios de laboratórios; zelar pela manutenção das
instalações e dos equipamentos, propondo os reparos necessários;
requisitar o material de consumo necessário; orientar os
responsáveis por coleta de material, uso das ferramentas,
acondicionamento do materi9al coletado, bem como,
fornecimento dos recipientes para a coleta; identificar e registrar
amostras; preparar material para ensaios, executar e controlar os
mesmos, comparando com os limites normativos; executar coleta
de linfa, sangue e secreções;
executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em laboratório
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Comprobatórios Certificado de conclusão do curso técnico em laboratório
expedido por instituição de ensino reconhecida por órgão
competente no âmbito do sistema de ensino a que pertence.
Forma de Concurso Público
Recrutamento

Categoria Técnico em Prótese Dentária


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMPD. 040.6
Referências 01 a 12
Síntese das Colaborar com profissionais e docentes da área, na execução de
Atividades pesquisa e prestação de serviços odontológicos a pacientes,
visando a recuperação da integridade dentária.
Atribuições Executar as etapas laboratoriais de prótese dentária dos casos
clínicos, auxiliando os alunos de graduação e pós-graduação,
segundo o planejamento protético definido pelos docentes;
colaborar com profissionais da área e docentes no planejamento,
execução de experimentos destinados ao ensino, pesquisa e
prestação de serviços, dentro do campo da ciência que estiver
envolvido; adotar procedimentos técnicos para utilização de
materiais de consumo como gesso, alginato, silicone, resinas, além
de solventes inflamáveis, explosivos, cancerígenos e tóxicos;
confeccionar: dentaduras, pontes móveis e fixas, próteses sobre
implantes, entre outros; organizar e controlar o almoxarifado da
área de atuação; preparar solicitações de compras; auxiliar
docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e
equipamentos necessários para aulas (práticas e teóricas), fazendo
acompanhamento nas aulas práticas laboratoriais; regular,
controlar e operar os aparelhos de acordo com os tipos de testes
solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho; executar o
tratamento e descarte de resíduos e solventes, defensivos, com
base em normas padronizadas de segurança ou métodos e técnicas
indicadas por profissionais da área; executar ou promover,
conforme o caso, atividades de manutenção preventiva e corretiva,
necessárias à conservação de equipamentos, instrumentos e outros
materiais da área de atuação; controlar o estoque dos materiais
relativos à área de atuação; elaborar relatórios das atividades
desenvolvidas, abrangendo os métodos, materiais, equipamentos e
resultados alcançados; participar da elaboração de manuais de
procedimentos para operação de instrumentos e execução de
técnicas laboratoriais e de experimentos; auxiliar na organização
de arquivos envio e recebimento de documentos, pertinentes a sua
área de atuação para assegurar a pronta localização de dados;
desenvolver suas atividades utilizando normas e procedimentos de
biossegurança e/ou segurança do trabalho; zelar pela guarda,
conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos,
instrumentos e materiais utilizados, bem como do local de
trabalho; além do conhecimento e desenvolvimento das atividades
da faixa I, o funcionário deve: Auxiliar no treinamento dos
funcionários da faixa I do grupo;Técnico e os do Grupo Básico;
orientar os serviços dos técnicos da faixa I de sua área de atuação;
organizar arquivos e orientar o envio e recebimento do
documentos pertinentes de sua área de atuação; executar as etapas
laboratoriais de prótese dentária dos casos clínicos, auxiliando os
alunos de graduação e pós-graduação, segundo o planejamento
protético definido pelos docentes; colaborar com profissionais da
área e docentes no planejamento, execução de experimentos
destinados ao ensino, pesquisa e prestação de serviços, dentro do
campo da ciência que estiver envolvido; adotar procedimentos
técnicos para utilização de materiais de consumo como gesso,
alginato, silicone, resinas, além de solventes inflamáveis,
explosivos, cancerígenos e tóxicos; confeccionar: dentaduras,
pontes móveis e fixas, próteses sobre implantes, entre outros;
organizar e controlar o almoxarifado da área de atuação; preparar
solicitações de compras; auxiliar docentes nas atividades de
ensino, preparando materiais e equipamentos necessários para
aulas (práticas e teóricas), fazendo acompanhamento nas aulas
práticas laboratoriais; regular, controlar e operar os aparelhos de
acordo com os tipos de testes solicitados, adequando-os aos
objetivos do trabalho; executar o tratamento e descarte de resíduos
e solventes, defensivos, com base em normas padronizadas de
segurança ou métodos e técnicas indicadas por profissionais da
área; executar ou promover, conforme o caso, atividades de
manutenção preventiva e corretiva, necessárias à conservação de
equipamentos, instrumentos e outros materiais da área de atuação;
controlar o estoque dos materiais relativos à área de atuação;
elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, abrangendo os
métodos, materiais, equipamentos e resultados alcançados;
participar da elaboração de manuais de procedimentos para
operação de instrumentos e execução de técnicas laboratoriais e de
experimentos; auxiliar na organização de arquivos envio e
recebimento de documentos, pertinentes a sua área de atuação para
assegurar a pronta localização de dados; desenvolver suas
atividades utilizando normas e procedimentos de biossegurança
e/ou segurança do trabalho; zelar pela guarda, conservação,
manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos e materiais
utilizados, bem como do local de trabalho, além do conhecimento
e desenvolvimento das atividades da faixa I,o funcionário deve: ·
Auxiliar no treinamento dos funcionários da faixa I do grupo
Técnico e os do Grupo Básico; orientar os serviços dos técnicos da
faixa I de sua área de atuação; organizar arquivos e orientar o
envio e recebimento de documentos pertinentes de sua área de
atuação; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Prótese Dentária
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Comprobatórios Certificado de conclusão do curso técnico em Prótese Dentária
expedido por instituição de ensino reconhecida por órgão
competente no âmbito do sistema de ensino a que pertence.
Ingresso Concurso Público

Categoria funcional Técnico em Citologia


Grupo Ocupacional Nível Médio
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMC. 040.7
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades envolvendo orientação e execução qualificada, a
Atividades nível médio, de trabalhos desenvolvidos em laboratórios,
relativos a atividades específicas da área.
Atribuições Preparação de corantes, coloração e montagem de lâmina, leitura
técnica de lâminas (triagens), arquivos de lâminas e laudos;
executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Citologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Comprobatórios Certificado
de conclusão do curso técnico em Citologia expedido por
instituição
de ensino reconhecida por órgão competente no âmbito do
sistema de ensino a que pertence.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Radiologia


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMR. 040.8
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades envolvendo trabalhos de operação qualificada, sob
Atividades supervisão, de equipamentos de radioterapia e de radiodiagnostico,
empregados na medicina e na odontologia.
Atribuições Aplicar, sob supervisão médica imediata, tratamento com
aparelhagem de R-X e Raios Gama, observando rigorosamente a
prescrição médica e as normas técnicas próprias; observar as
normas de segurança dos pacientes e do pessoal em exercício no
setor; observar e registrar, para ciência do radioterapêutico, todas as
reações não usuais do paciente durante o tratamento; participar nos
processos de localização de tumores; preparar os pacientes a serem
submetidos a exames radiográficos; operar aparelhos de R-X;
preparar radiografias e abreugrafias; revelar filmes e chapas
radiográficas; manipular substância de revelação e fixação de filmes
e chapas radiográficas; zelar pelo equipamento; executar atividades
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Radiologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
comprobatórios Certificado de conclusão do curso técnico em Radiologia expedido
por instituição de ensino reconhecida por órgão competente no
âmbito do sistema de ensino a que pertence.
Formas de Concurso Público
recrutamento

Categoria Técnico em Câmara Escura


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMCE. 040.9
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades envolvendo trabalhos de operação qualificada, relacionados
Atividades ao manejo de equipamentos de rádio-diagnóstico empregados na
medicina.
Atribuições Preparar e revelar filmes de raio-x; colocar filmes nos chassis e
entregá-los para o técnico; fornecer dados estatísticos de suas
atividades e executar atribuições correlatas; observando as normas de
segurança do setor relativo as atividades do Programa de Saúde
Ambulatorial e Urgência.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso de Técnico em Câmara Escura
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do curso de Ensino Médio e diploma em
Curso de Técnico em Câmara escura, em instituição oficialmente
reconhecida pelo MEC.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Radiologia Habilitação em Mamografia


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMRM. 040.15
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de execução com grau de complexidade de nível médio,
Atividades referente a área de radiologia.
Atribuições Preparar e organizar sala de exame, materiais e equipamentos para
exames de mamografia; operar aparelhos médicos para produzir
imagens e gráficos funcionais como recursos auxiliares ao diagnóstico
e terapia; planejar o atendimento aos pacientes e realizar exames e
radioterapias; realizar as atividades segundo boas práticas, normas e
procedimentos de biossegurança e código de conduta; mobilizar
capacidades de comunicação para registro de informação e troca de
informações com a equipe e com os pacientes; atuar em conjunto com
a equipe de trabalho; executar atividades administrativas solicitadas;
realizar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Radiologia – Habilitação em Mamografia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do curso técnico em Radiologia com
habilitação em mamografia, expedido por instituição de ensino
reconhecida por órgão competente.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Radiologia Habilitação em Tomografia


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMRT. 040.16
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de execução com grau de complexidade de nível médio,
Atividades referente a área de radiologia.
Atribuições Preparar e organizar sala de exame, materiais e equipamentos para
exames de tomografia; operar aparelhos médicos para produzir
imagens e gráficos funcionais como recursos auxiliares ao diagnóstico
e terapia; planejar o atendimento aos pacientes e realizar exames e
radioterapias; realizar as atividades segundo boas práticas, normas e
procedimentos de biossegurança e código de conduta; mobilizar
capacidades de comunicação para registro de informação e troca de
informações com a equipe e com os pacientes; atuar em conjunto com
a equipe de trabalho; executar atividades administrativas solicitadas;
realizar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Médio Completo
mínima
Habilitação Curso Técnico em Radiologia – Habilitação em Tomografia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado
de conclusão do curso técnico em Radiologia com habilitação em
tomografia, expedido por instituição de ensino reconhecida por órgão
competente.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Refrigeração


funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMTR. 040.14
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de execução com grau de complexidade de nível médio,
Atividades referente a área de refrigeração e climatização.
Atribuições Conhecimentos na área de manutenção de ar condicionado;
responsável por realizar manutenção preventiva e corretiva de ar
condicionado.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Técnico/profissionalizante em Refrigeração e Climatização.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
Certificado de conclusão do Ensino médio completo e curso técnico de
Refrigeração e Climatização, expedido por instituição de ensino
reconhecida por órgão competente no âmbito do sistema de ensino a
que pertence.
Ingresso Concurso Público
Categoria Técnico Previdenciário
funcional
Grupo Nível Médio
Ocupacional
Subgrupo I – NM . 40
Código FP. NMTP. 040.13
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades previdenciárias, como recebimento da documentação
Atividades exigida, para habilitação de benefícios previdenciários; instruir,
examinar e processar os pedidos de concessão.
Atribuições Receber, analisar e validar a documentação apresentada pelos
segurados e seus dependentes, processando o recadastramento
periódico, orientando os segurados e dependentes a concessão dos
benefícios; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino médio completo
mínima
Habilitação Curso Nível Médio e Conhecimento de informática, Sistema
operacional, softwares e aplicativos
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Certificado de conclusão de curso de Ensino Médio e Certificado de
conclusão do curso em Computação, expedido por instituição de
ensino reconhecida por órgão competente.
Ingresso Concurso Público

Grupo Ocupacional: Superior (NS - 50)


Subgrupo: I
Referências salariais: 01 a 12

DISCRIMINAÇÃO CÓDIGO ESCOLARIDADE


Administrador FP.NSAD. 01 Nível Superior
Completo
Analista de Investimentos NS.AI.050.18 Nível Superior
Completo
Atuário NS.AT.050.19 Nível Superior
Completo
Arquiteto NS.A.050.2 Nível Superior
Completo
Assistente Social NS.AS.050.3 Nível Superior
Completo
Procurador Autárquico NS.PA.050.4 Nível Superior
Completo
Biomédico NS.B.050.5 Nível Superior
Completo
Citologista NS.CI.050.28 Nível Superior
Completo
Contador NS.C.050.6 Nível Superior
Completo
Controlador Interno A – Bacharel em NSCIA – 050.29 Nível Superior
Administração Completo
Controlador Interno B – Bacharel em NSCIC – 050.30 Nível Superior
Contabilidade Completo
Economista NS.E.050.7 Nível Superior
Completo
Enfermeiro NS.ENF.050.8 Nível Superior
Completo
Enfermeiro com especialização em NS.ENFA.050.16 Nível Superior
Auditoria em Saúde Completo
Engenheiro de Segurança do Trabalho NS.EST.050.20 Nível Superior
Completo
Estatístico NS.ET.050.21 Nível Superior
Completo
Farmacêutico NS.F.050.22 Nível Superior
Farmacêutico/Bioquímico NS.FB.050.9 Nível Superior
Completo
Fisioterapeuta NS.FI.050.13 Nível Superior
Completo
Fonoaudiólogo NS.FO.050.15 Nível Superior
Completo
Médico NS.M.050.10 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Clínica NS.M.050.31 Nível Superior
Medica Completo
Médico com especialização em NS.M.050.32 Nível Superior
Ginecologia/Obstetrícia Completo
Médico com especialização em pediatria NS.M.050.33 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em ortopedia NS.M.050.34 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Cardiologia NS.M.050.35 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Urologia NS.M.050.36 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Medicina NS.M.050.37 Nível Superior
do Trabalho Completo
Médico com especialização em Angiologia NS.M.050.38 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Mastologia NS.M.050.39 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em Nefrologia NS.M.050.40 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em NS.M.050.41 Nível Superior
Otorrinolaringologia Completo
Médico com especialização em Geriatria NS.M.050.42 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em NS.M.050.43 Nível Superior
Oftalmologia Completo
Médico com especialização em Psiquiatria NS.M.050.44 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em NS.M.050.45 Nível Superior
Dermatologia Completo
Médico com especialização em Cirurgia NS.M.050.46 Nível Superior
Geral Completo
Médico com área de atuação em Urgência e NS.M.050.47 Nível Superior
Emergência/Adulto Completo
Médico com área de atuação em Urgência e NS.M.050.48 Nível Superior
Emergência/Infantil Completo
Médico com especialização em NS.M.050.49 Nível Superior
Pneumologia Completo
Médico com especialização em NS.M.050.50 Nível Superior
Endocrinologia Completo
Médico com especialização em Auditoria NS.M.050.51 Nível Superior
Médica Completo
Médico com especialização em Perícia NS.M.050.52 Nível Superior
Médica Completo
Médico com especialização em NS.M.050.53 Nível Superior
Gastroenterologia Completo
Médico com especialização em NS.M.050.54 Nível Superior
Reumatologia Completo
Médico com especialização em Neurologia NS.M.050.55 Nível Superior
Completo
Médico com especialização em alergologia NS.M.050.56 Nível Superior
Completo
Médico Ultrassonografista NS.M.050.59 Nível Superior
Completo
Nutricionista NS.N.050.14 Nível Superior
Completo
Odontólogo NS.O.050.11 Nível Superior
Completo
Odontólogo com especialização em NS.O.050.57 Nível Superior
Odontopediatria Completo
Odontólogo com especialização em NS.O.050.58 Nível Superior
Endodontia Completo
Psicólogo NS.P.050.12 Nível Superior
Completo
Técnico em Gestão de Informática NS.TGI.050.23 Nível Superior
Completo
Técnico em Gestão de Arquivos NS.TGA.050.24 Nível Superior
Completo
Técnico em Gestão de Pessoas NS.TGP.050.25 Nível Superior
Completo
Técnico Programador de Computador NS.TPC.050.26 Nível Superior
Completo
Terapeuta Ocupacional NS.TO.050.27 Nível Superior
Completo

Categoria Administrador
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSAD.050.1
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de planejamento, organização, controle, coordenação e
Atividades execução especializada, em grau de maior complexidade, referente a
estudos, pesquisas, análise e projetos inerentes ao campo de
administração de pessoal, material, patrimônio, serviços gerais,
orçamento, organização e métodos, comunicação e auditoria.
Atribuições Supervisionar e executar atividades relacionadas à pesquisa, estudos e
análises, interpretação, planejamento, coordenação, implantação e
controle dos trabalhos de administração em geral; estudar a estrutura
organizacional
da administração, propondo as correções que se fizerem necessária;
promover estudos com vistas à racionalização de rotinas e impressos;
desenvolver estudos no campo de avaliação de desempenho; levantar
as necessidades de pessoal; estudar as relações humanas no trabalho;
elaborar
fluxogramas; organogramas e demais gráficos de informações do
sistema; realizar estudos e pesquisas para definição das atribuições de
cargos, funções e empregos, a fim de possibilitar sua classificação e
retribuição; estudar e desenvolver novos sistemas de ascensão e
avaliação de cargos; propor normas referentes a recrutamento, seleção,
treinamento, movimentação e demais aspectos da administração de
pessoal; orientar e coordenar trabalhos de pesquisa no campo da
administração pública, elaborar relatórios referentes às pesquisas
efetuadas; propor normas destinadas à padronização, simplificação,
aquisição, recebimento, controle, guarda, distribuição e alienação de
bens materiais; elaborar relatórios e dados estatísticos de suas
atividades; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
Habilitação Curso de Bacharel em Administração
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos, Diploma
de Bacharel em Administração devidamente registrado e inscrito no
órgão de classe.
Ingresso Concurso público

Categoria Analista de Investimentos


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSAI.050.18
Referências 01 a 12
Síntese das Planejamento, coordenação e execução de atividades de grau de maior
Atividades complexidade, especializada na área de investimentos.
Atribuições Realizar estudos de mercado com a finalidade de subsidiar a
administração na tomada de decisões em relação a investimentos no
mercado de capitais e analisar e realizar operações de investimento e
aplicações financeiras para o IPAMB.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Economia, Matemática, Ciências
Contábeis ou Ciências Atuariais
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Escolaridade: diploma de curso de graduação de ensino superior em
Economia, Matemática, Ciências Contábeis ou Ciências Atuariais
expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da
Educação – MEC; e Habilitação Profissional: registro no órgão de
classe e 05 (cinco) anos de experiência comprovada na área.
Ingresso Concurso Público

Categoria Atuário
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSAT.050.19
Referências 01 a 12
Síntese das Planejamento, coordenação e execução de atividades de grau de maior
Atividades complexidade, especializada na área de atuária.
Atribuições Elaboração dos planos técnicos e a avaliação das reservas matemáticas
do IPAMB, a análise atuarial das reservas do IPAMB e das formas de
sua distribuição, assinatura, como responsável técnico dos balanços
técnicos atuários, quando publicados; orientar e fiscalizar atividades
atuariais; a peritagem e a emissão de pareceres sobre assuntos
envolvendo problemas de competência exclusivamente do atuário;
realizar estudos estatísticos sobre a massa de servidores, pensionistas e
dependentes, procedendo aos diagnósticos sobre a quantidade e o valor
dos benefícios, bem como sobre os impactos decorrentes; elaborar
projeções sobre as contribuições, os benefícios concedidos e serviços
prestados, estabelecendo relações e fornecendo subsídios para a
organização e o aperfeiçoamento do sistema de previdência e de
assistência à saúde; analisar relatórios técnico-atuariais, emitindo
pareceres quando necessário; elaborar relatórios e análises gerenciais
sobre a gestão especializada dos benefícios concedidos e a conceder e
serviços prestados e a prestar; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior completo
mínima
Habilitação Bacharéis em Ciências Atuariais
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos, Diploma
em bacharel em Ciências Atuariais, devidamente registrado e inscrito
no órgão de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Arquiteto
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSA.050. 02
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de supervisão, planejamento, coordenação, estudos e
Atividades execução especializada, em grau de maior complexidade, de projetos e
obras de interesses do IPAMB, bem como exames e elaboração de
normas para conservação dos prédios do IPAMB.
AtribuiçõesElaborar projetos urbanísticos e obras de caráter artístico;
acompanhar e fiscalizar a execução de projetos de decoração
arquitetônica; elaborar projetos de logradouros públicos; elaborar
especificações técnicas e normas para obras arquitetônicas; realizar
estudos e pesquisas para o estabelecimento de normas e padrões
mínimos de construções em geral; projetar, dirigir e fiscalizar serviços
de urbanismo, construção e obras de arquitetura paisagística; realizar
perícias; emitir pareceres sobre temas da área de arquitetura e
urbanismo; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Arquitetura.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Arquitetura e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso público.

Categoria Assistente Social


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSAS.050.3
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de planejamento, coordenação, supervisão e execução de
Atividades programas sociais, em seus aspectos sócio-econômicos e
previdenciários.
Atribuições Participar em equipe multidisciplinar na elaboração e planejamento de
políticas, projetos e programas sociais, realizar estudos sócio-
econômicos para concessão de benefícios sociais e previdenciários,
intermediar acesso de usuários a rede de serviços e credenciados,
articular contatos inter e intra institucional para atendimento da
população alvo, realizar atendimento individual, grupal e familiar,
orientar os segurados sobre direitos sociais e previdenciários, emitir
laudos, pareceres e relatórios sociais, promover estudos e pesquisas na
área de atuação, realizar acolhimento, entrevista, visita domiciliar e
hospitalar, orientar e supervisionar estagiários de serviço social,
planejar e criar instrumentos para registros e procedimentos técnicos,
realizar trabalhos junto a equipe multidisciplinar principalmente com o
setor de psicologia, com objetivo de atender à solicitação de estudo
psicossocial ; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
Habilitação Curso de Serviço Social
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos, Diploma
de Assistente Social devidamente registrado e inscrito no órgão de
classe.

Categoria Procurador Autárquico


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSPA. 050.4
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de coordenação, supervisão e execução, em grau de maior
Atividades complexidade, de atividades inerentes ou relacionadas com assistência
jurídica a autoridades, representação judicial ou extrajudicial do
IPAMB, quando expressamente autorizado.
Atribuições Patrocinar em juízo os interesses do IPAMB; Exercer a representação
judicial e extrajudicial do IPAMB; Dar assistência à autoridade
assessorando-a no controle interno da legalidade dos atos a serem por
ela praticados; Atuar perante a administração do IPAMB, emitindo
pareceres singulares ou relato de pareceres coletivos, solicitados nos
processos que lhe forem encaminhados; pesquisar a doutrina e a
jurisprudência, de forma a apresentar um pronunciamento devidamente
fundamentado; dar resposta a consultas sobre interpretações de textos
legais de interesse do IPAMB; estudar assuntos de direito, de ordem
geral ou específica, de modo a habilitar a instituição a solucionar
problemas da administração; participar de reuniões, prolatando
pareceres; informar mandados de segurança; preparar relatórios; opinar
em parecer dirigido ao chefe da Procuradoria pela desistência de ações
ou de recursos, ou pela sua não interposição, sugerindo sua desistência,
ou compromisso ou confissão nas ações de Interesse do IPAMB, bem
como solicitar autorização para transacionar em Juízo; deliberar
juntamente com o procurador geral acerca dos casos previstos de
acordos ou desistência, executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Direito.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Bacharel em Direito e inscrição no conselho de
classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Biomédico
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I – NS . 50
Código FP. NSB. 050.5
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de planejamento e execução especializada, em grau de
Atividades maior complexidade, relacionadas com a pesquisa e análise clínico-
laboratoriais, físico-química e microbiológica.
Atribuições Atuar em equipe de saúde, a nível tecnológico, nas atividades
complementares de diagnóstico; realizar análise físico-química e
microbiológicas, de interesse para o saneamento do meio ambiente;
realizar serviços de radiografia, excluída a interpretação; atuar sob
supervisão médica, em serviços de radiodiagnóstico; realizar análise
clínico-laboratoriais, assinando os respectivos laudos; planejar e
executar pesquisas científicas na área de sua especialidade; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior completo
mínima
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos,
comprobatórios Diploma de bacharel em ciências biológicas, devidamente
registrado e inscrito no órgão de classe.
Forma de Concurso Público
recrutamento

