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Manifestações contra o encontro da OMC em Seattle – Wikipédia, a enci... https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifestações_contra_o_encontro_da_OM...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


As manifestações contra o encontro da OMC
[3][4][5] ou N-30, foram manifestações ocorridas em 30 de
novembro de 1999 contra a reunião da Organização
Mundial do Comércio (OMC), em que entre 40 e 100 mil
pessoas[6][7] — entre as quais ecologistas, anarquistas,
trabalhadores sindicalizados, estudantes, pacifistas e
humanistas — mobilizaram-se por vários dias, sem
declarar terem tido auxílio de qualquer esfera partidária
de representação, nas ruas de Seattle até a queda da
chamada "Rodada do Milênio".
Gás lacrimogênio[1] é lançado por policial da tropa
Os manifestantes envolvidos nos protestos tinham de choque contra um grupo de manifestantes
motivações e perspectivas políticas distintas. Enquanto os adeptos do que denominam resistência pacífica
membros de ONGs e humanistas se contrapunham ao durante um sit in em meio a uma esquina.[2]
encontro como forma de protestar contra o avanço das
políticas neoliberais, que consideravam uma ameaça aos direitos humanos e às políticas de saúde, educação e
distribuição de renda nos países mais pobres, na ótica dos ambientalistas as manifestações tinham como objetivo
barrar as negociações da OMC, chamando a atenção para a degradação ambiental resultante das políticas
desenvolvimentistas estatais e privadas. Na ótica dos sindicalistas era o momento de lutar pela manutenção dos
direitos trabalhistas.[8] Para diversos grupos anarquistas a reunião se mostrou uma ocasião para demonstrar o repúdio
ao capitalismo global tanto pelas questões sociais como pelas questões ambientais, através de diferentes formas de
ação direta.[9]

A Batalha de Seattle é considerada em certos meios como uma manifestação superior a muitas outras ocorridas nos
Estados Unidos da América, perdendo apenas para as manifestações contra a Guerra do Vietnã.[8] Os acontecimentos
em Seattle ganharam importância histórica como o marco inicial do movimento pela altermundialização, alternativo à
globalização corporativa neoliberal, considerada nociva não só por este movimento.[10]

Condições e momento
Organizações e planejamento
Ações contra as corporações
N30

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Cobertura jornalística e acusações de autocensura


Surgimento da Mídia Independente
Consequências
Batalha de Seattle em vídeo
Documentários
Filme ficcional
Ver também
Notas
Referências bibliográficas
Ligações externas

Seattle é uma cidade de 600 mil habitantes, no Estado de Washington


(noroeste dos Estados Unidos), e possui um movimento sindical
extremamente organizado e desenvolvido. À época os trabalhadores
estadunidenses começavam a sentir o que consideravam ser as
consequências negativas do NAFTA e às medidas desregulatórias
destinadas a impulsionar o livre comércio mundial, acarretando em sérios
problemas sociais como a perda de empregos e a precarização das
condições de trabalho nos chamados 'países de primeiro mundo'.

Grupos de ativistas que participaram da campanha vitoriosa de 1998 contra


o Acordo Multilateral sobre Investimentos (MAI) estavam convencidos que
a OMC poderia ser utilizada como mecanismo de tráfico transnacional de
influência por corporações. Na perspectiva destes grupos tais corporações
buscavam constituir um fórum onde o avanço da agenda corporativa global
fosse colocada em primeiro plano, em detrimento das sociedades civis por
todo o mundo, em especial desrespeito aos interesses dos chamados 'países
de terceiro mundo'. Em 12 de abril de 1999, juntando-se a inúmeras cidades
Vista do centro da cidade de Seattle
tanto nos Estados Unidos como em outros países do mundo, Seattle se
do bairro Queen Anne.
declarou parte da área livre MAI por unanimidade dos votos no conselho da
cidade. Este fato político foi encarado como um símbolo da efetividade do
lobby democrático em um nível local.[11]

