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1º SEMESTRE –

RELATORIO DAS EXPERIENCIAS QUIMICAS NO Puc Minas –


LABORATORIO DE QUIMICA 481792 MATUTINO

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Experimento 10: Corrosão II
CORROSÃO GALVÂNICA E AERAÇÃO ARTIFICIAL
Os mecanismos da corrosão eletroquímica estão associados ao fluxo de corrente elétrica entre
as áreas catódicas e anódicas. A reação anódica está sempre associada com dissolução do
metal e a formação dos íons correspondentes, a reação catódica pode envolver dois processos
diferentes, dependendo da natureza do meio corrosivo: redução do íon hidrogênio (meio
ácido) e redução do oxigênio (meio neutro ou básico).

EXPERIMENTO 3: Corrosão Galvânica II.

A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes são postos em contato um com
outro e expostos a um eletrólito. O metal menos sobre será o anodo e por isso se dissolvera
enquanto o mais nobre agirá como catodo.

Neste experimento o objetivo principal se trata de identificar o eletrodo anodico e o catódico,


e observar o processo corrosivo:

 Inicialmente , adicionamos 50ml de solução de NaCl,


 Em seguida, adicionar 3 gotas de solução de fenolftaleína e 1ml de solução de
ferricianeto de potássio, que será utilizado como indicador de fluxo de íons na solução;
 Após feito a solução, inserir os dois eletrodos postos em contato, imobilizando-os
dentro da solução.

Após ter deixado a solução em contato por alguns minutos:

 A placa de Ferro apresentou em sua superfície um resíduo de coloração Azul Prússia,


indicado pelo ferricianato de potássio, o que nos afirma que o seu eletrodo é anódico;
 Assim a semi-reação de oxidação é: Fe→ Fe2+ + 2e
 A placa de Cobre apresentou em sua superfície um resíduo bem pequeno de
coloração Rósea, indicada pela fenolftaleína, o que nos afirma que o seu eletrodo é
catódico.
 Assim concluímos que o agente oxidante é a agua e sua reação catódica é:
 2H2O + 2e → H2 + 2OH-

EXPERIÊNCIA 4: Corrosão por aeração artificial.

É a corrosão que ocorre quando uma parte do metal é exposta a diferentes concentrações
de ar ou é imersa em regiões do eletrólito diferentemente aerados, isto provoca uma
diferença de potencial entre as partes diferentemente aeradas.

Este experimento nos explica melhor a corrosão por aeração indicando as regiões anodicas
e catódicas, por isso basta saber identificar cada região.

Rômulo Castro Silva | Engenharia Mecatrônica


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RELATORIO DAS EXPERIENCIAS QUIMICAS NO Puc Minas –
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 A principio, utilizando uma placa de ferro limpa, adicionar 2 gotas de solução de NaCl;
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 Sobre estas gotas acrescente 1 gota de solução de ferricianeto de potássio e 1 gota de
solução de fenolftaleína.

Após alguns minutos observou-se os seguintes resultados:

 A placa apresentou em sua extremidade uma fina camada de coloração rósea, que nos
indica através da fenolftaleína região catódica;
 A placa apresentou em seu centro, uma região de coloração azulada, que nos indica
através do ferricianeto de potássio região anódica;
 Esta relação das regiões pode ser explicada devido à exposição da placa de ferro à gota
de NaCl, que produz uma diferença no fluxo de oxigênio, onde a extremidade da gota
está mais sujeita ao fluxo de O2 do que o seu centro.
 Observou-se também, pequenas perfurações na placa de ferro, conhecidos como
“pites”, que ocorrem através da diferença do fluxo de íons (Fe2+ e OH-) entre a região
catódica e a região anodica do meio corrosivo.

Questionãrio:
QUESTÃO 03: Na 3ª experiência tem um exemplo de corrosão galvânica.

a) Qual a diferença fundamental desta corrosão em relação à da 4ª experiência, se as


reações químicas são as mesmas?
A diferença é que para que haja corrosão galvânica, é necessário que haja 2 placas de
metais diferentes imersos ou não em um eletrólito. Já na corrosão por diferenciação
não se utiliza outro metal, a corrosão ocorro entre o metal e o meio corrosivo.
b) Explicar o que aconteceria se fosse usada no lugar da placa de cobre uma fita de
magnésio ou uma placa de zinco.
Como o potencial de oxidação do magnésio e do zinco é maior que o potencial da
placa de ferro, provavelmente o magnésio e o zinco se oxidariam, tornando-os
anódicos, e a placa de ferro deixa de ser ando e passa a ser catodo.

