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S.A.
armazenamento de petróleo e
brás
ABNT-Associação derivados
etro
Brasileira de
Normas Técnicas
ra P
Sede:
a pa
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
usiv
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
excl
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
de uso
Procedimento
nça
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
Lice
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados
4 Tipos de tanques
1 Objetivo1)
5 Material
brás
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze-
11 Método de seccionamento para inspeção de juntas namento de petróleo e seus derivados líquidos.
a pa
horizontais do costado
12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de 1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor-
usiv
Anexo E - Alternativa de projeto para costados de teto fixo dimensionados para pequenas pressões in-
nça
Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões ternas, acima de 0,0035 kgf/cm2.
internas
Lice
Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se 1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações
tensões elevadas de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser
Anexo H - Tetos flutuantes cobertos seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista
Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fá- do tanque. Recomenda-se portanto que no documento
brica de compra ou de encomenda do tanque, o comprador
1)
Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo
que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.
2 NBR 7821/1983
manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
Lice
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
nça
sitos a que devem atender tipos especiais de tetos para pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo
tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re- cliente.
quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os
5.1.1 Chapas grossas
tetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitos
para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já ASTM A-36: Aço Estrutural2)
possua um teto fixo na sua parte superior. Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos re-
lativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo ASTM A-283: Chapas de Aço-carbono de
diâmetro não exceda 6 metros. Qualidade Estrutural com Resis-
tência à Tração Baixa e Interme-
2 Referências
diária Graus C e D apenas
O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas téc- Espessura máxima da chapa:
nicas de referência (normas, especificações, terminolo- Grau C: 37,5 mm
Grau D: 19,0 mm
Lice
gias etc.).
Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
acordo com o tipo de teto, em:
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2)
Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.
NBR 7821/1983 3
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peitadas as modificações e os limites indicados nesta Tensão de ruptura (máx):
Norma: 63 kgf/mm2
brás
ASTM A-131 Aço Estrutural para Navios
(Qualidade Estrutural Somente) ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manga-
etro
Espessura máxima da chapa: nês para Vasos de Pressão para
Grau A: 12,5 mm Serviços em Temperaturas Bai-
ra P
Grau B: 25,0 mm xas e Moderadas. Grau B so-
Grau C não normalizado: mente
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37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm Espessura máxima da chapa:
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37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
excl
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono
uso
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, para Caldeiras e Outros Vasos de
desde que as chapas preencham os requisitos Pressão, para Trabalho em Alta
Temperatura. Graus 3, 4 e 5.
de
especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.
nça
ASTM A-442 Chapas de Aço-carbono com
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
Melhores Propriedades de Tran-
Lice
ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
sição, para Vasos de Pressão
fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
Espessura máxima da chapa:
(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
37,5 mm
Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
ASTM A-516 Chapas de Aço-carbono para fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
Vasos de Pressão, para Tempe- submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
raturas de Serviço Baixas e Inter- de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
mediárias rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa
Espessura máxima da chapa: for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as
37,5 mm espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o
tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbo- ração normal dificilmente existe esse perigo para um
no, para Vasos de Pressão, para tanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-
Trabalho em Temperaturas Bai- tocados em temperaturas acima da temperatura de
xas e Moderadas Espessura transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um
máxima da chapa: 37,5 mm. sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o
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ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência
mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço
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de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura
desde que as chapas preencham os requisitos especi- de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para
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ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. tanques importantes, nos quais se justifique uma segu-
rança adicional, sejam empregadas para o costado
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Lice
nça
deuso
excl
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a pa
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Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
excl
-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55
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zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55
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exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo
e E-70XX), obedecidas as características de corrente com o item 5.1.1.
brás
elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como
outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre- 5.6 Parafusos e porcas
etro
tanto, nos casos em que os materiais a serem soldados
Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações
possuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-
devem estar de acordo com as especificações
ra P
dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os
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solda com propriedades compatíveis com as dos mate-
outros fins poderão ser fabricados de acordo com a
riais que serão soldados.
especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar
usiv
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
excl
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente).
uso
estar de acordo com a última edição das normas
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto
de
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
6.1 Ligações soldadas
nça
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:
Lice
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.
a) solda de topo - solda executada entre duas peças
dispostas topo a topo; as faces das peças a serem
5.4 Tubos soldadas podem ser paralelas ou chanfradas;
5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu- b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis- madamente triangular, unindo duas superfícies
façam às especificações relacionadas a seguir: aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
- para tubos de diâmetro externo até 273 mm c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
(ASTM A-106); de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
- para tubos de diâmetro externo maior do que
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273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
brás
qualquer Grau.
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
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conforme a especificação ASTM A-53, devendo o fabri- mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-
cante discriminar o material que pretende usar. dos;
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Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan- h) junta sobreposta, simplesmente soldada - junta
nça
do forjados, devem corresponder às exigências da espe- entre duas peças sobrepostas nas quais somente
cificação ASTM A 181; podem, ainda, ser fabricados de
Lice
3)
Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
6 NBR 7821/1983
cificada;
solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a anulares devem ter o maior comprimento possível
nça
dimensão da solda indica o comprimento cor- e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,
respondente ao lado do maior triângulo isósceles mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,
de
que possa ser inscrito dentro do corte transversal um estudo deve ser feito sobre a largura destas
uso
da solda em causa; para soldas de lados desiguais chapas devido às altas tensões que são trans-
as dimensões da solda indicam os comprimentos mitidas pelo primeiro anel do costado às chapas
anulares. As espessuras recomendadas para as
excl
6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
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como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
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b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
brás
d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi- b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no- riamente exceder a borda externa da solda que
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre- une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição c) os tanques para armazenamento, principalmente
os de grandes dimensões, transmitem cargas de
Lice
exceda a:
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
nça
- nos casos de juntas sobrepostas duplamente dor deve tomar todas as medidas necessárias de
soldadas 50 mm; modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
de
25 mm.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
6.1.4 Juntas típicas
excl
6.2 Projeto do fundo bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
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a) a menor espessura nominal das chapas do fundo fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes- para apoio das chapas do costado, como mostrado
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
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tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
brás
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
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ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
ra P
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
a pa
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.
usiv
excl
de uso
nça
Lice
D ≤ 25 6,3
25 < D ≤ 35 8,0
35 < D ≤ 55
Lice
9,0
55 < D 11,2
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
e ≤ 5 5
5 < e ≤ 20 6
Lice
20 < e ≤ 30 8
30 < e ≤ 40
nça
10
de
costados dos tanques tais como as causadas pelas pla- de juntas para soldas verticais de 0,85.
taformas ou passadiços elevados entre tanques devem
a pa
ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, c) a espessura nominal das chapas do costado, não
nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente deve ser inferior aos valores apresentados na
ra P
6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são
baseadas em requisitos de montagem;
brás
costado
- espessura calculada pela fórmula apresentada
na alínea “b” a seguir, em função da densidade Diâmetro nominal Espessura nominal
do líquido a ser estocado, acrescida da sobre- do tanque mínima
espessura para corrosão, definida para cada D (m) (mm)
anel, nos casos em que essa sobreespessura
D < 15 4,5
for indicada;
15 ≤ D < 35 6,3
- espessura calculada pela mesma fórmula da alí- 35 ≤ D ≤ 60 8,0
nea “b” considerando-se a densidade do produto 60 < D 9,0
igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura
para corrosão; d) a critério do comprador ou do projetista pode ser
adotada uma sobreespessura para corrosão que
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-
em função do diâmetro do tanque. lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.
Lice
do tanque;
Onde:
uso
borda superior do costado, ou à parte inferior de as chapas inseridas do costado que podem ter até
qualquer ladrão que limite o enchimento do tan- 75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-
que, em metros teriais sejam usados de acordo com o que esta-
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
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ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
brás
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
etro
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
ra P
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical,
a pa
no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode
usiv
lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis
excl
descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
uso
a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre-
junção entre a cantoneira superior de reforço e o
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para
de
costado, devem ter penetração total e fusão com-
anéis para os quais a espessura da chapa foi
pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c);
nça
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
breposta duplamente soldada;
Lice
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
6.5.5 e 6.5.6; pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
tanques de teto fixo suportado item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
Diâmetro nominal Cantoneira de topo
cialmente no centro da chapa mais fina4).
S.A.
do tanque
D (m) (mm)
6.3.6 Aberturas no costado
brás
D < 10 63 x 63 x 6
10 ≤ D ≤ 18 a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
etro
63 x 63 x 8
18 < D 75 x 75 x 9 metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
ra P
sobreposta ao último anel do costado e pode ter a determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter- da seção transversal de reforço será medida se-
usiv
ser usada para qualquer tanque de teto auto-por- partir da linha de centro da abertura, para cima e
nça
tante desde que a área total do flange se eqüiva- para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
Lice
- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;
- todo o excesso de espessura da chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
Lice
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
nça
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
uso
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
ra P
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
etro
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço
do contorno da chapa de reforço normal da maior
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de
abertura para cobrir os limites externos das
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade
chapas de reforço das aberturas menores mais
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado
distanciadas deve ser feita em concordância
feita para a conexão em questão;
convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
e) a resistência total das soldas que unem a chapa mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser dos, caso em que a linha de concordância deverá
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a ligar os limites externos das diversas chapas de
abertura do costado feita para a conexão em ques- reforço normais;
Lice
tão;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
nça
f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo vertical central de outra, altura total da chapa de
da periferia externa do pescoço da conexão ou da reforço final referida à linha central vertical de
de
chapa de reforço, deve ser considerada efetiva qualquer uma das aberturas não deverá ser
apenas para as partes que se localizam fora da
uso
do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos requisitos (Veja Figura 9):
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
brás
conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es- - a abertura deve ser retangular com os cantos
tender até ao fundo do tanque, quando então, o superiores arredondados com um raio no mínimo
S.A.
tamanho da parte da solda periférica que une a igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a
5)
As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
NBR 7821/1983 13
largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:
S.A.
- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,
deve estar contido em uma chapa do primeiro h2 b
eb = + H
anel do tanque; 355.600 171
brás
- caso alguma chapa tenha espessura superior a Onde:
etro
16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa
do costado, deve sofrer tratamento térmico de b = largura horizontal livre da abertura (mm)
ra P
alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a
650ºC, durante uma hora para cada 25 mm de H = altura do tanque (m)
a pa
espessura total.
h = altura livre da abertura (mm)
usiv
b) a área de seção transversal do reforço no costado,
em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser
6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques
excl
menor do que
abertos no topo
uso
K1 h e Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-
2 ventamento para manter a circularidade quando estiverem
de
sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamento
Onde: devem estar localizados no topo ou próximo do topo do
nça
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe anel superior, e de preferência do lado de fora do costado.
Lice
A) As recomendações abaixo sobre anéis de contraven-
tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-
h = maior altura livre vertical da abertura, em te referidos no Anexo D.
mm
6.4.1 Momento resistente necessário
e = espessura, em mm, exigida para a chapa
do costado de acordo com o item 6.3.2 a) o mínimo momento resistente necessário deve ser
calculado pela equação:
c) a espessura da chapa de reforço deve ter o valor
mínimo de K2 e, em que K2 é o coeficiente dado na
2
Figura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima V
Z = 58 . D2 . H2
exigida para a chapa do costado conforme item 161
6.3.2;
2 K2
que 1,5 h como conseqüência desse último caso, projeção acima da altura máxima de
enchimento como, por exemplo, chapas
ra P
e) o reforço acima referido pode ser obtido por qual- V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em pelo comprador, desde que desta não
usiv
6)
No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.
14 NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
Notas:
brás
Os anéis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
S.A.
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
brás
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento
etro
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
ra P
da aba externa de compressão do perfil do anel.
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada
a pa
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações
usiv
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
excl
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
uso
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
de
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
nça
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros reforços de momento re-
Lice
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-
dos habitualmente como passadiços, devem ter b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma
uma largura mínima de 60 mm (livre da projeção aproximada de um cone reto suportado apenas
da cantoneira de reforço do topo do costado), pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a
devem estar localizados de preferência 1000 mm si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba- poligonais;
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
S.A.
b) salvo indicações em contrário na ordem de com- suportado apenas pela sua periferia, e cujas
pra, os anéis de contraventamento não serão con- chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio
etro
6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de d) teto em gomos autoportante, é uma variante do
contraventamento
tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
a pa
sua periferia.
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos
excl
6.5.2 Generalidades
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
uso
reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior ser projetados para suportar sua carga morta mais
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
de
reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba metro quadrado de área projetada;
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
nça
ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
Lice
seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
do momento resistente do anel de contraventamento (item ser necessária para tanques de tetos autoportan-
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem tes; a sobreespessura para corrosão para chapas
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os cionada à espessura calculada, a não ser quando
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de espessura para corrosão para chapas de tetos su-
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de portados deve ser adicionada à espessura mínima
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto. nominal;
16 NBR 7821/1983
c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm; L
2
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r 33000 Y
34700 14,22 FS
Lice
r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
uso
excl
1,6 -
bricante deve providenciar uma conexão de r 200 r
acordo com o respiro fornecido.
e
gido por esta Norma; atenção especial deve ser ou seções tubulares com igual ou
dada ao projeto com relação ao colapso por ins- R
maior que 0,015)
de
tabilidade.
uso
a) tração:
e = espessura da seção tubular, mm; 6 mm,
mínimo para elementos principais em
ra P
b) compressão:
Nota 1: Para elementos principais em compressão,
L
S.A.
