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Rio de Janeiro
2010
Lucio Rodrigues Neto
Luiz Felipe de Oliveira Soares
Rio de Janeiro
Junho de 2010
ii
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ÁREAS CLASSIFICADAS
ELABORAÇÃO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA LABORATÓRIOS
EM ÁREAS CLASSIFICADAS
Aprovado por:
_________________________________________________________
(Professor Jorge Nemésio Sousa – M. Sc.)
(Orientador)
_________________________________________________________
(Professor Sergio Sami Hazan – Ph D.)
_________________________________________________________
(Engenheira Beatriz Maria Cohen Chaves – M. Sc.)
iii
Neto, Lucio Rodrigues
Soares, Luiz Felipe de Oliveira
iv
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela saúde, fé e perseverança que tem me dado.
A minha mãe, Rosane, a quem honro pelo esforço com o qual manteve seu filho ao longo
desses anos dedicados única e exclusivamente aos estudos, permitindo-me condições de
galgar êxito na sociedade letrada.
A minha irmã, Carol, pela participação ativa e fundamental para a conclusão desta
dissertação. Na área acadêmica agradeço aos professores Jorge Nemésio e Ivan pelo apoio e
inspiração como profissionais de engenharia.
Muito obrigado.
Luiz Felipe
v
Dedico esta vitória primeiramente a Deus que me deu forças para vencer cada dificuldade
encontrada nesta longa caminhada que se encerra com este trabalho. Dedico a minha mãe,
Waldelita da Silva Rodrigues, pessoa essa a qual eu não poderia somente com palavras fazer o
justo agradecimento que ela merece, obrigado por cada palavra de incentivo, apoio, cada
conselho e cada bronca quando necessário. Por tudo isso é a pessoa fundamental para que
mais essa etapa da minha vida fosse conquistada, obrigado mãe, amo você!
Dedico também a minha irmã Juliana que sempre esteve do meu lado e junto com minha mãe
forma essa base sólida que é nossa família e ao meu grande amigo e irmão Fábio Ramires
sempre presente em cada fase da minha vida me apoiando em cada decisão importante nesse
trajeto. Agradeço e dedico também ao meu amigo Bruno de Mello pela convivência e
amizade, sempre comigo tanto nos momentos difíceis de estudos e provas e principalmente
nas horas de mau humor que não foram poucas, quanto nos momentos de descontração,
obrigado amigo. Agradeço também ao Luiz Felipe que junto comigo fez de tudo para que este
trabalho fosse finalizado com o êxito esperado.
Este último, mas não menos importante parágrafo, queria dedicar ao meu pai já falecido que
não pode estar presente neste momento tão especial para nossa família, mas que com certeza
está feliz porque esta vitória também é dele. Aproveito para dedicar também a todos que
direta e indiretamente contribuíram para este momento, não citarei os nomes para não correr o
risco de cometer nenhuma injustiça, a todos vocês agradeço e ofereço essa vitória.
Lucio Neto
vi
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar não poderíamos deixar de agradecer a Deus por permitir e abençoar mais
essa etapa, importantíssima de nossas vidas, sempre nos mostrando o caminho, nos
iluminando e nos cobrindo com seu manto sagrado.
Agradecemos ao nosso orientador Jorge Nemésio Sousa que aceitou esse desafio e nos
ajudou de todas as formas possíveis, nos dando apoio, suporte, orientação e incentivo para
que mais essa etapa de nossas vidas fosse finalizada. As professoras Beatriz, Marcileny e aos
técnicos dos laboratórios da Coppe Comb que nos receberam muito bem e nos deram todo o
suporte para implementarmos a ferramenta desenvolvida nesse nosso projeto.
vii
Resumo
viii
Abstract
The present work is to check compliance of electrical equipment in areas with explosive
atmospheres in accordance with auditing standards. From the existence of electric equipment
in hazardous areas and the recent fatal accidents in the oil sector, contacted the importance
that the process of normalization would escalate not only at national level with international.
Thus, the study focuses environments that have the final work product gases and vapors.
With the review of standards from ABNT, was drawn up a checklist that encompassed the
main forms or types of protection anti-explosion used in electrical equipment. Such
verification of compliance with technical visit was applied in laboratories carrying out
analysis of fuels and biofuels. Complementing the study was made a photographic report
aiming to signal the non-conformities found.
In conclusion, it is worth noting, which is proven concern for the safety requirements of staff
and equipment in the oil sector, since the risk of ignition is inherent to electrical equipment
and will cause explosions. Therefore, it is reported the feasibility of using the checklist to
ensure compliance with standards in force.
ix
Sumário
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1 Considerações Iniciais ......................................................................................................1
1.2 Objetivo ............................................................................................................................1
1.3 Relevâncias do Estudo......................................................................................................2
1.4 Limitações do Estudo .......................................................................................................3
2 METODOLOGIA....................................................................................................................4
2.1 Delineamento da Pesquisa ................................................................................................4
2.2 Classificação da Pesquisa .................................................................................................5
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA A RESPEITO DE ÁREAS CLASSIFICADAS ....................7
3.1 Definições e Funções da Norma Segundo a Norma ABNT NBR IEC 60079-10 ............7
3.1.1 Definições Importantes..................................................................................................7
3.1.2 Segurança e Classificação de Áreas ............................................................................10
3.1.3 Procedimento para a Classificação de Áreas...............................................................11
3.1.4 Grau de Ventilação ......................................................................................................12
3.2 Tipos de Proteção ...........................................................................................................13
3.2.1 Á Prova de Explosão – Símbolo Ex d .........................................................................13
3.2.2 Invólucro Pressurizado – Símbolo Ex p ......................................................................14
3.2.3 Imerso em Óleo – Símbolo Ex o .................................................................................14
3.2.4 Imerso em Areia – Símbolo Ex q ................................................................................15
3.2.5 Imerso em Resina – Símbolo Ex m .............................................................................15
3.2.6 Segurança Aumentada – Símbolo Ex e .......................................................................15
3.2.7 Não Acendível – Símbolo Ex n ...................................................................................16
3.2.8 Segurança Intrínseca – Símbolo Ex i...........................................................................16
3.2.9 Proteção Especial – Símbolo Ex s ...............................................................................16
3.3.1 Requisitos Gerais Segundo a Norma NBR IEC 60079-0 ............................................17
3.4 Norma NR-10 e as Áreas Classificadas..........................................................................19
3.5 Condições Ambientais....................................................................................................24
3.6 Comparação das Diferentes Técnicas de Proteção sob o Ponto de Vista Técnico-
Econômico ............................................................................................................................26
3.7 Instalações Elétricas em Áreas Classificadas .................................................................28
3.7.1 Regras para Colocação de Unidades Seladoras em Eletrodutos..................................29
3.7.2 Terminais para os Condutores Equipotenciais e de Aterramento................................30
3.7.3 Dispositivos de Conexão e Caixas Terminais .............................................................30
3.7.4 Componentes Ex..........................................................................................................31
3.7.5 Requisitos Suplementares para Equipamentos Elétricos Específicos .........................31
4 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA LABORATÓRIOS EM ÁREAS CLASSIFICADAS .35
4.1 Introdução.......................................................................................................................35
4.2 Metodologia....................................................................................................................35
4.3 Exemplos de Aplicação ..................................................................................................36
4.3.1 Laboratório Químico - Relatório Fotográfico da Inspeção .........................................62
4.3.2 Laboratório Biocombustivel ........................................................................................65
4.3.3 Laboratório Biocombustivel - Relatório Fotográfico da Inspeção ..............................83
5 CONCLUSÃO.......................................................................................................................85
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ....................................................................................87
x
Lista de figuras
xi
Lista de tabelas
Tabela 1 – Definição, quanto às zonas, das três possíveis classificações de área segundo
ABNT. ................................................................................................................................................. 8
Tabela 2: Divisão em grupos. .............................................................................................................. 8
Tabela 3: Classe de Temperatura de Acordo com a Máxima de Superfície........................................ 9
Tabela 4: Tipos de Proteção. ............................................................................................................. 13
Tabela 5: Comparativo Técnico-Econômico..................................................................................... 27
