You are on page 1of 8
O VOCALISMO DO PORTUGUES DO BRASIL DINAH CALLOU (Universidade Federal do Rio de Janere) JORO A. DE MORAES (Universidade Federal do Rio de Ianeiro) ‘YONNE LEITE (Conselho Nacional de Desenvolvimento CCientifieo» Teenolégica) ‘aco nays san Portgoese diets {lrmant anal echnige and tabonansoclingirtes qua ‘Combined i oer wo ebrateize the dnt acs ‘eters pono change m progres A tendency to cena high vss tnd alae {ow tack wounded vowel i dewcte} A connection between scouts phonetics T- fae sod phonsogia! rele estasiced by uring th tondancy at» posible exp Be Ye se thcrtcn oe ped Neen prc is ce use 0-INTRODUGAO Nos estudos sobre o portugués, @ vocalismo tinico, pretBnico © pos- ‘nico & considerado um dos fitores de diferenciagio ni sf dos subfala- res brasileiros, mas tambem do portugues do Brasil e de Portugal ‘No portugués do Brasil, as diferencas dialetai residem primordial- mente nas realizacdes fonéticas das vognis, uma vez que nio hd diferengas nos sistemas fonoldgieos. Em posigao tOnica, o portugués do Brasil tom ‘sete fonemas vocilicos. Em posigio pretOnica, hi cinco, neutalizando-se 4 distingdo entre as vopais médias abertase fechadas. Em posigio postGni- 8,0 quadro redur-se ainda mais, com a neutalizagio das series anterior © posterior arredondada, restando apenas tres vogas, 1a realizapio dos arguifonemas E e O em posigdo preténica que es- {abelecs a linha divisoria entre o¢ subfalares do norte, quo optam por uma ‘alized aberta, 05 do sul, que tém uma realizapéo fechada ‘i entre o portugues do Brasil e o de Portugal, além das especificida- es articulatério-acisticas, exstem também diferencas sistémicas. Em si- Ja t0nica, hi oto segmentos vocilicos fonémicos. Fm sflaba pretOnica, toma-se necessirio dstinguir pretnica da pré-pret@nica, Segundo Del. RAGIN Be i ti i i _gado Martins (1988), em posieta pré-pretica, 0 quadro serena quatro ‘opnis, cm previnica, seis. (s dois flarcs se distancia anda mats em conseqiéncia do pro= ‘sso de harmonia voclia,iadiionsimentedefiido came a lewaed> ds voi mis press pel peter, em lab ia, dea o> ‘alain (© process deateamento € bem antigo. Segundo Réva (1958), cle ‘i tern se completado, em Portugal, no seule XV, opnio essa consid ‘por Hereulano de Carvalho (1969), que afirma que até 0 séeulo XVI an. ‘ta ocoreria, em posigo pretinica, a alteméacia vee oh. O que & cvio & ‘que, no Br, diferentement de ern Portal process nia se comple- tou ¢, mais ainda, como se vcd adiante, bt inicio de pera de produtivi- dade da regra. Ampliow-s: também, em alguns diletos, ocontexto de api ‘cago com a incluso das vogasbaixas que pasar a atuarabsixando a8 ‘vognis médias precedentes. Desc modo, no Brasil recriam-se, to nivel fo nélico, sete vogais do sistema Toool6gcotenieo, ‘No estano, embora se disponba de wise anilisesfonolopicas, hi, rao portognts do Brasil oma loeura gue precise er preenchida (Os estudosinsirumectis, feiios em ties moderns, do escasos No que ange & descrigo scstica das vogaisorisdapte-se de ds tpas ‘Se trabalho: wm gue iss, por meio de eopectogramas,o sistema fonoht= ico, com base em um reduzido rimero de telizaies (Abaume & Ce. Blin, 1981) e outro em que se focaliza sea um diaeto (Page. 1981), xj lam aspectoexpecifico do sistema vocdice nas posites dtoras,amalge- ‘mando dados dos flantes de diferentes repibes do Brasil (Nobre & Inge ‘mann, 1987), 0 projeto Caructerizagdo acistca das nog ténica,pretinicas ¢ ‘Stonas do portugués do Brail, conuzido soba fide do projso Grandi. 