Professional Documents
Culture Documents
Brasília
2015
ii
__________________________________________________
__________________________________________________
Brasília
2015
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, meus pais Vitor e Cibele, meus irmãos Vivian e Henrique,
que sempre se mostraram entusiastas pelos meus estudos. E em especial aos meus pais pelo
apoio incondicional durante o curso de Engenharia Civil, desde a escolha do curso até o seu
final.
Muito obrigado ao meu orientador Carlos Henrique de Moura Cunha pelos seus
valiosos ensinamentos como professor e como engenheiro.
Os colegas de projetos inicialmente e depois transformados em grandes amigos estarão
sempre na memória com seu companheirismo.
1
RESUMO
Abstract
This paper presents an evaluation of the structural behavior from a building based on an
non linear analysis considering the soil-structure interaction in the model. The
superestructure is represented by a spacial porch, submited to permant load and to
variable loads, and the infrastructure is represented by pile foundation. Five cases are
analyzed wich the foundation is formed by block with pile or block with pile and
ground beam. The interaction between soil and strucuture is included in the anlysis
because produces a more accurate model for structural calculation. The soil is simulated
according to Winkler Theory wich its represented by a group of springs in the cartesian
axis. Through the different levels of the pile are inserted stiffness coefficient for the
linking that represent the soil. This adjustment is done according to the soil type. The
analyses runs in SAP 2000 software. The structure simulated together with foundation
and springs, instead of fixed, when analysied its instability by gz coeficiente presents
diferentes results. The modification is due to the quantitie of piles and the presence of
the ground beam. The structural cases that has pile block with one pile and two piles its
horizontal actions were enhanced and the physical non linearity of its structural
elements were considered. The non linearity for this cases lead to an increase of the
solicitations in the parts of the structure.
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Materiais
Para os casos de uma estaca foi adotada a seção de 60 cm. Ao se aumentar para
duas estacas a seção foi alterada para 40 cm. E no caso de três estacas o seu diâmetro foi
de 30 cm.
Para os casos em que se adotou para a fundação do pórtico o bloco com duas ou
o bloco com três estacas a disposição do estaqueamento foi posicionado como ilustra a
Figura 6.
A seção bruta dos elementos lineares, como vigas, pilares e estacas é definida no
menu Define → Section Properties → Frame Sections → Add New Properties.
A laje, designada como uma placa, elemento de superfície plana, sujeita
principalmente a ações normais ao seu plano, tem suas dimensões estabelecidas em
Define → Section Properties → Area Sections → Add New Section.
7
2.2. Métodos
2.2.1.1. Ações
2.2.1.3. Coeficiente gz
Onde:
p é a tensão normal horizontal atuando na frente da estaca [ FL-2 ]
y é o deslocamento horizontal da estaca [ L ]
kz é coeficiente de reação horizontal [ FL-3 ]
kz = ηz ∙ z / B (11)
Onde:
ηz é o valor da constante do coeficiente de reação horizontal [ FL-3 ]
z é a profundidade em que se situa o nó de um dado segmento [ L ]
B é a dimensão transversal da estaca (diâmetro ou largura) [ L ]
12
Kz = kz ∙ B (12)
Onde:
Kz é o coeficiente de reação incorporando à dimensão transversal da estaca[FL-2]
kz é coeficiente de reação horizontal [ FL-3 ]
B é a dimensão transversal da estaca (diâmetro ou largura) [ L ]
K = Kz ∙ l (13)
Onde:
K é o coeficiente de rigidez de mola correspondente a um segmento [ FL-1 ]
Kz é o coeficiente de reação incorporando dimensão transversal da estaca [FL-2]
l é o segmento de estaca admitido [ L ]
K = ηz ∙ z ∙ l (14)
Onde:
K é o coeficiente de rigidez de mola correspondente a um segmento [ FL-1 ]
ηz é o valor da constante do coeficiente de reação horizontal [ FL -3 ]
z é a profundidade em que se situa o nó de um dado segmento [ L ]
l é o segmento de estaca admitido [ L ]
13
Para inserir as vinculações elásticas nas estacas considerou-se o solo sendo uma
areia fofa submersa com ηz de 1,5MN/m³. A estaca com comprimento de dez metros foi
divida em 20 segmentos de 50 centímetros. A Figura 6 mostra a estaca em que foi
inserido o coeficiente de rigidez de mola correspondente ao segmento de estaca para
aquela cota.