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d(Equipamento
á prova de explosão). ......................................................................................................................... 37
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d(Equipamento
á prova de explosão) (Continuação).. ................................................................................................ 38
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d(Equipamento
á prova de explosão) (Continuação).. ................................................................................................ 39
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d(Equipamento
á prova de explosão) (Continuação).. ................................................................................................ 40
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão) (Continuação).. ........................................................................ 41
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado)...................................................................................... 42
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 43
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 44
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 45
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 46
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 47
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 48
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 49
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 50
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível). ........................................................................................................... 51
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 52
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 53
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 54
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 55
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 56
xii
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 57
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n
(Equipamento não acendível) (Continuação).. .................................................................................. 58
Tabela 9: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório.............................................. 59
Tabela 9: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório(Continuação).. ..................... 60
Tabela 10: Requisitos de conformidade do ambiente do laboratório. ............................................... 61
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão). ................................................................................................. 66
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão) (Continuação).. ........................................................................ 67
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão) (Continuação).. ........................................................................ 68
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão) (Continuação).. ........................................................................ 69
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d
(Equipamento á prova de explosão) (Continuação).. ........................................................................ 70
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado)...................................................................................... 71
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 72
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 73
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 74
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 75
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 76
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 77
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 78
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p
(Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).............................................................. 79
Tabela 13: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório............................................ 80
Tabela 13: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório(Continuação).. ................... 81
Tabela 14: Requisitos de conformidade do ambiente do laboratório. ............................................... 82
xiii
1. INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
1.2 Objetivo
1
Em nosso projeto de graduação teremos como resultado um documento de avaliação e
adequação de instalações de laboratórios, onde possa haver risco de ignição devido à presença
de gás ou vapor inflamável misturado com o ar, considerando que sob condições atmosféricas
que incluem variações acima e abaixo dos níveis de referência de 101,3 kPa e 20ºC (293 K),
desde que as variações tenham um efeito desprezível nas propriedades dos materiais
inflamáveis.
2
navio-plataforma era grande, assim como o de vazamento dos 12 milhões de litros de óleo que
estavam armazenados na P-34, o que representaria quase dez vezes o que foi lançado na Baía
de Guanabara, no acidente que rompeu um duto no ano de 2000, e quase a metade do que foi
liberado pelo petroleiro Exxon-Valdez em 1989 no Alaska.
Portanto a importância de um estudo e revisão das normas internacionais e nacionais
fica mais do que justificada com o relatado.
3
2 METODOLOGIA
2.1 Delineamento da Pesquisa
A presente pesquisa foi focada nas normas brasileiras e internacionais para áreas
classificadas com presença de gases ou vapores combustíveis. E a pesquisa sobre as normas
terá como resultado uma lista de verificação que verifique a aplicação das normas de áreas
classificadas em ambientes laboratoriais, assim como a proposição de soluções a serem
tomadas para a adequação e conformidade do ambiente às normas vigentes.
Definição do
objetivo do
Estudo
Situação problema
Revisão Análise
Bibliográfica Comparativa
das Normas
Aplicação da LV
em Laboratórios
Químicos
Conclusões e
Recomendações
4
2.2 Classificação da Pesquisa
Conforme Gil (1999) apud Adinolfi (2007), do ponto de vista dos seus objetivos a
pesquisa pode ser:
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil [11], 1999) apud Adinolfi
[9](2007), pode ser:
• Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na internet.
• Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento
analítico.
5
• Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis
de influência, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a
variável produz no objeto.
• Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer.
• Estudo de Caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
• Ex Post Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos.
• Ação: realizada em estreita associação com a resolução de um problema coletivo. Os
pesquisadores e participantes representativos da situação ou de problemas estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
• Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.
Assim sendo, de acordo com Gil [11] (1999), este trabalho pode ser classificado como
uma pesquisa exploratória, pois visa proporcionar familiaridade com o assunto e se baseia em
levantamento bibliográfico e um estudo de caso.
6
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA A RESPEITO DE ÁREAS
CLASSIFICADAS
3.1 Definições e Funções da Norma Segundo a Norma ABNT NBR
IEC 60079-10
Antes de qualquer coisa vamos introduzir algumas definições consideradas por nós
como sendo importantes e que são facilmente encontradas no inicio de qualquer norma NBR
referente a atmosferas explosivas.
Primeiramente, uma área é definida como uma região ou espaço tridimensional e uma
atmosfera explosiva de gás é toda mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de
substâncias inflamáveis na forma de gás ou vapor, na qual após ignição, inicia-se uma
combustão auto-sustentada através da mistura remanescente. Com as definições acima
podemos definir uma área classificada como a área na qual está presente uma atmosfera
explosiva de gás, ou ainda é esperado estar presente, em quantidades tais que requeiram
precauções especiais para a construção, instalação e uso de equipamentos e por consequência
definimos as zonas de classificação como sendo as áreas classificadas divididas, baseadas na
frequência da ocorrência e duração de uma atmosfera explosiva de gás. As zonas de
classificação segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, são mais bem
ilustradas na Tabela 1, explicitando cada uma das zonas e uma breve descrição.
7
Tabela 1: Definição, quanto às zonas, das três possíveis classificações de área segundo a ABNT [1].
ABNT Descrição
ZONA 0 Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva é contínua,
ou existe por longos períodos.
Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva é provável
ZONA 1 de acontecer em condições normais de operação do equipamento de
processo.
Local onde a ocorrência de mistura inflamável/explosiva é pouco
ZONA 2 provável de acontecer e se acontecer é por curtos períodos, estando
associado à operação anormal do equipamento de processo.
Além de se dividir em zonas, também são estabelecidas pela ABNT que sejam
identificadas por grupos as áreas classificadas de acordo com a área de operação e o gás
presente na mesma. Na Tabela 2 segue a relação dos grupos, áreas de operação e seus
respectivos gases.
Acetona, Acetaldeído,
monóxido de carbono, Álcool,
Amônia, Benzeno,
Para operação em instalações de
GRUPO IIA Petróleo e seus
superfície onde pode existir perigo
derivados(Butano, Gasolina,
devido ao grupo do propano.
Hexano, Metano, Nafta, Gás
Natural, Propano), vapores de
solventes.
8
Acroleína, óxido de Eteno,
Para operação em instalações de Butadieno, óxido de Propileno,
GRUPO IIB
superfície onde pode existir perigo Ciclopropano, Éter Etílico,
devido ao grupo do etileno. Etileno, Sulfeto de Hidrogênio.
T1 450
T2 300
T3 200
T4 135
T5 100
T6 85
9
3.1.2 Segurança e Classificação de Áreas
10
com o fim de garantir que a integridade original de projeto, relativa à segurança, seja mantida
antes que os equipamentos retornem ao serviço.
Classificada como fonte de risco se for estabelecido que o equipamento pode liberar
material inflamável para a atmosfera, em primeiro lugar, determinar-se o grau de risco de
liberação de acordo com as definições, estabelecendo a frequência e a duração da liberação.
Deve ser reconhecido que, segundo a norma ABNT NBR IEC 60079-10, a abertura de partes
de sistemas de processo fechados também será considerada fonte de risco quando da
elaboração da classificação de áreas e por meio deste procedimento, cada fonte de risco deve
ser denominada como grau “contínuo”, “primário” ou “secundário”.