Categoria Citologista
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSCI.050.28
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar análises citológicas e firmar os respectivos laudos.
Atividades
Atribuições Realizar atividades operacionais e de rastreamento em citopatologia em
serviço de anatomia patológica; examinar lâminas com preparados
citológicos para identificar alterações celulares relevantes para o
diagnostico conclusivo pelo médico patologista; transcrever
informações para sistema de informação laboratorial de anatomia
patológica, realizar o processamento técnico de material biológico para
o diagnóstico citopatológico; realizar o preparo de soluções para as
técnicas utilizadas em serviços de citopatologia; realizar e monitorar o
controle de qualidade dentro de limites predeterminados; participar do
desenvolvimento técnico e científico em projetos de pesquisas; elaborar
programa de cursos, seminários e outras atividades de educação
profissional; ministrar aulas e conferências e supervisionar
apresentações de alunos e profissionais em atividades de educação
permanente.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de Graduação em Biomedicina ou Farmácia/Bioquímica –
Especialização em Citologia Clínica ou Citopatologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior em Biomedicina ou Farmacêutico Bioquímico com
Especialização em Citologia Clínica ou Citopatologia e inscrição no
conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Contador
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSC.050.6
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de supervisão, coordenação e execução especializada, em
Atividades grau de maior complexidade, relativa à administração financeira e
patrimonial, contabilidade e auditoria, compreendendo análise, registro
e perícia contábil de demonstrativos contábeis.
Atribuições Executar funções contábeis complexas; informar decisões em matéria
de contabilidade; elaborar planos de contas; propor normas de
administração contábil; orientar a escrituração de livros contábeis;
fazer levantamento e organizar balanços e balancetes orçamentários,
patrimoniais e financeiros; revisar e interpretar balanços; fazer perícias
contábeis; participar de trabalhos de tomadas de contas dos
responsáveis por bens ou valores do IPAMB; assinar balanços e
balancetes; preparar relatórios informativos sobre a situação financeira
e patrimonial; estudar, sob o aspecto contábil, a situação do IPAMB;
proceder à auditagem, quando devidamente credenciado; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Contabilidade.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Bacharel em Contabilidade e inscrição no
conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Economista
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSE.050.7
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de Planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade, na elaboração de
projetos relativos à pesquisa e análise econômica previdenciária e de
Assistência, finanças, abastecimento, estruturas patrimoniais e
investimentos nacionais e estrangeiros, no âmbito Municipal ou a ele
relacionado.
Atribuições Estudar e pesquisar questões econômicas de interesses do Município;
realizar estudos e pesquisas necessárias ao fomento de cooperativas;
estudar sobre mercado, condições de produção, recursos naturais,
fontes de energia e comércio; realizar estudos sobre matéria prima,
mão-de-obra, salários e força motriz para determinação do custo da
produção; estudar sobre o escoamento da produção, abastecimento,
preços, vias de comunicação e meios de transporte coletivo em geral;
pesquisar para racionalizar a produção agrícola ou industrial; preparar
material destinado à divulgação da nova prática de racionalização de
produção; pesquisar, analisar e interpretar dados destinados a
fundamentar o planejamento de setores da economia municipal;
orientar e coordenar grupos incumbidos de pesquisas econômicas em
geral; dar assistência técnica à direção de órgãos responsáveis por
setores importantes da economia municipal; elaborar projetos
específicos de sua área; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Ciências Econômicas.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Bacharel em Ciências Econômicas e inscrição no
conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Enfermeiro
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSENF.050.8
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de planejamento, direção, coordenação, assessoramento e
Atividades execução de programa de saúde.
Atribuições Participar de equipes interdisciplinares na elaboração de política de
Assistência a Saúde; planejar, coordenar, supervisionar, executar e
avaliar programas de assistência a saúde; participar de estudo e
pesquisas na área de assistência a saúde; prestar assistência direta a
pacientes graves; realizar consulta de enfermagem; orientar paciente,
familiar e usuário, quanto a prevenção de doenças, promoção e
recuperação da saúde; promover curso de atualização a equipe de
enfermagem; orientar, coordenar e supervisionar a equipe de
enfermagem, executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Enfermeiro
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Enfermagem e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Enfermeiro com especialização em Auditoria em Saúde


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSENFA.050.16
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas ao planejamento, direção, supervisão,
Atividades coordenação, assessoramento e execução de atividades de grau de
maior complexidade, especializada na área de auditoria de
enfermagem.
Atribuições Desenvolver ações que visem à promoção, prevenção e recuperação da
saúde dos segurados do IPAMB/PABSS;Participar da interação
interdisciplinar e multiprofissional, contribuindo para o bom
entendimento e desenvolvimento da auditoria de enfermagem e
auditoria em geral; realizar análise e auditoria em contas, quando
necessário; analisar processos, realizar visita aos credenciados;
supervisionar atividades operacionais e administrativas; realizar revisão
de prontuário para justificar e confirmar gastos que não foram anotados
pelos profissionais da assistência; orientar sobre maneiras corretas de
anotação para evitar prejuízos na cobrança;realizar avaliação
sistemática da qualidade da assistência de enfermagem; auxiliar no
controle de custos; treinar e capacitar técnicos em auditoria, e executar
outras atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação de ensino superior em Enfermagem –
especialização em Auditoria em Saúde.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Enfermagem expedido
por Instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação,
Curso de especialização em Auditoria em Saúde, com registro no órgão
de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Engenheiro de Segurança do Trabalho


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSEST.050.20
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de Planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade na área de segurança do
trabalho.
Atribuições Estudar, pesquisar, planejar e assessorar o IPAMB em assuntos
relativos à segurança e higiene do trabalho, examinar locais e
condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e
diversos processos adotados pelos servidores, para determinar as
necessidades do IPAMB no campo da prevenção de acidentes;
promover a aplicação de dispositivos especiais de segurança,
equipamentos individuais e coletivos, como óculos de proteção, cintos
de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando
aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou
diminuir a possibilidade de acidentes; adaptar os recursos técnicos e
humanos, para proporcionar maior segurança ao servidor do IPAMB;
estudar as ocupações encontradas no IPAMB, analisando suas
características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas
ou operações ligadas à execução do trabalho; realizar estudos sobre
acidentes do trabalho e doenças profissionais, para determinar as
causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança e
executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior em Engenharia ou Arquitetura e especialização em
Segurança do Trabalho.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior em Engenharia ou Arquitetura e especialização em
Segurança do Trabalho e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Estatístico
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSET.050.21
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividades planejamento, utilizando técnicas e métodos, tais como: amostragem,
processos e testes estatísticos, análise de séries temporais, análise de
variância, controle estatístico de produção e qualidade, demografia,
bioestatística, cálculo de coeficientes estatísticos, ajustamento de
dados, censos e outros.
Atribuições Planejar e dirigir a execução de pesquisas ou levantamentos estatísticos
e bioestatísticos, na área da Assistência e Previdência; analisar
relatórios de pesquisas diversas; participar de equipes interdisciplinares
na elaboração e execução de projetos sociais e políticas de
planejamento da Assistência e Previdência do IPAMB; elaborar e
analisar indicadores sociais a nível local para subsidiar ações de
Previdência e Assistência; emitir pareceres no campo das estatísticas
sociais; realizar estudos e pesquisas no âmbito da quantificação e
qualificação das questões sociais visando à minimização das
problemáticas dos usuários do IPAMB; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Estatística
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Bacharel em Estatística e inscrição no conselho
de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Farmacêutico
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSFO.050.15
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de supervisão, programação, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade de estudos e tarefas
relativas de desenvolvimento, produção, dispensação, controle,
armazenamento, distribuição e transporte de produtos da área
farmacêutica tais como medicamentos, alimentos especiais,
imunobiológicos, domissanitários e insumos correlatos; orientar sobre
uso de produtos e prestar serviços farmacêuticos; realizar pesquisa
sobre os efeitos de medicamentos e outras substâncias sobre órgãos,
tecidos e funções vitais dos seres humanos e dos animais.
Atribuições Assessorar, supervisionar, planejar, programar, coordenar e executar
tarefas relativas a métodos e técnicas de produção de matéria-prima e
de insumos para uso farmacêutico, medicamentos, alimentos,
quimioterápicos, fitoterápicos, soros, vacinas, para uso humano, bem
como derivados de sangue; exercer as ações as ações de vigilância
sanitária dos medicamentos, drogas e insumos farmacêuticos e
correlatos, produtos de higiene e outros industrializados e entregues ao
consumo; exercer a fiscalização e controle da produção, da
armazenagem, do receituário, da escrituração de livros da remessa de
mapas e de uso de substâncias e medicamentos capazes de determinar
dependência física e/ou psíquica, obedecendo à legislação vigente,
assim como de produtos farmacêuticos em geral; realizar perícias
técnico-legais e conseqüente emissão de laudos técnicos, relacionados
à profissão farmacêutica; exercer a responsabilidade técnica por
setores de dispensação, armazenagem e distribuição de drogas e
medicamentos; realizar investigações científicas e outras atividades na
área de sua competência; apoiar as atividades de ensino e pesquisa;
participar de reuniões técnico-administrativas; participar de comissões
institucionais, quando solicitado; participar das avaliações de
desempenho setoriais e institucionais; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de Graduação em Farmácia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Farmácia e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Farmacêutico-Bioquímico
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSFB. 50.9
Referências 01 a 12
Síntese das Atividade de supervisão, programação, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade de estudos e tarefas
relativas a métodos e técnicas de análise toxicológicas, hematológicas e
clinicas para apoio a diagnostico, executar atribuições correlatas.
Atribuições Supervisão do trabalho de técnicos de controle de produtos
farmacêuticos e laboratórios de analise clinica; assessoramento e
responsabilidade técnica por laboratórios de análise clinica e ou
farmácias, direção e assessoramento e responsabilidade técnica ou pelo
setor que pratique exames de caráter químico-toxicológico e químico-
hematológico; execução de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e
serviços técnicos, elaboração de pareceres, laudos e atestados no
âmbito das atribuições respectivas; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Farmacêutico Bioquímico
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior em Farmacêutico - Bioquímico e inscrição no
conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Fisioterapeuta
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSFI –050.13
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar atividades técnicas concernente a melhoria do estado geral do
Atividades paciente por meio de técnicas que facilitam suas condições
cardiovasculares e respiratórios, motoras e músculo-esquelético.
Atribuições Elabora diagnósticos fisio-terapeutico com metodologia e técnicas
indicadas através de avaliação físico-funcional detectando parâmetros
de alterações apresentadas pelos usuários do PABSS, considerados os
desvios de graus de normalidade para os de anormalidades; prescrever
baseado no constado na avaliação realizada, as técnicas próprias da
fisioterapia qualificando-as e quantificando-as; aplicar o tratamento no
paciente; dar altas nos serviços de fisioterapia com reavaliações
sucessivas; atuar na prevenção, tratamento e reabilitação dos problemas
traumato-ortopédicos; neurológicos, reumáticos, respiratórios e
cardiovasculares; realizar programas de tratamento e prevenção das
osteopatias e de RPG (Reeducação Postural Global) em grupo; integrar
a equipe multidisciplinar com participação plena da Assistência
prestada aos pacientes.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior em fisioterapeuta
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior em Fisioterapeuta e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Fonoaudiólogo
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSFO. 050.15
Referências 01 a 07
Síntese das Atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade, referente à
planejamento, direção coordenação e execução relativas a comunicação
oral e escrita, voz e audição.
Atribuições Identificar problemas ou deficiências ligadas à comunicação oral nos
usuários do PABSS, empregando técnicas próprias de avaliação e
fazendo treinamento fonético, auditivo, de dicção, empostação da voz e
outros, para possibilitar o aperfeiçoamento e/ou reabilitação da fala;
promover atividades individuais e em grupos de prevenção dos
problemas relacionados ao uso inadequado da voz; colaborar em
assuntos fonoaudiológicos ligados a outras ciências; emitir parecer
fonoaudiológicos; integrando a equipe multidisciplinar do Instituto.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Fonoaudiologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Fonoaudiologia, em instituição oficialmente
reconhecida pelo MEC e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM. 050.10
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas ao planejamento, direção, supervisão,
Atividades coordenação, assessoramento e execução de programas de saúde.
Atribuições Planejar, supervisionar e executar trabalhos médicos cirúrgicos;
participar
de estudos e pesquisas na sua área de atuação; orientar paciente,
familiar quanto a prevenção de doenças promoção e recuperação da
saúde; prescrever regimes dietéticos, realizar atividades periciais;
emitir laudos e pareceres sobre matéria de sua especialidade; fornecer
dados estatísticos de suas atividades, aplicar a medicina do trabalho
visando inspeção e manutenção de servidores municipais e de
candidatos para ao ingresso no serviço público municipal; executar
atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de Medicina
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Medicina e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Clinica Médica


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.31
Referências 01 a 12
Síntese das Prestar atendimento médico a todas as afecções. Executar exames
Atividades médicos, emitir diagnósticos, prescrever medicamentos, realizar outras
formas de tratamento ambulatorial, realizar encaminhamentos para
tratamentos especializados.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, tratar pacientes; implementar
ações de promoção da saúde; coordenar programas e serviços em
saúde, elaborar documentos e difundir conhecimentos da área médica;
participar de reuniões e treinamentos; cumprir protocolos e fluxos
estabelecidos pelo Instituto;exercer outras atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência em Clínica Médica
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de conclusão de curso de graduação em Medicina, fornecido por
instituição de ensino superior credenciada pelo MEC, Residência em
Clínica Médica e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Ginecologia/Obstetrícia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.32
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar com procedimentos clínicos e cirúrgicos, os
Atividades agravos que acometem o aparelho genital feminino, acompanhar a
mulher no ciclo gestacional, assistir ao parto, e monitorar o puerpério.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação, tratar
pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Ginecologia
e Obstetrícia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de conclusão de curso de graduação em Medicina, fornecido por
instituição de ensino superior credenciada pelo MEC, Residência
Médica em Ginecologia e Obstetrícia, e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público
Categoria Médico com especialização em Pediatria
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.33
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar exame geral na criança, identificar estruturas alteradas ou
Atividades desordens funcionais e realizar tratamento dos agravos; realizar
educação sanitária e orientar as medidas de proteção a saúde.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Pediatria
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Pediatria e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Ortopedia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.34
Referências 01 a 12
Síntese das Tratar da anormalidade ortopédica pela presença de assimetrias ou
Atividades desvios, tratar de fraturas ósseas e de lesões nos músculos, tendões e
ligamentos provocados por eventos traumáticos.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Ortopedia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Ortopedia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Cardiologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.35
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar agravos congênitos ou adquiridos relativos a
Atividades função cardiovascular.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Cardiologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Cardiologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Urologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.36
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar agravos relativos às vias urinárias.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Urologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Urologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Medicina do Trabalho


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.37
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e prevenir agravos relativos as doenças ocupacionais.
Atividades
Atribuições Elaborar os atestados de saúde ocupacional para os servidores da
prefeitura de Belém, nas situações de admissão, periódicos, mudanças
de função e/ou atividade demissional, elaborar atestados de saúde
ocupacional, elaborar relatórios de avaliação dos atestados de saúde
apresentados,participar da elaboração de relatórios analíticos
periódicos, de incidência e prevalência de patologias em geral e
doenças ocupacionais em particular, assim como os acidentes de
trabalho, com a finalidade de implantar e implementar ações e
programas de prevenção para aperfeiçoar o ambiente de trabalho e
melhorar a qualidade de vida do servidor publico municipal, colaborar
com a equipe na análise e adequação periódica de acordo com as
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, estar sempre
atualizado com a legislação trabalhista e ambiental vigentes no pais e
executar outras atividades que lhe forem delegadas pelos níveis
hierárquicos superiores de acordo com a sua área de atuação.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Especialização em medicina do
trabalho.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, curso de especialização
em medicina do trabalho e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Angiologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.38
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar os agravos dos órgãos da circulação.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Angiologia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Angiologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Mastologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.39
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar os agravos relacionados a mama.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Ginecologia
e Obstetrícia com especialização em Mastologia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Ginecologia e Obstetrícia com especialização em Mastologia e registro
no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público
Categoria Médico com especialização em Nefrologia
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.40
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar os agravos relacionados ao sistema renal.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Nefrologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Nefrologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Otorrinolaringologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.41
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar das afecções de ouvidos, nariz, seios da face e
Atividades garganta, através de procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação, tratar
pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Otorrinolaringologia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Otorrinolaringologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Geriatria


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.42
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar as doenças dos idosos.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Geriatria.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Geriatria e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Oftalmologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.43
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar os agravos da visão.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Oftalmologia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Oftalmologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Psiquiatria


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.44
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar as afecções psicopatológicas.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação, tratar
pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborardocumentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo - Residência Médica em Psiquiatria
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Psiquiatria e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Dermatologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.45
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar as afecções da pele e anexos.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de Graduação em Medicina - Residência Médica em
Dermatologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Dermatologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Cirurgia Geral


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.46
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar intervenção cirúrgica utilizando recursos técnicos e materiais
Atividades apropriados para extrair órgãos ou tecidos patológicos ou
traumatizados, corrigir seqüelas ou lesões e/ou estabelecer diagnóstico
cirúrgico ou definitivo.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Cirurgia
Geral
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Cirurgia Geral e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico/ Urgência e Emergência (Adulto)


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.47
Referências 01 a 12
Síntese das Prestar pronto atendimento em urgência e emergência no adulto.
Atividades
Atribuições Participar do planejamento, organização, execução, acompanhamento e
avaliação das ações de saúde; desenvolver ações de saúde individuais
e/ou coletivas que atendam as necessidades de demanda específica;
prestar atendimento médico a todas as afecções. Executar exames
médicos, emitir diagnósticos, prescrever medicamentos, realizar outras
formas de tratamento, realizar pequenas cirurgias.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, registro no conselho de
classe; experiência comprovada de 03(três) anos na área.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico/ Urgência e Emergência (Infantil)


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.48
Referências 01 a 12
Síntese das Prestar pronto atendimento em urgência e emergência na criança.
Atividades
Atribuições Participar do planejamento, organização, execução, acompanhamento e
avaliação das ações de saúde; desenvolver ações de saúde individuais
e/ou coletivas que atendam as necessidades de demanda específica;
prestar atendimento médico a todas as afecções. Executar exames
médicos, emitir diagnósticos, prescrever medicamentos, realizar outras
formas de tratamento, realizar pequenas cirurgias.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Pediatria
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Pediatria, registro no conselho de classe; experiência comprovada de
03(três) anos na área.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Pneumologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.49
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar as afecções do sistema respiratório.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Pneumologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Pneumologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Endocrinologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.50
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar agravos do sistema endócrino.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Endocrinologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Endocrinologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público
Categoria Médico com especialização em Auditoria Médica
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.51
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas ao planejamento, direção, supervisão,
Atividades coordenação, assessoramento e execução de atividades de grau de
maior complexidade, especializada na área de auditoria médica.
Atribuições Desenvolver ações que visem à promoção, prevenção e recuperação da
saúde dos segurados do IPAMB; participar de equipe multiprofissional,
na elaboração de diagnóstico de saúde da área, analisando dados de
morbidade e mortalidade, verificando os serviços e a situação de saúde
dos segurados do IPAMB, para o estabelecimento de prioridades nas
atividades a serem implantadas; realizar atividades de
acompanhamento e revisão das atividades de faturamento de contas;
executar com base no conhecimento do Código de Ética Médica,
atividades de auditoria e análise de contas médico hospitalares e
ambulatoriais; acompanhar a auditoria aplicada à estatística; ter
conhecimento de tabelas de honorários e procedimentos médicos;
conferir as faturas dos hospitais e/ ou das clínicas, quando necessário;
executar atividades de instrução e de análise de processos; acessar, in
loco, toda a documentação necessária, sendo-lhe vedada a retirada dos
prontuários ou cópias da instituição, podendo, se necessário, examinar
o paciente, desde que devidamente autorizado pelo mesmo, quando
possível, ou por seu representante legal; e executar outras atividades
correlatas.
.Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Especialização em Auditoria
Médica
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Curso de especialização
em Auditoria Médica e registro no conselho de classe; experiência de
03 (três) anos comprovada na área.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Perícia Médica


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.52
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades relativas ao planejamento, direção, supervisão,
Atividades coordenação, assessoramento e execução de atividades de grau de
maior complexidade, especializada na área de perícia médica.
Atribuições Avaliar a capacidade de trabalho do segurado do IPAMB, através do
exame clínico, analisando documentos, provas e laudos referentes ao
caso; Subsidiar tecnicamente a decisão para a concessão de benefícios;
Comunicar por escrito, o resultado do exame médico-pericial ao
periciando, com a devida identificação do médico perito (CRM, nome
e matrícula); Orientar o periciando para tratamento quando
eventualmente não o estiver fazendo e encaminhá-lo para reabilitação,
quando necessária. Desenvolver ações que visem à promoção,
prevenção e recuperação da saúde dos segurados do IPAMB; participar
de equipe multiprofissional, na elaboração de diagnóstico de saúde das
diversas áreas do IPAMB e executar outras atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Especialização em Perícia Médica
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, curso de especialização
em Perícia Médica e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Gastroenterologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.53
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar agravos no aparelho digestivo e estruturas anexas.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Gastroenterologia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Gastroenterologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público
Categoria Médico com especialização em Reumatologia
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.54
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar doenças reumáticas.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em
Reumatologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Reumatologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Neurologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.55
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar distúrbios e agravos do sistema nervoso central e
Atividades periférico.
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Neurologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Neurologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Alergologia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.56
Referências 01 a 12
Síntese das Diagnosticar e tratar as afecções do sistema imunológico.
Atividades
Atribuições Realizar consultas e atendimento médico, em sua área de atuação,
tratar pacientes; implementar ações de promoção da saúde; coordenar
programas e serviços em saúde, elaborar documentos e difundir
conhecimentos da área médica; participar de reuniões e treinamentos;
cumprir protocolos e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina - Residência Médica em Alergologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência Médica em
Alergologia e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Médico com especialização em Radiologia com curso de


funcional Ultrassonografia (Médico Ultrassonografista)
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSM.050.59
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar exames e definir diagnóstico em ultrassonografia.
Atividades
Atribuições Realizar exames e atendimento médico, em sua área de atuação;
implementar ações de promoção da saúde; coordenar programas e
serviços em saúde, elaborar documentos e difundir conhecimentos da
área médica; participar de reuniões e treinamentos; cumprir protocolos
e fluxos estabelecidos pelo Instituto;exercer outras atividades
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Medicina – Residência e/ou especialização em
radiologia ou curso de treinamento em ultrassonografia geral
reconhecido
pelo MEC.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Medicina expedido por
instituição de ensino reconhecida pelo MEC, Residência e/ou
especialização em radiologia ou curso de treinamento em
ultrassonografia geral reconhecido pelo MEC e registro no conselho de
classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Nutricionista
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSN. 050.14
Referências 01 a 07
Síntese das Atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade, referente à educação
alimentar, nutricional e dietética, para indivíduos ou coletividade.
Atribuições Organizar, orientar e supervisionar serviços de nutrição e dietética ao
usuário do IPAMB; promover treinamentos para auxiliares; participar
da avaliação de programas de nutrição em saúde publica; orientar sobre
higiene da alimentação; participar, em sua área especifica, da
elaboração de programas de assistência aos usuários do IPAMB;
propor adoção de normas, padrões e métodos de educação materno-
infantil; elaborar cardápios normais e dietoterápicos; orientar usuários
e seus familiares no tocante a dietas; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior em Nutrição
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior em Nutrição e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Odontólogo
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSO. 050.11
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades especializada, em grau de maior complexidade, relacionados à
assistência buco-dentária.
Atribuições Executar assistência odontológica profilática; diagnosticar casos
individuais, determinando o respectivo tratamento; tratar de situações
patológicas da boca; aplicar medidas tendente a melhoria do nível de
saúde bucal dos usuários, promover educação para a saúde através de
palestras, impressos e outros instrumentos, executar atribuições
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Odontologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
do Curso Superior de Odontologia e inscrição no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Odontólogo com especialização em Odontopediatria


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSO. 050.57
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar consultas e atendimento odontológicos em sua área de
Atividades atuação, realizar atendimentos de urgência odontológica em sua área de
atuação.
Atribuições Atender e orientar pacientes; executar procedimentos odontológicos,
aplicar medidas de promoção e prevenção de saúde, ações de saúde
coletiva, estabelecendo diagnóstico e prognóstico, interagindo com
profissionais de outras áreas. Desenvolver atividades profissionais
junto à população infantil, com ou sem necessidades especiais, em
diferentes níveis de complexidade; exercer atividades administrativas e
de coordenação da equipe de trabalho; realizar cursos e palestras;
executar atividades de vigilância à saúde e zelar pelo cumprimento das
normas de vigilância epidemiológica e sanitária; participar do
planejamento, coordenação e execução dos programas, estudos,
pesquisas e outras atividades de saúde; participar do planejamento,
elaboração e execução de programas de treinamento em serviço e de
capacitação de recursos humanos; participar e realizar reuniões e
práticas educativas junto à comunidade; integrar equipe
multiprofissional, promovendo a operacionalização dos serviços, para
assegurar o efetivo atendimento às necessidades da população. realizar
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Odontologia - Especialização em
Odontopediatria.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Odontologia expedido
por instituição de ensino reconhecida pelo MEC, curso de
especialização em Odontopediatria e registro no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Odontólogo com especialização em Endodontia


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSO. 050.58
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar consultas e atendimento odontológicos em sua área de
Atividades atuação, realizar atendimentos de urgência odontológica em sua área de
atuação.
Atribuições Atender e orientar pacientes; executar procedimentos odontológicos,
aplicar medidas de promoção e prevenção de saúde, ações de saúde
coletiva, estabelecendo diagnóstico e prognóstico, interagindo com
profissionais de outras áreas. Desenvolver atividades profissionais
junto à população infantil, adulta e idosos, com ou sem necessidades
especiais, em diferentes níveis de complexidade; exercer atividades
administrativas e de coordenação da equipe de trabalho; realizar cursos
e palestras; executar atividades de vigilância à saúde e zelar pelo
cumprimento das normas de vigilância epidemiológica e sanitária;
participar do planejamento, coordenação e execução dos programas,
estudos, pesquisas e outras atividades de saúde; participar do
planejamento, elaboração e execução de programas de treinamento em
serviço e de capacitação de recursos humanos; participar e realizar
reuniões e práticas educativas junto à comunidade; integrar equipe
multiprofissional, promovendo a operacionalização dos serviços, para
assegurar o efetivo atendimento às necessidades da população, realizar
atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação em Odontologia - Especialização em Endodontia.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Odontologia expedido
por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação,
curso de especialização em Endodontia e registro no conselho de
classe.
Ingresso Concurso Público

Categoria Psicólogo
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP.NSP.050.12
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de planejamento, supervisão, coordenação e execução
Atividades relativa ao estudo do comportamento humano e da dinâmica da
personalidade, com vistas à orientação psico-pedagógica e ao
ajustamento individual.
Atribuições Elaborar, analisar e executar projetos relacionados com a
especialidade, no contexto da assistência e Previdência; participar em
equipe multidisciplinar, na identificação, compreensão e atuação sobre
fatores emocionais que interferem na saúde geral do indivíduo;
desenvolver atendimentos terapêuticos em diversas modalidades:
individual,grupal, atuar junto a equipe de trabalho na orientação sobre
questões relacionadas às diversas fases do desenvolvimento; emitir
laudos técnicos, quando necessário ;atuar no estudo, diagnóstico e
prognóstico em situações de problemas de desenvolvimento e/ou
quadros psicopatológicos; elaborar diagnósticos psico-sociais,
identificando necessidades específicas ,para encaminhar atendidos , em
audiências judiciais, de acordo com contexto da situação; capacitar
recursos humanos para atuação no enfrentamento de situações de
sofrimento psíquico (violência sexual, violência doméstica,uso abusivo
de álcool e drogas etc.); emitir relatórios psico-sociais para órgãos
judiciais; realizar observações domiciliares , para compreensão do
contexto das relações familiares; planejar e criar instrumentais de
acordo com especificidade; executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
Habilitação Curso de Psicologia
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Psicologia devidamente
registrado e inscrito no órgão de classe.
Ingresso Concurso público

