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em preparação do Natal
DIOCESE DE
ORIENTAÇÕES
1. Para facilitar a participação na novena é aconselhável pedir que
todos levem a Bíblia para os encontros.
2. Preparar bem o ambiente com flores naturais criando um clima
simples de acolhida e oração.
3. Preparar uma “guirlanda” grande (tipo coroa do advento) enfeita-
da para as nove velas que serão acesas no início do encontro de
cada dia.
4. No centro do local, onde todos se encontram para a oração, pre-
parar uma mesa com a guirlanda e as imagens da Sagrada Família
do presépio.
5. No início da novena, a família que recebe o grupo reza a oração
proposta de acolhida. O mesmo faz no fim da novena, entregando
as imagens e enviando à próxima família onde será o próximo
encontro da novena.
6. É importante observar que para todos os dias a Acolhida da
Novena, o Rito da Luz, a Abertura e os Ritos Finais são comuns,
iguais para todos os dias.
7. Propomos nove dias de encontros de oração nas casas, previa-
mente marcados e preparados, o décimo dia será para o encontro
de oração e uma celebração festiva de encerramento da novena a
ser realizada na comunidade, reunindo todos os grupos de novena e
as famílias que participaram e onde se dará a oferta do gesto con-
creto, como realizamos todos os anos, além da possibilidade de
uma confraternização natalina de acordo com a possibilidade e sen-
sibilidade das comunidades.
ACOLHIDA DA NOVENA
A família que recebe a novena em sua casa reza:
Jesus, Maria e José, na espera do Natal, vos acolhemos em nossa
casa a fim de que se cumpra também a nós o que Deus prometeu.
Fazemos do nosso lar o vosso lar, a fim de aprendermos também a
acolher a luz do vosso e nosso Deus.
Todos: Amém!
RITO DA LUZ
(para todos os dias)
Alguém da família acende a vela e diz:
Bendito sejas, Deus de nossos pais, porque iluminas as nossas vidas
com a luz de Jesus Cristo, cujo brilho enche todo o universo e a quem
esperamos com lâmpadas acesas.
Todos: Amém!
ABERTURA
(ao iniciar este canto, cada um traça sobre si o sinal da cruz)
- Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo (bis)
Venham, pelo deserto, um caminho abrindo!(bis)
- Em comunidade, vimos celebrar (bis)
A grande promessa, enfim, se cumprirá! (bis)
- O Senhor nos chama para a conversão (bis)
A Ele preparemos nosso coração! (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)
Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
- De pé vigilantes, lâmpadas nas mãos! (bis)
Ele está bem perto, nossa Salvação! (bis)
RITOS FINAIS
(para todos os dias)
Oração do Senhor (Pai Nosso) e a Ave Maria
Oremos
Ó Deus de bondade, olha teu povo reunido nesta novena de Natal. Teu
amor maternal é a nossa esperança de salvação. Faze-nos viver neste
Novena de Natal 2014 03
mundo com sabedoria, justiça e um coração filial, aguardando a mani-
festação da vinda de Jesus Cristo. Que Ele venha completar a obra
que em nós começou. Atende-nos, ó Deus, em nome de Jesus, nosso
Senhor. Amém!
Bênção
Presidente: O Deus da esperança, da alegria e da paz † permaneça
com todos nós agora e para sempre.
Todos: Amém!
- Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado!
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da vida:
Paulo era de uma família de origem muito humilde, vivam com muitas
dificuldades tentando sobreviver aos desafios do dia a dia. Na sua juventude
conheceu Francisca, se apaixonaram e depois de um período em que se
conheceram melhor, fizeram um enxoval, compraram uma casa e
resolveram casar, conforme haviam planejado.
Era uma felicidade só que dava gosto ao casal, à família e aos amigos.
Eles moravam numa casa ampla, muito bonita e se dedicavam um ao outro.
