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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Para o filósofo inglês Thomas Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, ou
seja, ilimitado. A transferência do poder dos indivíduos ao soberano deve ser total,
caso contrário, um pouco que seja preservado da liberdade natural do homem,
instaura-se novamente a guerra. E se não há limites para a atuação do governante,
não é sequer possível ao súdito julgar se o soberano é justo ou injusto, déspota ou
não, pois é incoerente dizer que o governante abusa do poder: não há abuso quando o
poder é ilimitado!
Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído,
segue-se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus
súditos, e que nenhum deles pode acusá-lo de injustiça. Pois quem faz alguma coisa em
virtude da autoridade de um outro não pode nunca causar injúria àquele em virtude de cuja
autoridade está agindo. Por esta instituição de um Estado, cada indivíduo é autor de tudo
quanto o soberano fizer, por conseqüência aquele que se queixar de uma injúria feita por seu
soberano estar-se-á queixando daquilo de que ele próprio é autor, portanto não deve acusar
ninguém a não ser a si próprio; e não pode acusar-se a si próprio de injúria, pois causar injúria
a si próprio é impossível (1988, p. 109).
No Século XIX, surgem os direitos políticos, dando poderes aos homens livres, com
renda mínima e o direito ao voto.
Acontece que na 1ª metade do Século XX, o Estado começou regulamentar as
relações jurídicas, exigindo fornecimento de direitos de segunda dimensão: direitos
sociais fundamentais prestacionais. E esse período marca o Estado Nacional.
CONCEITO
Num Estado, todas as decisões são tomadas com a participação de todos e pela
vontade da maioria sem distinção de sexo, nível social, religião, cor, sexo, nível
educacional ou qualquer outro traço.
De acordo com o Art. 1º, Parágrafo Único da CF/88, “todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”.
O termo DIREITO significa que é regido por leis, regência do Estado pelo direito, é a
existência de uma Constituição democraticamente promulgada que pressupõe que o
Estado e seus agentes, bem como os cidadãos sigam as leis e a constituição.
CARACTERÍSTICAS
Soberania popular: “Todo poder emana do povo”. O controle sobre o poder político é
exercido pelo povo, que elege os governantes para lhes representar.
As ações dos governos devem estar voltadas ao respeito e à satisfação dos direitos
dos cidadãos, ou seja, faz parte das funções do Estado trabalhar para garantir a
justiça social no país.
Divisão entre os três Poderes que fazem parte do Estado: o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário são poderes independentes e cada um tem sua função. O Legislativo é
o responsável por fazer as leis que permitem que o Executivo tome decisões. Já o
Judiciário é independente para julgar e deve ser imparcial nas suas decisões.
BIBLIOGRAFIA
https://www.youtube.com/watch?v=9MnsnFBqQKE
https://www.youtube.com/watch?v=SXHZToW-SUM
https://www.youtube.com/watch?v=UkoAwJ3r42w
https://www.youtube.com/watch?v=BgRxo88oT2w
https://www.youtube.com/watch?v=6d2nOljv6ig
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 18 ed., São Paulo: Atlas, 2005.