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guerra
"E ouvireis de guerras e de rumores de
guerras;..." Mateus 24:6
30 de maio de 2018.
"Esta última série de ataques é uma advertência para todos do quanto estamos perto de
uma guerra todos os dias", disse Nickolay Mladenov em uma comunicação com o
Conselho de Segurança da ONU por um vídeo de Jerusalém.
O Conselho teve uma sessão de urgência a pedido dos Estados Unidos, que pediu ao
organismo que condenasse os recentes ataques do Hamas e a Jihad Islâmica contra
Israel.
Mas o Kuwait, integrante não permanente do Conselho que representa os países árabes,
bloqueou o projeto de declaração promovido por Washington, argumentando que iria
apresentar nesta semana seu próprio projeto para superar a crise com medidas de
proteção aos palestinos.
Uma série de foguetes e morteiros lançados contra Israel de Gaza fez que Israel
respondesse com ataques a 65 locais na Faixa de Gaza.
Esta escalada de violência é a maior desde a guerra de 2014 entre Israel e Gaza acontece
após semanas de mobilizações palestinas em protesto contra a transferência da
embaixada dos Estados Unidos em Israel para Jerusalém, que deixaram um saldo de 100
palestinos mortos nas mãos das forças de segurança israelenses.
A calma voltou a Gaza nesta quarta-feira, mas o enviado especial da ONU advertiu que
a continuidade dos protestos previstos poderiam gerar mais violência.
Os Estados Unidos, que têm direito a veto no Conselho, se oporá a essa proposta, disse
à imprensa o embaixador israelense na ONU Danny Danon.
"O povo de Gaza não precisa de proteção de uma fonte externa. O povo de Gaza precisa
ser protegido do Hamas", disse a representante americana na ONU Nikki Haley.
O silêncio "não é aceitável para as populações palestina e israelense, afetadas por este
conflito. Não é aceitável para o mundo, que está nos observando", disse.
Fonte: AFP