Em 12 de julho, o Financial Times reporta que no último relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas
defenderam os "princípios de performance para multinacionais em assuntos trabalhistas, negociações e proteção
ambiental" indo de encontro com os efeitos negativos da globalização sobre as nações mais pobres". No próprio
relatório argumentava que "um aspecto essencial da governança global é a responsabilidade dos povos - na igualdade,
por justiça, e pela ampliação das escolhas para todos".[10]

Em 16 de julho, a jornalista Helene Cooper do Wall Street Journal alertou para a possibilidade de uma "mobilização
maciça contra a globalização" que estava sendo planejada para acontecer durante a conferência da OMC em Seattle no
final do ano.[12] No dia seguinte, o jornal Sunday Independent publicou uma matéria reportando que a OMC teria que

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lidar com uma tempestade de protestos:

A forma como [a OMC] tem utilizado [seu] poder está levando a


uma suspeita crescente de que suas iniciativas realmente têm
como intenção controlar todo o mundo. Várias decisões vão de
encontro com medidas destinadas a auxiliar as populações
carentes do mundo, proteger o meio ambiente, a saúde global,
colocando em primeiro plano a salvaguarda dos interesses dos
setores privados, geralmente de empresas estadunidenses. "A
OMC parece estar em uma cruzada para aumentar o lucro
privado à custa de toda e qualquer outra consideração,
incluindo o bem-estar e qualidade de vida de grande parte da
população mundial", afirma Ronnie Hall, secretário de
assuntos econômicos da ONG internacional Amigos da Terra.
"parece que ela possui um desejo implacável por ampliar seu
O Washington State Convention
poder".[13]
and Trade Center foi o palco da
reunião e dos inícios dos protestos
Em 16 de novembro, uma quinzena antes da conferência, o presidente
de 1999.
Clinton emitiu uma ordem executiva de Revisão Ambiental dos Acordos
Econômicos[14] que estabelecia o compromisso dos Estados Unidos com a
"avaliação das considerações dos impactos ambientais de acordos econômicos". Este ato surpreendeu os negociadores
das nações desenvolvidas e os setor corporativo, sendo endossado pelos críticos do Terceiro Mundo e por ONGs.
Ambos encararam a revisão como uma esperança frente ao embotamento evidente das ambições da rodada do
milênio.[6]

O planejamento para as manifestações começou com meses de


antecedência incluindo organizações locais, nacionais e internacionais.
Entre os participantes mais notáveis estavam ONGs nacionais e
internacionais (especialmente preocupadas com questões referentes
ao universo do trabalho, com o meio ambiente e com os direitos do
consumidor), sindicatos (incluindo a AFL-CIO, a principal diligência
sindical estadunidense), grupos de estudantes, organizações religiosas
(Jubileu 2000) e anarquistas (alguns deles integrando o Black
Cartazes em Seattle em 19 de bloc[15]).
novembro, dizendo: "O Trabalho diz:
OMC acaba com a Democracia." A coalizão, no entanto, não era abrangente nem homogênea, existiam
grupos com posições divergentes tanto na forma de protesto mais
adequada, quanto no fim a ser alcançado. Enquanto alguns se opunham as políticas da OMC (especialmente àquelas
relacionadas ao livre comércio) em defesa das políticas de estado de bem estar social e medidas reformistas pró-
trabalhistas, outros assumiam conscientemente posições anticapitalistas que tinham como intenção atingir o sistema
do capital globalizado. Outros ainda tinham como principal preocupação questões ambientais. Muitas das ONGs
participantes dos protestos possuíam credenciais para participar do encontro oficial, enquanto também planejavam
diversos eventos educacionais de visibilidade.[6]

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A AFL-CIO promoveu uma convocatória entre os membros de seu sindicato para uma grande mobilização de protesto
contando inclusive com a aprovação do então Presidente Bill Clinton que naquela altura pensava na eleição
presidencial do ano que estava para começar.[16]

Entre os diferentes grupos anticapitalistas, geralmente adeptos da ação direta, alguns optaram pela desobediência civil
aberta através de atos de dano a propriedade privada relacionada a grandes corporações, e enfrentamento do aparato
repressivo estatal. Muitos grupos se organizaram juntos na Rede de Ação Direta (DAN), com um amplo planejamento
para impedir a realização do encontro bloqueando ruas e intersecções do centro da cidade impossibilitando que os
delegados alcançassem o Centro de Convenções e Negócios do estado de Washington, onde o encontro deveria
acontecer.[6]