QUESTÃO 04: Na 4ª experiência, se tem exemplo de corrosão por aeração diferencial:

a) Cite outros exemplos deste tipo de corrosão.


Corrosão em anéis de reforço de estruturas metálicas, permitindo observar a agua
estagnada capaz de gerar gradiente de concentração de O2 dissolvido, na parte
superior do anel.
Corrosão do tipo linha d’agua provocada pela agua do mar, associada à presença de
microorganismos.
b) Qual é a função, na experiência, dos reagentes ferricianeto e fenolftaleína?
Eles são utilizados como indicadores de fluxo de íons Mn+ e OH-.

Rômulo Castro Silva | Engenharia Mecatrônica


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c) Explique como se pode demonstrar teoricamente que a região mais aerada é catódica
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e a menos aerada é a anódica.
A região mais aerada é a região mais sujeita ao fluxo de oxigênio, geralmente se
encontram nas extremidades entre o meio corrosivo e o metal. Nesta região vai haver
um fluxo de íons Fe2+ proveniente da oxidação do anodo localizado no centro, tal fluxo
que se choca com o OH- nele liberado, ocasionando o deposito do material metálico no
catodo. Já na região onde haverá menos contato como o O2(menos aerada)
normalmente no centro da placa, é a região anódica, região onde haverá oxidação do
metal, produzindo assim seus íons. As regiões anodica e catódica, podem ser
facilmente notadas quando se utilizam indicadores de base e ácidos.

Experimento 11: Corrosão III


CORROSÃO SELETIVA E DO ALUMÍNIO

A corrosão seletiva é um dos processos de corrosão que algumas ligas metálicas sofrem com
ataque preferencial em um dos seus componentes e em determinados meios corrosivos.

1ªEXPERIÊNCIA: Dezincificação dos latões.

A dezencificação é um processo corrosivo que ocorre com frequência em latões,


principalmente em soluções salinas e com maior intensidade em meio acido. O zinco se oxida
preferencialmente, deixando um resíduo de cobre e produtos de corrosão.

Nesta experiência vamos observar como acorre o processo de deposição de uma solução
metálica em um latão com a retirada de zinco.

 Incialmente adiciona-se uma solução de HgCl2 em um bécher;


 Insira a placa de latão na solução de HgCl2;

Após transcorridos 5 a 7 minutos retiramos a placa de latão e observamos que:

 A extremidade imersa na solução apresentou um brilho metálico característico do


mercúrio;
 A extremidade imersa apresentou uma estruturar mais rígida em relação à
extremidade de origem;

Podemos então concluir que:

 Houve a deposição de mercúrio na extremidade do latão imersa;


 A extremidade imersa apresentou uma rigidez maior, portanto deixou de ser maleável,
se tornando quebradiço (característica da retirada de zinco da estrutura do latão);
 Houve então a retirada de zinco do latão;

Rômulo Castro Silva | Engenharia Mecatrônica


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 Semi-reação: Zn→ Zn2+ +2e


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 Semi reação catódica: Hg2+ + 2e → Hg
 Reação global: Zn + Hg2+ → Zn2+ + Hg
 Equação da reação: HgCl2 ↔ Hg2+ + 2e

Questionãrio:
QUESTÃO 01: Na primeira experiência comprovamos a perda da resistência mecânica dos
materiais metálicos.

a) Explique a causa da perda da resistência mecânica do latão.


O latão amarelo possui em sua estrutura cristais de Cu e Zn além de outros, mas
quando o latão é oxidado a preferencia de oxidação é do Zn, por possuir um potencial
de oxidação maior que o Cu. Assim, quando o latão é colocado na solução de HgCl2
haverá uma diferença de potencial e o Zn sofrerá oxidação, portanto ele desprenderá
naquela extremidade imersa, e consequentemente haverá perda de maleabilidade por
parte do zinco.
b) Cite outras ligas metálicas que podem sofrer a corrosão seletiva.
Alem do Zn e Cu, temos também o Al e o Fe.
c) Indique alguns métodos de prevenção para este tipo de corrosão.
As medidas mais usuais de prevenção contra a dezincificação são:
O emprego de latões, ou ligas de cobre, com teores não elevados de zinco;
E a adição de elementos com estanho, arsênio, antimônio e fosforo, nas ligas, esses
elementos que agem como inibidores de dezincificação.

Rômulo Castro Silva | Engenharia Mecatrônica

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