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LISTA 1 – ELETROMAGNETISMO APLICADO

1) Uma onda harmônica plana, linearmente polarizada, tem o vetor campo elétrico descrito por
E  10xˆ cos(2 107 z  4 1015 t   ) V/m. Considere as dimensões no SI. Determine:
a) O número de onda;
b) A fase inicial;
c ) O índice de refração do meio. OBS.: O índice de refração é dado por n  c0 c , com c0  3 108
m/s a velocidade da luz no vácuo.
SOLUÇÃO
a) k = 2107 m1
b) ( z  0, t  0)  

 4  1015 s 1
c) c   2  108 m/s
k 2  10 7 m -1
c0 3  108 m/s
n   1.5
c 2  10 8 m/s

2) Uma onda harmônica plana se propaga no espaço livre e tem as componentes do campo elétrico
nas direções x̂ , ŷ e ẑ dadas por:

E x  10 cos{8 1014 [(z c0 )  t ]} V/m e E y  Ez   . Considere as dimensões no SI. Determine:

a) A amplitude do campo elétrico da onda;


b) A direção e sentido do fluxo de energia;
c) A frequência em Hz;
d) O comprimento de onda.
SOLUÇÃO
 k 
 Escrevendo E x  E0 cos(k z  t )  E0 cos  z  t  identificamos:
  
a) A amplitude do campo elétrico E0 = 10 V/m.
b) A direção e sentido do fluxo de energia = direção e sentido de propagação =  z .

c) A frequência angular  = 8  1014 rad/s    = 41014 Hz.
2
k 1 2  2 c0 c0
d) Identificamos       . Substituindo c0  3 108 m/s e  =
 c0  c0  
41014 Hz   = 750 nm.
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3) Duas ondas têm comprimentos de onda e frequências ligeiramente diferentes, respectivamente 
e  + ,  e  + . Mostre que as razões   e   são aproximadamente iguais. Considere

que as ondas propagam-se em um meio não dispersivo, i.e., a velocidade da luz não depende do
comprimento de onda.
SOLUÇÃO
d d
c   . Tomando as diferenciais: 0   d  d  
 

4) Mostre que: E  eE0 [ xˆ  yˆb exp(i )]exp i(kz  t )  E0 [ xˆ cos(kz  t )  yˆb cos(kz  t   )] .

Considere E0 e b reais.

SOLUÇÃO
E  exˆE0 exp i (kz  t )  eyˆbE0 exp i(kz  t   )

 xˆE0 cos(kz  t )  yˆbE0 cos(kz  t   )

5) Duas ondas de luz se superpõem em certo ponto do espaço. As componentes do campo elétrico
nesse ponto são E1  E0 cost e E2  E0 cos(t   ) . Escreva a expressão do campo resultante
(amplitude e fase).
SOLUÇÃO
 E1  E0 exp it , E2  E0 exp i(t   )

E  E1  E2  E0 exp it 1  exp i   E0 exp it (1  cos )  i sin  

 sin  
(1  cos )  i sin   2(1  cos ) exp i arctan 
 1  cos 
sin  2 sin( 2) cos( 2)
Simplificando arctan  arctan  arctantan( 2)   2
1  cos 1  [1  2 sin 2 ( 2)]

 E  E0 2(1  cos ) exp it   2

6) Mostre que o valor médio temporal do vetor de Poynting é dado pela expressão
 
S  (1 2)e E 0  H 0 , onde E  eE0 exp i(kz  t ) e H  eH 0 exp i(kz  t ).
3
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LISTA 2-3
1) exemplo 2-28, pag 101, Krauss.
Considerar um circuito retangular como na figura. A largura L é constante. O comprimento
x é incrementado uniformemente no tempo pelo movimento da barra condutora com
velocidade u. O fluxo de campo magnético é normal à superfície do circuito, e varia com o
tempo segundo: B= B0cosωt. Achar a Vfem total induzida no circuito.

