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Física Experimental B
2014
2016
INFORMAÇÕES GERAIS
MÓDULO I
MÓDULO II
INDUTORES – CIRCUITOS
TRANSIENTES E FILTRO
EXPERIMENTO 6 CIRCUITO RL – RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
1
DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS
Registrar essas informações para possibilitar consultas futuras (ou estudo para as
provas).
São apresentadas a seguir algumas sugestões que podem ajudar a obter um melhor rendimento para
assimilar os objetivos das práticas:
AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA
A média final (MF) na disciplina é calculada utilizando a expressão a seguir:
onde MR é a média aritmética simples dos 11 relatórios e MP é a média aritmética simples das 2 Provas.
RELATÓRIOS
Ter sempre em mente que o relatório deve ser claro para um leitor e não apenas para o autor.
O leitor deve ter condições de reproduzir as experiências a partir do seu relatório. Para concluir o relatório o
autor deve ler o que foi escrito para verificar se tem sentido. Quaisquer dúvidas a respeito das práticas ou
dos relatórios podem ser esclarecidas pelo professor. Não deixe acumular dúvidas.
Para elaboração dos relatórios adotaremos algumas normas básicas descritas a seguir.
Esta apostila contém um relatório que pode ser considerado um guia para a elaboração de
relatórios (em geral) e, em particular, do relatório a ser entregue ao final de cada prática.
Os itens abaixo, na ordem indicada, devem necessariamente constar em todos os relatórios.
1) Folha de rosto: contendo as seguintes informações: Nome da disciplina, Título da experiência,
Data, Turma, Nome e número do RA dos autores;
2) Resumo: É uma descrição compacta de toda a experiência apresentando o que efetivamente foi
realizado: os objetivos, os métodos empregados, os resultados experimentais mais relevantes
obtidos, comparados com os da literatura, quando for o caso e as conclusões. (até no máximo 8
linhas).
5) Material utilizado: mencionar marca, modelo, sensibilidade ou precisão dos aparelhos utilizados.
7) Apresentação dos resultados: Dados obtidos, organizados em forma de tabelas. Cálculos efetuados
(devem ser colocados em um anexo, podem ser os rascunhos, se estiverem organizados).
Resultados finais, com as respectivas incertezas e unidades, quando pedidos. Gráficos e suas
análises, quando for o caso.
9) Bibliografia.
10) Apêndices. Quando necessário, apresente cálculos ou deduções que detalhem o relatório, mas que
não são imprescindíveis para a compreensão do mesmo.
3
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
A seguir apresentamos uma lista de livros, não excludente, de uma vasta bibliografia existente em
4
INTRODUÇÃO
Com esse objetivo, partiremos do conceito fundamental explorado no Ensino Médio: a carga
elétrica. Um portador de carga elétrica é um componente intrínseco da matéria que, em determinadas
condições, pode se movimentar sob a ação campos elétricos. Uma analogia muito simples para
compreender essa movimentação é correlacioná-los à movimentação da água em uma tubulação
hidráulica. À quantidade de carga em movimento por unidade de tempo chamamos de intensidade de
corrente elétrica.
Experimentalmente, as principais grandezas que exploramos em circuitos elétricos assim como seus
símbolos, unidades no Sistema Internacional de Unidades e abreviatura são:
9
Giga- G 10
6
Mega- M 10
3
Quilo- k 10
-3
Mili- m 10
-6
Micro- 10
-9
Nano- n 10
-12
Pico- p 10
5
instrumento denominado amperímetro, que é “percorrido” pela corrente elétrica, ou seja, deve ser
conectado em série no ramo do circuito onde se deseja medir a corrente. O amperímetro ideal deve ter
uma resistência nula, de forma a não interferir no circuito na medição.
Uma analogia comum para a compreensão do conceito de ddp ou tensão elétrica é a consideração
da queda livre de um corpo a partir de uma altura hA até uma altura hB conforme a figura I.1. Em termos de
potencial gravitacional, a energia potencial é maior em hA e o corpo desloca-se no sentido do menor
potencial. Podemos pretensiosamente dizer que a natureza procura o movimento na direção de menor
potencial. Neste sentido, interpretamos a corrente elétrica (carga em movimento) apenas na presença de
uma diferença de potencial elétrico (ddp).
RESISTORES
Os resistores comerciais utilizados em eletrônica são identificados por 4 faixas de cores, em que
cada cor representa um algarismo, tal como esquematizado na figura I.2.
6
Logo, a resistência é lida formando o número AB ∙ 10C ± tolerância. cor valor
Vermelho 2
Laranja 3
A B C D
Amarelo 4
D - prata - 10 % Cinza 8
Branco 9
Circuito defasador
7
Os elementos a serem adicionados a um circuito devem ficar entre dois quadrados vermelhos,
como esquematizado na figura I.4. As cinco conexões em curto circuito (bornes) podem ser entendidas
como um nó naquele ponto em particular. A fonte de tensão ou gerador de funções, p a r a energizar os
circuitos, deverá ser conectada com os fios vermelho (polo positivo) e pretos (polo negativo ou terra
quando for o caso).
R1
R2
R3
Figura I.4: Esquema de um circuito com fonte de tensão D C e três resistores em série e o circuito real
montado no protoboard.
** Caso o amperímetro seja conectado em paralelo, o fato de sua resistência ser pequena fará
que a corrente no circuito seja desviada para o instrumento de medida. Isto acarretará a queima do
amperímetro!
Alguns multímetros possuem outras funções, dentre as quais destacamos as capazes de medir
capacitância, indutância e a frequência de um sinal elétrico.
As incertezas instrumentais associadas aos valores medidos com um multímetro digital dependem
da escala utilizada, e vêm especificados no manual de cada instrumento. Por exemplo, nos multímetros
digitais da marca Minipa modelos ET-2095/ET-2510, a incerteza na escala de tensão contínua está dado
por:
± (0.5 % + 2D),
8
e isso significa: ± (0.5 % do valor da leitura + duas vezes o dígito menos significativo da escala).
Por exemplo, se tivermos uma medida de 2.336 V (na escala até 6.000 V), a incerteza associada será:
(2,34 ± 0,01) V
O mesmo procedimento é aplicado em qualquer outra escala. As tabelas dos multímetros utilizados
em nosso curso encontram-se no apêndice desta apostila e afixadas no laboratório.
Visor digital
Seletor de funções
e fundos de escala
A – amperímetro
escala até 10A
V – Voltímetro
– Ohmímetro
A – amperímetro Comum ou terra
escalas até 200 mA
Figura I.5: Esquema geral de um multímetro digital com visor, seletor de funções e fundo de escala. Os
dois cabos para conexão ao circuito são do tipo “ pino banana”. Um deles deve estar sempre conectado ao
terminal “comum”. O outro deve ser conectado à entrada indicada para a função selecionada.
De posse desta incerteza, expressaremos o resultado de uma medida até a casa “imprecisa”
na forma X± u(X), conforme exemplo abaixo.
EXEMPLOS:
Valores obtidos para uma grandeza Indicação correta dos resultados
Por fim, muitas vezes obtemos grandezas indiretamente através dos resultados de outras medidas.