Categoria Técnico em Gestão de Informática


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSTGI. 050.23
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar estudos de concepção, análise, projeto, desenvolvimento,
Atividades construção e implementação de softwares, sistemas e aplicativos de
informática; realizar testes de utilização, elaborar documentação e
realizar treinamentos para o uso de softwares, sistemas e aplicativos de
informática; desenvolver, manter e atualizar programas de informática
de acordo com as normas, padrões e métodos estabelecidos pelo Órgão;
emitir pareceres quando solicitados.
Atribuições Prestar suporte técnico ao IPAMB em sistemas operacionais, redes de
computadores e sistemas distribuídos, abrangendo SAN (Storage Area
Network), a garantia do fluxo de informações com segurança,
confiabilidade, qualidade e eficiência, o estabelecimento de políticas
para assegurar a disponibilidade dos servidores, evitando a perda de
informações e estabelecendo as normas para os procedimentos de
“backup” e “restore”, a instalação e configuração de servidores de
aplicação e os midlewares; projetar, modelar e implantar soluções de
software e hardware para redes de computadores; atuar como consultor
em tecnologias de redes de computadores, inclusive relativas à
capacitação dos servidores; planejar a evolução do equipamento
servidor hospedeiro; avaliar a utilização dos web services, tanto open-
source como comerciais, de acordo com a demanda dos serviços
exigentes; monitorar permanentemente os servidores, ajustando os
parâmetros do sistema operacional para as novas necessidades; avaliar
a aquisição de novos sistemas operacionais ou a atualização de versão
do sistema existente, evitando a defasagem tecnológica dos produtos;
compreender e implantar
padrões e normas de qualidade, governança de tecnologia da
informação e segurança da informação; prestar suporte técnico e
realizar capacitações relacionadas a sistemas e tecnologias envolvidas
nos processos adotados pelo IPAMB; elaborar documentação técnica,
estabelecer padrões, coordenar projetos e oferecer soluções para
ambientes informatizados; pesquisar tecnologias relacionadas à Área
de Computação e Informática. Executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
Habilitação Curso de graduação em Informática, Ciências da Computação,
Engenharia de Sistemas, Engenharia da Computação, Ciências Exatas
ou Ciências Tecnológicas, com especialização na área de Ciências da
Computação.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Informática, Ciências da
Computação, Engenharia de Sistemas, Engenharia da Computação,
Ciências Exatas ou Ciências Tecnológicas, com especialização na área
de Ciências da Computação, expedido por instituição de ensino
reconhecida pelo MEC.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Gestão de Arquivos


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSTGA. 050.24
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de coordenação, supervisão e execução, em grau de maior
Atividades complexidade, de atividades inerentes ou relacionadas às práticas
arquivísticas.
Atribuições Elaborar, analisar e executar projetos relacionados com a
especialidade: coordenação, supervisão e execução, de atividades
inerentes ou relacionadas às práticas arquivísticas; gestão, conservação
e disseminação da informação, de modo a garantir o acesso rápido à
informação, a preservação da memória pública e subsidiar a pesquisa;
organizar documentação de arquivos institucionais; conservar acervos;
atuar em arquivos administrativos, previdenciários e outros; planejar e
criar instrumentais de acordo com especificidade; executar atribuições
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
Habilitação Curso Superior em qualquer área de Humanas ou Ciência da
Informação, com especialização em Gestão de Arquivos
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior na área de Humanas ou
Ciência da Informação, com especialização em Gestão de Arquivos,
expedida por instituição de ensino reconhecida pelo MEC.
Ingresso Concurso Público

Categoria Técnico em Gestão com Pessoas


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSTGP. 050.25
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de coordenação, supervisão e execução, em grau de maior
Atividades complexidade, de atividades inerentes ou relacionadas a área de Gestão
com Pessoas; assessoria técnica aos processos de recrutamento,
seleção, remanejamento e saída de pessoal; realização de pesquisa de
clima organizacional.
Atribuições Desempenhar atividades de assessoria aos processos de recrutamento,
seleção, remanejamento e saída de pessoal; coordenação, planejamento
e execução de projetos; realização de pesquisa de clima organizacional;
participação em comissões de estágio probatório e avaliação de
desempenho; acompanhamento do PCSS e das leis que regem a vida
funcional dos colaboradores; elaborar junto a gerencia de Gestão com
Pessoas o planejamento anual de atividades; executar atividades
correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior em qualquer área de Humanas, com especialização em
Gestão com Pessoas.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior na área de Humanas, com
especialização em Gestão com Pessoas, expedida por instituição de
ensino reconhecida pelo MEC.
Ingresso Concurso Público
Categoria Técnico Programador de Computador
funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSTPC. 050.26
Referências 01 a 12
Síntese das Atividades de orientação e execução de grau de complexidade
Atividades especializada, na área de informática, referente à desenvolvimento de
softwares, gerenciamento de sistemas de comunicações de dados e
outros.
Atribuições Desenvolver sistemas e aplicações de software, codificar interface
gráfica (visual) das aplicações, empregar padrões e critérios
ergonômicos de navegação e acessibilidade, montar estrutura de banco
de dados e codificação de programas; projetar, implantar e realizar
manutenção de sistemas e aplicações; utilizar métodos, padrões e
ferramentas de apoio (CASE) à engenharia de software, tais como
UML (Linguagem de Modelagem Unificada), linguagens de
programação e ferramentas de desenvolvimento estabelecidas na
metodologia de desenvolvimento do IPAMB; planejar e executar
tarefas definidas nas etapas de construção e entrega de sistemas, como
codificação de rotinas, testes unitários, controle de configuração e
outros previstos nesta etapa; executar atividades correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Ensino Superior Completo
mínima
Habilitação Curso de graduação na área de Computação e Informática, com
especialização na área de Ciências da Computação
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos. Diploma
de curso de graduação de ensino superior em Informática, Ciências da
Computação, com especialização na área de Ciências da Computação,
expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC.
Ingresso Concurso Público

Categoria Terapeuta Ocupacional


funcional
Grupo Nível Superior
Ocupacional
Subgrupo I
Código FP. NSTO. 50.27
Referências 01 a 12
Síntese das Realizar práticas e intervenção de terapia ocupacional, através de
Atividades compreensão
das dimensões psicológicas e sociais.
Atribuições Realizar atendimento individual e grupal, realizar atividades
lúdicas, musicais, artesanais, práticas artesanais, objetivando
contribuir no processo terapêutico; atuar, em conjunto com equipe
interdisciplinar, nos níveis preventivos e de reabilitação; elaborar
relatórios periódicos, executar atribuições correlatas.
Requisitos para Provimento:
Escolaridade Nível Superior Completo
mínima
Habilitação Curso Superior de Bacharel em Terapia Ocupacional.
Documentos Documentos de identificação expedidos por órgãos públicos.
Diploma do Curso Superior de Terapeuta Ocupacional e inscrição
no conselho de classe.
Ingresso Concurso Público
Lei Ordinária N.º 7502, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1990.

DOM nº 6.938, de 21/12/1990.

Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém.

A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém.

Art. 2º As disposições desta Lei constituem o regime jurídico único aplicável aos
funcionários de qualquer categoria do Município de Belém, suas autarquias e fundações.

Art. 3º Para efeito desta Lei, funcionário é a pessoa legalmente investida em cargo
público.

Parágrafo único. Equipara-se também a funcionário o pessoal contratado por tempo


determinado para exercer função decorrente de necessidade temporária de excepcional
interesse público, sujeitando-se ao regime estatutário previsto nesta Lei.

Art. 4º Cargo público, como unidade básica da estrutura organizacional, é o conjunto de


atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário, mediante retribuição
padronizada e paga pelos cofres públicos.

§ 1º. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por Lei, com
denominação própria e em número certo, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão.

§ 2º. As funções temporárias são criadas por ato administrativo de gestão, nas situações
especificas dos casos previstos em lei, e terão existência por tempo determinado,
extinguindo-se automaticamente ao termo do prazo estabelecido ou com a cessação do
estado de necessidade de que resultarem.

Art. 5º Os cargos de provimento efetivo da administração pública municipal direta, das


autarquias e fundações públicas serão organizados e providos em carreiras.

Art. 6º Quadro é o conjunto de cargos efetivos e em comissão e de funções gratificadas,


integrantes das estruturas dos órgãos do Município, das autarquias e das fundações
públicas municipais.

Art. 7º O sistema de carreira dos funcionários municipais deverá observar as diretrizes


estabelecidas nesta Lei.

Art. 8° É proibida a prestação de serviços gratuitos, ressalvada a participação em órgãos


de deliberação coletiva para os quais lei exija gratuidade.

TÍTULO II

DO PROVIMENTO, VACÂNCIA,

REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I

DO PROVIMENTO

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 9º São requisitos básicos para o ingresso no serviço público do Município de


Belém:

I - a nacionalidade brasileira ou equiparada;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;


IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos; e

VI - ser julgado apto em inspeção de saúde por serviço médico competente.

Parágrafo único. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se


inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que são portadoras, para as quais serão reservadas até
vinte por cento das vagas oferecidas no concurso.

Art. 10. O provimento dos cargos públicos municipais far-se-á por ato administrativo
de gestão.

Art. 11. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Parágrafo único. A investidura em função temporária ocorrerá nos termos e condições


da respectiva contratação.

Art. 12. São formas de provimento em cargo público:

I - nomeação;

II - ascensão;

III - transferência;

IV - readaptação;

V - reversão;

VI - aproveitamento;

VII - reintegração; e

VIII - recondução

Seção II

Da Nomeação
Art. 13. A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo; ou

II - em comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração.

Art. 14. A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação
em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do


funcionário na carreira, mediante progressão e ascensão funcional, serão estabelecidos
em lei específica.

Art. 15. O concurso será de provas ou de provas e títulos, conforme dispuser o


regulamento.

§ 1°. Será de provas ocupacionais o concurso público de provimento dos cargos para
cujo desempenho a lei não exija qualquer nível de escolaridade.

§ 2°. Qualquer que seja o tempo de serviço, o funcionário que tiver ingressado no
serviço público mediante concurso de provas ocupacionais terá ascensão funcional
através de processo seletivo interno.

Art. 16. O concurso público terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado uma
única vez, por igual período.

Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização


serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município.

Art. 17. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres, direitos e


responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir,
formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado.

§ 1°. O prazo inicial para a posse deverá ser prorrogado em até cento e vinte dias, a
requerimento do interessado.

§ 2º. Se a posse não se concretizar dentro do prazo, o ato de provimento será tornado
sem efeito.
§ 3º. A posse poderá se realizar mediante procuração.

§ 4º. Em se tratando de funcionário em licença ou em qualquer outro afastamento legal,


o prazo será contado do término do impedimento.

§ 5º. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo público por nomeação e
ascensão funcional.

§ 6º. No ato da posse o funcionário apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e


valores que constituem seu patrimônio e declaração sobre o exercício de outro cargo,
emprego ou função pública, além de outros documentos comprobatórios da satisfação
das condições exigidas para investidura no cargo, salvo se já fornecidas anteriormente.

Art. 18. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§ 1º. É de trinta dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados:

I - da data da posse, no caso de nomeação; e

II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.

§ 2º. Os prazos deverão ser prorrogados, a requerimento do interessado, por trinta dias.

§ 3º. Na transferência, o prazo para o exercício do servidor em férias ou em licença será


contado a partir do termo final desses eventos.

§ 4º. A não entrada em exercício, ou a sua interrupção por mais de trinta dias, é
tipificada como abandono de cargo.

Art. 19. O funcionário não poderá ausentar-se do Estado sem autorização superior, nos
casos de estudos ou missão especial com ou sem vencimentos.

§ 1º. A ausência do País dependerá de autorização do Prefeito, para os funcionários


vinculados ao Poder Executivo, e de autorização da Comissão Executiva da Câmara
Municipal, para os funcionários vinculados ao Poder Legislativo.

§ 2º. O afastamento para estudo ou cumprimento de missão especial poderá ser


autorizado até o limite de quatro anos e, finda a missão ou estudo, somente decorrido
igual período será permitida nova ausência.

§ 3º. Ao funcionário beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida
exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual
ao da ausência, ressalvada a hipótese do ressarcimento das despesas havidas com o seu
afastamento.
§ 4º. O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço
publico, fora do Município, com ônus para os cofres municipais, deverá seqüentemente
prestar serviço, por igual período, ao Município.

§ 5º. O servidor efetivo, mediante a sua concordância, poderá ser colocado à disposição
de qualquer órgão da administração direta ou indireta da União, Estados, Distrito
Federal e outros Municípios, com ou sem ônus para o Município de Belém, desde que
observada a reciprocidade.

§ 6º. Na condenação criminal transitada em julgado, se esta não for determinante da


demissão, continuará ele afastado até o cumprimento total da pena, com direito a dois
terços do vencimento ou remuneração.

§ 7º. O exercício do mandato eletivo federal, estadual ou distrital determina o


afastamento do cargo, emprego ou função, com prejuízo do vencimento ou
remuneração.

Art. 20. Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado para o cargo de provimento


efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de até dois anos, durante o qual
sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para desempenho do cargo,
observados os seguintes requisitos:

I - idoneidade moral;

II - assiduidade;

III - disciplina; e

IV - produtividade.

§ 1º. Até o fim do período de dezoito meses, o chefe direto do funcionário, ouvido o
corpo funcional do setor, deverá manifestar-se sobre o atendimento, pelo mesmo, dos
requisitos fixados pelo estágio.

§ 2º. Da avaliação desfavorável cabe recurso com efeito suspensivo, no prazo de oito
dias contados da ciência do funcionário.

§ 3º. Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior sem a interposição de recurso,


não sendo o funcionário considerado habilitado no estágio, o mesmo será exonerado.

§ 4º. O funcionário não poderá ser promovido, transferido, removido, redistribuído,


reclassificado ou posto à disposição de outros órgãos ou entidades, e nem obter as
licenças constantes nos incisos VI, X e XI do artigo 93, durante o período do estágio.

Art. 21. O funcionário adquirirá estabilidade após dois anos de efetivo exercício,
quando habilitado em concurso público.
Art. 22. O funcionário estável somente poderá ser demitido em virtude de sentença
judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.

Parágrafo único. O pessoal admitido para funções temporárias poderá ser dispensado
antes do prazo estabelecido:

I - mediante comunicação de três dias, se tiver cessado o estado de necessidade que


determinou sua contratação;

II - sem comunicação prévia, se houver justa causa por falta apurada em sindicância
sumária.

Seção III

Do Desenvolvimento na Carreira

Art. 23. O desenvolvimento na carreira dar-se-á por:

I - progressão funcional; e

II - ascensão funcional.

Art.24. Progressão funcional far-se-á pela elevação automática do funcionário à


referência imediatamente superior na escala de vencimento do cargo.

Art. 25. Ascensão funcional far-se-á pela elevação do funcionário de cargo da categoria
funcional a que pertencer para cargo da referência inicial de categoria mais elevada, sem
prejuízo dos vencimentos.

Art. 26. A ascensão funcional dependerá de aprovação em concurso seletivo interno de


provas ou de provas e títulos.

Art. 27. Através de ato, o Poder Executivo e o Poder Legislativo darão a conhecer o
numero de vagas destinadas à ascensão funcional.
Art. 28. A ascensão não interrompe o tempo de serviço, que contado no novo
posicionamento na carreira, a partir da data da publicação do ato que ascender o
funcionário.

Parágrafo único. O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as


hipóteses consideradas como de efetivo exercício, não concorrerá à ascensão funcional.

Seção IV

Da Transferência

Art. 29. Transferência é a passagem do funcionário estável de cargo efetivo para outro
de igual denominação e vencimento, pertencente a quadro de pessoal diverso, no âmbito
do Município.

Art. 30. A transferência dar-se-á:

I - a pedido, atendida a conveniência do serviço; e

II - de ofício, no interesse da administração, ouvido o servidor.

Parágrafo único. Havendo interessados em maior número que o de vagas, a seleção será
feita através do critério antiqüidade.

Art. 31. Será admitida a transferência de funcionário ocupante de cargo de quadro em


extinção para igual situação em quadro de outro órgão ou entidade.

Seção V

Da Readaptação

Art. 32. Readaptação é a forma de provimento do funcionário em cargo de atribuição e


responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, verificada em inspeção médica.

§ 1°. Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá ser deferida se acarretar aumento
da remuneração do readaptando.
§ 2°. Se a readaptação for deferida em cargo cuja remuneração seja menor que a
remuneração antes percebida pelo readaptando, a parcela será paga como diferença
pessoal permanente.

§ 3°. O funcionário readaptado perde definitivamente sua vinculação com o cargo


anteriormente exercido.

§ 4°. Se não houver possibilidade de readaptação, o funcionário será aposentado.

Seção VI

Da Reversão

Art. 33. Reversão é o retorno ao serviço ativo de funcionário aposentado por invalidez,
quando comprovadamente forem declaradas insubsistentes as razões determinantes da
aposentadoria.

Art. 34. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua


transformação.

Art. 35. Não poderá reverter o aposentado que alcançar o limite da idade para
aposentadoria compulsória.

Seção VII

Do Aproveitamento

Art. 36. Aproveitamento é o reingresso à atividade de funcionário em disponibilidade,


em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

§ 1°. O aproveitamento será obrigatório quando restabelecido o cargo de cuja extinção


decorreu a disponibilidade.

§ 2°. Se o aproveitamento se der em cargo de padrão inferior ao provento da


disponibilidade, terá o funcionário direito à diferença.
Art. 37. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário estável ficará
em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

Art. 38. O aproveitamento dependerá de prévia comprovação da capacidade física e


mental do funcionário, por junta médica pericial do Município.

§ 1°. Se julgado apto, o funcionário assumirá o exercício do cargo no prazo de trinta


dias, contados da publicação do ato de aproveitamento.

§ 2°. Verificada a incapacidade definitiva, o funcionário em disponibilidade será


aposentado no cargo que anteriormente ocupava.

Art. 39. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o


funcionário não entrar em exercício no prazo legal, salvo por doença comprovada por
junta médica pericial do Município.

Seção VIII

Da Reintegração

Art. 40. Reintegração é a reinvestidura do funcionário estável no cargo anteriormente


ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.

Art. 41. A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado e, se este houver sido
transformado, no cargo resultante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será


reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro
cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade remunerada.

Seção IX

Da Recondução

Art. 42. Recondução é o retorno do funcionário estável ao cargo anteriormente


ocupado.
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o funcionário será
aproveitado em outro, observado o disposto no artigo 36.

CAPÍTULO II

DA VACÂNCIA

Art. 43. A vacância do cargo ocorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - ascensão;

IV - transferência;

V - readaptação;

VI - aposentadoria; e

VII - falecimento.

Art. 44. A exoneração dar-se-á a pedido do funcionário ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício ocorrerá:

I - quando se tratar de cargo em comissão;

II - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

III - quando o funcionário não assumir o exercício do cargo no prazo legal;

IV - quando da investidura do funcionário em outro cargo de provimento efetivo.

Art. 45. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício,
ou por destituição.

CAPÍTULO III
DA REDISTRIBUIÇÃO

Art. 46. Redistribuição é a movimentação do funcionário, com o respectivo cargo, para


quadro de pessoal de outro órgão ou entidade cujos planos de cargos e vencimentos
sejam idênticos, observando sempre o interesse da administração.

§ 1°. A redistribuição ocorrerá para o ajustamento de quadros de pessoal às


necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de
órgão ou entidade.

§ 2°. Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os funcionários que não puderem ser
redistribuídos, na forma, deste artigo, serão colocados em disponibilidade até o seu
aproveitamento, na forma do artigo 36.

CAPÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 47. Haverá substituição, no caso de impedimento legal ou afastamento do titular de


cargo em comissão ou função gratificada, quando se tornar indispensável tal
providencia em face das necessidades de serviço.

Art. 48. Nas hipóteses consideradas necessárias, os ocupantes de cargo em comissão


terão substitutos indicados no regimento interno ou em ato regulamentar e, em caso de
omissão, serão previamente designados.

§ 1°. O substituto indicado assumirá automaticamente o exercício do cargo nos


afastamentos e impedimentos do titular.

§ 2°. O substituto fará jus à diferença da remuneração do cargo ou à gratificação de


função respectiva, pagas na proporção dos dias de efetiva substituição.

TÍTULO III

DOS DIREITOS, VANTAGENS E OBRIGAÇÕES


CAPÍTULO I

DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 49. A jornada de trabalho não poderá ser superior a 40 nem inferior a 20 horas
semanais, na forma que dispuser a lei ou norma regulamentar.

Art. 50. A jornada de trabalho será cumprida no expediente que a administração


municipal estabelecer para o funcionamento das repartições.

§ 1°. Em casos especiais, atendida a natureza do serviço, poderá ser estabelecido


horário para a prestação do trabalho.

§ 2°. Nos serviços que exijam trabalho aos sábados, domingos e feriados será
estabelecida escala de revezamento.

Art. 51. A duração do trabalho poderá ser prorrogada a critério da administração,


mediante retribuição pecuniária suplementar.

CAPÍTULO II

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 52. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo desempenho efetivo do trabalho no


exercício de cargo público e corresponde ao valor fixado em lei.

§ 1°. A retribuição do pessoal admitido para funções temporárias será fixada no ato que
determinar a admissão, não podendo ser superior ao vencimento dos cargos análogos.

§ 2°. Não haverá vencimento nem retribuição inferior ao salário mínimo fixado em lei,
nacionalmente unificado.

§ 3°. O vencimento é irredutível e a remuneração obedecerá ao limite e princípios


previstos no artigo 37, inciso XV, da Constituição Federal e no artigo 18, inciso XXII
da Lei Orgânica do Município de Belém.

Art. 53. Remuneração é o vencimento acrescido das gratificações e demais vantagens


de caráter permanente atribuídas ao funcionário pelo exercício de cargo público

Parágrafo único. As indenizações, auxílios e demais vantagens ou gratificações de


caráter eventual não integram a remuneração.
Art. 54. Proventos são os rendimentos atribuídos ao funcionário em razão da
aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 55. Quando investido em cargo em comissão, o funcionário deixará de perceber o


vencimento de seu cargo efetivo.

Art. 56. O funcionário perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, salvo nas hipóteses previstas no artigo
123; e

II - metade da remuneração, no caso de suspensão convertida em multa, na forma


prevista no § 2º do artigo 197.

Parágrafo único. As faltas ao serviço, até o máximo de oito dias por ano, não
excedendo a uma por mês, em razão de causa relevante, poderão ser abonadas pelo
titular do órgão, quando requeridas no dia útil subseqüente.

Art. 57. Salvo por imposição legal ou mandato judicial, nenhum desconto incidirá
sobre a remuneração ou provento.

Parágrafo único. Mediante autorização do funcionário, poderá haver consignação em


folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração, na forma
estabelecida em regulamento.

Art. 58. As reposições e indenizações ao Município serão descontadas em parcelas


mensais e não excedentes à décima parte da remuneração ou provento.

Art. 59. O funcionário em débito com a Fazenda Municipal que for demitido,
exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de
sessenta dias para quitá-lo.

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto neste artigo implicará em
sua inscrição na dívida ativa do Município.

Art. 60. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto,


seqüestro ou penhora exceto nos casos de prestação de alimentos de homologação ou
decisão judicial.
CAPÍTULO III

DAS VANTAGENS DE ORDEM PECUNIÁRIA

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 61. Além do vencimento, poderão ser atribuídas ao funcionário, na forma que
dispuser o regulamento, as seguintes vantagens:

I - gratificações;
II - adicionais; e

III - indenizações.

Seção II

Das Gratificações

Art. 62. Aos funcionários poderão ser concedidas as seguintes gratificações:

I - por regime especial de trabalho:

a) em tempo integral; e

b) em dedicação exclusiva;

II - por atividades especiais:

a) de função;

b) de localização especial de trabalho, na forma prevista em regulamento;

c) pelo exercício de atividades em condições insalubres ou perigosas;

d) de elaboração de trabalho técnico especializado, na forma prevista em regulamento; e

e) de fiscalização ou coordenação de processos seletivos, na forma prevista em


regulamento;
III - por produtividade;

IV - por serviço extraordinário;

V - gratificação natalina; e

VI - gratificação de permanência.

Subseção I

Da Gratificação por Regime Especial de Trabalho

Art. 63. A gratificação de tempo integral ou de dedicação exclusiva será devida ao


funcionário ocupante de cargo efetivo, comissionado ou em função gratificada, quando
convocado para prestação de serviços em regime especial de trabalho.

Art. 64. A gratificação devida ao funcionário convocado a prestar serviço em regime de


tempo integral ou de dedicação exclusiva obedecerá às seguintes bases percentuais:

I - tempo integral: cinqüenta por cento do vencimento-base do cargo, com carga horária
mínima de duas horas, além da jornada normal de trabalho diária; e

II - dedicação exclusiva: cem por cento do vencimento-base do cargo.

§ 1°. A concessão da gratificação por regime especial de trabalho dependerá de prévia e


expressa autorização do Prefeito ou da Comissão Executiva da Câmara Municipal,
sendo vedada a percepção cumulativa.

§ 2°. V E T A D O.

