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Auta 02 DO RELATOR E DO REVISOR. DAS SESSOES Sumario 1 - Consideracées Iniciais 2 - Do Relator e do Revisor. 2.1, Do Relator... 2.2. Do Revisor 3 - Das Sessdes 3.1. Das Disposigées Gerais 3.2. Das Sessdes do Plendrio e da Corte Especial ... 3.3. Das Sessdes das Secdes. 3.4, Das Sessdes das Turmas 3.5. Dos Julgamentos no unanimes .. 4 - Questes 4.1 - Questées sem Comentarios ... 4.2 - Gabarito .. 4.3 - Questées Comentadas 5 - Resumo da Aula 6 - Consideragées Finais.. AULA 02 - Do RELATOR E DO REVISOR. DAS SEsSOES. 1 - Consideracgoes Iniciais Old, amigo concurseiro! E bom estar com vocé novamente! Vamos continuar hoje firmes e fortes no nosso estudo do Regimento Interno do TRF da 1° Regido! Bons estudos! Pe LM eeu eele Nesta parte do Regimento Interno estudaremos a competéncia do Relator e do Revisor. 2.1. Do Relator COMPETENCIA DO RELATOR Essa atribuiggo inclui o contato com as partes e seus advogados, a conducéio de audiéncias, a determinagéo da realizacio de diligéncias, etc. I - ordenar e dirigir 0 processo; II - determinar as autoridades judicidrias e administrativas sujeitas & jurisdiggo do Tribunal providéncias relativas a0 andamento e & instrucdo do processo, salvo se forem da competéncia do Plenario, da Corte Especial, da secdo, da turma ou de seus presidentes; Geralmente essa delegacéo ocorre 1 dle trouser al Sues nowira 8 canlo o autoridades — judicidrias Dependende do ceso, & mais facil cue instancia inferior nos Q revistos em lei ou neste Regimento; |° Juiz do local faca isso do que © a ‘9! i |Desembargador do TRF, nado é mesmo? IV - submeter ao Plenario, 4 Corte Especial, 4 secdo, 4 turma ou ao respectivo presidente, conforme a competéncia, questdes de ordem para 0 bom andamento dos processos; V - submeter a Corte Especial, a seco ou 4 turma, nos processos da competéncia respectiva, medidas cautelares necessdrias 4 protecdo de direito suscetivel de grave dano de incerta reparag3io ou ainda destinadas a garantir a eficacia da ulterior decisao da causa; VI - determinar, em caso de urgéncia, as medidas do inciso V ad referendum do respectivo colegiado; VII - homologar as desisténcias, ainda que o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento; VIII - determinar a inclusio dos feitos em pauta para julgamento que Ihe couberem por distribuic&o ou passd-los ao revisor com o relatério, se for 0 caso; IX - propor, em remessa necesséria, recurso ou proceso de competéncia origindria, que se submeta a Corte Especial ou a respectiva secdo, conforme © caso, proposta de assungao de competéncia; X — apresentar em mesa, para julgamento, os feitos que independem de pauta; © acérdao, quando seu voto for o vencedor no julgamento; Explicando de forma superficial, questées de ordem sao aquelas que devem ser resolvidas antes da decisdo principal do processo. As medidas cautelares so justamente decisées urgentes que precisam ser tomadas para evitar um dano irrepardvel ocasionado pela demora na deciséo principal. Em regra, o relator nao pode deferir essas medidas sozinho, devendo submeter a decisdo ao respectivo drgaio colegiado, mas em casos de urgéncia ele pode deferi-las, submetendo sua decisdo & ratificacdo do colegiado. Se © feito tem apenas relator, ao concluir seu trabalho ele deve pedir dia para julgamento. Se também houver revisor, caberé ao relator repassar os autos a ele. Isso ocorre quando o relator considera que a decisdo é muito delicada para ser tomada pela turma, e por isso propde que a Corte Especial ou a seco assuma a competéncia. Em geral esses s&o feitos urgentes, como © habeas corpus, cujo julgamento nao deve ficar aguardando incluso na pauta do colegiado. Quando 0 posicionamento defendido pelo relator for o vencedor no julgamento, a ele cabera redigir a decisdo do colegiado, que é chamada de acérd&o. Quando ele for derrotado, XII - determinar a corregaéo da autuagao, quando for 0 caso; XIII - determinar o arquivamento de inquérito policial ou de pecas informativas, a pedido do Ministério PUblico Federal, ou, no caso de discordancia, ‘submeter ° requerimento a deciséo do 6rgdo competente do Tribunal; XIV - decretar a extinggo da punibilidade nos casos previstos em I XV - relatar os agravos interpostos de suas decisées, proferindo voto; XVI - decidir as impugnagdes ao valor da causa nos processos de competéncia originaria; XVII - confirmar, nos casos de reexame necessdrio, sentenca proferida em conformidade com stimula de tribunal superior ou do Tribunal ou, ainda, coma jurisprudéncia uniforme deste; XVIII - antecipar os efeitos da tutela nas acdes de competéncia origindria do Tribunal; ‘a redagao caberd ao primeiro Ministro que expés a tese vencedora, que pode ser o revisor (quando houver) ou outro membro do 6rgao julgador. Quando hd um _procedimento investigativo e 0 MP considera que néo hé elementos suficientes para, a partir dele, dar inicio a um processo judicial, © pedido de arquivamento deve ser apreciado pelo Tribunal. A extingdo da punibilidade se dé, por exemplo, quando um condenado cumpre sua pena, ou quando a pena é extinta por outra razao. Quando © agravo levar a deciséio proferida pelo relator ao érgaio colegiado, o préprio relator também fard o papel de relator do agravo. © reexame necessério ocorre quando a lei determina que certas decisdes devem ser revistas pelo Tribunal, mesmo que nao haja recurso. Ao chegar ao Tribunal, a decisdo pode ser confirmada pelo’ relator, quando estiver de acordo com a jurisprudéncia consolidada. A antecipagao dos efeitos da tutela ocorre quando certos efeitos de uma possivel decisdo final favoravel a parte so antecipados, de maneira a diminuir 0 risco da demora. XIX - determinar a remessa dos autos ao juizo ou tribunal competente em caso de manifesta incompeténcia do Tribunal; XX - dispensar a audiéncia do revisor, na forma prevista no art. 35 da Lei 6.830/1980, nos feitos que versarem sobre matéria predominante de direito ou quando a sentenca recorrida estiver apoiada em precedentes do Tribunal, do Superior Tribunal de Justica e do Supremo Tribunal Federal (art. 90, §§ 1° e 20, da Lei Complementar 35/1979); XXI - julgar, de plano, o conflito de competéncia quando houver simula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga ou do proprio Tribunal sobre a questdo suscitada; XXII - n&o conhecer de recurso inadmissivel, depois de transcorrido o prazo de cinco dias para saneamento do vicio pela parte, ou que nao tenha impugnado —especificamente os fundamentos da decisdo recorrida; XXIII - julgar prejudicado pedido ou recurso que haja perdido o objeto; XXIV - dar efeito suspensivo a recurso ou suspender o cumprimento da decisdo recorrida, a requerimento do recorrente, até 0 pronunciamento definitivo da turma, nos casos de risco de dano grave, de dificil reparacdo, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso; Nestes casos especificos o relator pode dispensar a atuaco do revisor. Isso ocorreré quando o feito versar apenas sobre questéio de direito, ou seja, quando no houver discusséo