Este tipo de medição indireta implica operações matemáticas ou fórmulas nas quais a incerteza padrão
combinada uC desta grandeza indireta dependerá das incertezas das outras medidas. Se a grandeza indireta
Z é uma função de N grandezas X1, X2, X3,...., XN , Z= f(X1, X2, X3,..., XN). Então a incerteza padrão combinada
é:
Para algumas funções envolvendo operações mais simples, podemos deduzir algumas expressões
conforme a tabela abaixo. Por simplicidade, adotemos que Z=f(X,Y)
Função
Incerteza Padrão Combinada uC(Z)
Z=f(X,Y)
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EXPERIMENTO 1
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
MATERIAL UTILIZADO: caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), multímetros,
resistores e acessórios.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Em um circuito com resistores associados em série a tensão total é igual à soma das tensões em
cada um dos componentes, enquanto que a corrente é a mesma em todos os componentes. Isto nos leva a
dizer que, em um circuito em série, a resistência equivalente Req é a soma das N resistências:
Do mesmo modo, em uma associação de resistores em paralelo, a corrente total é igual à soma das
correntes em cada ramo, enquanto que a tensão é a mesma em todos os componentes. Desta maneira, a
soma dos inversos das resistências é igual ao inverso da resistência equivalente do circuito:
A potência dissipada P por um resistor é dada por: P = U∙ I, onde U é a tensão elétrica nos
extremos do resistor e I é a corrente que o percorre. No caso de um resistor ôhmico, a razão R = U/ I é
constante, logo você pode facilmente verificar que podemos expressar a potência dissipada pelas
expressões:
P = R ∙I2 ou P = U2 / R
11
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) RESISTORES
A1) Escolher pelo código de cores dois resistores de valores diferentes R1 e R2. Anotar seus valores
nominais considerando o código de cores assim como suas incertezas.
A2) Configurar o multímetro para a função ohmímetro (indicada pela unidade ). Medir os valores
das respectivas resistências e calcular as incertezas pelas tabelas dos instrumentos dadas no apêndice
(ao final da apostila).
A3) Como visto nos fundamentos teóricos, o aquecimento do resistor é proporcional ao quadrado da
corrente elétrica. A partir de um determinado valor de corrente, este resistor pode aquecer se
queimar. Por este motivo, é importante conhecer a potência máxima que pode ser empregada em
qualquer componente elétrico. Em nosso caso, os resistores utilizados suportam até 1/8 W. Estimar a
máxima corrente/tensão que pode ser aplicada ao circuito considerando o quanto cada resistor pode
suportar. Não ultrapassar este valor.
a) b)
B) CIRCUITO EM SÉRIE
Montar o circuito da figura 1.1a. Ajustar a tensão da fonte VF entre 4,00V e 6,00V e usar o voltímetro
para calibrar e medir seu valor.
B.2) Com o amperímetro conectado ao circuito, medir os valores das tensões na fonte (VF), nos resistores R1
e R2 (VR1 e VR2) e nos terminais do amperímetro (VAMP).
C) CIRCUITO EM PARALELO
Usando os mesmos resistores, montar o circuito da figura 1.1b. Calibrar a fonte VF com o voltímetro
entre 4,00V e 6,00V.
C.1) Medir com o amperímetro, os valores das correntes IT, I1 e I2. CONECTAR O AMPERÍMETRO SEMPRE
EM SÉRIE.
C.2) Desconectar o amperímetro do circuito. Medir os valores das tensões VR1 e VR2.
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EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Fazer uma análise teórica de cada circuito para comparar com os valores obtidos no experimento. Utilizar
os valores medidos de VF±u(VF), R1±u(R1) e R2±u(R2) medidos c om multímetro. Levar em conta as
incertezas e propaga-las quando for o caso.
D.1) Para o circuito em série, calcular VR1, VR2 e I e suas respectivas incertezas.
D.2) Comparar estes valores com os valores medidos e discuta as eventuais discrepâncias.
D.3) Para o circuito em paralelo, calcule I1, I2 e IT. Não é necessário calcular as incertezas neste caso.
D.4) Comparar estes valores com os valores medidos e discutir as eventuais discrepâncias.
D.5) Verificar a validade da 1ª e da 2ª leis de Kirchhoff no circuito (a).
D.6) Verificar a validade da 1ª e da 2ª leis de Kirchhoff no circuito (b).
D.7) Com base nos resultados, calcular o valor da resistência interna do amperímetro na escala utilizada.
D.8) Utilizando a corrente e tensão medidas no circuito em série, calcular as resistências Ri±u(Ri).
D.9) Comparar os valores das resistências obtidos com o ohmímetro com os obtidos no item anterior. Qual é
o método mais preciso para obter as resistências? Explique.
D.10) Calcular a resistência equivalente com os dados experimentais. Utilizar os valores das resistências
medidas com o ohmímetro para calcular o valor da resistência equivalente do circuito (a). Obter
também a resistência equivalente usando a expressão: REQ=VF/I. Comparar os valores. A diferença é
comparável ao valor da resistência interna do amperímetro?
D.11) Calcular as potências dissipadas em cada resistor, assim como a potência total no circuito (a).
D.12) Comparar com os valores obtidos para o circuito (b). Em qual caso há maior consumo de energia?
Por quê? Justifique sua resposta.
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EXPERIMENTO 1
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
NOMES RA
RESUMO:
A) RESISTORES
B1) I ± u(I):
I1 ± u(I1): I2 ± u(I2):
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EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
I ± u(I):
D2) Comparação
D4) Comparação
R1 ± u(R1): R2 ± u(R2):
Comparação:
COMPARAÇÃO:
CONCLUSÕES
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EXPERIMENTO 2
MATERIAL UTILIZADO: Caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), dois
multímetros, resistores, lâmpada, diodo e acessórios.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
RL RD
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EXPERIMENTO 2 – CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS
Utilizar a tabela de código de cores e identificar os resistores R1 (menor que 5k) e R2 (maior que
100k).
A.1.1) Conferir os valores com um ohmímetro e anotar as respectivas incertezas.
Montar o circuito da figura 2.1(a), com o resistor R1 nos pontos X e Y do circuito. Para minimizar as
incertezas associadas às medidas, trabalhar sempre com o fundo de escala mais adequado para o valor
medido.
A.1.2) Variar a tensão da fonte em passos iguais, medindo simultaneamente a tensão VR em XY e a
corrente I no circuito. Fazer uma tabela com os valores de VR e I, medindo no mínimo 10 pontos entre -5V
e 5V. Colocar a fonte em 0V após as medidas.
A.1.3) Substituir o resistor R1 por R2. Use a escala 200µA e repetir (A.1.2).
A.1.4) Para verificar a influência dos instrumentos de medida, manter a tensão aplicada e m V=5V,
e anotar a corrente lida no amperímetro. A seguir, desconectar o voltímetro do circuito e medir
novamente a corrente.
A.1.5) Explicar a discrepância entre as duas medidas. Este fato influenciará no cálculo de R2? Efetuar os
cálculos para responder. Colocar a fonte em 0V após as medidas.
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EXPERIMENTO 2 – CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS
D.1) Fazer um gráfico de VR versus I (VR no eixo vertical e I no eixo horizontal) para os resistores R1 e R2.
D.2) Ajustar os pontos experimentais e, utilizando a equação mais adequada e o Método dos Mínimos
Quadrados (MMQ), obtenha os valores de R1 ± u(R1) e R2 ± u(R2).
D.3) Comparar com os valores obtidos nas leituras diretas com o ohmímetro. Os valores coincidem
ou existem discrepâncias? Justifique suas respostas.
D.4) Estes resistores podem ser considerados ôhmicos? Justifique sua resposta.
D.5) Construir o gráfico de I versus VL para a lâmpada.
D.6) Utilizando o gráfico determine a equação que mais bem descreve os resultados experimentais.
D.7) A lâmpada pode ser considerada um componente ôhmico? Justifique sua resposta.
D.8) Construir o gráfico de I versus VD para o diodo. Lembre que na polarização reversa, I e VD são
negativos e na polarização direta eles são positivos. O eixo horizontal deve ser de -5V a 1V.
D.9) O diodo pode ser considerado um componente ôhmico? Justifique sua resposta.
