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Electromagnetic

Interference

Tanto o mercado americano quanto o europeu são


excelentes consumidores de máquinas produzidas no
Brasil, principalmente equipamentos voltados à
automação industrial. Atualmente, não é raro encon-
trarmos indústrias onde 25% do seu faturamento é
gerado pela exportação. Essa realidade está obrigan-
do a “adequação” dos padrões de qualidade brasilei-
ros às exigências internacionais. Apenas como
exemplo, o mercado americano é um dos mais
exigentes, e para uma máquina ser aceita nos EUA,
ela deve possuir uma série de certificados de qualida-
de. Esse é o foco deste artigo, que trata da mais clás-
sica “compatibilidade” exigida internacionalmente: a
EMI.
A EMI tem gerado muita dor de cabeça aos técni-
cos e engenheiros, não somente no aspecto de aten-
der os padrões de qualidade, mas também pelos pro-
blemas técnicos que esse fenômeno causa. Além da
EMI, não poderíamos deixar de estudar alguns con-
ceitos relacionados a ela, tais como: EMC, e ESD.

Alexandre Capelli

SABER ELETRÔNICA Nº 333/OUTUBRO/2000


CONCEITO DE EMI missor de rádio, como a EMI gerada Tornou-se necessária, portanto, a cri-
por uma máquina são ondas eletro- ação de um órgão internacional fiscali-
Antes de falarmos sobre EMI, va- magnéticas. Fisicamente, elas se com- zador da emissão de EMI e, em 1970,
mos relembrar alguns conceitos sobre portam do mesmo modo, não impor- surgiu o primeiro deles: a FCC, de ori-
ondas eletromagnéticas. A onda ele- tando a sua origem. gem americana. Outro capítulo inte-
tromagnética é constituída por dois Todo circuito eletroeletrônico gera ressante da história da EMI foi a sua
campos perpendiculares entre si: o EMI, porém, os equipamentos que utilização como arma de guerra. Em
elétrico (campo E), e o magnético operam em freqüências acima dos 10 1971 e 1972, os EUA, no auge da
(campo H) (figura 1). kHz, e com tensões elevadas em re- guerra do Vietnã, montaram potentes
lação à corrente elétrica (onda de alta transmissores de rádio, cujo sinal mo-
impedância) são os maiores gerado- dulado era apenas ruído. Esses trans-
res de EMI : ex.: inversores de freqüên- missores, que possuíam o estágio
cia, fontes chaveadas, circuitos com amplificador de RF valvulado, foram
PWM, etc. Isso significa que a EMI é instalados em barcos e outros pontos
mais for te para ondas de alta estratégicos do território vietnamita e,
impedância (campo E grande) (figu- quando ligados, a EMI gerada era tão
ra 2). grande que impedia a comunicação
via rádio do inimigo.
Quase dez anos depois (cerca de
HISTÓRICO SOBRE EMI 1981) o ônibus espacial Columbia en-
trava em órbita para “instalar” um sa-
Fig. 1 - Onda Eletromagnética. A EMI foi descoberta na 2º Guerra télite de comunicação americano. Na
Mundial, ou melhor dizendo, no final verdade, esse satélite possuía tam-
Um equipamento que opera com dela. Após as explosões das duas bém antenas que poderiam, em caso
altas tensões e baixas correntes pro- bombas atômicas sobre o Japão, as de guerra, “bombardear” o território
duz uma onda eletromagnética com o comunicações de rádio próximas à soviético com EMI, impedindo ou difi-
campo elétrico de maior magnitude região ficaram interrompidas por vári- cultando suas comunicações.
em relação ao campo magnético. Nes- as horas devido à interferência eletro- Além disso, a EMI poderia desviar
se caso, essa onda é de alta impe- magnética. Esse efeito, até então, não a rota de mísseis lançados da URSS
dância. Por outro lado, um equipamen- havia sido observado em uma escala contra os EUA.
to que opera com alta corrente e bai- tão grande. Após alguns anos, os fa- Tudo isso ocorreu no período da
xa tensão gera ondas com o campo bricantes de equipamentos eletroele- “guerra fria” entre esses dois países,
magnético de maior magnitude em trônicos e vários cientistas trabalha- e ficou conhecido como “projeto Guer-
relação ao elétrico. Essa onda, agora, ram na pesquisa dos efeitos da EMI ra nas Estrelas”.
é de baixa impedância. no funcionamento de equipamentos Atualmente, temos vários órgãos
De uma forma ou de outra, a EMI de natureza elétrica. Eles descobriram internacionais de padronização e fis-
gerada por esses equipamentos se que a EMI pode prejudicar, ou até calização de EMI. Dentre eles, pode-
propaga no espaço, tal como as on- mesmo impedir, o funcionamento de mos citar : EN, FCC, SABS, AS/
das de rádio (rádio freqüência). É cla- qualquer aparato eletroeletrônico, de- NZS,CE, etc.
ro que não poderia ser diferente, pois, pendendo apenas de sua intensida-
tanto a onda transmitida por um trans- de, e da imunidade do aparato a ela.
EFEITOS DA EMI

