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Direito Empresarial II
2º ano / 1º semestre
Conteúdos programáticos
I – SOCIEDADES COMERCIAIS
• Constituição
• Capital social
• Direitos e obrigações dos sócios
• Prestações acessórias
• Prestações suplementares
• Suprimentos
• Organização
• Responsabilidade por dívidas
• Fusão e cisão de sociedades
• Dissolução de sociedades
• Sociedades coligadas
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Conteúdos programáticos
II – FORMAS DE ASSOCIAÇÃO ENTRE EMPRESAS
• Agrupamento complementar de empresas, agrupamento europeu de interesse
económico, consórcio
Direito Empresarial II
Conteúdos programáticos
IV – DIREITO DO TRABALHO E DA SEGURANÇA SOCIAL
• Contrato de trabalho e prestação de serviços
• A prestação de Trabalho
• Local de trabalho
• Tempo de trabalho
• A remuneração
• Contrato de trabalho a termo resolutivo certo
• Regime contributivo para a Segurança Social (cálculo das contribuições, bases de
incidência e taxas contributivas)
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Bibliografia
1. COUTINHO DE ABREU, J. M. , Curso de Direito Comercial, Vol. I, 9ª ed. , Almedina,
Coimbra, 2013.
Avaliação
1. Alternativa 1. Prova escrita de avaliação final - (Ordinário, Trabalhador) (Final, Recurso,
Especial)
- Exame Final Escrito - 90%
- Projetos - 10%
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Recursos
Para as aulas:
Legislação comercial
Material de apoio
Direito Empresarial II
Âmbito
Direito comercial
Direito das sociedades
Direito cooperativo
Direito industrial (propriedade industrial)
Direito do trabalho
Direito Empresarial II
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1. Ordem Jurídica
1.1 Conceito
Em sociedade, o homem obedece a regras de conduta, que não possuem todas a mesma
natureza. O reino normativo é muito extenso e variado, e esta complexidade é abarcada pelo
conceito de ordem normativa, noção que envolve todas as proposições que impõem um
"dever ser" às pessoas humanas.
A ordem jurídica é uma espécie do género ordem normativa, consubstancia uma parte desta
ordem mais geral. Independentemente da consciência que se tenha da sua existência, a
ordem jurídica impõe-se a todos os membros da comunidade.
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1. Ordem Jurídica
1.2 Características
Unidade
Interdependência e coesão dos conteúdos normativos;
Totalidade harmónica.
Coerência
Não é uma simples adição de normas;
Estrutura relacional em que cada norma tem o seu lugar próprio no conjunto.
Plenitude
Procura ser completa, com normas para regular todos os casos jurídicos
(conceito algo inatingível).
Adequação aos valores que fundam os direitos do homem
Expressão de uma ideia de justiça;
Tem que tomar para si os valores de liberdade, igualdade, solidariedade e
segurança.
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1. Ordem Jurídica
1.3 Efeitos
Liberdade
O direito garante a liberdade de cada um;
O direito é a condição da sua realização.
Segurança, face:
Ao poder;
Vinculação do poder ao direito (direito constitucional);
Principio da separação de poderes (legislativo, executivo e
judicial), da legalidade, da independência dos tribunais e da
neutralidade da administração.
Ao direito;
Generalidade das regras jurídicas, claridade e estabilidade.
Princípio da irretroatividade;
À sociedade.
Segurança social (saúde, habitação, educação, cultura, etc.).
Paz (efeito imanente do direito)
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Conflito Ordem
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito? Normativa
O conjunto de regras...
Estrutural Valorativa
...que prosseguindo
...no sentido de
valores considerados
resolver conflito na
sociedade! essenciais...
Volitiva
...é o resultado de uma
Direito Empresarial II manifestação do poder político...
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Características desta Ordem = do Direito:
Sociabilidade
Imperatividade
Coercibilidade
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Ordem Jurídica (Direito)
≠
Ordem Moral Ordem Religiosa
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Hipotética (F E.J.)
? Geral (indeterminabilidade de sujeitos)
? Abstracta (indeterminabilidade de situações)
? Imperativa e Bi-/Multilateral |sistema|
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Resolve Compõe
DIREITO
Conflitos Interesses
Situações Jurídicas
que são faces diversas da mesma realidade social e integram
relações jurídicas;
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
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1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Situação Jurídica: elementos
-Os Sujeitos (activo e passivo)
- O conteúdo
- A eficácia (aptidão para a plena produção de efeitos
jurídicos: constitutivos, transmissivos, modificativos,
extintivos);