- perfis laminados, com deflexão lateral restrita, a razão não deve exceder 180.
kgf/cm2 .............................................................................................. 1400; r
S.A.
fis estruturais laminados ou soldados, com um
eixo de simetria no plano do carregamento, onde - sobre a área total de almas de vigas e longarinas,
brás
o comprimento sem suporte lateral não é maior quando a alma não é reforçada, ocasionando
do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra- que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão
etro
zão largura/espessura do flange em compressão média de cisalhamento, V/A não deve exceder,
não é maior do que 17, e a razão da altura da em kgf/cm2;
ra P
alma/espessura não é maior do que 70, em
kgf/cm2 .......................... 1540; 1370
a pa
h2
- tração e compressão nas fibras extremas de ele- 1 +
7200 e2
usiv
mentos assimétricos, onde o perfil é suportado
lateralmente em intervalos não maiores do que
excl
13 vezes a largura do flange em compressão, Onde:
em kgf/cm2 ................ 1400;
uso
V = esforço total de cisalhamento, kgf
- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-
de
A = área total, cm2
nados, soldados, e vigas feitas de chapas, em
nça
kgf/cm2 ............... 1400;
6.5.4 Tetos cônicos suportados
Lice
- compressão nas fibras extremas de perfis lami-
a) todas as emendas das chapas do teto devem ser
nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados
feitas por intermédio de cordões contínuos de sol-
tendo um eixo de simetria no plano do carrega-
das em ângulo, feitos apenas pela face superior e
mento: o maior dos seguintes valores, em
com dimensão igual à espessura das chapas que
kgf/cm2;
estão sendo soldadas;
2
L 844000 b) a declividade dos tetos cônicos suportados deverá
1400 - 0,040 ou ≤ 1400
r Ld ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
cificado pelo comprador;
Af
- compressão nas fibras extremas de outros perfis radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
assimétricos, em kgf/cm2; cados de chapas, devendo em todos os casos
excl
= 1400
Ld chapas do teto que lhes transmitem cargas,
Af tenham apoio lateral adequado em conseqüência
de
- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de - treliças usadas como vigas radiais;
penetração parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... - vigas radiais que tenham altura nominal superior
950; a 380 mm;
- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, - vigas radiais que tenham declividade superior a
onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do 1:6.
18 NBR 7821/1983
f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
Lice
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
de
DR
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
30
excl
de 60 kgf/m2:
a pa
A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante,
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
costado, deve ser igual ou maior que: assim as condições de solda;
graus Institute”.
uso
6.6.1 Geral
6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos
a pa
satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a obedecer aos requisitos indicados a seguir, exceto
uma sobrecarga de 60 kgf/m2: quando o comprador aprovar alternativas de pro-
etro
S.A.
as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14
b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas e 15; as chapas de reforço ou cada um de seus
brás
de visita, bocais, chapas de reforço, e aberturas segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
do costado devem ser esmerilhados e as arestas de 6,0 mm, para a detecção de vazamento das
etro
arredondadas. Quando a superfície do corte for soldas internas; este furo deve estar localizado
completamente coberta por uma solda, dispensa- próximo à linha de centro horizontal, deve abrir
ra P
se o arredondamento; para a atmosfera, e permanecer aberto após o teste
hidrostático do tanque;
a pa
c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas
de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme b) os detalhes e dimensões aqui especificados
usiv
as dimensões dos tanques, o produto armazenado referem-se aos bocais instalados com o eixo
e a prática do usuário; a título de sugestão, as Ta- perpendicular à chapa do costado; os bocais
excl
belas 6 e 7 apresentam valores médios aceitáveis podem ser instalados também como o eixo no
de diâmetros e quantidades desses acessórios; plano horizontal formando um ângulo diferente de
uso
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura
da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e
d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de,
de
Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância
pelo menos, uma boca de visita no costado, uma igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do
nça
boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma corte na chapa (dimensão Dp da Figura 8-a) e da
escada externa de acesso ao teto; no caso de tan- Tabela 10) quando o referido corte passar de
Lice
ques com teto flutuante outras exigências mínimas circular para elíptico, em conseqüência do ângulo
devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D. de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro
nominal, não ligados a tubulações, destinados a
6.6.2 Bocas de visita no costado termômetros, tomadas de amostras e outras
finalidades, podem ser instalados em ângulos até
15o com a perpendicular ao costado, no plano
a) as bocas de visita no costado devem estar de acor-
vertical, sem modificações na chapa de reforço;
do com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas
de reforço, ou cada um dos seus segmentos, de-
vem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm, c) a linha de centro vertical do flange deve obriga-
para detecção de vazamento das soldas internas; toriamente passar pelo centro do intervalo entre
este furo deve estar localizado próximo à linha de dois furos consecutivos do flange;
centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do d) chama-se atenção para o fato de que as tubu-
tanque; lações ligadas aos bocais dos tanques podem em
S.A.
- fabricação soldada, o diâmetro interno da boca esse motivo, sempre que forem esperados grandes
de visita mais duas vezes a espessura da chapa recalques na base do tanque, recomenda-se que
de
Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros
Acessórios
(m)
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nça
1 762 1 610
a pa
3 762 2 610
brás
(*)
Veja Tabela 22.
S.A.
Acessórios
2 762 1 610
usiv
(*)
Veja Tabela 22.
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 21
Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)
S.A.
Altura equivalente
máxima do baseado na coluna
tanque Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)
brás
hidrostática(*)
(m) (kgf/cm2) 508 610 762 914 508 610 762 914
etro
6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5
ra P
8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2
a pa
10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5
usiv
12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0
excl
14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0
uso
16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0
de
20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0
nça
Lice
23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0
(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
/continua
22 NBR 7821/1983
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
nça
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
uso
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
etro
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
brás
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-
S.A.
luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras peças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o diâmetro
maior horizontal e medindo 740 mm.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
de uso
/continua
NBR 7821/1983 23
S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
brás
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro
etro
pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
ra P
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
a pa
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
usiv
28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5
30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0
excl
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0
uso
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0
de
37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0
40,0(***) 18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0
nça
42,5(***) 21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4
Lice
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
brás
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
ra P
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
usiv
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
nça
o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da
coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,
reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
uso
/continua
NBR 7821/1983 25
S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
brás
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
etro
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
ra P
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
a pa
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
usiv
28,0 10 29 25 1956 2324 933 1073 914 1054 12,5
30,0 11 31 25 1956 2324 930 1073 914 1060 15,0
excl
31,5 11 32 25 1962 2330 927 1080 914 1067 15,0
33,5 11 34 25 1962 2330 924 1080 914 1073 16,0
uso
35,5 13 35 25 1968 2337 921 1086 914 1080 16,0
de
37,5 15 39 25 1975 2343 914 1092 914 1092 19,0
40,0(***) 15 40 29 1975 2343 911 1092 914 1099 19,0
nça
42,5(***) 16 43 29 1981 2350 905 1099 914 1111 22,4
45,0(***) 16 45 29 1988 2356 902 1105 914 1118 25,0
Lice
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm
Diâmetro da tampa DC = 1137 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido,
desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
26 NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9 “conexões rosqueadas”
brás
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
** Quando for previsto anel periférico no fundo, a chapa da soleira deverá ser parte deste e portanto com a mesma largura.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
29
30 NBR 7821/1983
OD n DR L(*) W J H C
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
deuso
Conexões flangeadas
(++)
2 60 5,6 64 --- --- 152 178 89
usiv
↓
34 864 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924
(++)
2 73 --- 76 --- --- --- 178 76
uso
(*)
A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de reforço, deixando uma folga razoável até as soldas
excl
horizontais.
(+)
A menos que especificado em contrário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as distâncias mínimas dadas nesta Tabela.
usiv
(++)
Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores, não é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda “A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
a pa
1 2 3 4 5 6
S.A.
Espessura do Espessura mínima Diâmetro máximo Tamanho do filete para
brás
costado e da chapa do pescoço em do furo na chapa
de reforço bocais flangeados do costado (DP), Solda A
etro
dos tamanhos: igual ao diâmetro
26, 28, 30, 32, externo do pescoço Solda B Para bocais de Para bocais de
ra P
e e E (*) 34 e 36 (OD), mais os tamanho superior tamanho
n seguintes valores a2 3/4, 1, 1 1/2 e 2
a pa
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
usiv
〉
5,0 5
〉
6,3 7
excl
8,0 8 7
uso
9,5 16,0 10 7
11,2 11
〉
〉
de
12,5 13
15,0 15
nça
〉
〉
16,0 12,5 19,0 16 8
Lice
18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
25,0 27,0 26 11 8
〉
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-
do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma distância
ra P
igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura da chapa de reforço
pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de reforço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-
a pa
Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange
Lice
Q A D C Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1
de
(*)
Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de pressão 150 # .
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).
a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
S.A.
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza são opcio- mais próximo possível do centro do teto.
brás
nais e dependem de solicitação específica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados
etro
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
ra P
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm),
inclusive;
a pa
prador;
b) os bocais rosqueados do teto devem estar de
usiv
c) quando uma porta de limpeza for instalada em um
acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter
tanque assentado diretamente sobre o solo, sem
tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;
excl
que haja uma parede de concreto ou de alvenaria
apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza
c) tanto os bocais rosqueados do costado como os
e a retenção de aterro embaixo do tanque podem
uso
do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca
ser feitos por um dos dois seguintes métodos:
deve obedecer à especificação ANSI B2.1
de
(American Standard for Pipe Threads) ou outra, a
- colocar uma chapa vertical de aço, soldada por critério do comprador.
nça
baixo da soleira, seguindo o contorno do costado,
e simétrica com a porta de limpeza, como mos-
Lice
6.6.10 Plataformas e passadiços
trado na Figura 12, Detalhe “A”;
As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-
- construir uma parede de concreto ou de alve- guintes requisitos:
naria, embaixo do tanque, seguindo o contorno
do costado, e simétrica com a porta de limpeza, a) ser totalmente metálicas;
como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.
b) largura mínima do piso: 610 mm;
d) quando uma porta de limpeza for instalada em
um tanque assentado sobre uma fundação de con- c) o piso deve ser feito de material não derrapante,
creto, deve ser previsto um rebaixo no concreto, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a
para acomodar a porta de limpeza, como mostrado espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;
na Figura 12, Detalhe “C”;
d) altura mínima do corrimão acima do piso:
e) quando uma porta de limpeza for instalada em um 1000 mm;
tanque assentado sobre uma base de terra e den-
S.A.
6.6.5 Bocas de visita no teto h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-
a pa
As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço
Figura 13 e a Tabela 19. de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
usiv
de serviços de manutenção ou outros, através da boca i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de
de visita no teto, com o tanque em serviço, recomenda-se qualquer plataforma sendo interrompidos, onde
uso
de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-
21. que e outra estrutura, devem ser suportados de
forma a permitir movimentos relativos das estru-
6.6.7 Drenos de fundo turas ligadas por tais passadiços; a finalidade deste
procedimento é evitar que haja transmissão de
Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu- esforços para outra estrutura à qual o passadiço
ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos esteja ligado, no caso de ocorrência de recalque,
de aço fundido. deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.
34 NBR 7821/1983
Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafuso
do arco superiores dos do flange do flange especial
Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte para
Lice
Quantidade
Diâmetro
nça
W r1 r2 l f1 f2 g(*)
uso
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
excl
(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.
brás
Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)
S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
Lice
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
nça
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
de
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
uso
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
excl
(*)
A pressão equivalente é baseada na carga de água.
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 35
Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)
S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
brás
Espessura Altura máxima
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
etro
do anel mais do tanque
baixo do costado
ra P
Chapa de reforço do costado
a pa
e H Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura
ed L ed L ed L ed L
usiv
(mm) (m) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
excl
5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 1734
〉
6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829
uso
9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791
de
9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 1791
nça
11,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 1816
11,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816
Lice
12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 1829
12,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 1791
15,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 1829
15,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810
Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
NBR 7821/1983
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
1 2 3 4 5 6 7 8 9
S.A.
Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro da junta Diâmetro Diâmetro
brás
da boca do pescoço da tampa do círculo de (mm) do furo no externo da
de visita dos parafusos teto ou na chapa de
parafusos chapa de reforço
etro
Interno Externo reforço
ra P
DI DT DP DC DR
(mm) (mm) (mm) (mm) DI DT (mm) (mm)
a pa
20 508 660 597 16 508 660 524 1067
usiv
24 610 762 698 20 610 762 626 1168
excl
uso
de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
1 2 3 4 5
Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço
de reforço
Lice
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)
nça
(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores não é obrigatório o uso de chapas de reforço.
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de uso
Notas:
excl
1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5.
usiv
2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimensões para os flanges sobrepostos
1 2 3
S.A.
