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Qual a importância do Direito para o bem-estar da coletividade?

R= Observa-se que em qualquer estrutura da vida social há que se ter regras para
que a sociedade possa viver em um ambiente protegido pelo direito e pela
segurança em sua liberdade de ir e vir. O direito tem a função primordial de dar a
cada um o que é seu, não lesar a outra pessoa, sendo assim, em qualquer
agrupamento humano há que se ter regras de condutas disciplinadoras das
relações jurídicas que sejam estas impostas pelo direito, pela moral, pelos
costumes, pelo trato social, embora em todas estas categorias, apenas o direito
possui o direito de aplicar Sanções aos indivíduos que comete alguma
irregularidade, em face do principio da legalidade e do poder-dever conferido ao
Estado-Juiz para se fazer valer seus comando mesmo sem a vontade do agente
quando este infringe alguma norma estabelecida previamente em algum
ordenamento jurídico. A pena ou Sanção é aplicada em acordo com o fato típico
cometido pelo agente é preciso entender que não vivemos isolados neste mundo
e que nem sempre as nossas vontades individuais devem ser executadas da
maneira mais fácil, o direito é o detentor deste poder conferido ao Estado-Juiz
para solucionar os vários conflitos existentes, porque nem sempre a nossa
vontade é a vontade da lei.

Explique a frase “A dignidade da pessoa humana enquanto valor universal


humanística passou a ser o fundamento das constituições dos países
democráticos” ?

R= dignidade da pessoa humana como sendo um valor intrínseco ao indivíduo,


portanto, indisponível e irrenunciável. Dessa afirmação pôde-se ainda
constatar, que a garantia da efetividade do princípio da dignidade da pessoa
humana é corolário do seu caráter supraconstitucional. O Constituinte originário
ao positivar no artigo 1º, inciso III da CF/88 a dignidade da pessoa humana,
como fundamento da República e do Estado Democrático de Direito do Brasil,
ratificou o sentido, a finalidade e a justificação do exercício do poder estatal e
do próprio Estado em si, de modo que, a atuação deste tenha como o único fim
o indivíduo. Essa interpretação permite afirmar que, tal artigo constitucional não
contém apenas uma declaração de conteúdo ético e moral, mas demonstra
também, que o princípio da dignidade da pessoa humana é uma norma
jurídico-positiva de status constitucional e como tal, dotada de eficácia capaz
de garantir os direitos fundamentais do indivíduo. Dessa forma, o princípio da
dignidade da pessoa humana, é o cerne da interpretação dos demais princípios
jurídicos, de modo a permear toda hermenêutica constitucional, no sentido de
que, a ignorância e/ou a violação a esse princípio, resultará numa devastadora
catástrofe às bases de todo o sistema constitucional. o principio da dignidade
da pessoa humana é, em outras palavras, a verdadeira força normativa da
Constituição Brasileira, que em conjunto com o teor democrático e pluralística
desta, viabiliza a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Comente a frase “ Onde há homem, há sociedade ,onde há sociedade ,há
direito. Logo , onde há homem , há direito “ ?

R= O Homem é naturalmente um ser social, tanto por instinto como por


necessidade. A vida em sociedade permite-lhe assegurar a sua subsistência e
concretizar os seus objectivos.
No básico de princípios e regras que orientem a sua vida social. Essas normas
vão servir como guias de conduta que evitam conflitos ou desentendimentos
sociais que poderiam levar ao desmembramento das próprias sociedades.
Deste modo onde existe uma sociedade é obrigatória a criação de um sistema
de Direito que regule a vida social do Homem.

Onde há uma sociedade há direito subentende-se que tem de existir normas,


regras, leis, impostas por uma entidade superior para que toda uma sociedade
possa viver, usufruir, respeitar e ter obrigações em determinadas situações
Sem esta organização em termos do Direito não existir numa sociedade então
não vão existir regras e a sociedade não irá funcionar corretamente, aliás é
impossível a existência de uma sociedade sem se guiar pelo Direito. Pois o
Direito torna a sociedade mais humana e respeitadora. Qualquer pessoa tem
direito a usufruir do Direito, logo torna-se fundamental a existência de regras,
normas leis em qualquer tipo de sociedade.

