You are on page 1of 256
‘Exemplar para uso exclusiva - IVO CFRRUO ANORADE NETO - 021.171.671-62 (Pedido 495127 Impresso: 14/08/2014) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 6118 Terceira edigao 29.04.2014 Valida a partir de 28.05.2014 ‘Versio corrigida 07.08.2014 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento Design of concrete structurés — Procedure ICS 91,080.40 ISBN 978-85-07-04941-8 NNimero de reteréncia eed ABNT NBR 6118:2014 TECNICAS 298 pginas © ABNT 2013 ‘Exemplar para uso exclusiva - IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 OABNT 2014 “Todos 0s direitos reservados. A menos que especicad de outro modo, nenhuma parte desta pubicaco pode ser Feproduzida ou utlizada por qualquer melo, elaténico ou mecAnico, incluindo fotoctpla @ microfime, sem permiss3o por ‘esorto da ABNT. ASNT ‘AvTreze de Malo, 13-28 andar '20031-901 - lo de dansio- 55 21 9974-2300 Fax. + $521 3974-2546 abnt@abnt.org br wemabotorgbr i ‘© ABNT 2013 - Tos 08 rats enarvados ” Exemplar para uso exclusivo -IVO CARRIO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 499127 Impresso: 14/08/2014) 54 5A 512 6.34 632 63.3 634 64 7 7A ABNT NBR 6118:2014 Requisitos gerals de qualidade da estrutura e avallag&o da conformidade do Projeto Requisitos de qualidade da estrutura Condigées gerals Classificagaéo dos requisitos de qualidade da estrutur Requisttos de qualidade do projeto ‘Qualidade da solugso adotada Condigdes impostas ao projeto.. Documentagao da solugo adotada.. Avallagao da conformidade do projeto .. Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto. Exigéncias de durabilidade Vida atl de projet ann Mecanismos de envelhecimento e deterloraco. Goneralidades...... Mecanismos preponderantes de deterloragsio relativos ao conereto. Mecanismos preponderantes de deterloragso rolativos & armadura.. Mecanismos de deterlorago da estrutura propriamente dita. Agressividade do ambiente, Critérlos de projeto que visam a durabilidade ‘Simbologla especitica desta serio... ‘© ABNT 2013 - Todos 08 crate resarvaioa ia Exemplar para uso exclusive - VO CARRMO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pesdide 400127 impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 824 Drenagem.. Formas arquitetonicas e estruturals. Qualidade do concrete de cobrimento... Detathamento das armaduras 18 Inspego e manutengao preventiva. Propriedades dos materials... Simbologla especitica desta segdo. Diagramas tenséo-detormagéo... Fluéncla e retragGo... ‘Ago de armadura passiva... Caracterfeticas de dutilidade .. Resisténcia & fadiga Soldabitidade. ‘Ago de armadura ativa. Classtficagso Massa especiica.. Coefictente de dllatag&o térmica ... Médulo de elasticidade ... Diagrama tenséo-deformagéo, resisténcla ao escoamento @ & tragdo... Caracteristicas de dutllidade .. SRSSLHLSSRSSSRSSERBEESRESRERESBERRRRRERERS ‘©ABNT 2013 - Todos 8 dalton resorvados ‘Exemplar para uso exclusiva - 1VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171,671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) 924 yaa 942 9.43 944 945 95 98.1 9.5.2 95.3 9.5.4 96 96.1 96.3 10 10.1 10.2 10.3 10.4 " Wt 12 1124 1.22 113 11.34 11.3.2 1133 4 W448 142 WS 11.6 11.64 ABNT NBR 6118:2014 Posiggo da barra durante a concretagem.. Valores das resisténcias de aderéncla... Ancoragem das armaduras. Conaigoes gerals Ancoragem de armaduras passivas por aderéncia... Ancoragem de felxes de barras por aderéncla Ancoragem de telas soldadas por aderéncia, Ancoragem de armaduras ativas (flos ¢ cordoalhas pré-tractonadas) por aderéncia . Ancoragem de estribos. Ancoragem por melo de dispositivos mecfinicos. Emendas das barras. Tipos.. Emendas por traspass Emendas por luvas rosqueadas ou prensadas.... Perdas da forga de protensio ‘Seguranga o estados-timites... Critérlos de seguranga Estados-limites ... Estados-timites ditimos (ELU) Estados-limites de servico (ELS). Agées.. Simbologla especifica desta Secs. BeBR224seasasneageeess! | ‘Exemplar para uso exclusive - IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 11.62 11.63 WT WTA 72 118 11.61 11.82 11.83 2 124 122 123 12.94 123.2 123.3 124 12.44 12.42 125 12.5.1 12.5.2 1253 12.54 13 134 13.2 13.24 13.22 13.2.3 13.24 13.2.5 13.2.6 13.3 134 13.4.1 13.42 13.4.3 4 144 142 1424 14.22 Generatiaades.. Combinagées uttimas Combinagées de servico. Resisténcias Tensdes resistentes de célculo. Resisténcia de célculo do conereto. Coeficlentes de ponderagSo das resisténcias... Cosficlentes de ponderagso das resisténcias no estado-limite ultimo (ELU) Coeficlentes de ponderagao das resisténclas no estado-limite de servico (ELS). Verificag&o da seguranca.. Condigdes construtivas de seguranca .. Condigdes analiticas de seguranga Estorgos resistentes de céiculo.. Estorgos solicitantes de célcuto. Limites para dimensSes, destocamentos e aberturas de flssura Simbologla especffica desta Seco. Controle da fissurago e protegao das armaduras.. Introdugéo. Limites para fissurago protegéo das armaduras quanto & durabilidade.. Controle da fissurago quanto & aceltabilidade sensorial e & utilizagto Anéilse estrutural... Simbologla especifica desta segdo. Princfplos gerals da anélise estrutural.. ‘Objetivo da andlise estrutural Premissas necessérias & andlise estrutural.. S2esaasae 81 ‘©ABNT 2013 -Todos 0s datas resorvason Exemplar para uso exclisivo-IVO CARRUO ANDRADE NETO -021.171,671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) 14.23 14.24 143 14.34 14.3.2 14.33 144 1444 1442 145 14.84 14.5.2 14.5.3 14.54 14.5.8 145.6 146 14.6.4 14.6.2 146.3 14.6.4 146.5 146.6 147 1474 14.72 14.73 14.7.4 1475 14.76 14.77 14.78 148 1484 14.8.2 6 18.1 18.2 15.3 15.3.4 15.3.2 154 ABNT NBR 6118:2014 Aplicagso dos resultados obtidos com os modelos de andlises em regime linear ..82 Aplicagio dos resultados obtidos com os modelos de anélises em regime no Andllse linear com redistribulg&0 wisi. Andilge pléstica, Andlise no linear. Anélise através de modelos fisicos.... 86 Estruturas de elementos lineares... 86 Hipéteses bésicas... 86 Caracterizagao da geometria. 87 Arredondamento do diagrama de momentos ‘Anéiise linear com ou sem redistribulgio Andlise néio ilnear. Estruturas usuals de edificlos - Aproximagées permitidas. ‘Exemplar para uso exclusiva - 1VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 15.41 15.4.2 15.43 15.44 155 15.5.1 Woz 155.3 156 157 157.4 15.7.2 15:73 18.74 158 15.8.1 15.8.2 15.83 15.8.4 159 15.9.1 15.9.2 15.9.3 15.10 16 16.1 16.2 16.2.4 16.22 16.23 16.24 16.3 164 16.5 7 A 172 1724 17.22 1723 1724 1725 173 Efeltos globals, locals e localizados de 2* ordem. Anélise dos efeitos locals de 2* ordem.. Anéilse de elementos Isotados.. Generalldades.. Dispensa da anéilse dos efettos locals de 2* ordem Determinagao dos efeltos locals de 2* ordem. Consideragéo da fluéncia, Anéilse de pllares-parede. Generalidades... Dispensa da andilse dos efeltos localizados de 2* ordem. Proceso aproximado para consideragic do efelto locelizado de 2* ordem Instabllidade lateral de vigas .... Prinefplos gerals de dimenslonamento, verificago @ detalhamento ‘Seguranga em relagso aos ELU.. ‘Seguranga em relago aos ELS (desempenho em servico) Critérlos de projeto. Durabliidade... Caso de cargas cicticas. Dimensionamento e verificagio de elementos lineares. ‘Simbologla especifica desta segSo.... Elementos lineares sujeltos a solicttagdes normals - Estado-limite tltimo. Introdugéo.... Hipéteses bésicas. Dutilidade em vigas. ‘Armaduras atlvas ¢ passivas.. Processo aproximado para o dimensionamento & flexéo composta obliqua Elementos lineares sujeites a solicitagées normals - Estados-Imites de servigo.124 (© ABNT 2013 Todos os Grates resorados ‘Exemplar para uso exclusive - IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) 17.34 17.32 17.33 173.4 17.85 174 Waa 1742 75 1754 1752 178 77 127A 17.72 8 181 18.2 18.21 18.22 18.2.3 18.24 183 18.34 10.3.2 19.3.3 18.3.4 18.3.5 18.3.6 18.3.7 18.4 18.44 18.4.2 18.4.3 185 186 18.6.1 18.6.2 19 19.1 192 19.3 19.3.4 ABNT NBR 6118:2014 Generalidades.. 124 Estado-Himite de deformagaio 125 Estado-limite de fissuragéo. 137 Estado-limite de descompressio o de formagao de fissuras. ‘Armaduras longitudinals méximas @ minim Elementos lineares sujeitos & forga cortante - Estado-timite tiltimo Hipoteses basicas... Verificagao do estado-timite itimo... Elementos lineares sujeltos a torgo - Estado-limite ultimo... ‘Toro uniform ‘Torco em perfis abertos de parede fina Estado-limite de fissuragdo Inctinada da alma ~ Forga cortante e torgéo.. ‘Armadura de suspenséo Armaduras de ligago mesa-alma ou taldo-alma.. 45 46 46 46 Armadura transversal para forca cortante, 49 ‘Armadura para torgo.. 