§ 3º. O servidor efetivo que perceber a Gratificação por Regime Especial de Trabalho
(art. 62, I, da Lei nº 7.502/90) por dez anos consecutivos ou quinze anos alternados, fará
jus à incorporação da mesma em sua remuneração, desde que tenha incidido o desconto
da previdência durante a percepção da mesma. (AC)

Subseção II

Da Gratificação por Atividades Especiais


Art. 65. A gratificação de função será fixada em lei e atribuída às atividades que
indicar.

Art. 66. Ao funcionário que exercer atividades, com habitualidade, em locais insalubres
ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida, será concedida
uma gratificação sobre o vencimento do cargo efetivo, na forma da lei.

Art. 67. O funcionário que fizer jus às gratificações de insalubridade e de


periculosidade deverá optar por uma delas, não sendo permitida a acumulação.

Parágrafo único. O direito à gratificação de insalubridade ou periculosidade cessa com


a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 68. É vedado à funcionária gestante ou lactante o trabalho em atividades ou


operações consideradas insalubres ou perigosas.

Art. 69. A gratificação de insalubridade por trabalho com raio X ou substâncias


radioativas corresponde a quarenta por cento sobre o vencimento básico do funcionário.

§ 1°. Os locais de trabalho e os funcionários que operem com raio X ou substâncias


radioativas devem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de
radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação específica.

§ 2°. Os funcionários a que refere o parágrafo anterior devem ser submetidos a exames
médicos periódicos.

Subseção III
Da Gratificação por Produtividade

Art. 70. A gratificação por produtividade será concedida ao funcionário que, no


desempenho de suas atribuições, contribuir para o aprimoramento e incremento do
serviço público, e em especial das atividades de arrecadação e fiscalização de tributos e
outras rendas.

Parágrafo único. As condições para aferição, critérios, prazos ou formas de pagamento


serão definidas em regulamento, observando os limites legais.
Subseção IV
Da Gratificação por Serviço Extraordinário

Art. 71. O serviço extraordinário será remunerado com o acréscimo de cinqüenta por
cento em relação à hora normal de trabalho.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço noturno, o valor da hora será acrescido de


mais vinte por cento.

Art. 72. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias, conforme
se dispuser em regulamento.

Parágrafo único. Em situação de emergência, previamente definida pelo Chefe do


Poder Executivo, o limite para o desempenho de serviço extraordinário poderá ser
elevado para o máximo de quatro horas nos dias úteis e de oito horas em dias de
descanso obrigatório.

Art. 73. A concessão da gratificação por serviço extraordinário dependerá, em cada


caso, de ato expresso dos titulares dos órgãos municipais, no qual serão
obrigatoriamente fixados o período e o serviço a ser prestado.

Art. 74. O exercício de cargo em comissão e de função gratificada impede o


recebimento da gratificação por serviço extraordinário.

Parágrafo único. O recebimento da gratificação de tempo integral ou dedicação


exclusiva excluirá a percepção cumulativa da gratificação por serviço extraordinário.

Subseção V

Da Gratificação Natalina

Art. 75. A gratificação natalina corresponderá a um doze avos da remuneração devida


em dezembro, por mês de exercício no respectivo ano civil.
Parágrafo único. A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês
integral.

Art. 76. A gratificação natalina será paga até o dia vinte de dezembro de cada ano.

Art. 77. A gratificação natalina não poderá ser considerada como calculo de qualquer
vantagem pecuniária.

Art. 78. O funcionário exonerado perceberá uma gratificação natalina


proporcionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do
mês de exoneração.

Art. 78-A. O pagamento do tempo proporcional aos ávos do período trabalhado no ano
que ocorrer a solicitação da antecipação do 13º salário, das servidoras municipais
gestantes, da administração direta e indireta, será efetuado, mediante opção assinada,
quando estas completarem o sétimo mês de gestação, comprovada por atestado médico
(AC).

Parágrafo único. O pagamento de que trata o “caput” será considerado adiantamento de


seu direito, e concedido pelo valor do mês do pagamento, ocorrendo os descontos legais
na efetivação de seu complemento na data legal (AC).

Seção III

Dos Adicionais

Art. 79. Ao funcionário serão concedidos os adicionais:

I - adicional por tempo de serviço;

II - adicional de férias;

III - adicional de escolaridade;

IV - adicional de turno; e

V - adicional de cargo em comissão.


Subseção I

Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 80. O adicional por tempo de serviço será devido por triênio de efetivo exercício,
até o máximo de doze.

§ 1°. Os adicionais serão calculados sobre a remuneração do cargo, nas seguintes


proporções:

I - aos três anos, 5%;

II - aos seis anos, 5% - 10%;

III - aos nove anos, 5% - 15%;

IV - aos doze anos, 5% - 20%;

V - aos quinze anos, 5% - 25%;

VI - aos dezoito anos, 5% - 30%;

VII - aos vinte e um anos, 5% - 35%;

VIII - aos vinte e quatro anos, 5% - 40%;

IX - aos vinte e sete anos, 5% - 45%;

X - aos trinta anos, 5% - 50%;

XI - aos trinta e três anos, 5% - 55%;

XII - após trinta e quatro anos, 5% - 60%.

Art. 81. O funcionário fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio,
independente de solicitação.

Subseção II
Do Adicional de Férias
Art. 82. Independentemente de solicitação, será pago ao funcionário, por ocasião das
férias, um adicional de um terço da remuneração correspondente ao período de férias.

Parágrafo único. No caso do funcionário ocupar cargo em comissão ou estar no


exercício de função gratificada, as respectivas vantagens devem ser consideradas no
calculo do adicional de que trata este artigo.

Subseção III

Do Adicional de Escolaridade

Art. 83. O adicional de escolaridade, calculado sobre o vencimento-base, será devido


nas seguintes proporções:

I - na quantia correspondente a vinte por cento, ao titular de cargo para cujo exercício a
lei exija habilitação correspondente conclusão do primeiro grau do ensino oficial;

II - na quantia correspondente a sessenta por cento, ao titular de cargo para cujo


exercício a lei exija habilitação correspondente à conclusão do segundo grau do ensino
oficial;

III - na quantia correspondente a cem por cento, ao titular do cargo para cujo exercício a
lei exija habilitação correspondente à conclusão do grau universitário.

Parágrafo único. A gratificação pela docência em atividade de treinamento será


atribuída ao servidor no regime hora-aula, desde que esta atividade não seja inerente ao
exercício do cargo, desde que fora do horário de expediente normal.

Subseção IV

Do Adicional de Turno

Art. 84. O adicional de turno é a vantagem pessoal e eventual devida ao funcionário


durante o tempo em que for submetido a:

I - jornada de trabalho que deva ser desempenhada entre as vinte e duas horas de um dia
e as cinco horas do dia seguinte, correspondendo a quarenta por cento do vencimento-
base;
II - trabalho aos sábados, domingos e feriados, em escala de revezamento,
correspondente a vinte por cento do vencimento-base.

Art. 85. O adicional de turno, apesar de eventual, é devido nas férias e nas licenças
remuneradas, se o funcionário houver desempenhado trabalho nas condições do artigo
anterior, durante os últimos doze meses.

§ 1°. Somente após três anos de percepção do adicional de turno a vantagem será
incluída nos proventos da aposentadoria ou disponibilidade.

§ 2°. Se a aposentadoria resultar de acidente em serviço, o adicional de turno será


incluído nos proventos, qualquer que seja o tempo de sua percepção.

§ 3°. V E T A D O.

Subseção IV

Do Adicional de Cargo em Comissão

Art. 86. O funcionário efetivo nomeado para o cargo em comissão, cargo político ou
eleito para qualquer mandato eletivo, cessado esse exercício, fará jus a perceber, como
vantagem pessoal, o adicional de que trata o inciso V, do Art. 79, desta Lei, que
corresponderá à quinta parte da diferença entre o vencimento do cargo efetivo e o
vencimento do cargo em comissão, ou subsídio, ou mandato eletivo, por ano de efetivo
exercício, até o máximo de cinco quintos. (NR)

Parágrafo único. Quando mais de um cargo em comissão, cargo político ou mandato


eletivo for exercido sem interrupção, no período anual aquisitivo, o adicional será
calculado em relação ao vencimento do cargo mais elevado. (NR)

Art. 87. O adicional de que trata o artigo anterior aplica-se também ao exercente de
função gratificada, tomando-se como base de cálculo a quinta parte do valor da
respectiva gratificação, até o máximo de cinco quintos.

Art. 88. O funcionário que tiver adquirido direito ao máximo de cinco quintos fará jus à
atualização progressiva de cada parcela do adicional, mediante a substituição de cada
quinta parte mais antiga pela nova quinta parte, calculada em relação ao último
vencimento ou gratificação, se aquele ou esta for superior.
Art. 89. A pena de destituição do cargo em comissão ou da função gratificada
implicará, automaticamente, na perda da vantagem pessoal respectiva.

Seção IV

Das Indenizações

Art. 90. O funcionário que, em missão oficial ou de estudo, se afastar da sede, em


caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional ou do exterior,
fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousada e alimentação.

Parágrafo único. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela
metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

Art. 91. O funcionário que receber indevidamente diárias será obrigado a restituí-las
integralmente, no prazo de cinco dias, ficando ainda, se for o caso, sujeito a punição
disciplinar.

Art. 92. No arbitramento das diárias será considerado o local para o qual foi deslocado
o funcionário.CAPÍTULO IV

DAS LICENÇAS

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 93. Conceder-se-á ao funcionário licença:

I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de acidente em serviço;

III - por motivo de doença em pessoa da família;

IV - à gestante;

V - paternidade;

VI - por motivo de afastamento do cônjuge;


VII - para prestação de serviço militar;

VIII - para atividade política;

IX - para atividade sindical;

X - a título de prêmio por assiduidade e comportamento;

XI - para tratar de interesse particular.

§ 1°. As licenças previstas nos incisos I a IV serão precedidas de inspeção médica


realizada pelo órgão competente do Município.

§ 2°. O funcionário não poderá permanecer em licença por período superior a vinte e
quatro meses, salvo nos casos dos incisos VI, VII, VIII e IX.

§ 3°. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças


previstas nos incisos I a IV deste artigo.

§ 4°. A licença concedida dentro de sessenta dias do término da anterior, da mesma


espécie, será considerada como prorrogação.

Art. 94. O pessoal contratado para função temporária terá direito as licenças previstas
nos incisos I, II, III, IV e V do artigo 93.

§ 1°. Na data do termo final do tempo previsto para admissão termina a vinculação do
pessoal temporário com a administração municipal, cessando as licenças concedidas.

§ 2°.O disposto no parágrafo anterior não se aplica à licença por motivo de acidente em
serviço, que somente cessará com o restabelecimento da capacidade física ou com
a aposentadoria do licenciado.

§ 3°. Se do acidente resultar invalidez permanente, a licença será transformada em


aposentadoria.

§ 4°. Os demais motivos de licença, previstos no artigo 93, constituem justa causa para
cessação do desempenho de funções temporárias.

Seção II

Da Licença para Tratamento de Saúde


Art. 95. A licença para tratamento de saúde poderá ser concedida a pedido ou de ofício,
com base em inspeção médica realizada pelo órgão competente do Município, sem
prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência
do funcionário ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

Art. 96. A licença superior a sessenta dias só poderá ser concedida mediante inspeção
realizada por junta médica oficial.

§ 1°. Em casos excepcionais, a prova da doença poderá ser feita por atestado médico
particular se, a juízo da administração, for conveniente ou impossível a ida da junta
médica à localidade de residência do funcionário.

§ 2°. Nos casos referidos no parágrafo anterior, o atestado só produzirá efeitos depois de
homologado pelo serviço médico oficial do Município.

§ 3°. Verificando-se, a qualquer tempo, ter ocorrido má-fé na expedição do atestado ou


do laudo, a administração promoverá a punição dos responsáveis.

Art. 97. Findo o prazo da licença, o funcionário será submetido à nova inspeção
médica, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela
aposentadoria.

Art. 98. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da
doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço e doença
profissional.

Seção III

Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 99. Será licenciado com remuneração integral o funcionário acidentado em


serviço.

Art. 100. Para conceituação do acidente e da doença profissional, serão adotados os


critérios da legislação social do trabalho.

§ 1°. Equipara-se ao acidente em serviço o dano decorrente de agressão sofrida e não


provocada pelo funcionário no exercício do cargo.
§ 2°. A prova do acidente será feita no prazo de dez dias, prorrogável quando as
circunstâncias o exigirem.

Art. 101. As normas desta Seção aplicam-se também ao pessoal contratado para
funções temporárias.

Seção IV
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 102. Poderá ser concedida licença ao funcionário por motivo de doença do
cônjuge, companheiro ou companheira, padrasto ou madrasta, ascendente, descedente,
enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante
comprovação médica.

§ 1°. A licença somente será deferida se a assistência direta do funcionário for


indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

§ 2°. A comprovação das condições previstas neste artigo, como preliminar para a
concessão da licença, far-se-á mediante inspeção de saúde procedida pelo órgão médico
competente, que emitirá o correspondente laudo, para conseqüente apresentação ao
órgão de lotação do funcionário.

§ 3°. A licença de que trata este artigo será concedida com vencimento ou
remuneração:

I - integrais, até noventa dias;

II - dois terços, quando excedente de noventa dias;

III - um terço, quando superior a cento e vinte dias e não exceder a trezentos e sessenta
e cinco dias;

IV - sem vencimento, quando exceder de trezentos e sessenta e cinco dias.

Seção V

Da Licença à Gestante, Adotante e Paternidade


Art. 103. Será concedida licença à funcionária gestante ou à mãe adotiva de criança de
até um ano de idade, por cento e oitenta dias consecutivos, sem prejuízo de
remuneração.

Art. 104. Para amamentar o próprio filho até a idade de seis meses, a funcionária
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá
ser parcelada em dois períodos de meia hora.

Art.105. À funcionária que adotar criança de até doze meses de idade serão concedidos
cento e vinte dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado ao novo lar.

Parágrafo único. No caso de adoção de criança com mais de um ano de idade, o prazo
de que trata este artigo será de trinta dias.

Art.106. Até que a Lei venha disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição
Federal, serão concedidos quinze dias de licença paternidade para o cônjuge ou
companheiro, por ocasião do nascimento ou adoção do filho.

Seção VI

Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

Art. 107. Poderá ser concedida licença ao funcionário para acompanhar cônjuge,
companheiro ou companheira, funcionário público civil ou militar, para outro ponto do
território nacional, para o exterior ou para exercício de mandato eletivo dos Poderes
Executivo e Legislativo.

§ 1°. A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

§ 2°. Na hipótese do deslocamento de que trata este artigo, o funcionário poderá ser
colocado à disposição de outro órgão público, sem ônus para o Município.

Seção VII

Da Licença para Prestação do Serviço Militar


Art. 108. Ao funcionário convocado para o serviço militar será concedida licença, na
forma e condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o funcionário terá até trinta dias, sem
remuneração, para reassumir o exercício do cargo.

Seção VIII

Da Licença para Atividade Política

Art. 109. A partir do registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral e até o dia
seguinte ao da eleição, o funcionário candidato a cargo eletivo fará jus à licença com
remuneração integral, salvo se a legislação eleitoral dispuser em contrário.

Parágrafo único. Ao funcionário público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as


disposições do artigo 38 da Constituição Federal vigente.

Seção IX

Da Licença para Atividade Sindical

Art. 110. É assegurado o direito à licença com remuneração ao funcionarão eleito para
desempenho de mandato de diretoria em confederação, federação ou sindicato
representativo da sua categoria profissional.

Parágrafo único. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no
caso de reeleição.

Seção X

Da Licença Prêmio

Art. 111. O funcionário terá direito, como prêmio de assiduidade e comportamento, à


licença de sessenta dias em cada período de três anos de exercício ininterrupto, em que
não haja sofrido qualquer penalidade disciplinar ou criminal.
Art. 112. Não se concederá licença prêmio ao funcionário que, no período aquisitivo:

I - sofrer penalidade disciplinar ou criminal;

II - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença para tratamento em pessoa da família que ultrapasse a trinta dias


consecutivos ou não durante o triênio;

b) licença para tratar de interesses particulares;

c) licença por motivo de afastamento do cônjuge, companheiro ou companheira;

III - faltar ao serviço injustificadamente mais de seis dias durante o período aquisitivo.

Art. 113. (REVOGADO)

Art. 114. A requerimento do funcionário, a licença poderá ser gozada em períodos não
inferiores a trinta dias, observada a conveniência do serviço.

Parágrafo único. Deferida a licença, a administração terá o prazo de sessenta dias para
liberar o funcionário.

Seção XI

Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 115. A critério da administração, poderá ser concedida ao funcionário estável


licença para trato de assuntos particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos,
sem remuneração.

§ 1º. Não poderá ser negada licença quando o afastamento for comunicado com
antecedência mínima de trinta dias.

§ 2º. A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do funcionário.

Art. 116. Só poderá ser concedida nova licença depois de decorridos dois anos do
término da anterior.
CAPÍTULO V

DAS FÉRIAS

Art. 117. Após doze meses de exercício o funcionário fará jus, anualmente, a trinta dias
consecutivos de férias, não podendo ser levada à conta de férias qualquer falta ao
serviço.

Parágrafo único. Em casos excepcionais, as férias poderão ser fracionadas em dois


períodos de quinze dias corridos, observado sempre o interesse do serviço.

Art. 118. O funcionário que opere direta e permanentemente com raio X e substâncias
radioativas gozará, obrigatoriamente, vinte dias consecutivos de férias por semestre de
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação..

Art. 119. As férias do pessoal integrante do grupo Magistério são de quarenta e cinco
dias e coincidirão com os períodos das férias escolares, obedecendo às restrições
regulamentares.

Art. 120. Cabe ao órgão competente organizar, no mês de novembro, as escalas de


férias para o ano seguinte, atendendo sempre que possível a conveniência dos
funcionários.

Parágrafo único. Depois de programada, a escala só poderá ser modificada com a


anuência do funcionário interessado e da chefia de serviço.

Art. 121. É proibida a acumulação de férias, salvo por absoluta necessidade de serviço e
pelo máximo de dois anos consecutivos.

Parágrafo único. Para os efeitos de aposentadoria e adicional de tempo de serviço,


contar-se-á em dobro o período de férias não gozadas, mediante solicitação do
funcionário e após deferimento pela autoridade competente.

Art. 122. Não serão interrompidas as ferias em gozo, salvo por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por
motivo relevante de superior interesse público.
CAPÍTULO VI

DAS CONCESSÕES

Art. 123. Sem qualquer prejuízo, poderá o funcionário ausentar-se do serviço:

I - por um dia, para doação de sangue;

II - até oito dias, por motivo de:

a) casamento;

b) falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, pais, madrasta, padrasto,


filhos ou enteados e irmãos.

Art. 124. Poderá ser concedido horário especial ao funcionário estudante de nível
superior quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de
horários na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.

CAPÍTULO VII

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 125. É contado, para todos os efeitos legais, o tempo de serviço público prestado ao
Município de Belém, qualquer que tenha sido a forma de admissão ou de pagamento.

Art. 126. Considera-se como tempo de serviço prestado a órgãos dos Poderes da União,
Estados e Municípios inclusive suas autarquias, fundações públicas e às empresas de
economia mista.

Art. 127. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em
anos, considerando o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Parágrafo único. Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois, não
serão computados, arredondando-se para um ano quando excederem este número, para
efeito de aposentadoria.

Art. 128. Além das ausências ao serviço previstas no artigo 123, são consideradas como
efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente a sua função em órgão ou entidade


dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, quando
colocado regularmente à disposição;

III - desempenho do mandato eletivo federal, estadual ou municipal:

IV - convocação para o serviço militar;

V - requisição para o Tribunal do Júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VI - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento; e

VII - licenças:

a) à gestante;

b) para tratamento da própria saúde, até dois anos;

c) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

d) prêmio;

e) paternidade, pelo prazo mínimo de cinco dias, nos termos da lei; e

f) licença para atividade sindical.

Parágrafo único. V E T A D O

Art. 129. Contar-se-á para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I - o tempo de serviço público prestado em cargo ou função federal, estadual ou


municipal;

II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do funcionário, até noventa


dias;

III - a licença para atividade política ou sindical;


IV - tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou
municipal, antes do ingresso do funcionário no serviço público municipal;

V - tempo de serviço em atividade privada vinculada à previdência social;

VI - o tempo de serviço ativo nas Forças Armadas e auxiliares, prestado durante a paz,
computando-se pelo dobro o tempo de operação real de guerra.

§ 1°. O tempo em que o funcionário esteve aposentado por invalidez ou em


disponibilidade será apenas contado para nova aposentadoria ou disponibilidade.

§ 2°. É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente


em mais de um cargo, função ou emprego.

CAPÍTULO VIII

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 130. É assegurado ao funcionário o direito de requerer, pedir reconsideração e


recorrer, bem como o de representar.

Parágrafo único. O requerimento, a representação e o pedido de reconsideração serão


apresentados no órgão de lotação do servidor e decidido pela autoridade que tenha
expedido o ato ou proferido a decisão, no prazo improrrogável de trinta dias.

Art. 131. Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração; e

II - das decisões sobre recursos sucessivamente interpostos.

§ 1°. O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido
o ato ou proferido a decisão, e sucessivamente, em escala ascendente, às demais
autoridades.

§ 2°. Terá caráter de recurso o pedido de reconsideração quando o autor do despacho,


decisão ou ato houver sido o Prefeito ou a Comissão Executiva da Câmara.

Art. 132. O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso é de


trinta dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
Art. 133. A representação será dirigida ao chefe imediato do funcionário, ao qual cabe,
se a solução não for de sua alçada encaminhá-la a quem for de direito.

Parágrafo único. Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de cinco
dias, poderá o funcionário dirigi-la direta e sucessivamente à autoridade superior.

Art. 134. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou


documento, na repartição, ao funcionário ou seu representante legal.

Art. 135. O direito de petição prescreve a partir da data da publicação, no órgão oficial,
do ato impugnado, ou quando este for de natureza reservada, da data em que dele tiver
conhecimento o funcionário:

I - em cinco anos, quanto aos atos de que decorrem a demissão, cassação de


disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de trabalho; e

II - em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo único. Os recursos ou pedidos de reconsideração, quando cabíveis e


apresentados dentro do prazo de que trata o artigo 132, interrompem a prescrição,
determinando a contagem de novos prazos, a partir da data da publicação, no Diário
Oficial do Município, do despacho denegatório ou restritivo do pedido.

Art. 136. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
administração.

Art. 137. O pedido de reconsideração e o recurso não tem efeito suspensivo; o que for
provido retroagirá, nos efeitos, à data do ato impugnado.

Art. 138. A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

Art. 139. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo por
motivo de força maior.
Parágrafo único. Os prazos que se vencerem em sábado, domingo, feriado, santificado
ou considerado de freqüência facultativa, ficam dilatados até o primeiro dia útil
subseqüente.

CAPÍTULO IX

DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 140. O funcionário, mediante sua concordância, poderá ser cedido para ter
exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou de outros Municípios, nas seguintes hipóteses:

a) para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; e

b) para exercício de cargo técnico ou em casos previstos em leis específicas.

Art. 141. Nenhum funcionário poderá ser posto à disposição, ou de qualquer forma ter
exercício em repartição diferente daquela em que estiver lotado, sem prévia autorização
do Prefeito ou da Comissão Executiva, formalizada através de ato competente.

Art. 142. O afastamento para estudo ou missão oficial no exterior obedecerá ao


disposto em legislação pertinente.

CAPÍTULO X

DO REGIME DISCIPLINAR

Seção I
Dos Direitos e Deveres

Art. 143. São direitos do funcionário, além daqueles especificamente conferidos neste
Estatuto:

I - ter condição adequada ao trabalho;


II - receber da administração os equipamentos e vestuários exigidos pela natureza do
serviço;

III - participar de treinamento de prevenção de acidente de trabalho;

IV - ter acesso ao acervo bibliográfico de sua repartição;

V - sugerir providências que visem o aperfeiçoamento do serviço;

VI - representar contra ato manifestamente ilegal ou abuso de poder de seus superiores;

VII - custeio do tratamento de saúde, quando a licença for concedida nos termos do
artigo 93, inciso II.

Art. 144. São deveres do funcionário:

I - manter assiduidade;

II - ser pontual;

III - usar de discrição;

IV - tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sem preferências pessoais;

V - desempenhar pessoalmente, com zelo e presteza, os encargos que lhe competirem e


os trabalhos de que for incumbido dentro de suas atribuições;

VI - ser leal às instituições constitucionais e administrativas a que servir;

VII - observar as normas legais e regulamentares.

§ 1°. Considera-se substituto processual os Sindicatos dos Servidores Públicos


Municipais em toda e qualquer demanda em que seja parte interessada o servidor e o
Poder Público.

§ 2°. É assegurada a participação permanente e paritária do servidor nos colegiados dos


órgãos do Município de Belém que seus interesses, profissionais ou previdenciários,
sejam objeto de discussão e deliberação.

VIII - respeitar e acatar seus superiores hierárquicos, obedecendo às suas ordens, exceto
quando manifestamente ilegais;

IX - quando indicado pela administração, freqüentar cursos legalmente instituídos, para


seu aperfeiçoamento e especialização;

X - providenciar para que esteja sempre em dia, no assentamento individual, a sua


declaração de família;
XI - manter espírito de cooperação e solidariedade para com os companheiros de
trabalho;

XII - zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;

XIII - apresentar-se ao serviço convenientemente trajado ou uniformizado, quando for o


caso;

XIV - submeter-se à inspeção de saúde periódica, perante junta médica oficial do


Município, quando for determinada pela administração;

XV - usar os equipamentos e vestuários fornecidos pela administração, de acordo com a


natureza do trabalho;

XVI - atender preferencialmente a:

a) requisições destinadas à defesa da Fazenda Pública Municipal;

b) pedidos de certidões para fins de direito;

c) pedidos de informações do Poder Legislativo;

d) diligências solicitadas por comissão de inquérito; e

e) deprecados judiciais.