1. Ordem Jurídica
1.4 O que é o Direito?
Situação Jurídica: Garantia
- mecanismos para assegurar o cumprimento:
-prémios ou
-sanções disciplinares, administrativas (coimas), civis
(indemnizações), e criminais (prisão ou multa);
- sanções compulsórias, reconstitutivas,
compensatórias, preventivas e punitivas;
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.1 Requisitos (Artigo 7º CSC)
- Contrato de sociedade reduzido a escrito, com as assinaturas dos seus subscritores
reconhecidas presencialmente, salvo se forma mais solene for exigida para a transmissão
dos bens com que os sócios entram para a sociedade, devendo, neste caso, o contrato
revestir essa forma, sem prejuízo do disposto em lei especial;
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.2 Contrato de Sociedade – Elementos (Artigo 9º do CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.2 Contrato de Sociedade – Elementos (Artigo 9º do CSC)
- O capital social, salvo nas sociedades em nome coletivo em que todos os sócios
contribuam apenas com a sua indústria (Artigo 14º CSC);
- A quota de capital e a natureza da entrada de cada sócio, bem como os pagamentos
efetuados por conta de cada quota;
- A descrição dos bens diferentes de dinheiro que eventualmente constituam entrada, e a
especificação dos respetivos valores;
- A data do encerramento do exercício anual (a coincidir com o último dia do mês de
calendário), se este for diferente do ano civil.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.2 Contrato de Sociedade – Tipos de sociedades
Forma singular:
• Empresário em Nome Individual;
• Sociedade Unipessoal por Quotas;
• Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada.
Forma colectiva:
• Sociedade por Quotas;
• Sociedade Anónima;
• Sociedade em nome Colectivo;
• Sociedade em Comandita;
• Cooperativa.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.3 Requisitos da firma (artigo 10º CSC)
1 – Os elementos característicos das firmas das sociedades não podem sugerir atividade
diferente da que constitui o objeto social.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.3 Requisitos da firma (artigo 10º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.3 Requisitos da firma (artigo 10º CSC)
Nota:
https://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/eol/
http://www.empresanahora.mj.pt/ENH/sections/PT_inicio
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
Caso prático 1
Suponha que o contrato de sociedade contém uma cláusula que diz: “a sociedade apenas
pode transferir a sua sede para outro local dentro do mesmo concelho”.
Se a sociedade foi constituída com sede em Bragança, à luz do artigo 12º CSC, pode, neste
caso, a sede da sociedade ser transferida pelos gerentes para Faro, sem autorização dos
sócios?
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
No entanto, não podem mudar a sede para outro concelho, porque existe uma cláusula
contratual que estabelece que a sede apenas pode mudar dentro do mesmo concelho.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
Caso prático 2
Suponha uma sociedade anónima com sede no Porto. Pode o conselho de administração,
sem consentimento dos acionistas, mudar a sede da sociedade para Paris?
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
O Conselho de Administração não pode mudar a sede para Paris sem o consentimento dos
acionistas.
De acordo com o artigo 12º CSC, o órgão de administração pode mudar a sede da sociedade
sem o consentimento dos acionistas, apenas dentro do território nacional.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
Nota:
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.4 Sede (artigo 12º CSC)
Caso prático 3
A sociedade XX. Lda. tem como atividade a comercialização de peças para automóveis.
A sua sede é na Zona Indústrial, em Bragança, onde tem uma loja aberta ao público.
Suponha que os gerentes decidem, sem consentimento dos sócios, abrir uma loja em Vila
Real. Podem?
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.5 Formas locais de representação (artigo 13º CSC)
• Sucursais: estabelecimentos
• Agências
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.5 Formas locais de representação (artigo 13º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.5 Formas locais de representação (artigo 13º CSC)
Direito Empresarial II
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2º ano / 1º semestre
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
A lei não permite que uma empresa indique, como objeto social, formulações que, pelo seu
caráter vago ou genérico, o não esclareçam devidamente.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
Caso prático 4
O Rui e o Simão pretendem abrir um bar em Vila Real. Para isso pretendem constituir uma
sociedade por quotas e propõem à sociedade proprietária do Inova participar no capital.
A sociedade proprietária do Inova (uma sociedade por quotas que explora uma rede de
cafetarias e bares) poderá participar na sociedade do Rui e do Simão?
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.6 Objeto Social (artigo 11º CSC)
Sim, uma vez que as duas sociedades têm o “mesmo” objeto social, nos termos do artigo 11º,
nº4 CSC.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.7 Negócios anteriores à constituição da sociedade (Artigo 16º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.7 Negócios anteriores à constituição da sociedade (Artigo 19º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.7 Negócios anteriores à constituição da sociedade (Artigo 19º CSC)
3 – A assunção pela sociedade dos negócios indicados nos nºs1 e 2 retrotrai os seus efeitos à
data da respetiva celebração e libera as pessoas indicadas no artigo 40º da responsabilidade
aí prevista, a não ser que por lei estas continuem responsáveis.
