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República de Angola

Ministério Da Educação/Saúde
Instituto Médio De Tecnologias Da Saúde ``RADLUK´´

Tec. De Enfermagem:
Doroteia A. Joaquim
Turma: E-3-A / Sala 11

Luanda, 2018
ÍNDICE

INTRODUÇÃO

DIABETES MELLITUS

CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES MELLITUS (DM)

DIABETES GESTACIONAL

FISIOPATOLOGIA

DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL

TRATAMENTO DE DIABETES GESTACIONAL

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

PREVENÇÃO

FATORES DE RISCO

CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO

A obesidade é definida como uma síndrome metabólica crónica e multifatorial


causada por sua vez por um desequilíbrio entre a alimentação e o gasto calórico, quando
associada a gravidez tal problema pode levar a determinadas complicações que são
prejudiciais a vida. Existe duas doenças que para o seu desenvolvimento ou
aparecimento podem estar associados a obesidade ou aumento do peso, a HÁ e o Diabete
mellitus gestacional.

Justificativa: aprofundar o nível de conhecimento acerca desta patologia,


ajudar de um modo direito a melhorar a qualidade de vida da população estudantil.

OBJECTIVO GERAL:

Estabelecer a relação existente entre a diabete mellitus e a HÁ na gestante.

OBJECTIVO ESPECÍFICO:

- Abordar acerca dos cuidados a ter na fase da gestação.

- Enumerar as fases da HÁ na gestante, a fisiopatologia, diagnóstico da HÁ,


complicações possíveis, factores de risco, a prevenção e o tratamento da mesma.

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DIABETES MELLITUS

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta


de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos,
causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o
pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para
suprir as necessidades do organismo.

CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES MELLITUS (DM)

DM tipo I – diabete insulinodependente ou insulina dependente;

DM tipo II – diabetes não insulinodependente;

DM secundário – associada a doenças pancreáticas: agenesia das ilhotas


pancreáticas, pancreatectomia, insuficiência pancreática e hemocromatose;

DM de intolerância a glicose: diabetes químicos, assintomáticos latente e


subclínicas;
DM gestacional: alteração na tolerância da glicose com início da gestação.

DIABETES GESTACIONAL

É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando ao aumento


nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo -
ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é
conhecida, mas envolve mecanismos relacionados à resistência à insulina.

Geralmente, o diabetes gestacional se cura logo após o parto. Mas se você teve
diabetes gestacional, você está em risco para o diabetes tipo 2. Dessa forma, é
importante manter os cuidados e acompanhamento médico mesmo após ter o bebê.

FISIOPATOLOGIA

No início da gestação, o aumento do consumo da glicose e aminoácidos por


parte do embrião ou feto levam que a grávida apresenta hiperinsulinemia,
hipoglicemia em jejum. As alterações hormonais durante a gravidez e o
crescimento fetal aumentam a demanda da mulher por insulina. A insulina é uma
hormona responsável pela retirada da glicose no sangue e fazer com que ela
chegue até as células pra se transformar em energia, e se o pâncreas não consegue

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produzir insulina suficiente desenvolve um desequilíbrio do controle da glicemia,
situação designado com diabetes gestacional.

DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL

O diabetes gestacional é geralmente diagnosticado entre a 24ª e 28ª


semanas de gravidez, quando a resistência à insulina geralmente começa. Se você
já teve diabetes gestacional antes ou tem alto risco para desenvolver o problema,
pode fazer os exames antes da 13ª semana de gravidez. Alguns testes podem ser
feitos para diagnosticar o diabetes gestacional:

Curva glicêmica

O exame de curva glicêmica mede a velocidade com que seu corpo absorve
a glicose após a ingestão. Esse é o principal exame para verificar a presença de
diabetes gestacional.

Glicemia de jejum
Exames

 Ultrassom fetal
 Monitoramento dos batimentos cardíacos do bebê
 Hemoglobina glicada
 Durante o trabalho de parto, você e seu bebê serão monitorados muito
de perto
 Monitorização cardíaca fetal
 Testes de açúcar no sangue são feitos regularmente para certificar se o
nível de açúcar no sangue está dentro de uma faixa saudável.

Depois que seu bebê nasce, o seu nível de açúcar no sangue será verificado
várias vezes no dia e nas semanas após o nascimento.
TRATAMENTO DE DIABETES GESTACIONAL

 Se você tem diabetes gestacional, você deverá fazer mudanças de estilo


de vida para ter uma gravidez tranquila:
 Monitorar seu açúcar no sangue
 Dieta saudável

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 Exercício

Medicamentos

Se a dieta e o exercício não são suficientes, você pode precisar de


injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue.