A probabilidade de presença de uma atmosfera explosiva de gás, bem como o tipo de
zona, depende, principalmente, do grau da fonte de risco e da ventilação. Uma fonte de risco
de um grau contínuo normalmente leva a uma zona 0, uma fonte de risco de grau primário a
uma zona 1 e uma fonte de risco de grau secundário a uma zona 2. Porém, mais adiante tais
zonas serão mais bem classificadas de acordo com seu grau de ventilação e extensão.
Quanto maior for a taxa de liberação do material inflamável, maior é a extensão da
área classificada. Sendo a mesma dependente da geometria de risco que se relaciona
diretamente com as características físicas da fonte de risco, com a velocidade de liberação que
está relacionada à pressão de processo e à geometria da fonte de risco. Com a concentração
que é a vazão de liberação aumenta com a concentração de gás ou vapor inflamável da
mistura liberada, com a volatilidade de um líquido inflamável que se relaciona principalmente
à pressão de vapor e a entalpia de vaporização e com a temperatura do líquido, visto que
como a pressão de vapor aumenta com a temperatura, aumenta a vazão de liberação devido à
evaporação.
Ainda falando sobre extensão da zona, devemos levar em conta a densidade relativa do
gás ou vapor na liberação, condições climáticas e topografia.
Ventilação, como mencionado anteriormente, gás ou vapor liberado na atmosfera pode
ser diluído por dispersão ou difusão no ar até que sua concentração esteja abaixo do limite
inferior de inflamabilidade. Taxas adequadas de ventilação também podem evitar a
persistência de uma atmosfera explosiva de gás, e influenciar o tipo de zona.
O fator mais importante segundo a norma ABNT [1] é que o grau ou nível de
ventilação esteja diretamente relacionado ao tipo de fonte de liberação e suas correspondentes
11
taxas de liberação. Portanto, condições ótimas de ventilação em áreas classificadas podem ser
alcançadas quanto maior a quantidade de ventilação em relação às possíveis taxas de
liberação.
A ventilação artificial de uma área pode ser do tipo geral ou local e, para ambos os
casos, podem ser necessários diferentes graus de movimentação do ar e de trocas.
Com a utilização de ventilação artificial é possível obter: redução do tipo e/ou
extensão das zonas e diminuição do tempo de permanência da atmosfera explosiva de gás.
Um sistema de ventilação artificial que é projetado para a proteção contra explosão
deve incluir requisitos tais como efetividade controlada e monitorada além de levar também
em conta à classificação de áreas dentro do sistema de exaustão, imediatamente fora do seu
ponto de descarga e outras aberturas deste sistema. Para ventilação de uma área classificada, o
ar deve ser obtido de uma área não classificada, levando-se em conta os efeitos de sucção nas
áreas adjacentes e, antes de se determinar as dimensões e o projeto do sistema de ventilação,
deve ser definida a taxa de liberação e o grau da fonte de risco.
12
explosiva de gás, mas pode ser suficiente para evitar a sua permanência. Segundo a norma
ABNT [1], o grau de ventilação é muito importante em uma área classificada porque a
extensão de uma nuvem de gás ou vapor inflamável e o tempo pelo qual ela permanece após
ter cessado o vazamento podem ser controlados por meio da ventilação.
Ainda segundo a norma, são definidos três graus de ventilação, a ventilação alta,
ventilação média e finalmente a ventilação baixa.
A norma ABNT [1], estabelece um código para cada tipo de equipamento. Este código
é composto do símbolo Ex, que é utilizado pela norma NBR/IEC [1], para identificar produtos
para instalação em área classificada (atmosfera explosiva) seguido pelo tipo de proteção. A
tabela abaixo exemplifica cada tipo de proteção e como fica sua respectiva simbologia.
13
A NBR 5363 [4] especifica os interstícios máximos entre as peças dos invólucros
blindados (entre a tampa e a caixa, ou entre o eixo e o furo da tampa do invólucro de um
comutador, por exemplo). Tais interstícios auxiliam no alívio da pressão interna ao invólucro,
quando de uma explosão no interior deste. A largura e comprimento destes interstícios
(limitados aos valores normalizados) devem ser suficientes para que o gás se resfrie antes de
alcançar o ambiente externo.
Aplicado em Zonas 1 e 2 apresentadas previamente na Tabela 2.
Tem como características principais a grande quantidade de parafusos, o compromisso
quanto ao “MESG” (Interstício Máximo Experimental Seguro) e rugosidade média máxima
nas superfícies dos flanges, entradas de eletrodutos, eixos, manoplas de operação, visores,
etc., tendo que cumprir com requisitos dimensionais e de materiais.
Segundo a norma NBR IEC 60079-2 [7], neste tipo de proteção, uma pressão positiva
superior à pressão atmosférica é mantida no interior do invólucro de modo a evitar a
penetração de uma atmosfera explosiva que venha a existir ao redor do equipamento.
São definidos pela norma três tipos de pressurização que reduz a classificação no interior do
invólucro pressurizado, px Zona 1 para área não classificada ou Grupo I para área não
classificada, py – Zona 1 para Zona 2 e pz – Zona 2 para área não classificada.
Tem como características principais à integridade das gaxetas de vedação e ajuste do
pressostato e da válvula reguladora de pressão. Aplicado em Zonas 1 e 2 apresentadas
previamente na Tabela 2.
Segundo a norma NBR IEC 60079-6 o equipamento elétrico é imerso em óleo de tal
modo que não inflame uma atmosfera inflamável acima do meio isolante ou na parte externa
do invólucro. Este tipo de proteção é aplicável somente para equipamentos fixos.
Tem como características principais distâncias mínimas entre partes com tensão e
superfície do óleo, distâncias mínimas entre partes com tensão e paredes do invólucro e
qualidade do óleo referente ao poder dielétrico, umidade e contaminantes. Aplicado em Zonas
1 e 2 apresentadas previamente na Tabela 2.
14
3.2.4 Imerso em Areia – Símbolo Ex q
Segundo a norma NBR IEC 60079-5 o equipamento elétrico é imerso em areia de tal
modo que não inflame uma atmosfera inflamável acima do meio isolante ou na parte externa
do invólucro. Este tipo de proteção é aplicável somente para equipamentos fixos.
Tem como características principais o teor de umidade, a faixa granulométrica e as
distâncias mínimas entre partes com tensão e superfície da areia e entre partes com tensão e
parede do invólucro. Aplicado em Zonas 1 e 2 apresentadas previamente na Tabela 2.
15
3.2.7 Não Acendível – Símbolo Ex n
Segundo a norma NBR IEC 60079-11 [6], equipamentos Ex i são aqueles que em
condições normais (isto é, abertura e fechamento do circuito) ou anormais (curto circuito,
falta a terra) não liberam energia suficiente para inflamar a atmosfera explosiva.
Os equipamentos elétricos de segurança intrínseca são classificados em duas
categorias: “ia” – estes são projetados de tal forma que não são capazes de causar uma ignição
em operação normal e mesmo com aplicação de duas falhas evidentes mais as falhas não
evidentes; e “ib” – que são aqueles incapazes de causar uma ignição em operação normal e
com a aplicação de uma falha evidente mais a aplicação das falhas não evidentes.
Tem como características principais premissas de projeto para operação com baixa
energia, dispositivo associado para limitar energia, limitação de temperaturas de
componentes, análise de circuitos, simulação de defeitos e etc.
Segundo a norma, falha evidente é aquela que está em conformidade com os requisitos
(regras de construção da norma IEC 60079-11) de construção básicos do tipo de proteção; e as
falhas não evidentes são aquelas em não conformidade com essas regras. “ia” aplicado em
Zona 0 ; e “ib” aplicado em Zonas 1 e 2 apresentadas previamente na Tabela 2.
