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ST 409 – MECÂNICA DOS SOLOS - EXERCÍCIOS:

1)Tem se 1900g de solo úmido, o qual será compactado num molde, cujo volume é de 1000
cm3. O solo seco em estufa apresentou um peso de 1705g. Sabendo-se que o peso
específico dos grãos (partículas) é de 2,66g/cm3 determine:

a- o teor de umidade
b- a porosidade
c- o grau de saturação

dados:  G  2,66 g / cm
3

P = 1900g
PG =1705g
V = 1000cm3

a) w =?

PH2O = P - PG PH2O = 1900 – 1705 PH2O = 195g

PH 20 195
w x100 w x100 w = 11,4%
PG 1705

b) n =?

VV PG PG
n x 100  G  2,66 g / cm 3 G  VG 
V VG G
1705
VG  VG  640,98cm 3
2,66

como VV = V- VG VV =1000 – 640,98 VV = 359,02cm3


V
 n  V x100 n 358, 02
x100 n  35,90%
V 1000

c) SR =?
V PH 20 195
S R  H 20 x100 VH 2O  V H 2O  V w  195 cm 3
VV  H 2O 1

195
SR  x100 S R  54,31%
359,02

2) De uma amostra genérica de solo, são conhecidos:

O peso específico dos grãos;


O volume total da amostra;
O grau de saturação
A porosidade.
Determinar em função destes dados acima todos os demais índices físicos.

VV
Sabendo que: n  (Porosidade do solo)
VT
Então podemos deduzir que: VV  nxVT

VG  VT  VV Então podemos expressar que: VG  VT x (1  n) Porque


podemos

expressar que VG  VT  nVT Que é o mesmo que multiplicar VT por (1  n)

então, VG  VT x(1  n)

V H 20
Se SR  ( grau de saturação) , então podemos expressar que
VV
V H 2 O  S R xVV e,
Substituindo VV é o mesmo que nVT então, concluímos que: VH 2 O  S R x n xVT

Se PH 2O  V H 2O  ÁGUA , isto é o peso é o volume multiplicado pelo seu peso


específico então, podemos nos expressar que: PH 2O  S R x nVT x ÁGUA

Se PG  VG x  G porque o peso específico dos grãos nada mais é do que o volume


dos grãos multiplicado pelo seu peso específico, então podemos expressar que:

PG  VT x (1  n) x G

Se PT  PH 2O  PG , isto é , o peso total nada mais é do que o peso da água somado ao


peso dos

grãos então, PT  (( S R . n .VT ) . ÁGUA )  ((VT (1  n) . G ))

Com estas equações acima, (determinação de volume e peso), determinamos os outros


índices, isto é:
e (índice de vazios)
VV
Sabemos que: e  e que VV  nVT e que por dedução VG  VT  VV ou
VG
VG  VT (1  n ) ,
nVT nVT
Podemos nos expressar da seguinte maneira : e  ou ainda e  então,
VT  VV VT (1  n)
nVT n
finalmente concluímos que e  e
VT (1  n) (1  n)

w (teor de umidade)
PH 2O
Sabemos que: w  e, que PH 2O  S R .n .VT . H 2 O e PG  VT .(1  n) . G ,então
PG
S R .n .VT . H 2O
podemos expressar da seguinte maneira: w  então,
VT .(1  n) . G

S R .n . H 2 O
w
(1  n) . G

 NAT ( peso específico natural)

PT
Sabemos que  NAT  e que PT  S R .VT . H 2O  VT (1  n) G ,então podemos
VT
expressar da

S R .VT . H 2O  VT (1  n) g
seguinte maneira:  NAT 
VT

 NAT  S R . H 2O  (1  n) G

 S ( peso específico aparente seco)

Pg
Sabemos que  s e que PG  (1  n) G .VT então podemos expressar da
VT
seguinte maneira:
(1  n) . G .VT
S   S  (1  n) G
VT

 SAT ( peso específico saturado)

PG  VV . H 2O
Sabemos que  SAT  e que PG  VT (1  n) G e também que
VT
VV  n .VT então,
Podemos expressar da seguinte maneira:

VT . (1  n) . G  n .VT . H 2O
 SAT   SAT  (1  n . G )  ( n . H 2O )
VT

 SUB ( peso específico submerso)

Sabemos que  SUB   NAT   H 2O e que  SUB  S R . H 2O  (1  n) G então,


podemos expressar da seguinte maneira:

 SUB  S R . H 2O  (1  n) G   H 2O

2 a) Determinar w,  G ,  S , baseado em dados laboratoriais abaixo:

Peso da cápsula + areia úmida = 258,7g


Peso da cápsula + areia seca = 241,3g
Peso da cápsula = 73,8g
Volume da cápsula = 100 cm3
Resolução:
Considerando:
Ps
= Peso da cápsula  Ps = 258,7 - 73,8g
Ps =184,9g

PG  PTS da cápsula  Ps = 241,3 - 73,8g


= Peso
Ps
=167,5g

Calculando w :
P
w  w x100 PW  PS  PG
PG
PW  184,9  167,5 PW  17,4 g

P
Conceituais:  
V

PH 2 O
 H 2O   H 2O  1g / cm 3
VH 2 O
PH 2 O  PFINAL  PINICIAL
se  H 2O  1g / cm e
3

P
  então: PH 2O  17,4 g
V
PH 2O
V H 2O 
1
Temos:

VT  VG  V H 2O  V AR VV  V H 2 O  V AR 100  VG  17,4 g
VG  82,6cm 3

PT
 ap = Peso específico aparente:   AP
VT

PG  PH 2O
 AP   AP  (VG  VV )  PG  PH 2 O
VG  VV

PG  PH 2O  VG 167,5  17,4  82,6


VV  VV 
 AP 1,849

VV  55,33cm 3

VV 55,33
e e e  0,67
VG 82,6
PH 2O 17,4
w x100 w x100 = 10,39%
PG 167,5

PG 167,5
G  G  = 2,03g/cm3
VG 82,6
PT 184,9
 S ou NAT     S 1,85 g / cm 3
VT 100

3 ) Conhecidos:
O Grau de Saturação;
O peso específico dos grãos;
O índice de vazios;
O volume dos grãos;
Determinar todos os demais índices físicos, bem como o volume e o peso.

Resolução:
Correlações:

VV
1- Se e VV  e .VG
VG

2- Se VT  VV  VG VT  VG (1  e)

V H 2O
3- Se S R  V H 2 O  S R . e .VG
VV

PG
4- Se PG  VG . G VG 
G

5- Se PH 2O  V H 2O . H 20 PH 2O  S R . e . VG . H 2O
6- Se PT  PH 2O  PG PT  S R .e .VG . H 2 O  VG . G

Determinação de teor de umidade “w”

PH 2O S R . e .VG . H 2 O S R . e .  H 2O
Se: w   , temos : w
PG VG . G G

Determinação da porosidade “n”


VV e .VG e
Se: n   , temos : n
(1  e)
VT VG . (1  e)

Determinação da  NAT

PT VG . S R . e .  H 2 O
Se:  NAT   , temos:
VT VG . (1  e)

S R . e .  H 2O   G
 NAT 
(1  e)

Determinação da  SAT

PG  VV . H 2O  VG .  H 2O  e .VG . H 2O
Se  SAT  
1 e VG (1  e)

 G .  e .  H 2O
Temos:  SAT 
(1  e)

Determinação do peso específico aparente seco  S

PG VG .  H 2 O
Temos:  S   temos :
VT VG (1  e)

G
S 
1 e

Determinação do peso específico submerso  SUB

Se :  SUB   NAT   H 2O temos:

e . S R . H 2O   G   H 2O
 SUB 
1 e

4-Depois de executado em aterro de areia, para a implantação de uma indústria, foram


determinados:
1- O teor de umidade;
2- O peso específico do aterro;
3- O peso específico dos grãos;
4- O índice de vazios máximo e mínimo

O grau de compactação específico no projeto, é de 0,5 (- 2%; ±). Verificar se o Aterro está
dentro da especificação:

Dados:  NAT  1,7 g / cm 3


W = 9%
 G  2,65 g / cm 3

e MAX  0,721

e MIN  0,510

1) Devemos determinar inicialmente o valor do índice de vazios: e

S R . e . H 20 S R . e . H 20   G
w e  NAT 
G 1 e
w.  G
Sabemos que  H 2O  1g / cm 3 teremos S R 
e
 G .w
. e . G  G .w   g
Portanto:  NAT 
 NAT  e 1 e
1 e

(2,65 . 0,09)  2,65 ( 2,65 . 0,09)  2,65


 NAT   NAT  1,7 1,7 
1 e 1 e

2,89
1,7  1,7+ 1,7 e = 2,89
1 e

1,19
e= 1,7 e = 0,700

Sabemos que:

e MAX  e 0,721  0,700 0,021


G .C  G .C  G .C 
e MAX  e MIN 0,721  0,510 0,211

G .C  0,100
O grau de compacidade especificado pelo projeto é: 2% abaixo
G .C proj  0,5  (0,02 . 0,5)  0,49

O aterro não atende a especificação.

