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ABR 1983 NBR 7821

Tanques soldados para

S.A.
armazenamento de petróleo e

brás
ABNT-Associação derivados

etro
Brasileira de
Normas Técnicas

ra P
Sede:

a pa
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680

usiv
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR

excl
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

de uso
Procedimento

nça
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)

Lice
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do


1 Objetivo costado
2 Referências Anexo K - Folha de dados
3 Terminologia
S.A.

4 Tipos de tanques
1 Objetivo1)
5 Material
brás

6 Projeto 1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigên-


7 Fabricação cias mínimas que devem ser seguidas para materiais,
etro

8 Fundações projeto, fabricação, montagem e testes de tanques de


9 Montagem aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enter-
ra P

10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado rados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armaze-
11 Método de seccionamento para inspeção de juntas namento de petróleo e seus derivados líquidos.
a pa

horizontais do costado
12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de 1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Nor-
usiv

soldadores e operadores ma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão


13 Marcação próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de
excl

14 Divisão de responsabilidades respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para


Anexo A - Normas de referência uma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm2, e
Anexo B - Dados típicos de projeto
uso

para um vácuo máximo de 0,0038 kgf/cm2, ambos os va-


Anexo C - Fundações lores medidos no topo do tanque. O Anexo F estabelece
Anexo D - Tetos flutuantes os requisitos adicionais a que devem atender os tanques
de

Anexo E - Alternativa de projeto para costados de teto fixo dimensionados para pequenas pressões in-
nça

Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões ternas, acima de 0,0035 kgf/cm2.
internas
Lice

Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se 1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações
tensões elevadas de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser
Anexo H - Tetos flutuantes cobertos seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista
Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fá- do tanque. Recomenda-se portanto que no documento
brica de compra ou de encomenda do tanque, o comprador

1)
Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portaria no 75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo
que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia
autorização do Conselho Nacional do Petróleo.
2 NBR 7821/1983

manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
Lice

armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
nça

4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.


- Temperatura mínima: -6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
de

- Temperatura máxima: + 200°C


uso

4.3.1 Tanques de teto duplo.


1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
4.3.2 Tanques de teto pontão.
excl

ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes-


suras de chapas do costado e capacidades de tanques
5 Material
usiv

construídos de acordo com esta Norma.


5.1 Chapas
a pa

1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa


de critério para o projeto de costados de tanques de arma-
As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com
ra P

zenamento. O Anexo G fornece um critério especial de


a última edição de uma das seguintes especificações,
projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência
respeitadas as modificações e limites indicados nesta
etro

e alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de


Norma. Outros materiais produzidos de acordo com es-
procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis
pecificações diferentes das listadas neste capítulo podem
brás

dos costados de tanques.


ser empregados desde que seja comprovado que tais
1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requi- materiais preenchem todos os requisitos de uma das es-
S.A.

sitos a que devem atender tipos especiais de tetos para pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo
tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re- cliente.
quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os
5.1.1 Chapas grossas
tetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitos
para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já ASTM A-36: Aço Estrutural2)
possua um teto fixo na sua parte superior. Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos re-
lativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo ASTM A-283: Chapas de Aço-carbono de
diâmetro não exceda 6 metros. Qualidade Estrutural com Resis-
tência à Tração Baixa e Interme-
2 Referências
diária Graus C e D apenas
O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas téc- Espessura máxima da chapa:
nicas de referência (normas, especificações, terminolo- Grau C: 37,5 mm
Grau D: 19,0 mm
Lice

gias etc.).

3 Terminologia ASTM A-285: Chapas de Aço para Vasos de


nça

Pressão com Resistência à Tra-


Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologia ção Baixa e Intermediária. So-
de

constante da Figura 1. mente Grau C


uso

Espessura máxima da chapa:


4 Tipos de tanques 37,5 mm.
excl

Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru-
acordo com o tipo de teto, em:
usiv

tural com Tenacidade Melhora-


da, Grau 70, Modificado
4.1 Tanques sem Teto
a pa

NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono


4.2 Tanques de Teto Fixo de Baixa e Média Resistência
ra P

para Vasos de Pressão. Somente


4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos
Grau BM-21
etro

possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem


colunas:
NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono
brás

4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado.


de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais. Graus
S.A.

4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado. G-24 e G-26

2)
Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando
especificadamente permitido por esta Norma.
NBR 7821/1983 3

Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de Requisitos:


materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com Tensão de escoamento (min):
as especificações seguintes poderão ser utilizadas, res- 30 kgf/mm2

S.A.
peitadas as modificações e os limites indicados nesta Tensão de ruptura (máx):
Norma: 63 kgf/mm2

brás
ASTM A-131 Aço Estrutural para Navios
(Qualidade Estrutural Somente) ASTM A-662 Chapas de Aço-carbono Manga-

etro
Espessura máxima da chapa: nês para Vasos de Pressão para
Grau A: 12,5 mm Serviços em Temperaturas Bai-

ra P
Grau B: 25,0 mm xas e Moderadas. Grau B so-
Grau C não normalizado: mente

a pa
37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm Espessura máxima da chapa:

usiv
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem

excl
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono

uso
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, para Caldeiras e Outros Vasos de
desde que as chapas preencham os requisitos Pressão, para Trabalho em Alta
Temperatura. Graus 3, 4 e 5.

de
especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma.

nça
ASTM A-442 Chapas de Aço-carbono com
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
Melhores Propriedades de Tran-

Lice
ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
sição, para Vasos de Pressão
fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
Espessura máxima da chapa:
(ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
37,5 mm
Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
ASTM A-516 Chapas de Aço-carbono para fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
Vasos de Pressão, para Tempe- submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
raturas de Serviço Baixas e Inter- de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
mediárias rência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa
Espessura máxima da chapa: for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as
37,5 mm espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o
tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em ope-
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbo- ração normal dificilmente existe esse perigo para um
no, para Vasos de Pressão, para tanque, porque os produtos de petróleo são em geral es-
Trabalho em Temperaturas Bai- tocados em temperaturas acima da temperatura de
xas e Moderadas Espessura transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um
máxima da chapa: 37,5 mm. sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o
S.A.

nível de tensões no material é mais elevado, como princi-


Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem palmente porque a temperatura da água do teste pode
brás

ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência
mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço
etro

de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura
desde que as chapas preencham os requisitos especi- de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para
ra P

ficados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. tanques importantes, nos quais se justifique uma segu-
rança adicional, sejam empregadas para o costado
a pa

ASTM A-537 Chapas de Aço-carbono-Manga-


chapas de acordo com a Tabela 1 em função da tempe-
nês-Silício Tratadas Termica-
ratura mínima esperada para a água do teste hidrostático.
usiv

mente para Vasos de Pressão.


Grau A Somente
excl

Espessura máxima da chapa: 5.1.2 Chapas Finas


37,5 mm
uso

ASTM A-570 Chapas Finas e Tiras de Aço-car-


Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
bono Laminado a Quente de Qua-
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
de

lidade Estrutural. Grau C apenas


mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos
nça

de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma,


desde que as chapas preencham os requisitos espe- NBR 6649 e NBR 6650 Chapas Finas de Aço-
Lice

cificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. carbono para Usos Es-


truturais. Graus CF-24 e
Nota: Chapas fabricadas de acordo com esta espe- CF-26.
cificação podem ser fornecidas sem teste
de impacto.
Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
ASTM A-573 Chapas de Aço-carbono Estru- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
tural com Tenacidade Melhora- fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
da. Grau 70 (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
4 NBR 7821/1983

Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

1 - Escotilhas de medição 12 - Dreno de fundo


2 - Chapa do teto 13 - Boca de visita no costado
3 - Câmara de espuma 14 - Termômetro
4 - Respiro 15 - Saída de condensado
5 - Caixas de selagem de gases 16 - Bocais de entrada e saída de produto
6 - Régua externa do medidor de bóia 17 - Entrada de vapor de aquecimento
7 - Bocas de visita no teto 18 - Tubulação de espuma
Lice

8 - Corrimão do teto 19 - Porta de limpeza


9 - Plataforma da escada 20 - Chapa do fundo
nça

10 - Escada helicoidal de costado 21 - Misturador


11 - Corrimão 22 - Costado
de

Figura 1 - Tanque e acessórios - Terminologia


uso

Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional
excl

quanto a fraturas frágeis


usiv

Temperatura mínima Espessura da chapa (mm)


da água do teste
a pa

hidrostático Até 13,2 De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0 26,5 ou <


°C
ra P

-6 a zero ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr.B ASTM A 516 Gr. 55
etro

zero a 10 ASTM A-283 Gr.C ASTM A-131 Gr. B ASTM A 516 Gr.55
brás

10 a 20 ASTM A-283 Gr. C ASTM A 131.Gr. B


S.A.

Acima de 20 ASTM A-283 Gr. C


NBR 7821/1983 5

5.2 Eletrodos norma API-605 salvo quando o comprador especificar


em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundi-
Os eletrodos para soldagem manual devem atender às dos. Os flanges não ligados a tubulações poderão ser

S.A.
exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo
e E-70XX), obedecidas as características de corrente com o item 5.1.1.

brás
elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como
outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre- 5.6 Parafusos e porcas

etro
tanto, nos casos em que os materiais a serem soldados
Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações
possuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-
devem estar de acordo com as especificações

ra P
dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os

a pa
solda com propriedades compatíveis com as dos mate-
outros fins poderão ser fabricados de acordo com a
riais que serão soldados.
especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar

usiv
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-

excl
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente).

uso
estar de acordo com a última edição das normas
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto

de
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões
6.1 Ligações soldadas

nça
do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:

Lice
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.
a) solda de topo - solda executada entre duas peças
dispostas topo a topo; as faces das peças a serem
5.4 Tubos soldadas podem ser paralelas ou chanfradas;

5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu- b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproxi-
bulação devem ser fabricados com materiais que satis- madamente triangular, unindo duas superfícies
façam às especificações relacionadas a seguir: aproximadamente em ângulo reto, tais como as
juntas sobrepostas em “T” ou de quina;
- para tubos de diâmetro externo até 273 mm c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja
(Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça)
(ASTM A-106); de menor espessura dentre as que estão sendo
soldadas;
- para tubos de diâmetro externo maior do que
S.A.

273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta
Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, cujo cordão é interrompido a espaços regulares;
brás

qualquer Grau.
e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre
duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
etro

5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se


mente no mesmo plano e soldadas por um só lado;
também o tubo feito de chapa ASTM A-283, Grau C.
ra P

f) junta de topo duplamente soldada - junta entre


5.4.3 Os tubos para estruturas podem ser de aço carbono, duas peças, topo a topo, dispostas aproximada-
a pa

conforme a especificação ASTM A-53, devendo o fabri- mente no mesmo plano e soldadas pelos dois la-
cante discriminar o material que pretende usar. dos;
usiv

g) junta de topo simplesmente soldada e com cobre-


excl

5.4.4 As luvas devem ser de aço carbono forjado, con-


forme as especificações da ASTM A-181 ou A-105. junta - junta entre duas peças, topo a topo, dis-
postas aproximadamente no mesmo plano, sol-
uso

dadas somente de um lado, usando-se uma tira,


5.5 Flanges
barra ou outro elemento como cobrejunta;
de

Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quan- h) junta sobreposta, simplesmente soldada - junta
nça

do forjados, devem corresponder às exigências da espe- entre duas peças sobrepostas nas quais somente
cificação ASTM A 181; podem, ainda, ser fabricados de
Lice

a borda de uma delas é soldada com solda de


chapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respei- ângulo;
tadas as espessuras máximas estabelecidas no item 5.1,
ou ASTM A-516 (qualquer espessura). Quanto às dimen- i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre
sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem duas peças sobrepostas, nas quais ambas as
obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à bordas são soldadas com solda de ângulo.

3)
Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.
6 NBR 7821/1983

6.1.2 Dimensão da solda diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas


do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais
A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes de modo a formar um anel conforme mostra a Fi-
medidas: gura 4; quando assim dispostas as chapas peri-
féricas denominam-se chapas anulares, devendo
a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acres-
ser ligadas preferivelmente por solda de topo
cida da penetração de raiz, quando esta for espe-
duplamente soldada com penetração total, ou por
Lice

cificada;
solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a anulares devem ter o maior comprimento possível
nça

dimensão da solda indica o comprimento cor- e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,
respondente ao lado do maior triângulo isósceles mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,
de

que possa ser inscrito dentro do corte transversal um estudo deve ser feito sobre a largura destas
uso

da solda em causa; para soldas de lados desiguais chapas devido às altas tensões que são trans-
as dimensões da solda indicam os comprimentos mitidas pelo primeiro anel do costado às chapas
anulares. As espessuras recomendadas para as
excl

dos catetos correspondentes ao maior triângulo


retângulo que possa ser inscrito dentro do corte chapas anulares em função do diâmetro do tanque,
estão apresentadas na Tabela 2.
usiv

transversal da solda em causa.

6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as
a pa

demais chapas do fundo sejam distribuídas


a) os pontos de solda não podem ser considerados conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
ra P

como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
etro

b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
brás

ou um mínimo de duas juntas por tanque devem


- chapas até 4,50 mm de espessura: solda de
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
ângulo integral;
S.A.

do permitido por esta Norma for encontrada, os


- chapas com mais de 4,50 mm de espessura: sol- 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
da de ângulo com dimensão igual ou superior a juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
um terço da menor das espessuras das chapas radiografados. Estes 1500 mm deverão ser
da junta e nunca inferior a 4,5 mm. radiografados em todas as juntas soldadas pelo
mesmo soldador caso uma outra descontinuidade
c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são não aceitável por esta Norma seja encontrada
permitidas somente nas chapas do fundo e do teto numa junta soldada pelo soldador em cuja solda
dos tanques; radial já havia sido encontrado um defeito;

d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposi- b) as chapas da periferia do fundo devem obrigato-
ção de, no mínimo, cinco vezes a espessura no- riamente exceder a borda externa da solda que
minal da chapa mais fina; a medição desta sobre- une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm;
posição deve ser feita por ocasião da ponteação;
todavia, não é necessário que a superposição c) os tanques para armazenamento, principalmente
os de grandes dimensões, transmitem cargas de
Lice

exceda a:
apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o compra-
nça

- nos casos de juntas sobrepostas duplamente dor deve tomar todas as medidas necessárias de
soldadas 50 mm; modo a garantir fundações adequadas. Detalhes
de fundações recomendadas estão indicados no
de

- nos casos de juntas simplesmente soldadas Anexo C.


uso

25 mm.
6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído
6.1.4 Juntas típicas
excl

de acordo com um dos métodos abaixo:


As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3 a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
usiv

sobrepostas devem ser razoavelmente retangu-


6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os
lares e esquadrejadas; as juntas do fundo que con-
a pa

símbolos de solda estabelecidos na terminologia


tenham três sobreposições devem ficar distan-
NBR 5874.
ciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e tam-
ra P

6.2 Projeto do fundo bém entre si; quando as chapas do fundo situadas
sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem
etro

6.2.1 Dimensões das chapas ter as extremidades rebaixadas no local da solda,


por ocasião da montagem e antes da soldagem, a
brás

a) a menor espessura nominal das chapas do fundo fim de formar uma superfície razoavelmente lisa
deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespes- para apoio das chapas do costado, como mostrado
S.A.

sura de corrosão, quando especificada; todas as na Figura 5;


chapas de fundo, inclusive as recortadas para a
periferia (exceto quando se usam chapas anu- b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas
lares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; de topo, devem ter as extremidades preparadas
recomenda-se que para os tanques de grande para solda de topo com bordas paralelas ou chan-
NBR 7821/1983 7

fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-

S.A.
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as

brás
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas

etro
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-

ra P
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-

a pa
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.

usiv
excl
de uso
nça
Lice

Figura 2 - Juntas verticais do costado


S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice

Figura 3 - Juntas horizontais do costado


8 NBR 7821/1983

Tabela 2 - Espessura das chapas anulares


Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anulares
D (m) (mm)

D ≤ 25 6,3
25 < D ≤ 35 8,0
35 < D ≤ 55
Lice

9,0
55 < D 11,2
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares


Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque
NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 6 - Juntas típicas de fundo e teto


Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
9
10 NBR 7821/1983

Tabela 3 - Dimensão mínima da solda de ângulo entre o costado e o fundo

Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da solda


e (mm) (mm)

e ≤ 5 5
5 < e ≤ 20 6
Lice

20 < e ≤ 30 8
30 < e ≤ 40
nça

10
de

6.3 Projeto do costado submetido à pressão interna, considerando-se a ten-


uso

são máxima atuando 300 mm acima da linha do centro


Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espes- da junta horizontal inferior do anel considerado. O
suras de chapas do costado são dados no Anexo B. coeficiente numérico da fórmula resulta da con-
excl

sideração de uma tensão máxima de trabalho


6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos admissível de 14,80 kgf/mm2 e de um fator de eficiência
usiv

costados dos tanques tais como as causadas pelas pla- de juntas para soldas verticais de 0,85.
taformas ou passadiços elevados entre tanques devem
a pa

ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, c) a espessura nominal das chapas do costado, não
nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente deve ser inferior aos valores apresentados na
ra P

em um plano horizontal. Tabela 4; entende-se como espessura nominal a


espessura da chapa no tanque logo após a monta-
etro

6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são
baseadas em requisitos de montagem;
brás

a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do


costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do
três valores seguintes:
S.A.

costado
- espessura calculada pela fórmula apresentada
na alínea “b” a seguir, em função da densidade Diâmetro nominal Espessura nominal
do líquido a ser estocado, acrescida da sobre- do tanque mínima
espessura para corrosão, definida para cada D (m) (mm)
anel, nos casos em que essa sobreespessura
D < 15 4,5
for indicada;
15 ≤ D < 35 6,3
- espessura calculada pela mesma fórmula da alí- 35 ≤ D ≤ 60 8,0
nea “b” considerando-se a densidade do produto 60 < D 9,0
igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura
para corrosão; d) a critério do comprador ou do projetista pode ser
adotada uma sobreespessura para corrosão que
- espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calcu-
em função do diâmetro do tanque. lado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”.
Lice

Essa sobreespessura pode existir apenas para al-


b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada guns anéis, ou pode ser variável de um anel para
anel do costado é a seguinte:
nça

outro quando a intensidade do ataque corrosivo


e = 0,040 D (H - 0,3) G esperado não for uniforme ao longo de toda a altura
de

do tanque;
Onde:
uso

Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa


e = espessura mínima, em mm sobre espessura devido à variedade de líquidos e de
excl

condições de serviço, chama-se atenção que para


D = diâmetro nominal do tanque, entendendo-se alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre,
a perda de espessura em chapas de aço de tanques
usiv

como tal o diâmetro medido na linha de centro


das chapas do costado quando todas as chapas pode atingir de 0,3 mm a 0,4 mm por ano, justificando-
se assim uma sobreespessura para compensar essa
a pa

tiverem uma linha de centro comum, ou o diâ-


perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques
metro interno do tanque quando as chapas ti- de petróleo bruto pode também causar uma perda de
ra P

verem a face interna comum, em metros espessura equivalente.