sobre fates, ou quando a decisdo estiver fundada na jurisprudéncia do ST) ou do STF. Quando houver stimula do STF, do STI ou do proprio TRF, o relator pode julgar imediatamente o conflito de competéncia. A perda do objeto do recurso se dé, por exemplo, quando a parte que Tecorreu cumpre espontaneamente a decisdéo recorrida. Nesses casos o relator julgaré prejudicado o recurso. O efeito suspensivo paralisa a fase executéria, determinando que nada ocorra até que o recurso seja decidido. XXV - negar provimento a recurso contrério a stimula ou acérdéo proferido no regime de recursos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justica, bem como a simula ou acérdao firmado em incidente de resolugéo de demandas repetitivas ou assungéo de competéncia por este Tribunal; XXVI - depois de facultada a apresentag&io das contrarrazdes, dar provimento ao recurso quando a deciso recorrida for contraria a simula ou acérdéo proferido no regime de recursos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justica, bem como a simula ou acérdao firmado em incidente de resolugéo de demandas repetitivas ou assuncéo de competéncia por este Tribunal; XXVII - prestar informacées em habeas corpus, quando 0 feito ainda néo tiver sido julgado; XXVIII - remeter as autoridades competentes, para os devidos fins, cépias autenticadas de pecas de autos ou de papéis de que conhecer, quando, neles ou por intermédio deles, verificar indicios de crime de responsabilidade ou de crime comum em que caiba aco publica; XxXIX - nas agdes rescisérias da competéncia das segées, 0 levantamento do depésito de que trata o art. 968, II, do Cédigo de Processo Civil; determinar, Nestes casos temos recursos que contrariam claramente a jurisprudéncia do STF, do ST) ou do préprio TRF, e por isso o relator pode hegar provimento imediatamente. Titulo judicial nada mais é do que a XXX - presidir a execucdo de titulo] prépria decisio, que, depois de judicial e seus incidentes em processo| proferida, se n&o for cumprida originariamente julgado na secéo; | espontaneamente, precisaré_— ser executada. XXXT = converter o julgamento em diligéncia e determinar o saneamento de vicio ou a realizacio de providéncias no Tribunal ou no primeiro grau de jurisdigo; A desconsideracéo da personalidade juridica é um instituto previsto no Cédigo Civil, que possibilita que, em caso de fraude, 0 patriménio dos sécios seja atingido para dar cumprimento a obrigagdes da pessoa juridica. XXXII - apreciar requerimento de instauragéo do incidente de desconsideragéo da _personalidade juridica e, se admitido, instruir e resolver, monocraticamente, 0 incidente; XXXIII - apreciar requerimento de ingresso no feito como amicus curiae, em decisdo irrecorrivel; XXXIV - apreciar requerimento de exclusio do —processo.~— do sobrestamento determinado em razéo de afetacio da matéria ao julgamento de recursos repetitivos por tribunal superior ou por decis&o do presidente ou do vice-presidente do Tribunal, para efeito de afetagao da controvérsia ao regime de julgamento de recursos repetitivos pelos tribunais superiores, ainda quando a deciséo houver sido adotada na fase de recebimento de recurso extraordinario ou especial, nos termos do art. 1.037, §§ 9° a 13, do Cédigo de Processo Civil e do art. 317, §§ 7° e 80, deste Regimento. § 1° O desembargador federal empossado presidente, vice-presidente ou corregedor regional ou eleito para 0 Tribunal Regional Eleitoral continuaré relator dos processos jé incluidos em pauta. Quando © Desembargador for eleito e tomar posse em cargo de diregdo, ele no participaré mais da distribuigéo, deixando de atuar como relator ou revisor. Entretanto, ele ficaré vinculado aos processos em que jé estava atuando. 2.2. Do Revisor © primeiro ponto aqui é saber em que feitos existe a figura do revisor. Este Desembargador, que dara um “segundo olhar” sobre o trabalho feito pelo relator, apenas estaré presente em alguns feitos, que vale a pena memorizar, pois aparecem com frequéncia em questdes de provas. Nestes casos 0 relator pode dispensar a Feitos que admitem re’ O revisor seré 0 Desembargador que se seguir ao relator na ordem decrescente de antiguidade, ou seja, ele ser4 o Desembargador imediatamente menos antigo que o relator. Seré revisor 0 desembargador federal que se seguir 20 BECoRE! ‘relator, na ordem decrescente de antiguidade, no érgao julgador. As atribuicdes do revisor sdo as seguintes: a) sugerir ao relator medidas ordinatérias do processo que tenham sido omitidas; b) confirmar, completar ou retificar o relatério; c) determinar a incluso do feito em pauta para julgamento; d) determinar a juntada de petig&o, enquanto os autos Ihe estiverem conclusos, submetendo, conforme o caso, desde logo, a matéria & consideragao do relator. ey ey 3.1. Das Disposigées Gerais Art, 34, Haverd sesso do Plendrio, da Corte Especial, de secao ou de turma nos dias designados e, extraordinariamente, mediante convocagao. As sessées podem ser ordindrias ou extraordindrias. Apesar de a palavra “ordindria” ter sido amplamente esculhambada por alguns grupos musicais na década de 90 (©), ela significa apenas “corriqueiro”, “normal”. As sessées ordinarias, portanto, séo as habituais, que ocorrem corriqueiramente no Tribunal. Art. 35. Nas sessdes, o presidente tem assento na parte central da mesa de julgamento, ficando 0 procurador regional a sua direita. Os demais desembargadores federais sentar- se-S0 pela ordem de antiguidade, alternadamente, nos lugares laterais, a comecar pela direita do presidente. Pode até ndo parecer, mas a ordem em que os Desembargadores sentam na bancada é importante para fins de prova. Nas sessdes os Desembargadores se organizam como um semicirculo, e na parte central fica o Presidente, com o representante do Ministério Publico (que é o Procurador Regional da Republica a sua direita) Os Desembargadores ficam distribuidos na ordem de antiguidade: 0 mais antigo ocupa a primeira cadeira a direita, 0 segundo mais antigo ocupa a primeira cadeira & esquerda, e assim por diante. Se na sessdo houver algum juiz convocado, ele sentaré depois do Desembargador mais moderno. N&o consegui encontrar uma foto minimamente decente do Plendrio do TRF1, mas trouxe uma foto do Plenério do TJ-PE para exemplificar a distribuigéo de assentos. Teoria e Questées é Aula 02 - Prof. Paulo Guimaraes e ine Procurador—_ “ Desembargador mais anti oy Se o presidente do Tribunal comparecer a seco ou a turma para julgar proceso a que estiver vinculado, assumira sua presidéncia. Se houver juiz convocado, este tomaré o lugar do desembargador federal menos antigo. Se houver mais de um juiz convocado, seré considerada a antiguidade na Justica Federal. Nas sessdes, 0 Presidente do érgao colegiado tomaré assento na parte central da mesa, ficando o Procurador Regional & sua direita. Os Desembargadores ficam distribuidos na ordem de antiguidade: 0 mais antigo ocupa a primeira cadeira a direita, o segundo mais antigo ocupa a primeira cadeira a esquerda, e assim por diante. Art. 38, Nas sessées do Plenério, da Corte