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Brasília - 2015
Secretaria de
Direitos Humanos
GUIA DE ORIENTAÇÕES
PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA
DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
Brasília - 2015
Secretaria de
Direitos Humanos
Dilma Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil
Michel Temer
Vice-presidente da República Federativa do Brasil
Ideli Salvatti
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República
Angélica Goulart
Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente
Rodrigo Torres
Diretor do Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da Criança e do
Adolescente
Marcelo Nascimento
Coordenador Geral da Política de Fortalecimento de Conselhos
Secretaria de
Direitos Humanos
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH/PR
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente
SCS-B, Qd. 9, Lote C. Edifício Parque Cidade Corporate – Torre A, 8º andar
(61) 2027-3336/3854 - conselhotutelar@sdh.gov.br
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
direitoshumanos@sdh.gov.br
twitter.com/DHumanosBrasil
facebook.com/direitoshumanosbrasil
COLABORADORES
Verena Martins de Carvalho, Mariana Peccinini Alvarado Cuenca, Edson
Francisco de Santana, Eulógio Neto, Fernanda Gomes Carneiro, Helyzabeth
Kelen Tavares Campos, Higor Cataldo Antônio, Vivianni Patricia Coelho Acosta.
Apresentação ................................................................................................................. 09
Introdução ........................................................................................................................ 1 1
Orientações para o primeiro processo de escolha em data unificada de
Conselheiros Tutelares ................................................................................................. 14
Lei Municipal ...................................................................................................... 14
Atribuições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente ................................................................................................................... 15
Candidatura a membro do Conselho Tutelar ............................................... 15
Poderão participar do processo de escolha: ................................ 15
Não poderão participar do processo de escolha: ...................... 16
Atribuições da Comissão Especial ................................................................... 17
Edital ................................................................................................................................. 17
Etapas para realização do processo de escolha ......................................... 17
Recomendações/Observações Gerais .............................................................. 18
Perguntas Frequentes ................................................................................................. 19
Anexos ................................................................................................................................ 23
Anexo 01 - Lei 12.696/2012 ........................................................................ 24
Anexo 02 - Recomentação do Grupo de Trabalho Nacional ..... 26
Anexo 03 - Resolução 170/2014 ............................................................... 28
Anexo 04 - Resolução 113/2006 .............................................................. 50
Anexo 05 - Resolução 152/2012 .............................................................. 68
Anexo 06 - Modelo de Edital .................................................................... 71
Secretaria de
Direitos Humanos
APRESENTAÇÃO
Secretaria de
Direitos Humanos
GUIA DE ORIENTAÇÕES
PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
Ideli Salvatti
Ministra de Estado Chefe da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
INTRODUÇÃO
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
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Deputados;
- Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do
Senado Federal;
- Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares;
- Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;
- Conselho Nacional de Justiça – CNJ;
- Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP;
- Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações
Institucionais;
- Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas
Governamentais da Casa Civil da Presidência da República;
- Tribunal Superior Eleitoral
O Grupo de Trabalho Nacional foi instituído com as seguintes competências:
- Estabelecer Plano de Trabalho e metodologia correlata;
- Realizar estudos e levantamentos necessários ao desenvolvimento
de proposta de diretrizes e orientações que estabelecerão parâmetros do
processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar;
- Proceder a análise das práticas anteriormente adotadas no processo
de escolha dos membros do Conselho Tutelar e propor procedimentos que
garantam o aperfeiçoamento do processo.
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
2. Lei 12.696/2012 – Altera os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei 8.069/1990
para dispor sobre os Conselhos Tutelares.
Lei Municipal
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ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
Após a aprovação da lei municipal e, instituição do Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente, este terá a responsabilidade de publicar
a Resolução Regulamentadora na qual institui a criação e composição
da Comissão Especial do Processo de Escolha em data Unificada, que irá
regulamentar e coordenar o processo de escolha dos membros do Conselho
Tutelar observadas as disposições estabelecidas no ECA e na Resolução nº
139/2010 e alterações advindas pela Resolução nº 170/2014, do CONANDA.
A Resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
que irá regulamentar o processo de escolha em data unificada deverá prever
dentre outras disposições:
• Calendário com as datas e os prazos para registro de candidaturas,
impugnações, recursos e outras fases do certame, de forma que o processo
de escolha se inicie no mínimo 06 (seis) meses antes do pleito;
• A documentação a ser exigida dos candidatos, como forma de
comprovar o preenchimento dos requisitos previstos no art. 133 da Lei nº
8.069/90;
• As regras de campanha, contendo as condutas permitidas e
vedadas aos candidatos, com as respectivas sanções, e
• A criação e composição de Comissão Especial encarregada de
realizar o Primeiro Processo de Escolha em Data Unificada, conforme previsto
no art. 7º, da Resolução nº 170/2014 do CONANDA.
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
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ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ESPECIAL
MODELO DE EDITAL
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
RECOMENDAÇÕES/OBSERVAÇÕES GERAIS
_______________________________________
1 A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República auxiliará a definição das diretrizes e parâmetros por
18 parte dos Municípios;
PERGUNTAS FREQUENTES
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
PERGUNTAS FREQUENTES
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outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial.
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ANEXOS
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§ 1º O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar
ocorrerá em data unificada em todo o território nacional a cada 4 (quatro)
anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da
eleição presidencial.
§ 2o A posse dos Conselheiros e Conselheiras tutelares ocorrerá no
dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha.
§ 3o No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é
vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou
vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor.”
(NR)
Art. 2o (VETADO).
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
MICHEL TEMER
José Eduardo Cardozo
Gilberto Carvalho
Luis Inácio Lucena Adams
Patrícia Barcelos
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS
SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
SCS – Bloco “B” Quadra 09 Lote “C” – Edifício Parque Cidade Corporate – Torre “A” – 8º andar
CEP: 70.308-200 – Brasília / DF – Telefone: (61) 2027-3225
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2015.
3. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente –
Conanda, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República –
SDH/PR, e o Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP recomendam,
a partir de orientações pactuadas no Grupo de Trabalho Nacional (instituído
por meio da Portaria nº 241/14), que haja previsão orçamentária, no âmbito
dos municípios e do Distrito Federal, conforme previsto no § 5º do Art. 7º da
Resolução 139 de 2010, publicada pelo Conanda, para realização do Processo
de Escolha Unificado dos Conselheiros Tutelares, que ocorrerá em 04 de
outubro de 2015, conforme previsto na Lei nº 12.696, de 2012.
4. Informamos, por fim, que posteriormente serão enviadas novas
orientações sobre o referido processo.
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quanto ao processo de escolha em data unificada em todo o território
nacional dos membros do Conselho tutelar.
Capítulo I
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Capítulo II
DO PROCESSO DE ESCOLHA DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR
Art. 5º O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar
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deverá, preferencialmente, observar as seguintes diretrizes:
I - Processo de escolha mediante sufrágio universal e direto, pelo voto
facultativo e secreto dos eleitores do respectivo município ou do Distrito
Federal, realizado em data unificada em todo território nacional, a cada
quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente
ao da eleição presidencial, sendo estabelecido em lei municipal ou do Distrito
Federal, sob a responsabilidade do Conselho Municipal ou do Distrito Federal
dos Direitos da Criança e do Adolescente;
II - candidatura individual, não sendo admitida a composição de
chapas;
III - fiscalização pelo Ministério Público; e
IV - a posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro
do ano subsequente ao processo de escolha.
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das listas de eleitores a fim de que votação seja feita manualmente.
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requisitos expressos na legislação local específica.
§1º Os requisitos adicionais devem ser compatíveis com as atribuições
do Conselho Tutelar, observada a Lei nº 8.069, de1990 e a legislação municipal
ou do Distrito Federal.
§2º Entre os requisitos adicionais para candidatura a membro
do Conselho Tutelar a serem exigidos pela legislação local, devem ser
consideradas:
I - a experiência na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente;
II - comprovação de, no mínimo, conclusão de ensino médio.