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EXPERIMENTO 2
NOME RA
RESUMO:
A) RESULTADOS:
RP ± u(RP):
R1 ± u(R1):
R2 ± u(R2):
A.1.4) Corrente:
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EXPERIMENTO 2 –CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS
R1 ± u(R1): R2 ± u(R2):
D.3) Comparação entre as medidas com ohmímetro e os valores obtidos pelo MMQ:
D.6) Resistência da lâmpada nas tensões de -1V, -3V, -5V, 1V, 3V e 5V:
CONCLUSÕES
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EXPERIMENTO 3
CORRENTE ALTERNADA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Até este momento, exploramos circuitos elétricos submetidos à tensão contínua (CC), ou seja, a
ddp aplicada mantinha a polaridade constante ao longo do tempo. Neste experimento, o circuito elétrico
será submetido também a uma tensão cuja polaridade varia ao longo do tempo (tensão alternada - CA).
A forma desta onda pode ser visualizada com auxílio de um instrumento denominado osciloscópio. Este
instrumento é, essencialmente, um voltímetro permite visualizar o sinal de tensão (forma e amplitude) em
um segmento do circuito em função do tempo. Através da visualização desta forma de onda, podemos
extrair informações como a amplitude (valor de pico da ddp), seu período e frequência (em sinais
periódicos) e a diferença de fase entre duas tensões.
A forma mais comum para uma ddp é a função senoidal expressa por: 𝑉(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + ∅), onde
V0 é denominada amplitude ou tensão de pico (VP), é a frequência angular, relacionada com a
frequência f por =2f, T (f = 1/T) é o período e é a diferença de fase (em relação a uma tensão de
referência).
Tempo (s)
Quando uma corrente alternada atravessa um resistor, a potência entregue a este resistor varia
com o tempo devido à variação da corrente, que pode ser denotada por uma função i(t). Isto
significa que os valores instantâneos da potência podem ir desde zero até o máximo valor RIp2.
Geralmente, estamos interessados na potência média em um ou mais ciclos completos, ou seja,
P(t) = R∙i2med. Se a forma da função i(t) for conhecida, podemos obter a potência média com
a corrente/tensão de pico calculando sua média em um período:
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EXPERIMENTO 3 – CORRENTE ALTERNADA (AC)
Considerando o caso mais comum em que , a potência média será dada então
por:
Resolvendo esta integral, verifica-se que a potência média ou eficaz dissipada em um resistor
submetido a uma corrente senoidal é dada por:
Define-se, então, o valor quadrático médio ou valor eficaz da corrente Irms ou da tensão Vrms (do inglês
- rms – “root mean square”) como sendo:
𝐼 𝑉
𝐼𝑟𝑚𝑠 = ( 0 ) ou 𝑉𝑟𝑚𝑠 = ( 0 )
√2 √2
Dessa maneira, a potência eficaz em um resistor forma para uma corrente senoidal em termos da
corrente de pico I0 como A tensão Vrms obedece à relação:
A diferença de fase entre dois sinais periódicos pode ser facilmente medida quando se dispõe de
um osciloscópio duplo feixe. Se introduzirmos um dos sinais (𝑉1(𝑡) = 𝑉10 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡) ) n o canal 1 do
osciloscópio, e outro (𝑉2(𝑡) = 𝑉20 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + ∅) ) no canal 2, a diferença de fase entre os dois sinais
será .
A diferença de fase entre dois sinais periódicos pode ser obtida diretamente da tela do
osciloscópio. Inicialmente mede-se o período T, na escala de tempo do osciloscópio. A seguir, mede-se a
diferença de tempo t entre dois pontos “iguais” de cada sinal, isto é, entre dois máximos, mínimos ou
zeros. Lembrando-se que um período de uma senóide corresponde a 360o ou 2 radianos, calcula-se a
defasagem angular entre os sinais através de uma regra de três simples:
𝑇 360 𝑇 2𝜋
= ou =
∆𝑡 ∅ ∆𝑡 ∅
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EXPERIMENTO 3 – CORRENTE ALTERNADA (AC)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
MEDIDAS DE TENSÃO
Montar o circuito da figura 5.2. Medir as diferenças de potencial entre os terminais da fonte e dos
resistores R1 e R2 utilizando tanto o multímetro como o osciloscópio.
Conectar a fonte de tensão contínua ao circuito, regulando a tensão de saída entre 8-12V com auxílio de
um voltímetro.
A.1.i) Medir a diferença de potencial nos terminais da fonte e dos resistores: VF, VR1 e VR2 com o
multímetro e com o osciloscópio.
A.1.ii) Compare os valores das medidas, com o multímetro e com o osciloscópio. Qual é o mais preciso?
Justifique.
A.2.i) Medir com o multímetro a d.d.p. entre os dois terminais escolhidos do transformador VF e dos
resistores VR1 e VR2. Repitir as mesmas medidas utilizando o osciloscópio. Neste caso, medir as tensões de
pico (zero a pico) de VF, VR1 e VR2.
A.2.iii) Comparar os valores das tensões obtidas nas medidas com o multímetro e com o osciloscópio
e explicar o motivo das aparentes discrepâncias.
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EXPERIMENTO 3 – CORRENTE ALTERNADA (AC)
B) MEDIDAS DE DEFASAGEM:
C.1) Calcular a potência dissipada em cada resistor usando a expressão: para cada um dos
valores obtidos com o multímetro e com o osciloscópio no item A).
C.2) Comparar as medidas com os dois instrumentos nas condições de corrente contínua e alternada. Qual
o motivo da aparente discrepância entre os valores?
C.3) Qual a maneira correta de calcular as potências dissipadas, a partir das tensão medidas com o
osciloscópio, para que possam ser comparadas às medidas com o multímetro? Usar as equações de
definição.
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EXPERIMENTO 3
CORRENTE ALTERNADA
NOME RA
RESUMO:
RESULTADOS
A) MEDIDAS DE TENSÃO
i) Multímetro:
i) Osciloscópio:
ii) Comparação:
i) Multímetro:
i) Osciloscópio:
VF ± u(VF): VR1 ± u(VR1): VR2 ± u(VR2):
iii) Comparação:
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EXPERIMENTO 5 – CORRENTE ALTERNADA (AC)
B) DIFERENÇA DE FASE
ESBOÇOS DE B.1
C) POTENCIA DISSIPADA
Tensão Alternada
C.2) Comparação:
C.3) Correção:
Conclusões
27
EXPERIMENTO 4
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
onde C é a capacitância do capacitor, dependente de fatores tais como a geometria do capacitor e o tipo
de isolante entra as placas. No Sistema Internacional de unidades (SI), C é medida em FARAD (F).
O FARAD, entretanto, é uma unidade muito grande para capacitores comerciais. Os capacitores
comerciais são medidos em seus submúltiplos e os mais comuns são:
1F = 10-6 F (micro-farad)
Quando a chave S está conectada ao ponto 1, temos o processo de carga do capacitor enquanto
que, mudando a chave S para a posição 2, o capacitor descarregará. Este mesmo esquema pode ser
visualizado ao considerarmos como fonte de tensão um gerador alimentando o circuito com uma
onda quadrada. Neste caso, ora teremos uma tensão V0, ora teremos uma tensão nula, tal como o
chaveamento ilustrado pelas posições 1 e 2. A seguir serão verificados os dois casos.