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1. Sociedades comerciais
1.1 Constituição
1.1.8 Acordos parassociais (Artigo 17º CSC)
1 – Os acordos parassociais celebrados entre todos ou entre alguns sócios pelos quais estes,
nessa qualidade, se obriguem a uma conduta não proibida por lei têm efeitos entre os
intervenientes, mas com base neles não podem ser impugnados atos da sociedade ou dos
sócios para com a sociedade.
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.1 Capital Social
É o capital aportado pelos sócios a uma sociedade – através das chamadas entradas de
capital ou subscrições de capital (ações ou quotas).
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.1 Capital Social
Mas existem outras formas pelas quais os sócios podem fornecer capital à sociedade
(prestações suplementares, suprimentos, etc.);
O que distingue o capital social de outras formas de financiamento por parte dos sócios, é
que o capital social é fixado no contrato de sociedade, por acordo entre os sócios e o seu
reembolso não é exigível.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.2 Aumento de Capital Social (Artigo 87º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
Este aumento de capital só pode ser realizado depois de aprovadas as contas do exercício
anterior à deliberação, mas, se já tiverem decorrido mais de seis meses sobre essa
aprovação, a existência de reservas a incorporar só pode ser aprovada por um balanço
especial, organizado e aprovado nos termos prescritos para o balanço anual.
O capital da empresa não pode ser aumentado por incorporação de reservas enquanto não
estiverem vencidas todas as prestações do capital, inicial ou aumentado.
1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
Se estiverem em causa ações sem valor nominal, o aumento de capital pode realizar-se sem
alteração do número de ações.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
O órgão de administração e, quando deva existir, o órgão de fiscalização devem declarar por
escrito não ter conhecimento de que, no período compreendido entre o dia a que se reporta o
balanço que serviu de base à deliberação e a data em que esta foi tomada, haja ocorrido
diminuição patrimonial que obste ao aumento de capital.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
Se a deliberação for omissa quanto à exigibilidade das entradas em dinheiro que a lei permite
diferir, são elas exigíveis a partir do registo definitivo do aumento de capital.
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.3 Modalidades de Aumento de Capital Social
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.4 Redução do Capital Social (Artigo 94º e 95º CSC)
A redução de capital é uma alteração estatutária que é deliberada pelos sócios.
A convocatória deve mencionar a finalidade e a forma da redução, sendo necessária uma
maioria qualificada de três quartos dos votos correspondentes ao capital social, embora os
estatutos possam exigir número mais elevado.
Podem ainda os estatutos fazer depender esta alteração da concordância de determinado
sócio, enquanto este se mantiver na empresa.
É possível reduzir o capital social a um montante inferior ao mínimo exigido por lei, desde que
tal deliberação fique sujeita a um aumento de capital para montante igual ou superior, nos
sessenta dias subsequentes ou se for deliberada a transformação da empresa para um tipo
que possa ter um capital de montante mais reduzido.
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1. Sociedades comerciais
1.2 Capital Social
1.2.4 Redução do Capital Social (Artigo 94º e 95º CSC)
Qualquer credor social pode, no prazo de um mês após a publicação do registo da redução do
capital, requerer ao tribunal que a distribuição de reservas disponíveis ou dos lucros de
exercício seja proibida ou limitada, durante um período a fixar, a não ser que o crédito do
requerente seja satisfeito, se já for exigível, ou adequadamente garantido nos restantes casos.
Esta faculdade apenas pode ser exercida se estes tiverem solicitado à sociedade a satisfação
do seu crédito ou a prestação de garantia adequada, há pelo menos 15 dias, sem que o seu
pedido tenha sido atendido.
Antes de decorrido o prazo concedido aos credores sociais, não pode a empresa efetuar as
distribuições nele mencionadas, valendo a mesma proibição a partir do conhecimento pela
empresa do requerimento de algum credor.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Obrigações dos Sócios (Artigo 20º CSC)
Obrigações de entrada para a empresa com bens, em regra uma determinada importância em
numerário realizada no momento da constituição;
Obrigação de participação nas perdas (segundo a proporção dos valores das respetivas
quotas no capital social);
a) A entrar para a sociedade com bens suscetíveis de penhora ou, nos tipos de sociedade em que tal seja
permitido, com indústria;
b) A quinhoar nas perdas, salvo o disposto quanto a sócios de indústria.
