i
MINISTERIO DA DEFESA 6 x
EXERCITO BRASILEIRO:
COMANDO LOGISTICO
PORTARIANS @3 dE 4®_ DEMAIO DE 2012.
Aprova as Normas Relativas as Atividades com
Explosivos e seus Acessorios e dé outras providéncias.
O COMANDANTE LOGISTICO, no uso das atribuigdes constantes do inciso IX do art. 14 do
Regulamento do Comando Logistico (R-128), aprovado pela Portaria 719-Cmt Ex, de 21 de novembro 2011;
do art, 263 do Regulamento para a Fiscalizago de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo
Decreto n® 3.668, de 20 de novembro de 200; e de acordo com o que propde a Diretoria de Fiscalizagio de
Produtos Controlados (DFPC), resolve:
Art. 1° Aprovar as Normas Relativas as Atividades com Explosivos e seus Acessorios.
CAPITULO 1
DAS PRESCRIGOES BASICAS
Art, 22 As presentes normas t8m por finalidade complementar e regulamentar os procedimentos
previstos no Regulamento para a Fiscalizagiio de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto
n® 3.665, de 20 de novembro de 2000, quando as atividades envolverem explosivos e seus acessérios.
Art.
fabricagdo, utilizagdo, armazenamento, importagdo, exportag’io, desembarago alfandegario, trafego e
coméreio estio sujeitas ao controle do Exéreito, de acordo com o R-105.
Os explosives ¢ seus acessérios stio produtos de interesse militar cujas atividades de
Art. 4% Para efeito destas normas e sua adequada aplicagiio, as nomenclaturas genéricas &
abreviaturas seguirdo o prescrito no Anexo I desta Portaria.
Art. 5A denomi
rotulos, registros, depésitos e outros itens, deve ser realizada por meio da nomenelatura genérica prevista
do dos explosivos e seus acessorios, para fins de identificagaio de embalagens,
no art. 4° da presente Portaria,
131Parigrafo tinico. O nome comercial do produto pode acompanhar sua denominagao genérica.
Art. 62 Para efeito de enquadramento dos incisos do art. 42 desta Portaria no Anexo I do R-105,
deve ser obedecido 0 seguinte:
A
ob
1 incisos I, I], 1V, V, VI, VI e VIII: explosivos (2090/1/Ex):
II - inciso IIT: dinamite (1650/1/Ex);
III - inciso IX: explosivo plastico (2100/1/Ex);
IV - inciso X : espoletas pirotéenicas (1930/1/AcIn):
V - inciso XI: corde! detonante (1270/1/AcEx);
VI - inciso XIII: espoleta elétrica (1900/1/AcIn):
VII - inciso XV: reforgadores (3380/1/Ex):
VIII - inciso XVII: estopins (1980/1/AcIn);
IX - incisos XII, XII, XIV e XVIII: acessorio iniciador (0030/1/AcIn); €
X - incisos XVI: acessério iniciador.
CAPITULO I
DO REGISTRO
Art. 72 Para a obtengio de registro para 0 exercicio de atividade com explosivo, além do previsto
‘em normas especificas, deve ser apresentado o plano de seguranga e a indicagao do responsivel pela se-
guranga na gestdo dos explosivos,
Art. 82 Os encarregados de fogo ou blaster devem ser apostilados ao registro (TR ou CR) da empresa,
Art. 92 A fabricagdo de explosives, mesmo para consumo proprio, sujeita a pessoa juridica a obtengio de
TR.
Art. 10. Para 0 exercicio das atividades de fabricagao e ou comeércio de explosivo, o interessado deve, além
das exigéncias previstas em norma especifica e no art. 7° desta Portaria, comprovar possuir capital social integrali-
zado minimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
23Art. 11. A Unidade Mével de Bombeamento (UMB) de emulsao, emulsio base e/ou explosive tipo ANFO
pode ser empregada em qualquer parte do territorio nacional, mas deve estar apostilada ao TR do ee SG
§ 2 A Regio Militar (RM) de vineulagao pode autorizar 0 emprego de UMB reeém-construida por um
periodo de até 90 (noventa) dias, enquanto tramita na Diretoria de Fiscalizagiio de Produtos Controlados (DFPC)
seu processo de apostilamento, desde que a UMB tenha obtido parecer favordvel na vistoria realizada,
A fiscalizagaio da UMB sera de responsabilidade da RM da area de execugdio dos servigos,
Art. 12. 0 cancelamento do registro antes do término de sua validade, quando feito a pedido de seu
portador mediante requerimento encaminhado de acordo com o inciso I do art. 50 do R-105, deve ser
comunicado ao interessado pela autoridade que o cancelou
CAPITULO IIL
DO PLANO DE SEGURANGA
Ant. |
respons:
‘A empresa autorizada a operar com explosivos deve possuir funciondrio designado como
el pela seguranga. Este sera encarregado do planejamento e da supervisdio das medidas do Plano
de Seguranga. A execugtio pode ser realizada por pessoal orgénico da empresa ou por contratagio de
empresa especializada,
Art. 14, Toda empresa autorizada a exercer ati
idade com explosive deve possuir Plano de
Seguranga devidamente atualizado. O plano de seguranga deve permanecer na empresa em condigdes de
ser apresentado a qualquer momento aos agentes da fiscalizagao.
Art. 15. O plano de seguranga deve descrever todos os elementos do sistema de seguranga, assim
como abranger as instalagdes internas, as areas de operagdo, bem como as rotas de transporte, Nele deve
constar, pelo menos, o seguinte:
1 - Normas de seguranga de instalagao:
a) Esquema de distribuigao de barreiras fisicas:
1) Pessoal (croquis com localizagao de postos);
2) Ces (croquis com localizagio quando empregado);
3) Planta com localizagaio dos
SOS, MUFOS, cercas ¢ obstdculos; €
wat