150 ‘Armadura de pele. 50 150 50 50 Dimensionamento e verificagéo de lajes. ‘Simbologla especitica desta sopdo. Dimensionamento e verificagao de lajes - Estado-limite titimo.. ‘© ABNT 2019 - Todos 0 dretasresermdoe ix o Exemplar para uso exclusivo -IVO CARRLIO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2044) ABNT NBR 6118:2014 19.32 1933 194 19.41 19.4.2 19.5 wba 19.52 1953 19.5.4 1955 20.1 20.3.1 20.4 20.5 2054 20.5.2 24 212 21.24 2122 2123 2124 21.3 2134 2132 21.3.3 21.34 24 215 21.6 224 22.3.1 22.3.2 22.33 Estados-timltes de tissurago e de descompressiio ou de formagao de fissuras ..187 ‘Armaduras longitudinals maximas e minimas. Forga cortante em lajes ¢ elementos lineares com by 2 5d. Lajes sem armadura para forga cortante. Lajes com armadura para forca cortant Dimensionamento de lajes & pungdo MOdEIO U€ CAICUIO serene Definigio da tensio solicitante nas superticles criticas C Definigdo da tenséo resistente nas superticles eriticas C, C’e C” Detathamento de tales. Prescrigdes gerals.... Bordas livres e aberturas. Lajes armadas com telas soldadas nervuradas. Ancoragom das telas soldadas nervuradas no apolo sobre vigas. Emendas de armaduras em telas soldadas nervuradai Reglées de introdugso de cargas concentradas.... Pressio de contato em érea reduzida. Cargas aplicadas na superficie de elementos estruturai Furos e aberturas. Gonoralidades... SSsssssssyIsas ‘Aberturas em tejes.... Nés de pérticos o ligagbes entre paredes Ligagdes de elementos estruturals pré-moldados Juntas de concretagem Elementos especials. Simbotogia especifica desta sogdo. Definiges. Método de bielas e tirantes Procedimento para aplicag&o do método... Pardmetros de resisténcla de célculo das blelas e reglées nodals. Pardmetros de resisténcia de célculo dos tirantes e181 {© ABNT 2013 -Todos 0 date reservados ‘Exemplar para uso exclusiva - IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Improsso: 14/08/2014) 2244 22.42 22.43 22.4.4 22.5 zeba 22.6 22.6.1 22.6.2 22.63 22.64 227 22.74 22.7.2 22.73 2274 23.5.2 ‘OABNT 2019 Todos oe dretasrecenedos ABNT NBR 6118:2014 ‘Simbologla especifica desta segdo. Generalidades... Estado-limite de vibragdes excessivas.. Estados-limites ultimos provocados por ressondncla ou amplificagao dindmica. Estado-limite ultimo de fadiga. Agées cicilcas.. ‘Combinagdes de agSes a considerar. Modelo de célouto. Verificagao da fadiga do conereto.. Verificagso da fadiga da armadura, Estados-iimites de servico.. ‘Tonsées resistentes de célculo.. Dimensionamento .mnrnnn Tensdes © deformagées na flexéo... Tensdes de cisathamento. Torgéo.... Célculo de segdes submetidas & compressio e a forga cortante. i 8 BSSRS8SS2888sesssess ‘Exemplar para uso exclusiva - 1VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedkdo 49(127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 245.8 — Estabilidade global. 246 — Elementos estruturais de concreto simples, 246.1 — Pllares-parede... 24.6.2 Blocos de fundagao. 2463 Pllares.. 246.4 Arcos 2 Intertaces do projeto com a construgdo, utilzagao e manutengEo. 25.1 Aceltago do projeto... 25.2 Recebimento do concreto e do ago 25.3 Manual de utilizagao, inspecio © manutengao. BRRRRRRRE ‘Anexos ‘Anexo A (informative) Efelto do tempo no concreto estrutural. At Generalldades... A2 —_Deformagies do CONCrEtO annie A2A —IntrOdUg80 nnn ‘A22 — Fluéncla do conereto... A221 Generalidades..... A222 Hipéteses A223 Valor da fludneia... A23 — Retrag8o do concreto... A231 Hipéteses bésicas. A23.2 Valor da retragao. A24 [dade e espessura ficticlas.. A241 dade fieticia do conereto. A242 Espessura ficticia da pega .. 25 Deformago total do concreto A3 _Deformagées na armadura.. Anexo B (informativo) Indice remissivo. Figuras Figura 3.1 - Estado-limite de descompressio parcial Figura 8.1 ~ Resisténcla no estado multiaxlal de tensées. Figura 8.2 — Diagrama tensio-deformac&o Idealizado... Figura 8.2 - Diagrama tensio-deformacdo bilinear de tracdo.. Figura 8.4 ~ Diagrama tenso-deformagao para acos de armaduras passivas. Figura 8.5 — Diagrama tensdo-deformacao para acos de armaduras ativas. Figura 8.1 — Ancoragem com barras transversals sotdadas. Figura 9.2 Ancoragem de armadura transversal por melo de barras solda Figura 9.3 - Emendas supostas como na mesma secdo transversal. Figura 9.4 — Armadura transversal nas emendos... Figura 9.5 — Emendes por solda ... SRRRSLRRBRE xii (© ABNT 2018 -Toos 08 dos resorvados Exemplar para uso exclusivo -IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 496127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 Figura 9.6 ~ Introdugao da protensii. Figura 11.1 ~ Impertelgées goométricas globals..... Figura 11.2 —Impertelgdes geométricas locals. Figura 11.3 - Envoltérla minima de 1 ordem: Figura 13.1 — Dimens6es-limites para aberturas de lajes com dispensa de verificacéo... Figura 14.1 —Trechos rigidos... Figura 14.2 — Largura de mesa colaborante .. Figura 14.3 ~ Largura efetiva com abertura... Figura 14.4 — Altura e largura efetivas de uma segdo transversal Figura 14.5 - Vao efetivo... Figura 14.6 — Arredondamento de dlagrama de momentos fletores. Figura 14.7 - Capacidade de rotago de rétulas pidstica Figura 14.8 ~ Aproximago em apolos extremos. Figura 14.9 ~ Faixas de laje para distribuigZo dos estorcos nos pérticos miiltiplos Figura 15.1 — RelagSo momento-curvatura Figura 15,2 ~ Envoltéria