ux L

Solução: Neste caso, devemos usar a expressão completa da lei de Faraday:


B
V fem   E  dl     ds   u  B   dl
t
B B
 B0 sin t    ds  xLB0 sin t  utLB0 sin t
t t
Desde que u e B são perpendiculares, o produto vetorial entre ambos será o produto entre
os módulos, com isso:
 u  B   dl  uB L cost
0 Dai, a Vfem total será:

V fem  utLB0 sin t  uB0 L cost

2)Krauss pag 103. Considerar um circuito retangular (dimensões LxR, ver figura) rotando
num campo magnético uniforme e estático B, com velocidade angular ω em torno da linha
tracejada. Determinar a Vfem induzida no circuito.

R
ω
B

Solução: olhando o sistema com o eixo de rotação perpendicular à linha de visão, temos:
5

θ v

ω
B
R

Desde que o campo magnético permanece constante, devemos usar a expressão:

V fem   v  B   dl

Para efetuar o produto vetorial entre v e B, usamos a definição, i.e., o produto do modulo
dos vetores pelo seno do ângulo entre eles. Observar que, o vetor resultante deste
produto terá componente apenas nos braços de comprimento L da espira, e de sentidos
contrários um respeito do outro, i.e., pode-se calcular a circulação desse vetor:

V fem   v  B   dl  2 LvBsin   RLB sin(t )  AB sin(t )

Onde A é a área do circuito.


3)(Ulaby, ex 7-8, pag 225) Uma onda plana uniforme se propaga para baixo, na direção
positiva de z na água do mar. O plano x,y, indica a superfície do mar. Os parâmetros
constitutivos da água do mar são: εr = 80, μr = 1 e σ = 4S/m. Observação: εr= εH2O/ ε0
Se o campo magnético em z = 0 é:

H(0, t )  yˆ100 cos(2  103 t  150 ) mA/m
a) obter as expressões para E(z,t) e H(z,t).
b) determinar a profundidade na qual a amplitude do campo E, é 1% do seu valor em z=0.
Solução:
Devemos determinar primeiro se a agua é mesmo um condutor nessa frequência. Para
isso, avaliamos a quantidade,  4 a qual é >>1,
  9  10 5
 H 2O 2  10  7.08  10
3 10

logo, a agua se comporta como condutora nessa frequência, daí, a expressão para a cte
de propagação vira (μ0 = 410-7Hm):

  


  , dai,  (1  j )
2 2 2

Substituindo valores, fica:   4  10 2 (1  j ) 1 m


Daí a expressão para o campo magnético:
 2
H( z, t )  yˆ100e 4 10 z cos(2  103 t  4  10 2 z  150 ) mA
m
6

Para calcular o campo elétrico, podemos aplicar o conceito de impedância característica,


i.e.,

E0 s
 .
H 0s
A impedância característica neste caso (médio condutor), é:

      j 450
  1  j     e
 2    

Substituindo valores, temos:

 2  2  10 3  4  10 7  j 450
   e  2 10  2 e j 45 
0

 4 

Pela equação da impedância característica: E0 s  H 0 s , devemos aplicar essa equação


às amplitudes complexas (fasores), dai, escrevemos o campo magnético em forma
complexa:
 2 2
H( z, t )  yˆ100e4 10 z e j ( 2 10 t 4 10 z 15 ) mA
3 0

H 0 s  100e j (15 ) mA
0

A amplitude será: m

E0  H 0  2 102 e j 45 100e j15  2e j 60 mV


0 0 0
e, a amplitude do campo elétrico:
m

Desde que a onda se propaga em z, e o campo magnético tem componente y, o campo


elétrico estará orientado segundo x, dai, podemos escrever:
 2 2
E( z, t )  xˆ 2e4 10 z e j ( 2 10 t 4 10 z 60 ) mV
3 0

m
Tomando a parte real:
 2
E( z, t )  xˆ 2e4 10 z cos(2 103 t  4 102 z  600 ) mV
m
b) 2
0.01  e 4 10 z
 4 10 2 z ln( e)  ln( 0.01)
ln( 0.01)
z  36.64m
 4 10  2
7
4) (Ulaby, 7-45-pag237) O campo elétrico de uma onda plana que se propaga num médio
não magnético (μ=μ0) é dado por:

E( x, t )  zˆ 25e 30 x cos(2 109 t  40 x)V


m
a) Obter uma expressão para o campo magnético H(x,t).
b) Determinar a impedância característica do médio.
Solução:
a) Escrevemos o campo elétrico na forma complexa:

E( z, t )  zˆ 25e 30 x Re e j ( 2 10 t  40 x )


9
V
m
Dai, podemos identificar as ctes α, β e também a freq. angular:

  30 1 m   40 1 m   30 1 m   2 109 rad s


Dos dados do problema, temos:

  0  4 107 H m

O fasor campo elétrico é:

Es ( x)  zˆ 25e ( 30 x  j 40 x ) V
m
A lei de Faraday em forma fasorial:
  Es   jH s
Com isto, podemos determinar o fasor correspondente ao campo magnético, Hs.
Desde que o campo elétrico tem componente segundo z e depende de x, o rotacional fica:

Es
  Es   yˆ  yˆ 2530  j 40e30 x  j 40 x 
x
25 40  j30 30 x  j 40 x  25 40  j30 1 V
H s  yˆ e  yˆ m m e 30 x  j 40 x 
 0 2  10 9 rad
4  10 7 H
s m
Passando o numero complexo em forma retangular a polar, e lembrando que [H]=Vs/A:

25  50 1 e  j 36.86 V
0

m m 30 x  j 40 x 
H s  yˆ  ˆ 0.16e 30 x e  j ( 40 x 36.86 ) A
0
e y
2  109 rad 4  10 7 Vs m
s Am

Multiplicando por ejωt e tomando parte real:

H(x,t)  ŷ0.16e 30 x Re e  j ( 40 x36.86 t ) A


0

m
 
 ŷ0.16e 30 x cos 2 109 t  40 x  36.860 A
m
8

E0 s
b) Sabemos que: 
H 0s

e temos para as amplitudes dos fasores dos nossos campos:

E0 S  25V H 0 s  0.16e  j 36.86 A


0

m m
25V
 m  156.25e j 36.86 
0

0.16e  j 36.86 A
0

m
5) Os parâmetros constitutivos do cobre são: µ=4x10-7 H/m, =(1/36)x10-9F/m e  =
5.8x107S/m. Ao longo de qual faixa de frequências o cobre é um bom condutor?
Solução:
Para um bom condutor, temos que: 
 1


 100
Tomando o número 100, como sendo muito maior que 1: 

  5.8  10 7 S / m V
 100  f    1.04  1016  1.04  10161 / s
2f 2 100 2 100(1 / 36 )  10 F / m
9
C

Lembrar que 1 =V/A, e 1A (ampere)= 1 C/s. Observação: C nas unidades representa


Coulomb; multiplicar e dividir o denominador por segundo (s), para chegar às unidades do
resultado.
Daí, o cobre é bom condutor para f < 1.04x10161/s

6) (Ulaby, ex 7-14, pag226) Ao longo de qual faixa de frequência o solo seco (εr=3, μr = 1
e σ = 10-4S/m), pode ser considerado um dielétrico de baixa perda?
Considerar ε0= 8.85x10-12F/m
Solução:
100
  f 
Para dielétricos, temos a condição:  1   0.01 2 ou
 

1
Dai: 100  10 4
f  m  60  10 6
1 Vm
F m C
2 3  8.85  10 12
m
9

Logo, o solo é um dielétrico para f>60MHz.

7) (Cheng, exemplo 7-8, pag.357). Uma onda eletromagnética harmônica de frequência f


= 1GHz, cujo campo elétrico tem uma amplitude de 250 V/m, se propaga num dielétrico
cuja tangente de perdas é 0.001. Considerar εr= ε/ε0 = 2.5, e ε0= 8.85x10-12F/m. Achar a
densidade de potência média dissipada por efeito joule no médio.
Solução:
Determinamos primeiramente a condutividade do dielétrico:

 
tan    0.001 
 1
2  1  10 9  2.5  8.85  10 12
F
s m
Daí, a condutividade do dielétrico é: σ=1.39x10-4S/m
Para saber a densidade de potência média dissipada por efeito joule vemos, no teorema
de poynting que o termo correspondente é:

P  E 2

Desde que o campo elétrico varia em forma harmônica, o campo elevado ao quadrado
será proporcional ao cos2(ωt), (ou sin2(ωt)), daí o valor médio temporal será:

2
1 1 4 S 2 V W
P  E0  1.39  10 250 2  4.34 3
2

2 2 m m m
8) Dada uma onda eletromagnética com frequência de 3MHz, se propagando no cobre
(µ=4x10-7 H/m, =(1/36)x10-9F/m e  = 5.8x107S/m.), calcular:
a) Velocidade de fase (comparar com a velocidade da onda no vácuo)
b) comprimento de onda (comparar com o comprimento de onda no vácuo)
c) Skin depth.
Solução:
Como f=3x1061/s, pelo exercício anterior, o cobre é excelente condutor nessa frequência,
logo, usamos as expressões deduzidas para bons condutores:
a)
2 2  2  3  10 61 / s 2  2  3  10 61 / s
v  
 4  10 7 H / m  5.8  10 7 1 / m  4  10 7 H / m  5.8  10 7 1 / m 
12  10 61 / s
 720m / s
23.2(Vs / Am)1 / m 
10

Vemos que é muito menor que a velocidade da onda eletromagnética no vácuo, i.e.,
3x108m/s
b)

 
2 2 
f 3  10 1 / s  4  10 H / m  5.8  10 7 1 / m 
6 7

1
2  2.39  10  4 m
6.96  10 1 / s Vs / A1 / m 1 / m 
7

i.e.  ~ 0.24 mm, comparando com o comprimento de onda no vácuo:


0=c/f=3x108m/s/3x1061/s=100 m.

c)
1 1
Z Sk   
f  3  10 1 / s  4  10 H / m  5.8  10 7 1 / m 
6 7

1
  3.81  10 5 m
6.96  10 1 / s Vs / A1 / m 1 / m 
7

O skin depth (profundidade à qual o modulo do campo elétrico decresce a 1/e do seu
valor na entrada nesse médio), ~ 0.038 mm. i.e., o médio atenua fortemente uma onda
EM nessa frequência.

9) (Ulaby, 7-47, pag 238). Um bloco de cobre retangular tem 30 cm de altura (ao longo de
z). Em resposta a uma onda incidente nesse bloco, uma corrente é induzida em x.
Determinar a razão entre a resistência C.A. e CC em f=1KHz. (µ=4x10-7 H/m,
=(1/36)x10-9F/m e  = 5.8x107S/m)
Solução:
Utilizamos, para RCA, Rca  Rs l  1 l () vamos calcular Rs, a RCA para l=1m e
w Z SK w
w=1m.

1 Vs 1
 1  10 3 1 s 4  10 7 H m 6.81  10 11
1 f s A m  8.25  10 6 
Rs    
Z SK  5.8  10 7 S 1
m
m
Para calcular a resistência CC, usamos a expressão usual,
RCC=(1/σ)xl/A =1.72x10-8(Ω/m)x1m/0.3m2=5.74x10-8Ω. Observação, para calcular a
resistência CC, lembrar que o cobre é um bloco de 30 cm de altura, isto foi levado em
11
conta para a seção reta a través da qual foi calculada a resistência cc. A= 1mx0.3m =
0.3m2.
Daí a razão RCA/ RCC = 143.6.