Entre os ativistas mais notáveis estavam grupos de jovens anarquistas, muitos deles vindos da cidade de Eugene,
Oregon[17] (onde anarquistas já haviam protestado no verão anterior),[18] que optaram por táticas de confronto direto,
planejando e conduzindo atos de destruição a propriedade corporativas no centro da cidade de Seattle. Em um
comunicado posterior, seriam listadas as corporações que foram alvos em potenciais, bem como os motivos destes atos
considerados pelos manifestantes como crimes corporativos:

Fidelity Investments (maior investidor na Occidental Petroleum, o carrasco da tribo U'wa na


Colômbia); Bank of America, U.S. Bancorp, KeyBank e Washington Mutual Bank (um dos
principais financiadores da repressão corporativa); Old Navy, Banana Republic e a GAP (com
negócios relacionados a família Fisher, são estupradores da floresta do noroeste e exploram
trabalho semi-escravo); NikeTown e Levi's (cujos caros produtos são fabricados por mão de obra
semi-escrava); McDonald's (traficantes de fast-food que pagam salários miseráveis e são
responsáveis pela destruição das florestas tropicais para pasto e matança de animais); Starbucks
(traficantes de uma substância viciante cujos produtos são ceifados a um salário abaixo da miséria
por agricultores que são forçados a destruir suas próprias florestas para o cultivo); Warner Bros.
(monopolistas midiáticos); Planet Hollywood (por serem Planet Hollywood).[19]

Na manhã do dia 30 de novembro de 1999, a plano da Rede de Ação


Direta foi colocado em ação. Centenas de ativistas e manifestantes
ocuparam as ruas desertas nos arredores do centro de convenções
tomando controle dos principais entroncamentos. Nas próximas
horas, um número considerável de manifestantes convergiu para a
área a partir de diferentes direções. Uma marcha organizada por
entidades estudantis autogeridas veio da parte norte da cidade,
enquanto uma marcha de cidadãos dos países em desenvolvimento
chegou ao centro vindo do sul. Alguns manifestantes participavam de
comícios em meio as ruas, outros preferiram aderir aos sit ins[20]
Bloqueio formado por policiais de Seattle
bloqueando as esquinas e pelo menos um grupo organizou desde a
na rua Union durante os protestos.
manhã uma festa de rua (Reclaim the Streets). Enquanto isso, um
número significativo de manifestantes bloqueou os principais
entroncamentos atados uns aos outros por correntes presas em seus braços.[3]

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Os ambientalistas optaram por realizar passeatas multicoloridas, vestidos de tartaruga-marinha e borboletas como
meio de chamar a atenção para a questão ambiental. O controle das esquinas levado a cabo por uma multidão de
manifestantes impediu os delegados de chegarem de seus hotéis ao Centro de Convenções. Também dividindo o efetivo
policial em dois: alguns policiais formaram um cordão em torno do centro de convenções isolando-o do resto da
cidade. A polícia fora da área eventualmente se empenhou em acabar com os bloqueios dos manifestantes da parte
sul.[21]

Naquela mesma manhã, policiais vinculados a delegacia de King County (King County Sheriff's Office) e ao
Departamento de Polícia de Seattle lançaram spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, granadas de percussão e
balas de borracha contra os manifestantes em diversos bloqueios em uma tentativa de reabrir as ruas bloqueadas e
permitir aos delegados da OMC chegarem ao local do encontro,[22] na sexta avenida com a rua Union, diante da
violência da ação policial os manifestantes passaram a revidar.