§3º Havendo previsão na legislação local é admissível aplicação de
prova de conhecimento sobre o direito da criança e do adolescente, de caráter
eliminatório, a ser formulada por uma comissão examinadora designada
pelo Conselho Municipal ou do Distrito Federal dos Direitos da Criança e
do Adolescente, assegurado prazo para interposição de recurso junto à
comissão especial eleitoral, a partir da data da publicação dos resultados no
Diário Oficial do Município, do Distrito Federal ou meio equivalente.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
Capítulo III
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instalações que permitam o adequado desempenho das atribuições e
competências dos conselheiros e o acolhimento digno ao público, contendo,
no mínimo:
I - placa indicativa da sede do Conselho;
II - sala reservada para o atendimento e recepção ao público;
III - sala reservada para o atendimento dos casos;
IV - sala reservada para os serviços administrativos; e
V - sala reservada para os Conselheiros Tutelares.
§2º O número de salas deverá atender a demanda, de modo a
possibilitar atendimentos simultâneos, evitando prejuízos à imagem e à
intimidade das crianças e adolescentes atendidos.
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atendimento à população de crianças e adolescentes, tendo como base o
Sistema de Informação para a Infância e Adolescência – SIPIA, ou sistema
equivalente.
§1º O Conselho Tutelar encaminhará relatório trimestral ao Conselho
Municipal ou do Distrito Federal dos Direitos da Criança e Adolescente, ao
Ministério Público e ao juiz da Vara da Infância e da Juventude, contendo a
síntese dos dados referentes ao exercício de suas atribuições, bem como as
demandas e deficiências na implementação das políticas públicas, de modo
que sejam definidas estratégias e deliberadas providências necessárias para
solucionar os problemas existentes.
§2º Cabe aos órgãos públicos responsáveis pelo atendimento de
crianças e adolescentes com atuação no município, auxiliar o Conselho
Tutelar na coleta de dados e no encaminhamento das informações relativas
às demandas e deficiências das políticas públicas ao Conselho Municipal ou
do Distrito Federal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
§3º Cabe ao Conselho Municipal ou do Distrito Federal dos Direitos
da Criança e do Adolescente a definição do plano de implantação do SIPIA
para o Conselho Tutelar.
Capítulo IV
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
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e do Adolescente, com o qual deve manter uma relação de parceria, essencial
ao trabalho conjunto dessas duas instâncias de promoção, proteção, defesa
e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.
§1º Na hipótese de atentado à autonomia do Conselho Tutelar, deverá
o órgão noticiar às autoridades responsáveis para apuração da conduta do
agente violador para conhecimento e adoção das medidas cabíveis.
§2º Os Conselhos Estadual, Municipal e do Distrito Federal dos
Direitos da Criança e do Adolescente também serão comunicados na
hipótese de atentado à autonomia do Conselho Tutelar, para acompanhar a
apuração dos fatos.
Capítulo V
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conhecida;
VII - intervenção mínima das autoridades e instituições na promoção
e proteção dos direitos da criança e do adolescente;
VIII - proporcionalidade e atualidade da intervenção tutelar;
IX - intervenção tutelar que incentive a responsabilidade parental
com a criança e o adolescente;
X - prevalência das medidas que mantenham ou reintegrem a criança
e o adolescente na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível,
em família substituta;
XI - obrigatoriedade da informação à criança e ao adolescente,
respeitada sua idade e capacidade de compreensão, assim como aos seus
pais ou responsável, acerca dos seus direitos, dos motivos que determinaram
a intervenção e da forma como se processa; e
XII - oitiva obrigatória e participação da criança e o adolescente,
em separado ou na companhia dos pais, responsável ou de pessoa por si
indicada, nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e
de proteção, de modo que sua opinião seja devidamente considerada pelo
Conselho Tutelar.
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da Criança e do Adolescente e ao Ministério Público, na forma do art. 191 da
mesma lei.