10) (Exemplo weinthworth, pag 137)


Considerar uma corrente continua I atravessando um condutor cilíndrico de comprimento
“L” e rádio “a” e condutividade σ.
a) calcular os campos elétricos e magnéticos num ponto da superfície desse condutor, b)
calcular o vetor de poynting, verificar o teorema de poynting e interpretar o resultado.
Solução:
a) Primeiro, observamos que a situação é estática, logo, o teorema de poynting fica
reduzido a:

 E  H  ds   E
2
dv
Scie

A densidade de corrente no condutor será: J  E . Pela simetria do problema, tanto E


Quanto J são vetores unidimensionais, escolhemos z como eixo de simetria do condutor
(segundo o seu comprimento)
I
Pelo fato da corrente ser uniformemente distribuída, teremos: J zˆ
a 2
J I
Dai:
E  zˆ
 a 2
Para calcular H, utilizamos a lei de Ampere:

I
 H. d l   J.dS  H 2a  I  H  ˆ
2a

z J

L E

H φ
12

b) calculando o vetor de Poynting, temos:

I I ˆ I2
S  E H  zˆ    rˆ
a 2 2a  2 2 a 3

Claramente, o vetor aponta para dentro do condutor. Vamos calcular o fluxo dele na
superfície fechada. Desde que consideramos as normais à superfície apontando para fora
do volume, i.e., na direção –r, e nas “tampas” superior e inferior do condutor o vetor de
poynting é perpendicular às normais, o fluxo de S fica (desde que S é constante na
superfície do condutor, a integral de superfície se obtém simplesmente multiplicando o
integrando pela superfície do cilindro, sem considerar as “tampas”):

I 2 2aL I 2L
 S  ds   E  H  ds 
Scie Scie
 2 2 a 3
ˆ
r   ˆ
r   
a 2
Para verificar o teorema, calculamos σE2 e fazemos a integral de volume (vezes -1).

I2 I2 I 2a 2 L I 2L
E  2 4   
2
dv   
 a Volume
 2 4
a  2 4
a a 2

Com o qual o teorema se verifica (desde que E é constante no condutor, a integral de


volume se obtém simplesmente pela multiplicação do integrando vezes o volume do
cilindro)
Interpretação; o resultado nos diz que o fluxo de energia, ou energia por unidade de
tempo fluindo para dentro do resistor, é: I 2L
 I 2R
a 2

Onde foi utilizada a expressão para resistência ôhmica do condutor. Obtemos assim a lei
de joule de dissipação de potência.
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LISTA 4-5 – ELETROMAGNETISMO APLICADO

1) Uma onda eletromagnética se propaga no espaço livre na direção  z e sua constante de


propagação é de 30 rad/m. O campo H tem amplitude (1 3 ) A/m e aponta na direção  y quando t
= 0 e z = 0. Escreva as expressões para E e H.
SOLUÇÃO
2 
Comprimento de onda:    m
 15

3  108 45
c0
Frequência: f    108 Hz    2 f  9 109 rad/s
  15 

H
1
3
 
yˆ cos 9  109 t  30 z A/m

1
   
E  0 ˆ  H  120 ( zˆ )  ( yˆ ) cos 9  109 t  30 z  E  40 xˆ cos 9 109 t  30 z V/m
 3
 xˆ

2) Uma onda harmônica plana com E  Exˆ se propaga na direção +z em um meio sem perdas. A

permissividade relativa  r    0  4 , a permeabilidade relativa r   0  1 e a frequência é de

100 MHz. Considere que E assume seu máximo valor positivo de 104 V/m em t = 0 e z = 1/8 m.
a) Calcule o comprimento de onda  e a velocidade de fase c.
b) Encontre as expressões para os vetores campo elétrico E e campo magnético H.
c) Escreva as expressões para os fasores Es e H s .