A interferência eletromagnética
pode causar uma infinidade de proble-
mas nos equipamentos eletroele-
trônicos. Muitas vezes uma máquina
pode gerar EMI, e afetar um subsis-
tema dela própria. Um exemplo disso
é a máquina- ferramenta.
Caso algumas precauções, que
serão exploradas a seguir, não sejam
devidamente tomadas, o inversor de
freqüência do eixo-árvore pode com-
prometer o funcionamento do CNC,
principalmente na comunicação on-
line. Com certeza, devido às potênci-
as empregadas, a EMI é mais intensa
no ambiente industrial. A seguir, temos
uma lista dos principais defeitos cau-
Figura 2
sados pela EMI na indústria.

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É bom salientar que esses defei- de eletrônica, que desejavam montar utilizado como um método oficial
tos podem ter sua origem em outras um rádio de galena. Na verdade, o cir- de medida para EMI. Para laudos
causas, porém, se a EMI nunca foi cuito é um rádio de galena, mas ao precisos há necessidade da
considerada nesses casos, vale a invés de um fone-de-ouvido, temos um assessoria de empresas especia-
pena “checar”. multímetro. O funcionamento é bem lizadas.
simples, a bobina e o capacitor variá-
Defeitos: vel constituem o circuito de sintonia,
- Falha de comunicação entre e o diodo 1N60 é a etapa detectora. TÉCNICAS DE
máquina e PC. Essa etapa “converte” o sinal de RF REDUÇÃO DA EMI
- Erro na execução do programa, sintonizado em um “nível DC”, que
geralmente sem seguir um ponto pode ser medido pelo multímetro. Para Mas, e quando se constata que,
em específico. efetuar a sintonia, basta aproximar o realmente, a máquina gera muita in-
- Caracteres estranhos no monitor circuito de qualquer fonte de EMI, e terferência eletromagnética?
de vídeo. “regulá-lo” para a maior tensão do
- Alarmes gerados sem motivo multímetro. As soluções para diminuir a EMI
aparente. Finalmente, para termos uma idéia são inúmeras, mas vamos analisar as
- Falhas esporádicas e que não de quanta interferência uma máquina sete mais eficientes:
seguem uma lógica (ora é em um gera, aproximamos o circuito a cerca
lugar, ora em outro). de 3m de distância dela. “Ajeite” a an- - Freqüência de PWM :
- Queima de circuitos eletrônicos, tena para obter o maior valor DC do Para equipamentos que operem
mesmo esses sendo novos e multímetro (escala 200mV DC). Caso com sinais PWM, tais como inverso-
confiáveis. o valor obtido seja maior que 200mV, res de freqüência, a redução da fre-
- Ruídos elétricos na alimentação, a máquina está com excesso de EMI. qüência de PWM para valores abaixo
tanto DC como AC. Cabe lembrar algumas observa- dos 10 kHz ajuda muito na redução
- Indução de corrente elétrica pelos ções : da EMI .
rolamentos dos motores, causando - Antes de fazer o teste, verifique A única desvantagem dessa técni-
seu desgaste prematuro. Normal- com a máquina desligada quanto ca é que o motor ficará um pouco mais
mente, quando um rolamento se de EMI já está presente no ambi- “barulhento”, porém, sem qualquer
desgasta antes do prazo previsto, ente. Por exemplo, se temos uma prejuízo ao funcionamento.
a tensão mecânica da correia da leitura de 20mV com a máquina
polia é logo a primeira suspeita. A desligada, e 180 mV com ela - Toróides :
seguir, analisa-se a lubrificação. ligada, a máquina gerou 160mV de Outra técnica é a aplicação de nú-
Caso ambas estejam OK, e a EMI . cleos toroidais nos cabos de potência
rotação utilizada for a nominal do - Os resultados são melhores se AC do equipamento. O modo como
motor, a EMI pode ser a “vilã”. todos os circuitos eletroeletrônicos esses toróides são montados varia de
localizados nas proximidades da caso para caso, porém a figura 4 ilus-
máquina estiverem desligados tra duas formas clássicas. Quanto ao
Mas, como posso saber o quão (lâmpadas fluorescentes, outras tipo do toróide, também temos várias
intensa é a EMI no meu ambiente máquinas, motores CA e CC, etc.) opções, mas, considerando o ambien-
de trabalho? - O resultado obtido por esse te industrial, uma boa opção é o M43
Medir a EMI não é uma tarefa mui- método é apenas uma idéia do da ETEK (diâmetro interno 35mm, e
to simples (empresas especializadas fenômeno. Ele não pode ser externo 61mm; 46 Ω para 25 MHz).
utilizam antenas especiais e
analisadores de espectro para isso)
conforme veremos mais adiante, po-
rém a figura 3 mostra um pequeno
circuito que pode ajudar. Esse circuito
era muito utilizado pelos “hobbistas”