Enquanto isso, no fim da manhã uma marcha sindical saída de um


comício de dezenas de milhares de pessoas se dirigiu para o centro de
convenções. Ao chegarem aos locais onde estavam os outros
manifestantes, os sindicalizados se dividiram: enquanto alguns
dispersaram sob as ordens da polícia, outros ignorando as ordens das
autoridades se juntaram aos demais às manifestações que deram o
aspecto de um carnaval de rua para o centro da cidade.[3]

À tarde a situação se complicou, quando anarquistas com máscaras


negras (em uma formação conhecida como black bloc começaram a Black Blocs enfrentam a tropa de choque
destruir vitrines, vandalizando as fachadas de lojas, começando com a nas ruas de Seattle em 1999
Fox's Gem Shop. Os atos dos black bloc produziram algumas das mais
famosas e controversas imagens dos protestos. Desencadeando uma reação em cadeia em vários sentidos, com
manifestantes unindo-se a eles e arrastando latas de lixo para o meio das esquinas ateando fogo sobre elas, com carros
de polícia virados, e não-black-blocs se juntando a destruição da propriedade corporativa, impedindo completamente
qualquer atividade comercial no centro da cidade.[23][24]

Outros manifestantes geralmente defendendo posições reformistas e legalistas, tentaram impedir as atividades dos
black bloc. Alguns deles até mesmo ameaçando fisicamente os anarquistas.[23] Por sua vez a polícia de Seattle liderada
pelo chefe Norm Stamper, não reagiu imediatamente, já que havia sido convencida por alguns organizadores de
manifestações durante o processo de permissão que organizadores pacíficos poderiam impedir este tipo de atividade.
Rapidamente a polícia acabou sendo suplantada por uma multidão de manifestantes no centro da cidade.[21]

Apesar das discordâncias quanto à melhor forma de manifestar descontentamento o objetivo dos manifestantes era o
mesmo barrar a rodada de negociações entre os representantes dos 135 países associados à OMC. Os manifestantes
também tinham pontos de vista análogos quanto às consequências negativas do projeto de globalização corporativa,
que da sua perspectiva se dá em detrimento da grande maioria da população global e dos ecossistemas do planeta.[9]

A abertura do encontro foi seriamente atrasada, e a polícia adentrou grande parte da tarde e da noite buscando retirar
os manifestantes da rua. Diante do êxito dos manifestantes em impedir a reunião o prefeito de Seattle, Paul Schell,
impôs um toque de recolher e uma zona de 50 quarteirões ao redor do centro de convenções onde estavam proibidos os
protestos. Cerca de 600 pessoas foram presas nos dias que seguiram. Um confronto particularmente violento ocorreu
na noite do dia 30 de novembro, quando a polícia perseguiu manifestantes em fuga do centro da cidade até o bairro
boêmio de Capitol Hill, usando gás lacrimogêneo, spray de pimenta, e força física.[25] A polícia também ordenou que

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naquele dia estavam proibidos o uso ou a venda de máscaras de gás no centro da cidade, provocando uma série de
críticas.[26]

A dimensão adquirida pelas manifestações foi capaz de até mesmo chamar a atenção de Bill Clinton, então presidente
americano, que se posicionou publicamente a favor dos protestos desde que de forma pacífica. Na ocasião Clinton
afirmou que "se a OMC quer mais apoio, o público tem de ver, ouvir e participar das deliberações", concluindo que
"numa sociedade livre, as pessoas querem ser ouvidas".[27] Ainda em assuntos políticos, a manifestação reuniu debates
entre um grupo que defendia a reunião da OMC como um modo dos países mais ricos ajudarem os mais pobres, e um
grupo credor de que os Estados Unidos e a União Europeia estavam concentrados em seus próprios interesses
econômicos.[28]

Tanto antes das manifestações quanto no seu decorrer, os meios de


comunicação tidos como respeitáveis pela maioria dos estadunidenses
médios, agiram como um meio de desinformação sobre as
manifestações contra a OMC em Seattle.[29][30]

Na óptica de muitos manifestantes, bem como na de alguns


observadores da imprensa, estaria em andamento um cerco midiático
elaborado pelos meios de comunicação que alguns classificam como
corporativos. Houve coberturas jornalísticas distintas do mesmo
Black Blocs encaram a tropa de choque evento. Uma parte da imprensa teria, segundo os críticos, minimizada
em meio ao gás lacrimogêneo. ou mesmo ocultada a existência de manifestações nas ruas de Seattle
em suas reportagens, enquanto outra parte divulgou informações sem
fundamentos relatando a ocorrência de atentados contra a vida de delegados e policiais.[6][31][32]