Francisca sempre muito dedicada no relacionamento, não media esforços
para agradar e fazer feliz seu esposo. Depois de algum tempo de casados,
veio a gravidez e o nascimento de uma linda criança e a vida seguia seu ritmo
normal. Passados alguns anos, Paulo, através das redes sociais, começou a
fazer contato mais estreito com uma mulher chamada Tânia, e deixou-se
influenciar por palavras e imagens amáveis, até pensou estar apaixonado
por ela. Após conhecê-la pessoalmente teve a certeza de que era esta a dire-
ção certa para sua vida. Foi quando decidiu abrir mão da família, da sua casa,
de tudo e dar um novo rumo a sua vida.
Depois da decisão tomada foi ao encontro da Tânia e na realidade do dia a
dia, descobriu que ela não era nada daquilo que estava no espaço virtual.
Pessoalmente, ela não era equilibrada, não queria nada de compromisso
nem ele e nem nada, além de ser incoerente e muito agressiva. Paulo viu que
foi um grande engano, tentou resgatar sua família, seus bens, mas não foi
possível. Não formou outra família, vive só e tem a experiência de que a
influência dos meios de comunicação podem
afetar a realidade que vivemos. E que às
vezes o preço para se viver o virtual tem con-
sequências reais que podem modificar signifi-
cativamente a vida de muitas pessoas.
Vamos conversar um pouco sobre isso.
1- O depoimento dado acima parece com
algum que conheça? O que achou? É comum
ou raro de acontecer?
Novena de Natal 2014 05
2- Os meios virtuais de hoje ajudam e atrapalham a vida familiar, como
podemos utilizá-los melhor?
3- Como esse testemunho pode nos ajudar na preparação do Natal do
Senhor?
5. Hino
Senhor vem salvar teu povo. pág. 27
6. Leitura Bíblica
Mateus 6,19-24
7. Meditação, Partilha da Palavra
1- Introdução à leitura do texto: Em nossa preparação para o Natal do
Senhor, o texto de nossa partilha de hoje nos dá orientações preciosas
para a nossa vida cristã. Neste evangelho, Mateus nos mostra quais os
valores que devemos buscar e como devem orientar as nossas escolhas.
Somos convidados a verificar onde estamos investindo nossos dons e em
que temos gasto a nossa vida. Acolhamos esta Palavra de Jesus que nos
indica o Caminho, a celebração da vida no seu nascimento. Vamos
observar com cautela as instruções e anotá-las em nosso coração para
melhor viver e entender a proposta do Reino dos Céus.
2- Canto de acolhida da Palavra: à escolha do grupo
3- Leitura lenta e atenta do texto: Mt 6,19-24
4- Perguntas para ajudar na partilha:
1- O que mais lhe chamou atenção no texto?
2- Para você quais são os tesouros que devemos buscar?
3- Como o dinheiro pode nos afastar de Deus?
4- Como este texto questiona nossa realidade e nossas famílias neste
tempo advento?
8. Preces
As nossas famílias de hoje passam por diversas situações que a questio-
nam. Isso as leva a reverem a sua forma de viver e conviver. Portanto, que
a Novena de Natal seja muito proveitosa para os que dela participam e
para quem for tocado pelo testemunho dessa experiência. Rezemos:
Vem, vem com tua luz, ó Senhor Jesus!
Senhor, ajudai-nos a buscar novos caminhos para nossas famílias.
Rezemos
Senhor, ajudai-nos a seguir seus passos no amor e na fraternidade.
Rezemos.
Senhor, queremos celebrar o seu Natal como proximidade daqueles e
daquelas que necessitam de uma transformação social. Rezemos.
(outras intenções)
9. Ritos Finais
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
.
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz.
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Maria e João casaram, havia
muito amor nessa união e tiveram
quatro filhos. Após 15 anos de
casados, João resolveu deixar
Maria e foi viver com Joana.
Eles tinham grandes atividades
na comunidade eclesial. Com a
separação, João deixou de fre-
quentar a igreja católica, devido os comentários e olhares maldosos.