3. RESULTADO E DISCUSSÃO
432,89
432,25
431,63
430,88
429,04
365,39
365,36
365,32
363,73
362,87
295,92
295,92
295,91
294,77
294,28
COMPRESSÃO (KN)
223,32
223,32
223,32
222,62
222,36
147,54
147,54
147,52
147,15
147,04
68,62
68,62
68,62
68,44
68,41
T 1º 2º 3º 4º 5º
PAVIMENTO
529,12
527,86
528,5
433,55
431,03
431,07
432,7
431,1
337,82
337,32
336,18
336,18
336,19
COMPRESSÃO (KN)
245,41
245,16
244,45
244,45
244,45
156,41
155,91
155,91
155,91
156,3
70,68
70,71
70,5
70,5
70,5
T 1º 2º 3º 4º 5º
PAVIMENTO
44,52
44,08
1 ESTACA VB 2 ESTACAS VB 3 ESTACAS 1 ESTACA 2 ESTACAS
35,76
34,81
33,94
16,94
15,74
15,33
11,18
Mb (KN∙m)
10,47
10,29
9,97
9,20
7,09
6,60
1,99
1,97
0,89
T 1º 2º 3º 4º 5º
-2,68
-3,08
-5,70
-5,69
-6,82
-10,37
-10,58
-15,29
-15,29
-16,23
-21,87
-21,93
PAVIMENTO
24,86
24,75
1 ESTACA VB 2 ESTACAS VB 3 ESTACAS 1 ESTACA 2 ESTACAS
17,29
16,61
16,61
5,55
5,26
4,56
3,39
3,39
Mt(KN∙m)
T 1º 2º 3º 4º 5º
-0,86
-1,34
-2,77
-3,86
-3,87
-9,86
-10,47
-10,88
-11,99
-12,07
-15,34
-16,21
-17,80
-18,72
-19,01
-23,99
-25,29
-25,79
-25,98
-33,66
PAVIMENTO
54,88
53,72
48,96
48,87
48,86
48,22
47,49
46,33
44,84
43,75
43,54
41,32
40,94
37,53
36,02
37,1
Mb (KN∙M)
36
31,97
31,75
28,84
27,72
27,71
27,44
27,5
22,79
21,85
21,85
PAVIMENTO
T 1º 2º 3º 4º 5º
-26,01
-26,01
-26,69
-29,25
-29,25
-30,41
-34,66
-34,96
-36,11
-36,22
-37,94
-37,95
-39,04
-45,07
-45,53
-45,63
-45,69
-46,79
-51,39
-51,83
-52,19
-52,32
-52,62
-52,66
-53,28
-53,97
-54,71
-55,05
-62,16
-62,76
PAVIMENTO
18
50,11
51,4
47,96
45,51
44,15
43,98
41,38
40,49
39,66
39,62
41,1
38,38
37,68
36,92
36,89
36,28
36,28
36,28
35,57
32,77
32,76
32,43
32,32
36
33,4
33,3
28,96
28,92
M (KN∙m)
1º 2º 3º 4º 5º COB
PAVIMENTO
PAVIMENTO
1º 2º 3º 4º 5º COB
-18,9
-18,9
-19,34
-24,84
-24,94
-39,81
-39,81
M (KN∙m)
-41,2
-45,87
-46,18
-52,91
-52,92
-54,4
-58,86
-59,47
-67,21
-67,24
-68,7
-73,55
-74,47
-81,52
-82,05
-82,98
-88,24
-89,19
-89,41
-89,7
-91,5
-92,38
-96,53
Os dois casos das estruturas que tem seus nós considerados móveis e a rigidez
dos seus elementos estruturais reduzida por conta da não linearidade física aproximada,
tem maiores deslocamentos horizontais. Assim, o momento fletor negativo da viga
apresenta acréscimos, situado na região oposta da ação do vento, enquanto diminui-se o
momento fletor positivo.
19
Figura 4: Viga do primeiro pavimento caso bloco com duas estacas e viga baldrame
O diagrama de momento para o bloco com duas estacas e com viga baldrame
mostra que ao se usar a viga de fundação na direção ortogonal ao estaqueamento o
diagrama de momento da estaca apresenta alterações significativas. O momento
máximo da estaca sofre alteração de 41,00 kN∙m para 21,63 kN∙m, sendo que neste caso
o maior momento fletor foi paralelo ao alinhamento das estacas no bloco.
O momento máximo da estaca para o caso de bloco com 3 estacas apresentou os
menores esforços dentre todos os modelos avaliados. A dois metros de profundidade
teve valor de 12,38 kN∙m. Observa-se também pelo gráfico 9 que o seu momento fletor
aproxima-se de zero a uma menor profundidade.
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10
-10,00
-20,00
COTA (m)
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS