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1. INTRODUÇÃO 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3
2.1. IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL DOS SOLOS 3
2.2. IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS POR MEIO DE ENSAIOS 4
2.2.1. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA 4
2.2.2. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTERBERG)
5
2.3. ÍNDICES FÍSICOS 5
2.4. IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO 7
2.5. CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA 7
2.6. SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO 8
2.7. CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS 8
2.8. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA SUA ORIGEM 8
3. MATERIAIS E MÉTODOS 9
3.1. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 9
3.2. LIMITE DE LIQUIDEZ 10
3.3. LIMITE DE PLASTICIDADE 11
3.4. ENSAIO DE GRANULOMETRIA 11
4. RESULTADOS 11
5. CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1
1. INTRODUÇÃO
Este presente relatório trata-se de uma aula prática da disciplina de Mecânica dos
Solos I, realizada no Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação da
Universidade Federal do Pampa – Unipampa, campus Alegrete, com o objetivo de
fundamentar os alunos na teoria, aplicando a prática. Para a identificação dos solos a
partir das partículas que os constituem, são empregados dois tipos de ensaios, a análise
granulométrica e os índices de consistência. Portanto foram realizados ensaios de
Determinação do Limite de Liquidez, Determinação do Limite de Plasticidade e de
Granulometria.
Ambos os ensaios são normatizados e consistem em: o ensaio de Limite de
Liquidez é definido como o teor de umidade do solo como o qual uma ranhura nele feita
requer 25 golpes para se fechar, numa concha; o ensaio de Limite de Plasticidade é
definido como o menor teor de umidade como qual se consegue moldar um cilindro
com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão; e o ensaio de
granulometria busca definir o tamanho das partículas de solos para posterior
classificação.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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contrário, pelotas semelhantes de siltes são menos resistentes e se pulverizam quando
quebradas.
- “Shaking Test”: formando-se uma pasta úmida (saturada) de silte na palma da
mão, quando se bate esta mão contra a outa, nota-se o surgimento de água na superfície.
Apertando-se o torrão com os dedos polegar e indicador da outra mão, a água reflue
para o interior da pasta. No caso das argilas, o impacto das mãos não provoca o
aparecimento de água.
- Ductilidade: tentando moldar um solo com umidade em torno do limite de
plasticidade nas próprias mãos, nota-se que as argilas apresentam-se mais resistentes
quando nesta umidade do que os siltes.
- Velocidade de secagem: a umidade que se sente de um solo é uma indicação
relativa ao LL e LP do solo. Secar um solo na mão do LL até o LP, por exemplo, é tanto
rápido quanto menor o intervalo entre os dois limites, ou seja, o IP do solo.
Á informação relativa ao tipo de solo deve-se acrescentar a estimativa de seu
estado.
Para identificação dos solos a partir das partículas que os constituem, são
empregados correntemente dois tipos de ensaio, a análise granulométrica e os índices de
consistência.
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2.2.2. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTERBERG)
Numa massa de solo, podem ocorrer três fases: a fase sólida, a fase gasosa e a
fase líquida. A fase sólida é formada pelas partículas minerais do solo, a fase líquida por
água e a fase gasosa compreendem todo o ar existente nos espaços entre as partículas.
Portanto, o solo é um sistema trifásico onde a fase sólida é um conjunto discreto de
partículas minerais dispostas a formarem uma estrutura porosa que conterá os elementos
constituintes das fases líquida e gasosa.
Os índices físicos são definidos como grandezas que expressam as proporções
entre pesos e volumes e são utilizados na caracterização das condições atuais do solo,
em um dado momento e por isto, podendo ser alterados ao longo do tempo. Seus nomes,
simbologia e unidades devem ser aprendidos e incorporados ao vocabulário de uso
diário do engenheiro geotécnico. Sendo eles apresentados a seguir:
- Índice de vazios (e): é a relação entre o volume de vazios (Vv) e o volume dos
sólidos (Vs), existente em igual volume de solo. Este índice tem como finalidade indicar
a variação volumétrica do solo ao longo do tempo.
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e = Vv/Vs (2)
- Porosidade (η): é a relação entre o volume dos vazios (Vv) e o volume total
(V) da amostra.
= W/V (5)
- Peso específico aparente seco ( d): é a relação entre o peso dos sólidos (Ws) e
o volume total da amostra (V), para a condição limite do grau de saturação (limite
inferior), varia, geralmente, entre 12kN/m³ e 19kN/m³.
d = (Ws/V) (6)
- Peso específico saturado ( sat): é a relação entre o peso total (W) e o volume
total (V), para a condição de grau de saturação igual a 100%, varia, geralmente, entre
15kN/m³ e 22kN/m³.
s = Ws/Vs (8)
- Densidade real dos grãos ou sólidos (G): é a razão entre o peso específico
real dos grãos (s) e o peso específico da água a 4°C.
G = s/w (10)
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2.4. IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO
- Solos Grossos: mais de 50% em peso dos grãos são retidos na #200.
G: pefregulho;
S: areia;
W: bem graduado;
P: mal graduado;
C: com argila;
F: com finos;
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- Turfas: solos essencialmente orgâncios.
Solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e muito compressíveis;
- Solos Grossos: menos de 35% em peso dos solos passando nessa peneira, e são
classificados nos grupos A-1, A-2 E A-3.
- Solos Finos: mias de 35% em peso dos solos passando nessa peneira, e são
classificados nos grupos A-4, A-5, A-6 e A-7.
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- Solo residual jovem: solo que mantém a estrutura original da rocha-
mãe, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência
da rocha.
- Rocha alternada: horizonte em que a alteração progrediu ao longo de
fraturas ou zonas de menor resistência, deixando intactos grandes blocos da
rocha original.
- Solos transportados: são aqueles que foram levados ao seu atual local por
algum agente de transporte. As características dos solos são função do agente
transportador.
- Solos aluvionares: são solos resultantes do carregamento pela água, sua
textura depende da velocidade das correntes e são comuns camadas distintas
devido a diferentes tempos de deposição.
- Solos eólicos: são solos resultantes do transporte pelo vento, o qual
sofre arredondamento das partículas em virtude de seu atrito constante.
- Solos glaciais: são solos formados pelo deslocamento das geleiras que
levam junto diversos tamanhos de partículas de solo.
- Solos coluvionares: são solos formados pelo deslocamento de
partículas pela ação da gravidade, são solos heterogêneos, pois há o transporte
de todos os tamanhos de partículas. São solos propensos a rastejo e
deslizamento.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
- Procedimento:
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C) Sedimentação:
- Coloca-se a massa P3 em “banho” (6 a 24 horas) com defloculante
(solução de hexametafosfato de sódio);
- Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 a 15 minutos;
- Transfere-se a mistura para a proveta graduada, completando com água
destilada ate 1000 ml e realiza-se o balanceamento;
- Efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s, 1, 2 ,4 ,8 ,15,
30min, 1, 2, 4, 8, 25h;
- Equipamentos:
- Estufa capaz de manter a temperatura de 60°C a 65°C e 105°C a 110°C;
- Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro;
- Espátula de lamina flexível com aproximadamente 80 mm de
comprimento e 20 mm de largura;
- Aparelho de Casagrande e Cinzel;
- Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução de
0,01 g e sensibilidade compatível;
- Gabarito para verificação da altura de queda da concha;
- Esfera de aço com 8 mm de diâmetro.
- Procedimento:
A) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada
em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente
com auxilio da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea, com
consistência tal que sejam necessários cerca de 35 golpes para fechar a ranhura.
O tempo de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo
o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos.
B) Transferir parte da mistura para a concha, moldando-a de forma que,
na parte central, a espessura seja da ordem de 10 mm. Realizar esta operação de
maneira que não fiquem bolhas de ar no interior da mistura.
- Retornar o excesso de solo para a cápsula.
C) Dividir a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da
mesma, de maneira a abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente, à
articulação da concha. O cinzel deve ser deslocado perpendicularmente à
superfície da concha.
- As operações descritas nas alíneas “B” e “C” devem ser realizadas com
a concha na mão do operador e, quando houver dificuldade na abertura da
ranhura, deve-se tentar obtê-la por passagens sucessivas e cuidadosas do cinzel.
D) Recolocar, cuidadosamente, a concha no aparelho e golpeá-la contra a
base, deixando-a cair em queda livre, girando a manivela a razão de duas voltas
por segundo.
- Anotar o número de golpes necessários para que as bordas inferiores da
ranhura se unam ao longo de 13 mm de comprimento, aproximadamente.
E) Transferir, imediatamente, uma pequena quantidade do material de
junto das bordas que se uniram para um recipiente adequado para determinação
da umidade.
F) Transferir o restante da massa para a cápsula de porcelana. Lavar e
enxugar a concha e o cinzel.
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G) Adicionar agua destilada à amostra e homogeneizar durante pelo
menos 3 minutos, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com
auxílio da espátula.
H) Repetir às operações descritas nas alíneas “B” a “F”, obtendo o 2°
ponto de ensaio.
I) Repetir às operações descritas nas alíneas “G” e “B” a “F”, de modo a
obter pelo menos mais três pontos de ensaio, cobrindo o intervalo de 35 a 15
golpes.
Teor de umidade limite entre o estado plástico e estado semissólido. Mínimo teor
de umidade no qual e possível moldar um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro e
10cm de comprimento sem fissurar.
Determinação: ensaio de limite de plasticidade (NBR 7180/84). Determina-se o
teor de umidade no qual um cilindro de solo executado com a palma da mão, por meio
de movimentos regulares de vaivém, sobre uma placa de vidro fosco, começa a fissurar
ao atingir dimensões padrões (φ= 3mm e l= 10cm).
4. RESULTADOS
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Limite de plasticidade
Número de cápsula 41 17 8 4 27
10,6
Total Úmido 10,94 9 12,92 11,35 11,29
PESO (g)
Total Seco 10,4 10 10,82 10,83 10,74
Cápsula 9,66 9,08 10,38 10,12 9,93
Água 0,54 0,69 2,1 0,52 0,55
Solo Seco 0,74 0,92 0,44 0,71 0,81
Úmidade (%) 72,97 75 477,3 73,24 67,9
Limite de Plasticidade 153,28
Tabela 2.
Limite de Liquidez
Número de Golpes 51 35 30 21 12
Número de cápsula 1 638 9,01 596 868 532 577 544 712 794
Total Úmido 14,62 17,13 16,4 16,14 15,38 15,28 16,43 15,61 15,03 15,66
Total Seco 12,48 14,94 14,17 14,3 13,31 13,38 14,27 13,78 13,18 13,52
PESO (g)
Cápsula 11,51 13,94 13,23 13,53 12,46 12,61 13,41 13,05 12,49 12,73
Água 2,14 2,19 2,23 1,84 2,07 1,9 2,16 1,83 1,85 2,14
Solo Seco 0,97 1 0,94 0,77 0,85 0,77 0,86 0,73 0,69 0,79
Umidade (%) 220,6 219 237,2 239 239 246,8 251,2 250,7 268,1 270,9
Umidade Média (%) 219,81 238,10 242,86 250,92 269,50
Tabela 3.
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Gráfico - Limite de
Liquidez
Linear (Gráfico - Limite de
50 Liquidez)
25
LL = 246
0
200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Gráfico 1.
11
- Cálculo do Índice de Plasticidade:
IP=¿−LP (11)
SOLO A:
Figura 1.
- Classificação:
SOLO B:
12
Figura 2.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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