Equivocadamente o jornal New York Times publicou um artigo afirmando que os manifestantes contrários à reunião
da OMC estavam atirando coquetéis molotov contra a polícia.[33] Dois dias depois o New York Times publicou uma
correção dizendo que os protestos foram pacíficos em sua maioria e que não havia manifestantes sendo acusados de
atirar objetos contra os delegados ou contra a polícia, mas o erro original persistiu e foi reproduzido em diversos meios
midiáticos corporativos.[34]

A Câmara da cidade de Seattle também desmentiu rumores lançados pelo New York Times através de investigações
próprias:

"O nível de pânico entre a polícia é evidente pela comunicação via rádio e por seu tratamento
inflamado para com a multidão, que excedeu em diversas ocasiões o que foi mostrado nos
noticiários. Os investigadores da ARC concluíram que os rumores de que "coquetéis molotov"
estavam sendo vendidos em um supermercado e utilizados contra a polícia não tinham qualquer
base nos fatos. Mas rumores são importantes para contribuir para o sentimento de perseguição dos
policiais que passam a se ver em constante perigo."[35]

Um editorial publicado no jornal The Nation afirmou que coquetéis molotov jamais foram atirados em um protesto
antiglobalização dentro dos Estados Unidos.[36]

No Brasil, a Rede Globo inicialmente relutou em abordar as manifestações contra a OMC nas ruas de Seattle em suas

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matérias jornalísticas. Mas diante da divulgação efetiva nos meios de comunicação internacionais e alternativos na
Internet, em rede nacional a emissora emitiu uma matéria divulgando erroneamente a informação de que os protestos
se restringiam a grupos de fazendeiros de todo o mundo que se posicionavam "contra o protecionismo do governo
norte-americano subsidiando agressivamente seus produtos agrícolas".[29]

Indignados com o que consideravam uma cobertura distorcida dos meios de comunicação
sobre as manifestações, anarquistas e ativistas com conhecimentos tecnológicos criaram
durante os protestos de Seattle o projeto Indymedia. Seu objetivo era de oferecer uma
cobertura jornalística alternativa dos acontecimentos que não apareciam nos meios de
comunicação convencionais a ser veiculada pela internet, e constituída colaborativamente
por qualquer um que se voluntariasse.[37]

O projeto original consistia em um website para a publicação livre, no qual diferentes


órgãos de imprensa alternativa publicariam relatos, entrevistas, análises e imagens em
copyleft, promovendo o intercâmbio de informações e a cooperação mútua. Durante os
protestos, no entanto, não apenas jornalistas independentes, mas os próprios ativistas se
manifestaram, publicando seus pontos de vista, fotos e depoimentos. A junção da Logotipo do Centro
cobertura dos meios jornalísticos independentes e com os relatos diretos dos participantes de Mídia
provocou um crescimento do site, com mais de um milhão de acessos.[38] Independente.

Como consequência do êxito alcançado nas comunicações durante os protestos de Seattle


rompendo o suposto cerco midiático, o projeto Indymedia que era temporário transformou-se numa iniciativa
permanente. Em 2002, já existiam 89 sites do Indymedia em 31 países e em janeiro de 2006 já eram 150 sites.
Atualmente o Indymedia constitui uma das maiores redes globais voluntárias e horizontais de notícias capaz de
rivalizar com as coberturas de grandes conglomerados midiáticos na divulgação de informações.[39]

A controvérsia criada sobre a reação das autoridades municipais em


resposta aos protestos resultou na demissão do chefe de polícia de
Seattle Norm Stamper,[40] impactando também nas eleições primárias
de 2001 para prefeito da cidade na qual Shell perdeu para Greg
Nickels.[41][42]

Táticas similares, tanto da parte da polícia como entre os


manifestantes, foram repetidas nos encontros subsequentes não só da
OMC, como também do Fundo Monetário Internacional (FMI)/Banco
Manifestante atingido por spray de Mundial, da Área de Livre Comércio das Américas, e de outras
pimenta recebe cuidados médicos de organizações internacionais, bem como nas convenções nacionais dos
outro manifestante vestido com máscara partidos democrata e republicano nos Estados Unidos.
de gás.
Para muitos anarquistas ao redor do mundo, os confrontos contra a
OMC em Seattle, protestos e manifestações são considerados vitoriosos, vistos como a primeira vitória em solo
estadunidense do movimento antiglobalização. Antes da "Batalha de Seattle", não havia quase nenhuma menção deste

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movimento nos meios de comunicação dos Estados Unidos, através dos protestos esses foram forçados a reportar os
motivos do posicionamento contrário de alguns grupos em face da OMC.[43] No entanto, esta foi a segunda vez que
este tipo de manifestação massiva ganhou evidência. A primeira ocorreu em 12 de dezembro de 1997 em que
organizações anarquistas recém-formadas bloquearam os centros das cidades de Melbourne, Perth, Sydney e Darwin
na Austrália.[44]

Em 16 de janeiro de 2004, a prefeitura da cidade de Seattle processada por 157 pessoas que haviam sido presas fora a
área de não protesto durante os eventos da OMC, é condenada a pagar a elas um total de 250 mil dólares.[45]

Em 30 de janeiro de 2007 um julgado federal constatou que o governo da cidade de Seattle violou os direitos
constitucionais dos manifestantes expressos na Quarta Emenda da constituição estadunidense através de prisões sem
uma causa provável ou evidência a ser considerada.[46][47]

A amplitude das manifestações implicou à prefeitura de Seattle um prejuízo de três milhões de dólares para além dos
cálculos de seis milhões de dólares, em parte devido à limpeza da cidade e aos honorários dos policiais. Soma-se ainda
o valor do dano aos negócios e propriedades corporativas por vandalismo e perda em vendas, estimado em 20
milhões.[48]

Documentários
30 Quadros por Segundo: A OMC em Seattle (2000).[49]
Breaking the Spell (2001).[50]
Essa É a Cara da Democracia (2000).[51]

Filme ficcional
Battle in Seattle (2007).[52]

Manifestações contra o encontro do G8 em Gênova


Brad Will
Carlo Giuliani
Distúrbios na Grécia em 2008

1. Policial carrega garrafa de gás lacrimogênio (http://www.seattlepi.com/wtogalleries/photo.asp?SubID=14&


PhotoID=29)
2. Colin McDonald (30 de janeiro de 2007). «Juri diz que Seattle violou os direitos dos manifestantes»
(http://www.seattlepi.com/local/301732_wto30ww.html). Seattle Post Intelligencer. Consultado em 27 de dezembro
de 2007.
3. Urgência das Ruas - Black Block, Reclaim the Streets e os Dias de Ação Global. Ned Ludd (org.) p.224 ISBN
85-87193-61-9

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4. «Battle in Seattle» (http://www.imdb.com/title/tt0850253/) é o nome do longa-metragem de alto orçamento que