V0 V R VC
28
EXPERIMENTO 4 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TRANSIENTE
V0
Figura 4.1 – À esquerda, temos o circuito para um processo de carga (chave na posição 1) e descarga (chave na
posição 2) do capacitor C. Este chaveamento pode ser manual ou através aplicação de uma onda quadrada de um
gerador de sinais (representada à direita).
dq
Sabemos que a corrente é dada por I . Logo, substituindo na lei de Kirchhoff, temos:
dt
dq q q V0 0
Vo R ou dq
(Equação 4.2)
dt C dt RC R
- t
v C V 0 ( 1 e RC ) tensão no capacitor no processo de carga. (Equação 4.4)
Io
I ( ) 0,3679 I 0
e
e a carga no capacitor que em t = 0 era q=0 aumenta para q () = 0,6312 CV0. Em um tempo muito grande,
comparado à , a corrente no circuito cai a zero e a carga no capacitor atinge o seu valor máximo q(t →) =
CV0
29
EXPERIMENTO 4 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TRANSIENTE
4.2) DESCARGA DO CAPACITOR:
Quando a tensão no gerador muda para zero (posição 2 da chave na figura), a 2ª lei de Kirchhoff no
circuito se reduz a 0 V R V C. O problema se reduz, portanto, a encontrar a solução de:
𝑑𝑞 𝑞
+ =0
𝑑𝑡 𝑅𝐶
𝑡
−
Verificar que a solução é 𝑞(𝑡) = 𝐶𝑉0 𝑒 𝑅𝐶 . Substituindo q(t), nas equações de V e VC temos:
𝑡
−𝑅𝐶
𝑉𝑅 = −𝑉0 𝑒 tensão no resistor no processo de descarga. (Equação 4.5)
𝑡
𝑉𝐶 = 𝑉0 𝑒−𝑅𝐶 tensão no capacitor no processo de descarga. (Equação 4.6)
Neste caso a corrente flui no sentido contrário ao da situação inicial (este é o motivo do sinal
negativo em VR) e o capacitor, que inicialmente estava carregado com uma carga Q0=CV0, se descarrega
até a situação final Q = 0. Podemos medir a constante de tempo ou constante característica do circuito
através da medida do tempo de meia-vida t T1 / 2, que é o tempo no qual a corrente (ou a tensão em R) cai
à metade do seu valor inicial, ou seja:
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Nesta prática serão analisados circuitos RC em série com diferentes constantes de tempo. Para
circuitos com constante de tempo longa, serão utilizados um cronômetro e multímetros para as medidas,
enquanto que para constante de tempo rápida utilizaremos o osciloscópio.
A.2) Passar a chave para a posição A e medir novamente VR e VC até o capacitor se descarregar
completamente. Observar a polaridade dos sinais medidos.
30
EXPERIMENTO 4 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TRANSIENTE
A.3) Com base nas tabelas de VR e VC, construir os gráficos lineares do processo de carga do capacitor em
função do tempo.
A.4) Construir um gráfico monolog de VR em função do tempo para o processo de carga do capacitor.
A.5) Construir gráficos lineares de VR e VC relativos ao processo de descarga do capacitor em função do
tempo.
A.6) Obter, a partir dos gráficos lineares, o tempo de meia-vida do circuito.
A.7) Calcular a constante de tempo τ ± u(τ).
A.8) Obter, a partir do gráfico monolog, a constante de tempo τ.
A.9) Comparar os valores experimentais obtidos para a constante de tempo τ com o valor esperado. Os
resultados são equivalentes? Justifique.
(a) (b)
Figura 4.2 – (a) Circuito para medida da tensão no resistor R e (b) montagem do circuito para medida da tensão no
capacitor C.
Montar os circuitos da Figura 4.2, com R = 330 Ω e C = 22nF (ou R =1,5 kΩ e C=4,7nF). Medir as
tensões VR e VC e a tensão da fonte com o osciloscópio. A tensão da fonte será fornecida por um
gerador de sinais, ajustada com auxilio do osciloscópio, para onda quadrada com tensão de pico entre 3 e
5V.
B.1) Medir, a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio, o tempo de meia-vida do circuito, T1/2, para
VR e VC, montados conforme os circuitos da figura 4.2. A partir destes valores, encontrar a constante de
tempo . Qual a mais confiável?
B.2) Ajustar as escalas do osciloscópio para que um ciclo de carga, preencha pelo menos 60% da tela,
para VR e VC .
B.3) Comparar os valores medidos com o previsto teoricamente. Existem discrepâncias? Justifique.
31
EXPERIMENTO 4
CIRCUITO RC – RESPOSTA TRANSIENTE
TURMA: DATA: __/ /
NOME RA
RESUMO:
RESULTADOS:
Gráfico VR X t
Gráfico VC X t
32
B.2) Tensão de Saída VR Tensão de Saída VC
Nominal Calculada
± u()
CONCLUSÕES
33
EXPERIMENTO 5
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Equação (5.1)
B (terra)
34
EXPERIMENTO 5 – CIRCUITO RC - RESPOSTA ESPECTRAL
e Equação (5.2)
𝐼0
𝑉0 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + ∅) = 𝑅𝐼0 (𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 − cos 𝜔𝑡)
𝜔
I0
V 0 cos R I0 e V 0 sen Equações (5.3)
C
1
arc tg . Equação (5.4)
R C
1
V 02 ( cos 2 sen 2 ) (R2 ) I 20
( C )2
𝑉𝑜2 𝑉𝑜2
𝐼𝑜2 = 1 ou 𝐼𝑜 = √ 1 (Equação 5.5)
𝑅2 + 𝑅2 +
(𝜔𝐶)2 (𝜔𝐶)2
35
EXPERIMENTO 5 – CIRCUITO RC - RESPOSTA ESPECTRAL
Notar que (1/C) tem dimensões de resistência () e recebe o nome de Impedância ou
Reatância Capacitiva. A reatância é análoga à resistência em circuitos de corrente contínua, porém,
dependente da frequência. Como a tensão no resistor é diretamente proporcional à corrente I
então pode ser visto como a defasagem no tempo entre a tensão VR e a tensão aplicada VG.
A partir das Equações (5.2) podemos obter o valor de pico da tensão no resistor e
no capacitor (VERIFICAR!):
𝑉𝑜 𝑅
V𝑅 = 𝑅𝐼𝑜 = 1
Equação (5.6)
√𝑅 2 + (𝜔𝐶)2
1 𝑉𝑜
V𝐶 = 𝜔𝐶 𝐼𝑜 = Equação (5.7)
√1+(𝜔𝑅𝐶)2
Das Equações (5.3) à (5.5), observa-se que ângulo de defasagem R entre a tensão no
gerador e a tensão no resistor VR e V0 é dado por:
𝑉
∅𝑅 = −𝑎𝑟𝑐 cos( 𝑉𝑅 ) Equação (5.8)
0
FREQUÊNCIA DE CORTE:
VC (C) = VR (C)
usando as expressões de VC e VR )
𝑉𝑜 𝑅 𝑉𝑜
=
1 √1 + (𝜔𝑅𝐶)2
√𝑅 2 +
(𝜔𝐶)2
36
EXPERIMENTO 5 – CIRCUITO RC - RESPOSTA ESPECTRAL
Logo,
1
𝜔𝐶 =
𝑅𝐶
1
𝑓𝐶 = Equação (5.10)
2𝜋𝑅𝐶
V0
VC ( c ) VR ( c ) 0,707 V 0
2
37
EXPERIMENTO 5 – CIRCUITO RC - RESPOSTA ESPECTRAL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Montar o circuito da figura 5.2, ajustando o gerador de sinais com tensão de pico- a-pico
PP
V o = 4,0V. Escolha, dentre os componentes
0 de sua bancada e com base 0 na Equação (5.9), um
conjunto R e C que para uma frequência de corte entre 1 e 20 kHz. Medir VR e, posteriormente, VC
em função da frequência. Um dos canais do osciloscópio deve ser usado para medir a tensão no
gerador de sinais ( V G ) , de forma a verificar que o valor de V0 seja mantido constante quando
PP
se varia a frequência. Sempre que V0 variar, reAjustar a tensão o gerador para manter V = 4,0V.