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Obrigações dos Sócios (Artigo 20º CSC)
São absolutamente impenhoráveis, além dos bens isentos de penhora por disposição especial:
a) As coisas ou direitos inalienáveis;
b) Os bens do domínio público do Estado e das restantes pessoas coletivas públicas;
c) Os objetos cuja apreensão seja ofensiva dos bons costumes ou careça de justificação económica, pelo seu
diminuto valor venal;
d) Os objetos especialmente destinados ao exercício de culto público;
e) Os túmulos;
f) Os instrumentos e os objetos indispensáveis aos deficientes e ao tratamento de doentes.
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Obrigações dos Sócios (Artigo 20º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Obrigações dos Sócios (Artigo 20º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Obrigações dos Sócios (Artigo 20º CSC)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
A primeira regra sobre distribuição de lucros é a de que, salvo estipulação ou deliberação dos
sócios em contrário, é obrigatório distribuir metade do lucro distribuível. (artigo 217º CSC)
O lucro distribuível é o lucro do exercício deduzido das importâncias que não podem ser
distribuídas (Artigo 33º CSC)
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
A primeira importância que não pode ser distribuída é a dos prejuízos transitados de anos
anteriores (artigo 33.º, nº1 CSC)
A segunda importância que não pode ser distribuída é a relativa aos impostos sobre o
rendimento.
Isto não consta do Código das Sociedades Comerciais, mas é lógico. O lucro necessário para
pagar o imposto sobre o rendimento não é um lucro distribuível.
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
A terceira importância que não pode ser distribuída, é a que tem que ser afetada a reservas
(artigo 33.º, n.º 1 CSC)
A quarta importância que não pode ser distribuída é a que tem que ser afetada a uma reserva
prevista no contrato de sociedade (reserva estatutária) (artigo 33.º, n.º 1 CSC)
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
LD = LP- PT- RL – RE
Em que:
LD é o lucro distribuível
LP é o lucro do período
PT são os prejuízos transitados
RL é a reserva legal a constituir no período
RE é a reserva estatutária a constituir no período
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
O CSC prevê uma reserva legal para as sociedades por quotas e para as sociedades
anónimas
Para as sociedades anónimas, aplica-se o artigo 295º no cálculo da reserva legal total e a
constituir em cada período.
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Caso Prático 5
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Como só faltam 2 000 euros para atingir a reserva legal obrigatória, que é de 20% do capital
social, ou seja 100 000 (500 000 x 20%), a reserva a constituir no período deverá ser de 2000
euros
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Direito Empresarial II
2º ano / 1º semestre
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Sendo que o artigo 295º CSC refere ainda que o contrato de sociedade pode fixar um
montante mais elevado (do que 20% do capital social) para a reserva legal.
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Para as sociedades por quotas, a reserva legal é constituída nos termos do artigo 218º CSC
O que significa que se aplicam, para calcular a reserva legal do período numa sociedade por
quotas, as mesmas regras que são aplicáveis no caso de uma sociedade anónima.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Caso Prático 6
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
LD = 120 000 – [40 000 + (0,25*120 000 = 30 000) + (0,05*120 000 = 6 000) = 76 000]
LD = 44 000
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Além dos prejuízos transitados, do imposto sobre o lucro e das reservas legal e estatutária, há
ainda uma quinta limitação à distribuição do lucro de exercício:
não podem ser distribuídos lucros enquanto as despesas de constituição, de investigação e de
desenvolvimento não se encontrarem totalmente amortizadas
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Caso Prático 7
1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
A soma das reservas livre com os resultados transitados (80 000 + 60 000 = 140 000) é
inferior ao valor das despesas se investigação e desenvolvimento não amortizadas (180 000)
No entanto, se ao lucro do exercício deduzirmos o montante das despesas de I+D
(Investigação e Desenvolvimento) não amortizadas (40 000 (=180 000 – 140 000)) e o
passarmos para resultados transitados, ficamos com:
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.3 Obrigações e Direitos dos Sócios
1.3.1 Direitos dos Sócios (Artigo 21º CSC)
Se dos 168 000 euros de lucros se passarem 40 000 euros para resultados transitados, ficará:
Resultados transitados + reservas lives
= 100 000 (60 000 existente + 40 000 actual) + 80 000= 180 000
Consequentemente:
Resultados transitados + reservas livres = Despesas de I+D não amortizadas = 180 000
O que significa que é possível distribuir o remanescente do lucro:
168 000 – 40 000 = 128 000
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.4 Prestações acessórias
1.4.1 Obrigações de prestações acessórias (Artigo 209º CSC)
Estas podem ser criadas através de alteração ao contrato de sociedade mas, neste caso, o
aumento das prestações impostas apenas é eficaz para os sócios que nele tenham consentido
(Artigo 86º, nº2 CSC).