Especial, de seco e de turma, observar-se-8 a seguinte ordem: I~ verificacéo do ndmero de desembargadores federais; II - leitura, discussdo e aprovaco da ata da sessao anterior; III - indicagées e propostas; IV - julgamento dos processos em pauta, tendo preferéncia os processos de réu preso, os iincidentes de uniformizacéo de jurisprudéncia e de declaracao de inconstitucionalidade os mandados de seguranca; | V - julgamento dos processos em mesa. A ordem dos trabalhos na sessdo de julgamento é algo que aparece com frequéncia em provas de concursos. Pode parecer bobagem, mas as bancas examinadoras frequentemente elaboram questdes trocando essa ordem para tentar enganar o candidato. SESSOES DE JULGAMENTO - ORDEM DOS TRABALHOS Letura, dscussioe aprovacioda ata Ju gamento dos processosem pauta Ju gamento dos processasem Ver f cagaodo quérum Ind cages propostas, A parte mais importante, que estudaremos com mais detalhes, obviamente é 0 julgamento dos processos. Comecaremos os detalhes entdo verificando que os Processos conexos poderdo ser objeto de um sé julgamento. Além disso, os processos que versem sobre a mesma questdo juridica, embora apresentem aspectos peculiares, poderdo ser julgados conjuntamente, devendo os relatérios sucessivos reportar-se ao anterior, fazendo mengao as peculiaridades do caso. Os julgamentos sero feitos, como regra, na ordem cronoldgica dos processos, sendo possivel que, em casos de urgéncia, o relator indique preferéncia para o julgamento. Quando deferida preferéncia solicitada pelo Ministério Publico Federal para processo em que houver medida liminar ou cautelar, o julgamento seré feito com prioridade. Art. 44, Desejando proferir sustentacao oral, poderSo os advogados ter preferéncia, desde que a solicitem, com a necessaria antecedéncia, ao secretario do érgao colegiado respectivo. Caso haja sustentacao oral, os advogados poderdo ter preferéncia, mas precisam solicitar isso com antecedéncia. Além disso, os advogados com necessidades especiais, os idosos com idade igual ou superior a 60 anos e as gestantes terao preferéncia para sustentaco oral. Art. 45. Nao haverd sustentaco oral no julgamento de remessa necesséria, de embargos declaratérios e de arguicao de suspeicao. Nos processos que s&o considerados mais simples nao ha a permisséo de sustentac&o oral. Pode ser interessante memorizar quais so os feitos em que no ha essa possibilidade, mas ndo gaste muita energia com isso...! © necesséria, de embargos declaratérios e de arguigdo de Nao havera sustentagao oral no julgamento de remessa Brome NOTAI se suspeicéo. Feito 0 relatério, o presidente do érgao colegiado, daré a palavra sucessivamente, ao autor, recorrente ou impetrante, e ao réu, recorrido ou impetrado, para sustentac&o oral. Cada uma das partes falara pelo tempo maximo de 15 minutos, excetuada a aco penal originaria, na qual o prazo seré de uma hora. O Ministério Publico Federal tera prazo igual ao das partes. Havendo litisconsortes néo representados pelo mesmo advogado, 0 prazo serd contado em dobro e dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo, se diversamente nao 0 convencionarem. Na sustentagdo oral, cada uma das partes falaré pelo tempo QUE, maximo de 15 minutos, excetuada a aco penal originaria, na ATENTO! qual o prazo seré de uma hora. Havendo litisconsortes nao representados pelo mesmo advogado, o prazo sera contado em dobro e dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo, se diversamente n&o o convencionarem. Além disso, temos mais algumas regras sobre a sustentacéo oral que vocé também deve conhecer: a) No agravo de instrumento, somente haveré sustentagao oral contra decisdo interlocutéria que verse sobre tutelas provisérias de urgéncia ou de evidéncia. b) No agravo interno, caberd sustentagdo oral contra deciséo que extinga 0 processo em agao resciséria, mandado de seguranca e reclamacdo. c) A sustentacéio poderé ser feita por videoconferéncia ou outro recurso tecnolégico disponivel se requerido, até o dia anterior sessdo, por advogado com domicilio profissional em cidade diversa da sede do Tribunal. Art. 48. Nos julgamentos, 0 pedido de vista ndo impede que votem os demais desembargadores federais que se tenham por habilitados a fazé-lo, e aquele que o formular apresentard os autos para prosseguimento da votacao, nos termos dos §§ 2° e 4° do art. 47. O pedido de vista ocorre quando 0 Desembargador nao se sentir habilitado a proferir seu voto apenas com base no relatério e nos debates orais. Ele expressa 0 desejo de fazer uma analise aprofundada dos autos, e por isso ele retira o feito da pauta, devendo devolver os autos no prazo de 10 dias, para que prossiga o julgamento. O fato de um Desembargador ter pedido vista ndo impede que os demais profiram seus votos, desde que se sintam habilitados para tal. Por outro lado, se houver Desembargador que néo assistiu ao relatério ou aos debates, este nao deverd votar, a ndo ser que ele se der por esclarecido. Art. 49. Concluido o debate oral, o presidente tomaré os votos do relator, do revisor, se houver, e dos outros desembargadores federais que se Ihes seguirem na ordem decrescente de antiguidade. § 1° 0 voto proferido poderé ser alterado até a proclamagao do resultado pelo presidente, salvo aquele jé proferido por magistrado afastado ou substituido. § 2° Se o relator for vencido, ficard designado o revisor para redigir 0 acérd3o. § 3° Se nao houver revisor ou se este também tiver sido vencido, seré designado para Tedigir 0 acérdao o primeiro desembargador federal que tiver proferido voto prevalecente. Em regra, 0 Relator seré o responsével por redigir acérd&o. Se o voto do Relator tiver sido vencido, porém, © responsavel pela redacdo do acérd&o seré o Desembargador que proferiu o primeiro voto no sentido vencedor, seja ele o Revisor (quando houver) ou outro Desembargador. 3.2. Das Sessées do Plenario e da Corte Especial Art. 57. O Plendrio e a Corte Especial, que se retinem com a presenca, no minimo, da maioria absoluta de seus membros, sdo dirigidos pelo presidente do Tribunal. Esta regra significa que, para que o Plendrio e a Corte Especial iniciem seus trabalhos, exige-se a presenca da maioria absoluta dos seus membros. Esta regra, porém, comporta excegdes: o préprio Regimento Interno prevé a necessidade de quérum de dois tercgos para que sejam julgados os seguintes feitos por esses érgaos: a) Materia constitucional; b) Aco penal originaria; c) Uniformizagao de jurisprudéncia; d) Sumulagdo de jurisprudéncia uniforme; e) Alteracao ou cancelamento de enunciado de simula; f) Perda do cargo de magistrado; g) Eleicéo dos ocupantes dos cargos de direc&o; e h) Elaboraco de listas triplices. Art. 58. Na auséncia do presidente, presidiréo a sessao, sucessivamente, 0 vice- presidente, 0 corregedor regional e, em sua auséncia, 0 desembargador federal mais antigo no Tribunal. Atengao aqui! Quando o art. 58 menciona a auséncia do Presidente, ndo esta se referindo @ vacéncia do cargo, mas sim a auséncias tempordrias, em razéo, por exemplo, de licencas ou férias. A