A) MEDIDAS
PP
A.1) Com o auxílio do osciloscópio, medir a tensão de pico-a-pico em R ( V R ) em função da
frequência f. Antes de iniciar a coleta de dados, para a escolha da faixa de frequências, varie a
frequência no gerador sinais e observe a variação da tensão no osciloscópio. Escolha uma faixa
de frequências na qual a variação na tensão VR PP esteja entre 0,4V e 3,6V. Variando a frequência
na faixa d e t er m i n a d a medir 20 pontos e construir uma tabela de VRPP versus f.
A.3) Com auxilio da Equação (5.7), calcular a diferença de fase R entre VR e VG para cada valor
de f. Utilize uma planilha de cálculos se desejar.
A.4) Com auxilio da Equação (5.8), calcular a diferença de fase c entre VC e VG para cada valor
de f.
Figura 5.2 – Circuito RC em tensão alternada. Nas medidas a serem realizadas, é importante manter as
conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e osciloscópio. Para medir VR, inverta
as posições entre R e C .
B) GRÁFICOS
B.1) Com base nas tabelas obtidas, representar em um único gráfico monolog, VR e VC em função
da frequência (lançar f na escala logarítmica, na horizontal).
B.2) Representar R e C versus f em um único gráfico monolog.
38
EXPERIMENTO 5 – CIRCUITO RC - RESPOSTA ESPECTRAL
C.1) A partir dos gráficos, determinar a frequência de corte do circuito e comparar com o
valor teórico fC.
C.2) Obter as tensões de pico-a-pico de V R P P e V C P P gráficos obtidos, para as seguintes
frequências: 0,5fc , fc , e 2fc. Somar as tensões algebricamente para os três casos. A lei de
Kirchhof é obedecida? Explique.
C.3) A diferença de fase entre VR e VC depende da frequência? Justifique.
C.4) Verificar o resultado da soma vetorial entre os sinais, do capacitor e do resistor. Explique
seu resultado em termos da Lei de Kirchoff (malhas) para tensões alternadas.
C.5) Representar os fasores VC vs VR e soma-los vetorialmente. Comparar módulo do vetor
resultante com a tensão no gerador.
D) QUESTÕES:
D.1) Com base nos resultados desta experiência, porque o circuito RC em CA é chamado de
“filtro”?
D.2) O que é um filtro RC passa-alta?
39
EXPERIMENTO 5
TURMA: DATA: / /
NOME RA
RESUMO:
DADOS EXPERIMENTAIS
COMPONENTES UTILIZADOS
R±u(R): e C ±u(C): _____________
C.2) Medidas de V PP e V PP
R C
f= 0,5fC f= fC f= 2fC
PP
VR u(VR PP )
PP PP
VC u(V
C
)
Soma algébrica
40
C.3)Lei de Kirchhof:
Explicação:
41
EXPERIMENTO 6
CIRCUITO RL SÉRIE
RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Se for aplicada uma variação na corrente, o indutor tentará mantê-la constante, induzindo
uma força eletromotriz ( L) ou tensão (vL) contrária à variação da corrente. Esta força eletromotriz
é dada em módulo por:
vL L di Equação (6.1)
L
dt
1V .1 s
onde L é a indutância do elemento. Sua unidade é o Henry (H), definido por: 1 H
1A
42
EXPERIMENTO 6 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
FREQUÊNCIA
Nesta prática um indutor associado em série a um resistor em um circuito, tal
como na figura 6.1a, será alimentado por uma tensão contínua ou por uma tensão senoidal.
Para a tensão contínua será utilizada uma onda quadrada, como mostrado a figura 6.1b.
(a) (b)
V0
Figura 6.1 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada, pode ser entendida como um
sistema de chaveamento no qual quando a chave S está conectada ao terminal 1 temos uma tensão
contínua V 0 aplicada e quando na posição 2, não temos alimentação.
𝑑𝑖 𝑑𝑖 𝑅𝑖 − 𝑉0
𝑉0 = 𝑅𝑖 + 𝐿 𝑜𝑢 + =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐿
𝑅𝑖− 𝑉0
Esta é uma equação diferencial que podemos resolver através da substituição de variável 𝑦 =
𝐿
obtendo a solução(verificar!):
𝑅
𝑉0
𝑖(𝑡) = 𝑅
(1 − 𝑒 −𝐿 𝑡 ) Equação (6.2)
𝑅 𝑅
𝑉𝑅 = 𝑉0 (1 − 𝑒 − 𝐿 𝑡 ) 𝑉𝐿 = 𝑉0 𝑒 −𝐿 𝑡 Equações(6.3)
Quando t =, a tensão no indutor, que no tempo t = 0 era vL = V 0 , cai para um valor
V0
V L () 0,3679 V 0 e a tensão no resistor, que em t = 0 era vR = 0 , aumenta
e
para V R () 0,6312 V 0 .
44
EXPERIMENTO 6 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
FREQUÊNCIA
Quando a tensão no gerador é mudada para zero (posição 2 da chave na Figura 6.1a), a lei
de Kirchhoff no circuito se reduz a:
di
0 = vR + vL ou 0. Ri L
dt
Esta equação diferencial é facilmente integrável e, supondo que na primeira parte houve
tempo suficiente para a corrente no circuito atingir o seu valor máximo, obtém-se a solução:
R
V0 t
L
i e Equação (6.5)
R
𝑅 𝑅
𝑉𝑅 = 𝑉0 𝑒 − 𝐿 𝑡 𝑉𝐿 = 𝑉0 𝑒 − 𝐿 𝑡 Equação (6.6)
Aplicando logaritmo neperiano (ln ) nos dois lados da equação acima nos fornece:
L
T1/ 2 ln 2 T1 / 2 ln 2 Equação (6.7)
R
Considerando agora que o circuito RL série é alimentado por uma tensão alternada
de forma senoidal Vg= Vosen(t+). Logo, a corrente no circuito possui a forma i(t)=Io sen(t).
Aplicando a lei de Kirchhoff ao circuito da figura 6.2, obtemos:
46
EXPERIMENTO 6 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
FREQUÊNCIA
A relação é válida desde que os termos entre parênteses sejam nulos, logo:
𝜔𝐿 𝜔𝐿
tg ∅ = ou ∅ = arc tg( )
𝑅 𝑅
V 02 ( cos 2 sen 2 ) [ R2 ( L ) 2 ] I 02
2 2 2
V 02
mas ( cos sen ) 1 ,então: I 0 , ou seja,
R2 ( L)2
V0
I0 Equação (6.9)
R2 ( L)2
onde I0 é a amplitude (ou valor máximo) da corrente e V0 é a amplitude da tensão no gerador.
Os valores de pico das tensões no resistor e no indutor podem ser calculados usando a
equação 6.9:
V0 R
VR R I0 e
2
R ( L)2
L V0
VL V0 Equações (6.10)
R2 ( L)2 R2
1
( L)2
𝑉𝑜 𝑉𝑜 𝑅
=
𝑅2 √𝑅 2 + (𝜔𝑐 𝐿)2
√1 +
(𝜔𝑐 𝐿)2
𝑉𝑜
𝑉 𝑅 (𝑐 ) = 𝑉 𝐿 (𝑐 ) = √2 = 0,707 𝑉𝑜
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Devido ao fato deste circuito apresentar uma constante de tempo muito pequena (estime o
valor de ), não é possível acompanhar no multímetro os transientes de corrente e de tensão.
PP
Conectar o gerador de sinais ajustado para onda quadrada com V = 2,0V. Conectar o
osciloscópio para medir primeiro VR e depois VL , conforme
0 ilustrado na figura 6.3.
48
EXPERIMENTO 6 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
FREQUÊNCIA Para medir L inverter as posições entre R e L no circuito.