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1. Sociedades comerciais
1.4 Prestações acessórias
1.4.1 Obrigações de prestações acessórias (Artigo 209º CSC)
Normalmente, as prestações acessórias, que podem ser gratuitas ou onerosas (caso haja
contrapartida para o sócio ou não), podem consistir em:
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
De forma a aumentar o capital próprio de uma sociedade por quotas sem recorrer a um
aumento de capital social, que pode ser um processo dispendioso, burocrático e demorado,
recorre-se muitas vezes às prestações suplementares.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
As prestações suplementares não dão direito a voto nem a participação nos dividendos;
As prestações suplementares são sempre realizadas em dinheiro;
A restituição das contribuições é deliberada pelos sócios, só se podendo realizar se a
situação líquida da empresa não se torne inferior à soma do capital e reserva legal, e tendo
o sócio em causa liberado a sua quota.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
As prestações suplementares são feitas por simples deliberação dos sócios, fixando o
montante exigido e prazo da prestação;
Só podem ser exigidas prestações suplementares se o contrato de sociedade o permitir (o
contrato deve definir o montante global, os sócios que ficam obrigados e o critério de
distribuição das prestações suplementares);
Não vencem juros (uma das caraterísticas principais);
Não podem ser restituídas depois de declarada a insolvência da empresa;
A restituição deve respeitar a igualdade entre os sócios que as efetuaram;
Se o sócio não efetuar a prestação fica sujeito à exclusão e a perda total ou parcial da
quota.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
A exigibilidade destas prestações está dependente da deliberação dos sócios que fixa o
montante tornado exigível, assim como o prazo da prestação, que não poderá ser inferior a 30
dias a contar da comunicação feita aos sócios.
Sem que sejam interpelados todos os sócios para que procedam à integral liberação das
suas quotas de capital;
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
Alerta
O sócio que, interpelado para efetuar as prestações devidas, não o faça, deverá ser
avisado por carta registada que, a partir do trigésimo dia seguinte à receção da
mesma, fica sujeito a exclusão e a perda total ou parcial da quota.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.1 Obrigações de prestações suplementares (Artigo 210º e ss CSC)
Ao crédito da sociedade por prestações suplementares não pode ser oposta compensação;
A sociedade não pode exonerar os sócios da obrigação de as efetuar, estejam ou não já
exigidas;
O direito de as exigir é intransmissível e nele não podem sub-rogar-se os credores da
sociedade.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.2 Restituição de prestações suplementares (Artigo 213º CSC)
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.3 Prestações suplementares Vs Capital Social
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.4 Prestações Suplementares Vs Prestações Acessórias
Questão interessante e que suscita muitas dúvidas é a distinção entre prestações acessórias
e prestações suplementares.
As prestações acessórias são contabilizadas como passivo, se forem onerosas ou
restituíveis ou noutras rubricas apropriadas.
As prestações suplementares, como já vimos, são sempre contabilizadas como Capital
Próprio.
As prestações suplementares dependem sempre de uma deliberação, mediante
autorização no contrato de sociedade originário ou mediante alteração do mesmo,
enquanto nas prestações acessórias basta a sua consagração no contrato de sociedade
para que sejam diretamente exigíveis aos sócios.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.5 Prestações suplementares
1.5.4 Prestações Suplementares Vs Prestações Acessórias
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.6 Suprimentos
1.6.1 Contrato de suprimento (Artigo 243º e ss CSC)
A figura do contrato de suprimento apenas está prevista para as sociedades por quotas.
É frequente suceder que o capital se torne insuficiente para os fins prosseguidos pela
empresa, podendo esta insuficiência ser colmatada através do instituto dos suprimentos.
O contrato não necessita de ser reduzido à forma escrita. De facto, a sua validade não
depende de forma especial.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.6 Suprimentos
1.6.1 Contrato de suprimento (Artigo 243º e ss CSC)
O reembolso deve ser feito no prazo convencionado, ou no prazo a fixar pelo tribunal.