Fig. 3 - Circuito detector de EMI. Figura 4

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- Filtros RC: pois o campo predominante é o elétri- - Circuito Impresso:
Quando um equipamento utiliza co (E). O metal, por ser bom condutor, Na confecção das placas de circui-
chaves estáticas (tiristores) ou bobi- possui uma baixa impedância. Quan- to impresso , evitar cantos com ângu-
nas AC (relés, eletroválvulas, etc.), do a EMI atinge um obstáculo metáli- los agudos.
devemos empregar um circuito co, como as impedâncias apresentam
“Snubber” de proteção. O circuito valores muito distintos, a EMI é refle- O leitor pode estar se perguntan-
Snubber nada mais é do que um cir- tida sobre a “malha”, e não absorvida do : “Mas, qual técnica devo utilizar
cuito RC, cuja função é “filtrar” varia- pelo cabo (ou circuito). A absorção de para resolver meu problema de EMI,
ções de tensão (dv/dt) típicas de car- energia só acontece quando temos afinal ?”
gas indutivas. A figura 5 mostra como impedâncias “casadas”. Apenas como
exemplo, esse é o motivo da impor- Todas as técnicas até aqui apre-
Figura 5 tância do “casamento” de impedâncias sentadas são válidas. Uma boa dica é
entre um televisor e sua antena. aplicá-las, simultaneamente.
Caso uma antena de 300 Ω seja
ligada em uma entrada de 75 Ω, po-
deremos notar que a imagem não terá EMC
boa qualidade, pois como as (Electromagnetic Compatibility)
impedâncias são diferentes, o sinal
transmitido pela emissora será “refle- Conforme escrevemos no início
tido” pela antena, e não “absorvido” deste artigo, várias entidades interna-
ligar o Snubber com seus componen- pela TV. cionais regulamentam a EMI. Através
tes típicos R e C. Alguns fabricantes de cer tificados de conformidade
(LCR, Siemens, etc.) já possuem o - Aterramento elétrico: (“Compliance”) essas entidades pro-
Snubber encapsulado na forma de um O aterramento elétrico é de suma movem os testes para verificação da
único componente, o que facilita sua importância na redução de EMI (além EMI. Entre as mais famosas entidades,
instalação Ver valores típicos na figu- de ser um fator de segurança ao usu- podemos citar: EN, FCC (americana),
ra 6. ário), como veremos mais adiante. O CE (comunidade européia), AS/NZS,
aterramento elétrico também evita a e MIL.
ESD (eletrostatic discharge). Não en- Apesar das pequenas diferenças
traremos em detalhes sobre a “cons- entre os métodos de verificação e aná-
trução” do aterramento, visto que a lise, todas tem os seguintes aspectos
Revista Saber Eletrônica já publicou em comum:
uma série de artigos a respeito, po-
rém, o importante agora é saber que - Antes de um equipamento poder