Art. 35. Para o exercício de suas atribuições, o membro do Conselho
Tutelar poderá ingressar e transitar livremente:
I - nas salas de sessões do Conselho Municipal ou do Distrito Federal
dos Direitos da Criança e do Adolescente;
II - nas salas e dependências das delegacias e demais órgãos de
segurança pública;
III - nas entidades de atendimento nas quais se encontrem crianças e
adolescentes; e
IV - em qualquer recinto público ou privado no qual se encontrem
crianças e adolescentes, ressalvada a garantia constitucional de inviolabilidade
de domicílio.
Parágrafo único. Sempre que necessário o integrante do Conselho
Tutelar poderá requisitar o auxílio dos órgãos locais de segurança pública,
observados os princípios constitucionais da proteção integral e da prioridade
absoluta à criança e ao adolescente.
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PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
Capítulo VI
Capítulo VII
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VIII - adotar, nos limites de suas atribuições, as medidas cabíveis em
face de irregularidade no atendimento a crianças, adolescentes e famílias;
IX - tratar com urbanidade os interessados, testemunhas, funcionários
e auxiliares do Conselho Tutelar e dos demais integrantes de órgãos de
defesa ia dos direitos da criança e do adolescente;
X - residir no Município;
XI - prestar as informações solicitadas pelas autoridades públicas
e pelas pessoas que tenham legítimo interesse ou seus procuradores
legalmente constituídos;
XII - identificar-se em suas manifestações funcionais; e
XIII - atender aos interessados, a qualquer momento, nos casos
urgentes.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a atuação do membro do
Conselho Tutelar será voltada à defesa dos direitos fundamentais das crianças
e adolescentes, cabendo-lhe, com o apoio do colegiado, tomar as medidas
necessárias à proteção integral que lhes é devida.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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Capítulo VIII
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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Capítulo IX
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estímulo e o fornecimento dos meios necessários para adequada formação
e atualização funcional dos membros dos Conselhos e seus suplentes, o que
inclui, dentre outros, a disponibilização de material informativo, realização
de encontros com profissionais que atuam na área da infância e juventude e
patrocínio de cursos e palestras sobre o tema.
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Art. 2º Compete ao Sistema de Garantia dos Direitos da Criança
e do Adolescente promover, defender e controlar a efetivação dos
direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, coletivos e difusos, em
sua integralidade, em favor de todas as crianças e adolescentes, de modo
que sejam reconhecidos e respeitados como sujeitos de direitos e
pessoas em condição peculiar de desenvolvimento; colocando-os a
salvo de ameaças e violações a quaisquer de seus direitos, além de
garantir a apuração e reparação dessas ameaças e violações.
§ 1º O Sistema procurará enfrentar os atuais níveis de desigualdades
e iniqüidades, que semanifestam nas discriminações, explorações e
violências, baseadas em razões de classesocial, gênero, raça/etnia,
orientação sexual, deficiência e localidade geográfica, quedificultam
significativamente a realização plena dos direitos humanos de crianças
e adolescentes, consagrados nos instrumentos normativos nacionais e
internacionais,próprios.
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X - Resoluções e outros atos normativos dos conselhos setoriais nos
três níveis de governo,
que estabeleçam principalmente parâmetros, como normas operacionais
básicas, para regular o funcionamento dos seus respectivos sistemas.
CAPÍTULO III - DAS INSTÂNCIAS PÚBLICAS DE GARANTIA DOS DIREITOS
HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
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de crimes praticados contra crianças e adolescentes, em todas as comarcas
da Capital e nas cidades de grande porte e em outras cidades onde
indicadores apontem essa necessidade, priorizando o processamento e
julgamento nos Tribunais do Júri dos processos que tenham crianças e
adolescentes como vítimas de crimes contra a vida;
IV - Promotorias da Infância e Juventude especializadas, em todas as
comarcas na forma do inciso III;
V - Centros de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e
Juventude;
VI - Núcleos Especializados de Defensores Públicos, para a
imprescindível defesa técnico-jurídica de crianças e adolescentes que dela
necessitem; e
VIII - Delegacias de Polícia Especializadas, tanto na apuração de
ato infracional atribuído a adolescente, quanto na apuração de delitos
praticados contra crianças e adolescentes em todos os municípios de
grande e médio porte.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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econômicas e sociais) e integrando suas ações, em favor da garantia integral
dos direitos de
crianças e adolescentes.