Os credores por suprimentos não podem requerer, por esses créditos, a insolvência da
empresa.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.6 Suprimentos
1.6.1 Contrato de suprimento (Artigo 243º e ss CSC)
Os suprimentos só podem ser reembolsados após satisfação integral das dívidas sociais
para com terceiros.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.6 Suprimentos / Prestações suplementares
1.6.2 Distinção entre Prestações Suplementares e Suprimentos
Não constituem um aumento de capital, mas um simples reforço deste, restituível aos
sócios, quando a sociedade o delibere; são um capital circulante em poder da sociedade.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.6 Suprimentos / Prestações suplementares
1.6.2 Distinção entre Prestações Suplementares e Suprimentos
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.7 Organização das sociedades
1.7.1 Mapa comparativo – Tipos de sociedades
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.1 Regra
Para que o administrador seja responsabilizado por determinado ato, este terá que ter sido
praticado no exercício das suas funções com violação dos seus deveres.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.2 Responsabilidade dos gerentes ou administradores face à empresa
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1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.2 Responsabilidade dos gerentes ou administradores face aos sócios ou acionistas
e a terceiros
Nos casos de danos diretos sofridos pelo sócio, devido ao comportamento ilícito do
administrador, é aquele titular de um direito próprio de ação para efetivação da
responsabilidade do administrador e sua eventual condenação em indemnização.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.2 Responsabilidade dos gerentes ou administradores face aos credores sociais
Exige-se a prática de um ato danoso, ilícito e culposo. Para que o facto ilícito gere
responsabilidade é necessário que o agente tenha agido com culpa. Não basta reconhecer
que ele procedeu objetivamente mal: é preciso que a violação ilícita tenha sido praticada
com dolo ou mera culpa. A responsabilidade surgirá se o dano atingir o património social e
o tornar insuficiente para a satisfação dos créditos dos credores da empresa.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.2 Responsabilidade dos gerentes ou administradores face aos credores sociais
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.2 Outras Responsabilidade
Responsabilidade Fiscal
Direito Empresarial II
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14/11/2017
Direito Empresarial II
2º ano / 1º semestre
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.3 Responsabilidade Fiscal (Artigo 24º LGT)
a) Pelas dívidas tributárias cujo facto constitutivo se tenha verificado no período de exercício
do seu cargo ou cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado depois deste,
quando, em qualquer dos casos, tiver sido por culpa sua que o património da pessoa coletiva
ou ente fiscalmente equiparado se tornou insuficiente para a sua satisfação;
b) Pelas dívidas tributárias cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado no
período do exercício do seu cargo, quando não provem que não lhes foi imputável a falta de
pagamento;
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.3 Responsabilidade Fiscal
d) Pelas multas ou coimas devidas por factos anteriores quando a decisão definitiva que as
aplicar for notificada durante o período do exercício do seu cargo e lhes seja imputável a falta
de pagamento.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.3 Responsabilidade Fiscal
Exemplos:
Destruição ou ocultação do património social;
Utilização da empresa e do seu património em proveito pessoal ou de terceiro com prejuízo
para esta;
Celebração de negócios ruinosos, falta de diligência na cobrança de créditos, etc.;
Prossecução, no seu interesse pessoal ou de terceiro, de uma exploração deficitária, não
obstante saber ou dever saber que esta conduziria com grande probabilidade a uma
situação de insolvência.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.3 Responsabilidade Fiscal
Abuso de Confiança
Quem não entregar à administração tributária, total ou parcialmente, prestação tributária
deduzida nos termos da lei e que estava legalmente obrigado a entregar é punido com pena
de prisão até 3 anos ou multa até 360 dias. (…)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.8 Responsabilidade por dívidas da sociedade
1.8.3 Responsabilidade Fiscal
a) Tiverem decorrido mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal de entrega da prestação;
Nos casos previstos nos números anteriores, quando a entrega não efetuada for superior a
50.000,00€, a pena é a de prisão de 1 a 5 anos e de multa de 240 a 1200 dias para as
pessoas coletivas.
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.1 Fusão de sociedades – Noção legal (Artigo 97º CSC)
Duas ou mais sociedades, ainda que de tipo diverso, podem fundir-se mediante a sua reunião
numa só.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Fusão de sociedades – Modalidades (Artigo 97º, nº4 CSC)
Por incorporação
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Fusão de sociedades – Modalidades (Artigo 97º, nº4 CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Noção (Artigo 118º CSC)
A cisão de uma sociedade significa a sua divisão em mais do que uma sociedade.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
- - Consiste em destacar parte do património da sociedade para com ela constituir outra
sociedade;
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
- Se o capital da sociedade a cindir não estiver inteiramente liberado (artigo 123º, 1, b) CSC).
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
300 000 > 240 000 (capital social + 20% do CS /reserva legal)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
280 000 > 240 000 (capital social + 20% do CS /reserva legal)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
2 - Nas sociedades por quotas adicionar-se-á (para os efeitos dos cálculos anteriores) a
importância das prestações suplementares efetuadas pelos sócios e ainda não reembolsadas.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
a) Participações noutras sociedades, quer constituam a totalidade quer parte das possuídas
pela sociedade a cindir, para a formação de nova sociedade cujo exclusivo objeto consista na
gestão de participações sociais;
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
Caso Prático 10
Eu quero cindir a sociedade Alfa, para formar uma terceira sociedade Gama que se dedique à
comercialização de papel.