regra para sucesso do Presidente no caso de vacdncia é outra, ok!? Art. 60. Excetuados os casos em que se exige 0 voto da maioria qualificada, as decises sero tomadas pelo voto da maioria simples dos desembargadores federais presentes. Em regra, as decisées do Tribunal séo tomadas pela maioria dos Desembargadores presentes a sesso de julgamento. A maioria dos presentes é chamada de maioria simples, ok? E importante que vocé entenda bem esses conceitos antes de prosseguirmos. MAIORIA SIMPLES > £ a maioria dos presentes. Na maior parte das situagdes, é possivel que seja aberta a sesso de julgamento mesmo sem a presenca de todos os componentes do érgao julgador. Como ja vimos, é 0 caso do Plendrio, em que a presenga de 14 Desembargadores jé é suficiente para iniciar os trabalhos. Quando o quérum requerido para a decistio do grupo for de maioria simples, bastard o voto da maioria daqueles que estdo efetivamente decidindo. Se hd 14 Desembargadores votando, por exemplo, 0 voto de 8 seré 0 suficiente para aprovar ou rejeitar a matéria em andlise. MAIORIA ABSOLUTA > E a maioria de todos os componentes do érgao julgador, independentemente de estarem presentes ou nao. Se numa reuniaio do Plendrio estiverem presentes 14 Desembargadores, somente havera quérum de maioria absoluta de todos os 14 votarem no mesmo sentido, pois 0 Plendrio tem 27 componentes. MAIORIA QUALIFICADA > Algumas vezes a lei ou outras normas exigem que certas matérias s6 possam ser aprovadas com uma maioria ainda maior que a absoluta. E 0 caso, por exemplo, das emendas constitucionais, que precisam ser aprovadas por 3/5 dos membros da Camara dos Deputados e do Senado Federal. A regra geral é de que as deliberacdes do Plenario e da Corte Especial sejam tomadas por maioria simples. Ha alguns casos, entretanto, em que o Regimento Interno exige maioria qual da. Art. 61. 0 presidente proferird voto em matéria constitucional, administrativa, em agravo de suas decisées e, nos demais casos, somente se ocorrer empate. Em geral, o Presidente s6 vota quando isso é necessério para desempatar. Ele apenas profere seu voto normalmente, junto com os demais Desembargadores, quando a votagdéo diz respeito a matéria constitucional, matéria administrativa é no julgamento de agravos das suas decisées, que so recursos que levam a decisdo proferida pelo Presidente para apreciacao pelo érg&o colegiado. Nesses casos, se houver empate, prevaleceré o sentido no qual votou 0 Presidente. Existem ainda casos em que, diante de um empate, o préprio Regimento determina que seja seguido determinado rumo. E 0 caso dos habeas corpus, dos recursos de habeas corpus e dos julgamentos de matéria criminal. Nesses casos, quando houver empate, seré proclamada a deciséio mais favordvel ao paciente (no caso dos habeas corpus) ou réu (no caso das acées penais). 3.3. Das Sess6es das Segées Art, 62, As segdes reinem-se com a presenca, no minimo, da maioria absoluta de seus membros, salvo para 0 julgamento de uniformizacdo de jurisprudéncia, sumulacéo de Jurisprudéncia uniforme, alteracdo ou cancelamento de stimula, em que o quorum é de dois tergos de seus membros. Assim como o Plenario e a Corte Especial, em regra o quérum para inicio dos trabalhos das SecGes é correspondente 4 maioria absoluta dos seus membros. © Regimento exige 0 quérum de dois tergos dos Desembargadores da Secéo para os seguintes julgamentos: a) Uniformizagao de jurisprudéncia b) Sumulagdo de jurisprudéncia uniforme; e c) Alterac&o ou cancelamente de simula Quanto ao quorum para decisdo, a regra é a de que os julgamentos sejam feitos pelo voto da maioria simples, com excecéo dos casos em que o Regimento Interno e/ou a lei exigir a maioria absoluta. Cada Seg&o conta com um Presidente, mas, diferentemente do Presidente do Tribunal, este nao é eleito. O cargo é exercido por cada Desembargador componente da Seco por um periodo de 2 anos, e eles se revezam seguindo a ordem de antiguidade. ESTE Presidiré a sess&o o desembargador federal mais antigo da aten segdo, em sistema de rodizio, a cada dois anos. EGIMENTO INTERI Teoria e Qi Aula 02 - Prof. Paulo Guimaraes he ce Nas segées 0 Presidente participa normalmente da votagio, proferindo votos inclusive nos feitos em que ele proprio for o relator ou revisor. Se houver a empate, a ele caberd proferir 0 voto de desempate. 3.4. Das SessGes das Turmas | Art. 65, As turmas rednem-se com a presenca de trés desembargadores federais. Cada turma do Tribunal é composta por 3 Desembargadores, e todos eles precisam estar presentes para que seja instalada a sesso de julgamento. Diante dos casos de afastamento do Desembargador, é possivel a convocacaio de um Juiz Federal para substitui-lo. Nada impede que a turma se reina com a participacéo desses Juizes, desde que a sesséo seja presidida por um Desembargador. Assim como nas segdes, o Presidente da turma participa dos julgamentos normalmente, atuando inclusive na condig&o de relator ou de revisor. |__| QUORUM DE INSTALAGKO | QUORUM PARA DECISAO Em regra, maioria absoluta dos PLENARIO E CORTE ESPECIAL seus membros. Para os seguintes julgamentos é necessaria a presenca de dois Matéria constitucional; ‘Aco penal originaria; Uniformizacao de jurisprudéncia; d) — Sumulagio de jurisprudéncia uniforme; e) Alteragao ou cancelamento de enunciado de simula; f) _ Perda do cargo de magistrado; 9) Eleicgo dos ocupantes dos cargos de direcao; hh) Elaboracao de listas triplices. Em regra, maioria absoluta dos ‘seus membros. Para os seguintes julgamentos é necessdria a presenca de dois tergos: a) Uniformizagao de jurisprudéncia; Excetuados 0s casos em que se exige 0 voto da maioria qualificada, as decisées serao tomadas pelo voto da maioria simples dos desembargadores presentes, Excetuados os casos em que se exige 0 voto da maioria absoluta dos seus membros, as decisées seréo tomadas pelo voto da maioria simples dos desembargadores presentes. b) — Sumulacao de jurisprudéncia uniforme; ©) Allteracao ou cancelamento de enunciado de simula; 3.5. Dos Julgamentos nao unanimes Art. 68. Havendo divergéncia em julgamento nos casos previstos no art. 942 do Cédigo de Processo Civil, deverao ser convocados tantos julgadores quantos forem suficientes para alteracao do resultado da decisdo, obedecendo-se as regras deste artigo. O art. 942 do Cédigo de Processo Civil trata dos julgamentos nao unanimes de recursos de apelacio, mas o Regimento Interno estende essa sistemética também ao julgamento do agravo de instrumento. Art. 942. Quando o resultado da apelacao for néo unanime, o julgamento teré prosseguimento em sesso a ser designada com a presenca de outros julgadores, que serso convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em numero suficiente para garantir a possibilidade de inverséo do resultado inicial, assegurado 4s partes e a eventuais terceiros 0 direito de sustentar oralmente suas razées perante os novos julgadores. Quando o érgéo julgador chegar a uma decis&o néo unanime no julgamento da apelacao ou agravo de instrumento, devera haver um segundo julgamento, ampliando-se