Segundo catálogo Nutsteel não há uma definição neste tipo de proteção, que foi
previsto para permitir o desenvolvimento de novos tipos de proteção pelos fabricantes.
16
3.3 Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas
De acordo com a Norma ABNT NBR IEC 60079-17: 2005 [3] é essencial, por razões
de segurança, que durante a vida útil das instalações elétricas em áreas classificadas, a
integridade destas características especiais sejam preservadas e sendo assim elas requerem
inspeção inicial e também inspeções periódicas regulares e também supervisão contínua
executada por pessoal qualificado.
3.3.1.1 Documentação
Para a realização de uma inspeção e manutenção, devem ser disponibilizadas as
seguintes documentações: a classificação de áreas, grupo dos equipamentos e classe de
temperatura e registros que permitam a manutenção do equipamento para áreas classificadas,
de acordo com seu tipo de proteção.
17
identificação da classe de temperatura dos equipamentos Ex, indicação de vento predominante
quando for o caso de instalações ao tempo, e categorização das áreas classificadas em zonas
(0, 1 e 2) com a determinação das extensões das áreas classificadas.
Importante ressaltar que a responsabilidade do contratante de um estudo de
classificação de áreas contra risco de explosão é grande, pois ele é quem efetivamente
conhece seu processo, seus riscos, e pode colaborar na elaboração de procedimentos para
execução segura dos serviços prestados pelos contratados, conforme já previne a NR-10 em
seu item 10.13.1, que será mais bem explicado no item 3.4, no qual estabelecemos uma
relação entre a NR-10 e áreas classificadas.
A elaboração do estudo de classificação de áreas contra risco de explosão, baseado em
informações deficientes, pode acarretar especificação inadequada de equipamentos, maiores
custos de instalação caso tenha sido feita uma classificação pecando por excesso, e até riscos
de ignição devido à avaliação inadequada das condições para execução de serviços de
manutenção.
Assim sendo, atualmente não é mais aceitável que um engenheiro eletricista seja o
único responsável pela elaboração de um estudo de classificação de áreas contra riscos de
explosões, mas sim por uma equipe multiprofissional, constituídos por engenheiros,
eletricista, químico e de segurança do trabalho.
A inspeção e a manutenção de instalações devem ser executadas somente por pessoal
experiente, em cujo treinamento estejam incluídas instruções dos vários tipos de proteção e
práticas de instalação, normas e regulamentos relevantes, além dos princípios gerais de
classificação de áreas. Deve ser dado treinamento contínuo a esse pessoal para atualização.
3.3.1.3 Inspeções
Antes que uma planta ou equipamento seja colocado em serviço, deve ser feita uma
inspeção inicial. Após qualquer substituição, reparo, ajuste ou modificação, os itens
respectivos devem ser reinspecionados.
Se em algum momento houver mudança na classificação de área, ou se algum
equipamento for movido de um lugar para outro, uma verificação deve ser realizada para
assegurar que o tipo de proteção, o grupo do equipamento e a classe de temperatura são
adequados às novas condições.
• Tipos de inspeção
O primeiro tipo são as inspeções iniciais. Devem ser utilizadas para verificar se o tipo
de proteção selecionado e sua instalação são apropriados. O segundo são as inspeções
18
periódicas que podem ser visuais ou apuradas. A inspeção visual ou apurada pode levar à
necessidade de ser feita uma inspeção detalhada posteriormente. E por fim as inspeções
periódicas regulares requerem pessoal que tenha conhecimento de classificação de áreas e
conhecimento técnico suficiente para avaliar as implicações sobre os locais sob consideração.
Os mesmos devem ter independência suficiente das demandas das atividades da manutenção,
de tal forma que suas conclusões sejam isentas e confiáveis.
Definir precisamente um intervalo entre inspeções periódicas pode não ser
fácil, mas tal intervalo deve ser determinado levando-se em conta a deterioração esperada.
19
áreas classificadas – e ter todos os riscos mapeados, ou seja, plantas de classificação de áreas
atualizadas.
A seguir serão listadas as resoluções da NR 10 [8] em relação à segurança em
instalações com atmosferas explosivas acompanhadas de breves comentários extraídos do
artigo publicado pelo site http://conatex.com.br/noticias/noticias/art1_jun_08.html, acessado
em 09 de junho de 2008.
A intenção deste item é após uma análise e um juízo crítico dos trabalhadores, que
para isso foram devidamente instruídos no processo de autorização para trabalhos com
eletricidade, tenham a iniciativa, diante de um fator adverso iminente que possa expor a risco
os trabalhadores, suspenda de imediato o andamento normal dos trabalhos. Incluindo como
ocorrência de perigo, a liberação de acesso a pessoas não autorizadas; alterações no nível de
iluminamento, intempéries, atmosferas nocivas que possam influenciar a segurança, entre
outros.
20
Este item trata de indicar a quem deve caber a responsabilidade pela suspensão dos
trabalhos, considerados em 10.6.3. Fica implícito que sempre que houver um trabalho com
instalações elétricas, haverá um responsável por sua realização e também por sua suspensão,
quando da ocorrência de uma condição não prevista e quando sua eliminação ou neutralização
imediata não seja possível.
O convívio das instalações elétricas com áreas sujeitas a incêndio ou explosões (áreas
classificadas) só é possível com instalações apropriadas com base em normas específicas e
que pressupõe uma prévia classificação de áreas, que indicará quais as técnicas e categorias de
equipamentos recomendáveis.
As áreas classificadas, assim como outras com elevado risco de incêndio, não
21
suportam a ocorrência de situações toleráveis em outras instalações elétricas e por isso
necessitam de medidas adicionais de prevenção contra o sobreaquecimento de superfícies, o
surgimento de arco elétrico devido a sobretensão, inerente até mesmo à operação normal de
dispositivos de manobra e de proteção.
22
Sempre que uma ou mais empresas, individuais ou coletivas e com personalidades
jurídicas próprias, estiverem sob o comando ou controle, ou ainda, prestarem serviços sob
administração ou contrato à outra empresa, serão, para efeito de aplicação das Normas
Regulamentadoras, solidariamente responsáveis à empresa principal, ou contratante, e as
demais empresas subordinadas, contratadas. São equiparados a empresa os profissionais
liberais, os trabalhadores autônomos e avulsos.
Os autorizados a trabalhar com instalações elétricas devem ter atenção em suas ações
ou omissões que impliquem negligenciam imprudência ou imperícia, zelando tanto pela sua
segurança e saúde como pela de outras pessoas que possam ser afetadas, podendo ter de
responder civil e criminalmente.
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive os procedimentos internos de segurança e saúde;
23
O ato de comunicar de imediato ao responsável pelos serviços, além de responsabilizar
e envolver o superior promove a análise da realidade existente, possibilitando orientações e
esclarecimento de dúvidas e pontos controversos.
24
Figura 2: Seleção de Equipamentos Segundo Características Inerentes à Área.
Fonte: Catálogo Nutsteel.
Ainda segundo a norma ABNT NBR IEC 60079-17 a corrosão das partes metálicas ou
as influências de produtos químicos (em especial, solventes) em componentes plásticos ou
elastoméricos podem afetar o grau e o tipo de proteção do equipamento. Se o invólucro ou
componente estiver severamente corroído, deve ser substituído. Os invólucros de plástico
podem apresentar rachaduras superficiais que podem afetar a integridade do invólucro. Os
invólucros metálicos devem, se necessário, ser protegidos com um revestimento apropriado
contra corrosão, sendo a frequência e natureza deste tratamento determinada pelas condições
do ambiente. Deve-se verificar se o equipamento foi projetado para suportar a mais alta e a
mais baixa temperatura ambiente esperadas no local da instalação. Deve ser enfatizada que se
a marcação do equipamento para áreas classificadas não indica a faixa de temperatura
25
ambiente, este equipamento somente deve ser utilizado no intervalo de temperatura de – 20°C
a + 40°C. Se, ao contrário, a faixa de temperatura for indicada, o equipamento só deve ser
utilizado neste intervalo.