Maria foi cuidar sozinha dos quatro filhos, sempre dando a orientação aos
filhos que a separação foi entre ela e João, e não com os filhos. Favorecia
sempre o encontro de João com os filhos. Recebendo ele sempre na sua
casa para que a convivência com os filhos não fosse prejudicada. E ela
continuou o seu trabalho na comunidade com algumas restrições, pois
tinha receio dos comentários maldosos.
Após alguns anos, os meninos já estavam na juventude fazendo faculda-
de, trabalhando e ajudando em casa quando receberam a notícia do faleci-
mento da Joana, esposa do pai. Eles sabiam que a mãe ainda nutria o gran-
de amor da juventude por João. Então, resolveram fazer com que o pai e a
mãe pudessem se reconciliar.
João e Joana não tiveram filhos, mas, assumiram uma filha de criação, que
foi aceita no seio da família, ficando para Maria, em vez de quatro filhos,
ficando com cinco filhos.
Essa menina precisa de cuidados especiais e todos se ocupam dela com
muito carinho, com quem sempre tivesse feito parte da família.
João ainda tem vergonha e não voltou à comunidade eclesial. Porém, um
dia João chega lá... Vamos conversar um pouco sobre isso.
1- Como você vê a família de João e Maria?
2- A educação que Maria deu aos filhos confere com os dias de hoje?
3- O que entendemos por perdão no seio da família?
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
No primeiro palpitar, a presença de Deus; no primeiro choro, a consa-
gração à Virgem Santíssima; e no primeiro olhar, a minha família. Nestes
três pilares já encontrei o sentido da vida, ou melhor, a Vida me encontrou.
Nascido em berço católico, meus pais lapidaram suas virtudes em meu
coração e combinaram com Deus a entrega de toda a minha vida. Com
exemplos de busca da santidade dentro de casa, tive já minha primeira
catequese fundamentada na Eucaristia e na
Palavra de Deus.
Fixada em meu coração com fórmula indis-
solúvel, vi a Igreja como um lugar de perdão,
participação e festa que preencheu minha
outra metade. Mas não teria conhecido se
antes em casa não a tivessem me indicado.
De espiritualidade comunitária e carismáti-
ca, meus pais, meus irmãos, minha avó, meus
tios e primos enfrentamos toda e qualquer
muralha que precisasse ser derrubada. Reves-
timo-nos com a armadura do cristão (cf. Ef
6,10ss) e seguimos no tropeço, na aridez, no
medo, nas fraquezas o principal objeto de dese-
jo: a santidade.
Com as orações, a liturgia, o jejum, a confissão e a devoção a Maria
encontrei um particular atalho para Deus, onde hoje me encontro desloca-
do rumo a este caminho que é a vocação sacerdotal.
Atualmente, longe e ao mesmo tempo próximo de minha família pela fé
que professamos, quero, maravilhado pela alegria do Evangelho testemu-
nhado em casa, me dispor ao chamado de Deus para que, mais que segui-
rem o exemplo e alegria de minha família, outras famílias e pessoas pos-
sam encontrar o exemplo da Sagrada Família. E imitando-a possam ser
felizes e santos como Deus quer que sejamos.
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Meu nome é Marcus e quero relatar aqui como foi a experiência mais sen-
sacional da minha vida. Vou procurar em poucas palavras descrever este
processo.
Eu era praticamente um ateu zombador e desafiador das coisas de Deus
como ainda vejo muitos por aí. Durante cinco anos comecei me aprofundar
no estudo da bíblia e nos ensinamentos dela só para ter o prazer de debater
com cristãos e adeptos de religiões com propriedade. Mal sabia que quando
comecei a estudar a palavra meu processo de conversão havia iniciado. Não
passava por problema algum em minha vida, não tinha dificuldades financei-
ras, nem mal algum deste mundo. Só que com o passar do tempo, o Espírito
Santo foi me conduzindo em meus estudos e mostrando-me onde estava
equivocado. E que desde o meu nascimento, Deus já operava grandiosa-
mente em minha vida e da minha família sem que eu percebesse, foi algo
inesquecível.