o numero de julgadores o suficiente para garantir que haja possibilidade de reversdo no resultado. Dessa forma, se o julgamento for feito por trés Desembargadores e um deles votar contrariamente aos outros dois, no segundo julgamento deverao ser convocados outros dois Desembargadores, de maneira que sera possivel chegar a um resultado diferente do primeiro. Além disso, as partes e eventuais terceiros teréo o direito de renovar suas sustentacées orais. Quando a divergéncia se der na turma, o julgamento prosseguiré, se possivel, na mesma sessdo, convocando-se julgadores em numero suficiente a modificar © resultado do julgamento, devendo o resultado ser proclamado pelo presidente da turma. N&o sendo possivel o prosseguimento do julgamento na mesma sesso, teré continuidade em sesso a ser designada, podendo esta ser realizada na mesma data da sesso da sec&o seguinte, por designacdo do presidente da turma, desde que haja tempo hébil para se proceder a intimago das partes que estejam ausentes. Quanto @ convocagio de outros Desembargadores, esta se dard da seguinte forma: a) por ordem decrescente de antiguidade na secéio, o desembargador federal que se seguir aquele que por Ultimo tiver votado na turma; b) por ordem decrescente de antiguidade na magistratura da Regido, juizes convocados na mesma secio; c) demais desembargadores; d) juizes convocados ou em auxilio ao Tribunal, por ordem de antiguidade na magistratura da Regido. Se a divergéncia se der em sessdo de seco, o processo tera o julgamento suspenso, com indicacao de prosseguimento em uma nova sessdo da secdo, que sera aberta na mesma data em que ocorrer sesséio da Corte Especial, a ser designada pelo presidente do Tribunal, por encaminhamento do presidente do 6rg&o no qual surgiu a divergéncia. Na ocasiao o proceso sera apresentado pelo relator, sendo ou ndo integrante do érg&io, observando-se os seguintes procedimentos: a) a suspensdo do julgamento seré anunciada na sesso em que ocorreu a divergéncia, e a intimacao ocorreré na forma disciplinada no Cédigo de Processo Civi b) por ordem | decrescente de antiguidade, sero convocados os desembargadores presentes a sesso da Corte Especial, em numero suficiente a modificar 0 resultado do julgado, prosseguindo no julgamento com 0 voto do desembargador federal menos antigo que se seguir ao que por ultimo tiver votado como integrante da seco, mantendo-se a composic&o fixada em relac&o ao primeiro processo da pauta; ¢) caso nenhum dos membros votantes da sec&io integre a Corte Especial, a convocacéo se iniciaré pelo desembargador federal mais antigo presente a sessdio da Corte Especial; d) apés relatado e discutido o caso na sesso da segdo aberta para este escopo, sera proclamade o resultado. 4.1 - Questées sem Comentarios 1. TRF 1? Regiao - Analista Judiciario - 2011 - FCC (adaptada). A Corte Especial ou a seco reunir-se-4 com a presenga de, pelo menos, metade de seus membros. 2. TRF 1? Regido — Analista Judiciario - 2011 - FCC (adaptada). | Aacusagéo e a defesa terao prazo de trinta minutos para a sustentacao oral. 3. TRF 1° Regiao —- Analista Judiciario — 2006 - FCC (adaptada). As Sessées do Plendrio, quando ausentes o Presidente e o Vice-Presidente, sero presididas pelo a) Presidente do Superior Tribunal de Justica. b) Desembargador federal mais antigo. c) Desembargador sorteado entre os presentes. d) Procurador-Geral da Reptblica. e) Corregedor Regional. 4. STJ - Analista Judiciario - 2008 - Cespe. Nas secées, as reunides deverm czntar com a presenga da maioria absoluta de seus integrantes. 5. (inédita). Para que se inicie a sesso de julgamento no mbito das turmas é necessdria a presenca de dois Desembargadores Federais. 6. TRE-RJ - Analista Jud rio - 2012 - Cespe. Para serem julgados, os habeas corpus nao precisam entrar na pauta das sessées. 7. TRE-GO - Técnico Judiciario - 2015 - Cespe (adaptada). A pauta de julgamento do TRF da 1 Regio de certo dia foi publicada no Diario Oficial Eletrénico regularmente e com a devida antecedéncia. No entanto, horas antes do inicio do julgamento dos processos pautados, um candidato a cargo eletivo impetrou um habeas corpus ao tribunal. Nessa situacdo, 0 habeas corpus poderé ser julgado ainda que néo tenha havido publicacéo que o inserisse na pauta do dia. 8. (inédita). Haveré revisor nas acies de desapropriacéo por interesse social para fins de reforma agréria. 9. (inédita). Apesar da acéo resciséria se sujeitar 8 reviséo, ela pode ser dispensada pelo relator. 10. (inédita). O desembargador federal empossado presidente, vice-presidente ou corregedor regional seré liberado do encargo de relator dos processos, mesmo os jé incluidos em pauta. 11. (inédita). Homologar as desisténcias, exceto se o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento & uma competéncia do relator. 12. (inédita). Compete ao relator determinar 0 arquivamento de inquérito policial ou de pecas informativas, a pedido do Ministério Publico Federal, ou, no caso de discordancia, submeter 0 requerimento 4 decisao do érgéo competente do Tribunal. 13. (inédita). Compete ao relator antecipar os efeitos da tutela nas ages de competéncia origindria do Tribunal; a 14, (inédita). José era o Desembargador relator de uma apelacao criminal, no entanto seu voto nao foi o vencedor. Nessa situaco, cabe a José redigir 0 voto vencedor. 15. (inédita). | Compete ao relator presidir a execuc&o de titulo judicial e seus incidentes em processo originariamente julgado na secao. 16. (inédita). Nas sessées do Plendrio, da Corte Especial, de seco e de turma, a leitura, discussao e aprovacdo da ata da sesséo anterior precede a verificago do numero de desembargadores federais. 17. (inédita). Nas sessées, o presidente tem assento na parte central da mesa de julgamento, ficando 0 procurador regional a sua direita. 18. (inédita). Haveré sustentacéio oral no julgamento de remessa necesséria, de embargos declaratérios e de arguicao de suspeicéo. 19. (inédita). A sustentacS0 poder ser feita por videoconferéncia ou outro recurso tecnolégico disponivel se requerido, até o dia anterior 4 sess&o, por advogado com domicilio profissional em cidade diversa da sede do Tribunal. 20. (inédita). Concluido 0 debate oral, 0 presidente tomaré os votos do relator, do revisor, se houver, e dos outros desembargadores federais que se Ihes seguirem na ordem crescente de antiguidade. 21. (inédita). Quando a divergéncia se der na turma — em sede de apelacéo ou agravo de instrumento em que houve reforma de deciséo que julgou total ou parcialmente o mérito —, 0 julgamento prosseguird, necessariamente, na mesma sesséio, convocando-se julgadores em numero suficiente a modificar 0 resultado do julgamento, assegurando-se as partes e a eventuais terceiros © direito de renovacao das sustentagées orais, devendo o resultado ser proclamado pelo presidente da tuzma. 