Todas as partes dos equipamentos devem ser mantidas limpas e livres de acúmulo de
poeira, sal ou outras substâncias agressivas que possam causar um aumento excessivo na
temperatura.
Devem ser tomadas precauções para que a proteção do equipamento contra as
intempéries seja mantida. As gaxetas danificadas devem ser substituídas.
A norma ABNT NBR IEC 60079-17 determina que dispositivos anticondensação, tais
como respiros, drenos ou elementos aquecedores devem ser examinados para se ter certeza de
que operam corretamente.
Se o equipamento estiver sujeito a vibrações, deve-se verificar com atenção se os
parafusos de fixação e as entradas de cabos permanecem apertados.
Durante a limpeza de equipamentos elétricos cujas superfícies são de materiais não
condutores, devem-se tomar precauções para evitar a geração de eletricidade estática.
27
3.7 Instalações Elétricas em Áreas Classificadas
O equipamento elétrico para uso em atmosferas potencialmente explosivas deve ser
adequado para uso industrial e estar de acordo com as exigências da Norma ABNT NBR 9518
[3], exceto quando estas exigências são modificadas pela norma especifica do respectivo tipo
de proteção. A utilização desses equipamentos e acessórios está condicionada à apresentação
de seu certificado de conformidade.
Segundo a norma NBR IEC 60079-17 o equipamento elétrico para atmosferas
explosivas deve ser construído de modo a não afetar adversamente a segurança de pessoas,
animais domésticos e propriedades, quando apropriadamente instalado, mantido e utilizado,
nas aplicações para as quais foi projetado e produzido.
As normas especificam os métodos de instalação dos diversos equipamentos elétricos
em cada área classificada. Assim temos a descrição dos métodos de instalação para:
transformadores, capacitores, medidores, instrumentos e relés, fiação, unidade seladora e
drenagem, chaves, disjuntores, fusíveis, motores, geradores e etc. Abordaremos aqui, como
exemplos, apenas alguns aspectos da instalação relacionados com a utilização de unidades
seladoras e drenos, pois além de encontrarmos facilmente a descrição completa de todos os
métodos de instalação de equipamentos nas Normas e também ser um assunto muito extenso
para ser apresentado neste trabalho, optamos por esses dois porque podem ser perfeitamente
empregados em instalações laboratoriais, que será o nosso estudo de caso para implementação
de nossa lista de verificação sugerida inicialmente.
Em áreas perigosas, unidades seladoras são essenciais para impedir que a pressão de
uma explosão num invólucro a prova de explosão, se propague através dos eletrodutos que se
conectam a ele.
Nenhum sistema de eletrodutos é totalmente estanque à entrada de ar e umidade,
portanto, a condensação do vapor dentro dos eletrodutos pode deixar os condutores
completamente imersos, induzindo falhas na isolação e a ocorrência de curto-circuitos. Por
isso algumas unidades seladoras vêm com um sistema de drenagem para retirar essa umidade.
28
Figura 3: Unidade Seladora com Dreno [1].
29
Figura 4: Figura Ilustrativa do Uso de Unidades Seladoras [1].
Uma só unidade seladora é suficiente entre dois invólucros à prova de explosão, que
requeiram unidades seladoras, e estejam interligados através de niples ou por lance de
eletrodutos de comprimento não maior do que 90 cm. A unidade seladora não deve se situar a
mais do que 45cm de cada invólucro.
Uma unidade seladora é necessária onde um eletroduto deixa uma área classificada.
Ela pode ser instalada em qualquer um dos dois lados, a não mais que 3m da fronteira. Exceto
pela redução à prova de explosão na unidade seladora, nenhum outro acessório é permitido
entre a unidade seladora e a fronteira.
30
As caixas terminais e suas aberturas de acesso devem ser dimensionadas de tal forma
que os condutores possam ser prontamente ligados sem dificuldade.
As caixas terminais devem ser projetadas de modo que, depois de efetuada a conexão
dos condutores, as distâncias de isolação e escoamento atendam às eventuais exigências
contidas na norma brasileira específica para o tipo de proteção adotado.
3.7.4 Componentes Ex
Os componentes Ex podem ser montados completamente no interior do invólucro do
equipamento, como por exemplo: componentes de chaveamento ou termostatos à prova de
explosão, fontes com o tipo de proteção segurança intrínseca (Ex i) e etc, completamente no
exterior do invólucro do equipamento, como por exemplo: sensores, intrinsecamente seguros
ou parte no interior e parte no exterior do invólucro do equipamento, por exemplo: botoeiras,
chaves fim de curso, indicadores intrinsecamente seguros.
No caso de montagens completamente no interior de invólucros, as únicas
partes a serem ensaiadas ou avaliadas são aquelas que não podem ser ensaiadas ou avaliadas
como um componente separado.
No caso de montagens externas ao invólucro ou com partes no exterior e partes
no interior de invólucro a interface entre o componente Ex e o invólucro deve ser ensaiada ou
avaliada para atender aos requisitos dos tipos de proteção empregados.
31
controle de velocidade de motores em zona 2 somente será permitida mediante uma
certificação de conformidade emitida por um OCC.
32
3.7.5.3 Fusíveis
Os invólucros contendo fusíveis devem ser intertravados de tal modo que a
substituição do fusível somente seja possível com a alimentação desligada, possibilitando a
reenergização somente com o invólucro corretamente fechado.
O intertravamento não é necessário quando o invólucro é equipado com uma placa de
advertência com os seguintes dizeres: “NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO”.
3.7.5.5 Luminárias
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção transparente, podendo ser equipada
adicionalmente com uma grade composta por uma malha de aberturas não inferiores a 50 mm
de aresta. Se as aberturas possuírem arestas superiores a 50 mm, a luminária deve ser
considerada desprotegida (sem grade).
33
A montagem das luminárias não pode depender de um único parafuso. Um único olhal
pode ser usado somente se fizer parte integrante da luminária, por exemplo, fundido ou
soldado ao invólucro, ou se roscado, o olhal deve ser travado por outros meios que impeçam
seu afrouxamento quando torcido.
Exceto nos casos de luminária intrinsecamente segura (conforme a NBR 8747 [6]), as
tampas de acesso ao soquete da lâmpada e outras partes internas da luminária devem ser
intertravadas por dispositivo que desconecte automaticamente todos os pólos do soquete da
lâmpada, tão logo se inicie o processo de abertura da tampa e uma placa de advertência com
os seguintes dizeres: “NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO”.
No caso do intertravamento descrito acima, quando é necessário manter partes
energizadas, que não os soquetes das lâmpadas, deve-se, de forma a minimizar os riscos para
o pessoal de manutenção, proteger as partes energizadas empregando uma das proteções
descritas na tabela 2 ou garantir as distâncias de isolação e escoamento entre as fases (pólos) e
a terra de acordo com os requisitos da norma de segurança aumentada NBR 9883 [5], utilizar
um invólucro interno suplementar (que pode ser o refletor para a fonte de luz) contendo as
partes energizadas e garantindo um grau de proteção mínimo de IP 30 (conforme NBR 6146),
arranjado de forma tal que nenhuma ferramenta possa entrar em contato com as partes
energizadas através de qualquer abertura ou empregar no invólucro interno adicional uma
placa de advertência com os seguintes dizeres: “NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO”.