Figura 6 uma máquina bem aterrada emite ser vendido ao mercado, ele deve
menos EMI, e é mais imune à EMI ser testado quanto à:
- Montagem do gabinete: emitida por outras máquinas ao seu
Os cuidados na confecção do ga- redor. a - EMI fornecida ao meio ambiente
binete do equipamento, influenciam na Para quem tem dúvidas sobre Em comum acordo, todas as enti-
diminuição de EMI. O gabinete não como proceder em relação ao aterra- dades estabelecem limites cujos va-
deve possuir “pontas” em sua estrutu- mento, a norma NBR 5410 (ABNT) tra- lores dependem do equipamento em
ra, pois elas podem servir como ante- ta desse assunto com riqueza de de- questão. Esses valores são “standard”
nas transmissoras de interferências. talhes. e podem ser consultados na “Part 15/
Frestas também devem ser evitadas FCC”.
para não permitir o “escape” de EMI. - Transformador isolador:
O material adequado para um ga- O transformador isolador é uma b - Imunidade à EMI
binete é metal. Preferencialmente aço, das técnicas mais poderosas para eli- Da mesma forma que existem li-
e esse deve ter todas as suas partes minar a EMI de uma máquina (tanto mites para emissão de interferências,
aterradas (portas, barras de fixação emitida, quanto recebida). o equipamento deve apresentar uma
dos cabos, etc.). Os cabos de alimentação de uma imunidade mínima à EMI, para que
Caso não seja possível construir o máquina, até chegarem ao quadro de seu funcionamento esteja garantido.
gabinete em aço ou outro material distribuição, percorrem uma distância Por razões óbvias, os equipamentos
metálico, ele deve ser revestido com que, frequentemente, atinge vários médicos e de navegação são os mais
tinta condutora. Essa técnica é a fa- metros. Esses cabos, portanto, funci- exigidos nesse aspecto.
mosa “Gaiola de Faraday”, que é uma onam como verdadeiras “antenas”
excelente proteção contra EMI. A pró- transmissoras e receptoras de EMI. c - Geração interna de EMI
pria blindagem dos cabos é uma gai- O transformador isolador propor- A EMI oriunda de um circuito não
ola de Faraday. Seu princípio de fun- ciona uma isolação galvânica dessa pode interferir no funcionamento de
cionamento é simples. Como disse- “antena” ao equipamento, não permi- outro no mesmo equipamento. Quan-
mos anteriormente, a EMI é uma onda tindo que freqüências acima de 60Hz do isso ocorre, chamamos de “cross-
eletromagnética de alta impedância, (rede) saiam, ou entrem nele. talk”. Normalmente, esse problema é

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mais freqüente em equipamentos com
alta “densidade” de placas e cabos Fig. 7 - Analisador de espectro
dentro do mesmo gabinete. e detector de RF.