H = distância entre a linha do centro da junta inferior
etro

e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve


do anel considerado à contoneira de reforço da ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto
brás

borda superior do costado, ou à parte inferior de as chapas inseridas do costado que podem ter até
qualquer ladrão que limite o enchimento do tan- 75 mm de espessura, inclusive, desde que os ma-
que, em metros teriais sejam usados de acordo com o que esta-
S.A.

belece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a


G = densidade do líquido a ser estocado.
chapa de maior espessura do que as adjacentes,
Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da ten- com a finalidade de reforçar aberturas no costado,
são da membrana circunferencial em um cilindro e, soldadas de topo ao costado do tanque;
NBR 7821/1983 11

f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-

S.A.
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.

brás
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais

etro
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura

ra P
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical,

a pa
no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode

usiv
lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis

excl
descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do

uso
a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre-
junção entre a cantoneira superior de reforço e o
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para

de
costado, devem ter penetração total e fusão com-
anéis para os quais a espessura da chapa foi
pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c);

nça
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
breposta duplamente soldada;

Lice
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
cantoneira de dimensões mínimas indicadas na c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens nos casos em que ambas as chapas tiverem es-
6.5.5 e 6.5.6; pessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo me-
nos 2/3 de penetração; qualquer falta de pene-
Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tração ou fusão, adicionada à mordedura (veja
tanques de teto fixo suportado item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura
da chapa mais fina, e a zona com falta de pene-
tração ou fusão deve estar localizada preferen-
Diâmetro nominal Cantoneira de topo
cialmente no centro da chapa mais fina4).
S.A.

do tanque
D (m) (mm)
6.3.6 Aberturas no costado
brás

D < 10 63 x 63 x 6
10 ≤ D ≤ 18 a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâ-
etro

63 x 63 x 8
18 < D 75 x 75 x 9 metros maiores que 63 mm; a área mínima da se-
ção transversal do reforço não será inferior ao pro-
ra P

duto do diâmetro vertical do furo aberto no costado


d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou do tanque, pela espessura da chapa do costado,
a pa

sobreposta ao último anel do costado e pode ter a determinada de acordo com o item 6.3.2; a área
aba horizontal voltada para o lado interno ou exter- da seção transversal de reforço será medida se-
usiv

no do tanque; gundo um plano vertical que contenha o diâmetro


da abertura;
excl

e) para tanque de teto cônico com estrutura de sus-


tentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a
b) só serão consideradas efetivas as seções dos re-
uso

borda superior do costado poderá ser flangeada


em substituição à cantoneira superior, de acordo forços situados na faixa limitada pela distância de
com os detalhes da Figura 6; esta construção pode um diâmetro da abertura do costado, medida a
de

ser usada para qualquer tanque de teto auto-por- partir da linha de centro da abertura, para cima e
nça

tante desde que a área total do flange se eqüiva- para baixo; o reforço pode ser obtido empregando-
lha à área da cantoneira necessária; nenhum outro se qualquer uma das seguintes soluções ou combi-
Lice

elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, nações das mesmas;


deve ser adicionado ao indicado na Figu-
ra 6. - flange da conexão soldado no costado, como
mostrado na Figura 7, Detalhe A;
6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do
costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to- - chapa de reforço;
4)
Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja
item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.
12 NBR 7821/1983

- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;

- todo o excesso de espessura da chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
Lice

e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
nça

devem ser reforçadas da seguinte forma:


- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
de

especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
uso

Norma. única chapa de reforço, dimensionada pela


maior das aberturas do grupo;
excl

c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão


podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
usiv

reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-


radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
a pa

- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
ra P

pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
etro

ção de espessura dentro dessa distância;


- se as chapas de reforço normais para as
brás

- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-


damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
S.A.

- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
limites externos das chapas de reforço normais
de todas as aberturas do grupo; a modificação
d) a resistência total das soldas que unem o pescoço
do contorno da chapa de reforço normal da maior
de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de
abertura para cobrir os limites externos das
reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade
chapas de reforço das aberturas menores mais
dos esforços atuantes sobre a abertura do costado
distanciadas deve ser feita em concordância
feita para a conexão em questão;
convergente uniforme a não ser que a chapa de
reforço normal de qualquer abertura inter-
e) a resistência total das soldas que unem a chapa mediária esteja localizada fora dos limites fixa-
de reforço de uma conexão ao costado, deve ser dos, caso em que a linha de concordância deverá
igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a ligar os limites externos das diversas chapas de
abertura do costado feita para a conexão em ques- reforço normais;
Lice

tão;
- sempre que uma das aberturas cruzar a linha
nça

f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo vertical central de outra, altura total da chapa de
da periferia externa do pescoço da conexão ou da reforço final referida à linha central vertical de
de

chapa de reforço, deve ser considerada efetiva qualquer uma das aberturas não deverá ser
apenas para as partes que se localizam fora da
uso

inferior à soma das alturas das chapas de reforço


área compreendida por linhas verticais tangentes normais para as aberturas em causa.
à abertura no costado; a solda periférica externa
excl

deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço;


h) recomenda-se que seja evitado, sempre que pos-
a solda periférica interna deve toda ser conside-
usiv

sível, o cruzamento de qualquer solda de uma


rada efetiva; a resistência da solda efetiva deve
abertura com soldas do costado.
ser considerada como sua resistência ao cisa-
a pa

lhamento calculada de acordo com a tensão


admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica 6.3.7 Portas de limpeza5)
ra P

mais externa deve ter um tamanho igual ao menor


dos valores dentre os das espessuras da chapa a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes
etro

do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos requisitos (Veja Figura 9):
em que forem usadas conexões do tipo baixo,
brás

conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se es- - a abertura deve ser retangular com os cantos
tender até ao fundo do tanque, quando então, o superiores arredondados com um raio no mínimo
S.A.

tamanho da parte da solda periférica que une a igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a

5)
As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo
formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes
dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.
NBR 7821/1983 13

largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:

S.A.
- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,
deve estar contido em uma chapa do primeiro h2 b
eb = + H
anel do tanque; 355.600 171

brás
- caso alguma chapa tenha espessura superior a Onde:

etro
16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa
do costado, deve sofrer tratamento térmico de b = largura horizontal livre da abertura (mm)

ra P
alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a
650ºC, durante uma hora para cada 25 mm de H = altura do tanque (m)

a pa
espessura total.
h = altura livre da abertura (mm)

usiv
b) a área de seção transversal do reforço no costado,
em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser
6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques

excl
menor do que
abertos no topo

uso
K1 h e Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-
2 ventamento para manter a circularidade quando estiverem

de
sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamento
Onde: devem estar localizados no topo ou próximo do topo do

nça
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe anel superior, e de preferência do lado de fora do costado.

Lice
A) As recomendações abaixo sobre anéis de contraven-
tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-
h = maior altura livre vertical da abertura, em te referidos no Anexo D.
mm
6.4.1 Momento resistente necessário
e = espessura, em mm, exigida para a chapa
do costado de acordo com o item 6.3.2 a) o mínimo momento resistente necessário deve ser
calculado pela equação:
c) a espessura da chapa de reforço deve ter o valor
mínimo de K2 e, em que K2 é o coeficiente dado na
2
Figura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima  V 
Z = 58 . D2 . H2  
exigida para a chapa do costado conforme item  161
6.3.2;

d) o reforço no plano do costado, deverá ser obtido Onde:


dentre uma altura L acima do fundo da abertura; a
S.A.

altura L do reforço do costado acima do fundo da Z = Momento resistente (mm3)


abertura não deve ser maior que 1,5 h e no caso
D = Diâmetro nominal do tanque (m)
brás

de pequenas aberturas L-h não deve ser menor


h
do que ou 150 mm; quando tivermos L maior H 2 = Altura do tanque, incluindo qualquer
etro

2 K2
que 1,5 h como conseqüência desse último caso, projeção acima da altura máxima de
enchimento como, por exemplo, chapas
ra P

só será considerada efetiva a altura da chapa


L = 1,5h; guias para tetos flutuantes (m)
a pa

e) o reforço acima referido pode ser obtido por qual- V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida
quer um dos seguintes elementos isolados, ou em pelo comprador, desde que desta não
usiv

combinação: resultem pressões de obstrução inferiores


às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas
excl

- chapa de reforço do costado; para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”


uso

- qualquer espessura adicional que tenha a chapa


b) para o cálculo do momento resistente contam-se
do costado sobre a espessura mínima requerida
todos os perfis componentes do anel de contraven-
no item 6.3.2;
de

tamento, e pode-se incluir também um trecho da


chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a es-
nça

- a parte da chapa do pescoço da porta de limpeza


equivalente à espessura da chapa de reforço. pessura da chapa, abaixo do anel de contraven-
Lice

tamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quan-


f) a largura da chapa de reforço do fundo, medida do o contraventamento for feito por um anel de
na linha do centro da boca de limpeza, deve ser cantoneira soldada a topo na parte superior do
de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve
do costado e da chapa de reforço do costado; a ser descontada da altura de 16 vezes a espessura
espessura mínima da chapa de reforço do fundo da chapa do costado referida acima6).

6)
No Anexo B estão dados valores típicos de momentos resistentes para anéis de contraventamento.
14 NBR 7821/1983

Diâmetro Parafusos (ver Nota 3) Junta (ver Nota 1) Altura H


nominal Boca
de visita Quantidade Diâmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Espessura (ver Nota 4)

508 28 19 22 645 508 3 762


610 28 19 22 746 610 3 762
Lice

762 42 19 22 898 762 3 914


914 42 19 22 1051 914 3 1067
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro

Notas:
brás

1 - A junta deve ser de amianto comprimido.


2 - Ver Tabelas números 9 a 12.
S.A.

3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos.


4 - Aumentar a altura “H” quando necessário.
5 - Os tipos de flanges e pescoços, e sistemas de construção dos detalhes “A”, “B” e “C” são intercambiáveis.
6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.
Figura 7 - Boca de visita do costado
NBR 7821/1983 15

6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento 6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Os anéis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-

S.A.
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que

brás
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento

etro
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura

ra P
da aba externa de compressão do perfil do anel.
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada

a pa
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações

usiv
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem

excl
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas

uso
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de

de
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm

nça
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros reforços de momento re-

Lice
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
lunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem co-
lunas;
a) os anéis, ou trechos dos mesmos, que forem usa-
dos habitualmente como passadiços, devem ter b) teto cônico autoportante, é um teto com a forma
uma largura mínima de 60 mm (livre da projeção aproximada de um cone reto suportado apenas
da cantoneira de reforço do topo do costado), pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a
devem estar localizados de preferência 1000 mm si mesmas sem o auxílio de vigas radiais ou
abaixo do topo do costado, e devem ter uma ba- poligonais;
laustrada no lado não protegido e nos seus ex-
S.A.

tremos; c) teto em abóbada autoportante, é um teto com a


forma aproximada de uma calota esférica,
brás

b) salvo indicações em contrário na ordem de com- suportado apenas pela sua periferia, e cujas
pra, os anéis de contraventamento não serão con- chapas sustentam-se a si mesmas sem o auxílio
etro

siderados como passadiços habituais. de vigas radiais ou poligonais;


ra P

6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de d) teto em gomos autoportante, é uma variante do
contraventamento
tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é
a pa

um polígono regular, com tantos lados quantas


forem as chapas do teto; e suportado apenas pela
Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento
usiv

sua periferia.
para a passagem de uma escada, o momento resistente
da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos
excl

6.5.2 Generalidades
de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1.
O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem
uso

reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior ser projetados para suportar sua carga morta mais
no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por
de

reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba metro quadrado de área projetada;
maior no plano vertical. A área da seção transversal des-
nça

ses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de b) as chapas do teto devem ter uma espessura míni-
Lice

seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo ma nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode
do momento resistente do anel de contraventamento (item ser necessária para tanques de tetos autoportan-
6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem tes; a sobreespessura para corrosão para chapas
proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. de tanques com tetos autoportantes deve ser adi-
Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os cionada à espessura calculada, a não ser quando
lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à especificado em contrário pelo comprador; a sobre-
largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de espessura para corrosão para chapas de tetos su-
reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de portados deve ser adicionada à espessura mínima
forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto. nominal;
16 NBR 7821/1983

c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm;   L 
2

   
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1-  r   33000 Y
 34700  14,22 FS
Lice

superior do tanque com uma solda de ângulo con-


 
tínua somente no lado superior:  
nça

- se a solda contínua entre as chapas do teto e a L


cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in- para maior do que 120 e menor ou igual a
de

r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
uso

cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,


a junta pode ser considerada frágil e, no caso de   L  
2

  
excl

uma pressão interna excessiva, a solda romperá


1 -  r    33000 Y 
antes de o mesmo ocorrer com as juntas do   
34700   FS 
usiv

costado do tanque ou com a junta entre o costado  


e fundo; o rompimento da solda entre a cantoneira  
a pa

superior e o teto do tanque poderá ser seguido  L 


14,22  1,6 - 
de flambagem da cantoneira superior;  200 r 
ra P

- quando a dimensão da solda exceder 5 mm ou L


para maior do que 131,7 ..............................
etro

quando a inclinação do teto no ponto de união r


com a cantoneira superior é maior do que 1:6,
brás

um respiro de emergência deve ser instalado


pelo comprador, de acordo com a norma API RP 10.478.200 Y
2
2000 da “American Petroleum Institute”; o fa-  L  L 
S.A.

  1,6 - 
bricante deve providenciar uma conexão de  r  200 r 
acordo com o respiro fornecido.

f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapas Onde:


podem ser reforçados por perfis soldados às
mesmas; L = comprimento da coluna entre apoios
laterais (m)
g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus re-
r = menor raio de giração da coluna (m)
forços podem ser soldados à estrutura de susten-
tação; FS = fator de segurança =
h) estas regras não podem cobrir todos os detalhes 3
L  L
de construção de tetos de tanques; desde que haja  
5 r r
aprovação do comprador, o teto não precisa estar
de acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; o 3 350 18.300.000
Lice

fabricante deve fornecer um teto projetado e


construído de forma a ser tão seguro quanto o exi- Y = 1,0 (para seções de perfis laminados
nça

e
gido por esta Norma; atenção especial deve ser ou seções tubulares com igual ou
dada ao projeto com relação ao colapso por ins- R
maior que 0,015)
de

tabilidade.
uso

6.5.3 Tensões admissíveis 200 e  200 e 


Y = 2 -  ... (para se-
3 R  3 R
excl

Todos os membros da estrutura devem ser dimensio-


e
nados de forma que a soma das tensões estáticas máxi- ções tubulares com menor que
usiv

mas não exceda o seguinte: R


0,015)
a pa

a) tração:
e = espessura da seção tubular, mm; 6 mm,
mínimo para elementos principais em
ra P

- perfis laminados, área líquida, kgf/cm2 ..... 1400;


compressão e 4,7 mm, mínimo, para ele-
- solda de penetração total em áreas de chapas mentos secundários em compressão
etro

mais finas, kgf/cm2 .................................... 1260.


R = raio externo da seção tubular, mm
brás

b) compressão:
Nota 1: Para elementos principais em compressão,
L
S.A.

- perfis laminados, com deflexão lateral restrita, a razão não deve exceder 180.
kgf/cm2 .............................................................................................. 1400; r

Nota 2: Para elementos secundários em compres-


- solda de penetração total em áreas de chapas L
mais finas, kgf/cm2 ..................................... 1400; são a razão não deve exceder 200.
r
NBR 7821/1983 17

c) flexão que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou


quando a alma está adequadamente reforçada,
- tração e compressão nas fibras extremas de per- em kgf/cm2 .............. 910;

S.A.
fis estruturais laminados ou soldados, com um
eixo de simetria no plano do carregamento, onde - sobre a área total de almas de vigas e longarinas,

brás
o comprimento sem suporte lateral não é maior quando a alma não é reforçada, ocasionando
do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra- que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão

etro
zão largura/espessura do flange em compressão média de cisalhamento, V/A não deve exceder,
não é maior do que 17, e a razão da altura da em kgf/cm2;

ra P
alma/espessura não é maior do que 70, em
kgf/cm2 .......................... 1540; 1370

a pa
h2
- tração e compressão nas fibras extremas de ele- 1 +
7200 e2

usiv
mentos assimétricos, onde o perfil é suportado
lateralmente em intervalos não maiores do que

excl
13 vezes a largura do flange em compressão, Onde:
em kgf/cm2 ................ 1400;

uso
V = esforço total de cisalhamento, kgf
- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-

de
A = área total, cm2
nados, soldados, e vigas feitas de chapas, em

nça
kgf/cm2 ............... 1400;
6.5.4 Tetos cônicos suportados

Lice
- compressão nas fibras extremas de perfis lami-
a) todas as emendas das chapas do teto devem ser
nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados
feitas por intermédio de cordões contínuos de sol-
tendo um eixo de simetria no plano do carrega-
das em ângulo, feitos apenas pela face superior e
mento: o maior dos seguintes valores, em
com dimensão igual à espessura das chapas que
kgf/cm2;
estão sendo soldadas;

2
L 844000 b) a declividade dos tetos cônicos suportados deverá
1400 - 0,040   ou ≤ 1400
r  Ld  ser de 1:15, a menos que um valor maior seja espe-
  cificado pelo comprador;
 Af 

c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em


Onde: que a ligação das chapas do teto com a cantoneira
de topo seja feita com solda com dimensão maior
L = extensão do flange em compressão não do que 5 mm, devem ser colocados respiros de
S.A.

suportado lateralmente, cm emergência apropriados;

d) as vigas radiais devem ser espaçadas de forma


brás

r = raio de giração da seção com relação a


um eixo no plano do carregamento, cm que, no anel mais externo, seus centros não este-
jam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao
etro

d = altura da alma do perfil, cm longo da circunferência do tanque; o espaçamento


ra P

nos anéis internos não deve ser maior do que


2,2 m;
Af = área do flange em compressão, cm2
a pa

e) os elementos estruturais, utilizados como vigas


usiv

- compressão nas fibras extremas de outros perfis radiais, podem ser de perfis laminados ou fabri-
assimétricos, em kgf/cm2; cados de chapas, devendo em todos os casos
excl

atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e


6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas
844000 radiais que estejam em contato direto com as
uso

= 1400
Ld chapas do teto que lhes transmitem cargas,
Af tenham apoio lateral adequado em conseqüência
de

do atrito entre as chapas do teto e as abas sob


nça

compressão dessas vigas, exceto nos seguintes


d) cisalhamento:
casos:
Lice

- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de - treliças usadas como vigas radiais;
penetração parcial em junta chanfrada, todas
computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... - vigas radiais que tenham altura nominal superior
950; a 380 mm;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, - vigas radiais que tenham declividade superior a
onde h (altura do perfil, em cm) não é maior do 1:6.
18 NBR 7821/1983

f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na fórmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
Lice

às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias


g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
nça

devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
de

movimentos laterais das bases das colunas.


uso

DR
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
30
excl

Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-


guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga Onde:
usiv

de 60 kgf/m2:
a pa

D = diâmetro nominal do tanque, em mm


θ máxima: 37°
ra P

R = raio de curvatura do teto, em m


θ mínimo: 10°
etro

D e = espessura nominal da chapa, em mm


e mín. = ≥ 4,5 mm
5,64 sen θ
brás

6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos


emáx. = 12,5 mm autoportantes
S.A.

Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas


do teto sejam reforçadas por perfis soldados às mes- a) as seções da cantoneira de topo do costado
mas não precisam estar de acordo com a espessura devem ser ligadas entre si por soldas de topo de
mínima indicada na fórmula acima, embora tenham penetração total, não havendo necessidade de
que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm. serem aplicados os fatores de eficiência de solda;

A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada b) nos tetos autoportantes, a critério do fabricante,
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias as bordas das chapas do teto podem ser dobradas
de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto na horizontal de forma a possibilitar um maior con-
de união mais remoto entre a cantoneira superior e o tato com a aba da cantoneira de topo, facilitando
costado, deve ser igual ou maior que: assim as condições de solda;

D2 c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou na-


60 tan θ queles com qualquer declividade, quando a di-
Lice

mensão da solda entre o teto e a cantoneira de to-


nça

Onde: po exceder a dimensão de 5 mm, devem ser pre-


vistos respiros de emergência de acordo com a
θ = ângulo do cone do teto com a horizontal, em norma API RP 2000 do “American Petroleum
de

graus Institute”.
uso

D = diâmetro nominal do tanque, em metros 6.6 Conexões e acessórios para tanques


excl

e = espessura nominal das chapas do teto, em mm


usiv

6.6.1 Geral
6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos
a pa

a) as conexões e acessórios instalados nos tanques


Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devem construídos de acordo com esta Norma devem
ra P

satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a obedecer aos requisitos indicados a seguir, exceto
uma sobrecarga de 60 kgf/m2: quando o comprador aprovar alternativas de pro-
etro

jetos que sejam equivalentes em resistência, fun-


Rmín = 0,8 D cionamento e estanqueidade e esta exceção não
brás

se aplica às portas de limpeza, as quais devem


Rmáx = 1,2 D estar de acordo com o especificado no item 6.6.4.
S.A.

Conexões com o fundo do tanque são permitidas


R desde que em comum acordo entre comprador e
emin. = ≥ 4,5 mm
2,82 fabricante no que diz respeito a detalhes que ga-
rantam resistência, estanqueidade e utilidade equi-
emáx = 12,5 mm valentes às conexões do costado mostradas nesta
NBR 7821/1983 19

Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam 6.6.3 Bocais do costado


o Anexo E desta Norma são aceitos como alter-
nativas; a) os bocais do costado devem estar de acordo com

S.A.
as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14
b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas e 15; as chapas de reforço ou cada um de seus

brás
de visita, bocais, chapas de reforço, e aberturas segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
do costado devem ser esmerilhados e as arestas de 6,0 mm, para a detecção de vazamento das

etro
arredondadas. Quando a superfície do corte for soldas internas; este furo deve estar localizado
completamente coberta por uma solda, dispensa- próximo à linha de centro horizontal, deve abrir

ra P
se o arredondamento; para a atmosfera, e permanecer aberto após o teste
hidrostático do tanque;

a pa
c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas
de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme b) os detalhes e dimensões aqui especificados

usiv
as dimensões dos tanques, o produto armazenado referem-se aos bocais instalados com o eixo
e a prática do usuário; a título de sugestão, as Ta- perpendicular à chapa do costado; os bocais

excl
belas 6 e 7 apresentam valores médios aceitáveis podem ser instalados também como o eixo no
de diâmetros e quantidades desses acessórios; plano horizontal formando um ângulo diferente de

uso
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura
da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e
d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de,

de
Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância
pelo menos, uma boca de visita no costado, uma igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do

nça
boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma corte na chapa (dimensão Dp da Figura 8-a) e da
escada externa de acesso ao teto; no caso de tan- Tabela 10) quando o referido corte passar de

Lice
ques com teto flutuante outras exigências mínimas circular para elíptico, em conseqüência do ângulo
devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D. de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro
nominal, não ligados a tubulações, destinados a
6.6.2 Bocas de visita no costado termômetros, tomadas de amostras e outras
finalidades, podem ser instalados em ângulos até
15o com a perpendicular ao costado, no plano
a) as bocas de visita no costado devem estar de acor-
vertical, sem modificações na chapa de reforço;
do com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas
de reforço, ou cada um dos seus segmentos, de-
vem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm, c) a linha de centro vertical do flange deve obriga-
para detecção de vazamento das soldas internas; toriamente passar pelo centro do intervalo entre
este furo deve estar localizado próximo à linha de dois furos consecutivos do flange;
centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do d) chama-se atenção para o fato de que as tubu-
tanque; lações ligadas aos bocais dos tanques podem em
S.A.

certas condições transmitir esforços consideráveis


ao costado do tanque, devido principalmente aos
b) as bocas de visita podem ser fabricadas por soldas
pesos e às reações de dilatações térmicas; em
brás

ou feitas com chapas prensadas; as dimensões


todos os casos, em vez de reforçar os bocais do
indicadas nas Tabelas 8 a 12 abrangem ambos
tanque, é sempre preferível fazer um projeto
etro

os tipos de construção; estas dimensões são


adequado das tubulações externas, de forma que
baseadas nas espessuras mínimas de pescoço
os pesos sejam devidamente suportados, e as rea-
ra P

exigidas para o tipo de fabricação soldada, e já


ções de dilatação sejam mantidas dentro de limites
incluem a tolerância necessária para o adel-
razoáveis; os esforços das tubulações externas
a pa

gaçamento das chapas em conseqüências da


sobre os bocais do costado podem se tornar bas-
prensagem;
tante graves nos tanques cujas bases sofrem gran-
usiv

des recalques, porque nesse caso pode ocorrer


c) o diâmetro máximo da abertura feita no costado um desnivelamento sério entre o tanque e os su-
excl

deve ser: portes de tubulação, ficando a parcela dos esforços


suportados pelos bocais muito aumentada; por
uso

- fabricação soldada, o diâmetro interno da boca esse motivo, sempre que forem esperados grandes
de visita mais duas vezes a espessura da chapa recalques na base do tanque, recomenda-se que
de

do pescoço mais 25 mm; as extremidades das tubulações sejam susten-


tadas por um suporte solidário ao próprio tanque,
nça

para evitar o desnivelamento entre o tanque e o


- fabricação prensada, o diâmetro interno da boca
Lice

suporte de tubulação próximo a ele; essa reco-


de visita mais quatro vezes a espessura da
mendação é importante principalmente quando as
chapa do pescoço mais 25 mm.
tubulações forem de grande diâmetro e pouca
flexibilidade e a chapa do tanque de pouca espes-
d) nas Tabelas 8 a 12 estão relacionadas dimensões sura; sempre que forem esperados esforços acima
típicas para bocas de visita de 508 mm (20"), dos usualmente encontrados, o fabricante deve
610 mm (24"), 762 mm (30"), 914 mm (36"), para receber do comprador informações sobre o valor
ambos os tipos de construção. dos esforços previstos.
20 NBR 7821/1983

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros

Acessórios

Diâmetro Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de


do tanque (costado) (teto) fundo
Lice

(m)
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nça

nominal nominal (mm) do tubo


(mm) (mm)
de

Até 7,5 1 610 1 508 1 914 x 1219 1 4(*)


uso

7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 2 4(*)


excl

27 a 43 2 610 1 508 2 914 x 1219 2 6(*)


usiv

1 762 1 610
a pa

43 a 55 2 610 1 508 2 1219 x 1219 2 8


2 762 2 610
ra P

55 a 67 2 610 2 508 2 1219 x 1219 3 8


etro

3 762 2 610
brás

(*)
Veja Tabela 22.
S.A.

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros

Acessórios

Diâmetro Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de


do tanque (costado) (teto) fundo
(m)
Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade Dimensões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) do tubo(*)
(mm) (mm)

Até 7,5 1 508 1 508 1 914 x 1219 1 2


Lice

7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 1 3


nça

27 a 43 3 610 2 508 1 914 x 1219 2 3


de

43 a 55 4 610 3 508 1 914 x 1219 2 4


uso

55 a 67 2 610 2 508 2 914 x 1219 2 6


excl

2 762 1 610
usiv

(*)
Veja Tabela 22.
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 21

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)

Pressão Espessura mínima da tampa (mm) Espessura mínima do flange (mm)

S.A.
Altura equivalente
máxima do baseado na coluna
tanque Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)

brás
hidrostática(*)
(m) (kgf/cm2) 508 610 762 914 508 610 762 914

etro
6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5

ra P
8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2

a pa
10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5

usiv
12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0

excl
14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0

uso
16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0

de
20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0

nça
Lice
23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0

(*)
Para líquido de densidade igual a 1,0.

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
S.A.

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)

5,0 5 5 5 1168 1397 575 616 508 552 5,0


brás

6,3 5 7 6 1168 1397 572 622 508 559 6,3


8,0 5 8 8 1162 1391 568 622 508 565 6,3
etro

9,5 5 10 10 1156 1378 565 629 508 572 6,3


ra P

11,2 5 11 11 1149 1365 562 629 508 578 6,3


a pa

12,5 5 13 13 1143 1359 559 635 508 584 6,3


15,0 7 15 14 1137 1346 556 635 508 591 6,3
usiv

16,0 7 16 16 1137 1346 552 641 508 597 6,3


18,0 8 18 17 1130 1334 549 641 508 603 6,3
excl

19,0 8 19 19 1124 1327 546 648 508 610 6,3


uso

21,2 10 21 19 1118 1314 543 648 508 616 8,0


22,4 10 23 22 1118 1314 540 654 508 622 9,5
de

23,6 11 24 22 1124 1321 537 654 508 629 11,2


25,0 13 26 25 1130 1327 533 660 508 635 11,2
nça

26,5 13 27 25 1137 1334 530 660 508 641 11,2


Lice

28,0 15 29 25 1137 1334 527 667 508 648 12,5


30,0 15 31 25 1143 1340 524 667 508 654 15,0
31,5 16 32 25 1143 1340 521 673 508 660 16,0
33,5 16 34 25 1149 1346 518 673 508 667 16,0
35,5 18 35 25 1149 1346 514 679 508 673 18,0

/continua
22 NBR 7821/1983

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)


/continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
Lice

e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
nça

da boca e (mm) (mm) (mm)


e E(*)
de

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP (mm) DHP (mm)
uso

37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,0


excl

40,0(***) 19 40 29 1162 1359 505 686 508 692 19,0


42,5(***) 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,2
usiv

45,0(***) 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4


a pa

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm


Diâmetro da tampa DC = 730 mm
ra P

(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
etro

orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
brás

fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-
S.A.

luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras peças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o diâmetro
maior horizontal e medindo 740 mm.

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
Lice

de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)


da boca e (mm) (mm) (mm)
nça

e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
de uso

5,0 5 5 5 1372 1651 676 718 610 654 5,0


6,3 5 7 6 1372 1645 667 724 610 660 6,3
excl

8,0 5 8 8 1365 1638 670 724 610 667 6,3


9,5 5 10 10 1359 1626 667 730 610 673 6,3
usiv

11,2 5 11 11 1359 1626 664 730 610 679 6,3


a pa

12,5 5 13 13 1352 1613 660 737 610 686 6,3


15,0 5 15 14 1346 1600 657 737 610 692 6,3
ra P

16,0 7 16 16 1340 1594 654 743 610 698 6,3


18,0 7 18 17 1334 1581 651 743 610 705 6,3
etro

19,0 8 19 19 1334 1581 648 749 610 711 6,3


brás

21,2 8 21 19 1327 1568 645 749 610 718 6,3


22,4 10 23 22 1327 1568 641 756 610 718 8,0
S.A.

23,6 10 24 22 1327 1568 638 756 610 730 11,2


25,0 11 26 25 1340 1581 635 762 610 737 11,2
26,5 11 27 25 1340 1581 632 762 610 743 11,2

/continua
NBR 7821/1983 23

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)


/continuação

S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

brás
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro

etro
pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

ra P
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)

a pa
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

usiv
28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5
30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0

excl
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0

uso
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0

de
37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0
40,0(***) 18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0

nça
42,5(***) 21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4

Lice
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm


Diâmetro da tampa DC = 832 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o ex-
cesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de fi-
xação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da colu-
na II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)


S.A.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
brás

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
etro

e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
ra P

de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)


da boca e (mm) (mm) (mm)
a pa

e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
usiv

5,0 5 5 5 1676 2013 829 870 762 806 5,0


6,3 5 7 6 1676 2013 825 876 762 813 6,3
excl

8,0 5 8 8 1670 2000 822 876 762 819 8,0


9,5 5 10 10 1670 2000 819 883 762 826 8,0
uso

11,2 5 11 11 1657 1981 816 883 762 832 8,0


de

12,5 5 13 13 1657 1981 813 889 762 838 8,0


15,0 5 15 14 1651 1968 810 889 762 845 8,0
nça

16,0 7 16 16 1645 1956 806 895 762 851 8,0


Lice

18,0 7 18 17 1638 1949 803 895 762 857 8,0


19,0 7 19 19 1638 1949 800 902 762 864 8,0

21,2 8 21 19 1632 1937 797 902 762 870 8,0


22,4 8 23 22 1632 1937 794 908 762 876 8,0
23,6 8 24 22 1632 1937 791 908 762 883 11,2
25,0 10 26 25 1645 1949 787 914 762 889 11,2
26,5 10 27 25 1645 1949 784 914 762 895 11,2
/continua
24 NBR 7821/1983

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)


/continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
Lice

e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
nça

da boca e (mm) (mm) (mm)


e E(*)
de

(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)


uso

28,0 11 29 25 1651 1956 781 921 762 902 12,5


30,0 11 31 25 1651 1956 778 921 762 908 15,0
excl

31,5 11 32 25 1657 1962 775 927 762 914 15,0


33,5 13 34 25 1657 1962 772 927 762 921 16,0
usiv

35,5 13 35 25 1664 1968 768 933 762 927 16,0


a pa

37,5 15 39 25 1670 1975 762 940 762 940 19,0


40,0(***) 15 40 29 1670 1975 759 940 762 946 19,0
ra P

42,5(***) 16 43 29 1676 1981 752 946 762 959 22,4


45,0(***) 18 45 29 1683 1988 749 965 762 965 25,0
etro

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm


brás

Diâmetro da tampa DC = 984 mm


(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),
S.A.

o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da
coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência,
reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


Lice

do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do


e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
nça

de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)


da boca e (mm) (mm) (mm)
de

e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)
uso

5,0 5 5 5 1981 2381 981 1022 914 959 5,0


excl

6,3 5 7 6 1981 2381 978 1029 914 965 6,3


8,0 5 8 8 1975 2369 975 1029 914 972 8,0
usiv

9,5 5 10 10 1975 2369 972 1035 914 978 9,5


11,2 5 11 11 1962 2350 968 1035 914 984 9,5
a pa

12,5 5 13 13 1962 2350 965 1041 914 991 9,5


ra P

15,0 5 15 14 1956 2337 962 1041 914 997 9,5


16,0 7 16 16 1949 2324 959 1048 914 1003 9,5
etro

18,0 7 18 17 1943 2318 956 1048 914 1010 9,5


19,0 7 19 19 1943 2311 952 1054 914 1016 9,5
brás

21,2 8 21 19 1937 2305 949 1054 914 1022 9,5


S.A.

22,4 8 23 22 1937 2305 946 1060 914 1029 9,5


23,6 8 24 22 1937 2305 943 1060 914 1035 11,2
25,0 10 26 25 1949 2318 940 1067 914 1041 11,2
26,5 10 27 25 1949 2318 937 1067 914 1048 11,2

/continua
NBR 7821/1983 25

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)


/continuação

S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

brás
Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura
do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do

etro
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)

ra P
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)

a pa
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

usiv
28,0 10 29 25 1956 2324 933 1073 914 1054 12,5
30,0 11 31 25 1956 2324 930 1073 914 1060 15,0

excl
31,5 11 32 25 1962 2330 927 1080 914 1067 15,0
33,5 11 34 25 1962 2330 924 1080 914 1073 16,0

uso
35,5 13 35 25 1968 2337 921 1086 914 1080 16,0

de
37,5 15 39 25 1975 2343 914 1092 914 1092 19,0
40,0(***) 15 40 29 1975 2343 911 1092 914 1099 19,0

nça
42,5(***) 16 43 29 1981 2350 905 1099 914 1111 22,4
45,0(***) 16 45 29 1988 2356 902 1105 914 1118 25,0

Lice
Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm
Diâmetro da tampa DC = 1137 mm

(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma distância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura per-
missível (após usinado) do flange de sustentação da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II.
Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido,
desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
(***)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
26 NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P

Nota 1 - Para as dimensões das soldas veja o item 6.3.6 (f)


etro

Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9 “conexões rosqueadas”
brás

Figura 8-a) - Bocais do costado


S.A.
NBR 7821/1983 27

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.

Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.

Figura 8-b) - Bocais do costado


brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
28 NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás

* Espessura da chapa mais fina da junta, com um máximo de 12 mm.


S.A.

** Quando for previsto anel periférico no fundo, a chapa da soleira deverá ser parte deste e portanto com a mesma largura.

Figura 9 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type”


NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 10 - Coeficiente K1 e K2
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
29
30 NBR 7821/1983

Tabela 13 - Bocais do costado (ver Figuras 8-a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6 7 (+) 8 (+) 9 (+)

Diâmetro Espessura Diâmetro Distância Distância mínima do


Tamanho externo mínima do do furo na Chapa de reforço mínima do centro do bocal ao
do do tubo pescoço chapa de costado à fundo do tanque
Lice

bocal em bocais reforço face do


flangeados Dimensão Dimensão flange Tipo regular Tipo baixo
nça

OD n DR L(*) W J H C
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
deuso

Conexões flangeadas

1 1/2 (++) 48 5,0 51 --- --- 152 152 76


excl

(++)
2 60 5,6 64 --- --- 152 178 89
usiv

3 89 7,5 92 267 343 178 203 133


4 114 8,5 117 305 387 178 229 152
a pa

6 168 11,2 171 400 495 203 279 200


8 219 12,5 222 483 591 203 330 241
ra P

10 273 12,5 276 584 718 229 381 292


etro

12 324 12,5 327 686 838 229 432 343


14 356 12,5 359 749 914 254 457 357
brás

16 406 12,5 410 851 1035 254 508 425


S.A.

18 457 12,5 460 952 1162 254 559 476


20 508 12,5 511 1054 1283 279 610 527
22 559 12,5 562 1156 1403 279 660 578
24 610 12,5 613 1257 1524 305 711 629
26 660
↓ 664 1340 1626 305 762 670
Ver Tabela 14

28 711 714 1441 1746 305 813 721


coluna 2

30 762 765 1543 1867 305 864 772


32 813 816 1645 1994 330 914 822


34 864 867 1746 2115 330 965 873
36 914 918 1848 2235 356 1016 924

Conexões roscadas (luvas)


Lice

3/4 (++) 33 --- 37 --- --- --- 102 76


nça

1 (++) 40 --- 43 --- --- --- 127 76


1 1/2 (++) 56 --- 60 --- --- --- 152 76
de

(++)
2 73 --- 76 --- --- --- 178 76
uso

(*)
A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de reforço, deixando uma folga razoável até as soldas
excl

horizontais.
(+)
A menos que especificado em contrário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as distâncias mínimas dadas nesta Tabela.
usiv

(++)
Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores, não é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR
será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda “A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as
a pa

chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.


ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 31

Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6

S.A.
Espessura do Espessura mínima Diâmetro máximo Tamanho do filete para

brás
costado e da chapa do pescoço em do furo na chapa
de reforço bocais flangeados do costado (DP), Solda A

etro
dos tamanhos: igual ao diâmetro
26, 28, 30, 32, externo do pescoço Solda B Para bocais de Para bocais de

ra P
e e E (*) 34 e 36 (OD), mais os tamanho superior tamanho
n seguintes valores a2 3/4, 1, 1 1/2 e 2

a pa
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

usiv

5,0 5


6,3 7

excl
8,0 8 7

uso
9,5 16,0 10 7
11,2 11



de
12,5 13
15,0 15

nça


16,0 12,5 19,0 16 8

Lice
18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
25,0 27,0 26 11 8

26,5 14,0 27,0 27 11


28,0 14,0 27,0 29 11
30,0 16,0 32,0 31 13
31,5 16,0 32,0 32 13
33,5 18,0 32,0 34 13
35,5 18,0 35,0 35 15
37,5 19,0 35,0 39 15
S.A.

40,0 (+) 21,2 38,0 40 15


42,5 (+) 22,4 38,0 43 16
brás

45,0 (+) 22,4 38,0 45 16



etro

(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costa-
do, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma distância
ra P

igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura da chapa de reforço
pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de reforço e o filete de solda devem estar de acordo com as limitações de projeto para re-
a pa

forço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.


(+)
A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.
usiv
excl
de uso
nça
Lice
32 NBR 7821/1983

Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange
Lice

bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)


da face parafusos
nça

Q A D C Sobreposto Pescoço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1
de

1 1/2 18,0 127 73 98 4 16 13 40


uso

2 19,0 152 92 121 4 19 16 52


3 25,0 190 127 152 4 19 16 78
excl

4 25,0 229 157 190 8 19 16 103


6 26,5 279 216 241 8 22 19 155

Igual ao diâmetro interno do tubo


usiv

8 30,0 343 270 298 8 22 19 206


10 31,5 406 324 362 12 25 22 257
a pa

12 33,5 483 381 432 12 25 22 308


14 35,5 533 413 476 12 29 25 360
ra P

16 37,5 597 470 540 16 29 25 411


18 40,0 635 533 578 16 32 29 462
etro

20 45,0 698 584 635 20 32 29 513


22 47,5 749 641 692 20 35 32 564
brás

24 50,0 813 692 749 20 35 32 614


26 53,0 870 749 806 24 35 32 667
S.A.

28 53,0 927 800 864 28 35 32 718


30 56,0 984 857 914 28 35 32 768
32 60,0 1060 914 978 28 41 38 819
34 60,0 1111 965 1029 32 41 38 870
36 63,0 1168 1022 1086 32 41 38 921

(*)
Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimensões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de pressão
150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de pressão 150 # .
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).

Figura 11 - Flanges dos bocais do costado


NBR 7821/1983 33

6.6.4 Portas de limpeza 6.6.8 Suportes para andaimes

a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com

S.A.
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza são opcio- mais próximo possível do centro do teto.

brás
nais e dependem de solicitação específica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados

etro
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-

ra P
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm),
inclusive;

a pa
prador;
b) os bocais rosqueados do teto devem estar de

usiv
c) quando uma porta de limpeza for instalada em um
acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter
tanque assentado diretamente sobre o solo, sem
tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;

excl
que haja uma parede de concreto ou de alvenaria
apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza
c) tanto os bocais rosqueados do costado como os
e a retenção de aterro embaixo do tanque podem

uso
do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca
ser feitos por um dos dois seguintes métodos:
deve obedecer à especificação ANSI B2.1

de
(American Standard for Pipe Threads) ou outra, a
- colocar uma chapa vertical de aço, soldada por critério do comprador.

nça
baixo da soleira, seguindo o contorno do costado,
e simétrica com a porta de limpeza, como mos-

Lice
6.6.10 Plataformas e passadiços
trado na Figura 12, Detalhe “A”;
As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-
- construir uma parede de concreto ou de alve- guintes requisitos:
naria, embaixo do tanque, seguindo o contorno
do costado, e simétrica com a porta de limpeza, a) ser totalmente metálicas;
como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.
b) largura mínima do piso: 610 mm;
d) quando uma porta de limpeza for instalada em
um tanque assentado sobre uma fundação de con- c) o piso deve ser feito de material não derrapante,
creto, deve ser previsto um rebaixo no concreto, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a
para acomodar a porta de limpeza, como mostrado espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm;
na Figura 12, Detalhe “C”;
d) altura mínima do corrimão acima do piso:
e) quando uma porta de limpeza for instalada em um 1000 mm;
tanque assentado sobre uma base de terra e den-
S.A.

e) altura mínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm;


tro de um anel de concreto circular, deve ser pre-
visto um rebaixo neste anel para acomodar a porta
f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, mínimo;
brás

de limpeza, e deve ser construída uma parede in-


terna para suportar a porta de limpeza e conter o g) distância máxima entre os suportes do corrimão:
etro

aterro, como mostrado na Figura 12, Detalhe “D”. 2500 mm;


ra P

6.6.5 Bocas de visita no teto h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guar-
a pa

As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço
Figura 13 e a Tabela 19. de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
usiv

quer ponto do corrimão;


6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execução
excl

de serviços de manutenção ou outros, através da boca i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de
de visita no teto, com o tanque em serviço, recomenda-se qualquer plataforma sendo interrompidos, onde
uso

que a estrutura do teto seja convenientemente reforçada necessário, para acesso;


nas proximidades da boca de visita.
de

j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço


6.6.6 Bocais do teto maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma
nça

deve ser fechada com piso antiderrapante;


Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar
Lice

de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tan-
21. que e outra estrutura, devem ser suportados de
forma a permitir movimentos relativos das estru-
6.6.7 Drenos de fundo turas ligadas por tais passadiços; a finalidade deste
procedimento é evitar que haja transmissão de
Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figu- esforços para outra estrutura à qual o passadiço
ra 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos esteja ligado, no caso de ocorrência de recalque,
de aço fundido. deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.
34 NBR 7821/1983

Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafuso
do arco superiores dos do flange do flange especial
Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte para
Lice

de reforço da da chapa à borda parte inferior parafusos

Quantidade

Diâmetro
nça

h b do costado abertura de reforço externa inferior)


do do dos
costado costado flanges
de

W r1 r2 l f1 f2 g(*)
uso

(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
excl

203 406 1.168 83 356 32 89 89 83 22 19


usiv

610 610 1.829 203 737 32 89 95 89 36 19


a pa

914 1.219 2.692 381 1.041 38 102 121 108 46 25


ra P

1.219 1.219 3.175 406 1.308 38 102 127 114 52 25


etro

(*)
Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.
brás

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)
S.A.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Dimensões da abertura (altura h x largura b)


Altura máxima Pressão
(*)
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do tanque equivalente
H (kgf/cm2)
Espessura mínima (mm)

Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleira Flange Soleira


e tampa e tampa e tampa e tampa
(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
Lice

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
nça

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
de

16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
uso

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
excl

(*)
A pressão equivalente é baseada na carga de água.
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 35

Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)

S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

brás
Espessura Altura máxima
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)

etro
do anel mais do tanque
baixo do costado

ra P
Chapa de reforço do costado

a pa
e H Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura
ed L ed L ed L ed L

usiv
(mm) (m) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

excl
5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 1734


6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829

uso
9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791

de
9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 1791

nça
11,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 1816
11,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816

Lice
12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 1829
12,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 1791
15,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 1829
15,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810

16,0 10 19,0 22,4 845 19,0 1372 22,4 1797


16,0 17 19,0 22,4 851 21,2 1372 22,4 1822
16,0 21 19,0 22,4 857 22,4 1346 22,4 1829
18,0 11 21,2 23,6 845 21,2 1372 23,6 1810
18,0 18 21,2 23,6 845 22,4 1372 23,6 1829

19,0 12 22,4 25,0 845 22,4 1372 25,0 1816


19,0 20 22,4 25,0 845 23,6 1372 26,5 1803
S.A.

21,2 14 25,0 28,0 845 23,6 1372 28,0 1791


21,2 21 25,0 28,0 25,0 1372 28,0 1810


22,4 14 26,5 30,0 26,5 1340 30,0 1734
brás

22,4 21 26,5 30,0 26,5 1365 30,0 1810


23,6 14 28,0 31,5 28,0 1327 31,5 1791
etro

23,6 21 28,0 31,5 28,0 1359 31,5 1810


ra P

25,0 14 30,0 35,5 30,0 1314 35,5 1759


a pa

25,0 21 30,0 35,5 30,0 1346 35,5 1784


26,5 14 31,5 37,5 31,5 1314 37,5 1753
usiv

26,5 21 31,5 37,5 31,5 1334 37,5 1784


excl

28,0 14 33,5 37,5 33,5 1314 37,5 1746


28,0 21 33,5 37,5 33,5 1321 37,5 1778
uso

30,0 14 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1721


30,0 21 37,5 42,5 35,5 1314 42,5 1753
de
nça

31,5 21 37,5 42,5 37,5 1314 42,5 1746


33,5 21 40,0 45,0 40,0 1314 45,0 1740
Lice

35,5 21 42,5 45,0 42,5 1314 45,0 1734



37,5 21 45,0 356 50,0 845 45,0 1314 50,0 1702

Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.
NBR 7821/1983

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça

Figura 12 - Rebaixos para portas de limpeza


Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
36
NBR 7821/1983 37

Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13)

1 2 3 4 5 6 7 8 9

S.A.
Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro da junta Diâmetro Diâmetro

brás
da boca do pescoço da tampa do círculo de (mm) do furo no externo da
de visita dos parafusos teto ou na chapa de
parafusos chapa de reforço

etro
Interno Externo reforço

ra P
DI DT DP DC DR
(mm) (mm) (mm) (mm) DI DT (mm) (mm)

a pa
20 508 660 597 16 508 660 524 1067

usiv
24 610 762 698 20 610 762 626 1168

excl
uso
de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice

Figura 13 - Bocas de visita no teto


38 NBR 7821/1983

Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14)

1 2 3 4 5

Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço
de reforço
Lice

Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)
nça

1 1/2 48 51 152 127 (*)


de

2 60 64 152 178 (*)


uso

3 89 92 152 229 (*)


4 114 117 152 279 (*)
6 168 171 152 381 (*)
excl

8 219 225 152 457


usiv

10 273 279 203 559


12 324 330 203 610
a pa

(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores não é obrigatório o uso de chapas de reforço.
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso

Notas:
excl

1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5.
usiv

2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimensões para os flanges sobrepostos

Figura 14 - Bocais flangeados do teto


a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 39

Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto

1 2 3

S.A.
Diâmetro do furo Diâmetro externo da

brás
Tamanho na chapa do teto ou na chapa de reforço
chapa de reforço DP DR

etro
mm mm

ra P
3/4 35 100 (*)
1 40 120 (*)

a pa
1 1/2 50 130 (*)
2 70 180 (*)

usiv
3 100 230 (*)
4 130 280 (*)

excl
(*)
Para bocais destes tamanhos não é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas
podem ser usadas.

deuso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa

Figura 15 - Bocais rosqueados do teto


usiv
excl
de uso
nça
Lice
40 NBR 7821/1983

Tabela 22 - Drenos de fundo

Diâmetro da bacia Profundidade Distância do centro Espessura da


Tamanho do dreno da bacia da bacia ao costado chapa da bacia
A B C e
(mm) (mm) (mm) (mm)
Lice

2 610 300 1070 8


3 910 460 1520 9,5
nça

4 1220 610 2060 9,5


6 1520 910 2590 11,2
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 16 - Drenos de fundo


Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Nota: Quando outros equipamentos ou conexões são fixados no centro do teto tanque, o suporte para andaime deverá ser locado o
mais próximo possível do centro.

Figura 17 - Suporte para andaimes


NBR 7821/1983 41

6.6.11 Escadas j) a distância máxima entre os suportes do corrimão


da escada, medidas na inclinação da mesma, deve
a) os tanques até 6 m de altura podem ter escada ser de 2500 mm;

S.A.
vertical com guarda-corpo; o guarda-corpo pode
ser dispensado até uma altura de 2 m; k) a estrutura completa deve ser capaz de suportar

brás
uma carga concentrada móvel de 450 kgf e o guar-
b) os tanques acima de 6 m de altura devem ter es- da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço

etro
cadas inclinadas, com um patamar a cada 8 m de de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
altura; quer ponto do corrimão;

ra P
c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na l) devem ser colocados corrimãos em ambos os

a pa
periferia do teto até uma distância de aproxima- lados das escadas retas e também das escadas
damente 3 m para cada lado da escada de acesso helicoidais quando a sua distância ao costado do

usiv
ao teto; onde houver outro ponto de operação tanque for superior a 200 mm;
próximo à periferia, deve ser previsto um segmento

excl
de guarda-corpo; m)as escadas helicoidais devem ser integralmente
suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro
d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm;

uso
degrau estar afastado do solo.

e) o ângulo máximo, com a horizontal, permitindo

de
7 Fabricação
para a escada é de 50º; recomenda-se que seja

nça
adotado o mesmo ângulo de inclinação para as
escadas de um grupo de tanques na mesma área; 7.1 Generalidades

Lice
f) a profundidade mínima do degrau deve ser 7.1.1 Mão-de-obra
200 mm;
a) todo o trabalho de fabricação deverá obedecer
g) sendo p o passo (distância horizontal entre as aos requisitos desta Norma, salvo alternativas per-
bordas dianteiras de dois degraus consecutivos) missíveis, devidamente explicitadas pelo com-
e h a altura entre dois degraus consecutivos, deve prador; a mão-de-obra e o acabamento deverão
ser obedecida a seguinte relação (ver Figura 18); ser de primeira qualidade, e todas as etapas dos
610 mm ≤ 2 h + p ≤ 660 mm; serviços devem ser detalhadamente inspecio-
nadas pelo inspetor do fabricante, mesmo que o
h) os degraus devem ser feitos de material antider- comprador abra mão de qualquer parte da ins-
rapante como chapa xadrez, metal expandido, peção;
grelha, etc.; a espessura mínima dos degraus deve
ser de 4,5 mm; b) havendo necessidade de desempenar o material,
esta operação deverá ser executada por pren-
S.A.

i) o corrimão da escada deve unir-se ao corrimão da sagem ou outros métodos não prejudiciais ao mes-
plataforma sem diferença apreciável de altura; a mo e antes da traçagem e subseqüentes opera-
brás

altura do corrimão da escada em relação à borda ções de acabamento; não é permitido o aqueci-
dianteira do degrau deve estar compreendida mento ou martelamento, a menos que o material
etro

entre 750 mm e 850 mm; seja aquecido à temperatura de forjamento.


ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice

Notas:
1 - Deverá ser satisfeita a relação 610 mm ≤ 2h + p ≤ 660 mm.
2 - Ângulo a máximo 50°.
3 - Recomenda-se que seja adotado o mesmo ângulo de inclinação para as escadas de um grupo de tanques na mesma área.

Figura 18 - Correlação entre passo e altura dos degraus da escada


42 NBR 7821/1983

7.1.2 Acabamento das bordas das chapas Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado
em função do diâmetro nominal do tanque
a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com
tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a Diâmetro nominal Espessura nominal das
oxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitado do tanque chapas a calandrar
às chapas com espessura até 16 mm para juntas (m) (mm)
sobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-
Lice

mitação pode ser estendida até 16 mm, desde que Até 12 4,75 ou maior
aprovada pelo comprador;
nça

Mais de 12 até 18 9,5 ou maior


b) quando as bordas das chapas forem cortadas a Mais de 18 até 36 12,5 ou maior
de

oxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme,


Mais de 36 16,0 ou maior
lisa e livre de rebarbas e escória antes da solda-
uso

gem; para execução da solda não há necessidade


de remover a fina camada de ferrugem que per- 7.1.5 Marcação
excl

maneça nas bordas depois da limpeza com escova


de arame; as bordas circunferênciais das chapas Com exceção das chapas que não recebam nenhum aca-
usiv

do teto e do fundo podem ser cortadas manual- bamento, todas as demais peças do tanque devem ser
mente a oxigênio; marcadas antes do embarque de acordo com as indica-
a pa

ções dos desenhos de montagem. Quando a marcação


c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deve for feita por punção, deve-se usar punção com ponta ar-
ra P

ser adequado ao procedimento de soldagem que redondada, evitando-se o uso de punção com pontas em
for adotado na montagem do tanque, devendo ser aresta viva.
etro

combinado previamente entre o fabricante e o


montador. 7.1.6 Acondicionamento e transporte
brás

7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado7) As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-
dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-
S.A.

a) comprimento: ± 3 mm; rante o transporte. Peças pequenas, tais como parafusos,


porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensa-
b) largura: ± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendo cados ou enlatados.
que a diferença máxima entre quaisquer duas
medições não poderá ser maior que 4 mm); 7.2 Inspeção de fabricação
c) diferença entre diagonais de uma mesma chapa
a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso às
(máx.); 4 mm8);
dependências da oficina do fabricante onde esteja
d) na calandragem das chapas: tomando-se um sendo realizado algum trabalho referente ao con-
gabarito com o comprimento de 2 m (medidos na trato; o fabricante deve proporcionar ao inspetor,
corda) as aberturas máximas entre o gabarito e a livre de qualquer ônus, todas as facilidades ne-
chapa poderão ser as seguintes9): cessárias para que seja verificada a obediência a
esta Norma, fazendo inclusive a qualificação de
- dentro de 1 m a partir das extremidades da chapa soldadores e operadores na sua presença, se o
Lice

(medidos na corda da chapa): 3 mm; comprador assim o exigir de acordo com o espe-
cificado no item 12.2; os testes usuais realizados
nça

- entre os limites acima: 6 mm; pelas siderúrgicas deverão ser considerados como
suficientes para aprovar a qualidade do material
e) flechas medidas no sentido transversal das
de

fornecido, exceto os casos das alíneas b e c a se-


chapas9): guir; os certificados desses testes deverão ser for-
uso

necidos quando solicitados pelo comprador;


- chapas com espessura até 12,5 mm: 12 mm
(máx.);
excl

b) a inspeção na oficina e os testes na usina não de-


sobrigarão o fabricante da responsabilidade de
- chapas com espessura superior a 12,5 mm:
usiv

10 mm (máx.). substituir qualquer material defeituoso ou de re-


parar qualquer execução imperfeita que possa ser
a pa

7.1.4 Calandragem das chapas do costado observada no canteiro da obra durante a mon-
tagem;
ra P

As chapas que devem ser calandradas estão indicadas


na Tabela 23, de acordo com o diâmetro nominal do c) qualquer material ou trabalho que de algum modo
etro

tanque. não preencha os requisitos desta Norma deverá


brás

7)
Todas as tolerâncias aqui estabelecidas são os valores máximos exigíveis, podendo ser fixados valores menores por acordo prévio
S.A.

entre o comprador e fabricante.


8)
As medições das alíneas a, b e c devem ser realizadas antes da calandragem das chapas. As tolerâncias destas alíneas referem-se
a chapa com 6.000 mm de comprimento e 2.400 mm de largura. Para dimensões diferentes, as tolerâmcias deverão ser propor-
cionalmente diferentes.
9)
As medições de calandragem e flecha devem ser feitas com as chapas na posição vertical.
NBR 7821/1983 43

ser rejeitado pelo inspetor, e o material referido parte do tanque: costado (interna ou externa-
não deverá mais ser utilizado em qualquer finalida- mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;
de subordinada ao contrato; os materiais que apre-

S.A.
sentarem defeitos graves após sua aceitação de e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar
usina, após sua aceitação de fabricação ou durante a montagem;

brás
a montagem e testes dos tanques, deverão ser re-
jeitados; o fabricante deverá reparar os materiais f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias

etro
defeituosos, sempre que possível, ou notificar o soldadas ao tanque para facilitar a montagem de-
responsável pelo fornecimento do material para vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapa

ra P
que seja providenciada a sua reposição. de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer
dano;

a pa
8 Fundações
g) enquanto não for concluída a montagem e solda-

usiv
Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção gem do costado, inclusive a colocação do teto (nos
da localização do tanque, bem como para o projeto e tanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-

excl
construção da sua fundação conforme tratado no Ane- mento (nos tanques de teto flutuante), deve haver
xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para permanentemente no costado um escoramento ou
o tanque. A adequabilidade da fundação é de respon- estaiamento adequado, para evitar o risco de co-

uso
sabilidade do comprador. lapso das chapas por ação do vento ou do peso
próprio.

de
9 Montagem

nça
9.2 Soldagem
9.1 Geral

Lice
9.2.1 Geral
a) a base do tanque, a não ser quando explicitado
em contrário na ordem de compra, será preparada a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados
pelo comprador, se necessário através de uma fir- pelos processos de solda a arco, a arco submerso,
ma especializada em fundações a base deve ser a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-
uniforme e nivelada, e apresentar resistên- gando-se o equipamento adequado; o processo
cia suficiente para suportar o peso do tanque cheio de solda “eletro-slag” só poderá ser usado quando
d’água ou do líquido a ser estocado se a densidade houver acordo entre o fabricante, o montador e o
for maior do que a unidade, além dos demais es- comprador; a soldagem poderá ser manual, auto-
forços que serão considerados no Anexo C; deve mática ou semi-automática de acordo com os pro-
ser observado que os recalques admissíveis na cedimentos de soldagem, e executada por solda-
base dependem do tipo de tanque, e portanto a dores ou por operadores, todos qualificados, se-
base deve ser projetada e construída de forma gundo o Capítulo 12 desta Norma;
que os recalques máximos esperados sejam com-
patíveis com os valores admissíveis para o tipo de b) não se procederá à soldagem quando as partes a
S.A.

tanque que vai ser suportado; os tanques de teto serem soldadas estiverem molhadas; sob a ação
fixo admitem geralmente recalques maiores do que de ventos fortes a soldagem só será efetuada se o
brás

os de teto flutuante; para os tanques de teto fixo, soldador e a obra estiverem devidamente prote-
os que têm o teto sem colunas admitem recalques gidos; para chapas com espessuras superiores a
etro

maiores do que os que possuem colunas; os re- 32 mm será feito um ligeiro pré-aquecimento de
calques admissíveis para os tanques de teto flu- forma a aquecer o metal base a uma temperatura
ra P

tuante dependem essencialmente do tipo de teto quente ao tato, numa região envolvida por uma
e do tipo de selo de vedação; exceto quando os circunferência de raio igual a 75 mm e cujo centro
a pa

recalques forem muito pequenos, recomenda-se é o ponto onde a solda terá início; para qualquer
que o fabricante do tanque seja previamente infor- espessura, nos casos de soldas em que a tempe-
usiv

mado do valor máximo dos recalques esperados, ratura ambiente for igual ou menor que 0°C, deve
ou seja previamente consultado sobre o valor má- ser feito o pré-aquecimento acima citado;
excl

ximo dos recalques que o tanque de sua fabricação


pode admitir (sobre este assunto veja também o c) cada passe de solda simples ou múltiplo, deve ser
Anexo C); devidamente limpo de escórias ou outras impure-
uso

zas antes da aplicação do passe subseqüente;


b) caberá ao montador fornecer toda mão-de-obra,
de

ferramentas, máquinas de solda, andaimes, equi- d) deve haver boa concordância, sem mordeduras,
nça

pamentos de segurança para o pessoal, e outros entre as superfícies do cordão e do metal de base;
necessários para montar o tanque e deixá-lo em apenas para o caso de juntas de topo horizontais
Lice

condições de imediata utilização; podem ser toleradas mordeduras com profundi-


dade de até 1 mm, sujeitas porém, às restrições do
c) nenhuma tinta ou material estranho será usado item 6.3.5 desta Norma;
entre as superfícies em contato na construção do
tanque; e) quando as superfícies a soldar estiverem no mes-
mo plano, a altura máxima do reforço de solda
d) salvo indicação contrária na ordem de compra, deve estar de acordo com o indicado na Tabe-
não caberá ao montador a pintura de qualquer la 24;
44 NBR 7821/1983

Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em sição durante a operação de soldagem; o desa-
função da espessura da chapa linhamento das juntas verticais concluídas não de-
ve exceder o maior dos valores a seguir:
Espessura da chapa Altura máxima do
10% da espessura da chapa
reforço de solda
(mm) (mm) 2 mm
Lice

Até 12,5 1 b) nas juntas de topo horizontais, já concluídas, a


nça

Maior que 12,5 até 25,0 2 chapa superior não deve projetar-se, em qualquer
Maior que 25,0 3 ponto, além da face da chapa inferior, mais do que
20% da espessura da chapa superior, valor este
de

f) em todas as juntas sobrepostas, as chapas devem limitado a 3 mm; excetuam-se os casos em que a
uso

ser mantidas em perfeito contato durante toda a espessura da chapa superior é menor do que
soldagem; 8 mm, quando é permitida uma projeção de até
excl

2 mm;
g) o método proposto pelo montador para manter as
usiv

chapas na posição de soldagem deve ser subme- c) o lado inverso de juntas verticais e horizontais
tido à aprovação do inspetor do comprador; duplamente soldadas de topo deve ser cuidadosa-
a pa

mente limpo de modo a expor uma superfície satis-


h) os pontos de solda nas juntas verticais do costado fatória para fusão com o metal a ser adicionado;
ra P

e na união das chapas do costado ao fundo devem esta limpeza pode ser feita por esmeril, bedame,
ser retirados quando for feita a soldagem manual corte com eletrodo de carvão, ou por outros méto-
etro

definitiva; os pontos de solda empregados para a dos aceitáveis pelo inspetor do comprador; no caso
fixação das chapas não precisam ser removidos de soldagem por arco submerso a limpeza será
brás

quando for empregado o processo por arco sub- conforme os requisitos estabelecidos no Código
merso; deverão, no entanto, estar bem limpos e li- ASME, Seção IX.
S.A.

vres de escórias e materiais estranhos; os pontos


de solda empregados para a fixação das chapas 9.2.4 Teto
do fundo, do teto e nas juntas circunferênciais do
a) as chapas do teto, depois de terem sido distri-
costado não necessitam ser removidos quando ti-
buídas e ponteadas, devem ser soldadas entre si
verem fusão completa com o metal de base e quan-
numa seqüência tal que resulte num mínimo de
do os cordões subseqüentes tiverem também fu-
distorção devido à contração e permita a obtenção
são completa com os pontos de solda; os pontos
de uma superfície o mais possível isenta de em-
de solda que não vierem a ser completamente re-
penos e ondulações;
movidos antes da soldagem devem ser feitos por
soldador qualificado. b) é recomendado que a seqüência de soldagem re-
ferida na alínea a, resultante da experiência do
9.2.2 Soldagem do fundo
montador, seja previamente submetida à aprova-
a) as chapas do fundo, depois de terem sido distribuí- ção do fabricante e do comprador.
das e ponteadas, devem ser soldadas entre si
9.3 Tolerâncias dimensionais
numa seqüência tal que resulte num mínimo de
Lice

distorção devido à contração e permita a obtenção 9.3.1 Verticalidade


de uma superfície o mais possível isenta de empe-
nça

nos e ondulações; a) a falta-de-prumo máxima permissível entre o topo


e o fundo do costado não deve exceder 1/200 da
de

b) é recomendado que a seqüência de soldagem re- altura total do tanque;


uso

ferida na alínea a, resultante da experiência do


montador, seja previamente submetida à aprova- b) a falta-de-prumo em uma chapa do costado não
ção do fabricante e do comprador; deve exceder os valores especificados como tole-
excl

râncias para as siderúrgicas, encontrados nas


c) a solda do costado ao fundo deve estar pratica-
usiv

Tabelas 14 ou 15 da Especificação ASTM A6, ou


mente terminada antes que seja iniciada a con- nas Tabelas 10 ou 13 da Especificação ASTM A20,
clusão das soldas das juntas do fundo que foram
a pa

qualquer que seja a aplicável.


deixadas abertas a fim de compensar a contração
de outras soldas previamente executadas; 9.3.2 Circunferência
ra P

d) as chapas do costado podem ser alinhadas por Raios medidos a partir de 300 mm acima da solda de
etro

grampos metálicos fixados às chapas do fundo, e canto entre o fundo e o costado não devem exceder as
o costado pode ser ponteado ao fundo antes que seguintes tolerâncias:
brás

seja iniciada a soldagem contínua da borda inferior


das chapas do costado com as chapas do fundo. Faixa de diâmetros (m) Tolerância radial (mm)
S.A.

9.2.3 Soldagem do costado 0 a 12, exclusive ± 15


12 a 45, exclusive ± 20
a) as chapas a serem unidas por solda de topo devem 45 a 75, exclusive ± 25
ser cuidadosamente ajustadas e mantidas em po- Acima de 75 ± 35
NBR 7821/1983 45

9.3.3 Barriga completo do tanque com água; a temperatura míni-


ma da água deverá ser compatível com o material
Barrigas horizontais ou verticais, medidas por intermédio utilizado para as chapas do costado como espe-

S.A.
de gabarito de 1000 mm de comprimento, não devem ex- cificado na Tabela 1, do item 5.1.1; para tanques
ceder 15 mm. de teto fixo, a altura da coluna de água deve ultra-

brás
passar de 50 mm o topo da cantoneira de reforço
9.3.4 Medições da borda superior do costado; para tanques sem

etro
teto ou de teto flutuante a altura da coluna de água
As medições acima referidas devem ser feitas antes do não deve ultrapassar o topo da cantoneira de re-

ra P
teste hidrostático. forço da borda superior do costado, ou a parte infe-
rior de qualquer ladrão que limite a altura de en-

a pa
Nota: O propósito das tolerâncias definidas no item 9.3 é garantir chimento; o enchimento do tanque deve ser feito
um tanque com uma aparência aceitável e possibilitar o de forma controlada como descrito a seguir, para

usiv
funcionamento correto dos tetos flutuantes; estas tolerân- evitar que possa ocorrer uma ruptura na fundação
cias poderão ser ultrapassadas desde que o comprador e do tanque; quando especificado pelo comprador,
o fabricante estejam de acordo.

excl
para o primeiro tanque testado em um determinado
local recomenda-se fazer medições e registros dos
9.4 Inspeção, teste e reparos recalques da fundação, utilizando-se de meios

uso
adequados; os serviços de medição e registro dos
9.4.1 Inspeção de solda recalques de fundação, correrão por conta do com-

de
prador ou do empreiteiro da fundação; depen-

nça
a) soldas de topo: a inspeção de qualidade das juntas dendo dos resultados que forem obtidos nesse
horizontais do costado, quando exigida a pene- primeiro teste, esses cuidados poderão ser rela-

Lice
tração total, e das juntas verticais do costado, deve xados, ou, pelo contrário, feitos com maior rigor
ser feita pelo método radiográfico, como indicado para os demais tanques no mesmo local; para as
no Capítulo 10 desta Norma; para juntas horizon- medições de nível devem ser marcados, no mínimo,
tais do costado onde não seja exigida a penetração quatro pontos ao longo da circunferência para os
total, a inspeção poderá ser feita pelo método de tanques com diâmetros até 25 m, e 8 pontos para
seccionamento como indicado no Capítulo 11 des- os tanques com diâmetros maiores; quando as
ta Norma; sempre que a inspeção visual indicar condições do solo forem boas e os recalques
soldas não satisfatórias entre as chapas do cos- esperados forem pequenos, o tanque poderá ser
tado, a aceitação ou rejeição do trabalho deve ser enchido até a metade, o mais rapidamente
baseada na análise das áreas duvidosas por um possível, dependendo do seu volume e das
dos métodos acima citados; possibilidades de bombeamento e de suprimento
de água; em seguida, antes de se prosseguir no
b) soldas em ângulo: a inspeção das soldas em ân- enchimento, deverão ser medidos os pontos de
gulo será visual; sempre que este exame indicar referência de nível para se verificar se houve algum
soldas não satisfatórias, a aceitação ou rejeição recalque exagerado ou desigual; em caso
S.A.

do trabalho deve ser baseada no corte de tais áreas negativo, o tanque poderá ser enchido até 3/4 do
por meio de talhadeiras com ponta arredondada; volume, quando então deverão ser feitas novas
brás

medições de nível; desde que os recalques con-


c) custos: todos os custos de radiografias e de repa- tinuem por igual e dentro dos limites esperados, o
ros devem correr por conta do montador; caso o tanque poderá ser enchido até o final, e novamente
etro

inspetor, a serviço do comprador, exija radiografias deverão ser medidos os níveis; a carga completa
ra P

em quantidades superiores às especificadas no de água deverá ser mantida por 48 horas, no mí-
Capítulo 10 desta Norma, ou mais de um corte em nimo; caso os níveis mantenham-se sensivelmente
a pa

cada 30 m de solda de ângulo, sem que sejam constantes, o tanque poderá ser esvaziado; desde
revelados quaisquer defeitos, estes custos adicio- que o comportamento da base desse primeiro tan-
nais correrão por conta do comprador.
usiv

que seja satisfatório, para os demais tanques no


mesmo local poderão ser dispensadas as me-
excl

9.4.2 Teste do fundo do tanque dições de nível com 1/2 e 3/4 do enchimento; em
terrenos fracos, onde puderem ser esperados re-
Após a soldagem das chapas do fundo do tanque, este calques da ordem de 30 cm, ou quando for
uso

deve ser testado pela aplicação de vácuo às juntas usan- possível a ocorrência de deslizamentos, a ve-
do espuma de sabão, óleo de linhaça ou outro material locidade de enchimento do tanque deverá ser bem
de

adequado para indicação de vazamentos, conforme es- menor; o início do enchimento deverá ser feito a
nça

pecificado no item 9.4.9 desta Norma. não mais do que 0,6 m por dia, até o nível da água
atingir cerca de 3,0 m, quando deverá ser inter-
Lice

9.4.3 Teste do costado rompido o enchimento, e anotadas diariamente as


medições nos pontos de referência de nível, para
Após a conclusão de todas as soldas do costado e antes acompanhar a variação dos recalques com o tem-
de se conectar qualquer tubulação, o tanque deve ser po; quando o acréscimo diário dos recalques
testado por um dos seguintes métodos: começar a diminuir, pode-se prosseguir o en-
chimento do tanque, acrescentando-se cada dia
a) teste hidrostático do costado: este teste se desti- uma quantidade menor de água, desde que as
na à verificação de vazamentos, pelo enchimento medições de nível mostrarem que os recalques
46 NBR 7821/1983

estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver próximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verificação dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés- alínea f) deste item;
Lice

cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse


teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
nça

se caso o montador do tanque deverá ser avisado ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
de

providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
uso

dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
excl

para a altura inicial de enchimento e as pausas


necessárias; quando necessário deverão ser pre-
usiv

e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste


vistos meios para o rápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
a pa

que, sem que sejam afetados a base do tanque e no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
ra P

no fundo do tanque ou próximo ao fundo do tan-


b) outros métodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na alínea
etro

tanque a menos que todas as linhas que se ligam


anterior, permite-se, nos casos em que não haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste
brás

ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num


seja feito por um dos métodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
S.A.

- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno,


do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
costado em busca de vazamentos;
dos, exceto quando aprovado por escrito pelo com-
- aplicando-se vácuo em qualquer lado das juntas prador e em presença de um inspetor por ele cre-
ou pressão de ar internamente conforme denciado;
estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4
desta Norma examinando-se cuidadosamente f) os defeitos nas soldas serão reparados removen-
a ocorrência de vazamento em qualquer junta; do-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por
fusão, de um ou de ambos os lados das juntas, se
- qualquer combinação dos métodos estipulados necessário, e soldando-se novamente; basta que
nas duas subalíneas acima. seja removido o material estritamente necessário
para a correção dos defeitos; todos os reparos de
9.4.4 Teste do teto solda depois de completados deverão ser exami-
nados pelo mesmo processo usado na detecção
Lice

Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado do defeito.


aplicando-se pressão interna de ar, ou vácuo externo, às
nça

juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou 9.4.6 Limpeza


outro material adequado para a detecção de vazamentos,
de

a força resultante da pressão interna não deve ultrapassar Após a montagem, o montador deve remover todos os
uso

o peso das chapas do teto. detritos conseqüentes, deixando o local tão limpo como
encontrado, e transportando a sucata para o local indi-
9.4.5 Reparos
excl

cado pelo comprador.


a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem
usiv

ser mostrados ao inspetor do comprador e deve 9.4.7 Inspeção


obter-se sua permissão antes de iniciar-se o re-
a pa

paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a
à aprovação deste inspetor; qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam
ra P

realizando trabalhos relacionados com a mon-


b) os vazamentos pequenos e porosidades nas jun- tagem do tanque; o montador deve fornecer, sem
etro

tas do fundo do tanque podem ser reparados ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor
aplicando-se um cordão de solda adicional sobre para que este possa se assegurar que o trabalho
brás

a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas está sendo executado de acordo com esta Norma;
S.A.

10)
Recomenda-se muito para que no teste hidrostático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outra água agressiva.
Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado
depois do teste para evitar a ação corrosiva.
11)
Chama-se atenção para a possibilidade de contaminação do tanque com produtos de petróleo, que poderá resultar em incêndio,
quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.
NBR 7821/1983 47

b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-
às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-

S.A.
c) os materiais danificados por execução defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura

brás
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e deverá repor 9.2.1-e) desta Norma).

etro
imediatamente o material e/ou providenciar a mão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias

ra P
9.4.8 Aceitação a) as radiografias devem ser tiradas do seguinte

a pa
modo:
A aceitação do tanque só poderá ser feita após verificação

usiv
de que todas as exigências desta Norma foram satisfeitas. - juntas verticais: para cada soldador ou operador
de máquina automática de soldagem deve ser

excl
9.4.9 Testes a vácuo tirada uma radiografia dos primeiros três metros
de solda das juntas verticais de cada tipo e es-
a) o teste a vácuo pode ser convenientemente exe- pessura; em prosseguimento, independen-

uso
cutado com uma caixa metálica de teste (largu- temente do número de soldadores ou operadores
ra: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tam- em trabalho, uma radiografia adicional deve ser

de
pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra tirada em cada 30 metros ou fração de junta verti-

nça
a superfície do tanque com uma junta de espuma cal do mesmo tipo e espessura; no mínimo 25%
de borracha; a caixa deve ter conexões, válvulas dos pontos selecionados devem estar nas in-

Lice
e manômetros adequados; terseções de juntas verticais com juntas hori-
zontais, com um mínimo de duas interseções
b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de deste tipo por tanque;
espuma de sabão ou com óleo de linhaça um tre-
cho de aproximadamente 750 mm de cordão de - juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia
solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a nos primeiros três metros de solda horizontal do
solda e o vácuo deve ser então aplicado à caixa; a mesmo tipo e espessura (baseado na espessura
presença de porosidade na solda é indicada pelo da chapa mais fina da junta), independentemente
borbulhamento ou espuma produzida pelo ar do número de soldadores ou operadores em
succionado através do cordão de solda; trabalho; em continuação, deve-se tirar uma ra-
diografia para cada 60 metros adicionais, ou fra-
c) o vácuo pode ser produzido na caixa por qualquer ção, de juntas horizontais do mesmo tipo e es-
método adequado; pessura;

d) o manômetro deve indicar, pelo menos, um vácuo - para efeito do especificado neste item, as chapas
S.A.

de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm2). são consideradas como tendo a mesma espes-


sura quando a diferença das espessuras
brás

10 Método radiográfico de inspeção das juntas do nominais for inferior a 0,75 mm;
costado
etro

- quando forem montados dois ou mais tanques


10.1 Aplicação no mesmo local e pelo mesmo montador, simul-
ra P

taneamente ou consecutivamente, o número de


A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama res- radiografias pode ser baseado no comprimento
a pa

tringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter global de solda do mesmo tipo e espessura em
soldas de penetração total e fusão completa, particu- cada grupo de tanques, ao invés de o ser por
usiv

larmente às juntas verticais do costado, as quais estão tanque separadamente.


sujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pres-
excl

são do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, máquina automática de solda, pode ou não soldar
da solda ligando o teto à cantoneira de reforço da borda ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
uso

superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas operadores com uma única radiografia , se eles
de

das conexões. O método radiográfico também não é reco- soldarem os lados opostos de uma mesma junta
nça

mendado para outras juntas em que não sejam espe- de topo; quando uma dessas radiografias for rejei-
cificadas penetração e fusão completas. tada deve ser determinado, através de outras ra-
Lice

diografias, a qual dos soldadores ou operadores


10.2 Preparação para exame deve-se o defeito observado;

Na preparação de juntas soldadas de topo para exame c) tanto quanto possível, um número igual de ra-
radiográfico, os respingos da solda ou outras irregu- diografias deve ser tirado do trabalho de cada
laridades da superfície, de ambos os lados da junta e das soldador ou operador, exceto quando a sua quanti-
chapas devem ser removidos por um processo mecânico dade de trabalho for muito inferior à média do
adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades grupo;
48 NBR 7821/1983

d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetrômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poderá ser usado qualquer aço,
preferivelmente o aço inoxidável;
Lice

10.4 Filme
- o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-
nça

dão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre-


Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com- junta não for removido, deverá ser colocado sob
de

primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-


deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adição; a
uso

para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
excl

trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão


de solda, incluindo o cobre-junta se este não foi
usiv

10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-


trômetro deve ser baseada na espessura me-
a pa

A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as características do
ra P

penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
etro

pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
brás

10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos


furos terão normalmente os diâmetros respecti-
S.A.

vamente iguais a três e quatro vezes a espessu-


a) como verificação da técnica radiográfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
menores diâmetros); estes furos serão passantes,
cialmente de acordo com o mostrado na Figu-
perpendiculares à superfície e sem chanfros; para
ra 19; recomenda-se que esses penetrômetros
espessuras de soldas inferiores a 13 mm o pe-
sejam protegidos por película de plástico;
netrômetro deverá ter além dos três furos um
rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de
b) as espessuras dos penetrômetros serão as in- largura; a maior dimensão deste rasgo será
dicadas na Tabela 25, a seguir os penetrômetros paralela à direção longitudinal do cordão de
padrões serão limitados pelas espessuras e iden- solda;
tificados por número; os algarismos deverão ter,
no mínimo, 2,4 mm de altura; - o rasgo, quando necessário, e os furos, deverão
estar delineados na radiografia, como definido
c) como verificação da técnica radiográfica empre- na subalínea a seguir:
Lice

gada, os penetrômetros serão usados da seguinte


maneira, a fim de verificar se as exigências estão - as imagens dos números de identificação, do
nça

sendo seguidas: contorno do penetrômetro e do furo de diâmetro


menor, são todos índices essenciais para ava-
de

- a qualidade da radiografia será avaliada pela liação da qualidade da radiografia e deverão


imagem de um penetrômetro adequadamente aparecer claramente na mesma, exceto com re-
uso

localizado; lação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais


o rasgo deve aparecer claramente enquanto que
excl

- o penetrômetro será colocado do lado mais o furo menor poderá não aparecer; a diferença
próximo à fonte emissora de radiação; de densidade ótica entre a imagem do furo, ou
usiv

do rasgo, e a imagem do penetrômetro será a


mesma que a observada entre as áreas adja-
a pa

- um penetrômetro será usado para cada expo-


centes do filme e as extremidades do pene-
sição, colocado de forma tal a ficar num plano
trômetro.
ra P

perpendicular ao feixe de radiação; cada pe-


netrômetro representará uma área de densidade 10.7 Localização do filme
etro

radiográfica essencialmente uniforme; a ava-


liação dessa uniformidade é feita usando um Durante a exposição, o filme deve ser colocado tão pró-
brás

densitômetro ou fita de comparação de den- ximo quanto possível da superfície da solda.


sidade; deverão ser usados penetrômetros adi-
cionais sempre que a densidade do filme sair da 10.8 Defeitos em filmes
S.A.

faixa de - 15% a + 30% da densidade através do


penetrômetro; o valor da densidade H & D, me- Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de
dida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser revelação e arranhões que interfiram com a sua inter-
de, no mínimo 1,3 para um exame por filme único pretação correta.
NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso

Figura 19 - Penetrômetros (Indicador de qualidade da imagem)


excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
49
50 NBR 7821/1983

Tabela 25 - Espessura e designação do penetrômetro em função da espessura da solda

Espessura da solda Espessura do Designação do


penetrômetro (E) penetrômetro
(mm) (mm)

Até 6,4 0,127 5


Lice

Acima de 6,4 até 9,5 inclusive 0,19 7


nça

Acima de 9,5 até 12,7 inclusive 0,25 10


Acima de 12,7 até 16 inclusive 0,32 12
de

Acima de 16 até 19 inclusive 0,38 15


uso

Acima de 19 até 22 inclusive 0,45 17


Acima de 22 até 25 inclusive 0,50 20
excl

Acima de 25 até 32 inclusive 0,64 25


usiv

Acima de 32 até 38 inclusive 0,75 30


a pa

10.9 Marcas de identificação e de referência d) porosidade em excesso da considerada aceitável,


como especificado a seguir:
ra P

Devem ser colocadas marcas de identificação ao lado do


cordão de solda e do lado oposto do penetrômetro. A - a área total de porosidade determinada do filme
etro

localização das marcas deve estar precisa e permanente- radiográfico não deverá ser maior do que
mente indicada na superfície externa da estrutura e perto 1,52e mm2 em qualquer 150 mm de solda, onde
brás

da solda, de modo que um defeito que apareça na ra- e é a espessura da solda; se o comprimento de
diografia possa ser facilmente localizado. Deve haver tam- solda examinado for menor que 150 mm, a área
S.A.

bém em cada filme uma marca adequada de referência. total de porosidade permissível deverá ser re-
As imagens de todas essas marcas devem aparecer duzida proporcionalmente; a dimensão máxima
nitidamente nas radiografias. de cada poro deve ser de 0,20e ou 3 mm, usando-
se o menor destes dois valores; no caso de um
10.10 Julgamento das radiografias poro isolado cuja distância ao poro adjacente
seja de 25 mm ou mais, a máxima dimensão do
Antes de qualquer reparo de solda, as radiografias de- poro poderá ser de 0,30e ou 6 mm, usando-se o
vem ser submetidas ao inspetor do comprador com as menor dos dois valores; imagens escuras de for-
informações que ele possa vir a solicitar, sobre a técnica ma aproximadamente circulares ou ovalizadas
radiográfica empregada. deverão ser consideradas como porosidades
para os fins desta Norma;
10.11 Padrões de radiografias

Devem ser julgadas inaceitáveis as seções de soldas cu- - os padrões de porosidade das Figuras 20 a 23
jas radiografias apresentem qualquer um dos seguintes mostram vários tipos de indicações ao acaso de
defeitos: porosidades de dimensões variadas e uniformes;
Lice

estes padrões mostram a porosidade máxima


a) qualquer trinca, fusão incompleta ou penetração aceitável para cada espessura; os padrões
nça

incompleta; representam radiografias de 150 mm de compri-


mento em tamanho natural, e não devem ser am-
de

b) qualquer inclusão alongada tendo um compri- pliados ou reduzidos; as distribuições de poro-


mento maior que 2/3 da espessura da chapa mais sidade indicadas nesses padrões não são ne-
uso

fina da junta; contudo, independentemente da es- cessariamente as que aparecerão, mas são tipi-
pessura das chapas, nenhuma inclusão pode ser camente representativas da quantidade e dimen-
excl

maior que 19 mm; as inclusões menores que sões de distribuições permissíveis; quando as
6 mm não devem ocasionar rejeição de qualquer indicações de porosidade diferirem conside-
usiv

solda; ravelmente dos padrões, as quantidades e di-


mensões reais dos poros devem ser avaliadas e
a pa

c) qualquer grupo de inclusões em linha, em que a a área total de porosidade calculada;


soma das maiores dimensões de todas estas in-
ra P

clusões seja maior que e (espessura da chapa - em qualquer comprimento de 25 mm ou 2e (o


mais fina da junta), em um comprimento de seis menor desses dois valores), admite-se uma con-
etro

vezes tal espessura, exceto quando cada um dos centração de porosidade de até quatro vezes
espaços individuais entre inclusões seja maior do àquela permitida na alínea d) do item 10.11; to-
brás

que três vezes o comprimento da mais comprida davia, o cômputo de área total dos poros em qual-
das inclusões adjacentes; quando o comprimento quer 150 mm de solda deverá incluir essa con-
S.A.

da radiografia for menor que 6e, a soma total per- centração de poros;
missível dos comprimentos de todas as inclusões
deve ser proporcionalmente menor que e, desde - admite-se uma porosidade alinhada desde que
que os limites da solda defeituosa estejam cla- a soma dos diâmetros dos poros não seja superior
ramente definidos; a e em um comprimento 12e ou 150 mm, preva-
NBR 7821/1983 51

lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma distância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o

S.A.
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, não é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se

brás
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes não satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes

etro
deverão ser radiografados até que seja possível
- as indicações de porosidades permissíveis para determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador
espessuras de soldas intermediárias àquelas

ra P
poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for

a pa
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26.

usiv
junta onde o mesmo soldador tenha executado a
soldagem. Caso essa radiografia adicional não atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas

excl
aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa
inaceitável deverão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um

uso
por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa não estiverem definidos na

de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice

Figura 20 - Radiografia - Padrão de porosidade


NBR 7821/1983

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça

Figura 21 - Radiografia - Padrão de porosidade


Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
52
NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice

Figura 22 - Radiografia - Padrão de porosidade


nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
53
54 NBR 7821/1983

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de
uso
excl
usiv

Figura 23 - Radiografia - Padrão de porosidade


Tabela 26 - Indicações de porosidades máximas permissíveis em radiografias por 150 mm de solda
a pa

Espessura da Área total da Poros Grande Poros médios Poros finos


ra P

solda porosidade
permissível Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade Tamanho Quantidade
etro

(mm) (mm2) (mm) (mm) (mm)


brás

3,18 4,839 - - - - 0,36 49


6,35 9,678 - - 0,64 31 0,351 100
S.A.

12,70 19,356 2,54 4 0,79 40 0,495 101


19,05 29,034 3,18 4 0,86 50 0,61 99
25,40 38,712 3,18 5 0,99 50 0,698 101
38,10 58,068 3,18 7 1,22 50 0,86 99
44,45 67,746 3,18 8 1,588 50 0,94 99
NBR 7821/1983 55

10.13 Reparos de soldas defeituosas mesmo comprador, o número de corpos-de-


prova pode ser baseado no comprimento global
a) os defeitos nas soldas serão reparados removen- da solda do mesmo tipo e espessura em cada

S.A.
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por grupo de tanques, ao invés de o ser em cada
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se tanque de per si.

brás
necessário, e soldando-se novamente; basta que
seja removido o material estritamente necessário b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de

etro
para a correção dos defeitos; máquina automática de solda, pode ou não soldar
ambos os lados da mesma junta de topo, permite-

ra P
b) todos os reparos de solda depois de executados se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
deverão ser examinados pela repetição do proce- operadores com um único corpo-de-prova, mas

a pa
dimento descrito neste Capítulo. se o mesmo for rejeitado, deve ser determinado
através de outros corpos-de-prova, se o defeito

usiv
10.14 Registro de exames radiográficos observado deve-se a um ou a ambos soldadores
ou operadores;

excl
a) o montador deve fazer um cadastro de todas as
radiografias com sua marca de identificação, num c) tanto quanto possível, um número igual de corpos-

uso
desenho de desenvolvimento do costado; de-prova deve ser tirado do trabalho de cada sol-
dador ou operador exceto quando a quantidade

de
b) após concluída a construção do tanque o com- de trabalho de um soldador for muito inferior à mé-
prador ficará de posse dos filmes. dia do grupo;

nça
Lice
11 Método de seccionamento para inspeção de d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-
juntas horizontais do costado terminada pelo inspetor do comprador;

11.1 Campo de aplicação


e) os corpos-de-prova devem ser tirados à medida
que o trabalho se desenvolve, tão logo seja pos-
Os ensaios destrutivos de seccionamento aplicam-se so- sível.
mente ao caso das juntas horizontais do costado de tan-
ques para as quais não tenha sido especificado fusão e
penetração completas. Não é necessário usar este mé- 11.4 Dimensões dos corpos-de-prova
todo para soldas entre o fundo do tanque e o primeiro
anel do costado, soldas da cantoneira de topo ao costado a) o diâmetro dos corpos-de-prova não deve ser me-
ou ao teto e soldas de bocas de visita e outros acessórios nor que a largura da solda acabada mais 3 mm
ao tanque. com um mínimo de 13 mm;

11.2 Corpos-de-prova de seccionamento b) o corpo-de-prova deve ser retirado do centro da


S.A.

solda de tal maneira que, no mínimo, 1,5 mm da


Os corpos-de-prova são discos cortados de modo a retirar chapa original acompanhe o corpo-de-prova de
parte de ambas as chapas da junta soldada, obtendo-se cada lado do mesmo.
brás

portanto, duas seções transversais completas da junta


soldada. O corte deverá ser feito com uma ferramenta de
etro

11.5 Preparação dos corpos-de-prova


corte cilíndrico.
ra P

a) sem nenhum acabamento ou preparação da super-


11.3 Número e localização dos corpos-de-prova
fície de corte, o corpo-de-prova será atacado por
a pa

imersão em uma solução aquosa a 50% de HCl


a) modo de executar o corte: (ácido clorídrico) em ebulição até se obter uma
usiv

definição completa da estrutura da solda (isso deve


- deve-se cortar um corpo-de-prova dos primeiros ocorrer em aproximadamente 30 minutos);
excl

três metros de junta horizontal de cada tipo e es-


pessura (baseada na espessura da chapa mais
b) para preservar o aspecto das superfícies atacadas
uso

grossa), independentemente do número de sol-


dever-se-á lavar os corpos-de-prova em água do-
dadores ou operadores de máquinas de solda
ce, remover o excesso de água, imergí-los em
utilizados no trabalho; um corpo-de-prova
de

álcool, secá-los, podendo-se em seguida prote-


adicional deve ser cortado para cada 60 metros
ger as superfícies atacadas com uma camada fina
nça

de juntas horizontais do mesmo tipo e espessura;


de verniz transparente.
Lice

- com relação ao item anterior, as chapas devem


ser consideradas como tendo a mesma espes- 11.6 Inspeção de corpos-de-prova
sura quando a diferença das espessuras espe-
cificadas ou de projeto não exceder a 0,75 mm; a) os corpos-de-prova tratados quimicamente devem
ser examinados para se verificar a quantidade de
- quando forem montados dois ou mais tanques defeitos da solda tais como porosidade, inclusões,
no mesmo local, simultânea ou consecutiva- mordeduras de solda, fusão incompleta entre a
mente, pela mesma firma montadora, para um solda e o metal base e penetração insuficiente;
56 NBR 7821/1983

b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não uma boa soldagem; ambas as faces do disco serão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superfícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superfícies
c) as inclusões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de
Lice

b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a


solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura não exceder à metade da lar-
nça

dos completamente com solda, depositada pelo


gura da solda; quando ocorrerem, transversal- lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi-
de

ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,


tidas quando não forem maiores do que 10% da sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
uso

espessura da chapa mais fina; externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
excl

d) as porosidades são permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros não exceda 2% da área da
usiv

seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
a pa

de um poro de dimensão máxima para cada cm2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
ra P

de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a


parte superior do furo como mostra a Figura 25;
etro

e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de


solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
brás

ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
S.A.

caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- deverá ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
te 60 cm, até que os limites de solda defeituosa te- espessura no fundo da abertura; em qualquer caso
nham sido estabelecidos definitivamente, a menos devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado
que o montador substitua toda solda executada externo da chapa, partindo do furo, em sentidos
pelo soldador em questão. opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figu-
ra 26); os sulcos devem ter largura suficiente para
11.7 Reparo de soldas defeituosas garantir uma conicidade até o fundo do furo de
modo a permitir um perfeito enchimento com solda;
a) os defeitos nas soldas serão reparados removen- e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por ser fechados com solda aplicada de ambos os la-
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se dos do costado; antes de se executar a solda deve
necessário, e soldando-se novamente; basta que ser colocado na abertura um disco com espessura
Lice

seja removido o material estritamente necessário de no máximo 3 mm, na linha média da chapa
para a correção dos defeitos; mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em am-
nça

bos os lados da chapa, em sentidos opostos com


b) todos os reparos de solda depois de executados uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos
de

deverão ser examinados pela repetição do proce- devem ter largura suficiente para garantir uma coni-
uso

dimento descrito neste Capítulo. cidade até a linha média da chapa mais fina.

11.9 Registro de corpos-de-prova


excl

11.8 Fechamento dos cortes


a) os corpos-de-prova, após sua retirada, devem ser
usiv

Todos os cortes feitos nas juntas do costado para exame marcados devidamente ou etiquetados para iden-
tificação; depois de terem sido atacados quimica-
a pa

pelo método de seccionamento devem ser fechados pelo


montador. O fechamento dos cortes será feito por qualquer mente, os corpos-de-prova devem ser guardados
em local apropriado e sob registro, anotando-se a
ra P

um dos métodos abaixo que seja aplicável:


posição de origem no tanque, bem como os nomes
dos soldadores ou operadores de máquinas de
etro

a) qualquer espessura de chapa: os cortes podem solda que realizaram a solda;


ser fechados inserindo-se um disco no furo, numa
brás

posição intermediária entre as superfícies da chapa b) deve ser feito pelo montador um registro de todos
mais fina; a espessura deste disco não deve ser os corpos-de-prova, com suas marcas de identi-
S.A.

superior à quarta parte da espessura da chapa ficação, em um desenho de desenvolvimento do


mais fina, nem deve ser inferior a 3 mm e este dis- costado do tanque;
co terá um diâmetro tal que feche o melhor possível
o furo; as bordas do furo, na sua parte superior, c) os corpos-de-prova pertencerão ao comprador,
serão chanfradas em ambas as faces, para permitir salvo acordo em contrário.
NBR 7821/1983 57

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice

Figura 25 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina estiver
compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))
58 NBR 7821/1983

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))
NBR 7821/1983 59

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso

Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))
de
nça
Lice
60 NBR 7821/1983

12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, dador ou operador; o fabricante ou o montador


de soldadores e operadores poderá omitir esta marcação desde que adote um
registro dos soldadores ou operadores emprega-
12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem dos em cada junta; este registro deve ficar à dispo-
sição do inspetor do comprador até a ocasião do
a) o fabricante e o montador devem realizar testes
teste hidrostático;
de seus procedimentos de soldagem para demons-
Lice

trar a adequabilidade na produção e atendimento


dos requisitos especificados; d) o fabricante ou montador deve manter um registro
dos soldadores por ele empregados, mostrando a
nça

b) as especificações para cada procedimento de sol- data e o resultado do teste, e a marca de identifi-
da devem ser qualificadas de acordo com as regras cação de cada um; este registro deve ser certificado
de

dadas na qualificação de solda, Seção IX, da última pelo fabricante ou montador, e acessível ao inspe-
uso

edição do Código ASME “Boiler and Pressure tor do comprador;


Vessel Code”, exceto as citadas na alínea c) deste
e) os inspetores podem não aceitar os certificados
excl

item para juntas horizontais, e alínea d) deste item


para materiais não listados na Seção IX da su- dos testes de qualificação de soldadores ou ope-
usiv

pracitada publicação; radores apresentados pelos fabricantes ou mon-


tadores, e exigir um novo teste de qualificação
c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costa-
a pa

quando, comprovadamente, existirem dúvidas


do que não necessitem de penetração completa, quanto à capacidade do soldador ou operador.
devem ter o processo de soldagem qualificado
ra P

apenas pelo teste de tração em seção reduzida; 13 Marcação


deve dar valores superiores a 63% da resistência
etro

mínima à tração do material de origem; 13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem
brás

ser identificados por uma placa de identificação trazendo


d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4,
o nome do projetista, do fabricante e do montador e demais
5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, são
dados, como mostra a Figura 28. No quadro “Anexos” de-
S.A.

aceitos como materiais do grupo P-Número 1, mes-


vem ser indicados os Anexos desta Norma porventura
mo que tais materiais não estejam incluídos na
utilizados no projeto, na fabricação e na montagem.
Tabela Q-11.1 da Seção IX do Código ASME -
“Boiler and Pressure Vessel Code”;
13.2 A placa de identificação deve ser fixada ao costado
e) os inspetores aceitarão os certificados dos testes do tanque, adjacente a uma porta de visita ou sobre a
de qualificação dos procedimentos de soldagem parte superior da chapa de reforço de uma porta de visita.
apresentados pelos fabricantes ou montadores, Uma placa de identificação, montada diretamente sobre
podendo exigir requalificação apenas quando, o costado ou sobre a chapa de reforço de uma porta de
comprovadamente, existirem dúvidas quanto à visita, deve ser fixada por soldagem ou brazagem contí-
adequabilidade do procedimento de solda; no caso nuas em toda a volta da placa. A placa de identificação
de o inspetor exigir uma requalificação, os custos também pode ser rebitada, ou permanentemente fixada,
deste serviço incidirão sobre o comprador caso de uma outra forma, a uma chapa auxiliar de material se-
seja comprovada a adequabilidade do proce- melhante ao do costado do tanque. A chapa auxiliar deve
dimento. ser soldada ao costado ou a uma chapa de reforço de
uma porta de visita, por um filete de solda contínuo em
Lice

12.2 Qualificação de soldadores toda a volta da chapa auxiliar. A placa de identificação


nça

deve ser laminada ou fundida em metal não sujeito à cor-


a) o fabricante ou o montador deverá submeter a um rosão atmosférica.
teste todos os soldadores designados para solda
de

manual e todos os operadores designados para 13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montado
uso

solda automática ou semi-automática, para veri- por uma única companhia, o nome desta companhia deve
ficar a capacidade de cada um em executar soldas constar em todos os espaços da placa de identificação,
aceitáveis; os testes realizados por um fabricante
excl

apropriados para caracterizar estas atividades.


e/ou montador não servirão para qualificar esse
usiv

mesmo soldador ou operador para trabalhar com 14 Divisão de responsabilidades


outro fabricante e/ou montador;
a pa

b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o
acordo com as especificações da seção IX do fabricante e o montador são responsáveis respectivamen-
ra P

Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code”; te pela correção e qualidade do projeto, da fabricação e
da montagem, de acordo com o especificado por esta
etro

c) cada soldador ou operador deve ser identificado Norma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabri-
pelo fabricante ou montador por um número, letra cante acompanhem os serviços de montagem de modo a
brás

ou sigla; esta marca de identificação deve ser es- se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente obser-
tampada, a intervalos menores que 1 m, em todos vado e que as partes prefabricadas estejam sendo mon-
S.A.

os tanques, ao lado das soldas do costado e soldas tadas de acordo com o planejamento e com as especifi-
das chapas de reforço do costado feitas pelo sol- cações desta Norma.
NBR 7821/1983 61

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identificação e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação

/ANEXOS
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
NBR 7821/1983

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
62
NBR 7821/1983 63

Anexo A - Normas de referência

S.A.
Na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:

brás
Entidade Símbolo da Título da norma
normalizadora norma

etro
ra P
ABNT NBR 6648 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência
para Usos Estruturais

a pa
NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono para Caldeiras e outros Vasos de
Pressão, para Trabalho em Média e Alta Temperatura

usiv
NBR 6649 Chapas Finas a Frio de Aço-carbono para Uso Estrutural

excl
NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço-carbono para Uso Estrutural

uso
NBR 5001 Chapas Grossas de Aço-carbono para Vasos de Pressão para
Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas

de
NBR 6321 Tubos de Aço-carbono, sem Costura, para Serviços em Altas

nça
Temperaturas

Lice
NBR 5006 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência
para Vasos de Pressão

NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 11889 Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço-carbono e de Aço Baixa


Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado


NBR 6120 Cargas para o Cálculo e Estruturas de Edifícios

NB-143 Cálculo de Estruturas de Aço, Constituídas por Perfis Leves

NBR 7012 Perfis I de Aço, Laminados a Quente

NBR 6351 Perfis U de Aço, Laminados a Quente


S.A.

NBR 6109 Cantoneiras de Abas iguais, de Aço, Laminadas a Quente


brás

NBR 6352 Cantoneiras de Abas Desiguais, de Aço, Laminadas a Quente


etro

NBR 5874 Terminologia de Soldagem Elétrica

ANSI B 2.1 Pipe Threads (Except Dryseal)


ra P

B 16.5 Steel Pipe Flanges, Flanged Valves, and Fittings


a pa

API Std. 5L Specification for Line Pipe


usiv

Std.605 Large-Diameter Carbon Steel Flanges


excl

Std.2000 Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks

ASME Seção IX Welding and Brazing Qualification


uso

ASTM A6 General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling
de

and Bars for Structural Use


nça

ASTM A 20 General Requirements for Steel Plates for Pressures Vessels


Lice

A 36 Structural Steel
A 53 Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and
Peamless

A 105 Forgings, Carbon Steel, for Piping Components

A 106 Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service

/continua
64 NBR 7821/1983

/continuação

Entidade Símbolo da Título da norma


normalizadora norma

A 131 Structural Steel for Ships


Lice

A 181 Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping


nça

A 193 Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting-Materials for High-


Temperature Service
de

A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
uso

Temperature Service
excl

A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates


usiv

A 285 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-Tensile


Strength
a pa

A 307 Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile


ra P

ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components
etro

A 370 Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products


brás

A 442 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition Properties


S.A.

(Intent to Withdraw)

A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service

A 516 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Moderate and Lower-
Temperature Service

A 524 Seamless Carbon Steel Pipe for Atmospheric and Lower


Temperatures

A 537 Pressure Vessel Plates, Heat Treated, Carbon-Manganese-Silicon


Steel

A 570 Steel, Sheet and Strip, Carbon, Hot-Rolled, Structural Quality


Lice

A 573 Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness


nça

A 662 Pressure Vessel Plates, Carbon-Manganese for Moderate and


Lower Temperature Service
de

AWS A 5.1 Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes


uso

CSA G-40.8 Structural Steel With Improved Resistance to Brittle Fracture


excl

ISO R 630 Structural Steels


usiv
a pa

/ANEXO B
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 65

Anexo B - Dados típicos de projeto


B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatórias c) Figura 29 - Anéis de Contraventamento. Esta Figu-

S.A.
e têm apenas a intenção de auxiliar os usuários e fabri- ra mostra projetos típicos de anéis de
cantes de tanques. contraventamento para tanques sem
teto;

brás
B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam
algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do d) Tabela 29 - Momentos Resistentes de Várias Se-

etro
costado e capacidade de tanques construídos de acordo ções de Anéis de Contraventamento
com esta Norma: do Costado de Tanques. Esta Tabela

ra P
dá os momentos resistentes dos anéis
a) Tabela 27 - Dimensões Típicas e Correspondentes de contraventamento constantes da

a pa
Capacidades Nominais de Tanques Figura 29.
Construídos com Anéis de 2400 mm

usiv
de largura; B-3 Não se deve subentender que as dimensões aqui
Tabeladas signifiquem dimensões padronizadas. Para

excl
b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado pa- cada projeto o fabricante pode escolher medidas dife-
ra as Dimensões Típicas de Tanques rentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto
Construídos com Anéis de 2400 mm

uso
mais econômico, principalmente no que tange a dimen-
de largura; sões de chapas e implicações no seu custo.

de
Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de
largura (***)

nça
Número de anéis do tanque

Lice
Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metro de altura Altura do tanque (m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20

Capacidade nominal (m3) (*)

5 20 95 140 190 235 280 330 375


10 79 375 565 755 940 1130 1320 1510
15 177 850 1270 1700 2120 2550 2970 3400
20 314 1510 2260 3020 3770 4530 5280 6030

25 491 2630 3540 4710 5880 7060 8250 9520


30 707 3390 5080 6780 8480 10200 11870 13550
S.A.

35 962 4610 6920 9220 11550 13850 16150 18450


40 1260 6050 9070 12100 15100 18150 21200 24200
brás

45 1590 7630 11450 15250 19100 22900 26700 30500


50 1960 9400 14100 18800 23500 28200 32900 37600
etro

50,5 (**) - - - - - - - 45700


55 2380 11400 17100 22800 28600 34300 40000 -
ra P

58 (**) - - - - - - 47500 -
a pa

60 2830 13600 20400 27200 34000 40800 - -


65 3320 16000 23900 31900 39800 47800 - -
usiv

68 (**) - - - - - 55400 - -
excl

70 3850 18500 27700 37000 46200 - - -


75 4420 21200 31800 42400 53000 - - -
80 5030 24200 36200 48300 60400 - - -
uso

(*) As capacidades nominais dadas na Tabela são baseadas na fórmula V = 0,7854D2H


de

Onde:
nça

V = capacidade nominal do tanque (m3)


Lice

D = diâmetro nominal do tanque (m)

H = altura do tanque (m)

(**) Estes diâmetros e respectivas capacidades são máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados na máxima es-
pessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas máximas tensões de projeto admissíveis.

(***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.
66 NBR 7821/1983

Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura

Número de anéis do tanque

1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro do permitida para
Lice

tanque Altura do tanque (m) os diâmetros


dados
nça

(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
de

Espessura da chapa do costado (mm)


uso

5 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 - - - -


10 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 5,60 6,70 7,50 -
excl

15 6,30 6,30 6,30 6,30 7,10 8,50 10,00 11,20 -


20 6,30 6,30 6,30 7,50 9,50 11,20 13,20 15,00 -
usiv
a pa

25 6,30 6,30 7,10 9,50 11,80 14,00 16,00 19,00 -


30 6,30 6,30 8,50 11,20 14,00 17,00 20,00 23,60 -
35 6,30 6,30 10,00 13,20 17,00 20,00 23,60 26,50 -
ra P

40 8,00 8,00 11,20 15,00 19,00 22,40 26,50 30,00 -


etro

45 8,00 8,50 12,50 17,00 21,20 26,50 30,00 35,50 21,50


brás

50 8,00 9,00 14,00 19,00 23,60 30,00 33,50 37,50 19,40


55 8,00 10,00 16,00 21,20 26,50 31,50 37,50 - 17,60
60 8,00 11,20 17,00 22,40 28,00 35,50 - - 16,20
S.A.

65 9,50 11,80 18,00 25,00 31,50 37,50 - - 15,00


70 9,50 13,20 20,00 26,50 33,50 - - - 13,90
75 9,50 14,00 21,20 28,00 35,50 - - - 13,00
80 9,50 15,00 22,40 30,00 37,50 - - - 12,20

Notas:

1 - As dimensões da Tabela são baseadas na espessura máxima permissível de 38 mm para as chapas do costado
e na tensão máxima admissível de projeto.

2 - Estas espessuras de chapas são as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (série ISO).

3 - As espessuras dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma.
Lice

4 - Os valores da Tabela não incluem nenhuma sobre-espessura para corrosão.


nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 29 - Anéis de contraventamento


Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

/ANEXO C
67
68 NBR 7821/1983

Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
Lice

C-1 Objetivo reno é discutível;

C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a


nça

e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-


estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribuída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
de

acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
uso

não são obrigatórias, fornecendo uma visão de práticas calques excessivos;


recomendáveis e destacando algumas precauções que
excl

devem ser observadas na construção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão
ções12). ou de deslocamento ou tombamento do tanque.
usiv

C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
a pa

perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
ra P

estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar mão de
etro

para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso.


Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes métodos:
brás

tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção


de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
S.A.