As lâmpadas contendo sódio metálico livre (por exemplo, lâmpadas de sódio de baixa
pressão, conforme IEC 192) não são permitidas. As lâmpadas de sódio de alta pressão
(conforme EN 60662) podem ser usadas.
34
4 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA LABORATÓRIOS EM
ÁREAS CLASSIFICADAS
4.1 Introdução
4.2 Metodologia
35
4.3 Exemplos de Aplicação
36
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
O equipamento é adequado à classificação de áreas? CF
37
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
38
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Quando um conjunto de manobra contém um
seccionador, este deve desligar todos os pólos e deve
ser projetado de tal modo que a posição dos contatos CF
seja visível ou que haja uma indicação confiável da
posição "desligado"?
8.2.3
Qualquer intertravamento entre o seccionador e a
tampa ou porta do conjunto de manobra somente deve
permitir que estas sejam abertas quando a separação CF
dos contatos do seccionador for suficiente para desligar
a alimentação?
Alternativamente, os plugues e as tomadas que não são
intertravados devem ser mantidos acoplados por meio
de fechos especiais e devem ser equipados com uma
8.4.2
placa de advertência com os seguintes dizeres: “NÃO
NA
EXTRAIR/CONECTAR O PLUGUE QUANDO
ENERGIZADO"?
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção
transparente, podendo ser equipada adicionalmente
8.5.1
com uma grade composta por uma malha de aberturas
CF
não inferiores a 50 mm de aresta?
39
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
As lâmpadas contendo sódio metálico livre não são
8.5.5
permitidas?
CF
Deve existir documentação submetida pelo fabricante
que fornecem uma especificação completa e correta
dos aspectos de segurança do equipamento elétrico,
9.2
bem como se no projeto do equipamento elétrico os
CF
requisitos desta Norma e daquelas para os tipos
específicos de proteção, foram observados?
O equipamento elétrico deve ser marcado na parte Não existia nenhum tipo de identificação do tipo Ex.
principal em um local visível.Esta marcação deve ser
12.1
legível e durável, levando-se em conta uma possível
NC
corrosão química?
40
Tabela 6: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Não existia nenhum tipo de identificação visível do tipo de proteção
adotada.
d)o símbolo correspondente ao tipo de proteção? NC
41
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
42
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Se a purga for efetuada manualmente, o invólucro deve
ter uma placa de advertência, bem visível, com os
seguintes dizeres: “ATENÇÃO NO MOMENTO DA
PARTIDA, OU APÓS UMA PARADA CAUSADA PELA
4.1.1.1 PERDA DE PRESSURIZAÇÃO, PURGAR DURANTE NA
”T“ MINUTOS COM UMA VAZÃO "Q" OU UM VOLUME
"V", A MENOS QUE HAJA CERTEZA DE QUE A
ATMOSFERA INTERNA ESTÁ BEM ABAIXO DO
LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE."?
Quando é necessário manter o equipamento elétrico
em serviço, pode ser aconselhável prever duas fontes
de gás de proteção, de modo que cada uma destas CF
fontes possa substituir a outra no caso de falha de uma
4.2.5 delas?
43
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Para os invólucros que possam ser abertos num tempo O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
menor que o necessário para que os componentes
internos não ofereçam risco à segurança, devem ter
7.1.3
uma placa de advertência indicando o tempo de espera
NC
necessário entre o desligamento e a abertura do
invólucro?
O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
Se o risco de ignição não pode ser evitado no projeto
do equipamento, deve-se empregar uma plaqueta de
7.2.3.1
advertência indicando as medidas de segurança a
NC
serem aplicadas em serviço?
44
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
O terminal externo deve permitir a conexão efetiva de
condutores conforme especificado na NBR
7.9.5
5410(Instalações de baixa tensão), com seção mínima
CF
de 4mm²?
A vedação das entradas para cabos deve ser Foram utilizadas caixas de passagem comuns do tipo “T”, sem qualquer
assegurada por um anel de vedação de material NC tipo de selagem.
elastomérico?
A vedação das entradas para cabos deve ser O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
7.11.2 assegurada por um composto de vedação ou resina NC
endurecida?
O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
A vedação das entradas para cabos deve ser
assegurada por um anel metálico de vedação?
NC
45
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Qualquer intertravamento entre o seccionador e a O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
tampa ou porta do conjunto de manobra somente deve
8.2.3 permitir que estas sejam abertas quando a separação NC
dos contatos do seccionador for suficiente para desligar
a alimentação?
Alternativamente, os plugues e as tomadas que não
são intertravados devem ser mantidos acoplados por
meio de fechos especiais e devem ser equipados com
8.4.2
uma placa de advertência com os seguintes dizeres:
NA
“NÃO EXTRAIR/CONECTAR O PLUGUE QUANDO
ENERGIZADO"?
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção
transparente, podendo ser equipada adicionalmente
8.5.1
com uma grade composta por uma malha de aberturas
CF
não inferiores a 50 mm de aresta?
46
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Deve existir documentação submetida pelo fabricante
que fornecem uma especificação completa e correta
9.2 dos aspectos de segurança do equipamento elétrico,
bem como se no projeto do equipamento elétrico os
CF
requisitos desta Norma e daquelas para os tipos
específicos de proteção, foram observados?
O equipamento elétrico deve ser marcado na parte
principal em um local visível. Esta marcação deve ser
12.1
legível e durável, levando-se em conta uma possível
CF
corrosão química?
A marcação deve incluir:
47
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
48
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Os componentes Ex devem ser marcados em um lugar
visível.Esta marcação deve ser legível e durável e deve
incluir somente:
12.5
b)identificação do modelo ou tipo? NC
12.6
49
Tabela 7: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
50
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
São armazenados no interior do equipamento os seguintes reagentes:
O equipamento é adequado à classificação de áreas? CF Acetona, Álcool, Amônia, Benzeno, Gasolina, Hexano, Metano, Nafta.
51
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Por se tratar de uma geladeira e ter seus circuitos embutidos.
c) que utilizem material isolante na transmissão da
pressão de contato?
NA
Os invólucros contendo somente partes condutoras Para uso exclusivo para locais cobertos ou não expostos a intempéries ou
4.9.2 isoladas devem ser protegidos, no mínimo, com grau NA ao tempo.
de proteção IP 44?
Por se tratar de uma geladeira e ter seus circuitos embutidos.
Os instrumentos com bobinas móveis não são
5.4.5
permitidos?
NA
52
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Os intertravamentos usados para manter o tipo de
proteção devem ser construídos de tal forma que sua
7.5
anulação somente seja possível pelo uso de ferramenta
CF
especialmente construída para este fim?
Deve ser previsto, dentro da caixa de terminais, um
terminal especifico para a conexão do condutor
7.9.1
equipotencial e/ou aterramento, localizado próximo aos
CF
outros terminais?
Os equipamentos elétricos com invólucros metálicos
7.9.2 devem ter um terminal externo adicional para ligação NA
do condutor equipotencial ou de aterramento?
O terminal externo deve permitir a conexão efetiva de
condutores conforme especificado na NBR
7.9.5
5410(Instalações de baixa tensão), com seção mínima
CF
de 4mm²?
A vedação das entradas para cabos deve ser
7.11.2 assegurada por um anel de vedação de material CF
elastomérico?
A vedação das entradas para cabos deve ser
assegurada por um composto de vedação ou resina CF
endurecida?
A vedação das entradas para cabos deve ser
assegurada por um anel metálico de vedação?
CF
O grau de proteção das aberturas de ventilação para Para uso exclusivo para locais cobertos ou não expostos a intempéries ou
8.1.1.1 ventiladores esternos de máquinas elétricas girantes, ao tempo.
conforme a NBR 9884, deve ser no mínimo IP 20 na
NA
entrada do ar?