- Teste de conformidade
(“compliance”)
Geralmente, o teste de conformi-
dade é feito em campo aberto. Isso
evita as reflexões da EMI, que poderi-
am interferir nos resultados finais. O
equipamento de teste é posto sobre
uma mesa rotativa, e uma antena tipo
dipolo, é colocada a cerca de 3 a 10
m da máquina sob teste. Através de
analisadores de espectros, e detecto-
res de RF, a emissão eletromagnética
é medida (figura 7).

- Teste do gabinete
O teste mais usual para confirmar
a imunidade do gabinete de monta-
Antena dipolo
gem à EMI é o MIL- SDT- 285 , que
requer uma sala blindada. Utilizando-
se um transmissor de RF, localizado
fora do gabinete sob teste, um inten-
so campo é emitido. Ao mesmo tem-
po, um receptor colocado dentro do
gabinete mede qual a porção de EMI
foi “perdida” através da reflexão no rados”, eletricamente. Esse aterra- industrial. Notem que alguns artigos
gabinete . mento pode ser feito por pulseiras publicados pela Saber apresentam cir-
condutoras ligadas ao terra, ou outros cuitos simples, antes úteis apenas
dispositivos semelhantes. para hobbistas mas que servem tam-
ESD Cabe lembrar que, quando manu- bém, para solucionar problemas en-
(Electrostatic Discharge) seamos uma placa eletrônica sem o contrados na indústria. Claro que es-
devido aterramento, podemos ses circuitos não podem proporcionar
Outra grande interferência que um degradá-la, isto é, a queima pode não medidas precisas, porém podem ser
equipamento pode sofrer é a ESD. Ela ser imediata, porém, sua vida útil será interessantes dando uma “pista” para
é o resultado de uma rápida equali- comprometida. Isso ocorre porque “da- algum problema “misterioso”.
zação de cargas entre duas superfíci- nificamos” parte do isolante (óxido de É bem verdade que um pouco de
es. A ESD mais comum é aquela ge- metal) presente nos CI’s ou outros dis- criatividade ajuda na hora de criá-los
rada pela fricção de dois corpos iso- positivos MOS. ou utilizá-los, mas pensamos que a
lantes que, quando carregados, “des- Os testes para verificação de ESD consulta sistemática nos artigos pu-
carregam” através de uma faísca a mais aceitos internacionalmente estão blicados pela Saber, a respeito de “cir-
carga elétrica acumulada. Várias são na norma EN61000-4-2. cuitos e informações”, pode ser muito
as conseqüências da ESD, entre elas, útil ao técnico ou engenheiro. Para
até mesmo explosões em instalações Como resolver os problemas em quem preferir, esta seção também está
classificadas (com gases em suspen- uma máquina que apresenta ESD? disponível no nosso site.
são). A queima de semicondutores,
principalmente CMOS, é outra bastan- As duas alternativas para eliminar- Abaixo seguem alguns endereços
te comum. Quando manuseamos pla- se as cargas estáticas de um equipa- da Inter net, para quem desejar
cas eletrônicas, podemos queimá-las mento são: aterramento elétrico ade- aprofundar-se mais no assunto EMI :
através da ESD gerada por nossos quado, e diminuição dos atritos entre
corpos. Um corpo humano, eletrica- partes isoladas. www.emitestlabs.com
mente falando, pode ser representa-
do por um modelo de um capacitor de www.chomerics.com/emi.html
250 pF ligado em série com um CONCLUSÃO
resistor de 1500 Ω. Isso permite o www.Icr-inc.com
acúmulo de um potencial de até Este artigo procurou demonstrar os
25000 V! possíveis problemas (e suas soluções) www.midemi.com/corefiles/esd.htm
Para evitarmos essa queima de que a EMI pode causar no ambiente
“placas” devemos estar sempre “ater- de trabalho, principalmente se esse for Até a próxima!

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