Diâmetro do furo Diâmetro externo da
brás
Tamanho na chapa do teto ou na chapa de reforço
chapa de reforço DP DR
etro
mm mm
ra P
3/4 35 100 (*)
1 40 120 (*)
a pa
1 1/2 50 130 (*)
2 70 180 (*)
usiv
3 100 230 (*)
4 130 280 (*)
excl
(*)
Para bocais destes tamanhos não é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas
podem ser usadas.
deuso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
Nota: Quando outros equipamentos ou conexões são fixados no centro do teto tanque, o suporte para andaime deverá ser locado o
mais próximo possível do centro.
S.A.
vertical com guarda-corpo; o guarda-corpo pode
ser dispensado até uma altura de 2 m; k) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
brás
uma carga concentrada móvel de 450 kgf e o guar-
b) os tanques acima de 6 m de altura devem ter es- da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço
etro
cadas inclinadas, com um patamar a cada 8 m de de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
altura; quer ponto do corrimão;
ra P
c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na l) devem ser colocados corrimãos em ambos os
a pa
periferia do teto até uma distância de aproxima- lados das escadas retas e também das escadas
damente 3 m para cada lado da escada de acesso helicoidais quando a sua distância ao costado do
usiv
ao teto; onde houver outro ponto de operação tanque for superior a 200 mm;
próximo à periferia, deve ser previsto um segmento
excl
de guarda-corpo; m)as escadas helicoidais devem ser integralmente
suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro
d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm;
uso
degrau estar afastado do solo.
de
7 Fabricação
para a escada é de 50º; recomenda-se que seja
nça
adotado o mesmo ângulo de inclinação para as
escadas de um grupo de tanques na mesma área; 7.1 Generalidades
Lice
f) a profundidade mínima do degrau deve ser 7.1.1 Mão-de-obra
200 mm;
a) todo o trabalho de fabricação deverá obedecer
g) sendo p o passo (distância horizontal entre as aos requisitos desta Norma, salvo alternativas per-
bordas dianteiras de dois degraus consecutivos) missíveis, devidamente explicitadas pelo com-
e h a altura entre dois degraus consecutivos, deve prador; a mão-de-obra e o acabamento deverão
ser obedecida a seguinte relação (ver Figura 18); ser de primeira qualidade, e todas as etapas dos
610 mm ≤ 2 h + p ≤ 660 mm; serviços devem ser detalhadamente inspecio-
nadas pelo inspetor do fabricante, mesmo que o
h) os degraus devem ser feitos de material antider- comprador abra mão de qualquer parte da ins-
rapante como chapa xadrez, metal expandido, peção;
grelha, etc.; a espessura mínima dos degraus deve
ser de 4,5 mm; b) havendo necessidade de desempenar o material,
esta operação deverá ser executada por pren-
S.A.
i) o corrimão da escada deve unir-se ao corrimão da sagem ou outros métodos não prejudiciais ao mes-
plataforma sem diferença apreciável de altura; a mo e antes da traçagem e subseqüentes opera-
brás
altura do corrimão da escada em relação à borda ções de acabamento; não é permitido o aqueci-
dianteira do degrau deve estar compreendida mento ou martelamento, a menos que o material
etro
Notas:
1 - Deverá ser satisfeita a relação 610 mm ≤ 2h + p ≤ 660 mm.
2 - Ângulo a máximo 50°.
3 - Recomenda-se que seja adotado o mesmo ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na mesma área.
7.1.2 Acabamento das bordas das chapas Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado
em função do diâmetro nominal do tanque
a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com
tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a Diâmetro nominal Espessura nominal das
oxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitado do tanque chapas a calandrar
às chapas com espessura até 16 mm para juntas (m) (mm)
sobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-
Lice
mitação pode ser estendida até 16 mm, desde que Até 12 4,75 ou maior
aprovada pelo comprador;
nça
do teto e do fundo podem ser cortadas manual- bamento, todas as demais peças do tanque devem ser
mente a oxigênio; marcadas antes do embarque de acordo com as indica-
a pa
ser adequado ao procedimento de soldagem que redondada, evitando-se o uso de punção com pontas em
for adotado na montagem do tanque, devendo ser aresta viva.
etro
7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado7) As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-
dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-
S.A.
(medidos na corda da chapa): 3 mm; comprador assim o exigir de acordo com o espe-
cificado no item 12.2; os testes usuais realizados
nça
- entre os limites acima: 6 mm; pelas siderúrgicas deverão ser considerados como
suficientes para aprovar a qualidade do material
e) flechas medidas no sentido transversal das
de
7.1.4 Calandragem das chapas do costado observada no canteiro da obra durante a mon-
tagem;
ra P
7)
Todas as tolerâncias aqui estabelecidas são os valores máximos exigíveis, podendo ser fixados valores menores por acordo prévio
S.A.
ser rejeitado pelo inspetor, e o material referido parte do tanque: costado (interna ou externa-
não deverá mais ser utilizado em qualquer finalida- mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;
de subordinada ao contrato; os materiais que apre-
S.A.
sentarem defeitos graves após sua aceitação de e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar
usina, após sua aceitação de fabricação ou durante a montagem;
brás
a montagem e testes dos tanques, deverão ser re-
jeitados; o fabricante deverá reparar os materiais f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias
etro
defeituosos, sempre que possível, ou notificar o soldadas ao tanque para facilitar a montagem de-
responsável pelo fornecimento do material para vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapa
ra P
que seja providenciada a sua reposição. de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer
dano;
a pa
8 Fundações
g) enquanto não for concluída a montagem e solda-
usiv
Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção gem do costado, inclusive a colocação do teto (nos
da localização do tanque, bem como para o projeto e tanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-
excl
construção da sua fundação conforme tratado no Ane- mento (nos tanques de teto flutuante), deve haver
xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para permanentemente no costado um escoramento ou
o tanque. A adequabilidade da fundação é de respon- estaiamento adequado, para evitar o risco de co-
uso
sabilidade do comprador. lapso das chapas por ação do vento ou do peso
próprio.
de
9 Montagem
nça
9.2 Soldagem
9.1 Geral
Lice
9.2.1 Geral
a) a base do tanque, a não ser quando explicitado
em contrário na ordem de compra, será preparada a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados
pelo comprador, se necessário através de uma fir- pelos processos de solda a arco, a arco submerso,
ma especializada em fundações a base deve ser a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-
uniforme e nivelada, e apresentar resistên- gando-se o equipamento adequado; o processo
cia suficiente para suportar o peso do tanque cheio de solda “eletro-slag” só poderá ser usado quando
d’água ou do líquido a ser estocado se a densidade houver acordo entre o fabricante, o montador e o
for maior do que a unidade, além dos demais es- comprador; a soldagem poderá ser manual, auto-
forços que serão considerados no Anexo C; deve mática ou semi-automática de acordo com os pro-
ser observado que os recalques admissíveis na cedimentos de soldagem, e executada por solda-
base dependem do tipo de tanque, e portanto a dores ou por operadores, todos qualificados, se-
base deve ser projetada e construída de forma gundo o Capítulo 12 desta Norma;
que os recalques máximos esperados sejam com-
patíveis com os valores admissíveis para o tipo de b) não se procederá à soldagem quando as partes a
S.A.
tanque que vai ser suportado; os tanques de teto serem soldadas estiverem molhadas; sob a ação
fixo admitem geralmente recalques maiores do que de ventos fortes a soldagem só será efetuada se o
brás
os de teto flutuante; para os tanques de teto fixo, soldador e a obra estiverem devidamente prote-
os que têm o teto sem colunas admitem recalques gidos; para chapas com espessuras superiores a
etro
maiores do que os que possuem colunas; os re- 32 mm será feito um ligeiro pré-aquecimento de
calques admissíveis para os tanques de teto flu- forma a aquecer o metal base a uma temperatura
ra P
tuante dependem essencialmente do tipo de teto quente ao tato, numa região envolvida por uma
e do tipo de selo de vedação; exceto quando os circunferência de raio igual a 75 mm e cujo centro
a pa
recalques forem muito pequenos, recomenda-se é o ponto onde a solda terá início; para qualquer
que o fabricante do tanque seja previamente infor- espessura, nos casos de soldas em que a tempe-
usiv
mado do valor máximo dos recalques esperados, ratura ambiente for igual ou menor que 0°C, deve
ou seja previamente consultado sobre o valor má- ser feito o pré-aquecimento acima citado;
excl
ferramentas, máquinas de solda, andaimes, equi- d) deve haver boa concordância, sem mordeduras,
nça
pamentos de segurança para o pessoal, e outros entre as superfícies do cordão e do metal de base;
necessários para montar o tanque e deixá-lo em apenas para o caso de juntas de topo horizontais
Lice
Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em sição durante a operação de soldagem; o desa-
função da espessura da chapa linhamento das juntas verticais concluídas não de-
ve exceder o maior dos valores a seguir:
Espessura da chapa Altura máxima do
10% da espessura da chapa
reforço de solda
(mm) (mm) 2 mm
Lice
Maior que 12,5 até 25,0 2 chapa superior não deve projetar-se, em qualquer
Maior que 25,0 3 ponto, além da face da chapa inferior, mais do que
20% da espessura da chapa superior, valor este
de
f) em todas as juntas sobrepostas, as chapas devem limitado a 3 mm; excetuam-se os casos em que a
uso
ser mantidas em perfeito contato durante toda a espessura da chapa superior é menor do que
soldagem; 8 mm, quando é permitida uma projeção de até
excl
2 mm;
g) o método proposto pelo montador para manter as
usiv
chapas na posição de soldagem deve ser subme- c) o lado inverso de juntas verticais e horizontais
tido à aprovação do inspetor do comprador; duplamente soldadas de topo deve ser cuidadosa-
a pa
e na união das chapas do costado ao fundo devem esta limpeza pode ser feita por esmeril, bedame,
ser retirados quando for feita a soldagem manual corte com eletrodo de carvão, ou por outros méto-
etro
definitiva; os pontos de solda empregados para a dos aceitáveis pelo inspetor do comprador; no caso
fixação das chapas não precisam ser removidos de soldagem por arco submerso a limpeza será
brás
quando for empregado o processo por arco sub- conforme os requisitos estabelecidos no Código
merso; deverão, no entanto, estar bem limpos e li- ASME, Seção IX.
S.A.
d) as chapas do costado podem ser alinhadas por Raios medidos a partir de 300 mm acima da solda de
etro
grampos metálicos fixados às chapas do fundo, e canto entre o fundo e o costado não devem exceder as
o costado pode ser ponteado ao fundo antes que seguintes tolerâncias:
brás
S.A.
de gabarito de 1000 mm de comprimento, não devem ex- cificado na Tabela 1, do item 5.1.1; para tanques
ceder 15 mm. de teto fixo, a altura da coluna de água deve ultra-
brás
passar de 50 mm o topo da cantoneira de reforço
9.3.4 Medições da borda superior do costado; para tanques sem
etro
teto ou de teto flutuante a altura da coluna de água
As medições acima referidas devem ser feitas antes do não deve ultrapassar o topo da cantoneira de re-
ra P
teste hidrostático. forço da borda superior do costado, ou a parte infe-
rior de qualquer ladrão que limite a altura de en-
a pa
Nota: O propósito das tolerâncias definidas no item 9.3 é garantir chimento; o enchimento do tanque deve ser feito
um tanque com uma aparência aceitável e possibilitar o de forma controlada como descrito a seguir, para
usiv
funcionamento correto dos tetos flutuantes; estas tolerân- evitar que possa ocorrer uma ruptura na fundação
cias poderão ser ultrapassadas desde que o comprador e do tanque; quando especificado pelo comprador,
o fabricante estejam de acordo.
excl
para o primeiro tanque testado em um determinado
local recomenda-se fazer medições e registros dos
9.4 Inspeção, teste e reparos recalques da fundação, utilizando-se de meios
uso
adequados; os serviços de medição e registro dos
9.4.1 Inspeção de solda recalques de fundação, correrão por conta do com-
de
prador ou do empreiteiro da fundação; depen-
nça
a) soldas de topo: a inspeção de qualidade das juntas dendo dos resultados que forem obtidos nesse
horizontais do costado, quando exigida a pene- primeiro teste, esses cuidados poderão ser rela-
Lice
tração total, e das juntas verticais do costado, deve xados, ou, pelo contrário, feitos com maior rigor
ser feita pelo método radiográfico, como indicado para os demais tanques no mesmo local; para as
no Capítulo 10 desta Norma; para juntas horizon- medições de nível devem ser marcados, no mínimo,
tais do costado onde não seja exigida a penetração quatro pontos ao longo da circunferência para os
total, a inspeção poderá ser feita pelo método de tanques com diâmetros até 25 m, e 8 pontos para
seccionamento como indicado no Capítulo 11 des- os tanques com diâmetros maiores; quando as
ta Norma; sempre que a inspeção visual indicar condições do solo forem boas e os recalques
soldas não satisfatórias entre as chapas do cos- esperados forem pequenos, o tanque poderá ser
tado, a aceitação ou rejeição do trabalho deve ser enchido até a metade, o mais rapidamente
baseada na análise das áreas duvidosas por um possível, dependendo do seu volume e das
dos métodos acima citados; possibilidades de bombeamento e de suprimento
de água; em seguida, antes de se prosseguir no
b) soldas em ângulo: a inspeção das soldas em ân- enchimento, deverão ser medidos os pontos de
gulo será visual; sempre que este exame indicar referência de nível para se verificar se houve algum
soldas não satisfatórias, a aceitação ou rejeição recalque exagerado ou desigual; em caso
S.A.
do trabalho deve ser baseada no corte de tais áreas negativo, o tanque poderá ser enchido até 3/4 do
por meio de talhadeiras com ponta arredondada; volume, quando então deverão ser feitas novas
brás
inspetor, a serviço do comprador, exija radiografias deverão ser medidos os níveis; a carga completa
ra P
em quantidades superiores às especificadas no de água deverá ser mantida por 48 horas, no mí-
Capítulo 10 desta Norma, ou mais de um corte em nimo; caso os níveis mantenham-se sensivelmente
a pa
cada 30 m de solda de ângulo, sem que sejam constantes, o tanque poderá ser esvaziado; desde
revelados quaisquer defeitos, estes custos adicio- que o comportamento da base desse primeiro tan-
nais correrão por conta do comprador.
usiv
9.4.2 Teste do fundo do tanque dições de nível com 1/2 e 3/4 do enchimento; em
terrenos fracos, onde puderem ser esperados re-
Após a soldagem das chapas do fundo do tanque, este calques da ordem de 30 cm, ou quando for
uso
deve ser testado pela aplicação de vácuo às juntas usan- possível a ocorrência de deslizamentos, a ve-
do espuma de sabão, óleo de linhaça ou outro material locidade de enchimento do tanque deverá ser bem
de
adequado para indicação de vazamentos, conforme es- menor; o início do enchimento deverá ser feito a
nça
pecificado no item 9.4.9 desta Norma. não mais do que 0,6 m por dia, até o nível da água
atingir cerca de 3,0 m, quando deverá ser inter-
Lice
estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver próximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verificação dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés- alínea f) deste item;
Lice
se caso o montador do tanque deverá ser avisado ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
de
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
uso
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
excl
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
ra P
a força resultante da pressão interna não deve ultrapassar Após a montagem, o montador deve remover todos os
uso
o peso das chapas do teto. detritos conseqüentes, deixando o local tão limpo como
encontrado, e transportando a sucata para o local indi-
9.4.5 Reparos
excl
paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a
à aprovação deste inspetor; qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam
ra P
tas do fundo do tanque podem ser reparados ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor
aplicando-se um cordão de solda adicional sobre para que este possa se assegurar que o trabalho
brás
a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas está sendo executado de acordo com esta Norma;
S.A.
10)
Recomenda-se muito para que no teste hidrostático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outra água agressiva.
Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado
depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11)
Chama-se atenção para a possibilidade de contaminação do tanque com produtos de petróleo, que poderá resultar em incêndio,
quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.
NBR 7821/1983 47
b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-
às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-
S.A.
c) os materiais danificados por execução defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura
brás
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e deverá repor 9.2.1-e) desta Norma).
etro
imediatamente o material e/ou providenciar a mão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias
ra P
9.4.8 Aceitação a) as radiografias devem ser tiradas do seguinte
a pa
modo:
A aceitação do tanque só poderá ser feita após verificação
usiv
de que todas as exigências desta Norma foram satisfeitas. - juntas verticais: para cada soldador ou operador
de máquina automática de soldagem deve ser
excl
9.4.9 Testes a vácuo tirada uma radiografia dos primeiros três metros
de solda das juntas verticais de cada tipo e es-
a) o teste a vácuo pode ser convenientemente exe- pessura; em prosseguimento, independen-
uso
cutado com uma caixa metálica de teste (largu- temente do número de soldadores ou operadores
ra: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tam- em trabalho, uma radiografia adicional deve ser
de
pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra tirada em cada 30 metros ou fração de junta verti-
nça
a superfície do tanque com uma junta de espuma cal do mesmo tipo e espessura; no mínimo 25%
de borracha; a caixa deve ter conexões, válvulas dos pontos selecionados devem estar nas in-
Lice
e manômetros adequados; terseções de juntas verticais com juntas hori-
zontais, com um mínimo de duas interseções
b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de deste tipo por tanque;
espuma de sabão ou com óleo de linhaça um tre-
cho de aproximadamente 750 mm de cordão de - juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia
solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a nos primeiros três metros de solda horizontal do
solda e o vácuo deve ser então aplicado à caixa; a mesmo tipo e espessura (baseado na espessura
presença de porosidade na solda é indicada pelo da chapa mais fina da junta), independentemente
borbulhamento ou espuma produzida pelo ar do número de soldadores ou operadores em
succionado através do cordão de solda; trabalho; em continuação, deve-se tirar uma ra-
diografia para cada 60 metros adicionais, ou fra-
c) o vácuo pode ser produzido na caixa por qualquer ção, de juntas horizontais do mesmo tipo e es-
método adequado; pessura;
d) o manômetro deve indicar, pelo menos, um vácuo - para efeito do especificado neste item, as chapas
S.A.
10 Método radiográfico de inspeção das juntas do nominais for inferior a 0,75 mm;
costado
etro
tringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter global de solda do mesmo tipo e espessura em
soldas de penetração total e fusão completa, particu- cada grupo de tanques, ao invés de o ser por
usiv
são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, máquina automática de solda, pode ou não soldar
da solda ligando o teto à cantoneira de reforço da borda ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
uso
superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas operadores com uma única radiografia , se eles
de
das conexões. O método radiográfico também não é reco- soldarem os lados opostos de uma mesma junta
nça
mendado para outras juntas em que não sejam espe- de topo; quando uma dessas radiografias for rejei-
cificadas penetração e fusão completas. tada deve ser determinado, através de outras ra-
Lice
Na preparação de juntas soldadas de topo para exame c) tanto quanto possível, um número igual de ra-
radiográfico, os respingos da solda ou outras irregu- diografias deve ser tirado do trabalho de cada
laridades da superfície, de ambos os lados da junta e das soldador ou operador, exceto quando a sua quanti-
chapas devem ser removidos por um processo mecânico dade de trabalho for muito inferior à média do
adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades grupo;
48 NBR 7821/1983
d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;
e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetrômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poderá ser usado qualquer aço,
preferivelmente o aço inoxidável;
Lice
10.4 Filme
- o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-
nça
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
excl
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as características do
ra P
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
etro
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
brás
- o penetrômetro será colocado do lado mais o furo menor poderá não aparecer; a diferença
próximo à fonte emissora de radiação; de densidade ótica entre a imagem do furo, ou
usiv
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de uso
localização das marcas deve estar precisa e permanente- radiográfico não deverá ser maior do que
mente indicada na superfície externa da estrutura e perto 1,52e mm2 em qualquer 150 mm de solda, onde
brás
da solda, de modo que um defeito que apareça na ra- e é a espessura da solda; se o comprimento de
diografia possa ser facilmente localizado. Deve haver tam- solda examinado for menor que 150 mm, a área
S.A.
bém em cada filme uma marca adequada de referência. total de porosidade permissível deverá ser re-
As imagens de todas essas marcas devem aparecer duzida proporcionalmente; a dimensão máxima
nitidamente nas radiografias. de cada poro deve ser de 0,20e ou 3 mm, usando-
se o menor destes dois valores; no caso de um
10.10 Julgamento das radiografias poro isolado cuja distância ao poro adjacente
seja de 25 mm ou mais, a máxima dimensão do
Antes de qualquer reparo de solda, as radiografias de- poro poderá ser de 0,30e ou 6 mm, usando-se o
vem ser submetidas ao inspetor do comprador com as menor dos dois valores; imagens escuras de for-
informações que ele possa vir a solicitar, sobre a técnica ma aproximadamente circulares ou ovalizadas
radiográfica empregada. deverão ser consideradas como porosidades
para os fins desta Norma;
10.11 Padrões de radiografias
Devem ser julgadas inaceitáveis as seções de soldas cu- - os padrões de porosidade das Figuras 20 a 23
jas radiografias apresentem qualquer um dos seguintes mostram vários tipos de indicações ao acaso de
defeitos: porosidades de dimensões variadas e uniformes;
Lice
fina da junta; contudo, independentemente da es- cessariamente as que aparecerão, mas são tipi-
pessura das chapas, nenhuma inclusão pode ser camente representativas da quantidade e dimen-
excl
maior que 19 mm; as inclusões menores que sões de distribuições permissíveis; quando as
6 mm não devem ocasionar rejeição de qualquer indicações de porosidade diferirem conside-
usiv
vezes tal espessura, exceto quando cada um dos centração de porosidade de até quatro vezes
espaços individuais entre inclusões seja maior do àquela permitida na alínea d) do item 10.11; to-
brás
que três vezes o comprimento da mais comprida davia, o cômputo de área total dos poros em qual-
das inclusões adjacentes; quando o comprimento quer 150 mm de solda deverá incluir essa con-
S.A.
da radiografia for menor que 6e, a soma total per- centração de poros;
missível dos comprimentos de todas as inclusões
deve ser proporcionalmente menor que e, desde - admite-se uma porosidade alinhada desde que
que os limites da solda defeituosa estejam cla- a soma dos diâmetros dos poros não seja superior
ramente definidos; a e em um comprimento 12e ou 150 mm, preva-
NBR 7821/1983 51
lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma distância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o
S.A.
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, não é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
brás
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes não satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
etro
deverão ser radiografados até que seja possível
- as indicações de porosidades permissíveis para determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador
espessuras de soldas intermediárias àquelas
ra P
poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
a pa
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26.
usiv
junta onde o mesmo soldador tenha executado a
soldagem. Caso essa radiografia adicional não atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas
excl
aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa
inaceitável deverão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
uso
por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa não estiverem definidos na
de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
solda porosidade
permissível Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade
etro
S.A.
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por grupo de tanques, ao invés de o ser em cada
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se tanque de per si.
brás
necessário, e soldando-se novamente; basta que
seja removido o material estritamente necessário b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
etro
para a correção dos defeitos; máquina automática de solda, pode ou não soldar
ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
ra P
b) todos os reparos de solda depois de executados se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
deverão ser examinados pela repetição do proce- operadores com um único corpo-de-prova, mas
a pa
dimento descrito neste Capítulo. se o mesmo for rejeitado, deve ser determinado
através de outros corpos-de-prova, se o defeito
usiv
10.14 Registro de exames radiográficos observado deve-se a um ou a ambos soldadores
ou operadores;
excl
a) o montador deve fazer um cadastro de todas as
radiografias com sua marca de identificação, num c) tanto quanto possível, um número igual de corpos-
uso
desenho de desenvolvimento do costado; de-prova deve ser tirado do trabalho de cada sol-
dador ou operador exceto quando a quantidade
de
b) após concluída a construção do tanque o com- de trabalho de um soldador for muito inferior à mé-
prador ficará de posse dos filmes. dia do grupo;
nça
Lice
11 Método de seccionamento para inspeção de d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-
juntas horizontais do costado terminada pelo inspetor do comprador;
b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não uma boa soldagem; ambas as faces do disco serão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superfícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superfícies
c) as inclusões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de
Lice
espessura da chapa mais fina; externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
excl
d) as porosidades são permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros não exceda 2% da área da
usiv
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
a pa
de um poro de dimensão máxima para cada cm2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
ra P
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
S.A.
caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- deverá ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te- espessura no fundo da abertura; em qualquer caso
nham sido estabelecidos definitivamente, a menos devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado
que o montador substitua toda solda executada externo da chapa, partindo do furo, em sentidos
pelo soldador em questão. opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figu-
ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente para
11.7 Reparo de soldas defeituosas garantir uma conicidade até o fundo do furo de
modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
a) os defeitos nas soldas serão reparados removen- e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por ser fechados com solda aplicada de ambos os la-
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se dos do costado; antes de se executar a solda deve
necessário, e soldando-se novamente; basta que ser colocado na abertura um disco com espessura
Lice
seja removido o material estritamente necessário de no máximo 3 mm, na linha média da chapa
para a correção dos defeitos; mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-
nça
deverão ser examinados pela repetição do proce- devem ter largura suficiente para garantir uma coni-
uso
dimento descrito neste Capítulo. cidade até a linha média da chapa mais fina.
