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não é permitido colocar no
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É fundamental o
acompanhamento das Aulas
e a consulta de um Atlas e de
um Livro de Texto dos
referidos na Bibliografia
Sistema Nervoso
Nevróglia do SNP
• Células de Schwann: Células gliais que se enrolam em
torno dos axónios formando bainhas de mielina. Diferem
dos oligodendrócitos pois só se enrolam em torno de uma
única porção de um único axónio.
• Células Satélite: Proporcionam suporte e nutrientes aos
corpos celulares neuronais.
Sinais Eléctricos
Condução de estímulos dá-se graças à propagação de sinais
eléctricos ao longo dos axónios neuronais.
Sinais eléctricos dão-se e existem graças às diferenças de
concentrações e à difusão de Iões carregados positiva e
negativamente no exterior e interior da membrana celular.
Potencial de Repouso
Numa célula em repouso existe uma diferença de carga
eléctrica do interior (Negativamente carregado) para o
exterior (positivamente carregado).
Potencial deve-se principalmente à tendência dos Iões K+ se
difundirem para exterior da célula. Até que se atinge
equilíbrio em que a tendência dos iões seguirem gradiente
de concentração é contrariada pelas diferenças de carga
eléctrica.
Despolarização/Hiperpolarização
• Despolarização (Excitação): Consiste na criação de um
potencial de acção graças a:
1. Diminuição do gradiente de concentração do K+.
2. Diminuição da permeabilidade da membrana ao K+.
3. Aumento da permeabilidade da membrana ao Na+.
4. Diminuição da concentração extracelular do Ca2+.
• Hiperpolarização (Inibição): Aumento do Potencial de
Repouso graças a:
1. Aumento do gradiente de concentração do K+.
2. Aumento da permeabilidade da membrana ao K+.
3. Diminuição da permeabilidade da membrana ao Na+.
4. Aumento da concentração extracelular do Ca2+.
Potencial Local
Pequena alteração no Potencial de Repouso numa pequena
área da Membrana Celular.
• Potencial Local Gradativo: Quanto maior a intensidade do
estimulo maior a alteração do potencial.
• Sofre Somação ou adiciona-se.
• Diminui de Magnitude à medida que aumenta distância de
estimulação.
Potencial local despolarizador é capaz de desencadear
Potencial de Acção
Potencial de Acção
É uma alteração (despolarização) maior no potencial de
membrana em repouso que alastra sobre toda a superfície
da célula. Resulta do aumento da permeabilidade de Na+ e
do seu movimento para o interior da célula.
• Potencial Limiar: Potencial de membrana em que o
potencial local chega ao ponto de despolarização que
desencadeia um potencial de acção.
• Lei do tudo ou nada: Ao contrário do Potencial local, o
Potencial de Acção rege-se por esta regra, ou seja, a
amplitude é a mesma seja qual for a força do estímulo.
Ocorre através de uma sequência de despolarizações ao
longo de toda a membrana e apenas num sentido.
Período Refractário:
• Absoluto: Período do potencial de acção e que outro
estímulo não consegue iniciar novo potencial de acção.
• Relativo: Segue-se ao absoluto e é um período em que um
estimulo mais forte consegue evocar novo potencial de
acção.
Frequência:
• Estímulo sublimiar apenas produz potenciais locais.
• Estímulo limiar produz um único potencial de acção.
• Estímulo submáximo, máximo ou supramáximo a
frequência do potencial de acção aumenta consoante a
intensidade do estímulo até atingir um máximo.
• Potencial de acção gera correntes que estimulam abertura
de canais Na+ nas regiões contíguas da célula.
• Axónios não mielinizados: Potenciais gerados de forma
imediatamente adjacente aos anteriores.
• Axónios Mielinizados: Potenciais “saltitantes” (mais
rápidos) em Nódulos de Ranvier consecutivos.
• Potenciais não revertem sentido devido ao período
refractário absoluto.
Sinapse
Junção entre duas células onde os potenciais de acção de
uma célula podem causar a produção de potenciais de
acção na adjacente.
• Célula pré-sináptica: Célula que transporta os potenciais de
acção para a sinapse.
• Célula pós-sináptica: Célula que transporta potenciais de
acção para longe da sinapse, ou efectua a acção.
Sinapses Eléctricas
• Permitem fluxo de corrente entre células adjacentes.
• Potencial de acção de uma célula graças a fluxo de corrente
gera potencial de acção na célula adjacente.
• Encontram-se essencialmente no Músculo Cardíaco e em
variados tipos de Músculo Liso.
Sinapse Química
Componentes:
• Terminal pré-sináptico: Extremidade alargada do axónio
que contém vesículas pré-sinápticas com
neurotransmissores.
• Fenda sináptica: Espaço entre a extremidade do axónio e a
célula com a qual se articula na sinapse.
• Membrana pós-sináptica: Membrana da célula pós-
sinaptica que contém receptores específicos para os
Neurotransmissores.
