O texto apresenta os antecedentes históricos e as principais escolas de pensamento dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Discute o modelo tradicional da relação entre Ciência, Tecnologia e desenvolvimento e a necessidade de uma reflexão ética sobre os impactos sociais e ambientais da Ciência e Tecnologia. Também contextualiza a importância dos estudos CTS na Educação.
Original Description:
O texto apresenta importante arcabouço teórico para o entendimento inicial das questões de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Linsingen, Bazzo e Pereira (2003) apresentam os antecedentes sócio-históricos dos estudos CTS e o foco desse campo de estudos, as consequências sociais do avanço da Ciência e da Tecnologia, que por sua vez tem seu avanço também impulsionado
O texto apresenta os antecedentes históricos e as principais escolas de pensamento dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Discute o modelo tradicional da relação entre Ciência, Tecnologia e desenvolvimento e a necessidade de uma reflexão ética sobre os impactos sociais e ambientais da Ciência e Tecnologia. Também contextualiza a importância dos estudos CTS na Educação.
O texto apresenta os antecedentes históricos e as principais escolas de pensamento dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Discute o modelo tradicional da relação entre Ciência, Tecnologia e desenvolvimento e a necessidade de uma reflexão ética sobre os impactos sociais e ambientais da Ciência e Tecnologia. Também contextualiza a importância dos estudos CTS na Educação.
O texto apresenta importante arcabouço teórico para o
entendimento inicial das questões de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Linsingen, Bazzo e Pereira (2003) apresentam os antecedentes sócio-históricos dos estudos CTS e o foco desse campo de estudos, as consequências sociais do avanço da Ciência e da Tecnologia, que por sua vez tem seu avanço também impulsionado pelas próprias demandas sociais e tudo isso gerido por políticas públicas. Discorrem sobre o modelo tradicional de C&T, que traz em seu bojo a relação direta de que quanto mais Ciência, mais haverá desenvolvimento tecnológico e assim se geraria mais riquezas, que, por consequência, traria mais bem estar social. Dessa forma a Ciência teria que prosseguir dissociada da sociedade, autônoma e livre da interferência de valores, atividades supostamente neutras. Explica as origens dessa concepção essencialista, nascida com o fim da segunda grande guerra, num ambiente de otimismo e esperança nas possibilidades da Ciência e Tecnologia. Atribui ao cientista Vanner Bush, atuante nas construções das primeiras bombas atômicas, o pai da vertente americana de política tecnológica. Compara as características dos estudos CTS da Europa (estes centrados mais na compreensão dos antecedentes sociais) com os dos EUA (focado nas consequências sociais dos avanços tecnocientíficos). Descreve as principais escolas e programas europeus de estudos sociais da Ciência e Tecnologia, explicando estratégias e modelos da regulação social da Ciência; Apresenta a necessidade de uma reflexão ética sobre a C&T, questionando até mesmo algumas áreas do avanço tecnológico como não representativo para os interesses da massa social. Um exemplo é a crítica de campos sociais como energia nuclear e Biotecnologia, ressaltando apenas os aspectos negativos. Porém, avanços significativos foram feitos através da Biotecnologia, que tem sido usada em prol da massa social. Um exemplo é a decomposição do lixo não reciclável por bactérias em estações de tratamento de lixo. Contextualiza os estudos CTS no campo da Educação, desde o nível médio, passando pelo universitário e dos programas de pós- graduação. Incentiva o despertar para as consequências negativas associadas aos benefícios que a C&T trazem.