Todos os cortes feitos nas juntas do costado para exame marcados devidamente ou etiquetados para iden-
tificação; depois de terem sido atacados quimica-
a pa
posição intermediária entre as superfícies da chapa b) deve ser feito pelo montador um registro de todos
mais fina; a espessura deste disco não deve ser os corpos-de-prova, com suas marcas de identi-
S.A.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
Figura 25 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina estiver
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
58 NBR 7821/1983
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
NBR 7821/1983 59
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))
de
nça
Lice
60 NBR 7821/1983
b) as especificações para cada procedimento de sol- data e o resultado do teste, e a marca de identifi-
da devem ser qualificadas de acordo com as regras cação de cada um; este registro deve ser certificado
de
dadas na qualificação de solda, Seção IX, da última pelo fabricante ou montador, e acessível ao inspe-
uso
mínima à tração do material de origem; 13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem
brás
manual e todos os operadores designados para 13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montado
uso
solda automática ou semi-automática, para veri- por uma única companhia, o nome desta companhia deve
ficar a capacidade de cada um em executar soldas constar em todos os espaços da placa de identificação,
aceitáveis; os testes realizados por um fabricante
excl
b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o
acordo com as especificações da seção IX do fabricante e o montador são responsáveis respectivamen-
ra P
Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code”; te pela correção e qualidade do projeto, da fabricação e
da montagem, de acordo com o especificado por esta
etro
c) cada soldador ou operador deve ser identificado Norma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabri-
pelo fabricante ou montador por um número, letra cante acompanhem os serviços de montagem de modo a
brás
ou sigla; esta marca de identificação deve ser es- se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente obser-
tampada, a intervalos menores que 1 m, em todos vado e que as partes prefabricadas estejam sendo mon-
S.A.
os tanques, ao lado das soldas do costado e soldas tadas de acordo com o planejamento e com as especifi-
das chapas de reforço do costado feitas pelo sol- cações desta Norma.
NBR 7821/1983 61
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identificação e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.
/ANEXOS
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
NBR 7821/1983
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
62
NBR 7821/1983 63
S.A.
Na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:
brás
Entidade Símbolo da Título da norma
normalizadora norma
etro
ra P
ABNT NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais
a pa
NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono para Caldeiras e outros Vasos de
Pressão, para Trabalho em Média e Alta Temperatura
usiv
NBR 6649 Chapas Finas a Frio de Aço-carbono para Uso Estrutural
excl
NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço-carbono para Uso Estrutural
uso
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbono para Vasos de Pressão para
Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas
de
NBR 6321 Tubos de Aço-carbono, sem Costura, para Serviços em Altas
nça
Temperaturas
Lice
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência
para Vasos de Pressão
NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais
ASTM A6 General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling
de
A 36 Structural Steel
A 53 Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and
Peamless
/continua
64 NBR 7821/1983
/continuação
A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
uso
Temperature Service
excl
ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components
etro
(Intent to Withdraw)
A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service
A 516 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Moderate and Lower-
Temperature Service
/ANEXO B
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 65
S.A.
e têm apenas a intenção de auxiliar os usuários e fabri- ra mostra projetos típicos de anéis de
cantes de tanques. contraventamento para tanques sem
teto;
brás
B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam
algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do d) Tabela 29 - Momentos Resistentes de Várias Se-
etro
costado e capacidade de tanques construídos de acordo ções de Anéis de Contraventamento
com esta Norma: do Costado de Tanques. Esta Tabela
ra P
dá os momentos resistentes dos anéis
a) Tabela 27 - Dimensões Típicas e Correspondentes de contraventamento constantes da
a pa
Capacidades Nominais de Tanques Figura 29.
Construídos com Anéis de 2400 mm
usiv
de largura; B-3 Não se deve subentender que as dimensões aqui
Tabeladas signifiquem dimensões padronizadas. Para
excl
b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado pa- cada projeto o fabricante pode escolher medidas dife-
ra as Dimensões Típicas de Tanques rentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto
Construídos com Anéis de 2400 mm
uso
mais econômico, principalmente no que tange a dimen-
de largura; sões de chapas e implicações no seu custo.
de
Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de
largura (***)
nça
Número de anéis do tanque
Lice
Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metro de altura Altura do tanque (m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
58 (**) - - - - - - 47500 -
a pa
68 (**) - - - - - 55400 - -
excl
Onde:
nça
(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades são máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados na máxima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas máximas tensões de projeto admissíveis.
(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.
66 NBR 7821/1983
Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura
1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro do permitida para
Lice
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
de
Notas:
1 - As dimensões da Tabela são baseadas na espessura máxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.
2 - Estas espessuras de chapas são as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (série ISO).
3 - As espessuras dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.
Lice
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
/ANEXO C
67
68 NBR 7821/1983
Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
Lice
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
uso
devem ser observadas na construção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão
ções12). ou de deslocamento ou tombamento do tanque.
usiv
C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
a pa
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
ra P
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar mão de
etro
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re- nientemente drenado, ou outro material;
calque que poderá ocorrer e as suas prováveis conse-
qüências. Essas informações podem ser obtidas por meio c) também é praticável a compactação do solo mole
de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo pela remoção da água nele contida através de
conhecimento e experiências do comportamento de estru- uma drenagem;
turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem
ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques d) estabilização do material mole por processo quí-
diferenciais que venham a causar distorções no tanque e mico ou por meio de injeção de cimento;
introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque
e) cravação de estacas ou construção de fundações
total deve ser tal que não provoque esforços no tubos co-
diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja
nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de
suportada por um material mais estável existente
nível; também não deve permitir que o fundo do tanque
no subsolo; isso implicará na construção de uma
Lice
a) locais em encostas onde parte do tanque repousa carga seja distribuída sobre uma superfície sufi-
uso
sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti- cientemente grande, de modo que o esforço esteja
po de enchimento onde a profundidade do aterro dentro dos limites tolerados e não ocorra recalque
excessivo;
excl
seja variável;
b) locais em pântanos ou aterros onde haja camadas C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos
usiv
do terreno em decomposição ou com matéria orgâ- em desagregação ou outro material indesejável ou para
elevar o terreno a um certo nível deverá ser de boa quali-
a pa
c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou ser isento de vegetação ou outros materiais orgânicos,
argila, que podem temporariamente suportar car- não deverá conter cinzas ou outras substâncias que pos-
etro
brás
12)
A carga a ser considerada para o projeto das fundações deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
a) peso próprio do tanque;
S.A.
sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;
S.A.
C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à erosão ou eventuais
brás
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
etro
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
ra P
bem como compensará qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-
a pa
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma carga média do solo abaixo do anel seja aproxima-
usiv
espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas- damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,
calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
excl
que permita com facilidade a adequada conformação da que a espessura do anel de concreto não seja inferior a
superfície. Durante a construção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
uso
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que não há ne-
cessidade de construir o anel com profundidade maior
de
deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
nça
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a
neira que mantenha o seu formato durante a construção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
Lice
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m não se tenha uma diferença de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com o
1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais anel.
intenso no centro13). Facilitará, também, a limpeza e a
drenagem do tanque. Uma vez que essa inclinação afe- C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se
tará os comprimentos das colunas de sustentação do teto, expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-
é essencial que o fabricante do tanque seja convenien- vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-
temente informado desse valor, no pedido de cotação ou brecarga. Sugere-se que a armação mínima, em qualquer
na ordem de compra do tanque. Quando forem espera- caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do
S.A.
dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados anel acima do solo, mais o necessário para resistir à
especiais na construção da base do fundo do tanque. pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é
recomendada.
brás
C-4 Fundações de terra com anel de concreto sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-
talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho
a pa
C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra- satisfatório. O tipo genérico de fundação sugerida é mos-
estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri- trado na Figura 31.
usiv
tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan- b) durante a execução e até que as chapas do fundo
ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con-
Lice
13)
Note-se, todavia, que há tanques pequenos cuja base é plana.
70 NBR 7821/1983
/continua
NBR 7821/1983 71
S.A.
Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)
(mm)
brás
Detalhe e (mm)
etro
b 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20
ra P
250,00 - 371,93 396,40 - -
254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64
a pa
300,00 - 465,33 499,90 - -
304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18
usiv
350,00 - 564,30 609,44 - -
excl
355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26
400,00 - 670,61 724,86 - -
uso
406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56
450,00 - 778,64 846,08 - -
de
457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90
nça
500,00 - 893,94 973,00 - -
508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12
Lice
550,00 - 1014,62 1105,56 - -
558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23
E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -
609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89
650,00 - 1272,07 1387,44 - -
660,44 - 1310,80 1415,02 1487,78 1547,10
700,00 - 1408,84 1536,71 - -
711,20 - 1451,57 1567,59 1649,36 1716,87
750,00 - 1550,92 1691,47 - -
762,00 - 1598,07 1725,72 1817,00 1893,03
800,00 - 1698,34 1843,74 - -
812,80 - 1749,81 1889,43 1990,54 2075,59
850,00 - 1851,07 2017,39 - -
S.A.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
b) O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210 kgf/cm2 após
28 dias. As extremidades da armação devem ser sobrepostas para proporcionar resistência suficiente nas emendas.
ra P
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade
S.A.
necessária.
brás
/ANEXO D
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
74 NBR 7821/1983
no texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pontão e segmentos dos cordões de solda devem ter comprimento
aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de
nça
de segurança e qualidade desta Norma. Existem diversas D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes
uso
alternativas para detalhes e acessórios, mas para em- tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim
pregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e o de permitir a drenagem das águas pluviais, com uma in-
excl
comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematica- clinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas
mente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados. de forma a facilitar a drenagem. Evitar-se-á o aparecimento
usiv
D-3 Projeto
quando o disco central e dois compartimentos quaisquer
do flutuador sejam inundados como conseqüência de
S.A.
que englobe esta extensão. de água sobre o teto a um valor que possa ser suportado
com segurança pelo teto. Estes drenos de emergência
nça
D-3.3 Teto
Cada compartimento será provido de uma boca de visita
adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada
usiv
D-3.3.1 Em serviço corrosivo, como no caso de óleo com de águas pluviais nos diversos compartimentos. As bocas
grande conteúdo de enxofre, sugere-se que o teto seja de visita serão ainda projetadas de forma a evitar que o
a pa
projetado de forma a permanecer em contato com o vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores
produto, eliminando a presença de qualquer mistura ar- dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais
ra P
vapor sob o mesmo. que não permitam a entrada de água nos diversos com-
partimentos quando se verificarem as condições citadas
etro
D-3.3.3 As chapas do teto serão ligadas por soldas sobre- Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto
postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan- flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
do se prever a possibilidade de flexão nas chapas do inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-
teto, na proximidade de vigas, pernas de sustentação, ou nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
NBR 7821/1983 75
S.A.
piros do teto flutuante (quebra-vácuo) funcionem auto-
D-3.7 Escadas maticamente, abrindo-se quando as pernas de susten-
brás
tação tocam o fundo, e fechando-se, também automa-
ticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outros
O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste
etro
dispositivos de respiro poderão ser empregados a critério
automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo do comprador.
sempre o acesso ao mesmo. Esta escada será projetada
ra P
para o percurso máximo de operação do teto, devendo
ter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, D-3.10 Pernas de sustentação
a pa
e suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, em
qualquer posição possível de operação. D-3.10.1 O teto flutuante será provido de pernas de susten-
usiv
tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão
abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a
excl
D-3.8 Drenos do teto
acumulação de líquido no seu interior. O comprimento
das pernas será ajustável na parte superior do teto. As
uso
Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira
posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão
ou de tubulação metálica articulada, conforme especi-
especificadas na ordem de compra. O fabricante garantirá
ficado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pon-
de
que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-
tão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na man-
dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não
nça
gueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas ex-
serão danificados pelo teto na sua posição mais baixa.
tremidades próximas do teto, para impedir que o produto
Lice
possa passar para cima do teto no caso de rompimento
destes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar o D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos compo-
dobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelas nentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-
pernas de sustentação do teto. A instalação das manguei- carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga
ras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitir do teto será transmitida às pernas de sustentação através
a substituição destes acessórios sem necessidade de dos anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação das
entrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubulações pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se proble-
metálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamen- mas nestes pontos. Prever-se-á algum meio de distribuir
tos. A instalação destes dois tipos de acessórios deverá a carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo,
incluir a montagem de acessórios adequados no costado soldando-se placas de apoio no fundo do tanque embaixo
do tanque para permitir sua operação e, se necessário, de cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serão
sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos princi- soldadas continuamente à chapa do fundo.
pais será equivalente a um dreno de 75 mm de diâmetro
para tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a um D-3.10.3 Todas as pernas de sustentação dos tetos flu-
dreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que tuantes devem ser construídas de tal forma que, quando
S.A.
35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pontão recomen- o teto estiver flutuando, não seja possível a passagem do
da-se que haja um dreno de águas pluviais próximo ao líquido estocado ou de gases através dos furos feitos para
brás
ponto médio do percurso da escada articulada de acesso as pernas nas chapas do teto mesmo se ocorrer a forma-
ao teto, para drenar a depressão permanente causada ção de bolsões de gases embaixo do teto.
etro
Todos os tetos flutuantes devem ainda possuir dreno de O teto será provido de pelo menos uma boca de visita pa-
emergência, descarregando as águas pluviais no interior ra acesso ao interior do tanque e para ventilação quando
usiv
do tanque, para os casos em que os drenos principais o tanque encontrar-se vazio. O número de bocas de visita
estiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nos será especificado pelo comprador. Estas bocas de visita
excl
tetos tipo pontão esse dreno de emergência deverá ser serão no mínimo de 500 mm de diâmetro interno e serão
de operação manual; nos tetos duplos poderá ser de ope- fechadas por tampas aparafusadas e adequadamente
uso
ração manual ou automática. Nos casos de teto duplo, os vedadas, com detalhes equivalentes aos mostrados na
drenos de emergência deverão ser construídos de tal Figura 13 desta Norma.
forma que seja impossível a passagem do líquido es-
de
tocado para a face superior do teto. D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
nça
Lice
D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de poço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-
Lice
zadas. A espessura das chapas não será inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será do ti-
nça
e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
de
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
uso
de compra. Será previsto um número adequado, porém bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
excl
sividade do meio, e não poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro método consistente com
a pa
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
etro
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
brás
de vazamento.
Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,
devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática ga- D-4.4 As partes do teto que não estiverem em contato
rantida e permanente com o costado do tanque, capaz com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra
de evitar a acumulação de cargas elétricas no teto, nas porosidade aparente e soldagem deficiente.
mais severas condições que possam ocorrer. Essa ligação
terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal
por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meio de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática
adequado. Chama-se atenção que a existência de pintu- interna e externa de 3,5 kgf/cm2. Durante o teste de flutua-
ras ou outros revestimentos internos no costado, pode ção do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas
prejudicar seriamente esse contato elétrico quando feito abertas a fim de se verificar eventual passagem do con-
através do selo de vedação. teúdo do tanque para as linhas de drenagem.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo"
S.A.
77
/ANEXO E
78 NBR 7821/1983
outras medidas protetoras que se façam necessárias. Faz dição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta,
parte deste Anexo uma Tabela em que estão estabele- será de 1480 kgf/cm2.
a pa
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
a pa
Acima de 10 A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. C A-516
S.A.
A-131, Gr. A
A-36 A-36 A-36 Fe42, Fe44, (3)
Fe42, Fe44, Gr. Fe42, Fe44, Gr. Gr. D (4)
B (5) C (6)
/continua
NBR 7821/1983 79
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
S.A.
Especificações aplicáveis (1), todos os anéis
Temperatura de
brás
projeto do tanque Somente chapas inseridas
(°C) 0 < e ≤ 12,5 12,5 < e ≤ 25 25 < e ≤ 37,5
etro
37,5 < e ≤ 50,0 37,5 < e ≤ 75,0
(Normalizadas) (Normalizadas)
ra P
Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
a pa
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
usiv
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)
excl
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)
uso
Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
de
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
nça
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
Lice
Fe42, Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
Acima de -40 A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-537 CL.1
(Normalizado) (Normalizado)
G-40.8, Gr. B A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS
(Normalizado) (Normalizado)
A-662, Gr. B Gr-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
S.A.
Gr. D (4)
a pa
(Normalizado)
usiv
(1) Todos os números de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 que é da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomendação ISO R 630.
excl
(2) A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.
uso
(7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.
(8) As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na aná-
lise de panela, de 0,80 a 1,20.
(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.
80 NBR 7821/1983
E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
Lice
50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com diâmetro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
nça
e = espessura mínima em milímetros bricado tratado termicamente para alívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-
uso
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
excl
costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve
usiv
E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e
brás
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necessário e antes da reali-
S.A.
inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta ver- placa de identificação, conforme a Figura 28 (Capítulo
13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordo
uso
a Figura 34-c).
E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-
E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço riores arredondados com raio igual à metade da altura
(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e da abertura. A maior dimensão horizontal ou vertical da
as aberturas feitas no costado, serão realizadas por solda abertura não será superior a 1219 mm.
NBR 7821/1983 81
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes.
2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes,
de
Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E
82 NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
Notas:
de
1 - O corte no costado deverá ser feito com precisão tal que a distância R+E tenha uma tolerância de ± 3mm (1/8").
uso
Para conseguir esta precisão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita
servirá para determinar a posição do corte final. R será tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do
excl
3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro
seja igual a W.
ra P
4 - A dimensão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (es-
pessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
etro
5 - As dimensões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade
brás
7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concordância do com-
prador.
Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E
NBR 7821/1983 83
E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrerá um espessura das demais).
S.A.
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
brás
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
etro
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
ra P
não será superior a 1,5 h a não ser no caso de pequenas
K1 he
a pa
aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do
usiv
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h será considerada
como efetiva.
excl
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
uso
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
de
e = espessura do anel inferior do costado, de-
E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.
nça
terminada pelo item E-5, em mm
Lice
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).
E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza deverão ser no mínimo igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
1,6 mm (1/16") e no máximo 3,2 mm (1/8") mais espessas perpendicular ao costado e a partir da face externa da
que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo chapa de reforço.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Figura 36 - Coeficiente K1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
84 NBR 7821/1983
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
NBR 7821/1983 85
Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
S.A.
Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento
brás
Abertura do arco da superiores dos do flange do flange especial Parafusos
chapa de parafusos (exceto na parte para
etro
Altura Largura reforço do Da Da chapa à borda na parte inferior parafusos
Diâmetro
Quantidade
costado abertura reforço externa inferior)
ra P
do do dos (*)
costado costado flanges
a pa
h b W r1 r2 l f3 f2 g
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
usiv
203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19
excl
610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19
914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25
uso
1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25
de
(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.
nça
Lice
Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Altura Pressão
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
máxima do equivalente
tanque (*)
Espessura mínima (mm)
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb
6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
brás
10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
etro
12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
ra P
18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
a pa
Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
nça
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
de
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)
a pa
de
ra P
brás
〉
Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
brás
Tamanho da abertura (altura h x largura b)
etro
Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
ra P
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
a pa
e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da
usiv
do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do
excl
de reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costado
ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)
uso
1 1/8 16 1 1/8 1 3/16 889 1 3/16 1327 1 3/16 1829
de
〉
1 1/8 21 1 1/8 1 3/16 1 3/16 1327 1 1/4 1810
nça
1 3/16 18 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 1/4 1829
Lice
1 3/16 21 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 5/16 1797
(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
S.A.
(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2") é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.
brás
E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos
porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.
etro
espessura da chapa de reforço. A espessura mínima ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-
desta chapa de reforço do fundo da abertura, em mm, peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser
a pa
será determinada pela equação: consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados
até agora, subentendem o dimensionamento à base,
usiv
sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. instaladas em tanques que repousam diretamente sobre
Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2. o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para
uso
E-9.9 O material das chapas do costado nas quais serão Instalar uma nervura vertical de aço sob o tanque seguin-
Lice
abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos- do o contorno do costado e simétrica à abertura como
tado, das soleiras e do pescoço, deverá estar de acordo indicado na Figura 12, Detalhe “A”.
com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-
raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas E-9.12.2 Método B
do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges
que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura Instalar sob o tanque uma mureta de contenção em con-
de 37,5 mm o material a ser adotado deverá ser aquele creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do
indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm costado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-
da Tabela 30. lhe “B”.
88 NBR 7821/1983
E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D = diâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
Lice
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos
de
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes serão baseados na média ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o
uso
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
S.A.
Onde:
uso
mm
do cálculo desta espessura média seja a es- fictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual
pessura teórica (espessura de fabricação me- abaixo e acima do anel de contraventamento interme-
S.A.
nos a sobreespessura para corrosão) diário, este último deve ser colocado na posição média
14)
Este item do Anexo E não é obrigatório.
15)
Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e um vácuo interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e
um fator de altura.
NBR 7821/1983 89
desta altura fictícia. A posição do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fictício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
S.A.
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
brás
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
etro
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem reforço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que
ra P
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermediário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1
a pa
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
usiv
tamento no costado real se este espaçamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fictícia para o
excl
devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-
uso
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de
E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima
traventamento intermediário será baseado nas proprie-
de
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada.
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
nça
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixação do anel, onde:
Lice
equação:
R = raio nominal do tanque, em mm
V
2
Z = 58 D2 H1
161 e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:
/ANEXO F
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
90 NBR 7821/1983
F-1 Objetivo o teto tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-
locados um ou mais respiros de emergência conforme
F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques consta da norma “API Standard 2000”.16)
de armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados,
em vários tamanhos e capacidades, para um pressão F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado
Lice
ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo seção transversal desta união, que podem ser conside-
desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. rados como resistindo aos esforços de compressão devem
de
turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
a pa
F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a mí- D = diâmetro nominal do tanque, em metros
nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
de
cionais.
P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-
excl
colapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo item os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados,
F-6 for maior do que a pressão que causa o levantamento em kg
ra P
Standard 2000”, sendo que o fabricante proverá o tanque de topo do costado com área igual a mínima
com as conexões exigidas. necessária conforme fórmula dada na alí-
brás
16)
Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante
providenciar as respectivas conexões.
NBR 7821/1983 91
F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)
S.A.
Quando já se tiver a pressão de projeto máxima admis-
e = espessura nominal do teto, em mm
sível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo
brás
item F-4-b)), a área total necessária na junção teto-costado
pode ser determinada pela seguinte expressão: Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-
mento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com aci-
etro
dentes em tanques indicam que a flambagem
D2 (P - 8e) da união teto-costado é localizada e prova-
ra P
A = velmente ocorre quando o limite de escoamento
113 tg θ
do material é ultrapassado na área do anel de
a pa
compressão. Excesso de pressão em tetos de
F-6 Pressão de colapso calculada pequena inclinação normalmente resultam no
usiv
rompimento da junta da união teto-costado. A
Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando aplicação desta fórmula a tanques grandes, que
tenham a cantoneira de topo com área igual à
excl
a tensão na região do anel de compressão atinge o limite
de escoamento. Partindo-se desta premissa e da fórmula mínima necessária e um teto de pequena in-
para estabelecimento da máxima pressão, determina-se clinação, leva a um valor de pressão de colapso
uso
uma fórmula aproximada para o cálculo desta pressão calculada apenas ligeiramente superior à pres-
são máxima admissível. Nestes casos, deve-
de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão
de
se especificar um ajuste para o respiro que
no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte: garanta uma certa margem de segurança entre
nça
a máxima pressão de colapso calculada, de-
Pc = 1,6 P1 - 4,8 e pendendo das características do respiro.
Lice
Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.
Onde:
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
/ANEXO G
brás
S.A.
NBR 7821/1983 93
S.A.
G-1 Objetivo mínima absoluta observada na região onde o tanque será
instalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites es-
brás
G-1.1 Este Anexo fornece um critério especial para o pro- tabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em tem-
jeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados peraturas inferiores à estabelecida, o material deve apre-
etro
de tanques admitindo-se tensões elevadas é feito basean- sentar adequada resiliência na temperatura de projeto
do-se na densidade do produto armazenado e no em- da chapa de acordo com o procedimento descrito no item
ra P
prego de aços de alta resistência e de boa resiliência. É G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens
exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.
a pa
os pontos de concentração de tensões as aberturas no
costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espes- G-2.2.1 Em cada lingote ou placa, depois de laminado,
usiv
sura do costado do tanque pode exigir uma verificação será realizado um teste de impacto de acordo com o item
da estabilidade do mesmo em relação às cargas laterais, G-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendo
excl
tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéis apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe
de contraventamento intermediários. em V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais
uso
ou transversais, para corpos-de-prova com dimensðes-
G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, padrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-
sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras me- prova proporcionais e para o valor mínimo para um corpo-
de
didas de proteção julgadas necessárias. de-prova padrão, veja o item G-10.10.
nça
G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
Lice
cificado pelo comprador. O comprador deverá estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resiliência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e direção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do deste material, demonstrando que baseado em produção
costado e suas conexões. A consideração destas cargas anterior da mesma usina, o material possui a resiliência
no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa- requerida, na temperatura de projeto da chapa.
bricante.
G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o
G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
determinada altura para cima, poderão ser projetados e temperatura mínima absoluta observada na região onde
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora o tanque será instalado, acrescida de 12°C.
os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.
S.A.
G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a rão do mesmo material do costado ou do material espe-
tanques refrigerados. cificado no Anexo E para a espessura e temperatura de
a pa
projeto.
G-2 Materiais
usiv
os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-
com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal- cados de chapas soldadas por solda de fusão usando-se
material selecionado de acordo com os requisitos deste
uso
costado devem ser do mesmo material do costado, exceto estabelecidos nesta Norma.
para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras
Lice
sejam maiores do que as do costado, e para as chapas G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,
inseridas, que devem ser de material apropriado, con- gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.
forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-
ra 39. G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8
para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos
G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa- os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em
dos para chapas com espessuras menores ou iguais a V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na
38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18°C.
94 NBR 7821/1983
superiores superiores
Min. (kgf/cm2) Min. (kgf/cm2) kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
nça
NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
de
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
ra P
Notas:
S.A.
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida até
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.
(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.
(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modificações desta Tabela. Os
materiais correspondentes devem ser marcados com a indicação MOD.
(4) São permitidas chapas inseridas com espessura até 50mm (2"), inclusive.
(5) Cada chapa, mantendo o tratamento térmico original, deverá ser ensaiada à tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.
Vanádio 0,10
Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10
uso
Níquel 0,50
Cromo (5) 0,25
usiv
Notas:
ra P
(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve
ser a critério dos produtores da chapa, submetidas à aprovação do comprador.
etro
(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias
da Tabela “C” do ASTM A-6.
brás
(3) O colúmbio, quando adicionado na liga, só, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito
a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, máximo, a menos que seja combinado com 0,15%
de sílica, mínimo.
S.A.
(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento
do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
NBR 7821/1983 95
S.A.