• Potenciais de acção não são transmitidos directamente do
terminal pré-sináptico para a membrana pós-sináptica.
• Ocorre libertação de neurotransmissores e a ligação
destes a receptores específicos na membrana pós-
sináptica desencadeará uma resposta.
• De seguida, neurotransmissores são removidos para
deixar receptores livres para novas sinapses.
• Cérebro
• Diencéfalo: Hipotálamo, Tálamo, Epitálamo e Subtálamo
• Tronco Cerebral: Bulbo raquidiano, Ponte, Mesencéfalo e
Substância reticular
• Cerebelo
Tronco Cerebral
Bulbo Raquidiano
• Contém feixes nervosos ascendentes e descendentes.
• Pirâmides: Feixes Nervosos.
• Olivas: Núcleos que actuam no equilíbrio, coordenação e
modulação do som proveniente do ouvido interno.
• Núcleos Bulbares: Regulam coração vasos sanguíneos,
respiração, deglutição, vómitos, tosse…
• Núcleos dos nervos cranianos: IX (glossofaríngeo), X (vago),
XI (espinal), XII (grande hipoglosso) e parte do V (trigémeo).
Ponte ou Protuberância
• Efectua retransmissão de informação do cérebro para o
cerebelo.
• Feixes ascendentes e descendentes atravessam a ponte.
• Núcleos pônticos regulam sono e respiração em conjunto
com bulbo raquidiano.
• Núcleos dos nervos cranianos: V (trigémeo), VI
(oculomotor externo), VII (facial), VIII (vestíbulo-coclear), IX
(glossofaríngeo).
Mesencénfalo
• Núcleos dos nervos cranianos: III (oculomotor comum), IV
(patético), V (trigémeo).
• Funções na audição e reflexos visuais.
• Regulação e coordenação inconsciente da actividade
motora.
• Maior via motora descendente.
• Envolvimento no tónus e movimento muscular.
Substância Reticular
• Constituída por núcleos dispersos por todo o tronco
cerebral.
• Mantém estado de consciência vigil.
• Recebe axónios aferentes de grande número de origens.
Cerebelo
(Cérebro pequeno)
• Controla: 1.Equílibrio.
2.Coordenação motora grosseira e fina.
• Actua na correcção de discrepâncias entre movimento
pretendido e movimento efectivo.
• Tem capacidade de aprender actividades motoras
altamente específicas e complexas.
Diencéfalo
Tálamo
• Funciona como centro de integração.
• Local de sinapse da maior parte do estímulo sensorial
(visual e auditivo) que é depois conduzido para o córtex
cerebral.
• Influencia humor e movimentos globais do corpo
relacionados com emoções fortes (medo, raiva…).
• Implicado em algumas funções motoras.
Subtálamo
• Atravessado por feixes ascendentes e descendentes.
• Envolvido em funções motoras.
Epitálamo
• Envolvido nas respostas emocionais e viscerais aos odores.
• Papel de controle no aparecimento da puberdade (ainda
em estudo).
• Papel no ciclo sono-vigília (em estudo)
Hipotálamo
• Contém diversos feixes e núcleos.
• Corpos Mamilares: Centro dos reflexos olfactivos.
• Regulação de funções endócrinas (metabolismo,
reprodução, produção de urina).
• Infundíbulo: Liga hipófise ao hipotálamo.
• Regula temperatura corporal, fome, sede, saciedade e
emoções.
• Coordena respostas ao ciclo sono-vigília.
Cérebro
Sistema Límbico
• Constituído por partes do córtex cerebral, núcleos de base,
tálamo, hipotálamo e córtex olfactivo.
• Controla funções viscerais através do SNA e do Sistema
Endócrino.
• Implicado nas emoções e na memória.
Meninges
Envolvem e protegem Encéfalo
• Duramáter: Mantém encéfalo no seu lugar e evita que se
desloque com facilidade.
• Aracnóide
• Piamáter
• Entre Piamáter e Araccnóide existe espaço subaracnoideu
preenchido de LCR.
LCR
• Semelhante ao soro
• Forma almofada protectora do encéfalo.
• Fornece nutrientes.
Irrigação
• Artérias vertebrais que formam Artéria basilar.
• Artéria Carótida Interna
Nervos Cranianos
• 12 pares
• Função motora para músculos esqueléticos.
• Função sensitiva ou sensorial incluem os sentidos
especiais.
• Função de propriocepção: informa encéfalo sobre posição
de diferentes partes do corpo incluindo articulações e
músculos.
• Função parassimpática: consiste na regulação das
glândulas, músculos lisos e músculo cardíaco.
Secção transversal:
• Formada por substância cinzenta central e por substância
branca periférica.
• Subs. Branca consiste em axónios mielinizados formando
feixes nervosos organizados em cordões (ventral, lateral e
dorsal) que transportam potenciais de acção de e para o
Encéfalo.