4.2 - Gabarito CERTA CERTA CERTA CERTA 4.3 - Questées Comentadas 1. TRF 1° Regiado - Analista Judiciario - 2011 - FCC (adaptada). A Corte Especial ou a secéo reunir-se- com a presenga de, pelo menos, metade de seus membros. Comentarios: A assertiva errada porque é necessdria a presenca de dois tercos dos membros do érgéo julgador na ac&o penal originéria. GABARITO: ERRADA 2. TRF 1? Regiao - Analista Judici - 2011 - FCC (adaptada). | A acusacao e a defesa terdo prazvXJe trinta minutos para a sustentac&o oral. Comentarios: A assertiva esta incorreta porque o prazo conferido pelo Regimento para sustentacdo oral é de 1h para a acusagio e para a defesa. GABARITO: ERRADA 3. TRF 1° Regiao — Analista Judiciario — 2006 —- FCC (adaptada). As Sessées do Plendrio, quando ausentes o Presidente e o Vice-Presidente, sero presididas pelo a) Presidente do Superior Tribunal de Justica. b) Desembargador federal mais antigo. c) Desembargador sorteado entre os presentes. d) Procurador-Geral da Reptblica. e) Corregedor Regional. Comentarios: A quest&o se refere ao art. 58, que determina a ordem das substituicées na presidéncia das sessdes do Plenario. Vamos relembrar? Art. 58. Na auséncia do presidente, presidiréo a sesso, sucessivamente, o vice-presidente, © corregedor regional e, em sua auséncia, o desembargador federal mais antigo no Tribunal. GABARITO: ERRADA 4. STJ - Analista Judiciario - 2008 - Cespe. Nas secées, as reunides devem contar com a presenca da maioria absoluta de seus integrantes. Comentarios: A regra geral é a necessidade 6rgo julgador para que seja i GABARITO: CERTA presenca da maioria absoluta dos membros do iada a sesso de julgamento. 5. (inédita). Para que se inicie a sesso de julgamento no ambito das turmas é necesséria a presenca de dois Desembargadores Federais. Comentarios: Cuidado aqui hein!? Para que seja iniciada a sesso nas turmas € necesséria a presenca de 3 Desembargadores. GABARITO: ERRADAE 6. TRE-RJ - Analista Judiciario - 2012 - Cespe. Para serem julgados, os habeas corpus néo precisam entrar na pauta das sessées. Comentarios: Vocés id viram que uma das competéncias do relator é apresentar em mesa, para julgamento, os feitos que independem de pauta, o Habeas Corpus é um desses feitos. GABARITO: CERTA 7. TRE-GO - Técnico Judiciario - 2015 - Cespe (adaptada). A pauta de julgamento do TRF da 1° Regiao de certo dia foi publicada no Didrio Oficial Eletrénico regularmente e com a devida antecedéncia. No entanto, horas antes do inicio do julgamento dos processos pautados, um candidato a cargo eletivo impetrou um habeas corpus ao tribunal. Nessa situacdo, 0 habeas corpus poderé ser julgado ainda que néo tenha havido publicacdo que o inserisse na pauta do dia. Comentarios: Questo idéntica anterior! O relator pode apresentar em mesa o feito mesmo que nao esteja incluido em pauta. GABARITO: CERTA 8. (inédita). Haveré revisor nas agdes de desapropriac&o por interesse social para fins de reforma agraria. Comentarios: Este ndo é um dos feitos que admitem revisdo. Vamos relembrar!? Nestes casos 0 relator pode nsara re GABARITO: ERRADA 9. (inédita). Apesar da acao rescisoria se sujeitar 4 reviséo, ela pode ser dispensada pelo relator. Comentarios: Perfeito! Foi isso que estudamos na aula de hoje. Na realidade 0 novo CPC dispensa o revisor na ago resciséria, mas o Regimento Interno continua prevendo...! @ GABARITO: CERTA 10. (inédita). O desembargador federal empossado presidente, vice-presidente ou corregedor regional sera liberado do encargo de relator dos processos, mesmo os jé incluidos em pauta. Comentarios: Quando o Desembargador for eleito e tomar posse em cargo de direcdo, ele nao participaré mais da distribuig&o, deixando de atuar como relator ou revisor. Entretanto, ele ficard vinculado aos processos em que ja estava atuando. GABARITO: ERRADA 11. (inédita). Homologar as desisténcias, exceto se o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento & uma competéncia do relator. Comentarios: O relator é competente para homologar as desisténcias, ainda que o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento. GABARITO: ERRADA 12. (inédita). Compete ao relator determinar 0 arquivamento de inquérito policial ou de pegas informativas, a pedido do Ministério Publico Federal, ou, no caso de discordancia, submeter 0 requerimento 4 decisdo do érgéo competente do Tribunal. Comentarios: Na aula de hoje aprendemos que o relator é competente para determinar o arquivamento de inquérito policial ou de pecas informativas, a pedido do Ministério Pablico Federal, ou, no caso de discordancia, submeter o requerimento @ decisdo do orgao competente do Tribunal. GABARITO: CERTA 13. (inédita). Compete ao relator antecipar os efeitos da tutela nas agées de competéncia origindria do Tribunal; Comentarios: Exato! Lembre-se de que a antecipagao dos efeitos da tutela ocorre quando certos efeitos de uma possivel decisdo final favoravel parte sao antecipados, de maneira a diminuir o risco da demora. GABARITO: CERTA 14. (inédita). José era o Desembargador relator de uma apelacao criminal, no entanto seu voto ndo foi o vencedor. Nessa situagao, cabe a José redigir 0 voto vencedor. Comentarios: Em regra, 0 Relator serd o responsdvel por redigir 0 acérdao. Se o voto do Relator tiver sido vencido, porém, o responsdvel pela redagdo do acérdao seré o Desembargador que proferiu o primeiro voto no sentido vencedor, seja ele o Revisor (quando houver) ou outro Desembargador. GABARITO: ERRADA 15. (inédita). Compete ao relator presidir a execucao de titulo judicial e seus incidentes em processo originariamente julgado na se¢ao. Comentarios: Esta é uma das atribuigdes do relator. Lembre-se de que titulo judicial nada mais € do que a propria deciso, que, depois de proferida, se néo for cumprida espontaneamente, precisaré ser executada. GABARITO: CERTA 16. (inédita). Nas sessées do Plendrio, da Corte Especial, de seco e de turma, a leitura, discusséo e aprovacao da ata da sesso anterior precede a verificagao do numero de desembargadores federais. Comentarios: Apenas para relembrarmos, a ordem dos trabalhos na sesso é a seguinte: I - verificagSo do ntimero de desembargadores federais; II - leitura, discussdo e aprovagéo da ata da sesso anterior; III - indicagées e propostas; IV - julgamento dos processos em pauta, tendo preferéncia os processos de réu preso, os incidentes de uniformizagao de jurisprudéncia e de declaracdo de inconstitucionalidade e os mandados de seguranga; V - julgamento dos processos em mesa. GABARITO: ERRADA 17. (inédita). Nas sessées, 0 presidente tem assento na parte central da mesa de julgamento, ficando o procurador regional a sua direita. Comentarios: Nas sessdes os Desembargadores se organizam como um semicirculo, e na parte central fica o Presidente, com o representante do Ministério Publico (que é o Procurador Regional da Republica a sua direita) Os Desembargadores ficam distribuidos na ordem de antiguidade: 0 mais antigo ocupa a primeira cadeira a direita, 0 segundo mais antigo ocupa a primeira cadeira & esquerda, e assim por diante. Se na sessdo houver algum juiz convocado, ele sentaré depois do Desembargador mais moderno. GABARITO: CERTA 18. (inédita). Haverd sustentacdo oral no julgamento de remessa necessdria, de