SOLUÇÃO
4  108 4  108 4 1
a)      2 40 0  4  108 0 0    m
c0 3  108 3

2 2
   1.5 m
 4 3

c    1.5 108 m/s


b) Campo elétrico: E  xˆ E0 cos(t  z   ) , com E0  104 V/m

4 1 
E( z  1 8 m, t  0)  E0 xˆ  cos(...) 1  .0     0    rad
3 8 6
 4 
E  xˆ 10 4 cos 2  108 t  z   V/m
 3 6
14
1 ˆ 1 1 1 2 1
Campo magnético: H    E , com     1
    0 4 0 0 60

1  4 
H ( zˆ  xˆ ) E  H  yˆ 5.3  10 7 cos 2  108 t  z   A/m
60     3 6

   4 
c) E s  xˆ 10 4 exp j  exp  j z  V/m
 6  3 

   4 
H s  yˆ 5.3  10 7 exp j  exp  j z  A/m
 6  3 

3) No espaço livre E( z, t )  xˆ 50 cos(t  z) V/m. Encontre a potência média que atravessa uma
área circular de raio 2.5 m em um plano z = constante.
SOLUÇÃO
Na forma complexa, E  xˆ 50 exp j (t  z) V/m.
Uma vez que a impedância do espaço livre 0 = 120  e a propagação se dá na direção +z,

exp j (t  z ) A/m.


5
H  yˆ
12

O valor médio temporal do vetor de Poynting, dado pela expressão S  (1 2)e E 0  H 0 , tem 
unidade de VA/m2 = W/m2 (VoltAmpère/metro2 = Watt/metro2). Logo, para obtermos a potência
(em W) devemos multiplicar W/m2 pela área A da superfície (m2).
No problema em questão, as amplitudes E0  xˆ 50 V/m e H 0  yˆ 5 12 A/m são quantidades reais
e o fluxo é normal à área, i.e., o plano z = constante é perpendicular à direção de propagação.
Assim, a potência média pode ser escrita simplesmente como, Pavr  AS , com A a área da superfície

1  5 
e S  (1 2) E0 H 0  Pavr   (2.5) 2 (50)   65.1 W
2  12 

4) Um transmissor de ondas de radio AM operando em 700 kHz tem potência de 1 kW. Calcule o
número de fótons emitidos por segundo pela antena.
SOLUÇÃO
Cálculo da energia do fóton:
E ph  h  (6.626  1034 Js)(700  103 s1)

E ph  4.638  1028 J/photon ou 2.895  109 eV/photon

O número de fótons emitidos pela antena por segundo,


15
P 1000 J s
N ph    28
 2.16  1030 fótons por segundo
E ph 4.638  10 J

5) Qual a pressão de radiação exercida em uma superfície que absorve luz de intensidade 180
W/cm2 ?
SOLUÇÃO
 h I
I  h  I  h  I     Pc  P  = 6 103 Pa
  c

6) A intensidade média do sol ao meio-dia é de aproximadamente 1 kW/m2. Qual a força exercida


pela radiação em um painel solar medindo 60 cm por 2.5 m? Considere que o painel absorve toda a
luz e está orientado em ângulo reto com a radiação incidente.
SOLUÇÃO
I AI
F  PA e P   F  (0.6  2.5)  10 3 (3  108 )  5  10 6 N
c c

7) Um astronauta com 65 kg de massa está flutuando no espaço livre. Se ele liga uma lanterna que
emite luz de 1 W de potência em uma certa direção, quanto tempo levaria para o astronauta atingir
uma velocidade de 10 m/s?
SOLUÇÃO
F  ma e v  at  t  v a  mv F

I
Utilizando a expressão que relaciona pressão de radiação e intensidade PR  e multiplicando
c
IA P
ambos os lados pela área A  PR A   F  O , com PO  1 W.
c c
 t  (65kg)(10 m s)(3 108 m s) (1W )  1.95 1011 s  6 103 anos ou 6 milênios.

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