minima com 2* ordem.. Figura 15.3 — Efeltos de 2* ordem locallzados. Figura 16.4 - Comprimento equivatente fo. Figura 18.5 — Avallagio aproximada do etelto de 2# ordem localizado. Figura 17.1 - Dominios de estado-limite ditimo de uma seco transversal Figura 17.3 - Conereto de envolvimento da armadura.. Figura 17.4 — Flexo-torgéo de perfll com paredes opostas. Figura 18.1 — Mudanga de diregS0 das armaduras.... Figura 18.2 — Proteggo contra flambagem das barras. Figura 18.3 - Cobertura do dlagrama de forga de tracao solicitante pelo diagrama Figura 19.4 ~ Perimetro critico em pilares de canto . Figura 19.5 — Definigo da altura titi! no caso de capitel Figura 19.6 — Perimetro eritico no caso de 0 contomno C apresentar reentrincl Figura 19.7 — Petimetro eritico junto & abertura na laje. Figura 19.8 — Disposigo da armadura de pungiio em planta e contorno da supertice critica C” Figura 19.9 — Disposig&o da armadura de pungdo em corte. Figura 19.10 - Armadura contra colapso progressive ... Figura 19.11 — Efelto favordvel dos cabos inclinados. Figura 20.1 - Bordas livres ¢ aberturas das lajes macicas. Figura 20.2 — Lajes sem vigas.. Figura 20.3 - Armaduras de pungo. Figura 21.1 — Reglées de pressio locallzada Figura 21.2 — Regio de articutapSo de concreto. BRRRR2S5 a8 geese 88 ‘©-ABNT 2013 -Todon os eto esarvados & ‘Exemplar para uso exclusive -1VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-62 (Pedkdo 49¢127 Impresso: 14/08/2014) ‘ABNT NBR 6118:2014 Figura 21.3 - Presses Junto a um pino embutido em um elemento estrutural de concreto..176 Figura 21.4 - Aberturas em vigas-parede de concreto armado. Figura 21.5 ~ Abertura vertical em vigas... Figura 22.1 ~ Situagées tipicas de regides D Figura 22.2 ~ Dols tipos comuns de vigas-parede em relago ao carregamento.. Figura 22.3 - Armagéo t{pica de viga-parede com fs .. Figura 22.4 — Modelo blele-tirante para consolo curto. Figura 22.5 - Armadura tipica de um console curio... Figura 22.6 - Modelo blela-tirante para um dente Gerber Figura 22.7 - Bloco com estacas traclonadas... Figura 23.1 - Definig&o das tensies oct € cca « Figura 23.2 - Formato das curvas de resisténcla caracteristica & fadiga (curvas S-N) BAKA 0 8G0 ww Figura 24.1 - Diagrama de célculo tensfo-deformagiio do concreto com consideragéo Figura A.3 - Variago de B,({.. Tabelat ‘Tabela 6.1 - Classes de agressividade ambiental (CAA). Tabela 7.1 ~ Correspondéncia entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto.. ‘Tabela 7.2 Correspondéncia entre a classe de agressividade amblental © © cobrimento nominal para Ac= 10 mm. ‘Tabela 8.1 ~ Valores estimados de méduto de elasticidade em fungdo da resisténcia caracteristica & compressao do concreto (considerando o uso de granito como agregado gratido), ‘Tabela 8.2 - Valores caracteristicos superiores da deformagao especifica de retragio £09 (toyfo) € do coofictente de fludnela @ (taf) . Tabela 8.3 - Valor do coeficiente de aderéncia n}.. Tabela 8.4 — Valores de 4090, em porcentagem. Tabela 9.1 - Didmetro dos pinos de dobramento (0). Tabela 9.2 — Diémetro dos pinos de dobramento para estribos ‘Tabela 9.3 — Proporgéo méxima de barras tracionadas emendadas. Tabela 9.4 Valores do coeticlente oa. ‘Tabola 11.1 - Coeficiente y= w1-13. ‘Tabela 11.2 Valores do coeticlente 7. Tabela 11.3 - Combinagées tltimas... Tabola 11.4 — Combinagdes de servico.. Tabela 12.1 —Valores dos costiclentes Ye © Ye.ennau ‘Tabela 13.1 — Valores do coeficlente adiclonal yp para pllares e pilares-parede xiv ‘© ABNT 2018 - Todos 08 cratos rosarvados Exomplar para uso exclusivo -IVO CARRUO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 ‘Tabela 13.2 ~Valores do coeficiente adicional yn para lajes em balango ‘Tabela 13.3 - Limites para deslocamentos... 7? ‘Tabela 13.4 — Exigénclas de durabllidade relacionadas & fissuraggo e & protepéo da armadura, ‘em fungao das classes de agressividade ambiental Tabela 15.1 - Valores de Bp. Tabela 17.1 - Valores do coeficiente & om fungo do tempo. tapeta 17.2 — valores maximos de diémetro e espagamento, com barras de alta aderéncla...129 Tabela 17.3 ~Taxas minimas de armadura de flexo para vigas... ‘Tabela 18.1 - Espacamentos minimos ~ Caso de pés-tragéo.. Tabela 18.2 ~ Espagamentos minimos - Caso de pré-tracio ... ‘Tabela 19.1 - Valores minimos para armaduras passivas aderentes. Tabela 19.2 — Valores de K... see ‘Tabela 23.1 ~ Frequéncia critlea para vibrag6es verticals para alguns casos especials de estruturas submetidas a vibragdes pola apo de pessoas. Tabela 23.2 - Pardmetros para as curvas S-N (Woeller) para os acs dentro do concreto ® Tabela 23.3 - Tipos da curva SN... Tabela A.1 - Valores numéricos usuals para