Parágrafo único. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo
denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por
funcionário seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias a sua
apuração.

Seção II

Das Proibições

Art. 145. Ao funcionário é proibido:

I - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou


objeto existente na repartição;

II - ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe


imediato;

III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras e outras atividades


estranhas ao serviço;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;

V - tratar de interesses particulares na repartição;

VI - exercer comércio entre os companheiros de serviço, mover ou subscrever listas de


donativos dentro da repartição;

VII - recusar fé a documentos públicos;

VIII - opor resistência ínjustificada ao andamento de documento e processo ou execução


de serviço;

IX - empregar material do serviço público em serviço particular;

X - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de


suas atribuições;

XI - cometer a outro funcionário atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em


situações de emergência e transitória;

XII - exercer quaisquer atividades que sejam imcompatíveis com o exercício do cargo
ou função e com o horário de trabalho;

XIII- proceder de forma desidiosa;

XIV- participar da gerência ou administração de empresas que mantenham relações


comerciais ou administrativas com o governo, sejam por este subvencionadas ou
estejam diretamente relacionados com a fínalidade da repartição ou serviço em que
esteja lotado;

XV - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias e juros ou outros


favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto o de intervenção própria;

XVI- praticar usuras sob qualquer de suas formas;

XVII- aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da


república;

XVIII - constituir-se procurador de partes ou servir de íntermediário perante qualquer


repartição pública, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais
a parentes até o segundo grau;

XIX - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas no país


ou no estrangeiro, principalmente quando estiver em missão referente à compra de
material ou fiscalização de qualquer natureza;

XX - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividades estranhas às


funções ou para lograr, direta ou índiretamente, qualquer proveito; e

XXI - praticar atos de sabotagem contra o serviço público.


Parágrafo único. Não está compreendida nas proibições deste artigo a participação do
funcionário em sociedade em que o Município seja acionista, bem assim na direção ou
composição de cooperativas ou associações de classe.

Art. 146. É vedado ao funcionário trabalhar sob as ordens imediatas de parentes até o
segundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não
podendo exceder de dois o número de auxiliares nestas condições.Seção III

Das Responsabilidades

Art. 147. Pelo exercício irregular de as atribuições, o funcionário responde civil, penal
e administrativamente.

§ 1º. A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade


civil ou criminal que no caso couber, e o pagamento de qualquer indenização não o
exime de pena disciplinar em que incorrer.

§ 2º. As cominações civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo


independentes entre si, bem como as instâncias civil, penal e administrativa.

Art. 148. O funcionário é responsável por todos os prejuízos que nessa qualidade
causar à Fazenda Pública por dolo ou culpa, devidamente apurados.

Parágrafo único. Caracteriza-se especialmente a responsabílidade:

I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade, por


não prestar contas ou por não as tomar, na forma e no prazo estabelecidos pelas leis,
regulamentos, instruções e ordens de serviço;

II - pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e
outros documentos da receita ou que tenham com eles relação;

III - pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os
materiais sob sua guarda ou sujeitos a seu exame ou fiscalização; e

IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Pública.

Art. 149. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que


importe prejuízo da Fazenda Pública ou de terceiros.
§ 1º. O ressarcimento de prejuízo causado à Fazenda Pública, no que exceder os limites
de caução e na falta de outros bens que respondam pela indenização, será liquidado
mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte da
remuneração.

§ 2º. Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o funcionário perante a


Fazenda Pública, através de composição amigável ou ação regressiva.

§ 3º. Não sendo possível a composição amigável, a ação regressiva deverá ser iniciada
no prazo de noventa dias da data em que transítar em julgado a condenação imposta.

§ 4º. A não observância do disposto no parágrafo anterior, por ação ou omissão do


responsável pelo ajuizamento da ação, constitui falta de exação no cumprimento do
dever.

Art. 150. O funcionário que adquirir materiais em desacordo com as disposiçoes legais
e regulamentares será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das
penalidades disciplinares cabíveis, podendo, se houver prejuízo para o erário, ser
descontado da remuneração.

Art. 151. Nos casos de indenização à Fazenda Pública, resultante de ato doloso, o
funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em
virtude de alcance, desfalque ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos
legais.

Art. 152. Fora dos casos previstos no artigo anterior, a importância da indenização
poderá ser descontada do vencimento ou remuneração, não excedendo o desconto a
décima parte do valor destes.

Art. 153. Será igualmente responsabilizado o funcionário que, fora dos casos
expressamente previstos nas leis, regulamentos ou regimentos, cometer a pessoas
estranhas à repartição o desempenho de encargos que lhe competirem ou aos seus
subordinados.

Art. 154. A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticadas no


desempenho de cargo ou função.

CAPÍTULO XI
DA ACUMULAÇÃO

Art. 155. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e

c) a de dois cargos privativos de médico.

Art. 156. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange


autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo
Poder Público.

Parágrafo único. A proibição de acumular não se aplica ao aposentado, quando


investido em cargo comissionado.

Art. 157. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condícionada à comprovação
de compatibilidade de horário.

TITULO IV

DA PREVIDÉNCIA E ASSISTÊNCIA
CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 158. O Município prestará assistência ao funcionário e a seus dependentes, através


da manutenção do Plano de Seguridade Social.

Parágrafo único. Na seguridade social, são prevalentes os seguintes objetivos:

I - universalidade da cobertura do atendimento;

II - uniformidade dos benefícios;

III - irredutibilidade do valor dos benefícios;


IV - caráter democrático da gestão administrativa, com a participação do servidor
estável e do aposentado no colegiado da autarquia de previdência e assistência do
Município de Belém.

Art. 159. Entre as normas de assistência incluem-se:

I - assistência à saúde; e

II - previdência e seguro.

Art. 160. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em


regulamento, observadas as disposições desta Lei:

Art. 161. Os benefícios concedidos ao funcionário e a seus dependentes compreendem:

I - quanto ao funcionário:

a) aposentadoria;

b) salário família; e

c) auxílio natalidade;

II - quanto aos dependentes:

a) auxílio-funeral;

b) auxílio-reclusão;

c) pensão por morte; e

d) pecúlio facultativo.

CAPÍTULO II

DOS BENEFICIOS

Seção I

Da Aposentadoria
Art. 162. O funcionário será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando decorrentes de


acidentes em serviço, moléstia profissional ou doença grave contagiosa e incurável ou
doença incurável, especificada em lei e proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, os do sexo masculino, aos setenta anos de idade, e as do sexo


feminino, aos sessenta e cinco anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
serviço; e

III - voluntariamente:

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
integrais;

b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e


cinco anos, se professor com proventos integrais;

c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço;

d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º. Consíderam-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis as que a Lei indicar


com base na medicina especializada.

§ 2º. O funcionário ocupante de cargo em comissão terá direito à aposentadoria se


preencher todos os requisitos deste artigo, mesmo não sendo titular de cargo efetivo,
desde que tenha prestado, pelo menos, cinco anos de serviço ao Município de Belém,
suas autarquías e fundações.

§ 3º. Nos casos de exercícios de atividades consideradas insalubres ou perigosas, a


aposentadoria de que trata o inciso III, alíneas “a” e “c”, observará o disposto em
regulamento.

§ 4º. A aposentadoria em cargos ou empregos temporários observará o disposto na lei


federal.

Art. 163. Será aposentado com proventos correspondentes ao vencimento ou


remuneração de cargo em comissão ou função gratificada o funcionário efetivo que o
venha exercendo por mais de cinco anos consecutivos ou dez anos alternados, no
Município de Belém.

§ 1º. As vantagens definidas neste artigo são extensivas ao funcionário que, à época da
aposentadoria, contar ou perfizer dez anos, consecutivos ou não, em cargo em comissão
ou função gratificada.
§ 2º. Quando mais de um cargo ou função tenha sido exercido, serão atribuídos os
proventos de maior padrão, desde que lhe corresponda o exercício mínimo de dois anos
consecutivos, ou padrão imediatamente inferior, desde que superior a um ano, se menor
o lapso de tempo desse exercício.

Art. 164. A aposentadoria compulsória será automática e declarada por decreto, com
vigência a partir do dia imediato aquele em que o funcionário atingir a idade limite de
permanência no serviço ativo.

Parágrafo único. O funcionário se afastará do serviço do cargo no dia imediato àquele


em que atingir a idade limite.

Art. 165. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da


publicação do respectivo ato.

§ 1º. A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde,
por período não excedente a vinte e quatro meses.

§ 2º. Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo,


ou de ser readaptado, o funcionário será aposentado.

§ 3º. O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato


de aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

Art. 166. O provento da aposentadoria será revisto na mesma data e proporção sempre
que se modificar a remuneração do funcionário da atividade.

§ 1º. São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente


concedidos ao funcionário em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação
ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

§ 2º. Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior ao menor
vencimento básico pago pelo Município.

Art. 167. Os proventos de aposentadoria do funcionário afastado para servir em outro


órgão ou entidade serão calculados pelo nível de vencimento e remuneração de seu
cargo no Município de Belém.

Art. 168. Ao funcionário aposentado será paga a gratificação natalina, no mês de


dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento.
Art. 169. Ao funcionário fica assegurado o direito de não comparecer ao trabalho a
partir do nonagésimo primeiro dia subseqüente ao do protocolo do requerimento da
aposentadoria, sem prejuízo da percepção de sua remuneração, caso não seja antes
cientificado do indeferimento, na forma da lei.

Seção II

Do Salário-família

Art. 170. O salário famllia é devido ao funcionário ativo ou inativo do Município, por
dependente econômico.

Parágrafo único. O salário família corresponderá a cinco por cento do salário mínimo.

Art. 171. Consideram-se dependentes econômicos, para efeitos de salário família:

I - o filho menor de dezoito anos de qualquer natureza;

II - o filho inválido de qualquer idade ou sexo, desde que total e permanentemente


incapaz para o trabalho;

III - o filho estudante até vinte e quatro anos, que frequentar cursos de primeiro e
segundo graus ou superior em estabelecimentos de ensino oficial ou oficializado, e que
não exerça atividade remunerada, nem possua renda própria.

IV - a mãe, que não exerça atividade remunerada não perceba pensão ou qualquer outro
rendimento superior ao salário mínimo; e

V - o cônjuge, companheiro ou companheira, que não exerça atividade remunerada,


nem possua renda própria.

§ 1º. Equiparam-se ao filho o enteado, o tutelado ou o curatelado, sem meios próprios


de subsistência.

§ 2º. Para os efeitos deste artigo, considera-se renda própria a importância igual ou
superior ao salário mínimo.

§ 3º. Sendo invalido o dependente, o salãrio-família será pago em dobro.


Art. 172. Quando o pai e a mãe forem funcionários municipais e viverem em comum, o
salário-familia será pago a um deles, quando separados, será pago a um e outro, de
acordo com a distribuição dos dependentes.

Parágrafo único. Ao pai e a mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta e, na falta


destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 173. O salário-família será pago mesmo nos casos em que, continuando titular do
cargo, o funcionário deixe de receber vencimentos, por qualquer motivo.

Art. 174. Quando ocorrer óbito de funcionário que perceba salário-famllia, este
benefício continuará a ser pago a seus dependentes, sem prejuízo da pensão a que
fizerem jus.

Art. 175. Sobre o salário-família não incindirá qualquer contribuição, mesmo


previdenciária ou fiscal, nem quaisquer deduções ou descontos.

Art. 176. A concessão e supressão de salário-família serão processadas na forma


estabelecida em regulamento.

Seção III

Do Auxílio à Natalidade

Extinto pela Resolução 005/CP-IPMB, de 18/03/99, publicada no DOM nº 8988, de


29/04/99.

Art. 177. O auxílio-natalidade à devido à funcionária por motivo de nascimento de


filho, em quantia equivalente a duas vezes o menor vencimento básico pago pelo
Município, inclusive no caso de natimorto.

Art. 178. Não sendo a parturiente funcionária municipal, o auxílio será pago ao cônjuge
ou companheiro funcionário municipal.
Art. 179. Se o funcionário falecer antes de verificado o parto, a viúva ou companheira
terá direito ao recebimento do auxílio- natalidade.

Art. 180. Na hipótese de parto múltiplo, o valor pago será correspondente a tantos
auxílios natalidade quantos forem os filhos.

Seção IV

Do Auxílio-Funeral

Extinto pela Resolução 005/CP-IPMB, de 18/03/99, publicada no DOM nº 8988, de 29/04/99.

Art. 181. O auxllio-funeral é devido à família do funcionário falecido na atividade ou


do aposentado, em valor equivalente a duas vezes o menor vencimento básico pago pelo
Município.

Seção V

Do Auxílio-Reclusão

Art. 182. À família do funcionário afastado do cargo por motivo de prisão ou


condenado judicialmente à pena que implique em perda do cargo será devido o auxílio-
reclusão, no valor correspondente a setenta e cinco por cento da remuneração.

Parágrafo único. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato


àquele em que o funcionário for posto em liberdade, ainda que condicional.

Seção VI

Da Pensão por Morte

Art. 183. Por morte do funcionário, seus dependentes farão jus a uma pensão global
calculada em proporção à totalidade de remuneração ou dos proventos.

Parágrafo único. Também terão direito à pensão por morte os dependentes de quem
tenha sido contratado para função temporária, se o falecimento tiver ocorrido em
consequência direta de acidente em serviço.
Art.184. São beneficiários das pensões:

I - o cônjuge;

II - a pessoa desquitada, separada judicialmente, ou divorciada com percepção de


pensão alimentícia;

III - a companheira ou companheiro que tenha sido designado pelo funcionário e


comprove que vivia em comum há cinco anos ou que tenha um filho em comum;

IV - os filhos de qualquer condição, até vinte e um anos de idade ou, se inválidos,


enquanto durar a invalidez;

V - o pai e a mãe que comprovem dependência econômica do funcionário; e

VI - o irmão, órfão de pai e sem padrasto, até vinte e um anos, e o inválido, enquanto
durar a invalídez, que comprove dependência do funcionário.

Art. 185. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia, que
implique exclusão beneficiaria, só produzirá efeitos a partir da data em que for
oferecida.

Art. 186. Não faz jus a pensão o beneficiário que for condenado pela pratica de crime
doloso de que resultou a morte do funcionário.

Art. 187. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - o seu casamento, em se tratando de cônjuge, companheira ou companheiro;

III - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao


cônjuge;

IV - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

V - a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos vinte e um anos de


idade; e

VI - a renúncia expressa.
Art. 188. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as
prestações exigíveis a mais de cinco anos.

Seção VI
Do Pecúlio Facultativo

Art. 189. O pecúlio facultativo objetiva proporcionar ao contribuinte, por sua própria
iniciativa, possibilidade de garantir, após sua morte, a uma ou mais pessoas
expressamente designadas, ajuda financeíra, sob a forma de pagamento único.

Parágrafo único. A declaração de beneficiários será feita ou alterada a qualquer tempo,


nela se mencionando o critério da divisão do pecúlio, no caso de mais de um
beneficiário.

Art. 190. O pecúlio facultativo se constituirá de valor a ser fixado por regulamentação
própria.

Art. 191. O direito ao pecúlio facultativo caducará decorridos cinco anos, contados do
óbito do funcionário.

CAPÍTULO III

DA ASSISTÈNCIA À SAÚDE

Art. 192. A assistência à saúde do funcionário e de sua família compreende assistência


médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica, prestada pelo órgão de previdência do
Município, na forma estabelecida em regulamento.

Parágrafo único. O direito conferido neste artigo será assegurado, também, aos filhos
menores de dezoito anos e de dezoito até vinte e quatro anos de idade, desde que
matriculados em curso regular de estabelecimento de ensino oficial ou oficializado e eu
não tenham renda própria.

CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO

Art. 193. O plano de seguridade social do funcionário do Município de Belém será


custeado com o produto da arrecadação de contribuições obrigatórias do funcionário e
do Município.

§ 1º. A contribuição devida pelo funcionário, para custeio do plano, terá caráter
obrigatório, em valor equivalente a oito por cento da remuneração.

§ 2º. A contribuição do Município corresponderá ao valor do custeio da aposentadoria e


do salário-família, além do montante igual do valor das contribuições efetivamente
arrecadadas dos funcionários no mês anterior, nos termos do § 1º deste artigo.

TITULO V

CAPÍTULO I

DAS PENALIDADES E DA SUA APLICAÇÃO

Art. 194. São penas disciplinares:

I - repreensão;

II - suspensão;

III - destituição de função;

IV - demissão;

V - demissão a bem do serviço público; e

VI - cassação de aposentadoria e disponibilidade.

Art. 195. Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público.

Art. 196. A pena de repreensão será aplicada por escrito, no caso de falta de
cumprimento dos deveres, a que não seja cominada penalidade mais severa.
Art. 197. A pena de suspensão, que não excederá a trinta dias, será aplicada em caso de
falta grave ou de reincidência.

Parágrafo único. O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos


decorrentes do exercício do cargo.

Art. 198. A destituição de função gratificada dar-se-á:

I - quando se verificar falta de exação no seu desempenho;

II - quando for constatado que, por negligência ou benevolência, o funcionário


contribuiu para que se não apuras o devido tempo, a falta de outrem,

III - quando ocorrer à aplicação de pena prevista no artigo 197 deste Estatuto.

Parágrafo único. Ao detentor de cargo em comissão enquadrado nas disposições deste


artigo caberá a pena de destituição, sem perda do cargo efetivo de que seja titular.

Art. 199. Será aplicada a pena de demissão nos casos de:

I - abandono de cargo;

II - procedimento irregular de natureza grave;

III - ineficiência no serviço;

IV - aplicação indevida de dinheiro público;

V - incontinência pública escandalosa e prática de jogos proibidos;

VI - embriaguez habitual em serviço;

VII - ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo em legítima


defesa;

VIII - insubordinação grave em serviço;

IX - ausência ao serviço, sem causa justificável, por mais de quarenta e cinco dias
interpoladamente, durante um ano;

X - praticar a usura em qualquer de suas formas;

XI - pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de


interesses ou os tenham na repartição ou estejam sujeitos à sua fiscalização; e
XII - coagir ou aliciar subordinados ou qualquer outra pessoa, usando das prerrogativas
funcionais com objetivos de natureza político partidária.

§ 1º. Considerar-se-á abandono de cargo o não comparecimento injustificado do


funcionário por mais de trinta dias consecutivos.

§ 2º. A pena de demissão por ineficiência no serviço só será aplicada quando verificada
a impossibilidade de readaptação.

Art. 200. Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário
que:

I - praticar crime contra a administração pública, nos termos da lei penal;

II - revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça
dolosamente e com prejuízo para o Município ou particulares;

III - lesar o patrimônio ou os cofres públicos;

IV - receber ou solicitar propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie,


diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções, mas em razão
delas;

V - exercer advocacia administrativa; e

VI - apresentar com dolo declaração falsa em matéria de salário-famllia, sem prejuízo


da responsabilidade civil e de procedimento criminal que no caso couber.

Art. 201. O ato que demitir o funcionário mencionará sempre a disposição legal em que
se fundamenta.

Art. 202. Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar


provado que o inativo:

I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é cominada nesta Lei a pena de
demissão ou de demissão a bem do serviço público;

II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;

III - aceitou representação de Estado estrangeiro, sem prévia autorização do Presidente


da República; e

IV - praticou a usura em qualquer de suas formas.


Art. 203. As penas de suspensão superior a quinze dias, destituição de função,
demissão e de cassação da aposentadoria ou disponibilidade serão aplicadas pelo
Prefeito ou, nos casos de funcionários do Poder Legislativo, pela Comissão Executiva
da Câmara Municipal.

Art. 204. A aplicação de penalidade prescreverá em:

I - um ano, a de repreensão;

II - dois anos, a de suspensão;

III - três anos, a de destituição de função e demissão por abandono de cargo ou faltas
excessivas ao serviço;

IV - quatro anos, a de cassação de aposentadoria ou disponibilidade e demissão, nos


casos não previstos no item anterior; e

V - cinco anos, nos casos de demissão a bem do serviço público.

§ 1º. O prazo da prescrição contar-se-á da data do conhecimento do ato ou fato por


quem proceder a sua apuração.

§ 2º. No caso de inquérito administrativo, a prescrição interrompe-se na data da


instauração.

§ 3º. O prazo da prescrição será suspenso quando ocorrer qualquer hipótese do artigo
93.

§ 4º. Se a infração disciplinar for também prevista como crime na lei penal, por esta
regular-se-á a prescrição sempre que os prazos forem superiores aos estabelecidos neste
artigo.

Art. 205. O funcionário que, sem justa causa deixar de atender à exigência legal de
autoridade competente para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, terá suspenso o
pagamento de sua remuneração até que satisfaça essa exigência.

Parágrafo único. Uma vez cumprida a exigência, o funcionário receberá a remuneração


cujo pagamento tiver sido suspenso.

Art. 206. O funcionário terá direito à diferença de retribuição do:


I - tempo de serviço relativo ao período em que tenha estado preso ou suspenso, quando
do processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar à de repreensão; e

II - período do afastamento que exceder do prazo da suspensão disciplinar aplicada em


caráter preventivo.

Art. 207. Deverão constar do assentamento individual do funcionário todas as penas


que lhe forem impostas.

CAPÍTULO II

DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 208. O afastamento preventivo do cargo até trinta dias será ordenado pela
autoridade competente que determinar a instauração de processo administrativo, desde
que o afastamento do funcionário seja necessário para a apuração de falta cometida no
exercício de suas atribuições.

Parágrafo único. Poderá ser prorrogado até noventa dias o prazo de afastamento, findo
o qual cessarão automaticamente os respectivos efeitos, ainda que o processo
administrativo não esteja concluído.

Art. 209. O funcionário terá direito à contagem do tempo de serviço:

I - relativo ao período em que esteja afastado preventivamente, quando do processo


administrativo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar a repreensão;

II - relativo ao período do afastamento preventivo que exceder do prazo previsto neste


regulamento;

III - relativo ao período de prisão preventiva e ao pagamento de diferença corrigida da


remuneração, desde que reconhecida sua inocência em sentença judicial transitada em
julgado.

Art. 210. O afastamento preventivo é medida acautelatória e não constitui pena.

TITULO VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I
DA APURAÇÃO SUMARIA DE IRREGULARIDADES

Art. 211. A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público é
obrigada a promover-lhe a apuração imediata por meios sumários ou mediante Inquérito
Administrativo.

Art. 212. A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito para o
Inquérito Administrativo, constituindo simples averiguação, e será procedida por dois
servidores de condição hierárquica nunca inferior a do indiciado.

Parágrafo único. A sindicância deverá ser concluída no prazo de quinze dias,


prorrogável uma única vez por igual período.

Art. 213. Se no curso da apuração ficar evidenciada falta punível com pena superior à
repreensão e suspensão correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato
ao superior imediato, que solicitara, pelos canais competentes, a instauração do
inquérito administrativo.

CAPÍTULO II

DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

Art. 214. O Inquérito Administrativo precederá à aplicação das penas de suspensão, de


destituição de função, demissão, demissão a bem do serviço público e cassação de
aposentadoria.

Art. 215. São competentes para determinar a instauração do processo administrativo o


Prefeito, os secretários municipais e os diretores das autarquias ou das fundações, assim
como a Comissão Executiva da Câmara, em relação aos funcionários do Poder
Legislativo.
Art. 216. O inquérito será realizado por uma comissão designada pela autoridade que
houver determinado sua abertura, composta de três funcionários, os quais poderão ser,
inclusive, aposentados.

§ 1º. No ato de designação será indicado um dos membros para dirigir, como
presidente, os trabalhos da comissão, competindo a este indicar o secretário.

§ 2º. A comissão, sempre que necessário, dedicará todo o tempo aos trabalhos do
inquérito, ficando seus membros, em tais casos, dispensados do serviço na repartição.

§ 3º. A comissão procederá a todas as diligências convenientes, recorrendo, quando


necessário, a vistorias ou perícias.

§ 4º. Quando houver indícios de alcance a administração municipal poderá designar


funcionário que tenha habilitação para acompanhar as investigações e diligências em
defesa do erário.

§ 5º. O defensor do erário poderá requerer no processo o que for de direito, inclusive a
reinquirição do indiciado ou de testemunhas.

Art. 217. Se de imediato ou no curso do Inquérito Administrativo ficar evidenciado que


a irregularidade envolve crime, o presidente da comissão, por intermédio da autoridade
instauradora, a comunicará ao Ministério Público.

Art. 218. O inquérito deverá estar concluído no prazo de noventa dias contados da data
da instalação da comissão, prorrogáveis sucessivamente por períodos de trinta dias, em
caso de força maior, e a juízo da autoridade administrativa determinadora da instauração
do inquérito, até o máximo de noventa dias.

§ 1º. A não-observância desses prazos não acarretará nulidade do inquérito,


importando, porém, quando não se tratar de sobrestamento, na responsabilidade
administrativa dos membros da comissão.

§ 2º. O sobrestamento do Inquérito Administrativo só ocorrerá em caso de absoluta


impossibilidade de prosseguimento, a juízo da autoridade administrativa competente
para a sua instauração.

Art. 219. Os órgãos públicos, sob pena de responsabilidade de seus titulares, atenderão
com a máxima presteza às solicitações da comissão, inclusive requisição de técnicos e
peritos, devendo comunicará prontamente a impossibilidade de atendimento em caso de
força maior.
Parágrafo único. Em caso de necessidade, o Poder Municipal poderá contratar
elementos técnicos externos necessários a investigação, desde que não haja similar no
serviço público municipal.

Art. 220. Ultimada a instrução, será feita, no prazo de três dias, a citação do indiciado
para apresentação de defesa no prazo de dez dias, sendo-lhe facultada vista no processo,
durante todo esse período, na sede da comissão.

§ 1º. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias.

