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Publicação de Arild Hauge em 01.03.2014. LØNNRUNER og kodete runeinnskrifter . Disponível em:
http://www.arild-hauge.com/lonnr.htm
Partindo dessas observações, temos a divisão simples dos Ættir e de suas
regências divinas:
1- O primeiro Ætt é formado pelos elementos e habilidades que o Mestre de
Runas deve desenvolver em si: força mágicka (Fehu), poder de formação (Uruz), força
dinâmica (Þorn), inspiração (Ansuz), ritmo (Raiðo), controle de energias e sabedoria em
sua aplicação (Kenaz), habilidade em dar e receber poder (Gebo) e personalidade
integrada (Wunjo). Esta primeira família representa a fertilidade, a força vital e suas
manifestações no ser humano. Este primeiro Aett representa os primeiros passos do
futuro iluminado para o propósito último. Estas oito primeiras runas irão dar as
indicações necessárias para a pessoa que decidiu embarcar em uma missão sagrada. São
tradicionalmente chamadas “As Oito Runas de Freyr ou de Frejya” e referem-se às
forças intraterrenas.
2- Já o segundo Ætt, reúne as runas ligadas à formação do multiverso e são os
instrumentos de iniciação do Mestre de Runas nos níveis das forças do caos e da
transformação: a compreensão da estrutura do universo (Hagall), o despertar do fogo
interno (Nauðiz) e do gelo da consciência (Isa), o crescimento da semente do poder
(Jera), a subida por Yggdrasill para a iniciação em seus nove mundos (Eihwaz), o
desenvolvimento da habilidade de compreender e usar as forças do Ørlög (Peorth), a
comunhão com os deuses (Algiz) e o domínio da vontade mágica através da Roda do
Sol (Sowilo). Este ætt representa o mundo tangível, o nosso mundo. Isso nos indica
como participar e integrar este mundo. É o reino intermediário entre os homens e os
deuses e simboliza a evolução do ser humano no sentido de um desenvolvimento da
consciência e da magia da alma. Também são chamadas “As Oito runas de Heimdallr
ou das Norns” e referem-se ao plano psicológico e as forças transmutadoras.
3- Por fim, o terceiro Ætt traz as runas de aspectos transcendentes através da
expressão arquetípica de alguns dos principais deuses do panteão nórdico: o Pai Celeste
(Tyr), a Grande Mãe (Beorc), os Deuses Gêmeos (Ehwaz), a Luz Divina presente em
cada ser humano (Mannaz), o poder além da vida (Laguz), o Deus do Sacrifício
(Ingwaz), Paradoxo Odínico (Dæg) e a herança ancestral (Oþala). Esta família expressa
a relação das pessoas com o mundo das forças divinas e sua função no Destino. Este
grupo descreve a condição humana, os aspectos sociais e a transformação espiritual do
homem ou da mulher. Também são chamadas “As Oito runas de Tyr ou de Zisa” e
referem-se ao plano astral da manifestação e a transposição da consciência cósmica.