§ 2º No desenvolvimento dessa política deverão ser considerados e
respeitados os
princípios fundamentais enumerados no artigo 2º e seus parágrafos desta
Resolução.
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§ 1º Esses programas e serviços ficam à disposição dos órgãos
competentes do Poder Judiciário e dos conselhos tutelares, para a
execução de medidas específicas de proteção, previstas no Estatuto da
Criança e do Adolescente; podendo, todavia receber diretamentecrianças e
adolescentes, em caráter excepcional e de urgência, sem previa determinação
da autoridade competente, fazendo, porém a devida comunicação do fato a
essa autoridade, até o segundo dia útil imediato, na forma da lei citada.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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Art. 20 Consideram-se como programas socioeducativos, na
forma do Estatuto da Criança e do Adolescente, os seguintes programas,
taxativamente:
I - programas socioeducativos em meio aberto
a) prestação de serviço à comunidade; e
b) liberdade assistida.
II - programas socioeducativos com privação de liberdade
a) semiliberdade; e
b) internação.
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CAPÍTULO VII - DOS MECANISMOS ESTRATÉGICOS DE PROMOÇÃO,
DEFESA E CONTROLE DA EFETIVAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS
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de medidas socioeducativas;
V - Coordenar o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo,
especialmente os programas de execução de medidas socioeducativas; e
VI - Co-coordenar o Sistema Nacional de Proteção de Direitos
Humanos, especialmente os programas de enfrentamento da violência,
proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte, os programas
e serviços de promoção, defesa e garantia da convivência familiar e
comunitária, dentre outros programas de promoção e proteção dos
direitos humanos de criança e adolescente.
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legislações, políticas e demais medidas apropriadas.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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dos Planos Nacionais e Estaduais, respectivos;
II - criar e manter os programas de defesa de direitos e de atendimento
socioeducativo para a execução das medidas de meio aberto; e
III - baixar normas complementares para a organização e
funcionamento dos programas de seus sistemas de defesa de direitos e de
atendimento socioeducativo.
§ 1º Para a criação e manutenção de programas de defesa de
direitos e de atendimento socioeducativo em meio aberto, os municípios
integrantes de uma mesma organização judiciária poderão instituir
consórcios regionais como modalidade de compartilhar responsabilidades.
§ 2º As funções de natureza normativa e deliberativa relacionadas
à organização e funcionamento dos sistemas municipais serão exercidas
pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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de outubro de 2015 em conformidade com as disposições previstas no art.
139 da Lei nº 8.069, de 1990 com redação dada pela Lei nº 12.696, de 25 de
julho de 2012;
Considerando que a publicação da Lei nº 12.696, de 2012 promoveu
diversas alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente, na parte
relativa ao Conselho Tutelar, porém não estabeleceu disposições transitórias,
abrindo interpretações de como se dará o primeiro processo de escolha dos
membros do Conselho Tutelar que ocorrerá em data unificada em todo o
território nacional, principalmente quanto à transição dos mandados de 3
para 4 anos;
Considerando a atribuição do CONANDA de estabelecer diretrizes e
normas gerais quanto à política de atendimento à criança e ao adolescente
no que se refere ao processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar,
conforme previsto na Lei nº 8.069, de 1990 e no Capitulo II da Resolução nº
139 publicada por este Conselho Nacional, delibera:
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
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ANEXO 06 - MODELO DE EDITAL
MODELO DE EDITAL
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5. DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR
5.1. As atribuições dos membros do conselho tutelar estão previstas
no art. 136 da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
6. DA COMISSÃO ESPECIAL
6.1. A Comissão Especial do Processo de Escolha em Data Unificada
é encarregada de analisar os pedidos de registro de candidatura e dar ampla
publicidade à relação dos pretendentes inscritos.
6.2. É facultado a qualquer cidadão impugnar, no prazo de 5 (cinco)
dias contados da publicação citada acima, as candidaturas que não atendam
aos requisitos exigidos, indicando no instrumento impugnatório os elementos
probatórios.