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
Não, artigo 124º, 1 a) CSC. Só se seria possível essa transferência, por efeito da cisão se a
sociedade Gama fosse uma sociedade de gestão de participações.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.1 Simples
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.2 Cisão - dissolução (Artigo 118º, 1, b) CSC)
- Dissolver-se e dividir o seu património, sendo cada uma das partes resultantes destinada a
constituir uma nova sociedade;
Direito Empresarial II
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1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
Caso Prático 11
Suponha que esse acionista vai ter com um consultor em gestão e lhe apresenta esta sua
pretensão.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
O consultor dizia-lhe que não podia efetuar a cisão nesses termos, por força do disposto no
artigo 126º, n.º 1.
Alternativa ???
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
Primeiro dissolver a sociedade AGA, e em seguida criava duas novas sociedades, a Sigma e
a Tau, com os capitais respetivos de 300 000 euro e 100 000.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
Caso Prático 12
Suponha que na cisão, 80% do património (capital) da sociedade AGA foi transmitido para a
sociedade SIGMA e 20 % desse mesmo património foi transmitido para a sociedade TAU.
Suponha que a sociedade AGA tinha uma dívida de 100 000 euros para com BETA Lda.
A quem pode BETA exigir o pagamento da dívida, uma vez que AGA já não existe?
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão – dissolução. Extensão (Artigo 126º CSC)
Nos termos do nº2 do artigo 126º CSC, não tendo a deliberação da cisão estabelecido o
critério de atribuição das dívidas, as novas sociedades responderão solidariamente pelas
dívidas.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão - fusão (Artigo 118º, 1, c) CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.9 Fusão e cisão de sociedade
1.9.2 Cisão de sociedades – Modalidades (Artigo 118º CSC)
1.9.2.3 Cisão - fusão - Responsabilidade por Dívidas (Artigo 122º CSC)
1 - A sociedade cindida responde solidariamente pelas dívidas que, por força da cisão, tenham
sido atribuídas à sociedade incorporante ou à nova sociedade.
3 - A sociedade que, por motivo da solidariedade prescrita na lei, pague dívidas que não lhe
hajam sido atribuídas, tem direito de regresso contra a devedora principal.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Noção
A dissolução é o ato através do qual a empresa decide ou reconhece que a empresa deverá
deixar de ter existência.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.1 Dissolução imediata – Causas (Artigo 141º CSC)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.1 Dissolução imediata – Causas (Artigo 141º CSC)
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.2 Dissolução administrativa – Causas (Artigo 142º CSC)
Pode ser requerida a dissolução administrativa da empresa com fundamento em facto previsto
na lei e ainda:
a) Quando, por período superior a um ano, o número de sócios for inferior ao mínimo exigido
por lei, exceto se um dos sócios for uma pessoa coletiva pública ou entidade a ele equiparada
por lei para esse efeito. Os sócios podem requerer que lhes seja concedido um prazo razoável
a fim de regularizar a situação, suspendendo-se entretanto a dissolução da empresa;
c) Quando a empresa não tenha exercido qualquer atividade durante dois anos consecutivos;
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.2 Dissolução administrativa – Causas (Artigo 142º CSC)
d) Quando a empresa exerça de facto uma atividade não compreendida no objeto contratual. A
dissolução não será ordenada se, na pendência da ação, o vício for sanado;
e) Quando uma pessoa singular seja sócia de mais que uma sociedade unipessoal por quotas;
f) Quando a sociedade unipessoal por quotas tenha como sócio outra sociedade unipessoal
por quotas;
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.2 Dissolução administrativa – Causas (Artigo 142º CSC)
Nestes casos, os sócios, por maioria absoluta dos votos expressos na assembleia, podem
dissolver a empresa, com fundamento no facto ocorrido.
A dissolução administrativa pode ser requerida pela empresa, pelos seus sócios, os respetivos
sucessores e credores, mediante apresentação de requerimento na Conservatória de Registo
Comercial competente.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.1 Causas de dissolução
1.10.1.2 Dissolução oficiosa – Causas (Artigo 143º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.2 Formas de dissolução (Artigo 145º CSC)
Em geral, a dissolução da empresa que tenha sido deliberada pela assembleia-geral, não
depende de forma especial.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.3 Liquidação (Artigo 146º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.4 Liquidação – modalidades
1.10.4.1 Partilha imediata (Artigo 147º CSC)
Não havendo dívidas à data da dissolução, ou sendo estas apenas de natureza fiscal (desde
que não exigíveis à data da dissolução), os sócios podem passar imediatamente à partilha.