§ 2º. Estando o indicado em lugar incerto, será citado por edital, publicado duas vezes
no órgão oficial e uma vez em jornal de grande circulação.

§ 3º. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências consideradas
imprescindíveis.

Art. 221. Nenhum acusado será julgado sem ampla defesa, que poderá ser produzida
em causa própria, permitindo-se acompanhamento do inquérito, em todas as suas fases,
pelo funcionário acusado ou por seu defensor.

Art. 222. Em casos de revelia, o presidente da comissão designará, de ofício, um


funcionário para defender o indiciado.

Art. 223. Concluída a defesa, a comissão remeterá o processo à autoridade competente,


com relatório onde será exposta a matéria de fato e de direito, concluído pela inocência
ou responsabilidade do indiciado, indicando, no último caso, as disposições legais que
entender transgredidas e as respectivas penas.

Art. 224. Recebido o processo, a autoridade competente proferirá a decisão no prazo de


quarenta e cinco dias.

§ 1º. A autoridade julgadora decidirá à vista dos fatos apurados pela comissão, não
ficando, todavia, vinculada à conclusões do relatório.

§ 2º. Se a autoridade julgadora entender que os fatos não foram apurados devidamente,
determinará o reexame do inquérito pela própria comissão ou através de outra a ser
designada da mesma forma que a anterior.
Art. 225. O funcionário só poderá ser exonerado, a pedido, após a conclusão do
Inquérito Administrativo a que responder e do qual não resultar pena de demissão ou
demissão a bem do serviço público.

TITULO VII

DOS FUNCIONÃRIOS EM SITUAÇÃO ESPECIAL

CAPÍTULO ÚNICO

DO SERVIÇO RELATIVO À EDUCAÇÃO

Art. 226. Aos funcionários que desempenham trabalho de magistério são mantidos os
direitos previstos em estatuto próprio, sem prejuízo dos deveres e direitos estabelecidos
nesta Lei, os quais não serão cumulativos.

TITULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÕRIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 227. O dia 28 de outubro é consagrado ao funcionário público.

Art. 228. Os prazos previstos neste Estatuto contar-se-ão por dias corridos, não se
computando o dia de início e prorrogando-se o vencimento que incidirá em sábado,
domingo ou feriado para o primeiro dia útil seguinte.

Art. 229. Lei especial instituirá o Plano de Carreira a dos Funcionários do Município.

Art. 230. Para atender aos casos de necessidade temporária de excepcional interesse
público, poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado, na
forma estabelecida na Lei nº 7.453, de 5 de julho de 1989, que fica mantida no que não
colidir com as normas deste Estatuto.
Art. 231. A vantagem pessoal de que trata o artigo 3º da Lei nº 7.444, de 17 de maio de
1989, fica extinta e substituída pelo adicional do cargo em comissão, artigo 79 desta
Lei, ressalvados, sem caráter cumulativo, o direito adquirido e os casos pendentes da
hipótese do artigo 42 da supracitada lei, até o término do recesso posterior a este
período legislativo.

§ 1º. Ao funcionário, ativo ou inativo, que venha percebendo a vantagem pessoal do


sistema anterior, fica assegurado o direito de optar pelo adicional do cargo em
comissão, devendo manifestar sua opção até o nonagésimo dia da vigência desta Lei.

§ 2º. A falta de manifestação escrita, no prazo aqui estipulado, será considerada opção
definitiva e irrevogável pelo sistema anterior.

Art. 232. O adicional previsto no artigo 79, inciso I, desta Lei, em sistema de triênios,
substitui qualquer outro adicional por tempo de serviço.

Art. 233. A licença especial de que trata o artigo 123 da Lei nº 7.000, de 27 de julho de
1976, fica substituída pela licença prêmio, na forma estabelecida no artigo 93, inciso X,
deste Estatuto.

Art. 234. Esta Lei entra em vigor no dia 28 de outubro deste ano, mas as obrigações
financeiras dela resultantes somente terão vigência a partir de 1º de janeiro do próximo
exercício orçamentário.

Art. 235. Serão subsidiários do presente Estatuto, nos casos omissos, os Estatutos dos
Funcionários Públicos Civis da União e do Estado.

Art. 236. Ressalvados o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, são
revogadas as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, em 20 de dezembro de 1990.

AUGUSTO REZENDE

Prefeito Municipal de Belém


Lei Ordinária N.º 8466, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2005

DOM nº 10.551, 3º caderno, de 30/11/2005.

Dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Previdência do Município de Belém


– IPAMB, no particular ao Regime Próprio de Previdência Social do Município de
Belém/PA, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM,

Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 1º Fica reestruturado por essa lei o Regime Próprio de Previdência Social dos
Servidores do Município de Belém – IPAMB, Estado do Pará, consoante aos preceitos e
diretrizes emanadas do art. 40 da CF/88, das Emendas Constitucionais nº 20/98,
41/2003 e 47/2005, bem como das Leis Federais nº 9.717/98 e 10.887/2004.

Seção Única
Do Órgão, Natureza Jurídica e Seus Fins

Art. 2º O Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém – IPAMB, goza


de personalidade jurídica de direito público, natureza autárquica e autonomia
administrativa e financeira.
Parágrafo único. O Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém –
IPAMB, destina-se a garantir aos seus segurados e dependentes, através de seu RPPS,
na conformidade da presente lei, prestações de natureza previdenciária, em caso de
contingências que interrompam, depreciem ou façam cessar seus meios de subsistência.

CAPÍTULO II
DAS PESSOAS ABRANGIDAS

Seção I
Dos Segurados

Art. 3º São contribuintes obrigatórios do IPAMB, para efeitos previdenciários:


I – os servidores efetivos ativos e inativos da administração direta, autárquica e
fundacional do Município e os da Câmara Municipal de Belém, estes investidos em
cargo público por força do Regime Jurídico Único, Lei nº 7.453, de 05 de julho de
1989;
II – são considerados contribuintes obrigatórios do IPAMB para efeitos previdenciários,
os servidores estabilizados por força do artigo 19 do Ato da Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal, e os servidores admitidos antes de 05 de outubro
de 1988, regidos pelas normas estatutárias;
Parágrafo único. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário
ou de emprego público, aplica-se o Regime Geral de Previdência Social, conforme
disposto no § 13 do art. 40 da Constituição Federal de 1988.

Art. 4º A filiação ao IPAMB será obrigatória a partir da publicação desta lei, para os
atuais servidores e para os demais, a partir de suas respectivas posses.

Art. 5º Perderá a qualidade de segurado aquele que deixar de exercer a atividade que o
submeta ao regime do IPAMB.
Parágrafo único. A perda da qualidade de segurado importa na caducidade dos direitos
inerentes a essa qualidade.

Art. 6º Ao segurado que deixar de exercer, temporariamente atividade que o submeta ao


regime do IPAMB é facultado manter a qualidade de segurado, desde que passe a
efetuar, sem interrupção, o pagamento mensal das contribuições referentes a sua parte e
a do Município.
Parágrafo único. O servidor efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e de
outros Municípios à disposição do Município de Belém, permanece filiado ao regime
previdenciário de origem, bem como o servidor vinculado a este Instituto posto à
disposição de outro poder permanece vinculado ao IPAMB.

Seção II
Dos Dependentes

Art. 7º São considerados dependentes do segurado, para os efeitos desta lei:


I – O cônjuge, a companheira, o companheiro, e o filho não emancipado, de qualquer
condição, desde que não tenha atingido 21 (vinte e um) anos ou inválido;
II – os pais; e
III – o irmão não emancipado, de qualquer condição, desde que não tenha atingido 21
(vinte e um) anos ou se inválido.
§ 1º. A existência de dependente indicado, em qualquer dos incisos deste artigo exclui
do direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes.
§ 2º. Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita do
segurado e desde que comprovada à dependência econômica: o enteado e o menor que
esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e
educação.
§ 3º. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada,
mantenha união estável com o segurado ou segurada, devidamente reconhecida pelo
IPAMB.
§ 4º. Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como
entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou
viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.

Art. 8º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do artigo anterior é


presumida, a das pessoas constantes nos incisos II e III deverão comprova-la.

Art. 9º. A perda de qualidade de dependente ocorrerá:


I – para os cônjuges, pela separação judicial ou divórcio sem direito a percepção de
alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada
em julgado;
II – para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado
ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos;
III – para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao atingirem a maioridade, salvo se
inválidos, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto neste caso, se a emancipação
dor decorrente de colação de grau em curso de ensino superior; e
IV – para os dependentes em geral:
a) pelo matrimônio;
b) pela cessação da invalidez;
c) pelo falecimento.

Seção III
Da Inscrição das Pessoas Abrangidas

Art. 10. Os segurados e seus dependentes estão obrigados a promover a sua inscrição no
IPAMB, que se processará da seguinte forma:
I – para o segurado, a qualificação perante o IPAMB comprovada por documentos
hábeis;
II – para os dependentes, a declaração por parte do segurado, sujeita à comprovação da
qualificação de cada um por documentos hábeis;
III – o servidor é responsável civil e criminalmente pela inscrição de dependentes
realizada com base em documentos e informações por ele fornecidos.
Parágrafo único. A inscrição é essencial à obtenção de qualquer prestação, devendo o
IPAMB fornecer ao segurado, documento que a comprove.

Art. 11. Ocorrendo o falecimento do segurado sem que tenha feito sua inscrição e a de
seus dependentes, a estes será lícito promove-la, para outorga das prestações a que
fizerem jus.

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DAS PESSOAS ABRANGIDAS
Seção I
Dos Benefícios Garantidos aos Segurados

A) Aos segurados obrigatórios:


I – aposentadoria por invalidez permanente;
II – aposentadoria compulsória;
III – aposentadoria voluntária;
IV – salário família;
V – auxílio doença;
VI – salário maternidade.

B) Aos dependentes, excetos pensionistas:


I – pensão por morte do servidor segurado;
II – auxílio reclusão.

Sub-Seção I
Da Aposentadoria

Art. 12. Os servidores abrangidos pelo regime do IPAMB serão aposentados:


I – por invalides permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, especificados no art. 14, desta lei:
a) a invalidez será apurada mediante perícia médica realizada segundo instruções
emanadas do IPAMB e os proventos da aposentadoria serão devidos a partir do
dia seguinte ao ato da concessão;
b) a doença ou lesão de que o segurado filiado na data da posse ao IPAMB já era
portador não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença
ou lesão;
c) a incapacidade para o exercício do cargo, não pressupõe e nem se confunde com
a incapacidade laborativa;
d) a aposentadoria por invalidez será mantida enquanto, a juízo do IPAMB, o
segurado permanecer incapacitado para o exercício da profissão, ficando o
mesmo obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exames
periódicos, tratamentos e processos de reabilitação indicados pelo IPAMB,
exceto o tratamento cirúrgico, que será facultado;
e) sendo declarado incapaz para o exercício do cargo, o servidor será readaptado a
outra função abrangida pelo Plano de Carreira da Prefeitura Municipal de
Belém, preferencialmente em seu órgão de origem, suas autarquias e fundações;
f) a aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença para tratamento
de saúde, por período não excedente a vinte e quatro meses, salvo se, antes deste
prazo, o IPAMB, através de laudo de sua Junta Médica Pericial, concluir pela
incapacidade definitiva para o serviço público.
II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição;
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem e cinqüenta e
cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 1º. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor
aos regimes de previdência de que tratam os artigos 40 e 201 da CF/88, na forma do
artigo 13 desta lei.
§ 2º. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos segurados do IPAMB, ressalvados, nos termos definidos em leis
complementares, os casos de servidores:
I – portador de deficiência;
II – que exerçam atividades de risco;
III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física.
§ 3º. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos,
em relação ao disposto no art. 12, III, “a”, para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exercício de funções de magistério na educação
infantil, no ensino fundamental e médio.
§ 4º. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por conta do regime
previsto no art. 40 da Constituição Federal.
§ 5º. Para o cálculo dos valores proporcionais de proventos a que se referem os incisos
I, II e III, alínea “b” deste artigo, o provento corresponderá a um trinta e cinco avos da
totalidade da remuneração do servidor na data da concessão do benefício, por ano de
contribuição, se homem, e um trinta avos, se mulher, exceto se decorrente de acidente
em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
especificadas em lei, no caso de invalidez permanente.
§ 6º. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício
previsto no § 1º do art. 13 desta lei.
§ 7º. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no inciso III, alínea “a”, e que opte por
permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da
sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria
compulsória contidas no inciso II.
1[1]§ 8º. O servidor só poderá ser afastado do trabalho, após a ciência do deferimento da
aposentadoria, quando esta for voluntária. (AC)

Art. 13. No cálculo dos proventos de aposentadoria previsto no artigo 12 desta lei, será
considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base
para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado,
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a competência
julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1º. As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os
seus valores atualizados, mês a mês, de acordo com a variação integral do [índice fixado
para a atualização dos salários de contribuição considerados no cálculo dos benefícios
do regime feral da previdência social.
§ 2º. Na hipótese da não instituição de contribuição para o regime próprio durante o
período referido no caput, considerar-se-á, como base de cálculo dos proventos, a
remuneração do servidor no cargo efetivo no mesmo período.
§ 3º. Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo
serão comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras
dos regimes de previdência aos quais o servidor esteve vinculado.
§ 4º. Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da
aposentadoria não poderão ser:
I – inferiores ao valor do salário mínimo;
II – superiores aos valores dos limites máximos de remuneração no serviço público do
respectivo ente; ou
III – superiores ao limite máximo do salário de contribuição, quanto aos meses em que
o servidor esteve vinculado ao regime de previdência social.
§ 5º. Os proventos, calculados de acordo com o caput, por ocasião de sua concessão,
não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se
deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
Art. 14. O segurado, quando portador de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondilortrose, anquilosante, nefropatia grave, estado avançado
de doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida
– AIDS, contaminação por radiação (com base em conclusão da medicina
especializada), hepatopatia grave ou quando vítima de acidente do trabalho ou moléstia
profissional que o invalide para o serviço, terá direito à aposentadoria integral, de
acordo com lei federal.

Sub-seção II
Afastamento do Trabalho
Auxílio Doença

Art. 15. O auxílio doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o
exercício da função em gozo de licença para tratamento de saúde, por mais de 60
(sessenta) dias consecutivos, e corresponderá a totalidade da remuneração.
§ 1º. Não será devido auxílio doença ao segurado que se filiar ao IPAMB na data de sua
posse e que já seja portador de doença ou lesão invocada como causa para concessão do
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão.
§ 2º. Será devido auxílio doença ao segurado que sofrer acidente de qualquer natureza.

Art. 16. Durante os primeiros 60 (sessenta) dias consecutivos de afastamento de


atividade por motivo de doença, incumbe ao Município pagar ao segurado sua
remuneração.
§ 1º. As faltas ao serviço correspondentes aos primeiro 60 (sessenta) dias serão
abonadas mediante atestado/laudo médico junto ao órgão de origem.
§ 2º. Quando a incapacidade ultrapassar 60 (sessenta) dias consecutivos, o segurado será
submetido à perícia médica do IPAMB.
§ 3º. Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de 90 (noventa)
dias contados da cessação do benefício anterior, o Município fica desobrigado do
pagamento relativo aos 60 (sessenta) primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o
benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
§ 4º. Se o segurado, pro motivo de doença, afastar-se do trabalho durante 60 (sessenta)
dias, retornando à atividade no 61º dia (sexagésimo primeiro) dia, e se dele voltar a se
afastar dentro de 90 (noventa) dias desse retorno, fará jus ao auxílio doença a partir da
data do novo afastamento.

Art. 17. O segurado afastado do trabalho por motivo de doença está obrigado,
independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a
exames médico e acompanhamento multiprofissional a cargo do IPAMB, e se for o
caso, a processo de readaptação profissional.

Art. 18. O segurado em gozo de auxílio doença insuscetível de recuperação para sua
atividade habitual, deverá submeter-se a processo de readaptação profissional para
exercício de outra atividade e não cessando o benefício em 24 (vinte e quatro) meses
consecutivos, deverá o servidor ser aposentado por invalidez.
Art. 19. O auxílio doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho e pela
transformação em aposentadoria por invalidez.
§ 1º. O segurado em gozo de auxílio doença que vier exercer qualquer atividade
laborativa, mediante remuneração, terá o benefício cessado imediatamente.
§ 2º. Caberá pedido de reconsideração quando da cessação do benefício, desde que,
apresente fatos novos que venha a justificar a prorrogação do benefício.

Sub-Seção III
Do Salário Família

Art. 20. O salário família será devido, mensalmente, aos segurados que tenham renda
bruta mensal igual ou inferior ao teto definido para este benefício no Regime Geral de
Previdência Social – RGPS, na proporção do respectivo número de filhos ou
equiparados, de qualquer condição, de até quatorze anos ou inválidos.
§ 1º. Quando o pai e a mãe forem segurados, ambos terão direto ao salário família.
§ 2º. As cotas do salário família pagas pelo Município, deverão ser deduzidas quando do
recolhimento das contribuições sobre a folha de pagamento.

Art. 21. O pagamento do salário família será devido a partir da data da apresentação da
certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado, estando
condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de
comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado.
§ 1º. O atestado de vacinação e a comprovação de freqüência escolar deverá ser
apresentado até o dia 31 de maio de cada ano.
§ 2º. O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição,
até quatorze anos de idade ou inválido, é o mesmo definido pelo RGPS.

Art. 22. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser
verificada em exame médico pericial a cargo do IPAMB.

Art. 23. Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de
abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio poder, o salário família passará a
ser pago diretamente aquele cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se
houver determinação judicial nesse sentido.

Art. 24. O direito ao salário família cessa automaticamente:


I – por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
II – quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se inválido, a
contar do mês seguinte a data do aniversário;
III – pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês
seguinte ao da cessação da incapacidade; ou
IV – pela perda da qualidade de segurado.

Art. 25. O salário família não se incorporará ao subsídio, à remuneração ou ao


benefício, para qualquer efeito.

Sub-Seção IV
Do Salário Maternidade
Art. 26. Será devido salário maternidade à segurada gestante, durante cento e vinte dias
consecutivos, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do
parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no § 2º, deste artigo.
§ 1º. À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é
devido salário maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver
até 1 (um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) a 4
(quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito)
anos de idade.
§ 2º. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem
ser aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção médica.
§ 3º. Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos cento e vinte dias
previstos neste artigo.
§ 4º. Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a
segurada terá direito ao salário maternidade correspondente a duas semanas.
§ 5º. O salário maternidade consistirá de renda mensal igual a remuneração da segurada.
Acrescido do 13º salário proporcional correspondente a 4/12 avos, pago na última
parcela.

Art. 27. O início do afastamento do trabalho da segurada será determinado com base em
atestado médico emitido pelo IPAMB ou médico de instituição credenciada.
§ 1º. O atestado deve indicar, além dos dados médicos necessários, os períodos a que se
referem o art. 26 e seus parágrafos, bem como a data do afastamento do trabalho.
§ 2º. Nos meses de início e término do salário maternidade da segurada, o salário
maternidade será proporcional aos dias de afastamento do trabalho.
§ 3º. O salário maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.
§ 4º. Quando o parto ocorrer sem acompanhamento médico, o atestado será fornecido
pela perícia médica do IPAMB.

Seção II
Dos Benefícios aos Dependentes
Sub-Seção I
Da Pensão por Morte

Art. 28. A pensão por morte será calculada na seguinte forma:


I – igual ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o
art. 201 da Constituição Federal, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a
este limite, caso aposentado à data do óbito; ou
II – igual ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se
deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral
de Previdência Social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, acrescido de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.
§ 1º. A importância total assim obtida será rateada em partes iguais entre todos os
dependentes com direito a pensão.
§ 2º. Será concedida pensão provisória pro morte presumida do segurado nos seguintes
casos:
I – sentença declaratória de ausência. Expedida por autoridade judiciária competente; e
II – desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.
§ 3º. A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do segurado ou
após 10 (dez) anos de ausência ou deve ser cancelada com reaparecimento do mesmo,
ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.
§ 4º. Não fará jus a pensão o dependente condenado por prática de crime doloso de que
tenha resultado a morte do segurado.

Art. 29. A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:
I – do dia do óbito, se requerida até 60 (sessenta) dias;
II – da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou
III – da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente,
desastre ou catástrofe, mediante prova idônea.
IV – O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, bem como a
companheira (o) que recebia pensão de alimentos, receberá a pensão em igualdade de
condições com os demais dependentes.

Art. 30. Os pensionistas inválidos ficam obrigados, tanto para concessão como para
cessação de suas quotas de pensão, a submeter-se ao exame médico pericial
determinado pelo IPAMB.
§ 1º. Ficam dispensados dos exames referidos neste artigo os pensionistas inválidos que
atingirem a idade de 55 (cinqüenta e cinco) anos.
§ 2º. O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e um anos,
deverá ser submetido a exame médico pericial, não se extinguindo a respectiva cota se
confirmada a invalidez.

Art. 21. A parcela de pensão de cada dependente extingue-se com a perda da qualidade
de dependente na forma do art. 9º desta lei.

Art. 32. Toda vez que se extinguir uma parcela de pensão, proceder-se-á a novo rateio
da pensão, na forma do § 1º, do art. 28, em favor dos pensionistas remanescentes.
Parágrafo único. Com a extinção da quota do último pensionista, extinta ficará também
a pensão.

Sub-Seção II
Do Auxílio Reclusão

Art. 33. O auxílio reclusão consistirá numa importância mensal igual à totalidade da
remuneração percebida pelo segurado, concedida ao conjunto de seus dependentes,
desde que tenha renda bruta igual ou inferior ao teto definido para este benefício no
Regime Geral de Previdência Social, que esteja recolhido à prisão, e que por este
motivo, não perceba remuneração do órgão de origem.
§ 1º. O auxílio reclusão será rateado em cotas partes iguais entre os dependentes do
segurado.
§ 2º. O auxílio reclusão será devido a contar da data em que o segurado preso deixar de
perceber remuneração do órgão de origem.
§ 3º. Na hipótese de fuga do segurado, o benefício será suspenso, sendo restabelecido a
partir da data da recaptura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus
dependentes enquanto estiver o segurado evadido e pelo período da fuga.
§ 4º. Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação
que comprovar a condição de segurado e de dependentes, serão exigidos:
I – documento que certifique o não pagamento de remuneração ao segurado pelo órgão
de origem, em razão da prisão; e
II – certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do
segurado à prisão e o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento
renovado trimestralmente.
§ 5º. Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração
correspondente ao período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido
auxílio reclusão, o valor correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser
restituído ao IPAMB pelo segurado ou por seus dependentes, devidamente atualizado
com base no índice utilizado pelo RGPS para o reajuste dos benefícios.
§ 6º. Aplicar-se-ão ao auxílio reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à
pensão por morte.
§ 7º. Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em
pensão por morte.

SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 34. O abono natalino será devido aquele que, durante o ano, tiver recebido
proventos de aposentadoria, pensão por morte, salário maternidade pagos pelo RPPS,
sobre ele incidindo a contribuição previdenciária.
Parágrafo único. O abono de que trata o caput será proporcional em cada ano ao número
de meses de benefício pago pelo RPPS, em que cada mês corresponderá a um doze avo,
e terá por base o valor do benefício do mês de dezembro, exceto quando o benefício
encerrar-se antes deste mês, quando o valor será o do mês da cessação, sendo vedada a
antecipação do pagamento.

Art. 35. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preserva-lhes, em caráter


permanente, o valor real, conforme índice utilizado pelo RGPS para o reajuste dos
benefícios.

Art. 36. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito
de aposentadoria.

Art. 37. É vedada qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício,


garantindo-se aos servidores que tenham adquirido direito a tal contagem até 15 de
dezembro de 1998, data em que entrou em vigor a Emenda Constitucional nº 20.

Art. 38. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI da Constituição Federal, à soma total
dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime
geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma da Constituição Federal,
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo
efetivo.

Art. 39. Além do disposto nesta lei, o IPAMB observará no que couber, os requisitos e
critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.
Art. 40. Para efeito do benefício de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca
do tempo de contribuição na administração pública e na privada, rural ou urbana,
hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão
financeiramente, nos termos do § 9º, do art. 201 da Constituição Federal, segundo
critérios estabelecidos na Lei Federal nº 9.796/99.
Parágrafo único. Os servidores municipais contemplados pelo art. 3º desta lei, receberão
do órgão instituidor (IPAMB), todo o provento integral da aposentadoria, independente
do órgão de origem (INSS) ter feito ou não o repasse do recurso de cada servidor, como
compensação financeira.

Art. 41. As prestações, concedidas aos segurados ou a seus dependentes, salvo quanto a
importâncias devidas ao próprio IPAMB e aos descontos autorizados, por lei ou
derivados da obrigação de prestar alimento reconhecida por via judicial, não poderão ser
objeto de penhora, arresto ou seqüestro, sendo nula de pleno direito qualquer venda ou
cessão e a constituição de quaisquer ônus, bem como a outorga de poderes irrevogáveis
ou em causa própria para a respectiva percepção.

Art. 42. O pagamento dos benefícios em dinheiro será efetuado diretamente ao segurado
ou ao dependente, salvo nos casos de ausência ou impossibilidade de locomoção do
beneficiado, quando se fará a procurador, mediante autorização expressa do IPAMB
que, todavia, poderá nega-la quando considerar essa representação inconveniente.

Art. 43. Os valores dos benefícios assegurados às pessoas abrangidas, quando não
reclamados, prescreverão, no prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data em que forem
devidos, e os valores a eles correspondentes, serão vertidos em favor do Instituto.

CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO

Art. 44. A receita previdenciária do IPAMB será constituída, de modo a garantir o seu
equilíbrio financeiro e atuarial, na seguinte forma:
I – de uma contribuição mensal obrigatória, dos segurados ativos, definida pelo § 1º do
art. 149 da CF/88, igual a 11% (onze por cento) calculada sobre a remuneração de
contribuição, art. 4º, da Lei federal nº 10.887, de 18 de junho de 2004;
II – de uma contribuição mensal, obrigatória, dos segurados inativos e dos pensionistas
a razão de 11% (onze por cento), calculada sobre a parcela dos proventos e das pensões
concedidas ou que tenham cumprido todos os requisitos para sua obtenção até
21/12/2003, que superarem o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime
Geral de Previdência Social de que trata o art. 201 da Constituição Federal;
III – de uma contribuição mensal dos segurados inativos e dos pensionistas a razão de
11% (onze por cento), calculada sobre os proventos e as pensões concedidas após a
publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, que superarem o limite máximo
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o
art. 201 da Constituição Federal;
2[2] IV – de contribuição patronal mensal, calculada com base no total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas, aos servidores efetivos do Município de Belém, incluídas
suas Autarquias e Fundações e do Poder Legislativo, a razão de 11% (onze por cento),
além das transferências dos recursos financeiros referentes aos proventos de
aposentadoria e salário família, concedidos até dezembro de 2000; (NR)
IV - de contribuição sobre a remuneração de contribuição mensal dos servidores
efetivos do Município, incluídas suas autarquias e Fundações e do Poder Legislativo, a
razão de 11,00% (onze por cento); tais alíquotas serão atualizadas através de avaliação
atuarial anual, definida pelo art. 2º, da Lei Federal nº 9.717/98, com redação dada pela
Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, além das transferências dos recursos financeiros
referentes aos proventos de aposentadoria e salários família, concedidos até dezembro
de 2000; (NR) (Inciso IV do artigo 44 com NR dada pela Lei nº 8.624, de 28/12/2007
(DOM nº 11.068, de 30/01/2008).
IV – de contribuição mensal do Município, incluídas suas autarquias e fundações e do
Poder Legislativo, a razão de 11% (onze por cento), para o exercício 2006 e a partir de
2007 a alíquota será prevista conforme avaliação atuarial anual, definida pelo art. 2º da
Lei Federal nº 9.717/98, com redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004,
além das transferências dos recursos financeiros referentes aos proventos de
aposentadoria e salários família, concedidas até dezembro de 2000; (REDAÇÃO
ORIGINAL)
V – de uma contribuição mensal dos segurados que usarem da faculdade prevista no art.
6º, correspondente a sua própria contribuição, acrescida da contribuição correspondente
à do Município;
VI – pela renda resultante da aplicação das reservas;
VII – pelas doações, legados e rendas eventuais;
VIII – por aluguéis de imóveis, estabelecidos em lei;
IX – dos valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9º do art.
201 da Constituição Federal.
3[3] X – de contribuição patronal mensal, calculada com base no total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas, aos servidores efetivos do Município de Belém, incluídas
suas Autarquias e Fundações e do Poder Legislativo, a razão de 3% (três por cento),
referente ao exercício de 2008, para financiamento do déficit técnico atuarial, adequada
à avaliação atuarial anual, nos termos do artigo 2º, da Lei Federal nº 9.717, de 27 de
novembro de 1998, com redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 junho de 2004, para
fazer cobertura aos benefícios previdenciários concedidos pelo Regime Próprio de
Previdência Social do Município de Belém – RPPS. (NR)
X - de contribuição patronal mensal, sobre a remuneração dos servidores efetivos do
Município de Belém, incluídas suas autarquias e fundações e do Poder Legislativo, de
que trata o inc. IV, do art. 44, da Lei nº 8.466, de 30 de novembro de 2005, à razão de
3,00% (três por cento), para o exercício de 2008, para financiamento do déficit técnico
atuarial, adequada à avaliação atuarial anual, nos termos do art. 2º, da Lei Federal n°
9.717, de 27 de novembro de 1998, com redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 de
junho de 2004, para fazer cobertura aos benefícios previdenciários concedidos pelo
Regime Próprio de Previdência Social do Município de Belém – RPPS. (AC)
(REDAÇÃO ORIGINAL) Inciso X do artigo 44 AC pela Lei nº 8.624, de 28/12/2007
(DOM nº 11.068, de 30/01/2008).
Parágrafo único. A contribuição prevista no inciso III deste artigo incidirá apenas sobre
as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que
trata o art. 201 da Constituição Federal, quando o beneficiário for portador de doença
incapacitante, conforme disposto no § 21 do art. 40 da Constituição Federal.

Art. 45. Considera-se remuneração de contribuição, para os efeitos desta lei, a


retribuição pecuniária devia ao segurado a título remuneratório pelo exercício do cargo
com valor fixado em lei, acrescido das vantagens permanentes do cargo, vantagem
individual por produtividade, décimo terceiro vencimento, proventos de aposentadoria e
pensão.
§ 1º. Parcelas remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança ou de cargo
em comissão, quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do
servidor que se aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição Federal,
respeitado, em qualquer hipótese, o limite previsto no § 2º do citado artigo.
§ 2º. Excluí-se de descontos referidos neste artigo, gratificação de férias, horas extras e
vantagens temporárias.
§ 3º. O salário família não está sujeito, em hipótese alguma, a qualquer desconto pelo
IPAMB.

Art. 46. Em caso de acumulação de cargos permitida em lei, a remuneração de


contribuição para os efeitos desta lei, será a soma das remunerações percebidas.

Seção II
Do Recolhimento das Contribuições e Consignações

Art. 47. A arrecadação das contribuições previdenciárias devidas ao IPAMB


compreendendo o respectivo desconto e seu recolhimento, deverá ser realizada
observando-se as seguintes normas:
I – aos setores encarregados de efetuar o pagamento dos servidores ativos e inativos dos
órgãos municipais e do Poder Legislativo, caberá descontar, no ato do pagamento, as
importâncias de que trata os incisos I, II e III, do art. 44, desta lei;
II – caberá do mesmo modo, aos setores mencionados, recolher ao IPAMB ou a
estabelecimentos de crédito indicado, até o 2º (segundo) dia útil do mês subseqüente, a
importância arrecadada na forma do item anterior, juntamente com as contribuições
previstas no inciso IV, do art. 44, conforme o caso.
Parágrafo único. O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações
encaminharão mensalmente ao IPAMB relação nominal dos segurados, com os
respectivos subsídios, remunerações e valores de contribuição.

Art. 48. O não recolhimento das contribuições a que se referem os incisos I, II, III e IV
do art. 44 desta lei, no prazo estabelecido no inciso II do artigo anterior, ensejará o
pagamento de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, não cumulativo.

Art. 49. O segurado que se valer da faculdade prevista no art. 6º fica obrigado a recolher
mensalmente, diretamente ao IPAMB as contribuições devidas.

Art. 50. As cotas do salário família, salário maternidade, auxílio doença e auxílio
reclusão, serão pagas pelo Município de Belém, mensalmente, junto com a remuneração
dos segurados, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições
ao IPAMB.
Sub-Seção I
Da Fiscalização

Art. 51. O IPAMB poderá a qualquer momento, requerer dos poderes do Município e de
seus órgãos, as informações exigidas pela legislação federal, necessárias ao
levantamento fiscal e atuarial.
Parágrafo único. A fiscalização será feita por diligência e, exercida por qualquer dos
servidores do IPAMB, investido na função de fiscal, através de portaria do Presidente,
com acompanhamento de servidor responsável designado pelo órgão fiscalizado.

Sub-Seção II
Do Patrimônio e da sua Aplicação

Art. 52. Constituem o patrimônio do IPAMB, seus bens, direito atuais e os que venham
a ser instituídos ou incorporados, sob a forma legal.
Parágrafo único. Os bens do IPAMB somente poderão ser alienados ou gravados por
proposta do Presidente do Instituto, aprovada pelo Conselho Deliberativo, observadas as
disposições legais específicas, em especial aquelas contidas na Lei Federal nº 8.666/93.

Art. 53. A gestão do IPAMB deverá, dentre outros princípios aplicáveis à administração
pública, obedecer:
I – às diretrizes gerais de gestão, investimento e alocação dos recursos aprovados pelo
Conselho Deliberativo;
II – aos parâmetros atuariais sugeridos pela Diretoria de Previdência, visando a sua
gradual estabilização;
III – a inspeções anuais de auditoria por entidades independentes legalmente
habilitadas;
IV – a sistema de registro contábil individualizado de cada servidor e dos entes
patrimoniais;
V – ao pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime ora
instituído;
VI – aos princípios contábeis pertinentes à matéria, conforme determinado por
legislação federal, e contabilização dos ativos por fontes de recursos e gastos.

Art. 54. O IPAMB aplicará seu patrimônio, conforme diretrizes estabelecidas pelo
Conselho Deliberativo, em planos que tenham em vista:
I – rentabilidade compatível com os imperativos atuariais do plano de custeio;
II – garantia dos investimentos;
III – liquidez compatível com o fluxo dos compromissos previdenciários;
IV – manutenção do poder aquisitivo dos capitais aplicados.

CAPÍTULO V
DA GESTÃO ECONÔMICA FINANCEIRA
Seção I
Das Generalidades

Art. 55. As receitas previdenciárias arrecadadas pelo IPAMB são de sua propriedade, e
em caso algum poderão ter aplicação diversa da estabelecida em lei, sendo nulos de
pleno direito os atos que violarem este preceito, sujeitos os seus autores às sanções
estabelecidas na legislação pertinente, além de outras que lhes possam ser aplicadas.
Art. 56. Na realização de avaliação atuarial e na reavaliação em cada balanço por
entidades independentes legalmente habilitadas, devem ser observadas as normas gerais
de atuaria e os parâmetros discriminados no anexo I da Portaria MPAS nº 4.992/99 com
as alterações contidas na Portaria MPAS nº 3.385 de 14/09/2001, e posteriores
alterações.

Seção II
Das Disponibilidades e Aplicação das Reservas

Art. 57. As disponibilidades de caixa referente a receita previdenciária do IPAMB,


ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades do Município e
aplicadas nas condições de mercado, com observância das normas estabelecidas pelo
Conselho Monetário Nacional.

Art. 58. A aplicação das reservas previdenciárias se fera tendo em vista:


I – segurança quanto à recuperação ou conservação do valor real, em poder aquisitivo,
do capital investido, bem como ao recebimento regular dos juros previstos para as
aplicações de renda fixa e variável;
II – a obtenção do máximo de rendimento compatível com a segurança e grau de
liquidez;
Parágrafo único. É vedada a aplicação das disponibilidades de que trata o caput em:
I – títulos de dívida pública estadual e municipal, bem como em ações e outros papéis
relativos às empresas controladas pelo respectivo ente da Federação;
II – empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao poder público, inclusive a
suas empresas controladas.

Art. 59. Para alcançar os objetivos enumerados no artigo anterior, o IPAMB realizará as
operações em conformidade com o planejamento financeiro aprovado pelo Conselho
Deliberativo.

CAPÍTULO VI
DO ORÇAMENTO E DA CONTABILIDADE

Art. 60. O orçamento do IPAMB evidenciará as políticas e o programa de trabalho


governamental observados o plano plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os
princípios da universalidade e do equilíbrio.
§ 1º. O orçamento do IPAMB integrará o orçamento do Município em obediência ao
princípio da unidade.
§ 2º. O orçamento do IPAMB observará, na sua elaboração e na sua execução os
padrões e as normas estabelecidas na legislação pertinente.

Seção II
Da Contabilidade

Art. 61. A contabilidade será organizada de forma a permitir o exercício das suas
funções de controle prévio, concomitante e subseqüente o de informar, inclusive de
apropriar e apurar os custos dos serviços e, conseqüentemente, de concretizar os seus
objetivos, bem como interpretar e analisar os resultados obtidos.
Art. 62. A escrituração contábil será feita pelo método das partidas dobradas.
§ 1º. A contabilidade emitirá relatórios mensais de gestão, inclusive dos custos dos
serviços.
§ 2º. Entende-se por relatórios de gestão, o balancete mensal de receitas e despesas do
IPAMB e demais demonstrações exigidas pela administração e pela legislação
pertinente.
§ 3º. As demonstrações e os relatórios produzidos passarão a integrar a contabilidade
geral do Município.

Art. 63. O IPAMB observará ainda o registro contábil individualizado das contribuições
de cada servidor e do ente estatal, conforme diretrizes gerais.

Art. 64. Além das disposições contidas na Portaria MPAS nº 916/2003, aplicam-se as
seguintes normas:
I – a escrituração deverá incluir todas as operações que envolvam direta ou
indiretamente a responsabilidade do Regime Próprio de Previdência Social e
modifiquem ou possam vir a modificar seu patrimônio;
II – a escrituração deve obedecer às normas e princípios contábeis previstos na Lei
Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, e alterações posteriores;
III – a escrituração será feita de forma autônoma em relação às contas do ente público;
IV – o exercício contábil tem a duração de um ano civil;
V – o ente estatal ou a unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social deve
elaborar, com base em sua escrituração contábil e na forma fixada pelo Ministério da
Previdência Social, demonstrações financeiras que expressem com clareza a situação do
patrimônio do respectivo regime e as variações ocorridas no exercício, a saber:
a) balanço patrimonial;
b) demonstração do resultado do exercício;
c) demonstração financeira das origens das aplicações dos recursos;
d) demonstração analítica dos investimentos.
VI – para atender aos procedimentos contábeis normalmente adotados em auditoria, o
ente ou a unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social deverá adotar
registros contábeis auxiliares para apuração de depreciações, de reavaliações dos
investimentos, da evolução das reservas e da demonstração do resultado do exercício;
VII – as demonstrações financeiras devem ser complementadas por notas explicativas e
outros quadros demonstrativos necessários ao minucioso esclarecimento da situação
patrimonial e dos resultados do exercício;
VIII – os investimentos em imobilizações para uso ou renda, devem ser corrigidos e
depreciados pelos critérios adotados pelo Banco Central do Brasil.

CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 65. O IPAMB, publicará no Diário Oficial do Município, até trinta dias após o
encerramento de cada mês, demonstrativo da execução orçamentária mensal e
acumulada até o mês anterior ao do demonstrativo, explicitando, conforme diretrizes
gerais, de forma desagregada:
I – o valor de contribuição do ente estatal;
II – o valor de contribuição dos servidores públicos ativos;
III – o valor de contribuição dos servidores públicos inativos e respectivos pensionistas;
IV – o valor da despesa total com pessoal ativo;
V – o valor da despesa com pessoal inativo e com pensionistas;
Parágrafo único. O IPAMB , encaminhará à Secretaria de Previdência Social – MPS, até
30(trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e
orçamentário da receita e despesas previdenciárias desse período e acumuladas do
exercício em curso, informando, conforme anexo II da Portaria MPS nº 4.992 com as
alterações contidas na Portaria MPAS nº 3.385, de 14/09/2001.

Seção I
Da Despesa

Art. 66. Nenhuma despesa será realizada sem a necessária autorização orçamentária.
Parágrafo único. Para os casos de insuficiências e omissões orçamentárias poderão ser
utilizados os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por lei e abertos
por decreto do Executivo.

Art. 67. A despesa do IPAMB se constituirá de:


I – pagamento de prestações de natureza previdenciária;
II – pagamento de prestações de natureza administrativa.

Seção II
Das Receitas

Art. 68. A execução orçamentária das receitas se processará através da obtenção do seu
produto nas fontes determinadas nesta lei.

CAPÍTULO VIII
DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Seção I
Da Estrutura Administrativa

4[4]Art. 69. A organização administrativa do IPAMB compreenderá os seguintes órgãos:


I - Órgãos de Direção:
a) Assembléia Geral. (AG)
b) Conselho Deliberativo - CONDEL.
c) Conselho Fiscal - CONFIS
d) Presidência.
Art. 69. A organização administrativa do IPAMB compreenderá os seguintes órgãos:
I – Órgãos de Direção:
a) Conselho Deliberativo – CONDEL, com funções de deliberação superior;
b) Conselho Fiscal – CONFIS, com função de fiscalização orçamentária de
verificação de contas e de julgamento de recursos;
c) Presidência, com função executiva de administração superior.(REDAÇÃO
ORIGINAL)
II – Órgão de Assessoramento:
a) Gabinete;
b) Núcleo Setorial de Planejamento;
c) Procuradoria Jurídica;
d) Núcleo de Informática;
e) Núcleo de Comunicação Social.
III – Órgão Executivos:
a) Diretor Geral;
b) Departamento de Administração;
c) Departamento Financeiro e Contábil;
d) Departamento de Previdência.

Sub-Seção I
Dos Órgãos de Direção

5[5]Art. 69-A. Assembléia geral é a reunião dos segurados, em pleno gozo de seus
direitos, juntamente com os demais órgãos constitutivos do IPAMB, e representantes
dos órgãos empregadores.
Parágrafo único. A assembléia geral será presidida pelo Presidente do Conselho
Deliberativo do IPAMB e, em seus impedimentos e ausências, por outro membro desse
Conselho, especialmente designado para esse fim.

Art. 69-B. São atribuições da assembléia geral:


I - eleger os segurados obrigatórios do Conselho Deliberativo;
II - decidir sobre propostas de adoção de normas que impliquem na utilização do
patrimônio do IPAMB, não previstas nesta Lei ou seu Regulamento;
III - apreciar matérias de relevância submetidas pelo Conselho Deliberativo.

Art. 69-C. A assembléia geral reunir-se-á, em caráter ordinário, de dois em dois anos,
no primeiro semestre, com o objetivo exclusivo de eleger os membros não natos do
Conselho Deliberativo e seus respectivos suplentes.

Art. 69-D. A assembléia geral reunir-se-á, em caráter extraordinário, quando se fizer


necessário.

Art. 69-E. A assembléia geral será convocada por edital, publicado no Diário Oficial do
Município com antecedência mínima de cinco dias, do qual constará o local, a data, a
hora e a finalidade da reunião.

Art. 69-F. Quando convocada em caráter ordinário, a assembléia geral reunir-se-á


independentemente de quórum.

Art. 69-G. Em se tratando de reunião extraordinária, a assembléia geral será instalada


com a presença de metade mais um de seus membros em primeira convocação, e com
qualquer número, em segunda e última convocação, realizada meia hora após a
primeira.

6[6]Art.70. Compõem o Conselho Deliberativo do IPAMB os seguintes membros, com


escolaridade preferencialmente superior:
3 (três) representantes do Poder executivo;
1 (um) representante do Poder Legislativo; e
3 (três) representantes dos segurados ativos, com 3 (três) suplentes; 1 (um)
representante dos inativos e pensionistas, com 01 (um) suplente.
Art. 70. Compõem o Conselho Deliberativo do IPAMB os seguintes membros:
03 (três) representantes do Poder Executivo;
01 (um) representante do Poder Legislativo; e
03 (três) representantes dos segurados ativos, com dois suplentes;
01(um) representante dos inativos e pensionistas, com um suplente. (REDAÇÃO
ORIGINAL)
§ 1º. Os membros do Conselho Deliberativo, representantes do Executivo e do
Legislativo, serão designados pelos Chefes dos Poderes respectivos, e os representantes
dos segurados efetivos, inativos e pensionistas, serão escolhidos dentre os seus pares,
por eleição.
§ 2º. O presidente do Conselho Deliberativo será indicado pelo Chefe do Poder
Executivo.
7[7]§ 3°. Os membros do Conselho Deliberativo terão mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma reeleição.
§ 3º. Os membros do Conselho Deliberativo terão mandatos de 02 (dois) anos,
permitida a recondução em 50% (cinqüenta por cento) de cada representação de seus
membros. (REDAÇÃO ORIGINAL)

Art. 71. O Conselho Deliberativo se reunirá com seus membros, na primeira chamada
com maioria absoluta e na segunda com a maioria simples dos presentes,
ordinariamente 12 (doze) vezes ao ano, sendo uma por mês, cabendo-lhe
especificamente:
I – elaborar seu regimento interno;
II – decidir sobre qualquer questão administrativa e financeira que lhe seja submetida
pelo Presidente ou pelo Conselho Fiscal;
III – julgar os recursos interpostos das decisões do Conselho Fiscal e dos atos do
Presidente não sujeitos a revisão daquele;
IV – apreciar sugestões e encaminhar medidas tendentes a introduzir modificações na
presente lei, bem como resolver os casos omissos;
V – a sessão do Conselho Deliberativo será dirigida por seu presidente e no
impedimento deste pelo conselheiro mais antigo.
Parágrafo único. As decisões do Conselho Deliberativo serão promulgadas por meio de
resoluções.

Art. 72. A função de Secretário do Conselho Deliberativo será exercida por um servidor
do IPAMB, por indicação de sua presidência.
Art. 73. Os membros do Conselho Deliberativo, perceberão por sessão ordinária
R$300,00 (trezentos reais), reajustados anualmente pelo índice de reajuste do servidor
municipal, sendo as extraordinárias sem remuneração.

Art. 74. O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente 12 (doze) vezes no ano, sendo
uma por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocada por seu Presidente,
cabendo-lhe especificamente:
I – elaborar seu regime interno;
II – eleger seu presidente;
III – acompanhar a execução orçamentária do IPAMB;
IV – propor ao Conselho Deliberativo as medidas que julgar convenientes.
§ 1º. O Conselho Fiscal será composto por 06 (seis) membros, constituído de 03 (três)
titulares, sendo dois com formação em Ciências Contábeis e um Administrador,
comprovadamente inscritos em seus órgãos de classe e 03 (três) suplentes, eleitos dentre
os servidores municipais, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma reeleição.
§ 2º. O Presidente do Conselho Fiscal será escolhido entre seus membros, e exercerá o
mandato por um ano, vedada a reeleição.
§ 3º. Os membros do Conselho Fiscal, perceberão por sessão ordinária R$ 300,00
(trezentos reais), reajustados anualmente pelo índice de reajuste do servidor municipal,
sendo as extraordinárias sem remuneração.

Art. 75. O cargo de Presidente do IPAMB de nível DAS.10, nos termos desta lei, será
provido em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Prefeito Municipal, com o
mesmo “status” de Secretário Municipal.
§ 1º. A nomeação do Presidente do IPAMB deve recair sobre pessoa com notório
conhecimento em Previdência Social do Servidor Público.
§ 2º. O Presidente do IPAMB, bem como os membros dos Conselhos Deliberativo e
Fiscal, respondem diretamente por infração ao disposto nesta lei e na Lei Federal nº
9.717, de 27 de novembro de 1998, sujeitando-se no que couber, da Lei Federal nº
6.435, de 15 de julho de 1977, e alterações subseqüentes, além do disposto na Lei
Federal Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.
§ 3º. As infrações serão apuradas mediante processo administrativo, a representação ou
a denúncia positiva dos fatos irregulares, em que se assegure ao acusado o contraditório
e a ampla defesa.

Art. 76. Compete especificamente ao Presidente:


I – representar o IPAMB em todos os casos e perante quaisquer autoridades, inclusive
judicial;
II – comparecer ás reuniões do Conselho Deliberativo ou designar servidor para
representa-lo, sem direito a voto;
III – cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Deliberativo;
IV – propor, para aprovação do Conselho Deliberativo, o quadro de pessoal do IPAMB;
V – nomear, admitir, rescindir, contratar, prover, transferir, exonerar, demitir ou
dispensar os servidores do IPAMB;
VI - apresentar relatório de receitas e despesas (relatório de gestão) mensais ao
Conselho Fiscal;
VII – despachar os processos de habilitação de benefícios;
VIII – movimentar as contas bancárias do IPAMB conjuntamente com o diretor do
Departamento Financeiro e Contábil – DFC;
IX – fazer delegação de competência aos servidores do IPAMB;
X – ordenar despesas e praticar todos os demais atos de administração;
XI – atribuir gratificações, fixar diárias e arbitrar ajuda de custo;
XII – expedir atos, portarias e ordens de serviço;
XIII – ordenar despesas e procedimentos licitatórios;
XIV – nomear para cargos comissionados;
XV – designar servidores para o desempenho de funções do Instituto, respeitada a
lotação estabelecida no quadro de pessoal e as leis vigentes;
XVI – contratar e distratar serviços de terceiros;
XVII – cumprir e fazer cumprir a legislação previdenciária e as deliberações do
Conselho Deliberativo, bem como normas e dispositivos legais de administração
pública em geral;
XVIII – movimentar, conjuntamente, com o Diretor do Departamento Financeiro e
Contábil as contas bancárias do IPAMB;
XIX – firmar convênios e contratos objetivando a realização de serviços com qualquer
entidade;
XX – instaurar procedimento disciplinar, indicando servidores estáveis do Instituto para
comissões de sindicância e de inquérito administrativo, aplicando penalidades, em
consonância com a legislação municipal reguladora da matéria;
XXI – aplicar a pena de demissão aos servidores públicos estáveis do Instituto nos casos
previstos em legislação municipal.
§ 1º. O Presidente será assistido, em caráter permanente ou mediante serviços
contratados, por assessores incumbidos de colaborar e orientar na solução dos
problemas técnicos, jurídicos e técnicos atuariais.
§ 2º. Para melhor desenvolvimento das funções do IPAMB poderão ser feitos
desdobramentos dos órgãos de direção e execução, por decisões do Conselho
Deliberativo.
§ 3º. Nos impedimentos do Presidente, responderá pelo exercício do Instituto, seu
Diretor Geral e, no de ambos, responderá outro diretor, na forma prevista em
Regimento.
Sub-Seção II
Dos Órgãos de Assessoramento

Art. 77. Compõem a estrutura administrativa dos órgãos de assessoramento, os


seguintes cargos:
I – Gabinete;
II – Núcleo Setorial de Planejamento;
III – Procuradoria Jurídica;
IV – Núcleo de Informática;
V – Núcleo de Comunicação Social.
Parágrafo único. Os cargos criados pelo caput deste artigo serão providos em comissão,
de livre nomeação e exoneração pelo Presidente.

Art. 78. São atribuições específicas do Gabinete:


I – Assessorar o Presidente na emissão de pareceres técnicos aos processos de
benefícios;
II – desempenhar as atividades lhes delegada pelo Presidente;
III – coordenar os trabalhos administrativos junto ao gabinete do Presidente.