Uma bela noite estava em casa. Já era tarde, e comecei a meditar no Livro
de Romanos. Daí tudo se juntou em minha vida. Senti como se Jesus estives-
se ao meu lado dizendo-me: “se entregue a mim, veja tudo o que está escrito
ai... estou batendo a sua porta deixe-me entrar...”. Então me prostrei fechei os
olhos e orei como nunca havia feito em minha
vida. Terminei minha oração dizendo: “Senhor,
minha vida é sua. Faça dela o que quiser, viverei
para ti, louvarei, e amarei verdadeiramente
somente a ti. Tu és o meu único e verdadeiro
Deus”. Daí pra frente vieram inúmeras lutas, que
às vezes pareciam invencíveis, mas com o
SENHOR ao nosso lado, não há nada impossível.
E graças a Deus eu o Louvo todos os dias por esta
experiência que vivi.
Hoje tenho a oportunidade de agradecer por
me fazer recordar de um momento tão especial
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Eulália, menina ainda, contraiu matrimônio com Sebastião. Criada
numa família religiosa, com costumes tradicionais e sem experiência de
vida para assumir o matrimônio. Na sua primeira gravidez, por falta de
conhecimento do seu próprio corpo, a criança veio a falecer. Com isso, o
relacionamento entre Eulália e Sebastião ficou difícil. O casamento se
acaba e ela volta para a casa de seus pais.
A família de Eulália não aceitava a separação de casais, por isso, obrigava
Eulália a voltar para seu casamento, lembrando que o casamento é para
sempre. Se houver sofrimento tem que sofrer calado, pois o marido tem
todos os direitos. Ele é dono da espo-
sa e dos filhos.
Eulália não abandonava sua fé.
Outros filhos vieram. Já mais orienta-
da, educava-os na fé cristã mesmo
não sendo aceita pelo marido. E o
marido, dentro de suas fraquezas,
aceitava que Eulália caminhasse
com seus filhos na Igreja, para com a
qual ela tem muito respeito.
Hoje os filhos adultos e casados
assumiram uma vida comunitária
com grandes responsabilidades. E o
pai já falecido não é esquecido, pois
eles reconhecem o valor do pai. Esse reconhecimento se faz porque
mesmo de longe, o Pai, de alguma maneira acompanhou-os. Olhando para
a história familiar, reconhecem a importância do pai nessa caminhada e
sentem-se muito felizes no seguimento cristão. Vamos conversar um
pouco sobre isso.
1- O que este depoimento ensina para nossas comunidades?
2- O que tem de Natal nesse relato?
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Atualmente podemos dizer que a intolerância vem ganhando espaço
nos corações. Mas ainda existem muitos corações livres que nos dão uma
lição sobre o que é o verdadei-
ro amor. Um amor que derruba
barreiras.
É o caso de Angélica Maria,
que participa da Igreja Assem-
bleia de Deus e que nos últi-
mos três anos têm ajudado no
Retiro de Carnaval de nossa
Diocese.
O que ela faz? Trabalha na
cozinha, ajudando a preparar
a refeição para todos aqueles
que servem no Retiro. Por
quê? Porque entendeu que aquele que nos une, Jesus Cristo, é muito
maior que a Doutrina que seguimos. E que o amor de Deus em nós nos faz
irmãos! Vamos conversar sobre isso.
1- Quais são os desafios atuais que nossas famílias enfrentam em situa-
ções diferentes?
2- Como que o texto pode iluminar nossa preparação para o Natal?
5. Hino
Vem, ó Senhor, com o teu povo caminhar. Pág. 28.