4 ds portugues falado, eve como objetivo sup, 20 meawe parcialaonte, ssa aeons. ‘Un resamo! esses resultados ea sua possvel apices a ima rasa fonolgica~a harmonia vociica ~ serto 0 anjeto do presente etigo, ‘08 DaDos. (s datos, otalizando 3645 realizagdes de wogais ~ 1575 ténieas, 1395 pretnicas¢ 675 posinicas~ foram extaldos do corpus de fale e. ontines ¢ informal de Icuiores com formapto universitiia do prejeto Nome Urbana Culta (URC). Forum utlizades 15 locuiores do sexo ‘maseulin, és de cads um dos centrosurbacos Porto Alegre (PO), Sa Paulo (SP), Rio do Janeiro (RN), Salvador (SSA) © Recife (RE), dsribal- dos em ies fanaseticias 25-35 anos, 36-55 anos 56 em diane), Foam ‘edids 0 primeir eo segundo formantcs de cada vogal por flan, com, © auslio do programa computzconal Interactive Laboratory System as. ‘Aliou-se banilise acsties anilice multivariacional a sociolin- iisca quantativa de cusholnbovian, feta por meio do pacote de po. fumss VARBRUL? (© objetivo f01etabelocerquas ox fatores sigifiatvos paren varia~ 0 encontrada deectar usando-a procedimentos metadoliyicos see Thantes ao de Labov (1992) a drcedo de uma possvel mudangafondticn ‘in progress, por meio do tempo aparente,corsubstanciado nas ts fl. ‘as eras representa a amon, 2-CARACTERIZAGAO ACUSTICA E DIFERENCIAGAO DIALETAL, 21-0 sistema ténico [A anise dos ocoréncias das vogais por cidade (Figura 1) revela «que hiv no sistema taico uma nla difereneiaga dsletal a ealizago da ‘trie anterior ena vogal central. Bsa dfeenga toate menos mars ‘daa vogal posterior aberta Oy ¢ & téaue no tocante ds posterines/a © i (Com rtago A altura (F1),obserin-xe que Recife & a cidade que tem ‘as vogaisamietioresca central mais baixas, Salvador, por out lad, pre ‘seo as vegas mais alts. O Ro de Janeiro tem a ealizagio mals prxima 4 de média geal das cinco empitas. Seo Paulo apresenta uma ralizngio mais alta des anteriores eo, emals bala dss demas Vogais, ineaindo- ‘25 posteriores. Porto Alegre, po oul ado, se compra de manera in- ‘ete, sendo suas vognis i «fe mais baias e/a eras alas ‘Quanto A dimensio horizontal (nteriorizacov posterorizacto,F2), Resife, Porto Alegre © Rio de Janiro apresentam a8 vogals /, ), ©) Imaisanteriores. Salvador ¢ Sto Paulo tn comportametossinilres, com ‘yowals aceriresrecuadss, emibora asa tendéncia sje sparenteentomo- ‘mx manifesta para Sto Fai, peincipalmente en rela & vagal bain “Tendo coms poato de referéecia a més geal para cada voga, po- deme caractrzar os diltos em pauta tanto pela eneriorizago ou pose teriorizasto das vopasrifrrocuadss quaio pelo absixamento ou clevasso a vogal central a * nc nd nti iin i is re as 22-0 sistema preténico Cam base nos formanies Ft eF2, foram caractetizados acusticamen- { 0 sistemas pretnicos dos cinco dialets citados, conforms as pode ver na Figur 2. “Em felaedo 20 cixo horizontal (anteiordede-posteriovidde, F2), 0 ‘sistema do Rio de Janeiro € o queso destaca dos demas: a vows alta ante ror © a posteriones so mais perifrises. Nos tion sstrnas nia te. servam varies sgnfictivas, exceto quanto & vogal mais baixa de Sal- sador, qu ¢Bostntepostericrizada E com rlagfo a0 cixo vertical (ltrs, FI) que se verificam ax maio- ‘3 difereneas nos cinco dalton S80 Paulo tem as vegas las mals cles vedas ¢o [a] mais baxo, um sistema, portant, mas polrizado, into 6, ‘que apeesenia uma malor distancia sciatica entre as wa [fl © [), Por outro lado, 0 sistem menos polaizada é.0 de Porto Alegre, asompantade de perto por Recife, em que ss vous sltas ea bai cate ‘mais pronimas. Contrariamentc is expetativas pera, Salvador nlo 0 al ‘aha com Resife, mas sim com Sto Paulo © Rio de Janeiro ecupando umn posi intermedkiria E inteessane observar que, embora se nivel as pronincias de Re- ‘ife © Sslvador no que tange &reaiaagdo aberta des vopes prelGricas va anise cevelou gue seas vogas so acusticamentediferencladst: as Vo sais médo.aberias de Recife do bem mais balxas que as de Salvador Por outro lado, es vognis alas de Recife situam-se pratcamente na ‘mesma altura das méio-echudas de ourasregides. 