As dívidas de natureza fiscal ainda não exigíveis à data da dissolução não obstam à partilha
imediata, mas por essas dívidas ficam ilimitada e solidariamente responsáveis todos os
sócios.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.4 Liquidação – modalidades
1.10.4.2 Extra-judicial (Artigo 149º e ss CSC)
Processo de liquidação que deverá seguir as regras estabelecidas nos Art. 149º e seguintes
do Código das Sociedades Comerciais, assim como as regras previstas nos estatutos.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.4 Liquidação – modalidades
1.10.4.2 Administrativa
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.4 Liquidação – modalidades
1.10.4.2 Judicial (Artigo 1122º e ss CPC)
Deve observar os trâmites do processo especial regulado nos Art. 1122º e seguintes do
Código de Processo Civil.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.5 Partilha do ativo restante (Artigo 156º CSC)
Se não puder ser feito o reembolso integral, o ativo existente é distribuído pelos sócios, por
forma que a diferença para menos recaia em cada um deles na proporção da parte que lhe
competir nas perdas da empresa.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.5 Partilha do ativo restante (Artigo 156º CSC)
Se depois de feito o reembolso integral se registar saldo, este deve ser repartido na proporção
aplicável à distribuição de lucros.
Às contas finais a apresentar pelos liquidatários deve juntar-se um projeto de partilha do ativo
restante e um relatório, no qual deve constar menção expressa de que se encontram
satisfeitos e acautelados todos os direitos dos credores e que os documentos e recibos
probatórios podem ser apreciados pelos sócios.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.6 Entrega dos bens partilhados (Artigo 159º CSC)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.10 Dissolução de sociedades
1.10.7 Encerramento da liquidação (Artigo 160º e ss CSC)
Encerrada a liquidação e extinta a empresa, os antigos sócios respondem pelo passivo social
não satisfeito ou acautelado, até ao montante que receberam na partilha.
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades (Artigo 482º CSC)
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.1 Simples participação (Artigo 483º, nº1 CSC)
Considera-se que uma sociedade está em relação de simples participação com outra quando
uma delas é titular de quotas ou ações da outra em montante igual ou superior a 10% do
capital desta, mas entre ambas não existe nenhuma das outras relações (previstas no artigo
482º)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.2 Participação indireta (Artigo 483º, nº2 CSC)
À titularidade de quotas ou ações por uma sociedade equipara-se, para efeito do montante
referido no número anterior, a titularidade de quotas ou ações por uma outra sociedade que
dela seja dependente, direta ou indiretamente, ou com ela esteja em relação de grupo, e de
ações de que uma pessoa seja titular por conta de qualquer dessas sociedades.
Direito Empresarial II
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14/11/2017
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.3 Participações reciprocas (Artigo 485º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.4 Relação de domínio (Artigo 486º CSC)
1 – Considera-se que duas sociedades estão em relação de domínio quando uma delas, dita
dominante, pode exercer, diretamente ou por sociedades ou pessoas que preencham os
requisitos indicados no artigo 483º, nº 2 CSC, sobre a outra, dita dependente, uma influência
dominante.
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.4 Relação de domínio (Artigo 486º CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.4 Relação de domínio (Artigo 486º CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.4 Relação de domínio - Proibição (Artigo 487º CSC)
É proibido a uma sociedade adquirir quotas ou ações das sociedades que, diretamente ou por
sociedades ou pessoas que preencham os requisitos indicados no artigo 483º, nº 2, a
dominem, a não ser aquisições a título gratuito, por adjudicação em ação executiva movida
contra devedores ou em partilha de sociedades de que seja sócia.
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.5 Sociedades em Relação de grupo (Artigo 488º e ss CSC)
Uma sociedade pode constituir uma sociedade anónima de cujas ações ela seja inicialmente a
única titular.
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.5 Sociedades em Relação de grupo (Artigo 488º e ss CSC)
Direito Empresarial II
1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.5 Sociedades em Relação de grupo (Artigo 488º e ss CSC)
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.5 Sociedades em Relação de grupo (Artigo 488º e ss CSC)
Duas ou mais sociedades que não sejam dependentes nem entre si nem de outras
sociedades podem constituir um grupo de sociedades, mediante contrato pelo qual aceitem
submeter-se a uma direção unitária e comum.
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1. Sociedades comerciais
1.11 Sociedades Coligadas
1.11.1 Modalidades
1.11.1.5 Sociedades em Relação de grupo (Artigo 488º e ss CSC)
1 – Uma sociedade pode, por contrato, subordinar a gestão da sua própria atividade à direção
de uma outra sociedade, quer seja sua dominante quer não.
2 – A sociedade diretora forma um grupo com todas as sociedades por ela dirigidas, mediante
contrato de subordinação, e com todas as sociedades por ela integralmente dominadas, direta
ou indiretamente.
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