Art. 79. Compete ao Núcleo Setorial de Planejamento:


I – Orientar e supervisionar a elaboração do planejamento geral e setorial, e demais
instrumentos de planejamento, bem como de estudos, programas e projetos especiais;
II – coordenar a elaboração da proposta orçamentária do IPAMB, acompanhar,
controlar e avaliar a execução do orçamento aprovado, realizando a compatibilização e
os ajustes necessários;
III – gerir o programa de modernização institucional e opinar sobre alterações
organizacionais nos órgãos;
IV – propor medidas de contenção econômico financeira, de modo a racionalizar a
execução físico financeira dos programas baseados no plano plurianual e programação
financeira do IPAMB;
V – aprovar a programação para treinamento sistemático dos recursos humanos;
VI – participar junto com os Departamentos Financeiro Contábil e de Previdência da
manutenção permanente de estudos atuariais, reconhecimento atualizado do
comportamento econômico, financeiro e demográfico do IPAMB.

Art. 80. Compete a Procuradoria Jurídica:


I – Exercer a função de consultoria jurídica ao Instituto na forma da lei;
II – fixar orientação jurídico normativa, que será obrigatória para a administração do
Instituto;
III – representar o Instituto perante os Tribunais;
IV – opinar em todos os processos de concessão de benefícios;
V - acompanhar os processos administrativos de sindicância.

Art. 81. Compete ao Núcleo de Comunicação Social:


I – Planejar e executar as atividades de informatização;
II – manter a aplicabilidade dos softwares e programas corporativos do Instituto com
relação a CINBESA;
III – manutenção da integridade do sistema de rede;
IV – assessorar a Presidência nos assuntos afins.

Art. 82. Compete ao Núcleo de Comunicação Social:


I – Planejamento e elaboração de programas de informação e comunicação em todos os
seus aspectos;
II – promoção de contatos com a imprensa escrita, falada, televisionada e outros
veículos de difusão, com a finalidade de divulgar as atividades desenvolvidas pelo
Instituto;
III – promover a integração do IPAMB com seus usuários;
IV – editar boletins, jornais e outros periódicos internos e externos;
V – executar atividades correlatas.

Sub-Seção III
Dos Órgãos Executivos

Art. 83. Os cargos que compõem a estrutura administrativa dos órgãos executivos, serão
providos em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Presidente, conforme lei de
Plano de Cargos e Salários do IPAMB.

Art. 84. A remuneração dos cargos em comissão que compõem a estrutura


administrativa do IPAMB, será fixada nos termos da lei de Plano de Cargos e Salários
do IPAMB.
Art. 85. As atribuições dos cargos previstos na estrutura administrativa do IPAMB,
estão previstos em lei de Plano de Cargos e Salários do IPAMB.

Art. 86. Aos órgãos executivos caberão além de outras que lhes forem estipuladas em
ato do Presidente, as seguintes atribuições:
I – Direção Geral: promover integração entre as diversas áreas que compõe a instituição,
auxiliar direta e permanentemente a presidência, substituir o Presidente durante seu
impedimento;
II – Departamento de Administração: todos os serviços atinentes a pessoal, material,
bens móveis e imóveis, correspondência e atos administrativos do Instituto;
III – Departamento Financeiro e Contábil: superintender os trabalhos da contabilidade,
recebimento, guarda de valores e os pagamentos das despesas, bem como coordenar os
investimentos;
IV – Departamento de Previdência: proceder ao processamento e instrução dos pedidos
de benefícios.

Seção II
Do Pessoal

Art. 87. A admissão de pessoal a serviço do IPAMB se fará mediante concurso público
de provas ou de provas e títulos.

Art. 88. Os cargos de provimento efetivo do IPAMB, com o respectivo número de


vagas, escolaridade exigida e vencimentos, serão delineados na Lei de Plano de Cargos
e Salários.

Seção III
Dos Recursos Administrativos

Art. 89. Os segurados do IPAMB e respectivos dependentes poderão recorrer, dentro de


30 (trinta) dias contados da data em que forem notificados, das decisões, degeneratórias
de prestações, observado as normas da Lei nº 7.502/90.
Parágrafo único. O órgão recorrido poderá reformar sua decisão, em face do recurso
apresentado, caso em que deixará de ser encaminhado à instância superior.

CAPÍTULO IX
Dos Deveres e Obrigações
Seção I
Dos Segurados

Art. 90. São deveres e obrigações dos segurados:


I – acatar as decisões dos órgãos de direção do IPAMB;
II – aceitar e desempenhar com zelo e dedicação os cargos para os quais forem eleitos
ou nomeados;
III – dar conhecimento à direção do IPAMB das irregularidades de que tiverem ciência,
e sugerir as providências que julgarem necessárias;
IV – comunicar ao IPAMB qualquer alteração necessária aos seus assentamentos,
sobretudo aquelas que digam respeito aos dependentes e beneficiários.
Parágrafo único. O segurado que se valer da faculdade prevista no art. 6º, fica obrigado
a recolher suas contribuições e débitos para com o IPAMB mensalmente, diretamente
na tesouraria do IPAMB, ou na rede bancária autorizada com guia emitida por esta
Autarquia.

Art. 91. O pensionista terá as seguintes obrigações:


I – Acatar as decisões dos órgãos de direção do IPAMB;
II – comunicar por escrito ao IPAMB as alterações ocorridas no grupo familiar para
efeito de assentamento;
III – prestar com fidelidade, os esclarecimentos que forem solicitados pelo IPAMB;

CAPÍTULO X
DAS DIPSOIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

8[8]Art. 92. Observado o disposto no art. 4º, da emenda Constitucional nº 20, de 15 de


dezembro de 1998, é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com
proventos calculados de acordo com os arts. 12, § 1º, e 6º, desta Lei, àquele que tenha
ingressado regularmente em cargo efetivo na administração Pública Municipal direta,
autárquica e fundacional e do Poder Legislativo, até a data de publicação daquela
emenda, quando o servidor, cumulativamente:
Art. 92. Observado o disposto no art. 4º da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de
dezembro de 1998, é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com
proventos calculados de acordo com o ...... e 6º, desta lei, aquele que tenha ingressado
regularmente em cargo efetivo na Administração Pública Municipal direta, autárquica e
fundacional e do Poder Legislativo, até a data de publicação daquela Emenda, quando o
servidor, cumulativamente: (REDAÇÃO ORIGINAL)
I – Tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher;
II – tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;
III – contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tem que,
na data de publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo
constante da alínea “a” deste inciso.
§ 1º. O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na
forma do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano
antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo inciso III, alínea “a” e §
3º do art. 12 desta lei, na seguinte proporção:
I – três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;
II – cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na
forma do caput a partir de 1º de janeiro de 2006.
§ 2º. O professor, que, até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 15
de dezembro de 1998, tenha ingressado regularmente, em cargo efetivo de magistério e
que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço
exercido até a publicação daquela Emenda, contado com o acréscimo de dezessete por
cento, ser homem e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente,
exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o
disposto no § 1º.
§ 3º. O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que por permanecer em atividade,
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no
inciso II do art. 12 desta lei.
§ 4º. Às aposentadorias concedidas de acordo com este artigo aplica-se o disposto no
art. 40, § 8º, da Constituição Federal.

Art. 93. Observado o disposto no art. 37, desta lei, o tempo de serviço considerado pela
legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei federal discipline
a matéria, será contado como tempo de contribuição.

Art. 94. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo
art. 12 ou pelas regras estabelecidas pelo art. 92 desta lei, o servidor que tenha
ingressado no serviço público até a data de publicação da Emenda Constitucional nº
20/98, poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da
lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 3º
do art. 12 desta lei, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
I – sessenta anos de idade se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;
II – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se
mulher;
III – vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e
IV – dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.
Parágrafo único. Aplica-se aos proventos de aposentadoria dos servidores públicos que
se aposentarem na forma do caput, o disposto no art. 94 desta lei.

Art. 95. É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores


públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que até a data de publicação da
Emenda Constitucional nº 41/2003, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção
desses benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
§ 1º. O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo
completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo,
vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem,
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no
inciso II do art. 12 desta lei.
§ 2º. Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no
caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição, já exercido até a
data de publicação da Emenda Constitucional de que trata este artigo, bem como as
pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à
época em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concessão desses
benefícios ou nas condições da legislação vigente.

Art. 96. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus
dependentes, em fruição na data de publicação da emenda Constitucional nº 41/2003,
bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes
abrangidos pelo artigo anterior, serão revistos na mesma proporção e na mesma data.
Sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também
estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou
que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei.

Art. 97. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo
art. 12 ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 92 e 94 desta lei, o servidor municipal
que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-
se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes
condições:
I – Trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se
mulher;
II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e
cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;
III – idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 12, inciso III,
alínea “a”, desta lei, de um anos de idade para cada ano de contribuição que exceder a
condição prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadoria concedidas com
base neste artigo o disposto no art. 96 desta lei, observando-se igual critério de revisão
às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado
em conformidade com este artigo.

Art. 98. O IPAMB procederá, anualmente, atualização cadastral, no mês de aniversário


de todos os contribuintes aposentados e pensionistas.
§ 1º. A atualização cadastral é ato obrigatório e personalíssimo, e sua não realização
importará na suspensão do pagamento dos vencimentos, proventos ou pensão, até a sua
realização.
§ 2º. As situações excepcionais que impossibilitem a realização pessoal da atualização
cadastral serão disciplinadas por decisão do Conselho Deliberativo do IPAMB.

Art. 99. O Município será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências


financeiras do IPAMB, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

Art. 100. O Presidente do IPAMB, reorganizará por meio de portaria a perícia médica
singular para emitir laudo médico pericial nos processos de aposentadoria por invalidez,
auxílio doença, salário maternidade e a readaptação funcional.

Art. 101. O Plano Básico de Saúde e Assistência do Município de Belém – PABBS, fica
regulado pela Lei Municipal nº 7.984, de 30 de dezembro de 1999, com as respectivas
alterações posteriores.

Art. 102. As disposições previstas no parágrafo único do art. 44 desta lei, aplica-se
somente aos servidores inativos e os pensionistas, portadores de doença incapacitante,
na forma do § 21, do art. 40, da Constituição Federal, que adquirirem direitos aos
benefícios a partir de 06/07/2005 data de publicação da Emenda Constitucional nº 47,
de 05 de julho de 2005.
Art. 103. O Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Deliberativo, disporá sobre as
atividades dos órgãos que compõe a estrutura administrativa do IPAMB, bem como, as
atribuições dos seus respectivos dirigentes.

Art. 104. As consignações devidas ao IPAMB, averbadas pela municipalidade de


Belém, ficam garantidas pelo erário municipal, em caso de falecimento, demissão ou
abandono de cargos dos seus servidores.

Art. 105. A falsidade de documento para criar direito a favor de alguém à prestação ou
de quota, da mesma, determinará a nulidade desta ou daquela e seu automático
cancelamento, sem prejuízo de ação criminal que couber.

Art. 106. A gratificação natalina ou décimo terceiro salário dos aposentados e


pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano e
corresponderá 1/12 (um doze avos) para cada mês de benefício concedido.
Parágrafo único. O período superior a quinze dias corresponderá a 1/12 (um doze avos)
para efeito de cálculo.

Art. 107. O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má-fé,
implicará na devolução ao IPAMB do total auferido, devidamente corrigido, sem
prejuízo da ação penal cabível.

Art. 108. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, exceto as alíquotas de
contribuição previdenciária, que só serão cobradas noventa dias da data de sua
publicação no Diário Oficial do Município, de acordo com o disposto no artigo 195, §
6º, da Constituição Federal, revogando-se as disposições em contrário, em especial os
dispositivos das leis municipais nº 7.984, de 30 de dezembro de 1999 e 8.234, de 31 de
janeiro de 2003, que disciplinam o plano de benefícios previdenciário.
PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS, em 30 de novembro de 2005.

DUCIOMAR GOMES DA COSTA


Prefeito Municipal de Belém
Lei Ordinária N.º 7653, 31 DE AGOSTO DE 1993.

Estabelece a estrutura organizacional e dispõe sobre o Plano de Carreira do


Quadro de Pessoal do Instituto de Previdência do Município de Belém – IPMB, e
dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo Único

DA ESTRUTURA ORGANO-FUNCIONAL

Art. 1° - Fica aprovada a seguinte estrutura organo-funcional do Instituto de Previdência


do Município de Belém:

1 – Assembléia Geral

2 – Conselho Previdenciário

3 – Presidência
3.1 – Chefia de Gabinete
3.2 – Assessoria Técnica

4 – Procuradoria Jurídica

5 – Diretoria Geral

6 – Departamento Administrativo
6.1 – Divisão de Recursos Humanos – DRH
6.1.1 – SCF – Seção de Cadastro Funcional
6.1.2 – SRF – Seção de Registro Financeiro
6.1.3 – SDT – Seção de Desenvolvimento e Treinamento

6.2 – Divisão de Recursos Materiais - DRM


6.2.1 – SCC – Seção de Coleta de Compras
6.2.2 – SAL – Seção de Almoxarifado
6.2.3 – SPA – Seção de Patrimônio e Arquivo Geral

6.3 – Divisão de Serviços Gerais - DSG


6.3.1 – SML – Seção de Manutenção e Limpeza
6.3.2 – SST – Seção de Segurança e Transporte

6.4 – Divisão de Informática – DIN

7 – Departamento Financeiro e Contábil


7.1 – Divisão de Controle Financeiro – DCF
7.1.1 – SAR – Seção de Arrecadação
7.1.2 – SPG – Seção de Pagamento

7.2 – Divisão de Financiamento


7.2.1 – SIM – Seção Imobiliária
7.2.2 – SEP – Seção de Empréstimos

7.3 – Divisão de Controle Técnico Contábil – DCTC


7.3.1 – SCO – Seção de Controle Orçamentário
7.3.2 – SCE – Seção de Classificação e Escrituração
7.3.3 – SPO – Seção de Programação e Orçamento

8 – Departamento de Saúde

8.1 – Divisão de Odontologia – DO


8.2 – Divisão de Enfermagem – DE
8.2.1 – SPR – Seção de Programas
8.2.2 – SCA – Seção de Controle Ambulatorial
8.2.3 – SAM – Seção de Arquivo Médico
8.2.4 – SEM – Seção de Enfermagem Médico-Cirúrgica

8.3 – Divisão de Assistência Médica – DAM


8.3.1 – SCL – Seção de Clínica Médica
8.3.2 – SCS – Seção de Convênios e Supervisão Médica
8.3.3 – SES – Seção de Estatística
8.3.4 – SEM – Serviço de Emergência Neurológica
8.3.5 – SCM – Seção de Contas Médicas

8.4 – Divisão de Serviços Complementares – DSC


8.4.1 – SFA – Seção de Farmácia
8.4.2 – SAC – Seção de Análise Clínica
8.4.3 – SIT – Seção de Imagens por Transparência

9 – Departamento Previdenciário
9.1 – Divisão de Assistência Social – DAS
9.1.1 – STS – Seção de Triagem Social
9.1.2 – SAP – Seção de Acompanhamento de Programas
9.1.3 – SRP – Seção de Reabilitação Profissional

9.2 – Divisão de Aposentadoria e Pensão


9.2.1 – SAP – Seção de Aposentadorias
9.2.2 – SEP – Seção de Pensões
9.2.3 – SCA – Seção de Cadastro de Arquivos

9.3 – Divisão de Inscrição e Auxílios – DIA


9.3.1 – SIN – Seção de Inscrição
9.3.2 – SAL – Seção de Auxílios

Título II

DO PLANO DE CARREIRA

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2° - O Plano de Carreira do Instituto de Previdência do Município de Belém –


IPMB, obedecerá o disposto na presente Lei.

Art. 3° - O Plano de Carreira é integrado pelos seguintes Quadros:

I – Quadro de Cargos de Provimento Efetivo


II – Quadro de Cargos e Provimento em Comissão
III – Quadro de Funções Gratificadas

Capítulo II

DOS QUADROS DE CARGOS E FUNÇÕES

Seção I

DO QUADRO DE PROVIMENTO EFETIVO

Art. 4° - Cargo Efetivo é aquele criado por Lei em quantidade definida, para cujo
provimento originário é exigida prévia aprovação em concurso público, de provas ou de
provas e títulos.

Art. 5° - Os Cargos Efetivos quanto a natureza são:


I – Operacional e de Apoio
II – De Nível Médio
III – De Nível Superior

§ 1° - Cargo de Natureza Operacional e de apoio é aquele para cujo o provimento é


exigida escolaridade de até primeiro grau.

§ 2° - Cargo de Nível Médio é aquele para cujo o provimento é exigida habilitação


profissional em curso legalmente classificado como de segundo grau.

§ 3° - Cargo de Nível Superior é aquele para cujo o provimento é exigida habilitação


profissional em curso legalmente classificado como de terceiro grau de ensino.

Art. 6° - Face ao disposto no Art. 11 da Lei n° 7.453, de 05.07.89, o Quadro de


Provimento Efetivo do Instituto de Previdência do Município de Belém, constitui-se dos
cargos distribuídos a seguir:

I – GRUPO AUXILIAR
1.1 – Subgrupo I (Aux. 10)
Agente de Conservação e
IPMB – AOC – 010 40 Cargos
Limpeza
1.2 – Subgrupo: II (AART. 20)
Carpinteiro IPMB-AART.020.1 01 Cargo
Encanador IPMB-AART.020.2 01 Cargo
Motorista IPMB-AART.020.3 06 Cargo
Eletricista IPMB-AART.020.4 02 Cargo
Pedreiro IPMB-AART.020.5 01 Cargo
1.3 – Subgrupo III (AA.30)
Telefonista IPMB-AAT.30.1 03 Cargos
Auxiliar de Administração IPMB-AAT.030.2 125 Cargos

II – GRUPO DE NÍVEL MÉDIO (NM-040)


Assistente de Administração IPMB-NMAA-040.1 12 Cargos
Técnico em Computação IPMB-NMTC-040.2 05 Cargos
Técnico em Contabilidade IPMB-NMTC-040.3 06 Cargos
Técnico em Enfermagem IPMB-NME-040.4 14 Cargos
Técnico em Laboratório IPMB-NML-040.5 12 Cargos
Técnico em Prótese Dentária IPMB-NMPD-040.6 02 Cargos
Técnico em Citologia IPMB-NMC-040.7 03 Cargos
Técnico em Radiologia IPMB-NMR-040.8 02 Cargos
III – GRUPO DE NÍVEL SUPERIOR
Administrador IPMB-NSAD-050.1 05 Cargos
Arquiteto IPMB-NSA-050.2 01 Cargo
Assistente Social IPMB-NSAS-050.3 06 Cargos
Bacharel em Direito IPMB-NSBD-050.4 04 Cargos
Biomédico IPMB-NSE-050.5 02 Cargos
Contador IPMB-NSC-050.6 02 Cargos
Economista IPMB-NSE-050.7 01 Cargo
Enfermeiro IPMB-NSEF-050.8 08 Cargos
Farmacêutico Bioquímico IPMB-NSFB-050.9 05 Cargos
Médico IPMB-NSM-050.10 70 Cargos
Odontólogo IPMB-NSO- 050.11 15 Cargos
Psicólogo IPMB-NSP-050.12 02 Cargos
T O T A L: 356 Cargos

Seção II

DOS CARGOS PROVIMENTO EM COMISSÃO

Art. 7° - Cargos de Provimento em Comissão é aquele que em virtude de Lei, depende


da confiança pessoal para seu provimento e se destina ao atendimento das atividades de
direção e assessoramento superior.

§ 1° - VETADO

§ 2° - VETADO

Art. 8° - O Quadro de Provimento em Comissão do Instituto de Previdência do


Município de Belém, constitui-se dos seguintes cargos:

I IPMB DAS – 200.10 01 Cargo


II IPMB DAS – 200.9 01 Cargo
III IPMB DAS – 200.8 06 Cargos
IV IPMB DAS – 200.7 14 Cargos
V IPMB DAS – 200.6 08 Cargos
TOTAL 30 Cargos

Seção III

DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 9° - As Funções Gratificadas destina-se ao atendimento dos encargos de direção


assistência intermediária.

Parágrafo Único – As Funções Gratificadas são de livre designação e dispensa, por ato
do Presidente do IPMB, dentre os funcionário do IPMB.
Art. 10 – O Quadro de Funções Gratificadas do Instituto de Previdência do Município
de Belém, constitui-se das seguintes funções:

I IPMB DAI 100.3 39 Funções


TOTAL 39 Funções

Título III

Capítulo Único

DA ESTRUTURA BÁSICA

Art. 11 – A estrutura básica dos Cargos de Provimento Efetivo constitui-se dos


seguintes Grupos Ocupacionais:

I – Grupo Auxiliar, constituído pelas categorias na forma a seguir:

1 – Subgrupo I (escolaridade elementar) Agente de Conservação e Limpeza;


2 – Subgrupo II (escolaridade: 1° Grau incompleto, até a 4ª
Carpinteiro, Encanador, Motorista;
série)
Telefonista, Auxiliar de
3 – Subgrupo III (escolaridade: 1º grau completo) Administração, Agente de Bem-
Estar Social.

II – Grupo de Nível Médio, constituído pelas categorias funcionais especificadas na


forma a seguir:

2.1 – Subgrupo I (escolaridade: 2° Grau completo e/ou curso profissionalizante de Nível


Médio)

Assistente de Administração, Auxiliar Técnico em Computação, Técnico em


Contabilidade, Técnico em Enfermagem, Técnico em Laboratório, Técnico em Prótese
Dentária e Técnico em Citologia.

III – Grupo de Nível Superior, constituído pelas categorias funcionais especificadas a


seguir:

3.1 – Subgrupo I (escolaridade: 3° grau completo e/ou registro no Órgão de Classe)

Administrador, Arquiteto, Assistente Social, Bacharel em Direito, Biomédico,


Contador, Economista, Enfermeiro, Farmacêutico-Bioquimico, Médico, Odontólogo,
Psicólogo.

Título IV

DO INGRESSO E DA CARREIRA

Capítulo I
DO INGRESSO

Art. 12 – O ingresso para os Cargos de Provimento Efetivo far-se-á na referência inicial


da categoria funcional, mediante habilitação em concurso de provas ou de provas e
títulos.

Parágrafo Único – VETADO

Capítulo II

DA CARREIRA

Art. 13 – A Carreira é a linha de acesso do funcionário na categoria funcional a que


pertencer para a categoria funcional mais elevada, respeitando o tempo de serviço.

Art. 14 – O desenvolvimento da carreira dar-se-á por progressão e ascensão


profissional.

Art. 15 – Progressão Funcional é a elevação do funcionário à referência imediatamente


superior, no mesmo cargo, obedecendo a critérios de antigüidade ou merecimento.

Art. 16 – A Progressão Funcional por antigüidade far-se-á pela elevação à referência


imediatamente superior, interstício de cinco (05) anos de efetivo exercício no Município
de Belém.

Parágrafo Único – O tempo de efetivo exercício que não tiver completado o interstício
de cinco (05) anos, será computado para a primeira progressão funcional que ocorrer
depois do enquadramento.

Art. 17 – A Progressão Funcional por merecimento far-se-á pela elevação à referência


imediatamente superior, mediante a avaliação de desempenho à cada interstício de três
(03) anos, contando o primeiro a partir da vigência desta Lei.

Parágrafo Único – O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato


do Presidente do Instituto.

Art. 18 – A Ascensão Funcional é a elevação do funcionário de Cargo de Categoria


Funcional a que pertencer para o cargo de referência inicial da categoria mais elevada,
respeitada a habilitação profissional exigida para o provimento.

§ 1° - No caso em que o funcionário esteja ocupando o cargo da referência cujo


vencimento seja superior ao valor da referência inicial da categoria funcional para a
qual ascender, será considerado, para efeito de provimento, a referência do valor
equivalente.

§ 2° - Ascensão Funcional far-se-á mediante processo seletivo, verificada a existência


de vaga.

§ 3° - Somente poderá concorrer a ascensão funcional o funcionário que no mínimo,


possuir vinte e quatro (24) meses de efetivo exercício no cargo.
Título V

Capítulo Único

DO ENQUADRAMENTO

Art. 19 – O enquadramento dos funcionários do Quadro de Provimento Efetivo dar-se-á


na referência inicial, em cargo correspondente em atribuições e responsabilidades aos
que ocupa.

Art. 20 – Para efeito de posicionamento na escala de referência de categoria funcional,


será considerado salário correspondente.

Art. 21 – Fica criado o Quadro Suplementar cujos cargos não participarão do Plano de
Carreira e serão extintos na medida que forem vagando.

Parágrafo Único – O Quadro Suplementar será integrado pelos cargos do Quadro de


Provimento Efetivo que não possam ser enquadrados no sistema criado por esta Lei.

Título VI

Capítulo Único

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22 – A composição, as especificações e os valores de vencimento do Quadro de


Cargos e Funções integram os anexos I, II e III desta Lei.

Art. 23 - V E T A D O

Art. 24 – Fica o Presidente do Instituto de Previdência do Município de Belém


autorizado a elaborar para aprovação pelo Conselho Previdenciário, no prazo de
sessenta (60) dias, o Regulamento Interno do Órgão, definindo competência e
atribuições, tomando por base a estrutura ora aprovada.

Art. 25 – Para o cumprimento do disposto nesta Lei, fica a presidência do Órgão


autorizada a baixar todos os atos de lotações, aproveitamento, remanejamento de
pessoal, necessários a implantação do Plano de Classificação de Cargos e Funções.

Art. 26 – A transformação do Órgão implicará automaticamente, na redistribuição das


dotações orçamentárias.

Art. 27 – As despesas com a execução da presente Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias.

Art. 28 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29 – Revogam-se as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, 31 de agosto de 1993.


Hélio Mota Gueiros
Prefeito Municipal de Belém

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