Figura 6.3 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada. Nas medidas a serem realizadas, é
importante conectar os fios neutros ou “terra” do gerador de sinais e do osciloscópio no mesmo ponto do
circuito.
A.1) A partir das figuras visualizadas no osciloscópio, fazer um esboço das formas das tensões
observadas, no resistor VRx t e no indutor VLX t.
A.2) Medir, a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio, o tempo de meia vida do circuito
T1/2 e, a partir destas, calcular as duas constantes de tempo .
A.3) Comparar as duas constantes de tempo . O que se pode concluir?
A.4) Compare os valores experimental e teórico de ±u().
A.5) Identifique como circuito integrador ou diferenciador as tensões de saída VR e VL.
PP
Ajustar a saída do gerador com uma função senoidal com V 0 =4,0V. Variar a frequência do
gerador em uma faixa de frequências em que se observa uma variação na tensão de pico-a-pico
PP
no componente entre 0,4V e 3,6V. Verificar sempre o valor da tensão Vg e reajuste-a quando
for necessário.
B.1) Com o auxílio do osciloscópio, medir a tensão de pico-a-pico no resistor VRpp em função de
frequência f e construir uma tabela de V RPP versus f com pelo menos 20 pontos. Na mesma
PP
tabela, coloque o valor do ângulo de fase R entre V RPP e V 0 para cada frequência.
Repita o procedimento, medindo a tensão VL no indutor e calcule o ângulo de fase L para cada
frequência.
B.2) Com base nas tabelas obtidas, construir em uma folha de papel monolog, os gráficos de VR e
VL em função da frequência f (lance f em escala logarítmica na horizontal).
B.3) A partir deste gráfico, encontre a frequência de corte fC do circuito. Compare com o valor
teórico estimado.
B.4) Construir os gráficos de R e L em função da frequência f em uma folha de papel mono-log,
com f no eixo log na horizontal. Marque 0o na metade do eixo vertical.
B.5) O que se pode concluir sobre o ângulo de fase entre VR e VL ?
49
EXPERIMENTO 6
CIRCUITO RL
RESPOSTAS TRANSIENTE E ESPECTRAL
TURMA: DATA: __/__/
NOME RA
RESUMO:
RESULTADOS:
50
A.3) Comparação das duas constantes de tempo:
fC (EXPERIMENTAL) =_ ; fC (TEÓRICA) =_
CONCLUSÕES
51
EXPERIMENTO 7
CIRCUITO RLC EM SÉRIE –
RESPOSTA ESPECTRAL
OBJETIVOS: Caracterizar um circuito RLC em série alimentado com tensão alternada. Obter a
curva de ressonância e o fator de qualidade Q0 do circuito
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
(a) (b)
Figura 9.1 – (a) Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal vg. (b) temos a resposta
temporal da tensão do gerador V g defasada de um ângulo com relação à corrente no circuito.
Para uma tensão no gerador, vg, é uma função senoidal vgV 0 sen ( t ) , pode-se supor,
para resolver o circuito acima, que a corrente no circuito tem a forma i I 0 sen t . O ângulo
corresponde à defasagem temporal entre a corrente no circuito e a tensão aplicada. As tensões no
resistor, capacitor e indutor são dadas por:
q I0 di
v R R i R I 0 sen t v C cos t v L L L I 0 cos t
C C dt
Para obter-se os valores de I0 e , procedemos como nos casos do circuito RC e RL em série e obtemos:
1
𝑉0 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + ∅) = 𝑉0 ( 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡𝑐𝑜𝑠∅ + 𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑡𝑠𝑒𝑛∅) = 𝑅𝐼0 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 𝐼0 (𝜔𝐿 − )𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑡
𝜔𝐶
sen t( V 0 cos R I 0) cos t ( V 0 sen I 0L C) = 0
É fácil verificar que a relação acima é válida somente se os termos entre parênteses são nulos!
Então:
V 0 cos R I 0 e V 0 sen I 0L C) Equações (7.1)
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
Portanto é dado por:
𝜔𝐿 − 1/𝜔𝐶
∅ = arc tg( )
𝑅
1 2 2
𝑉02 (se𝑛2 ∅+co𝑠 2 ∅)= [ 𝑅 2 + (𝜔𝐿 − ) ] 𝐼0
𝜔𝐶
Logo:
1 2 2
𝑉02 = [ 𝑅 2 + (𝜔𝐿 − ) ] 𝐼0
𝜔𝐶
fornecendo o valor da corrente de pico I0, correspondente à amplitude (ou valor máximo) da
corrente, em função de V0 (amplitude da tensão no gerador):
𝑉0
𝐼0 =
√[ 𝑅 2 + (𝜔𝐿 − 1 )2 ]
𝜔𝐶
FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA:
Note que vR e vC estão sempre defasados de /2, assim como vR e vL também estão sempre
defasados de /2 . Logo vL e vC estão sempre defasados de .
53
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
R C LC
Pode-se mostrar então que, no caso do circuito RLC em série, Q 0 é dado por:
Quanto menor a diferença entre f1 e f2, mais pronunciada é a resposta do circuito à ressonância e
maior é o fator de qualidade.
54
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Figura 7.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e ao osciloscópio.
A.1) Variar a frequência do gerador até observar que a tensão no resistor atinge o valor máximo
V RMax . Esta é a frequência de ressonância fR do circuito. Um modo rápido é: com os dois sinais
senoidais na tela (do gerador e da resistência), Ajustar a frequência, obtendo uma diferença de
fase 0o entre os sinais de VF e VR.
Medir e anotar os valores de fR ,Vo ,VRMax, VL e VC nesta frequência. Para isto é preciso ir trocando
as posições dos componentes em relação ao terra, de acordo com a figura 7.2.
A.2) Esboçar a figura observada e determinar a diferença de fase L e C em relação à fonte.
A.3) Construir uma tabela com aproximadamente 25 pontos de tensão no resistor em função da
frequência, comedirndo com valores abaixo da frequência de ressonância e terminando com
valores de frequência acima desta.
A.4) Medir as duas frequências de meia-potência f1 e f2. Estas são as frequências nas
quais a tensão no resistor corresponde ao valor
VRMax
VR (𝑓1 , 𝑓2 ) =
√2
A.9) Através dos valores medidos das tensões de pico-a-pico em R , L , C e na fonte, é possível
construir o diagrama fasorial na frequência de ressonância f0 e verificar a validade da Lei de
Kirchhoff. Note, entretanto, VRMax VF, pois as outras resistências do circuito não são
desprezíveis. Encontre uma maneira de denotar a tensão em todos os resistores a partir do valor
da tensão de pico-a-pico em R (DICA: cheque o exercício 10 no MOODLE).
A.10) Com o mesmo raciocínio, construir os diagramas fasoriais nas frequências de meia potência
f1 e f2, e verificar a validade da Lei de Kirchhoff.
A.11) Identifique em qual faixa de frequências o circuito é mais capacitivo ou indutivo.
