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1 CONCEITO
Vínculo jurídico-político de direito público interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da
dimensão do Estado, tornando-a nacional ou estrangeira.
São 2 os critérios:
2.1 ius soli (nacionalidade determinada pelo local de nascimento);
2.2 ius sanguinis (nacionalidade determinada pela ascendência).
Conflitos de nacionalidade:
* positivo – polipátrida (as circunstâncias do seu nascimento o enquadra em multinacionalidade);
* negativo – apátrida (ou heimatlos, não adquire nacionalidade em razão de circunstâncias de seu nascimento).
3 ESPÉCIES DE NACIONALIDADE
São 2 as espécies:
3.1 Primária (de origem ou originária) – decorre do nascimento ligado ao critério adotado pelo Estado;
3.2 Secundária (adquirida) – decorre de manifestação da vontade, após o nascimento (naturalização).
Naturalização por radicação precoce e por conclusão de curso superior (hipóteses do Estatuto dos estrangeiros
– divergência doutrinária).
Art. 12, §1º, não trata de naturalização de português, mas sim de sua equivalência a um brasileiro naturalizado.
Não é permitida diferenciação entre nato e naturalizado, salvo as situações indicadas na CF/88:
* art. 12, §3º - cargos políticos;
* art. 89, VII – função no Conselho da República;
* art. 5º, LI – extradição;
* art. 222 – direito de propriedade.
PERDA DE NACIONALIDADE (ART. 12, §4º, I e II, CAPUT) X DUPLA NACIONALIDADE (ART. 12, §4º, II, A e
B)
Lei nº 13445/2017 (Lei de migração) – revogou a Lei nº 6815/80 (Estatuto dos estrangeiros).