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Crise que assumiu contornos e uma gravidade que ainda não tinha conhecido
equivalente nas crises mais recentes.
Aspeto interessante: Fenómeno de doom looping
Os EM assumiram nos seus orçamentos a ajuda que foi concedida aos bancos
(para efeitos de apoio de liquidez) e foi feito através de empréstimos. O que
significa que nos balanços dos governos aparecem activos (créditos concedidos
a esses bancos).
Os bancos eram financiadores dos bancos
Processo de reciprocidade (os bancos ajudaram na crise)
A crise soberana cria uma pressão sobre os Estados e sobre a zona euro no seu todo e o
euro em particular – gerado de crise de confiança do euro.
Efeitos da crise:
- Não foram iguais para todos os países (ex: a economia alemã houve um abrandamento,
mas não houve uma recessão económica).
- Os países periféricos sofreram particularmente os efeitos dessa diferenciação.
Factores:
Aversão internacional ao risco
Contagio:
Fundamentais económicos e orçamentais
Fases da crise:
Fase 1: observação da aversão internacional ao risco; porque há aqui um processo de
fuga dos países tinham sido atingidos pela crise financeira. Ex: Irlanda.
Fase 3: Tentativa por parte das instituições europeias que o BCE começa a lançar mão
dos seus instrumentos de política monetária mais agressiva para conter os efeitos da
crise.
Programas de estímulo orçamental.
Efeito contraproducente: não foi balanceado com auxílio externo; os estados
começaram assumir todos os custos deste financiamento. Portugal: 10% de
défice orçamental.
A dívida pública dispara.
A crise e a austeridade
Austeridade (2 argumentos económicos):
- Alesina e Ardagna: Esta, em certos casos, pode ser expansionista (pode ter um efeito
positivo), porque se há uma redução do peso do sector público, há mais instrumentos
que pode ser aproveitado pelo sector privado.
Já quando a austeridade envolve aumento de impostos, os autores entendem
que aqui já há recessão, porque envolve o sector privado da economia (ex:
famílias)