• Subs. Cinzenta organiza-se em cornos:
1. Cornos dorsais têm corpos celulares de axónios
sensitivos que sinapsam c neurónios d associação.
2. Cornos ventrais contêm corpos celulares de neurónios
somáticos motores.
3. Cornos laterais contêm corpos celulares de neurónios
autonómicos.
• Raiz dorsal transporta estímulo sensorial para a medula.
• Raiz ventral transporta estímulo motor para fora da
medula.
Arco reflexo:
Componentes
1. Receptor sensorial
2. Neurónio aferente ou sensorial
3. Neurónio de associação
4. Neurónio eferente ou motor
5. Órgão efector (músculo)
Reflexo
Potenciais iniciados nos receptores propagam-se para SNC
através dos neurónios aferentes, fazem sinapse com
neurónio de associação, estes por sua vez sinapsam com
neurónio motor que envia potencial em direcção ao órgão
efector.
Reflexos Medulares
• Reflexo de extensão.
• Reflexo dos orgãos tendinosos de golgi.
• Reflexo de retirada.
• Reflexo extensor contralateral.
Reflexo de retirada
• Consiste em afastar parte do corpo de um estímulo
doloroso.
1. Activação de receptores de sensibilidade dolorosa.
2. Potenciais conduzidos por neurónios aferentes pela raiz
dorsal para medula espinal.
3. Sinapse com neurónio de associação excitatório.
4. Sinapse com neurónio motor
5. Contracção do músculo para fugir a estímulo doloroso.
Plexos
Plexo Braquial
• Origem nos nervos raquidianos de C5 a T1.
• Forma 3 troncos primários que se bifurcam formando 3
troncos secundários ( posterior, ântero-interno, ântero-
externo) dos quais emergem 5 nervos para o membro
superior:
1. Nervo Circunflexo
2. Nervo Radial
3. Nervo Musculocutâneo
4. Nervo Cubital
5. Nervo Mediano.
N. Circunflexo
• Enerva Deltóide e Redondo menor.
• Enervação cutânea da porção infero-externa do ombro.
N. Musculocutâneo
• Enerva parte anterior do braço.
• Cutâneo para parte externa do antebraço.
Nervo Radial
• Enerva regiões posteriores de todo membro superior.
• Enervação motora de todos os musc. extensores,
supinadores e parte do braquial.
• Cutâneo para face posterior do braço, antebraço e dorso da
mão.
N. Cubital e N. Mediano
• Enervam porção anterior do antebraço e mão
• Cubital: Cutâneo para 1/3 interno da mão.
• Mediano: Cutâneo 2/3 externos da mão.
Plexo Lombar:
• N. Obturador: Enerva Adutores da coxa e recto interno.
Cutâneo da porção superior interna da coxa.
• N. Crural: Enerva porção anterior da coxa. Cutâneo da
porção anterior e externa da coxa -» Ramo Safeno enerva
parte interna da perna e pé.
Plexo Sagrado
• N. Grande Ciático (maior nervo periférico do corpo)
Plexo Coccígeo
• Plexo muito pequeno composto por ramos de S4 e S5 e
pelo Nervo Coccígeo.
• Enervação motora dos músculos pélvicos.
Enervação sensitiva cutânea da pele que recobre cóccix
S. Nervoso Autónomo
S. N. Autónomo Vs S. N. Somático
Sistema Parassimpático
• Corpos celulares pré-ganglionares localizam-se em núcleos
do tronco cerebral ou da substância cinzenta dos cornos
laterais da medula espinal de S2 a S4.
• Axónios pré-ganglionares do encéfalo passam para os
gânglios através dos nervos cranianos.
• Axónios pré-ganglionares da região sagrada passam para os
gânglios através dos nervos pélvicos.
• Gânglios do sistema parassimpático encontram-se na
parede do órgão enervado ou perto dele.
Distribuição das Fibras
• Axónios simpáticos atingem os órgãos através dos nervos
raquidianos e plexos da cabeça, pescoço, torácicos e
abdomino-pélvicos.
• Axónios parassimpáticos atingem os órgãos através dos
nervos cranianos, plexos torácicos e abdomino-pélvicos e
dos nervos pélvicos.
• Neurónios sensoriais transitam lado a lado com neurónios
simpáticos e parassimpáticos.
Fisiologia SNA
• Neurónio Colinérgico: Segrega Acetilcolina.
• Neurónio Adrenérgico: Segrega Noradrenalina.
• Neurónios Pré-ganglionares Simpáticos e Parassimpáticos
e Neurónios pós-ganglionares Parassimpáticos são
Colinérgicos.
• Quase todos os neurónios pós-ganglionares simpáticos são
Adrenérgicos à excepção dos neurónios que enervam
glândulas sudoriparas.
Receptores Colinérgicos
1. Receptores Nicotinicos (n)
2. Receptores Muscarinicos (m)
Receptores Adrenérgicos
1. Receptores Alfa (α1 e α2).
2. Receptores Beta (β1 e β2)