Tipo de chapa com espessura Notas
em mm (pol.) Longitudinal Transversal
brás
a)Materiais da Tabela 34 (exceto para os
etro
temperados e revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb
ra P
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,14 30 2,76 20
a pa
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 4,84 35 3,45 25
usiv
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 5,53 40 4,14 30 Chapas inseridas
somente
excl
b)Materiais da Tabela 34 (temperados e
uso
revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb
de
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,84 35 3,45 25
nça
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 5,53 40 4,14 30
Lice
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 6,22 45 4,84 35 Chapas inseridas
somente
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)
96 NBR 7821/1983
e =
Tt
G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de
uso
dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os anéis H = distância, em metros, entre a linha de centro da
superiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir:
a pa
atmosfera envolvente.
Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condi-
G-4.2 Quando for prevista a presença de H2S nas con- ções de operação e de teste hidrostático, co-
dições médias de serviço, recomenda-se que seja con- mo definido no item G-3.
siderada a dureza na região das soldas, incluindo as
zonas afetadas pelo calor, de maneira a minimizar a pos- G-5.3 Os anéis superiores do costado podem ser cons-
sibilidade de ocorrência de corrosão sob tensão “stress truídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia,
corrosion cracking”. O material da solda e a área adja- usando-se tais aços, as tensões calculadas a 300 mm
cente afetada pelo calor, em geral têm uma dureza bem acima da solda horizontal inferior de qualquer anel não
maior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam mais poderão ser superiores às que o Anexo E permite para
suscetíveis a trincar do que o material de base. Qualquer estes materiais, e em nenhum caso um anel terá espes-
critério de limitação do valor dessa dureza deve ser esta- sura menor que o anel acima dele.
belecido por acordo prévio entre o comprador e o fabri-
cante. Este acordo deve ser baseado na avaliação da G-5.4 Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanque
concentração esperada de H2S no produto, na possibi- quanto às cargas laterais de vento pelas regras do item
Lice
lidade de existência de umidade na superfície interna do E-10. Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéis
costado, e nas características de dureza e resistência do de contraventamento intermediários e/ou o aumento da
nça
G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços
deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as
excl
item G-5.2, a seguir para a condição de operação, espessura do pescoço seja aumentada, dentro dos
em função da densidade do líquido armazenado, limites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satis-
ra P
acrescida da sobreespessura para corrosão, nos feitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.
casos em que essa sobreespessura for espe-
Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tenderão a so-
etro
cificada;
frer uma rotação com a flexão vertical do costado sob
carga hidrostática. As aberturas do costado nesta área,
brás
G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exigências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
S.A.
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
brás
de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
etro
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma
ra P
çamento requerido para as soldas dos acessórios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos
a pa
vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda
usiv
para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado,
excl
G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da
uso
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
de
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor
nça
materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
Lice
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 são,
permissíveis. G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser
qualificado de acordo com a última edição da Seção IX
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de
do Código ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser
acordo com o item E-9 são permissíveis com as seguintes
exceções. aceitos como “P-number-1”, para a classificação do
procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo
de limpeza, a chapa de reforço do costado, a chapa de fabricante.
S.A.
G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma- G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-
usiv
nentemente, podem ser fixos aos anéis do costado de ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o
acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados
excl
que os detalhes daquelas fixações atendam aos das chapas de teste para qualificação da posição vertical,
requisitos que se seguem, e para que seja levada em tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda
em si. Quanto às chapas de teste para qualificação da
uso
G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma- deve apresentar valores médios de no mínimo 2,8 m.kgf
nça
nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra- na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste
vés de solda de ângulo com dimensão máxima de de impacto com materiais temperados e temperados e
Lice
12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja média
qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada de valores para aquele teste deve ser de pelo menos
no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.
de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das
chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que
de reforço. 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto
do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse
acessórios similares fixados permanentemente aos anéis 38 mm.
98 NBR 7821/1983
G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que não cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pré-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
Lice
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
uso
salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapa mais grossa da junta, é requerido o procedimento de
de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão passes múltiplos, não se permitindo nenhum passe com
excl
comprimento suficiente para se detectar, após o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essas
usiv
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
brás
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.
S.A.
G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costado para produzir refino de grãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
S.A.
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e não excederá
brás
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
etro
G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação item G-10.4.2.
ra P
a densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de
material usado nos diversos anéis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a
a pa
Anexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra- normalização ou a fabricação por trabalho a quente
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas serão aceitas em
usiv
função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
excl
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
mento térmico não forem indicadas pelo comprador, o
G-10.1 Objetivo fabricante das chapas tratará os corpos-de-prova em
uso
condições consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias dos grãos e que permitam alcançar as propriedades
de
das chapas de aço de alta resistência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informará ao com-
nça
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-
de-prova.
Lice
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm. G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido
se o tratamento térmico deve ser feito pelo fabricante das
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fusão. A técnica de soldagem é de
fundamental importância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos. G-10.5.1 A composição química do aço deve estar de
acordo com a Tabela 37.
G-10.2 Condições gerais de fornecimento
G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou
G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estará presença de columbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel,
de acordo com as condições requeridas pela norma cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos
ASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates, limites estabelecidos na Tabela 35. A presença destes
Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”. elementos deve ser informada quando solicitado pelo
S.A.
comprador.
G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais serão
brás
G-10.3.1 O aço será fabricado por um ou mais dos G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm será
a pa
seguintes processos: Siemens-Martin, forno elétrico, ou feita uma dedução da percentagem de alongamento em
básica a oxigênio. 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-
usiv
chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,
teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de será feita uma dedução da percentagem de alongamento
panela. em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada
uso
G-10.3.4 O aço usado para chapas com espessura acima O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem
de 38 mm será totalmente acalmado e de granulação estar conforme os requisitos do material especificado. O
fina. corpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente e
deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno
G-10.4 Tratamento térmico especificado, sem apresentar rachaduras na face externa
da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não de-
G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das cha- ve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-de-
pas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado prova.
100 NBR 7821/1983
Carbono - 0,23
Lice
Enxofre - 0,05
excl
Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
usiv
Notas:
ra P
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
(2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor
etro
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
brás
(4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.
S.A.
feitos de cada corrida a menos que esta seja de menos prova do teste de tração. Os corpos-de-prova normais
de 30t quando serão suficientes um teste de tração e um devem ter o seu eixo central localizado num plano para-
nça
teste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mes- lelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a es-
ma corrida, chapas diferindo de 10 mm ou mais em espes- pessura da chapa. Quando a espessura da chapa não
de
sura, será feito um teste de tração e um teste de dobra- permitir o atendimento deste requisito dever-se-á procurar
mento para o material mais fino e um teste de tração e um atendê-lo o tanto quanto possível.
uso
que se este assim o desejar. G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar três
corpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. O
etro
G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma série um valor estiver 2/3 abaixo do especificado, um reensaio
de corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”, com três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada um
com entalhe em V - deve ser tomada das chapas depois dos quais deve apresentar valores iguais ou superiores
do tratamento térmico, se realizado, e deve atender ao mínimo especificado.
NBR 7821/1983 101
G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.
S.A.
G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para
G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deve
brás
permitir a preparação de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
etro
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura nominal Espessura mínima
do 1° anel (mm) da chapa anular (mm)
ra P
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80%
da espessura da chapa.
e ≤ 12,5
a pa
6,3
G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e ≤ 22,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e ≤ 31,5 9,5
usiv
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5 < e 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.
excl
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus-
deve ter a sua periferia de forma circular e internamente
uso
tagem das máquinas de impacto e as variações per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas peças devem estar sol-
de
conforme o exigido na norma ASTM A 370. São também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceitáveis os equipamentos de ensaio preconizados
nça
ser fabricado com material de soldabilidade compatível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.
Lice
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um mínimo de dois passes.
/ANEXO H
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
102 NBR 7821/1983
Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos Não serão exigidos drenos primários nem secundários,
que especificado em contrário, aplicam-se ao teto fixo, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
Lice
O item 6.5 desta Norma será aplicado exceto quando As aberturas para ventilação devem estar situadas acima
modificado neste Anexo. do nível máximo de enchimento do tanque sem interferir
com o funcionamento do selo de vedação. O espaçamento
Lice
H-3.4 Teto flutuante máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos
menos que 4 (quatro) respiros igualmente espaçados,
nça
H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em con- sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m2 por
tato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença metro de diâmetro do tanque. Este valor é considerado
de
H-3.4.3 As chapas do teto serão soldadas uma às outras no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro
apenas por um cordão contínuo de solda de ângulo, feito terá uma área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de
a pa
na sua parte superior. uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto,
a critério do comprador, o respiro possuirá uma tela de
ra P
H-3.4.4 O teto pode ser projetado e construído para flutuar arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros
e repousar no plano horizontal. animais.
etro
H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
S.A.
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja através
brás
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja através de desloca-
tais como misturadores, tubulações internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
etro
pelo teto flutuante na sua posição mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e não poderão
ra P
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão pro-
a pa
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixação dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de
usiv
Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
excl
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
uso
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
de
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca de
nça
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Lice
Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,
H-3.10.3 Serão fornecidos suportes reguláveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
usuário especifique os níveis requeridos de operação e mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima mente apoiado.
do teto flutuante. O projeto desses suportes será tal que
não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem
estiver cheio.
Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-
H-3.11 Selos mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação
do comprador.
H-3.11.1 Periférico
S.A.
do costado do tanque será vedado, através de um dis- H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para
positivo flexível que se manterá razoavelmente encostado fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.
etro
material não-metálico, este deverá resistir às condições a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,
de operação e não deverá alterar as condições químicas ou através de qualquer outro método consistente com os
a pa
do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua- métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e
tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo não- de tetos cônicos.
usiv
para escoamento de carga estática que sejam aprovadas ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com
pelo comprador, poderão ser aceitas. Se, para o sistema água. Durante esse teste, será examinada a existência
uso
de selagem, forem utilizadas sapatas de aço em contato de vazamentos nas partes do teto em contato com o lí-
com o costado, estas deverão estar de acordo com o item quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será
de
/ANEXO I
104 NBR 7821/1983
fabricante.
e = espessura mínima, em mm
usiv
I-2 Material
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
a pa
Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não G = densidade real do produto a ser armazenado
S.A.
I-3.2.1 Todas as chapas do fundo terão uma espessura b) espessura dada pela expressão anterior, consi-
mínima de 6,3 mm. derando-se a densidade do produto igual a 1, sem
acréscimo de espessura de corrosão;
I-3.2.2 O fundo será construído com uma quantidade
mínima necessária de chapas, e, se possível, com apenas c) espessura nominal, em função do diâmetro no-
uma chapa. minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.
I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a
repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta
Lice
mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo alternativa pode ser adotada como opção do fabricante
ao costado. No caso de fundo plano com as bordas re- do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo
nça
ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-
mínimo igual a 19 mm. sitos sofrerão as seguintes modificações:
uso
I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de- a) todas as chapas do costado serão de topo com
excl
verão ser executadas de modo a permitir penetração penetração completa, sem uso de cobre juntas;
completa.
usiv
do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma visando-se à economia; de preferência, cada anel
solda contínua, de ângulo, interna e externamente com deverá ser feito com apenas uma chapa;
ra P
A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as a borda superior do costado for de construção do
chapas do costado deverá ser de topo, com penetração tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver
brás
I-3.3 Costado
I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto
I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2
desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá Os tanques sem teto serão providos de contraventamento,
ser inferior aos seguintes valores: conforme especificado no item 6.4 desta Norma.
NBR 7821/1983 105
S.A.
serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes
configurações: I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corrosão for
brás
especificada para as chapas do teto e do fundo, ela será
I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados adicionada à espessura nominal mínima, conforme
conforme especificado no item 6.5.5 podendo porém ser
etro
mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.
construídos com as bordas repuxadas para soldagem de
topo ao costado. O repuxamento será executado com um
ra P
I-3.8 Alças para levantamento
raio interno de curvatura não inferior ao triplo da es-
a pa
pessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto terá I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo
um comprimento mínimo de 19 mm. serão providos de alças ou grampos para carga, descarga
usiv
e colocação sobre fundações.
I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão proje-
tados como especificado no item 6.5.6, podendo porém
excl
I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a
ser construídos com as bordas repuxadas, como referido serem localizadas conforme acordo entre comprador e
nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tan-
uso
ser omitida. Para os tetos em abóboda com as bordas que, e diametralmente opostas.
repuxadas, o raio de curvatura poderá ultrapassar o limite
de
máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimen-
sua linha de tangência deverá estar dentro dos limites
nça
sionadas de tal modo que, para qualquer quantidade
abaixo: adotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer carga
Lice
de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio,
diâmetro (m) altura (mm) baseado num fator de segurança igual a 4.
Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 serão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.
serão fabricados e instalados no tanque, conforme men- o tanque será montado na fábrica, e não no campo;
cionado no item 6.6.
ra P
às limitações de diâmetro impostas pelas condições de a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelo
transporte. Assim, os reforços de bocas de visita e bocais
comprador, os testes para verificação de vazamentos na
nça
c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-
de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sabão, óleo de linhaça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
I-5 Método de inspeção das juntas do costado
Lice
I-7 Marcação
I-4.3 Inspeção
ra P
O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve
etro
fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, ser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).
brás
S.A.