embargos declaratérios e de arguigao de suspeicao. Comentarios: Segundo o art. 45, NAO havera sustentaco oral no julgamento de remessa necesséria, de embargos declaratérios e de arguic&o de suspeicSo. GABARITO: ERRADA 19. (inédita). A sustentacéo podera ser feita por videoconferéncia ou outro recurso tecnolégico disponivel se requerido, até o dia anterior 4 sess&o, por advogado com domicilio profissional em cidade diversa da sede do Tribunal. Comentarios: Nos termos do §4° do art. 45, a sustentacdo poderé ser feita por videoconferéncia ou outro recurso tecnolégico disponivel se requerido, até o dia anterior a sessao, por advogado com domicilio profissional em cidade diversa da sede do Tribunal. GABARITO: CERTA 20. (inédita). Concluido o debate oral, o presidente tomaré os votos do relator, do revisor, se houver, e dos outros desembargadores federais que se Ihes Seguirem na ordem crescente de antiguidade. Comentarios: O erro aqui é sutil: a ordem na qual serd feita a votagdo depois do revisor é definida pela antiguidade, mas pela ordem decrescente. GABARITO: ERRADA 21. (inédita). Quando a divergéncia se der na turma — em sede de apelacdo ou agravo de instrumento em que houve reforma de deciso que julgou total ou parcialmente 0 mérito —, 0 julgamento prosseguird, necessariamente, na mesma sessao, convocando-se julgadores em numero suficiente a modificar 0 resultado do julgamento, assegurando-se as partes e a eventuals terceiros 0 direito de renovacdo das sustentacées orais, devendo o resultado ser proclamado pelo presidente da turma. Comentarios: © erro aqui esta em dizer que, diante dessa situago, o julgamento prosseguiré necessariamente na mesma sessao. Se isso nao for possivel ndo ha problema, nos termos do art. 68, §1°. GABARITO: ERRADA 5 - Resumo da Aula Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa sugesto é¢ a de que esse resumo seja estudado sempre previamente ao inicio da aula seguinte, como forma de “refrescar” a meméria. Além disso, segundo a organizag&o de estudos de vocés, a cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses resumos. COMPETENCIA DO RELATOR ir 0 processo; II - determinar as autoridades judiciérias e administrativas sujeitas & jurisdigg0 do Tribunal providéncias relativas ao andamento e a instrugdo do processo, salvo se forem da competéncia do Plendrio, da Corte Especial, da secdo, da turma ou de seus presidentes; III - delegar autoridades judiciarias de instancia inferior nos casos previstos em lei ou neste Regimento; atribuigées a igo inclui o contato com as partes e seus advogados, a conducaio de audiéncias, a determinagéo da realizacio de diligéncias, etc. Geralmente essa delegagdo ocorre quando & necesséria a realizagdo de diligéncias ou a produg&o e provas. Dependendo do caso, é mais facil que © juiz do local faca isso do que o Desembargador do TRF, nao é mesmo? IV - submeter ao Plenario, 4 Corte Especial, 4 secdo, 4 turma ou ao respectivo presidente, conforme a competéncia, questdes de ordem para 0 bom andamento dos processos; V - submeter a Corte Especial, a seco ou 4 turma, nos processos da competéncia respectiva, medidas cautelares necessdrias 4 protecdo de direito suscetivel de grave dano de incerta reparag3io ou ainda destinadas a garantir a eficacia da ulterior decisao da causa; VI - determinar, em caso de urgéncia, as medidas do inciso V ad referendum do respectivo colegiado; VII - homologar as desisténcias, ainda que o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento; VIII - determinar a inclusio dos feitos em pauta para julgamento que Ihe couberem por distribuic&o ou passd-los ao revisor com o relatério, se for 0 caso; IX - propor, em remessa necesséria, recurso ou proceso de competéncia origindria, que se submeta a Corte Especial ou a respectiva secdo, conforme © caso, proposta de assungao de competéncia; X — apresentar em mesa, para julgamento, os feitos que independem de pauta; © acérdao, quando seu voto for o vencedor no julgamento; Explicando de forma superficial, questées de ordem sao aquelas que devem ser resolvidas antes da decisdo principal do processo. As medidas cautelares so justamente decisées urgentes que precisam ser tomadas para evitar um dano irrepardvel ocasionado pela demora na deciséo principal. Em regra, o relator nao pode deferir essas medidas sozinho, devendo submeter a decisdo ao respectivo drgaio colegiado, mas em casos de urgéncia ele pode deferi-las, submetendo sua decisdo & ratificacdo do colegiado. Se © feito tem apenas relator, ao concluir seu trabalho ele deve pedir dia para julgamento. Se também houver revisor, caberé ao relator repassar os autos a ele. Isso ocorre quando o relator considera que a decisdo é muito delicada para ser tomada pela turma, e por isso propde que a Corte Especial ou a seco assuma a competéncia. Em geral esses s&o feitos urgentes, como © habeas corpus, cujo julgamento nao deve ficar aguardando incluso na pauta do colegiado. Quando 0 posicionamento defendido pelo relator for o vencedor no julgamento, a ele cabera redigir a decisdo do colegiado, que é chamada de acérd&o. Quando ele for derrotado, XII - determinar a corregaéo da autuagao, quando for 0 caso; XIII - determinar o arquivamento de inquérito policial ou de pecas informativas, a pedido do Ministério PUblico Federal, ou, no caso de discordancia, ‘submeter ° requerimento a deciséo do 6rgdo competente do Tribunal; XIV - decretar a extinggo da punibilidade nos casos previstos em I XV - relatar os agravos interpostos de suas decisées, proferindo voto; XVI - decidir as impugnagdes ao valor da causa nos processos de competéncia originaria; XVII - confirmar, nos casos de reexame necessdrio, sentenca proferida em conformidade com stimula de tribunal superior ou do Tribunal ou, ainda, coma jurisprudéncia uniforme deste; XVIII - antecipar os efeitos da tutela nas acdes de competéncia origindria do Tribunal; ‘a redagao caberd ao primeiro Ministro que expés a tese vencedora, que pode ser o revisor (quando houver) ou outro membro do 6rgao julgador. Quando hd um _procedimento investigativo e 0 MP considera que néo hé elementos suficientes para, a partir dele, dar inicio a um processo judicial, © pedido de arquivamento deve ser apreciado pelo Tribunal. A extingdo da punibilidade se dé, por exemplo, quando um condenado cumpre sua pena, ou quando a pena é extinta por outra razao. Quando © agravo levar a deciséio proferida pelo relator ao érgaio colegiado, o préprio relator também fard o papel de relator do agravo. © reexame necessério ocorre quando a lei determina que certas decisdes devem ser revistas pelo Tribunal, mesmo que nao haja recurso. Ao chegar ao Tribunal, a decisdo pode ser confirmada pelo’ relator, quando estiver de acordo com a jurisprudéncia consolidada. A antecipagao dos efeitos da tutela ocorre quando certos efeitos de uma possivel decisdo final favoravel a parte so antecipados, de maneira a diminuir 0 risco da demora. XIX - determinar a remessa dos autos ao juizo ou tribunal competente em caso de manifesta incompeténcia do Tribunal; XX - dispensar a audiéncia do revisor, na forma prevista no art. 35 da Lei 6.830/1980, nos feitos que versarem sobre matéria predominante de direito ou quando a sentenca recorrida estiver apoiada em precedentes do Tribunal, do Superior Tribunal de Justica e do Supremo Tribunal Federal (art. 90, §§ 1° e 20, da Lei Complementar 35/1979); XXI - julgar, de plano, o conflito de competéncia quando houver simula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga ou do proprio Tribunal sobre a questdo suscitada; XXII - n&o conhecer de recurso inadmissivel, depois de transcorrido o prazo de cinco dias para saneamento do vicio pela parte, ou que nao tenha impugnado —especificamente os fundamentos da decisdo recorrida; XXIII - julgar prejudicado pedido ou recurso que haja perdido o objeto; XXIV - dar efeito suspensivo a recurso ou suspender o cumprimento da decisdo recorrida, a requerimento do recorrente, até 0 pronunciamento definitivo da turma, nos casos de risco de dano grave, de dificil reparacdo, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso; Nestes casos especificos o relator pode dispensar a atuaco do revisor. Isso ocorreré quando o feito versar apenas sobre questéio de direito, ou seja, quando no houver discusséo sobre fates, ou quando a decisdo estiver fundada na jurisprudéncia do ST) ou do STF. Quando houver stimula do STF, do STI ou do proprio TRF, o relator pode julgar imediatamente o conflito de competéncia. A perda do objeto do recurso se dé, por exemplo, quando a parte que Tecorreu cumpre espontaneamente a decisdéo recorrida. Nesses casos o relator julgaré prejudicado o recurso. O efeito suspensivo paralisa a fase executéria, determinando que nada ocorra até que o recurso seja decidido. XXV - negar provimento a recurso contrério a stimula ou acérdéo proferido no regime de recursos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justica, bem como a simula ou acérdao firmado em incidente de resolugéo de demandas repetitivas ou assungéo de competéncia por este Tribunal; XXVI - depois de facultada a apresentag&io das contrarrazdes, dar provimento ao recurso quando a deciso recorrida for contraria a simula ou acérdéo proferido no regime de recursos repetitivos pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justica, bem como a simula ou acérdao firmado em incidente de resolugéo de demandas repetitivas ou assuncéo de competéncia por este Tribunal; XXVII - prestar informacées em habeas corpus, quando 0 feito ainda néo tiver sido julgado; XXVIII - remeter as autoridades competentes, para os devidos fins, cépias autenticadas de pecas de autos ou de papéis de que conhecer, quando, neles ou por intermédio deles, verificar indicios de crime de responsabilidade ou de crime comum em que caiba aco publica; XxXIX - nas agdes rescisérias da competéncia das segées, 0 levantamento do depésito de que trata o art. 968, II, do Cédigo de Processo Civil; determinar, Nestes casos temos recursos que contrariam claramente a jurisprudéncia do STF, do ST) ou do préprio TRF, e por isso o relator pode hegar provimento imediatamente. XXX - presidir a execug&o de titulo judicial e seus incidentes em processo originariamente julgado na secao; XXXT = converter o julgamento em diligéncia e determinar o saneamento de vicio ou a realizacio de providéncias no Tribunal ou no primeiro grau de jurisdigo; XXXII - apreciar requerimento de instauragéo do incidente de desconsideragéo da _personalidade juridica e, se admitido, instruir e resolver, monocraticamente, 0 incidente; XXXIII - apreciar requerimento de ingresso no feito como amicus curiae, em decisdo irrecorrivel; XXXIV - apreciar requerimento de exclusio do —processo.~— do sobrestamento determinado em razéo de afetacio da matéria ao julgamento de recursos repetitivos por tribunal superior ou por decis&o do presidente ou do vice-presidente do Tribunal, para efeito de afetagao da controvérsia ao regime de julgamento de recursos repetitivos pelos tribunais superiores, ainda quando a deciséo houver sido adotada na fase de recebimento de recurso extraordinario ou especial, nos termos do art. 1.037, §§ 9° a 13, do Cédigo de Processo Civil e do art. 317, §§ 7° e 80, deste Regimento. Titulo judicial nada mais é do que a propria deciséo, que, depois de proferida, se nao for cumprida espontaneamente, precisaré. ser executada. A desconsideracéo da personalidade juridica é um instituto previsto no Cédigo Civil, que possibilita que, em caso de fraude, 0 patriménio dos sécios seja atingido para dar cumprimento a obrigagdes da pessoa juridica. Nestes casos 0 relator pode dispensar a re imbargos infringentes em Sera revisor o desembargador federal que se seguir ao relator, na ordem decrescente de antiguidade, no julgador. Nas sessées, 0 Presidente do érgao colegiado tomara assento na parte central da mesa, ficando o Procurador Regional a sua direita. Os Desembargadores ficam distribuidos na ordem de antiguidade: 0 mais antigo ocupa a primeira cadeira direita, 0 segundo mais antigo ocupa a primeira cadeira 4 esquerda, e assim por diante. SESSOES DE JULGAMENTO - ORDEM DOS TRABALHOS totus, Ju gamento dos Ju gamentodos dseussioe Indacbase processosem processosem ‘sprovacto da ata pauta mesa EGIMENTO INTERI Teoria e Questées Aula 02 - Prof. Paulo Guimaraes he Na sustentagao oral, cada uma das partes falard pelo tempo maximo de 15 minutos, excetuada a aco penal origindria, na qual o prazo sera de uma hora. Havendo litisconsortes nao representados pelo mesmo advogado, o prazo serd contado em dobro e dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo, se diversamente n@o o convencionarem. Em regra, maioria absoluta dos seus membros. Para os seguintes julgamentos é necessaria a presenca de dois Matéria constitucional; Aco penal originaria; k) _Uniformizacdo de . jurisprudéncia; PLENARIOE |i) — Sumulacdo de CORTE ESPECIAL | jurisprudéncia uniforme; m) — Alteracéo ou cancelamento de enunciado de simula; n) __ Perda do cargo de magistrado; 0) Eleiggo dos ocupantes dos cargos de direcdo; Pp) _ Elaborago de listas triplices. Em regra, maioria absoluta dos seus membro: Para os seguintes julgamentos é necessaria a presenca de dois tercos: d) ——_Uniformizacdo de jurisprudéncia; e) ‘Sumulacao de jurisprudéncia uniforme; f) Alteracdo ou cancelamento de enunciado de stimula; Excetuados os casos em que se exige 0 voto da maioria qualificada, as decisées sero tomadas pelo voto da maioria simples dos desembargadores presentes. Excetuados os casos em que se exige 0 voto da maioria absoluta dos seus membros, as decisées sero tomadas pelo voto da maioria simples dos desembargadores presentes. Tunnag [poses ee 6 - Consideracées Finais Concluimos aqui a nossa aula de hoje. Se tiver duividas, utilize nosso férum. Estou sempre a disposicéo também no e-mail e nas redes sociais. Grande abraco! Paulo Guimaraes FX professorpauloquimaraes@amail.com Nao deixe de me seguir nas redes sociais! FEA ww tacebook.com/profpauloquimaraes G aprofpautoguimaraes ® (61) 99607-4477

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