56
EXPERIMENTO 7 CIRCUITO RLC
EM SÉRIE RESPOSTA ESPECTRAL
TURMA: DATA: / /
NOME RA
RESUMO:
A) RESULTADOS
; =
MAX
f0= ; VF = VR =
VL= ; VC=
A.5)
VR VL VC
em f1:
em f2:
57
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
Medido:
A.10) Diagrama fasorial na frequência de ressonância f0 dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 e verificação
da validade das Leis de Kirchhoff:
fR =
58
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
A.11) Diagrama fasorial dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 nas frequências de meia potência f1 e f2
verificando a validade das Leis de Kirchhoff.
f1 = f2 =
59
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA ESPECTRAL
CONCLUSÕES
60
EXPERIMENTO 8
CIRCUITO RLC EM SÉRIE
RESPOSTA TRANSIENTE
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na prática, não se consegue um circuito LC puro, pois o fio que constitui o indutor possui
uma resistência R (mesmo que pequena) e o circuito será sempre um circuito RLC. Como o
resistor é um elemento dissipativo, a energia eletromagnética total deixará de ser constante,
diminuindo com o tempo, à medida que é transformada em energia térmica no resistor. Isto
causa um amortecimento das oscilações.
vL vC vR 0
Ldi q Ri 0
dt C
d q di d 2q
Usando: i e , temos que:
dt dt dt2
dq
L q dq Equação (8.1)
dt 2
C R dt 0
61
A solução geral da equação 8.1 é dada por:
𝑹⁄
𝒒(𝒕) = 𝑸𝟎 𝒆− 𝟐𝑳 𝐜𝐨𝐬(𝝎𝒕 + ∅) Equação
(8.2)
onde: , 1 R
LC ( 2 L )2
Observar que a equação 8.2 pode ser descrita como uma função co-senoidal cuja
amplitude decresce exponencialmente com o tempo. Note também que a freqüência ' é menor
1
que a frequência natural de oscilação 0 .
LC
2L
O termo é chamado de tempo de amortecimento do circuito.
R
q
Como a tensão no capacitor é dada por V C , podemos denominá-la como:
C
Equação (8.3)
Notar que, pelas equações obtidas acima, é mais fácil analisar a tensão VC no capacitor
do que a tensão no resistor VR. A figura 8.3 mostra como VC deve aparecer na tela.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O circuito da Figura 8.2 pode ser montado usando o gerador de onda quadrada para
substituir o chaveamento de tensão da Figura 8.1. Regular o gerador de funções para onda
quadrada com amplitude de 2VPP (pico a pico). Inicialmente, ajustar a frequência da onda para
0,1 KHz. Use L = 200mH (ou seja, os dois indutores já inseridos na caixa de montagem associados
62
em série), C=22nF e R = 150Ω e ajustar o osciloscópio para visualizar um período da tensão do
gerador no canal 2 e da tensão do capacitor no canal 1. Não deixe de considerar a resistência
interna do gerador de funções (RG=50) e a resistência de cada indutor (RL=65).
63
Figura 8.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda quadrada. Notar que um dos terminais
do capacitor deve estar conectado ao terra do gerador e que o terra do osciloscópio também
deve estar conectado neste ponto para que seja possível medir VC.
𝐴1
𝑇1⁄2 =
2
Portanto, medir o tempo de meia-vida, T1/2 (como nos experimentos 4 e 6) e calcular
o tempo de amortecimento τ do circuito, que é dado por:
𝑇1⁄2
𝑇1⁄2 = 𝜏 𝑙𝑛2 logo 𝜏=
𝑙𝑛2
Representar o sinal que está sendo observado. Medir o período, T’. Calcular as frequências
f’ e ’. Medir o tempo de meia vida T1/2 e calcular a constante de amortecimento .
64
A.1) Comparar os valores de ω' e de τ obtidos experimentalmente com os respectivos
valores teóricos. Houve discrepância entre os valores experimentais e os valores teóricos?
Em caso afirmativo, quais poderiam ser os motivos causadores destas diferenças?
A.2) Trocar o resistor de 150Ω por 330Ω. Desenhe o sinal que está sendo observado. É possível
ainda observar a oscilação do circuito? Medir o período T’ e calcule as frequências f’ e ’. Medir o
tempo de meia vida T1/2 e calcule a constante de amortecimento .
A.3) Comparar os valores de ' e de τ obtidos experimentalmente nos itens acima, com os
respectivos valores teóricos. Houve discrepância entre os valores experimentais e os valores
teóricos? Se houve discrepância, quais devem ser os motivos causadores destas diferenças?
A.4) Trocar o resistor de 330Ω para 1kΩ. Repetir os itens A.2) e A.3) nesta configuração.
A.1) Usar o resistor R = 150Ω e o capacitor de C = 4,7nF e observar o que acontece com a
frequência de oscilação e a constante de amortecimento do circuito. Repetir os itens A.2) e A.3)
nesta configuração.
A.2) Usando R = 150Ω e C = 22nF, mudar a indutância para a metade do número de espiras
inicial, usando um dos indutores de 100mH. O que acontece com a frequência de oscilação e
com a constante de amortecimento do circuito? Repetir os itens A.2) e A.3) nesta configuração.
A.3) Usar o indutor com 200mH (retornando à configuração inicial) e, aumentando a frequência
lentamente, observar as mudanças que ocorrem na forma de onda. Explicar o motivo destas
mudanças. Representar a figura final observada.
65
EXPERIMENTO 8
RESUMO:
RESULTADOS:
66
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TRANSIENTE
67
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TRANSIENTE
A.5) Sinal observado para a medida de VC para R= 150Ω , C = 22nF e indutor de L= 100mH.
68
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TRANSIENTE
A.6) Para R= 150Ω , C = 22nF e L=200mH, esboce o sinal observado para a medida de VC aumentando-se a
frequência:
Explicação:
CONCLUSÕES
69
EXPERIMENTO 9
RETIFICADOR DE TENSÃO
OBJETIVOS: Montar um circuito retificador de meia onda e de onda completa para construir
uma fonte CC (conversor CA/CC). Analisar as variações do fator de ondulação em função da
frequência da onda, da resistência de carga e da capacitância. Utilizar filtros para diminuir o fator
de ondulação da fonte (ripple factor).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A.1) Observar com o osciloscópio as tensões nas saídas VS1 (no canal 1) e VS2 (no canal 2) (os
fios terra do osciloscópio devem ser conectados no encaixe central do transformador) e
representar os sinais observados. Medir as tensões de pico, o período T e o ângulo de fase φ
entre as duas tensões. Calcular a frequência f das senóides.
A.3) Com o osciloscópio na opção AC, representar as tensões observadas, indicando qual é VS1
e VA e medir seus períodos. Calcular as frequências dos sinais e explicar os resultados obtidos
em Discussão. Por que as figuras visualizadas são diferentes nos modos AC e DC?
70
EXPERIMENTO 9 – RETIFICADOR DE TENSÃO
A.5) Com o osciloscópio em AC, desenhe as tensões no Relatório, indicando qual é VS1 e VA e
medir seus períodos. Calcular as frequências dos sinais e explicar os resultados obtidos em
Discussão. Qual a diferença com relação ao sinal visualizado em A.3?
A.6) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em DC: repetir
o procedimento de A.2.
A.7) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em AC: repetir
o procedimento de A.3.
i. O que se pode concluir desta experiência, sobre a construção de uma fonte de tensão
contínua, a partir de uma fonte de tensão alternada, ou seja, quais são os pontos mais
importantes a serem seguidos?
ii. Qual a função do transformador no circuito da fonte retificadora?
iii. Qual a função dos dois diodos no circuito da fonte retificadora?
iv. Qual a função da resistência no circuito da fonte retificadora?
v. Qual a função do capacitor no circuito da fonte retificadora?
71
EXPERIMENTO 9
RETIFICADOR DE TENSÃO
TURMA: DATA: / /
NOME RA
RESUMO:
A) Medidas:
V
V
Discussão
72
A.2) Retificador de Onda Completa, Osciloscópio em DC.
Discussão
Discussão
73
A.4) Retificador de Meia Onda, Osciloscópio em DC.
Discussão
Discussão
74
A.6) Retificador de Onda Completa com Capacitor de 100F, Osciloscópio em DC.