23-0 sistema posténico (© estudo das vogris postdnica,feno partir do pacoe de progr ‘mas VARBRUL, utilzando os dados fornecidoe pela andlze acistica do programa IS, indicou a regizo de orgem do informente como o grape de foto ois significative, para todas as t8a vogue] ¢ fu. Os pereen- ‘uals relativos ao abaixamento deseas yogis slp ciferenciados, conforme se pode ver através de sua distibuiglo no espago acistico (abela te Figuea 3). Tabela I: Abaizamenta das vosais pretinicus fay ter) (ie 36% %—] SSA 2a 35% a sen se 0 Pox oa ‘Considerando-se uma regra de sbsizamento das poxtSnica, podere- ‘mes aduzir comportamentos semelhenies das vogai alts em Recife orto Alegre, no sentido de maior probebilidade de abalxameats, contr tando com Si Paulo, Salvador e Rio de Janseo que paresem spresentar tuna tendéncin oo sentido oposto. Rio de Janeleo, no aso do U), ta ‘ums posieloimermedisa com 86% de abaixament, Em relapo& vogal i, ests areas ja sto coincident, Rio de Janeleo ¢ Sto Paulo com un mor indice de abaixamen, opondo-s, ni tidamente, as outcasts cidade, Salvador, Revfee Porto Alegre ‘Obeerva-se gue Salvador & que apresents tim comportement mais sistemitico com elgto ists vopas:&odinkto em que pronneia dos ‘ogni finais € sempre a menos bsixa Porto Alegre ¢ Recife aia spe- ‘nas. as vopais alas © muito pouco a vogs baixa. 18 Rio de Janeiro © Sto Paulo ém um percentual méio de sbaixamento das vornis alts, del reando um ‘posto em relagdo & vogal bana. respective mente 73% © 62% de abaixameata, ‘ses percetusis permite também caracerzar os sistemas de vox ‘tis stonas fins dos cinco dilets. Recife e Por Alegre slo aces ‘que téo um sistema mais compacto,abaixando a alls, mas lo a bain, to lado de Rio de Janeiro e Sao Paulo, que spresentam, comperstivamente, ‘um sistema menos compacta, pois rio abaixam as vogais alas e hl, ‘mas aba a vogal Salvador tem um sistema intermedi, com per. ‘cena! minimo de sbaixamento, 2.4— Comparagio dos sistemas ténico, preténico ¢ posténico ‘A comparagio da midia geral do sistema pretinico, com rlagio 20 tonieo posténico, demonstra octet, no sistema pettnico, «posterior ‘ago as anteriores e atriorizaco das posierires (Figure 4) ‘No sisema postbico, observasse uma elevae0 mais acentuads da ‘voga hala a], permanecendo as vogas alts [i] (u] praticamente inate ‘das em relago ds pretinica. Pode-se conclu, ntdo, que, com relacdo is vogis [+x]. 0 processo de atonizagto ve dna dimensio de F2, isto & no eixo horizontal (at x ost). No eixo vertical (grau de clevosi, Fl), ose verifcam prtica- ‘ents, alteraes: [i] [U]. ano tnicos cca Stones, thm praticamente mesma altura Para a vogal [bx] déseo inverso, a alteragao & no grau de shertcn (F), “Em outaspalavas, 0 process de atonizopio cetraliza as vogea- tase eleva a vol baixa. Est prosesso pode ser exslicedo como send do- ‘corrente da renor dura observada nas Yoga tones segundo 0 modelo léssico target nderstoot (Lindslom, 1963). 0 meso fenimen ~ rede ‘80 ne vocaisme dtono ~ ocorre, come metou Figueiredo (1994), na fala rapide do portagaés do Bei m ‘9 VOGAIS TONICAS D0 PORTUGUES DO BRASIL DE PORTUGAL E VOGAIS CARDEAIS Porque ea un pont de refers que possible cee nao davon tnca cs presses de mudane gue endo scare sot portogots do Bait compar sean mis gars de ¢ FL ‘bids enoves do eau ds valores mde das cinco cain com of fades d Dalando Martins (1973) paso poragus cuope (PE) ea de ‘sis cade seindo m min coeds por Catford (198) Com bse ness a, a fi de evil drench an sersanas dos itguls assis de prugus do Brae do pore fut de Formal e stables com rag 00 quale des opts ca fis, tags o quo Bedimersionl cm qe