5 - Sabendo se que:

w = 24%
S R  74,5%

 NAT  1,88 g / cm 3

Determinar:  G ,  S , e, n

e . S R . H 2 O e . 0,745 . H 2O
w então 0,24 
G G

portanto,  G  3,11e (I)

e . S R . H 2 O   G e . 0,745 .1   G
 NAT  1,88 
1 e 1 e

 G  1,88  1,135e (II)

Portanto substituindo (I) em (II), teremos:

3,11e  1,88  1,135e e  0,952 Substituindo:

 G  3,11(0,952)  G  2,96 g / cm 3

G S 
2,96
S   S  1,51g / cm 3
1 e 1  0,952

e 0,952
n n n  0,487
1 e 1,952
6 ) Uma amostra arenosa, colhida em um frasco com capacidade volumétrica de
594cm3,pesou 1280g. O peso deste frasco coletor é de 350g. Feita a secagem em estufa à
105oC, a amostra passou a pesar 870g. Sabendo-se que o peso específico dos grãos é de
2,67g/cm3 determine:

a) O índice de vazios;
b) A porosidade;
c) O teor de umidade;
d) O grau de saturação;

Resolução comentada:

Dados iniciais:
PT  1280 g (frasco + amostra arenosa)

VT  594 g (capacidade volumétrica do frasco)

PF  350 g (peso do frasco (tara))

1- Determinação dos pesos:


- Como determinar o peso da amostra:

PT  PAMOSTRA  PFRASCO

1280  PAMOSTRA  350

PAMOSTRA  950 g
- Como determinar o peso da água da amostra:

Sabemos que o peso da amostra após secagem em estufa, passou a ser de 870g, isto
quer afirmar que os pesos da fração sólida junto com a porção aquosa, era de 930g antes de
secar. Então, para se saber qual o peso em água na amostra, basta deduzirmos assim:

PT  PH 2O  PG

930  PH 2 O  870 PH 2 O  930  870 PH 2O  60 g

Obs: Até aqui, trabalhamos numericamente para definir e determinar os dados de peso.
Agora, passaremos a trabalhar numericamente para definir e determinar os dados
volumétricos.

2- Determinação dos dados volumétricos:

Sabemos que a densidade é uma relação entre peso e volume, isto é:

P g k ton
  unidade 3
 3
 3
V cm cm m
Sendo assim, poderemos determinar qual é o volume da fração ou porção sólida contida na
amostra, da seguinte maneira:

-A densidade dos grãos é dada:  G  2,67 g / cm 3

-O peso dos grãos foi determinado: PG  870 g então, o volume dos grãos VG é
determinável assim:

PG 870
VG  VG  VG  325,84cm 3
G 2,67

Obs: Definidos os valores numéricos relacionados a peso e volume, passaremos


tranqüilamente a determinação dos índices físicos questionados, da seguinte maneira e
ordem:

3- Determinação do volume de vazios contidos na amostra VV

I - VV  VT  VG VV  594  325,84 então:


VV  268,16cm 3
Portanto agora poderemos determinar qual é o índice de vazios desta amostra arenosa
assim:

VV 268,16
Sabemos que e então, e
VG 325,84
e  0,823

Vamos alongar a equação:

VV
Se e e, VV  VT  VG , vamos então substitui-lo:
VG

VT  VG VT VG VT
e é o mesmo que: e  então: e 1 II
VG VG VG VG

Quando não temos o valor volumétrico dos grãos VG , podemos determiná-lo da seguinte
maneira:

PG
VG  (da mesma forma utilizada anteriormente no item 2)
G
Porém, incorremos muitas vezes na necessidade de utilizarmos fórmulas correlacionadas,
que para o índice de vazios é:

VT
e
PG III
G

I = II = III

V
V VT T
1
e V =  1 = PG
VG VG
G

4- Como determinaremos a porosidade (n)

VV VT  VG VG
n n ou n 1
VT VT VT

268,16
n n  0,451
594
5- Como determinaremos o teor de umidade (w)

PH 2O 60
w w w  6,90%
PG 870

6- Como determinaremos o grau de saturação ( S R )

PH 2 O 60
V
S R  H 2O  H 2O SR  1
VV SR  0,823 . 325,84
e .VG
S R  22,37%

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