Discussão
Discussão
Explicação
CONCLUSÕES
76
EXPERIMENTO 10
TRANSFERÊNCIA DE
POTÊNCIA
OBJETIVOS: Estudar as condições para máxima transferência de potência entre uma fonte e uma
Equipamentos eletroeletrônicos podem ser analisados como sendo constituídos por diversas
unidades (amplificadores, filtros, ...) com seus respectivos circuitos elétricos. Para maximizar a
performance do equipamento é necessário otimizar a transferência de energia/potência entre as
diferentes unidades (transferência de potência de uma fonte para um receptor), levando em conta as
impedâncias de cada unidade e as resistências internas e parasitas, tais como a resistência dos fios e dos
componentes, a resistência dos pontos de contato ou solda e a resistência interna da fonte, etc.... Nesta
prática serão realizadas medidas para identificar a condição na qual se dá a máxima transferência de
potência entre uma fonte DC ou AC e uma carga (impedância Z).
Em eletricidade, a energia é transferida de uma fonte para um receptor ou carga (resistor, caixas
de som, transdutores,...) que em nosso caso, trataremos como uma carga (impedância Z). Para
tanto, é conveniente trabalhar com a energia transferida por unidade de tempo, ou seja, a potência
transferida à carga Z, que denominaremos de potência útil (Pu). As resistências (parasitas, de contato,
trilhas ou fios,...) podem ser tratadas como uma única resistência interna da fonte r, em série com a
carga conforme o circuito ilustrado na figura 10.1a.
a) b)
Figura 10.1: a) Circuito representando a resistência elétrica interna da fonte a resistência da fonte e as
resistências parasitas Zf e uma carga Z ; b) circuito a ser montado e analisado.
77
Se VF é a tensão da fonte, a corrente I neste circuito é dada por:
𝑉𝑓
𝐼= (equação 10.1)
𝑍𝑓 +𝑍
2 𝑉𝑓 2
𝑃𝑢 = 𝑍𝐼 = 𝑍 (equação 10.2)
(𝑍𝑓 +𝑍)2
Caso a impedância interna da fonte fosse nula, a potência útil para valores muito pequenos de R
tenderia a infinito. No entanto, devido à impedância interna da fonte Zf ≠0, a potência útil é nula tanto
para Z=0 como para Z tendendo a infinito. Portanto, a potência útil terá um valor máximo para um
determinado valor de Z, que pode ser calculado através das derivadas primeira e segunda da equação
10.2. Desta forma é possível mostrar que PuMax ocorre para Z=Zf, condição de casamento entre as
impedâncias da fonte e da carga. (Verificar!)
Outra grandeza importante na análise do circuito é o rendimento ou eficiência dado por:
(equação 10.3)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Como o valor real da impedância interna da fonte é muito pequeno para a realização do
experimento, montaremos o circuito da figura 10.1b, onde Zf será formado pela associação de
resistores e capacitores na bancada. Desta maneira, Zf representará a impedância interna da fonte. O
voltímetro medirá apenas a tensão na impedância Z. A impedância Zf será um resistor (potenciômetro) e
um capacitor variáveis. É conveniente testar o potenciômetro e o capacitor com o multímetro e
verificar o intervalo de impedâncias girando o seletor antes de inseri-los no circuito.
A fonte deve ser ajustada para VF=5Vpp e será mantida fixa durante o experimento. Observe que,
com o circuito montado, a tensão V e a corrente I variam conforme se variam o potenciômetro e o
capacitor.
Medir V em função da capacitância C, no mínimo 10 pontos, para uma Vf = 5 VPP e 1 kHz.
Repetir o item anterior para uma Vf = 5 VPP e 10 kHz.
Representar os valores de V e C, em um gráfico.
78
Ajustar o capacitor variável, para a capacitância em que se obteve o maior valor de V (no gráfico),
e variar o potenciômetro, anotando os valores de V em função de R (do potenciômetro).
Calcular o valor da impedância da fonte Zf = (R+ 1/iC).
RESULTADOS
B2) Encontrar no gráfico o valor no qual é Pu é máxima. Comparar com o valor de Zf calculado
anteriormente.
79
EXPERIMENTO 10 - TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
NOME RA
RESUMO:
B) MEDIDAS
C) RESULTADOS
Zf =_
=_
B7) Qual a região de valores nos quais o rendimento é máximo? Comparar e explicar com os
resultados obtidos.
Conclusões
80
MINIPA modelo ET – 2042C MINIPA modelo ET – 2082B Goldstar modelo DM – 311 Goldstar modelo DM – 341
Função
Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+4D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+1D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V 1000 V 1V 1000 V 1V ± (0.15%+4D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (0.75%+3D) 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.75%+3D)
200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+10D)
CA (AC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
750 V 1V ± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (1.0%+2D) 2/20 mA
Corrente 200 mA 100 A ± (1.2%+4D) 2 /20 mA 1 / 10 A 1 / 10 A ± (1.0%+2D) ± (0.5%+1D)
CC (DC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 10 A
20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 1 mA ± (0.75%+3D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (2.0%+2D)
Corrente 200 mA 100 A ± (2.0%+5D) 2 /20 mA 1 / 10 A 2/20 mA 1 / 10 A ± (2.0%+2D) ± (0.75%+5D)
CA (AC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 100 A
20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(1.5%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.01 Ω ± (3.0%+2D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 0.1 Ω
± (0.5%+1D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.5%+1D) 20 KΩ 1Ω ± (0.2%+2D)
Resistência ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 10 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 100 Ω
± (0.5%+2D)
200 MΩ 100kΩ ± (5%+20D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+1D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+1D) 20 MΩ 1 KΩ
20/200nF 10/100 pF 20/200nF 10/100pF 2000 pF 0.1 pF
±(2.5%+20D) ± (2.0%+6D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 2/20 F 1/10 nF 200 nF 1 pF
200 F 100 nF 200 F 100 nF ±(5.0%+5D) 20 F 0.1 nF ± (5.0%+6D)
2/ 20mH 1/10 H
Indutância 200 mH 100 H ±(2.5%+20D)
2/ 20 H 1/10 mH
81
Politerm modelo VC – 9802A HGL modelo HGL – 2000N Minipa modelo ET – 2700 Victor modelo VC – 9804A
Função Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.01 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 0.1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+3D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 1 mV ± (0.05%+3D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V ± (0.8%+1D) 1000 V 0.1 V 1000 V 1V ± (0.8%+10D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (1.2 %+3D) 200 mV 0.01 mV
2V 1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 0.1 mV
Tensão ± (1.0%+10D) ± (0.8%+5D)
CA (AC) 200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+3D) 20 V 1 mV 20 V 10 mV
750 V 1V 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+3D) 750 V 0.1 V ± (2.0%+20D) 750 V 1V ±(1.2%+10D)
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A ± (0.8%+1D) 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 10 A ± (0.8%+10D)
Corrente ± (1.2%+4D) ± (0.5%+5D)
mA
CC (DC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A ± (1.2%+1D) 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (1.2%+8D)
± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (2.0%+5D) 20 A 1 mA ± (2.0%+10D) 20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A ± (1.8%+3D) 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 1 A ± (1.0%+5D)
Corrente ± (2.0%+5D) ± (1.0%+3D) ± (0.8%+10D)
mA
CA (AC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A ± (1.8%+3D) 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (2.0%+5D)
±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+7D) 10 A 1 mA ±(2.5%+10D) 20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+3D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω
± (0.15%+3D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.8%+1D) 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω
Resistência ± (0.8%+3D) ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ ± (0.25%+10D) 2 MΩ 1 kΩ
200 MΩ 100kΩ ± (5%+10D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+2D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+10D) 200 MΩ 100 KΩ ± (5.0%+30D)
20/200 nF 10/100 pF 2/20nF 1/10pF 20/200 nF 10/100pF
± (2.5%+20D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 200 nF 100 nF ±(2.5%+3D) 2 F 1 nF
200 F 100 nF 2/20 F 1/10 nF 200 F 100 nF ± (5.0%+10D)
82