se sperm ov ts tems igwa) Com eon dimen veri oberva-se qu os siemas dopo twgus de Portal do prtiguts do Bras bastante sarc, Som excep def ew us, n0 porate do Br so sg feta sal sa que no potted Prue. Com cago is vogss cree (O,cbera-e que 1) a yogis bias /E sho conserve Iau t,o no prtgs de Brel quanto portage de Portugal e 2) 8 vous las fie isa comico so ai tina endmeno qu st obser sobretuto, no portugues do ris, om use hf chepach 2 ‘vena ara smile sda opis eats” eo Pacer. ‘erie dtuiio somo un process de compact. Com lato & dimen horiental (Fyfe uso sineman do porssuts de Portal edo portugues do Irn slo ate cence as em seus ponton enon (ops eA) 0 pout de ortega ‘provmando baste da ogni cadens ena o erties tos cosiernvelente te conrad ans enna cna 2acio on ners eebsersigtalmente nas devas wai dost ts do Bras roiadamens Yo 62. O porugiés de Portal spars Telzagoer mai pecifrca, termes enteo purus do Bel ¢ 2 op cei ‘Gast & opt cental a, portaguts do Brasil aprons mas vga adel ater, nquato oe €o ports dro oo, possi intermedi nt as ards af ‘Observe aida ue ar vogis do portguts (actus carps € esti do Beal fo! «1,0 apresctan, com apo Se, ‘ne fictive! sine, seta cen nfo corre an, opis cade sane! # un poco mas baa qc fle mus ae bala a 2 4—VARIAGAO E MUDANGA, Ne ands compuracional das wogaiswaicas, a fia ein fo sere pre slecionada como um ds fates favorecedores ds processos de ate osizaco’postririzagio eabainameno ‘A anilise do process de antviorirag, por feet, mostra uma smudanse em curso, no seatide de ums progressva poseriorzaga0, que ¢ fndicads pela diminuigao dos pesos relatvos de 2. Por outro lado, o abinarento apresenta'se com um padiZo curvili- near, earacteratico de variagio estivel: os mais velhos ¢ os mis jovens ‘om misiorprobabildade de asxament, ‘Quanto & vga, temse, em rello A fara ers, um compocta- meno semehante para Fe F2,compartamento este indeatvo de vara (lo estivel nos dois casos, embora os mais Velbos epreentem realizayes fais poseiores e mais balxas Embora apenas na postercrizagdo doi! dlinicse uma curva indi ‘atva de mange, pose-se opr, no caso da vogal a,x fuixa ec dot tals velhos& intermedia djover e, deste mode, eaplar, no caea da ‘opal central, um process de anierorzas3o ‘Verifease que faa intermedia © a mais jovem tém uma reai- ‘ago menos bata e menos posterior da vogal// que a observada a ina ‘ria mais velba. Deste modo témse una pesterorzagBo do Ve, aparcn- Yemente, ums anteriorizasBo © clevaeHo do ia, tendéncias esas que, se fetvadas,fornariam sister do portugats do Brasil mai “sompact ‘Observa-se que a mudanga em curso tem a mesma dire do pro- esso de atonizaplo: una menor distinc entre ne vogas alas € & vOgs nia, so ¢, uma tendncia a tornar istema menos polarzsdo, 5—TENDENCIAS ACUSTICAS E A HARMONIA VOCALICA [No Brasil partir das enos 80, retomov-ee estado do processo de Iurmonia vociica seguindo-s a metodologia de anise multvaracional dh sociolingaistca quantetivelaboviane, ‘Traa-se agora io 56 de identificar as rosliragiex possivis das pre- trices medias e sus fungdesdeimitadores de dinltos, mas también de ‘mensuraro percentale psorelatva de alteamento «de specifica 0s fe tores que favorecem 2 aplicacio da tegra de harmon. Tig estos feits segundo esa metodologa para dletos urbonos emo Rio Grande do Sul (Bisel, 1981), Minas Gerais (Viegas, 1987, Cas- tt, 1990) Bahia Siva, 1989), Fars (Nina, 1991) ¢ Rio de lncir(Calloa ‘tai, 1991, Yacovenco, 1993) e de loealidades miosrbans do Gora ie ‘minense (Siva, 1994). B Independente do grau de insrusdo dos falantes, cosa peaquisns d©- ‘monstram que o indice de eleva da vogal ma 6 bain, cm torn 30 30%. Fos fares que fivorecem ou deafworecem a aplicagdo da fora 0 paticamete os mesos, Ei indicagbes