a determinago da fluéncia e da retragéo.. Tabela A.2 — Valores da fluancla e da retragiio em fungo da velocidade de ‘endurecimento do cimento. ‘©ABNT 2019. Todos 0 dean reeervadce ry Exemplar para uso exclusivo - 1VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-82 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 Pretaécio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagdo Setorial (ABNT/ONS) @ das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sfo ‘elaboradas por Comissées de formadas por representantes dos setores envolvidos, ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateng&o para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT ndo deve ser ‘considerada responsdvel pela identificago de quaisquer direitos de patentes. Ressalta-se que Normas Brasllairas podem ser objeto de citagSo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgos responsavels pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para ‘exigéncia dos requisites desta Norma, indapendente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 6118 fol elaborada no Comité Brasileiro da Construgéo Civil (ABNT/CB-02), peta Comisso de Estudo de Estruturas de Concreto — Projeto ¢ Execueao (CE-02:124.15). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 15.08.2018 a 15.10.2018, com o ndmero de Projeto ABNT NBR 6118. Esta terceira edicdo cancela e substitui a edicdo anterior (ABNT NBR 6118:2007), a qual foi tecnica mente revisada. Para faciitar a consulta e a aplicagao desta Norma, tendo em vista sua extensao @ abrangéncla, as Tabelas © Figuras esto identificadas em fungiio da segéo em que estéo Inseridas. Dessa forma, © némero de identificagdo de cada Tabela ou Figura tem inicialmente o niimero da seg%o, seguido pela numeraggo sequencial dentro da sega. Esta versio corrigida da ABNT NBR 6118:2014 incorpora a Errata 1 de 07.08.2014. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard defines the basic applicable requirements for design of plain, prestressed or reinforced concrete structures except those which use light and heavy concrete or other special types of concrete. ‘This Standard Is applicable to structures of normal concrete having speciic dry mass greater than 2.000 kg/m, and not exceeding 2 800 kg/m®, of the strength group | (C20 to C50) and the strength {group I! (C55 to C90), as defined in ABNT NBR 8953. Among the special types of concrete not covered by this Code there are: mass concrete and concrete without fines. This Standard establishes the general requirements to be complied with by the design as a whole as well as the specific requirements regarding each one of the design stages. This Standard does not include requirements applicable for avoiding limit states caused by certain types of actions such as earthquakes, impacts, explosions and fire. For seismic actions, consuft ABNT NBR 15421; for fire actions, consult ABNT NBR 15200. vi ‘© ABNT 2013 -Todos 0s datos reservados Exemplar para uso exclusive -IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.871-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 Inthe case of special structures such as precast elements, bridges and viaducts, hydraulic constructions, arches ses, chmnaye, towers, of shore sructures or onsructons using uncomentonal constrictive techniques such sliding forms, successive cantilevers, progressive launchings, the conditions of this ‘Standard are stil applicable and shall be complemented and eventually adjusted for localized situations by specttic Brazilian Standard. (©ABNT 2013- Todos 08 droze records >i b ‘Exemplar para uso exclusiva -IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 Introdugdo Para a elaborago desta Norma, foi mantida a filosofia da edigso anterior da ABNT NBR 6118 (historicamente conhacida como NB-1) e das ABNT NBR 7197, ABNT NBR 6119 @ NB-49, de modo que a esta Norma cabe definir os critérios gerais que regem o projato das estruturas de concreto, Sojam elas de edificios, pontes, obras hidrdulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve sor ‘complementada por outras normas que estabelecam critérios para estruturas espectticas, viii © ABNT 2013 -Todos 6 dretosresonados Exemplar para uso exclusiva -IVO CARRLIO ANDRADE NETO -021.171.671-82 (Pedido 49¢127 Impresso: 14/08/2014) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos basicos exigiveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, exclufdas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado u outros especiais. 