6. Leitura Bíblica
Marcos 9,38-41
7. Meditação, Partilha da Palavra
1- Introdução à leitura do texto: Neste texto Jesus orienta seus discípu-
los mostrando-lhes a necessidade de reconhecer que eles não são os
16 Novena de Natal 2014
únicos chamados a evangelizar. Os discípulos haviam proibido uma
pessoa de agir em nome de Jesus só porque não era do grupo. Devem
aprender a acolher a todos os que aceitam os ensinamentos de Jesus e
colocam seus dons a serviço dos irmãos.
Há hoje maneiras de viver os valores do evangelho, mesmo dentro das
famílias. O importante é a busca de vivermos unidos como irmãos e irmãs.
É este esforço de viver o amor que nos prepara para celebrar bem o Natal.
2- Canto de acolhida da Palavra: a escolha do grupo
3- Leitura lenta e atenta do texto: Mt 9,38-41
4- Perguntas para ajudar na reflexão:
1- O que mais lhe chamou a atenção no texto? Por quê?
2- O que levou os discípulos a quererem impedir que outra pessoa agisse
em nome de Jesus?
3- Sabemos acolher aqueles que pensam diferente de nós?
4- Como a preparação para o Natal pode ajudar nossas famílias a crescer
na vivência do Evangelho?
8. Preces
Irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que transforme nossa forma de pen-
sar e de agir no mundo, para que preparemos os seus caminhos. E não nos
esqueçamos de aquecer o nosso coração para acolher o diferente. Peça-
mos: Vem, vem com tua luz, ó Senhor Jesus!
Transforme o nosso coração e nossas atitudes de incredulidade. Reze-
mos:
Ajudai-nos a acolher o diferente. Rezemos:
Seja presença em nossa família para superar as dores do dia a dia. Reze-
mos:
Ajude a nossa Igreja a ser presença no mundo. Rezemos:
(outras intenções)
9. Ritos Finais
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
10. Canto Final (à escolha)
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03.
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Milla dos Santos nasceu no dia 24/02/2014 com apenas 25 semanas
de gestação, menos de 1 Kg e vários problemas de saúde, entre eles
meningite. Ainda no hospital, a mãe manifestou o desejo de que sua filha
fosse para adoção, pois não tinha nenhum vínculo afetivo e nem tempo
para cuidar dela devido a seu trabalho. Também não tinha nenhum vínculo
com o pai da criança. Sendo assim, Milla foi encaminhada pela Assistente
Social para o Abrigo Beija
Flor para fazer parte da
estatística de bebês para
adoção.
Depois de 102 dias
internada na UTI do hospi-
tal foi dada sua alta sem
muitas expectativas de
sobrevivência, segundo os
médicos.
Milla foi levada ao abri-
Casa Abrigo Beija Flor
go onde recebe todos os
cuidados e grandes doses
de amor. Parece inacreditável, mas ela não só sobrevive, contrariando os
prognósticos médicos, mas recupera-se de forma milagrosa! Depois de
dois meses, Milla pesa 3kg e tem um aspecto totalmente saudável.
Segundo o médico que a revisou, só o amor recebido no Abrigo pode
reverter de forma fenomenal a situação em que Milla foi entregue lá. Só o
Amor e a Solidariedade podem realizar milagres impossíveis, desde o
ponto de vista da medicina. Hoje Milla aguarda na lista de adoção a solida-
riedade e o amor de uma família que a acolha em sua Manjedoura.
1- Já escutou algum testemunho como esse? O que ele nos ensina?
2- O Natal é tempo de conversão. O que nossas famílias precisam mudar
para ser mais solidárias?
1. Acolhida da Novena
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
2. Rito da Luz
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
3. Abertura
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
4. Recordação da Vida
Diz um ditado popular: “O pior cego é aquele que não quer enxergar”.