de que ext ocorrendo uma pena de sun produtividade. No Rio de Janelro, por exemplo, 0 percential ‘de uso nas ues fuixa evirias tem ur pedro descendent, a6 goragdes mais Jovens alieando menos que os mais vlhoa. ‘A repr de harmonizagio vocélica & bem antiga © completou se ‘eurso, em Portugal o mais trdiamente no século XVIII, segunda Hercule no de Carvalho ou, no século XV, como data Reva E lit perguntar por que 0 processo no se implementow no porty- guts do Bras a respostatalvezestela nas earacterstioas ¢ tendencies ‘seco articulatris do nosso fale, ‘Gbserve-se que o pocesto de stonizagio nko cleva ax wos, antes ‘8 centraliza, conforme se vu em 2.4e se visaliza na figura 4. No cone fronio do sistema tinico do portugues do Brasil e do de Portugal (vide f ‘gua 5), também ndo se evideneia qualquer tendéncia ao ateemento. O ‘mesmo se di 20 se detetar a diregdo da mudanea! tice vogal gue se leva ¢» vogal baixa no-srredondada, que também se anterionza ‘Uma respost plausivel para a produtvidade redurila da harmoniza- 0 vociiea no portuguss do Brasil pode estar no Zao de nif sero alta ‘mento uma tendénca ntriseca a0 processo de atoniacto, Era tendéncia Ede diminni, core as vogais, a dstiaca horizontal , mo, vertical. ‘Assim, un estudo experimental do sistersa sonore pode servic oo 6 para cacterizar seus componenes, quer aticulatrio, quer aetios, ‘mas também serum instramento pelo qual ee expliquem questies que nao ‘econtram uma solugio nos mecanismas increntes 4 fonologia REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ABAURRE, M.B & 1. CAGLIARI, (198) Invertigago Inramental das Reason ‘ate Padres Rincon e races Fons no Pas Bran, Calero is Foie Linguttco Wa Cagis, 3957 ‘So (991) armen Wei. Tee Gore, Uns te ode ener. ‘CALLOUD erat ()9) Bivapo «Abnsaments das Voss Poenius no Rio de ‘asi Ozonon 5 7178 Prt Age, ‘CARVALHO, (198), Nou abr 0 Noahs Antigo Prsugite: Yio os rat ARMS GD Ste hn Ems Lor 10, Cina. 'STRO,E (1990s Preto na Heredade Minin Agora, Distrito de Mest, to de nei, UFR ‘CATFORD, IC. 0988) Pras! nrodution to Phonetics, Oxford Claendoe DELGADO-MARTING, wm. (1973).Anve Acinca ds Vga Onis Tics Poctugubs Belin de Ply 3X 200 Ey FIGUEIREDO, RM. (1984) eens de alates: Aes Treas Meso. “olga. To: de Doutsade om Lngsse, Copnsz: CNICAMP LABOV. (199) a Torani es Changers ingetiges In F GARDET etal, Language, 108 Tee [EADEFOGEE,F (1982) 4 Gorse in Phonetic, London Hust rc ovaovih TINDELOM, (1963), Spctogupiie Sdy af Vv! Redctn, JASA 35. 73> LINDSILOM, B, (1986) Phone Usiresls a Vowel Sys ns OMALA, 1 “IAFGER fxperinena Phonan, New Yr: Assume Pati 13 NINA. L891) Aspect Hiro Foo: Ronligee na Place ki, To 13s Doutarada, Re ce Jane: UF, |NOBRE, AF INGENIANW (1967) Ora Vowel Racca in Brian Pots ‘i: CHANNON.& L SHOCKEY, bs Nour fle ahive, Dente Fars. PAGEL, D. (1981) Ena tomas des Veyeler du Poragts Pore Pend Spore del sha Segrophiqu. Tse Ge Destroy nese de Eras fas -REVAH, JS. (1955)Lvoution ds ronncition a ral ta Del da VIE ‘ck Ams jou. dna do Prnevo Cangece Davies de Ligon Fala no Tear. Re lac: Matsa da Educ Carn. SILVA, E.(1999)friopte Dea pretinicas na dete fannense Comic ‘acto apreenada no DC Ecce Ara ANPOLL- VIEGAS, MC. (1987). lzamouo dar gas Pies. Danette de Mestad ‘ls Heriot! UG YACOVENCO, M,C. (1953). Ar Voge Média Pretnices mo Fala Cale Carlc Disseraco de Mestad, Rice ee UFR + ‘agj8ai sod ogSeunayuog - sesjugyaid seBoq “7 EMBL CR a a aa ‘seajugisod/seojuoyeid /sejug) s{UBoA sep OBSeEdUION :p BINSL4 Peat ay se" ome | py oy wr] one) ome ak ter | | | B06 | j | fren looe eee a Bett hn og(8e1 10d ovdeunsyuog - seajugysod speBOA "E BUNTY CE a Ae a ea ‘aiBazy ood wee Figura 5: Portugués europeu, portugués brasiielro e vogals cardeals

You might also like