1.2 Esta Norma aplica-se as estruturas de concretos normais, identificades por massa especifica ‘seca maior do que 2 000 kg/m, nfo excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resisténcla (C20 a C50) @ do grupo || de resisténcia (C55 a C90), conforme classificagao da ABNT NBR 8953. Entre os concre- tos especiais excluidos desta Norma esto 0 concreto-massa e o concreto sem finos. 1.3 Esta Norma estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisites especificns relatives a cada uma de suas etapas. 1.4 Esta Norma néo inclui requisites exigiveis para evitar os estados-limites gerados por cer- tos tipos de ago, como sismos, impactos, explosées fogo. Para ages sismicas, consultar a ‘ABNT NBR 15421; para agées em situago de incéndio, consultar a ABNT NBR 15200. 1.5 No caso de estruturas especiais, como de elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidraulleas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas off-shore, ou estruturas que utlizam técnicas onstrutivas no convencionais, como formas deslizantes, balancos sucessives, langamentos Progressives © concreto projetado, as condigdes desta Norma ainda so aplicaveis, devendo, ‘Ro entanto, ser complementadas @ eventualmente ajustadas em pontos localizados por Normas Brasileiras especificas. 2 Referéncias normativas ‘Os documentos relacionados a seguir so indispenséveis & aplicagdo deste documento. Para rele- réncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referdncias néo datadas, aplicam-se 1s edigbes mais recentes do referido documento (incluindo emendas), ‘ABNT NBR 5674, Manutengdo de edificagbes — Requisitos para o sistema de gestiéo de manutengao ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum ~ Especiticagao ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resisténcia inicial - Especificacao ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno ~ Especiicagao ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolénico ~ Especiticagao ABNT NBR 5737, Cimento Portiand resistente a sulfatos ~ Espectticagao ABNT NBR 5738, Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova (© ABN 2014 - Todos 08 drakaeresoradoe 1 ‘Exemplar para uso exclusivo -IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 ABNT NBR 5739, Concreto - Ensaio de compressio de corpos de prova cilindricos ‘ABNT NBR 6004, Arames de ago — Ensaio de dobramento alternado — Método de ensaio ‘ABNT NBR 6120, Cargas para 0 cdlculo de estruturas de edificagdes — Procedimento ABNT NBR 6123, Forgas davidas ao vento em eaiticagées - Procedimento ‘ABNT NBR 6183, Produtos metdlicos — Ensaio de dobramento semi-quiado ~ Método de ensaio ABNT NBR 6349, Barras, cordoalhas @ fios de ago para armaduras de protenso ~ Ensaio de tragdo ABNT NBR 7222, Concreto @ argamassa — Determinagéo da resisténcia & tragdo por compresséo diametral de corpos de prova cilindricos ABNT NBR 7480, Ago destinado a armaduras para estruturas de concreto armado — Especificagao ABNT NBR 7481, Tela de ago soldada ~ Armadura para concrato ~ Especiicagaio ABNT NBR 7482, Fios de ago para estruturas de concreto protendido ~ Especificago ABNT NBR 7483, Cordoaihas de aco para estruturas de concreto protendido — Especificago ABNT NBR 7484, Barras, cordoaihas @ fios de ago destinados a armaduras de protenséio ~ Método de ensaio de relaxagao Isotérmica ABNT NBR 8522, Concreto - Determinago do médulo estético de elasticidade 4 compresséio ABNT NBR 8548, Barras de ago destinadas a armaduras para concrete armado com emenda mecénica ‘0u por solda ~ Determinagéo da resisténcia a tragao ~ Método de ensaio ‘ABNT NBR 8681, Apdes @ seguranga nas estruturas — Procedimento ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais - Classificaco pela massa especitica, por grupos de rasisténcia e consisténcia ‘ABNT NBR 8965, Barras de ago CA 42 S com caracteristicas de soldabilidade destinadas a armaduras para concreto armado — Especiticagao ABNT NBR 9062, Projeto 8 execupao de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto — Especiticago ABNT NBR 12142, Concreto - Determinago da resisténcia & tragdo na flexao de corpos de prova prisméticos ABNT NBR 12654, Controle tecnolégico de materials componentes do concreto — Procedimento ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland — Preparo, controle e recebimento — Procedimento ABNT NBR 12889, Cimento Portland branco - Especiticaao 2 ‘© ABNT 2014 -Todos 08 drotosresorvadoe Exemplar para uso exclusivo - VO CARRIO ANDRADE NETO - 021.171.671-62 (Pedido 496127 Impresso: 14/06/2014) ABNT NBR 6118:2014 ABNT NBR 13116, Cimento Portland de baixo calor de hidratacao - Especificagdo ABNT NBR 14859-2, Laje pré-fabricada ~ Requisitos — Parte 2: Lajes bidirecionais ABNT NBR 14931, Execupao de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situagéo de incéndio ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento ABNT NBR 1557-1, Agregados - Reatividade dlcali-agregado ~ Parte 1: Guia para avallacdo Pequeno Marinha ® m Forte caenaie® Grande Industrial ® © vv Multo forte Fespingoe Elevado "© Pode-se admitir um microctima com uma classe de agressividade mals branda (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitérios, banheiros, cozinhas e dreas de servigo de apartamentos residencials e conjuntos comercials ou ambientes com concreto reveetido com argamassa e pintuta). Podo-20 admitr uma classe de agrosslidade mals branda (uma classe acima) om obras om rogiéos de cima seco, com umidade média relativa do ar menor ou Igual a 65 %, partes da estrutura protagidas de chuva em ambientes predominantements s8¢0s ou regides onde raramente chove. © Ambientss quimicamente agressivos, tanques industrials, gaWanoplastia, branqueamento em indis- trias de celulose @ papel, armazéns de fetiizantes, indistrias quimicas. 6.4.3 0 responsvel pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que sera construfda a estrutura, pode considerar classificagao mais agressiva que a estabelecida na Tabela 6.1. 7 Critérlos de projeto que visam a durabilidade 7.1 Simbologia especitica desta segao De forma a simplificar a compreenséo e, portanto, a aplicag&o dos conceltos estabelecidos nesta ‘Sego, os simbolos mais utlizados, ou que poderiam gerar dividas, encontram-se a seguir definidos. ‘A simbotogia apresentada nesta seco segue a mesma orientacdo estabelecida na Sedo 4. Dessa forma, os simbolos subscritos t&m o mesmo significado que os apresentados em 4.3. min — cobrimento minimo nom — cobrimento nominal (cobrimento minimo acrascido da toler&ncia de execupso) UR~ umidade relativa do ar ‘Ac tolerancia de execugo para o cabrimento © ABNT 2014- Todos 08 datos reseradoe 7 ‘Exemplar para uso exclusive - IVO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedide 490127 impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 7.2 Drenagem 7.21 Deve ser evitada a presenga ou acumulagdo de agua proveniente de chuva ou decorrente de Agua de limpeza e lavagem, sobre as superficies das estruturas de concrato. 729 perficies expostac hori: e pat # outras, devem ser convenientemente drenadas, com a disposicao de 7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatago, em superficies sujeitas & ago de Agua, dever ‘ser convenientemente seladas, de forma a tornarem-se estanques & passagem (percolagao) de 4gua. 7.2.4 Todos os topos de platibandas @ paredes devem ser protegidos. Todos os belrals devem ter pingadeiras e os encontros em diferentes niveis devem ser protegidos por rufos. 7.3 Formas arquiteténicas e estruturals 7.3.1 Disposigdes arquiteténicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas. 7.3.2. Deve ser previsto em projeto 0 acesso para inspego e manutengdo de partes da estrutura com vida ttt inferior ao todo, como aparelhos de apoio, caixées, insertos, impermeabilzagdes @ outros. Devem ser previstas aberturas para drenagem e ventilagéo em elementos estruturais onde hd possi bilidade de acimulo de agua. 7.4 Qualidade do concreto de cobrimento 7.4.1 Atendidas as demais condigdes estabelecidas nesta seco, a durabiidade das estruturas 6 altamente dependente das caracteristicas do concreto ¢ da espessura @ qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 7.4.2 Ensaios comprobatérlos de desempenho da durablidade da estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em projeto davem estabelecer os pardmetros minimos a serem atendidos. Na falta destes e devido & existéncia de uma forte correspondéncia entre a relacdo égua/cimento © a resisténcla & compresstio do concreto e sua durabilidade, permite-se que sejam adotados 08 requisitos minimos expressos na Tabela 7.1. ‘Tabela 7.1 - Correspondéncia entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto Classe de agressividade (Tabela 6.1 Concreto® | Tipobe 28 y ' u a v Relagao cA 30,65 0,60 50,55 $045 ‘Agua/cimento em massa cP 50,60 50,55 50,50 $045 Classe de conereto |_CA 2020 2025 2030 2040 (ABNT NBR 8953) oP 2025 230 2035 2040 0 concreto empregado na execugso das estruturas deve cumprir com os requisites estabelecidos na ABNT NBR 12655. © CA corresponde a componentes © CP comresponde a componentes, smentos estruturais de concreto armado. smentos estruturais de concreto protendido. 18 (© ABNT 2014--Todes 0s dons reservados va Exemplar para uso exclusive - VO CARRIJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Peco 49¢127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 7.43 Os requisttos das Tabelas 7.1 e 7.2 sao vélidos para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, as especificapses das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116, com consumos minimos de cimento por metro ciibico de concrete de acordo com a ABNT NBR 12655. 