Nos dias atuais a nova cultura que está se gestando impede as famílias de
encararem com serenidade os grandes desafios: a epidemia do relativismo,
da separação fácil, o divórcio, o aborto, a infidelidade etc. São realidades que
ameaçam destruir não somente a família, mas a própria humanidade.
Neste tempo em que a Igreja nos
chama a vivenciar o Natal do Senhor
devemos estar com os olhos abertos
enxergando o que está ao nosso
redor. Pois, estaremos confirmando
o papel da família que deve ser sinal
de salvação para a humanidade,
assim como foi a família de Nazaré.
O tema central da “Hora da Famí-
lia” deste ano foi “A espiritualidade
cristã: um casamento que dá cer-
to”. Pretendeu resgatar a prática da
espiritualidade, da oração em famí-
lia. Mediante esse tema, a Pastoral
Familiar de Nova Iguaçu deseja parti-
lhar um fato da vida para iluminar nossa caminhada.
Marcelo e Letícia são casados há 17 anos e têm dois filhos: Lucas de 15
anos e Eduarda de 12. Eles, como família, não tinham o costume de frequen-
tar a comunidade de fé. Compareciam apenas em eventos sociais e religio-
sos: batizados, casamentos e etc. A irmã de Letícia os convidou para partici-
par de um encontro familiar na sua comunidade matriz. O encontro foi muito
dinâmico e com uma profunda espiritualidade. Uma das palestras que falava
sobre a importância da família caminhar junta na Igreja levou Marcelo e Letí-
cia a meditarem sobre o assunto. No ano seguinte colocaram seus filhos na
catequese e começaram a participar das missas e celebrações. Hoje Marce-
lo é Ministro da Palavra e Letícia, Ministra Extraordinária da Comunhão.
22 Novena de Natal 2014
Lucas está na Crisma e Eduarda participa da Perseverança. Vamos
conversar um pouco sobre isso.
1- Como o depoimento pode iluminar nossas famílias de hoje? Qual é seu
ensinamento?
2- Que sinais de salvação o testemunho ajuda-nos a perceber neste tempo
de advento?
5. Hino
Nova Geração. Pág. 29
6. Leitura Bíblica
João 1,9-14
7. Meditação, Partilha da Palavra
1- Introdução à leitura do texto: este texto de João nos fala da presença
amorosa de nosso Deus que se fez um de nós na pessoa de Jesus de Naza-
ré. Ele é esta luz verdadeira que é capaz de nos transformar e nos indicar o
caminho da vida. É por esta iniciativa de nosso Deus que celebramos todo
ano o Natal. Somos convidados (as) a acolhê-lo, abrindo nosso coração
para que ele nos conduza.
2- Canto de acolhida da Palavra: à escolha do grupo.
3- Pergunta para ajudar na partilha:
1- Qual o versículo que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
2- Como a celebração do Natal pode manifestar esta presença de Deus
entre nós?
3- Como nossas famílias podem se tornar a casa de Deus?
4- Como podemos celebrar o Natal de Jesus em comunidade sendo evan-
gelizadores?
8. Preces
A salvação de Deus se tornou carne, ser humano em Jesus. Nós, seus
discípulos e discípulas, devemos apontar para as nações a luz que é
Cristo. Irmãos e Irmãs, na alegria das festas que se aproximam,
elevemos a Deus as nossas súplicas. E, confiantes, peçamos: Vem,
vem com tua luz, ó Senhor Jesus!
Ouve, Deus de amor, o clamor dos pobres, que lutam por sobrevivência
e dignidade. Rezemos:
Ouve, Deus de amor, o clamor de filhos abandonados, que têm o direito
à vida. Rezemos:
Ouve, Deus de amor, o clamor de tantas mães, que sofrem para educar
e sustentar seus filhos. Rezemos:
9. Ritos Finais
Comum a todos os dias, conforme indicado, pág. 03
10. Canto Final (à escolha)
+ = FELIZ NATAL
Diác. João Vieira, Pe.
Fernando e Equipe de
Voluntários do depósito