/ANEXO J
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 107
S.A.
J-1 Objetivo J-4 Espessura do primeiro anel (e1)
brás
J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculo J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o
de espessuras de costado, como uma alternativa ao primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para
etro
método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),
projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in- respectivamente:
ra P
ferior de cada anel.
Espessura de projeto do costado, ep, em mm:
a pa
J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto variável de
projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes-
usiv
50 D (H - 0,3) G
suras de costado que resultarão em tensões circun- ep = (1)
ferenciais no costado mais próximas da tensão de projeto TaE
excl
do que as tensões resultantes calculadas pelo método
desta Norma básica. Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:
uso
Nota: Este procedimento resulta normalmente numa redução
50 D (H - 0,3)
de
de espessura do costado e do peso total de material, e et = (2)
possibilita a construção de tanques de maiores diâmetros TE
t
nça
dentro da limitação de máxima espessura de chapa.
Onde:
Lice
J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanques
abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques D = diâmetro nominal do tanque, em metros
projetados de acordo com o que estabelecem os Ane-
xos E e G. H = altura, em metros, da extremidade inferior do
anel em consideração até a cantoneira de topo
J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito
ou até a parte inferior de qualquer ladrão que
pelo comprador.
limite o enchimento do tanque
J-2 Tensões admissíveis
G = densidade do líquido a ser armazenado, espe-
A máxima tensão admissível de projeto e a máxima tensão cificado pelo comprador
admissível de teste hidrostático para o anel do costado
em consideração, deve estar de acordo com aquelas E = eficiência de solda longitudinal. Para tanques
especificadas para o tanque em particular (Anexo E ou de acordo com esta Norma básica, E = 0,85;
Anexo G) ao qual este procedimento será aplicado. Para para os tanques de acordo com os Anexos E e
G, E = 1,0
S.A.
hidrostático
J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel
ra P
deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as con-
mais a sobreespessura para corrosão e a espessura de dições de projeto e de teste hidrostático, usando as fór-
a pa
teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total mulas (3) e (4) respectivamente:
do costado deve ser menor que aquela especificada no
usiv
H Ta E Ta E
J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para as
de
dois).
4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devem
ser feitos para todos os anéis, para a condição de projeto,
Lice
J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
Lice
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
nça
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
de
usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
uso
h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
a pa
D = diâmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
ra P
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
etro
50 D (H - x) G
epx = (6)
brás
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 Ta E
S.A.
e 2 = espessura mínima do segundo anel (excluindo- J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de ex, a fim de repetir
se a sobreespessura para corrosão) em mm os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3,
para as condições de projeto e de teste até que haja uma
e 2a = espessura do segundo anel, em mm; calculada diferença pequena entre os valores calculados em
de acordo com o processo de cálculo da espes- seqüência (normalmente três tentativas adicionais são
sura de uma anel superior, conforme descrito suficientes). Passos repetitivos darão uma idéia mais
no item J-6. exata da localização do ponto variável de projeto, para o
anel em consideração e, conseqüentemente resultarão
J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. em uma espessura de costado mais precisa.
Lice
J-6 Espessura dos anéis superiores (ex) J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.
es, para o anel em questão, usando as fórmulas (1) e (2), tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques
respectivamente, do item J-4.
uso
x2 = CH
J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador uma
etro
Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm2, para
condição de teste
S.A.
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
brás
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
etro
50 12,00 207,024 23,1 17,5 12,9 8,4 8,0 23.561,945
ra P
55 245,840 25,2 19,1 14,1 9,2 8,0 28.509,953
60 287,993 27,2 20,7 15,3 9,9 8,0 33.929,201
a pa
65 341,821 29,2 23,2 16,3 10,6 9,5 39.819,687
70 394,496 31,2 25,9 17,4 11,3 9,5 46.181,412
usiv
75 450,422 33,1 28,4 18,4 12,0 9,5 53.014,376
80 509,344 34,9 30,9 19,5 12,8 9,5 60.318,579
excl
85 571,129 36,7 33,3 20,5 13,5 9,5 68.094,021
88 609,521 37,8 34,7 21,1 13,9 9,5 72.985,481
uso
40 14,40 192,044 22,4 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 18.095,574
45 236,619 25,2 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 22.902,210
de
50 286,834 28,0 22,0 17,5 12,9 8,4 8,0 28.274,334
nça
55 342,143 30,5 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 34.211,944
60 405,646 33,0 27,4 20,7 15,3 9,9 8,0 40.715,041
Lice
65 479,753 35,4 30,5 22,1 16,5 10,6 9,5 47.783,624
70 553,378 37,8 33,6 23,6 17,7 11,3 9,5 55.417,694
35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934
35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112
S.A.
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
brás
teste
etro
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
ra P
/continua
110 NBR 7821/1983
Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
Lice
50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
usiv
50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
brás
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499
S.A.
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
/continua
NBR 7821/1983 111
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
continuação
S.A.
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
brás
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
etro
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
ra P
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
a pa
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011
usiv
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
excl
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
uso
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
de
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
nça
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753
Lice
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
S.A.
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
brás
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
Lice
60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
de
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
ra P
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
etro
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
brás
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
S.A.
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615
60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849
Lice
nça
- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m
S.A.
J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m
brás
Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que
50 x 100 x (16,8 - 0,859)
ep etx = = 37,776 mm
etro
2110
Para condição de teste e1 = e1t mas não maior do que et
ra P
Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx
a pa
50 D (H - 0,3) 50 x 100 x 18,9
et = = = 44,787 mm b) 2º ciclo
Tt E 2110
usiv
H = 16,8 m
H 50 HD
excl
0,222 D
e1t = 1,06 - = es = 37,776 mm
H Tt E Tt E
uso
ei = 43,209 mm
0,222 x 100 19,2 50 x 100 x 19,2
de
1,06 - x K = 1,144
19,2 2110 2110
nça
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura
Lice
do 1º anel Des = 61,462
J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2)
CH = 1,162
etx = 37,056 mm
Y
2,1 -
1,25
S.A.
c) 3º ciclo
brás
(III) Y ≥ 2,625 → e 2 = e 2a
H = 16,8 m
etro
a) 1º ciclo K = 1,166
usiv
H = 16,8 m C = 0,079
excl
50 x 100 x 16,5
es = = 39,100 mm Des = 60,873
uso
2110
CH = 1,333
de
ei = 43,209 mm
nça
x1 = 1,257 m
K = 1,105
Lice
C = 0,051 x2 = 1,333 m
x3 = 1,661 m
Des = 62,530
x = 1,257 m
CH = 0,859
etx = 36,832 mm e2a = 36,832 mm (valor ado-
x1 = 1,128 m tado, por apresentar boa aproximação)
114 NBR 7821/1983
Y Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 -
1,25
CH = 2,297
1,633
Lice
x1 = 1,494 m
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832) 2,1 -
1,25
nça
x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel
x3 = 1,518 m
de
etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
usiv
c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
ra P
H = 14,4 m
K = 1,254
etro
es = 30,583
C = 0,118
brás
ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
S.A.
CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m
x3 = 1,577 m CH = 2,394
H = 14,4 m
etx = 30,548 mm
nça
es = 30,964 mm
Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considera-
ei = 41,894 mm da razoável a aproximação.
de uso
K = 1,353 e3 = 30,548 mm
excl
usiv
/ANEXO K
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 115
S.A.
K-1 Objetivo K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um
conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo
brás
A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugestão, de tanques que possuam parte de seus dados comuns a
composta de 3 páginas, é para uso do comprador por todos eles. Nestes casos será necessário usar uma ou
etro
ocasião da encomenda de tanques que devam atender mais “Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para os
às exigências desta Norma. dados não comuns; e o quadro em questão caracteriza o
ra P
conjunto formado.
K-2 Esclarecimentos K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da
a pa
“Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revi-
K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre- sões feitas na Folha de Dados.
usiv
sentadas de forma adequada e podem ser definidas quer
K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivoca-
excl
introduzindo as informações nos espaços apropriados
para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em mente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza
que houver possibilidade de uma seleção. contratual.
uso
K-3 Comunicações das revisões
K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos
de
com os dados relativos ao tanque e seus componentes Durante a construção o fabricante e/ou montador devem
nça
determinados por cálculos ou ditados pela experiência fornecer ao comprador cópias de todas as revisões feitas
de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicio- na Folha de Dados para que este fique informado das
Lice
nais relativas aos pertences e acessórios do tanque. características reais do tanque fabricado e/ou montado.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
116
NOTAS GERAIS ITEM DESCRIÇÃO REV ITEM DESCRIÇÃO REV
1 Tipo: Teto cônico Teto flutuante 41 Tipo de teto
FLUTUANTE
1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador. 2 Outros 42 Tipo de selo de vedação
GERAIS
DADOS
TETO
3 Capacidade nominal m3 bbl 43 Dreno teto: Tipo
4 Diâmetro nominal m pés 44 Diâmetro
5 Altura nominal m pés 45
6 46
Lice
CÔNICO
TETO
7 Produto armazenado 47 Com colunas de sustentação
PRODUTO
8 Densidade 48 Sem colunas
nça
9 Viscosidade (cSt) 49 Chapas: Costado
10 Pressão de vapor (kgf/cm2 ) 50
de
11 Ponto de fulgor (°C) 51 Fundo
12 NBR 7821 BÁSICO Anexos: 52 Teto
uso
13 Temperatura de projeto (°C) 53 Flanges: Bocais
14 Temperatura mínima ambiente (°C) 54 Bocas de visita
15 Pressão proj. (kgf/cm2) Vácuo proj. (kgf/cm2 ) 55 Pescoços dos bocais
MATERIAIS
excl
16 Vazão máxima produto: Entrada (m3/h) 56 Das bocas de visita
PROJETO
17 Saída (m3/h) 57 Luvas
usiv
18 Calibragem vál. respiro: Pressão (kgf/cm2 ) 58 Tubos internos
19 Vácuo (kgf/cm2 ) 59 Perfís estruturais
20 Sobrecarga sobre teto (kgf/m2) 60 Tubos da serpentina
a pa
21 Declividade: Fundo 61 Acessórios da serpentina
22 Teto 62 Parafusos
ra P
23 63 Juntas
24 64
etro
25 Sim Não 65
26 Serpentina Aquecedores 66 Método de inspeção de soldas
27 Tubos lisos Tubos aletados 67 Tipo de fundações
brás
SISTEMA DE AQUECIMENTO
28 Carga térmica (kcal/h) 68
MONTAGEM E INSPEÇÃO
29 Tempo de aquecimento (h) 69 Isolamento térmico: Sim Não
30 Calor específico líquido (kcal/kg.°C) 70 Finalidade
S.A.
31 Temperatura de saída (°C) 71 Material
32 Coef. película externo (kcal/h.m2 .°C) 72 Espessura
33 Coef. película interno (kcal/h.m2 .°C) 73 Pintura
34 Fator incrustação (h.m2.°C/kcal) 74 Pesos aprox. do tanque: Vazio
35 Pressão vapor (kgf/cm2 ) 75 Cheio de água
36 Temperatura vapor (°C) 76 Em operação
37 Pressão teste hidrostático (kgfl/cm 2 ) 77
38 78
39 79
40 80
DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS
ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Lice
Número de chapas por tanques
Número total de chapas
nça
de uso
ESPECIFICADO VERIFICADO APROVADO
excl FOLHA DE DADOS DE TANQUES
FOLHA DE
usiv
NBR 7821/1983
a pa
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
ra P
etro
brás
.A.
3 Circulação de produto
rás S
4 Saída de produto
5 Saída de produto
6 Saída (Tubo com junta giratória)
trob
7 Porta de limpeza
8 Boca de visita - Costado
ra Pe
9 Boca de visita - Costado
10 Boca de visita - Teto
a pa
11 Dreno de fundo
12 Dreno de fundo
usiv
13 Luva de termômetro
14 Escotilha de medição
15 Entrada de vapor
excl
16 Entrada de vapor
17 Saída de condensado
uso
18 Saída de condensado
19 Câmara de espuma
de
20 Bocal de misturador
21 Respiro aberto
nça
22 Válvula de respiro
Lice
23 Dreno de teto flutuante (No costado)
24 Entrada de gás inerte
25 Descarga de P S V
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS
i 30 Escada helicoidal
31 Escada vertical
32 Ligação terra
33 Instrumento medição nível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Dreno de teto flutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturador mecânico
.A.
40 Misturador de jato
rás S 41
42
Tubo com junta giratória
Passadiço
43 Corrimão no teto
trob
44
45
ra Pe
a pa
usiv
excl
uso
FOLHA DE
nça
Lice
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
117
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K
118
DESENHO ESQUEMÁTICO DESENHO ESQUEMÁTICO
Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Lice
nça
de
uso
excl FOLHA DE DADOS DE TANQUES
FOLHA DE
usiv
NBR 7821/1983
a pa
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
ra P
etro
brás
S.A.
PÁGINA 3/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K