74.4 Nao 6 permitido 0 uso de aditives & base de cloreto em estruturas de concreto, devendo ser ‘obedecidos os limites estabelecidos na ABNT NBR 12655. TAS A protegao das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por ‘graute, calda de cimento Portland sem adigdes ou graxa especialmente formulada para esse fim. 7.4.6 Atego especial deve ser dedicada & protagéo contra corrosso das ancoragens das armadu- ras ativas. 7.4.7 Para o cobrimento deve ser observado 0 prescrito em 7.4.7.1 a 7.4.7.7. 7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o cobrimento minimo da armadura ‘6 o menor valor que deve ser respeltado ao longo de todo o elemento considerado. isto constitul um critério de acsitagao, 7.4.7.2. Para garanti 0 cobrimento minimo (Gnin), 0 projeto @ a execugdo devem considerar 0 cobri- mento nominal (Grom), quia 6 0 cobrimento minima acrascida da tolarancia da avacugao (Ac). Assim, as dimensdes das armaduras e os espagadores devem respeltar os cobrimentos nominals, estabele- cidos na Tabela 7.2, para Ac = 10 mm. 7.4.7.3 Nas obras correntes, 0 valor de Ac deve ser maior ou igual a 10 mm. 7.4.74 Quando houver um controle adequado de qualidade @ limites rigidos de tolerancia da va- Fiabilidade das medidas durante a execugéo, pode ser adotado o valor Ac = 5 mm, mas a exigéncia de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projets. Permite-se, entdo, a redugdo dos Cobrimentos nominais, prescritos na Tabsla 7.2, em 5 mm. 7.4.7.5 Oscobrimentos nominais e minimos estéo sempre referidos a superficie da armadura externa, em geral a face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser: 8) Chom 2 6 barra; b) Grom 26 folve = gn = on; ©) Grom 20,5 6 bainha. 7.4.7.6 _Adimenso méxima caracteristica do agregado gratido utilizado no conereto nao pode supe- rar em 20 % a espessura nominal do cobrimento, ou soja: Ghnsx $1.2 Com (© ABNT 2014 -Tode0 08 dios resorvados 19 va Exemplar para uso exclusiva - IVO C#RRLJO ANDRADE NETO - 021.171.671-52 (Pedido 490127 Impresso: 14/08/2014) ABNT NBR 6118:2014 ‘Tabela 7.2 - Correspondéncla entre a classe de agressividade ambiental e © cobrimento nominat para Ac= 10 mm Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1) eo Componente ou 1 a We Tipo de estrutura elemento Cobrimento nominal mm Laje> 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 toto armado Elementos estruturais em 30 40 contato com 0 solo Conereto Lajo 25 30 40 50 protendido # ‘Vigalpilar 30 35 45 55 © Cobrimento nominal da balnha ou dos flo, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve Tespettar 0s cobrimentos para concreto armado. > Paraatace superiarde alos 0 vigas que serdo revastidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo earpete © madeira, com argamassa de revestimento © acabamonto, como pisos do elevado desempenho, pisos cerémicos, pisos asféicos 6 outros, as exigSnclas desta Tabela podem ser ‘substuidas pelas de 7.4.7.5, respeltad um cobrimento nominal 2 15 mim. © Nas superticies expostas a ambientes agressivos, como reservatérios, estagdes de tratamento de gua © ‘e8goto, condutos de esgoto,canaletas de efluentes e oulras obras om ambientes quimica e intensamento agtessivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV. 4 No trecho dos pilares em contato com 0 solo Junto aos elementos de fundagdo, a armadura deve ter cobrimento nominal 2 45 mm. Para concretos de classe de resisténcia superior ao minimo exigido, os cobrimentos definidos na Tabela 7.2 podem ser reduzidos em até 5 mm. 7.4.7.7 No caso de elementos estruturais pré-fabricados, os valores relativos ao cobrimento das ‘armaduras (Tabela 7.2) devem seguit 0 disposto na ABNT NBR 9062. 7.5. Detalhamento di 7.5.1 As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a per- mitir¢ faciltar a boa qualidade das operagdes de langamento © adensamento do concreto. 7.5.2 Para garantir um bo adensamento, 6 necessério prever no detalhamento da disposigao das armaduras espaco suficiente para entrada da aguiha do vibrador. 7.6 Controle da fissuragio 7.8.1 O isco @ a evolugao da corrosao do ago na regido das fissuras de flexio transversais & arma- dura principal dependem essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da. armadura. Aberturas caracteristicas limites de fissuras na superficie do concreto, dadas em 13.4.2, em ‘componentes ou elementos de concreto armado, sdo satisfatérias para as exigéncias de durabilidade. maduras: 20 (OABNT 2014- Todos o& dios reeerados

You might also like