pretende contar a história da manifestação através de uma trama e personagem ficcionais.
5. The Battle In Seattle: The Story Behind and Beyond the WTO Demonstrations, by Janet Thomas, Fulcrum
Publishing, 2000.
6. O levante da juventude, Revista Caros Amigos (http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes
/ed64/sergio.asp)
7. Trade Observatory Global Civil Society Broadens and Strengthens Mobilisation against WTO, no Trade
Observatory (http://www.tradeobservatory.org/headlines.cfm?refID=16997)
8. BBC, "Em Imagens a Batalha de Seattle (http://www.bbc.co.uk/portuguese/esp_seattle_img.htm)" (01/12/99).
Acesso: 4 de dezembro, 2008
9. Sérgio Leo, "OMC, Resistência Globalizada (http://www.terra.com.br/dinheironaweb/119/economia
/eco119omc.htm)" (1999). Em Dinheiro na Web (http://www.terra.com.br/dinheironaweb). Acesso: 4 de dezembro,
2008
10. «Globalização com um rosto humano» (http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr1999/) UNHDR, 1999
11. «Seattle declara a si mesma "Area-Livre MAI"!» (http://www.twnside.org.sg/title/zone-cn.htm) (Rede Terceiro
Mundo)
12. Oponentes da globalization planejam protestar na reunião da OMC em Seattle (http://www.globalexchange.org
/campaigns/wto/wsj071699.html)
13. «Os tentáculos escondidos do corpo mais oculto do mundo» (Http://groups.yahoo.com/group/StopWTORound
/message/56) Sunday Independent, 17 de julho 1999
14. Ordem Presidencial Executiva 13141 (http://www.presidency.ucsb.edu/ws/index.php?pid=56947)
15. «Anarquismo: Dois tipos» (http://mises.org/story/348) Wendy McElroy. Sobre mercado, violência e a rejeição
anarquista a OMC.
16. AFL-CIO marcha contra a OMC (http://www.socialistaction.org/news/199912/marches.html)
17. Roosevelt, Margot. «In Oregon, Anarchists Act Locally» (http://www.time.com/time/magazine/article
/0,9171,1000411-1,00.html). TIME. Consultado em 28 de fevereiro de 2008.
18. Bishop, Bill (1 de julho de 2007). «Local unrest followed cycle of social movements»
(http://rgweb.registerguard.com/news/2007/07/01/a1.arsonbookclub.0701.p1.php?section=cityregion). The
Register-Guard. Consultado em 28 de fevereiro de 2008.
19. «Coletivo ACME, Comunicado de um Black bloc que participou do N30 em Seattle»
(http://www.insurgentdesire.org.uk/blackbloc.htm).
20. técnica de resistência pacífica que consiste em grupos de pessoas que se sentam em um ponto estratégico com
o objetivo de impedir a passagem dos delegados da convenção.
21. Urgência das Ruas - Black Block, Reclaim the Streets e os Dias de Ação Global. Ned Ludd (org.) p.224 ISBN
85-87193-61-9
22. Seattle Police Department, After-Action Report, pp. 39-40
Draft King Country Sheriff's Office Final Report, II.H.2.
WTO Accountability Review Committee, Combined Timeline of Events During the WTO Ministerial, 1999,
Tuesday, Nov. 30: 9:09 AM & 10 AM.
A recording of the Seattle Police Department radio channel command-5 is also available, but has a gap from 0836
to 0840.
Highleyman, Liz, Scenes from the Battle of Seattle.
St. Clair, Jeffrey, Seattle Diary.
Gillham, Patrick F., and Marx, Gary T., Complexity and Irony in Policing: The World Trade Organization in Seattle.
de Armond, Paul, Netwar in the Emerald City: WTO Protest Strategy and Tactics, pp. 216-217.
23. N30 Black Bloc Communique, peace police (http://www.infoshop.org/octo/wto_blackbloc.html)
24. This is what democracy looks like (http://woody8858.blogspot.com/2008/11/this-is-what-democracy-looks-
like.html)
25. «Rand Corp report» (http://www.rand.org/pubs/monograph_reports/MR1382/MR1382.ch7.pdf) (PDF) pg 24.
26. «ACLU challenges the city's actions» (http://www.seattlepi.com/local/civl02.shtml). Consultado em 9 de novembro
de 2009.

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27. BBC, "Pessoas têm de ser ouvidas, diz Clinton (http://www.bbc.co.uk/portuguese/esp_seattle_rodad_02.12.htm)"


(01/12/99). Acesso: 4 de dezembro, 2008
28. BBC, "Protestos marcam encontro na OMC (http://www.bbc.co.uk/portuguese/esp_seattle_rodad_30.11.htm)"
(30/11/99). Acesso: 4 de dezembro, 2008
29. Jornalismo e ativismo na hipermídia: em que se pode reconhecer a nova mídia (http://revistaseletronicas.pucrs.br
/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3144/2415)
30. The Real Battle Of Seattle, Surviving the Siege (http://www.realbattleinseattle.org/node/121)
31. Pilger, John. The siege of Seattle marked the rise of a popular resistance to the evils of globalisation. New
Statesman; 12/13/99, Vol. 128 Issue 4466, p17, 1p.
32. A Brief Comment - What’s Happening in Seattle and Why, por By Michael Albert (http://www.oikos.org/ecology
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