Legenda: CF – Conforme, NC – Não-Conforme, NA – Não Aplicável
53
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
O grau de proteção das aberturas de ventilação para Para uso exclusivo para locais cobertos ou não expostos a intempéries ou
ventiladores esternos de máquinas elétricas girantes, ao tempo.
conforme a NBR 9884, deve ser no mínimo IP 10 na
NA
saída do ar?
Quando um conjunto de manobra contém um
seccionador, este deve desligar todos os pólos e deve
8.2.3 ser projetado de tal modo que a posição dos contatos NA
seja visível ou que haja uma indicação confiável da
posição "desligado"?
Qualquer intertravamento entre o seccionador e a
tampa ou porta do conjunto de manobra somente deve
permitir que estas sejam abertas quando a separação NA
dos contatos do seccionador for suficiente para desligar
a alimentação?
Alternativamente, os plugues e as tomadas que não
são intertravados devem ser mantidos acoplados por
meio de fechos especiais e devem ser equipados com
8.4.2
uma placa de advertência com os seguintes dizeres:
CF
“NÃO EXTRAIR/CONECTAR O PLUGUE QUANDO
ENERGIZADO"?
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção
transparente, podendo ser equipada adicionalmente
8.5.1
com uma grade composta por uma malha de aberturas
CF
não inferiores a 50 mm de aresta?
54
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Um único olhal pode ser usado somente se fizer parte
integrante da luminária,por exemplo, fundido ou
soldado ao invólucro, ou, se roscado, o olhal deve ser NA
travado por outros meios que impeçam seu
afrouxamento quando torcido?
55
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
c) o símbolo BR-EX, seguido da logomarca do OCC e
do símbolo do INMETRO, que indicam que o
equipamento elétrico foi ensaiado e certificado por um CF
OCC, conforme normas brasileiras, e é apto para uso
em atmosfera explosiva de gás?
g) o número de série? CF
56
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
i) a letra "X" após a referência à certificação, quando o
OCC julgar necessária a indicação no certificado de
condições especiais para a utilização segura do
CF
equipamento?
57
Tabela 8: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex n (Equipamento não acendível) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex n (ABNT NBR IEC 60079-15)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
c) o símbolo BR-EX? CF
12.5
f) nome ou logomarca do OCC? CF
58
Tabela 9: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório.
Equipamento: Instalação
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Além disso, a identificação de cores também está adequada.
1 O tipo, isolamento a bitola de cabo são adequados? CF
59
Tabela 9: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório (Continuação).
Equipamento: Instalação
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Não se aplica por ser instalação laboratorial.
O circuito de segurança intrínseca está isolado da terra
10
ou aterrado em somente um ponto?
NA
Está mantida a separação entre os circuitos Não se aplica por ser instalação laboratorial.
intrinsecamente seguros e os circuitos não
11
intrinsecamente seguros em caixas de distribuição ou
NA
painel de relés?
60
Tabela 10: Requisitos de conformidade do ambiente do laboratório.
Equipamento: Ambiente
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
61
4.3.1 Laboratório Químico - Relatório Fotográfico da Inspeção
As figuras a seguir servem como complemento do que foi verificado na visita através dos
itens da tabela e para exemplificar o estado das instalações e principalmente dos equipamentos
encontrados neste laboratório.
62
o bom estado dos dispositivos de proteção, assim como o ajuste adequado aos níveis de curto
circuitos encontrados. Porém, na figura 7 é visível a não conformidade em relação a terminação e
isolamento de cabos não utilizados.
63
diz respeito aos itens 7.11.2, 8.2.3 por não terem sido utilizados caixas de passagens seladas e muito
menos luminárias e reatores com os selos BR-Ex.
64
Figura 11: Geladeira de armazenamento de reagentes proteção não acendível.
Fonte: Acervo Pessoal.
65
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
O equipamento é adequado à classificação de áreas? CF
66
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
67
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Quando um conjunto de manobra contém um
seccionador, este deve desligar todos os pólos e deve
ser projetado de tal modo que a posição dos contatos CF
seja visível ou que haja uma indicação confiável da
posição "desligado"?
8.2.3
Qualquer intertravamento entre o seccionador e a
tampa ou porta do conjunto de manobra somente deve
permitir que estas sejam abertas quando a separação CF
dos contatos do seccionador for suficiente para desligar
a alimentação?
Alternativamente, os plugues e as tomadas que não são
intertravados devem ser mantidos acoplados por meio
de fechos especiais e devem ser equipados com uma
8.4.2
placa de advertência com os seguintes dizeres: “NÃO
CF
EXTRAIR/CONECTAR O PLUGUE QUANDO
ENERGIZADO"?
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção
transparente, podendo ser equipada adicionalmente
8.5.1
com uma grade composta por uma malha de aberturas
CF
não inferiores a 50 mm de aresta?
68
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
As lâmpadas contendo sódio metálico livre não são
8.5.5
permitidas?
NA
Deve existir documentação submetida pelo fabricante
que fornecem uma especificação completa e correta
dos aspectos de segurança do equipamento elétrico,
9.2
bem como se no projeto do equipamento elétrico os
CF
requisitos desta Norma e daquelas para os tipos
específicos de proteção, foram observados?
O equipamento elétrico deve ser marcado na parte Não existia nenhum tipo de identificação do tipo Ex.
principal em um local visível.Esta marcação deve ser
12.1
legível e durável, levando-se em conta uma possível
NC
corrosão química?
69
Tabela 11: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex d (Equipamento á prova de explosão) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex d (ABNT NBR 5363)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Não existia nenhum tipo de identificação visível do tipo de proteção
adotada.
d)o símbolo correspondente ao tipo de proteção? NC
70
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
71
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Se a purga for efetuada manualmente, o invólucro deve
ter uma placa de advertência, bem visível, com os
seguintes dizeres: “ATENÇÃO NO MOMENTO DA
PARTIDA, OU APÓS UMA PARADA CAUSADA PELA
4.1.1.1 PERDA DE PRESSURIZAÇÃO, PURGAR DURANTE NA
“T” MINUTOS COM UMA VAZÃO "Q" OU UM VOLUME
"V", A MENOS QUE HAJA CERTEZA DE QUE A
ATMOSFERA INTERNA ESTÁ BEM ABAIXO DO
LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE."?
Quando é necessário manter o equipamento elétrico
em serviço, pode ser aconselhável prever duas fontes
de gás de proteção, de modo que cada uma destas CF
fontes possa substituir a outra no caso de falha de uma
4.2.5 delas?
72
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Para os invólucros que possam ser abertos num tempo O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
menor que o necessário para que os componentes
internos não ofereçam risco à segurança, devem ter
7.1.3
uma placa de advertência indicando o tempo de espera
NC
necessário entre o desligamento e a abertura do
invólucro?
O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
Se o risco de ignição não pode ser evitado no projeto
do equipamento, deve-se empregar uma plaqueta de
7.2.3.1
advertência indicando as medidas de segurança a
NC
serem aplicadas em serviço?
73
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
O terminal externo deve permitir a conexão efetiva de
condutores conforme especificado na NBR
7.9.5
5410(Instalações de baixa tensão), com seção mínima
CF
de 4mm²?
A vedação das entradas para cabos deve ser Foram utilizadas caixas de passagem comuns do tipo “T”, sem qualquer
assegurada por um anel de vedação de material NC tipo de selagem.
elastomérico?
A vedação das entradas para cabos deve ser O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
7.11.2 assegurada por um composto de vedação ou resina NC
endurecida?
O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
A vedação das entradas para cabos deve ser
assegurada por um anel metálico de vedação?
NC
74
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Qualquer intertravamento entre o seccionador e a O mesmo caso do que foi descrito no item anterior.
tampa ou porta do conjunto de manobra somente deve
8.2.3 permitir que estas sejam abertas quando a separação NC
dos contatos do seccionador for suficiente para desligar
a alimentação?