6.3. A Comissão Especial deverá notificar os candidatos impugnados,
concedendo-lhes prazo para apresentação de defesa.
6.4. A Comissão Especial realizará reunião para decidir acerca da
impugnação da candidatura, podendo, se necessário, ouvir testemunhas
eventualmente arroladas, determinar a juntada de documentos, assim como
realização de outras diligências.
6.5. Das decisões da Comissão Especial do Processo de Escolha em
Data Unificada caberá recurso à plenária do Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, que se reunirá, em caráter extraordinário, para
decisão com o máximo de celeridade.
6.6. Esgotada a fase recursal, a Comissão Especial fará publicar a
relação dos candidatos habilitados, com envio de cópia ao Ministério Público.
6.7. A Comissão Especial deverá realizar reunião destinada a dar
conhecimento formal quanto às regras de campanha dos candidatos
considerados habilitados ao pleito, que firmarão compromisso de respeitá-
las, sob pena de imposição das sanções previstas na legislação local e nas
Resoluções do Conanda
6.8. A Comissão Especial estimulará e facilitará o encaminhamento
de notícias de fatos que constituam violação das regras de campanha por
parte dos candidatos ou à sua ordem.
6.9. A Comissão Especial deverá analisar e decidir, em primeira
instância administrativa, os pedidos de impugnação e outros incidentes
ocorridos no dia da votação;
6.10. O CMDCA deverá organizar e prestar apoio administrativo ao
Processo de Escolha Unificada que ocorrerá no dia 04 de outubro de 2015.
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GUIA DE ORIENTAÇÕES
PROCESSO DE ESCOLHA EM DATA UNIFICADA DOS MEMBROS DOS CONSELHOS TUTELARES
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Unificada iniciar-se-á pela inscrição por meio de requerimento em meio digital
e/ou pessoalmente (modelo de requerimento deverá ser disponibilizado
pelo Município em um anexo a este Edital), e será efetuada no prazo e nas
condições estabelecidas neste Edital.
9.2. A inscrição será efetuada pessoalmente e/ou meio digital (em
local a ser definido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente), logo após a publicação do Edital do Processo de Escolha dos
pretendentes à função de conselheiro tutelar conforme previsto na Resolução
nº 170/2014, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
– CONANDA.
9.3 As inscrições serão realizadas no período2 de XX:XX horas de 04
de abril de 2015 às XX:XX horas de 04 de maio de 2015, de acordo com o
prazo estabelecido no Edital publicado pelo Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente do município de XXXXXX.
9.4 A veracidade das informações prestadas na Inscrição são de total
responsabilidade do candidato.
9.5 Ao realizar a inscrição, o candidato deverá apresentar original e
cópia dos documentos em duas vias para fé e contrafé.
10. DA SEGUNDA ETAPA – ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO
EXIGIDA
10.1. A Comissão Especial procederá à análise da documentação
exigida prevista na Resolução e no Edital publicados pelo Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente.
10.2. A análise dos documentos será realizada no prazo de 20 (vinte)
dias após o encerramento do prazo para recebimento da documentação.
11. DA IMPUGNAÇÃO DAS CANDIDATURAS
11.1. A partir da publicação da lista definitiva dos candidatos habilitados
a participar do processo de escolha, no prazo de 05 (cinco) dias, qualquer
cidadão maior de 18 anos e legalmente capaz poderá requerer a impugnação
do postulante, em petição devidamente fundamentada.
11.2. Ocorrendo falsidade em qualquer documentação apresentada,
o postulante será excluído sumariamente do Processo de Escolha em
Data Unificada, sem prejuízo do encaminhamento dos fatos à autoridade
competente para apuração e a devida responsabilização legal.
_______________________________________
2 Todos os prazos e datas devem ser adequados de acordo com realidade do município. Em caso de prorrogação do
Edital deverá ser republicado indicando novo calendário para cada fase certame, exceto o dia 04 de outubro de 2015, 75
data do Processo de Escolha Unificada.
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