Explique cada um dos princípios da Administração Publica previsto no art 37 da


CF/88 ?

R= LEGALIDADE

O princípio da legalidade, que é uma das principais garantias de direitos


individuais, remete ao fato de que a Administração Pública só pode fazer aquilo
que a lei permite, ou seja, só pode ser exercido em conformidade com o que é
apontado na lei, esse princípio ganha tanta relevância pelo fato de não proteger
o cidadão de vários abusos emanados de agentes do poder público.

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal,


enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o
particular significa poder fazer assim. para o administrador público significa
“deve fazer assim

fica claro que a legalidade é um dos requisitos necessários na


Administração Pública, e como já dito, um princípio que gera segurança jurídica
aos cidadãos e limita o poder dos agentes da Administração Pública.
MORALIDADE

Tendo por base a “boa administração”, este princípio relaciona-se com as


decisões legais tomadas pelo agente de administração publica, acompanhado
também pela honestidade.

É certo que a moralidade do ato administrativo juntamente a sua legalidade


e finalidade, além de sua adequação aos demais princípios constituem
pressupostos de validade sem os quais toda atividade pública será ilegítima.

Um agente administrativo ético que usa da moral e da honestidade,


consegue realizar uma boa administração, consegue discernir a licitude e
ilicitude de alguns atos, além do justo e injusto de determinadas ações,
podendo garantir um bom trabalho.

IMPESSOALIDADE

Um princípio ainda um pouco conturbado na doutrina, mas, a maioria, dos


doutrinadores, relaciona este princípio com a finalidade, ou seja, impõe ao
administrador público que só pratique os atos em seu fim legal, sustenta que
esse princípio se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos
os administrados sem discriminações. Para a garantia deste principio, o texto
constitucional completa que para a entrada em cargo público é necessário a
aprovação em concurso público.

RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

É um princípio que é implícito da Constituição Federal brasileira, mas que é


explícito em algumas outras leis.

Trata-se de um princípio aplicado ao direito administrativo como mais uma


das tentativas de impor limitações à discricionariedade administrativa,
ampliando-se o âmbito de apreciações do ato administrativo pelo Poder
Judiciário. Esse princípio é acoplado a outro que é o da proporcionalidade, que
deve ser medida não pelos critérios pessoais do administrador, mas segundo
padrões comuns na sociedade em que vive.

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Para que os atos sejam conhecidos externamente, ou seja, na sociedade, é


necessário que eles sejam publicados e divulgados, e assim possam iniciar a
ter seus efeitos, auferindo eficácia ao termo exposto. Além disso, relaciona-se
com o Direito da Informação, que está no rol de Direitos e Garantias
Fundamentais.

O inciso XIII estabelece que todos têm direito a receber dos órgãos
públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.

Como demonstrado acima, é necessário que os atos e decisões tomados


sejam devidamente publicados para o conhecimento de todos, o sigilo só é
permitido em casos de segurança nacional

EFICIÊNCIA

Este princípio zela pela boa administração, aquela que consiga atender aos
anseios na sociedade, consiga de modo legal atingir resultados positivos e
satisfatórios, como o próprio nome já faz referência, ser eficiente.

O Princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida


com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da
função administrativa, que já não se contenta em se desempenhar apenas com
uma legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e
satisfatório.

INTERESSE PÚBLICO

Também chamado de Princípio da Finalidade, é o resultado pela busca dos


interesses da sociedade, regulamentado pela Lei 9.784/99, que trata dos
processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal.

Este princípio é o dispositivo que trata dos interesses da coletividade. Visa


contribuir com a maioria dos indivíduos da sociedade, e o Estado tem papel
relevante nisto, uma vez que foi criado para garantir uma organização e
cumprir os interesses gerais da sociedade com o bem-estar da coletividade. É
necessário que haja de fato uma real busca pelos interesses públicos emanada
da administração púbica, para que seja cumprido seu real papel.

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