Alternativamente, os plugues e as tomadas que não
são intertravados devem ser mantidos acoplados por
meio de fechos especiais e devem ser equipados com
8.4.2
uma placa de advertência com os seguintes dizeres:
NA
“NÃO EXTRAIR/CONECTAR O PLUGUE QUANDO
ENERGIZADO"?
A fonte de luz de luminárias deve ter uma proteção
transparente, podendo ser equipada adicionalmente
8.5.1
com uma grade composta por uma malha de aberturas
CF
não inferiores a 50 mm de aresta?
75
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Deve existir documentação submetida pelo fabricante
que fornecem uma especificação completa e correta
9.2 dos aspectos de segurança do equipamento elétrico,
bem como se no projeto do equipamento elétrico os
CF
requisitos desta Norma e daquelas para os tipos
específicos de proteção, foram observados?
O equipamento elétrico deve ser marcado na parte
principal em um local visível. Esta marcação deve ser
12.1
legível e durável, levando-se em conta uma possível
CF
corrosão química?
A marcação deve incluir:
76
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
77
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Os componentes Ex devem ser marcados em um lugar
visível.Esta marcação deve ser legível e durável e deve
incluir somente:
12.5
b)identificação do modelo ou tipo? NC
12.6
78
Tabela 12: Requisitos de conformidade de equipamento do tipo de proteção Ex p (Equipamento com invólucro pressurizado) (Continuação).
Equipamento: Tipo de Proteção: Ex p (ABNT NBR 5420)
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
79
Tabela 13: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório.
Equipamento: Instalação
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Além disso, a identificação de cores também está adequada.
1 O tipo, isolamento a bitola de cabo são adequados? CF
80
Tabela 13: Requisitos de conformidade das instalações do laboratório (Continuação).
Equipamento: Instalação
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
Não se aplica por ser instalação laboratorial.
O circuito de segurança intrínseca está isolado da terra
10
ou aterrado em somente um ponto?
NA
Está mantida a separação entre os circuitos Não se aplica por ser instalação laboratorial.
intrinsecamente seguros e os circuitos não
11
intrinsecamente seguros em caixas de distribuição ou
NA
painel de relés?
81
Tabela 14: Requisitos de conformidade do ambiente do laboratório.
Equipamento: Ambiente
Item Questionamento Situação Descrição e Recomendações de Adequação
82
4.3.3 Laboratório Biocombustivel - Relatório Fotográfico da Inspeção
Assim como para o Laboratório Químico, foram registradas imagens do Laboratório de
Biocombustivel a fim de ilustrar as não conformidades do laboratório.
Basicamente os mesmos problemas encontrados em um laboratório foram identificados no
outro. Como pode ser percebido nas não conformidades encontradas nos equipamentos do tipo à
prova de explosão, invólucro pressurizado, assim como nas conformidades da instalação e
ambiente.
83
Figura 13: Quadro de comando da capela.
Fonte: Acervo Pessoal.
O item 8.2.3 da norma NBR 5420 [7] não foi atendido para o quadro de comando da
exaustão da capela, pois a posição liga / desliga está atrelada a uma lâmpada, impossibilitando saber
no caso de algum problema na lâmpada se o motor está ou não desligado.
84
5 CONCLUSÃO
85
daquela industria podem ser enquadradas na definição de zonas (zona 0,1 e 2). É necessário um
estudo mais detalhado e isto envolve a análise das probabilidades básicas de ocorrência de uma
atmosfera explosiva de gás. O primeiro passo é avaliar essa probabilidade de acordo com as
definições de zonas 0, zona 1 e zona 2. Este estudo requer considerações detalhadas a serem
aplicadas para cada item do equipamento de processo que contém o produto inflamável, que poderia
se tornar uma fonte de risco. Caso contrário o estudo apontaria para ações equivocadas no
tratamento das condições de segurança das instalações que foram avaliadas utilizando a ferramenta
elaborada.
A eficiência da ferramenta foi comprovada, pois durante sua aplicação foi posto à tona
situações que apenas por uma inspeção visual e análise somente das instalações e da metodologia de
trabalho não poderiam ser identificadas. As sugestões apresentadas devem ser apreciadas pelo
departamento responsável pelo complexo de laboratórios, que deveria priorizar as medidas que
poderiam ser implementadas para melhoria das condições de segurança das instalações.
O estudo evidenciou que o departamento atende diversas exigências, demonstrando o devido
cuidado com seus funcionários e com os bens materiais existentes. O que existe escrito e atende às
determinações da norma é a descrição da execução das experiências realizadas nos laboratórios e os
reagentes químicos e inflamáveis que são manuseados com suas respectivas temperaturas de
ignição.
O atendimento às normas de segurança tornou-se um diferencial muito valorizado para os
trabalhadores, principalmente para as empresas de maior porte e/ou aquelas que têm verdadeira
noção de sua função junto à sociedade.
86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2006, Classificação de Áreas,
NBR IEC 60079-10 e 10.1. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
[2] ABNT, 1997, Instalações em Atmosferas Explosivas, NBR IEC 60079-14. Rio de Janeiro,
RJ, Brasil.
[3] ABNT, 1997, Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, NBR 9518. Rio de
Janeiro, RJ, Brasil.
[4] ABNT, 1998, Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas - Tipo de Proteção “d”,
NBR 5363. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
[5] ABNT, 1995, Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas - Tipo de Proteção “e”,
9883. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
[6] ABNT, 1989, Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas de Segurança Intrínseca
- Tipo de Proteção “i”, NBR 8747. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
[7] ABNT, 1992, Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – Invólucros com
pressurização ou diluição contínua - Tipo de Proteção “p”, NBR 5420. Rio de Janeiro, RJ,
Brasil.
[8] ABNT, 2004, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR - 10. Rio de
Janeiro, RJ, Brasil.
[9] ADINOLFI, Rodrigo Pinto, 2007, Trabalho Final de Conclusão do Curso de MBA em
Gestão de Negócios – Balanced Scorecard. Trabalho de Conclusão de Curso de MBA, Rio
de Janeiro, IBMEC.
[10] GARCIA, K., 2001, Operadores como Agente de Confiabilidade: Estudo de Caso em uma
Indústria de Processos Químicos, Dissertação de Mestrado Programa de Engenharia de
Produção, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
[11] GIL, Antonio Carlos,1991, Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, Atlas.
[12] JORDÃO, Dácio de Miranda, 2007, Manual para Prevenção de Explosões em Indústrias
Químicas, Petroquímicas e do Petróleo. Associação Brasileira para Prevenção de Explosões
ABP-Ex), Rio de Janeiro, QualityMark Editora.
[13] NEMÉSIO SOUSA, Jorge, 2005, Cadeia de valor, ações estratégicas e medição de
desempenho: uma abordagem para organizações de manutenção.Dissertação (Mestrado em
Sistemas de Gestão), Niterói, Universidade Federal Fluminense.
[14] NEMÉSIO SOUSA, Jorge, 2009, Técnicas Preditiva de Manutenção Elétrica. Apostila da
disciplina de Manutenção de Equipamentos e Instalações Elétricas - Capítulo 2 - 22º
Engeman. São Luís: UFRJ.
[15] SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat, 2005, “Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação”. 4ª ed. Florianópolis: UFSC/ LED - Laboratório de Ensino a
Distância. 138p. Disponível em: http: //www.ppgep.ufsc.br. Acesso em: 02/09/2008.
[16] SOUSA, Rosane, 2010, “Instalação de Equipamentos com Proteções por Invólucros ou por
Segurança Intrínseca”, O Setor Elétrico - 48ª Edição Janeiro, pp. 36-42.
87