Monitorização cuidadosa do seu bebê

Uma parte importante do seu plano de tratamento está em observar


seu bebê. O médico pode monitorar o crescimento e desenvolvimento do
bebê com ultrassons e outros testes

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

A maioria das mulheres que têm diabetes gestacional terão os bebês


saudáveis, desde que monitore e controle seus níveis glicêmicos regularmente.
1. Complicações para o bebê

Se você tem diabetes gestacional, o bebê pode ter um risco aumentado de:

 Peso excessivo ao nascer


 Nascimento de bebê prematuro
 Síndrome do desconforto respiratório
 Hipoglicemia logo após o nascimento
 Diabetes tipo 2 mais tarde na vida
 Diabetes gestacional não tratada pode levar à morte de um bebê antes
ou logo após o nascimento.

2. Complicações para gestante

O diabetes gestacional também pode aumentar o risco da mãe de ter:

 Pressão arterial elevada e pré-eclâmpsia


 Diabetes no futuro.

Entre as mulheres com história de diabetes gestacional que atingem o seu


peso corporal ideal após o parto, menos de 1 em cada 4 eventualmente
desenvolve diabetes tipo 2.

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PREVENÇÃO

Não há garantias quando se trata de prevenir o diabetes gestacional – mas


você pode adotar hábitos saudáveis durante a gestação para tentar prevenir o
problema principalmente se você está no grupo de risco:

 Escolha alimentos ricos em fibras e pobres em gordura e calorias. Coma


mais frutas, legumes e grãos integrais
 Exercício antes e durante a gravidez pode ajudar a proteger contra o
desenvolvimento de diabetes gestacional. Faça 30 minutos de atividade
moderada na maioria dos dias da semana
 Perder os quilos em excesso antes da gravidez.

FATORES DE RISCO

Qualquer mulher pode desenvolver diabetes gestacional, mas algumas


mulheres estão em maior risco. Fatores de risco para o diabetes gestacional são:

 Idade superior a 25 anos


 Histórico familiar de diabetes
 Diabetes gestacional anterior
 Bebês de gestações anteriores que nasceram com mais de 4 kg
 Gestações anteriores com bebê natimorto inexplicável
 Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada (níveis de
açúcar no sangue altos, mas não o suficiente para ser diabetes)
 Aumento do líquido amniótico (uma condição chamada de
polidrâmnio)
 Excesso de peso antes da gravidez
 Ganho excessivo de peso na gravidez
 Raças negra, hispânica, indígena ou asiática.

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CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO

PRÉ- ECLAMPSIA ECLAMPSIA

Leve Grave
Pressão Sistólica
140mmHg ou HTA
aumento de 30 mmHg 160mmHG
apos 24semanas Convulsões ou coma
(geralmente em ambos),
Pressão diastólica 90mmHg ou aumento HTA associada a HA
de 15 mmHg 120mmHg proteinúria e edema

Proteinúria 1g/1 3g/1

Diurese 40ml/24h

TRATAMENTO

Não existem tratamentos específicos para a doença. Mas pode-se tratar a


pressão alta e tomar outras medidas que podem reduzir os riscos.
Pacientes com pré-eclampsia devem ter um pré-natal de alta qualidade. É
necessário repouso e monitoramento constante.

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CONCLUSÃO

Desta feita conclui- se que a gestação chega permeada de novidades,


alegrias e também preocupações. Duas delas bem comuns, são a diabetes
gestacional e a pressão alta, que pode resultar na pré-eclâmpsia. E a má notícia
sobre isso é que mesmo quem não sofre com essas doenças, pode ficar exposta a
elas quando está grávida. Por isso, o alerta é para todas.

Estimam que cerca de 422 milhões de adultos no Mundo viviam com


diabetes em 2014, quatro vezes mais do que em 1980.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.mildiasdobebe.com.br/dica-do-expert/os-riscos-da-diabetes-
gestacional-e-da-pressao-alta-na-gravidez

http://www.maisequilibrio.com.br/saude/hipertensao-e-diabetes-um-perigo-
para-gravidas-5-1-4-642.html

http://enfermagemsaudemulher.blogspot.com/2010/05/asasasa.html

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes

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