C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
solo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o re- nientemente drenado, ou outro material;
calque que poderá ocorrer e as suas prováveis conse-
qüências. Essas informações podem ser obtidas por meio c) também é praticável a compactação do solo mole
de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo pela remoção da água nele contida através de
conhecimento e experiências do comportamento de estru- uma drenagem;
turas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem
ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques d) estabilização do material mole por processo quí-
diferenciais que venham a causar distorções no tanque e mico ou por meio de injeção de cimento;
introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque
e) cravação de estacas ou construção de fundações
total deve ser tal que não provoque esforços no tubos co-
diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja
nectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de
suportada por um material mais estável existente
nível; também não deve permitir que o fundo do tanque
no subsolo; isso implicará na construção de uma
Lice

venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.


laje sobre as estacas de modo a distribuir a carga
do fundo do tanque;
nça

C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem con-


siderações especiais são:
f) construção de uma fundação de um tipo tal que a
de

a) locais em encostas onde parte do tanque repousa carga seja distribuída sobre uma superfície sufi-
uso

sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro ti- cientemente grande, de modo que o esforço esteja
po de enchimento onde a profundidade do aterro dentro dos limites tolerados e não ocorra recalque
excessivo;
excl

seja variável;

b) locais em pântanos ou aterros onde haja camadas C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos
usiv

do terreno em decomposição ou com matéria orgâ- em desagregação ou outro material indesejável ou para
elevar o terreno a um certo nível deverá ser de boa quali-
a pa

nica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiais


corrosivos ou instáveis; dade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é
usado em aterro rodoviário de primeira categoria; deverá
ra P

c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou ser isento de vegetação ou outros materiais orgânicos,
argila, que podem temporariamente suportar car- não deverá conter cinzas ou outras substâncias que pos-
etro
brás

12)
A carga a ser considerada para o projeto das fundações deve ser o resultante da soma das seguintes cargas:
a) peso próprio do tanque;
S.A.

b) cargas adicionais previstas nesta Norma;


c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio);
- peso do produto a ser estocado;
- peso da água.
NBR 7821/1983 69

sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;

S.A.
C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à erosão ou eventuais

brás
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada

etro
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.

ra P
bem como compensará qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-

a pa
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma carga média do solo abaixo do anel seja aproxima-

usiv
espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas- damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,
calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se

excl
que permita com facilidade a adequada conformação da que a espessura do anel de concreto não seja inferior a
superfície. Durante a construção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro

uso
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que não há ne-
cessidade de construir o anel com profundidade maior

de
deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução

nça
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a
neira que mantenha o seu formato durante a construção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve

Lice
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m não se tenha uma diferença de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de do fundo ou qualquer outro acessório que interfira com o
1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais anel.
intenso no centro13). Facilitará, também, a limpeza e a
drenagem do tanque. Uma vez que essa inclinação afe- C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se
tará os comprimentos das colunas de sustentação do teto, expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral de-
é essencial que o fabricante do tanque seja convenien- vido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a so-
temente informado desse valor, no pedido de cotação ou brecarga. Sugere-se que a armação mínima, em qualquer
na ordem de compra do tanque. Quando forem espera- caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do
S.A.

dos recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados anel acima do solo, mais o necessário para resistir à
especiais na construção da base do fundo do tanque. pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é
recomendada.
brás

C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto,


é conveniente que a superfície da laje tenha inclinação C-5 Fundações de terra sem anel de concreto
etro

como descrita na alínea anterior.


C-5.1 Quando for apropriado utilizar fundação de terra,
ra P

C-4 Fundações de terra com anel de concreto sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos de-
talhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho
a pa

C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infra- satisfatório. O tipo genérico de fundação sugerida é mos-
estrutura de qualquer natureza, é desejável que se distri- trado na Figura 31.
usiv

bua a carga concentrada do costado e dos acessórios de


uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido C-5.2 Os detalhes mais significantes são:
excl

pela construção de um anel de concreto armado sob a


a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m
chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este
de largura, deverá ser protegida contra os efeitos
uso

anel de concreto não é essencial quando a qualidade do


do tempo e a queda das águas do tanque, cons-
terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto
truindo-a em pedra britada ou então recobrindo-a
de

quando a capacidade de carga do terreno for duvidosa,


com um material de pavimentação duradouro;
principalmente nos casos de tanques de teto flutuante,
nça

tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tan- b) durante a execução e até que as chapas do fundo
ques relativamente altos. Além de distribuir a carga con-
Lice

tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter


centrada do costado, o anel de concreto serve para: o caimento e a superfície isentas de irregularida-
des;
a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva
de referência para a construção do costado, e para c) a base será construída de forma a se obter uma
apoio do isolamento térmico, quando este for ne- drenagem adequada da mesma, do centro para
cessário; fora.

13)
Note-se, todavia, que há tanques pequenos cuja base é plana.
70 NBR 7821/1983

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)


(mm)
Detalhe e (mm)
Lice

a b c 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20


nça

60,00 60,00 5,00 4,64 4,77 - - -


60,00 60,00 6,00 5,58 5,64 - - -
de

60,00 60,00 8,00 7,13 7,29 - - -


uso

A 63,50 63,50 6,35 6,72 6,88 - - -


63,50 63,50 7,94 8,36 8,52 - - -
excl

70,00 70,00 8,00 9,70 9,90 - - -


76,20 76,20 9,53 14,58 14,91 - - -
usiv

80,00 80,00 8,00 12,68 12,92 - - -


a pa

60,00 60,00 6,00 23,35 24,35 - - -


ra P

63,50 63,50 6,35 26,38 28,19 - - -


63,50 63,50 7,94 30,97 33,43 - - -
etro

70,00 70,00 6,00 31,88 33,24 - - -


brás

76,20 76,20 6,35 38,02 40,64 - - -


76,20 76,20 9,53 45,56 54,90 - - -
S.A.

B 80,00 80,00 6,00 41,63 43,43 - - -


90,00 90,00 6,00 52,69 54,98 - - -
90,00 90,00 8,00 56,86 67,74 - - -
100,00 100,00 8,00 65,80 82,42 - - -
101,60 101,60 6,35 59,65 72,27 - - -
101,60 101,60 9,53 68,33 95,37 - - -

60,00 60,00 6,00 24,26 25,19 - - -


60,00 60,00 8,00 29,70 31,06 - - -
63,50 63,50 6,35 27,53 29,33 30,64 31,63 32,77
63,50 63,50 7,94 32,45 34,90 36,54 38,02 39,33
100,00 75,00 8,00 68,10 71,31 - - -
100,00 75,00 10,00 79,26 83,43 - - -
Lice

101,60 76,20 6,35 57,35 61,12 63,75 65,55 67,19


nça

101,60 76,20 7,94 67,84 72,92 76,36 78,99 81,12


C 125,00 75,00 8,00 90,84 95,29 - - -
de

125,00 75,00 10,00 106,38 112,07 - - -


uso

127,00 76,20 7,94 90,62 97,67 102,42 106,02 108,81


127,00 88,90 7,94 100,45 108,15 113,40 117,33 120,44
excl

127,00 88,90 9,53 115,04 124,71 131,59 136,50 140,60


150,00 75,00 10,00 135,72 143,10 - - -
usiv

150,00 90,00 10,00 153,09 161,45 - - -


a pa

152,40 101,60 9,53 147,88 197,05 182,72 189,93 195,58


ra P

101,60 76,20 7,94 184,60 193,04 199,92 205,33 209,92


101,60 76,20 9,53 214,02 224,01 232,37 239,25 244,99
etro

127,00 76,20 7,94 253,67 265,96 275,96 284,15 290,71


brás

D 127,00 76,20 9,53 294,97 309,55 321,84 332,00 340,36


127,00 88,90 7,94 277,76 290,05 300,05 308,40 315,12
S.A.

127,00 88,90 9,53 323,64 338,07 350,52 360,68 369,36


152,40 101,60 9,53 454,50 473,91 490,79 505,05 517,01

/continua
NBR 7821/1983 71

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques


/continuação

S.A.
Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)
(mm)

brás
Detalhe e (mm)

etro
b 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

ra P
250,00 - 371,93 396,40 - -
254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64

a pa
300,00 - 465,33 499,90 - -
304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18

usiv
350,00 - 564,30 609,44 - -

excl
355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26
400,00 - 670,61 724,86 - -

uso
406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56
450,00 - 778,64 846,08 - -

de
457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90

nça
500,00 - 893,94 973,00 - -
508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12

Lice
550,00 - 1014,62 1105,56 - -
558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23
E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -
609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89
650,00 - 1272,07 1387,44 - -
660,44 - 1310,80 1415,02 1487,78 1547,10
700,00 - 1408,84 1536,71 - -
711,20 - 1451,57 1567,59 1649,36 1716,87
750,00 - 1550,92 1691,47 - -
762,00 - 1598,07 1725,72 1817,00 1893,03
800,00 - 1698,34 1843,74 - -
812,80 - 1749,81 1889,43 1990,54 2075,59
850,00 - 1851,07 2017,39 - -
S.A.

863,60 - 1907,29 2058,87 2169,98 2264,20


900,00 - 2009,16 2188,52 - -
brás

914,40 - 2070,18 2233,88 2355,31 2459,21


etro

950,00 - 2172,56 2365,10 - -


965,20 - 2238,47 2414,63 2546,55 2660,28
ra P

1000,00 - 2341,23 2547,05 - -


a pa

1016,00 - 2412,34 2600,79 2743,52 2867,57


usiv
excl
uso
de
nça
Lice
72 NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
deuso
excl
usiv

Notas: a)Para armação, vide C-4.3


a pa

b) O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210 kgf/cm2 após
28 dias. As extremidades da armação devem ser sobrepostas para proporcionar resistência suficiente nas emendas.
ra P

Figura 30 - Anel de concreto (Fundação típica)


etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 73

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice

Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade
S.A.

necessária.
brás

Figura 31 - Fundação direta (Típica)


etro
ra P

/ANEXO D
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
74 NBR 7821/1983

Anexo D - Tetos flutuantes

D-1 Objetivo outros elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazer


solda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobre-
Os requisitos aqui apresentados são considerados míni- posições existentes, numa faixa de 300 mm de distância
mos e, a não ser que esteja claramente dito em contrário de qualquer um destes elementos rígidos, sendo que os
Lice

no texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pontão e segmentos dos cordões de solda devem ter comprimento
aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de
nça

aqueles fatores que afetem a segurança e a durabilidade centro a centro.


da instalação, e que são compatíveis com as exigências
de

de segurança e qualidade desta Norma. Existem diversas D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes
uso

alternativas para detalhes e acessórios, mas para em- tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim
pregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e o de permitir a drenagem das águas pluviais, com uma in-
excl

comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematica- clinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas
mente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados. de forma a facilitar a drenagem. Evitar-se-á o aparecimento
usiv

de deformações nas chapas, que prejudiquem a dre-


D-2 Material nagem.
a pa

Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiais D-3.4 Volume do flutuador


ra P

estabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quando


especificamente modificado por este Anexo. O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flu-
etro

tuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o te-


to flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo
brás

D-3 Projeto
quando o disco central e dois compartimentos quaisquer
do flutuador sejam inundados como conseqüência de
S.A.

D-3.1 Geral algum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimo


do teto flutuante duplo deverá ser suficiente para manter
O teto e os seus diversos acessórios serão projetados e o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7
construídos de forma a permitir o extravasamento do mesmo quando dois compartimentos quaisquer do teto
líquido pelo ladrão e o retorno do líquido a um nível tal sejam inundados como conseqüência de algum orifício
que o teto flutue bem abaixo do topo sem causar danos a aparecido nas chapas. Para fins de cálculo do volume do
nenhuma parte do teto, do tanque ou seus acessórios. flutuador, os drenos principais dos tetos duplo e tipo
Não deverá ser necessária nenhuma operação especial pontão serão considerados como não funcionando, e
para proteger o tanque, o teto ou acessórios durante uma nenhuma sobrecarga adicional deve ser considerada.
ocorrência desta natureza. Quando se usar uma extensão Além disso, estes dois tipos de teto, com os drenos ino-
do costado com a finalidade de se apoiar o selo do teto perantes, deverão poder suportar, sem afundar, uma
até o seu ponto mais alto, esta extensão deverá ser provi- precipitação de 250 mm de águas pluviais, num período
da de orifícios que indiquem a elevação do nível do líquido de 24 horas, sobre a área total do teto, sem nenhum com-
acima da altura de projeto, a menos que o costado do partimento do teto inundado. Como alternativa, poderão
tanque tenha sido projetado para uma altura de líquido ser previstos drenos de emergência que limitem o volume
Lice

que englobe esta extensão. de água sobre o teto a um valor que possa ser suportado
com segurança pelo teto. Estes drenos de emergência
nça

não deverão permitir que o produto passe para a parte


D-3.2 Ligações soldadas
superior do teto.
de

Aplica-se aqui o item 6.1 desta Norma.


uso

D-3.5 Bocas de visita do flutuador


excl

D-3.3 Teto
Cada compartimento será provido de uma boca de visita
adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada
usiv

D-3.3.1 Em serviço corrosivo, como no caso de óleo com de águas pluviais nos diversos compartimentos. As bocas
grande conteúdo de enxofre, sugere-se que o teto seja de visita serão ainda projetadas de forma a evitar que o
a pa

projetado de forma a permanecer em contato com o vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores
produto, eliminando a presença de qualquer mistura ar- dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais
ra P

vapor sob o mesmo. que não permitam a entrada de água nos diversos com-
partimentos quando se verificarem as condições citadas
etro

D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo no item D-3.4.


brás

comprador, a espessura mínima das chapas do teto


flutuante será de 4,5 mm. D-3.6 Anteparos
S.A.

D-3.3.3 As chapas do teto serão ligadas por soldas sobre- Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto
postas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quan- flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas
do se prever a possibilidade de flexão nas chapas do inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contí-
teto, na proximidade de vigas, pernas de sustentação, ou nuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos
NBR 7821/1983 75

compartimentos. Quando especificado pelo comprador, especifique as vazões de enchimento e de esvaziamento,


a borda superior será também soldada com solda de ân- de forma a permitir que o fabricante faça um bom dimen-
gulo simples e contínua. sionamento desses acessórios. É obrigatório que os res-

S.A.
piros do teto flutuante (quebra-vácuo) funcionem auto-
D-3.7 Escadas maticamente, abrindo-se quando as pernas de susten-

brás
tação tocam o fundo, e fechando-se, também automa-
ticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outros
O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste

etro
dispositivos de respiro poderão ser empregados a critério
automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo do comprador.
sempre o acesso ao mesmo. Esta escada será projetada

ra P
para o percurso máximo de operação do teto, devendo
ter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, D-3.10 Pernas de sustentação

a pa
e suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, em
qualquer posição possível de operação. D-3.10.1 O teto flutuante será provido de pernas de susten-

usiv
tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão
abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a

excl
D-3.8 Drenos do teto
acumulação de líquido no seu interior. O comprimento
das pernas será ajustável na parte superior do teto. As

uso
Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira
posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão
ou de tubulação metálica articulada, conforme especi-
especificadas na ordem de compra. O fabricante garantirá
ficado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pon-

de
que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-
tão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na man-
dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não

nça
gueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas ex-
serão danificados pelo teto na sua posição mais baixa.
tremidades próximas do teto, para impedir que o produto

Lice
possa passar para cima do teto no caso de rompimento
destes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar o D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos compo-
dobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelas nentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-
pernas de sustentação do teto. A instalação das manguei- carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga
ras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitir do teto será transmitida às pernas de sustentação através
a substituição destes acessórios sem necessidade de dos anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação das
entrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubulações pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se proble-
metálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamen- mas nestes pontos. Prever-se-á algum meio de distribuir
tos. A instalação destes dois tipos de acessórios deverá a carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo,
incluir a montagem de acessórios adequados no costado soldando-se placas de apoio no fundo do tanque embaixo
do tanque para permitir sua operação e, se necessário, de cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serão
sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos princi- soldadas continuamente à chapa do fundo.
pais será equivalente a um dreno de 75 mm de diâmetro
para tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a um D-3.10.3 Todas as pernas de sustentação dos tetos flu-
dreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que tuantes devem ser construídas de tal forma que, quando
S.A.

35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pontão recomen- o teto estiver flutuando, não seja possível a passagem do
da-se que haja um dreno de águas pluviais próximo ao líquido estocado ou de gases através dos furos feitos para
brás

ponto médio do percurso da escada articulada de acesso as pernas nas chapas do teto mesmo se ocorrer a forma-
ao teto, para drenar a depressão permanente causada ção de bolsões de gases embaixo do teto.
etro

no lençol central de chapas pela carga concentrada do


peso dessa escada. Esse dreno poderá ser dispensado
D-3.11 Bocas de visita no teto
ra P

nos tetos em que forem previstos recursos adequados


para evitar a formação dessa depressão nas chapas.
a pa

Todos os tetos flutuantes devem ainda possuir dreno de O teto será provido de pelo menos uma boca de visita pa-
emergência, descarregando as águas pluviais no interior ra acesso ao interior do tanque e para ventilação quando
usiv

do tanque, para os casos em que os drenos principais o tanque encontrar-se vazio. O número de bocas de visita
estiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nos será especificado pelo comprador. Estas bocas de visita
excl

tetos tipo pontão esse dreno de emergência deverá ser serão no mínimo de 500 mm de diâmetro interno e serão
de operação manual; nos tetos duplos poderá ser de ope- fechadas por tampas aparafusadas e adequadamente
uso

ração manual ou automática. Nos casos de teto duplo, os vedadas, com detalhes equivalentes aos mostrados na
drenos de emergência deverão ser construídos de tal Figura 13 desta Norma.
forma que seja impossível a passagem do líquido es-
de

tocado para a face superior do teto. D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
nça
Lice

D-3.9 Respiros Serão previstos dispositivos adequados para manter o


teto centrado e impedir sua rotação. Estes dispositivos
Dever-se-á prover os tetos com respiros adequados a fim deverão ser capazes de resistir às cargas laterais impostas
de se evitar solicitações perigosas nas chapas do disco sobre eles pela escada do teto e quaisquer outras cargas
central e/ou no sistema de selagem. Essas solicitações não distribuídas uniformemente sobre o teto. Qualquer
poderão ocorrer durante o enchimento inicial, devido ao que seja o tipo e o diâmetro do teto flutuante, deve haver
espaço de ar sob o teto, durante a operação, ou por oca- apenas um único dispositivo de guia anti-rotacional si-
sião do esvaziamento. Recomenda-se que o comprador tuado em qualquer ponto da periferia do teto.
76 NBR 7821/1983

D-3.13 Selos de vedação D-3.15 Acessórios para medição

D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de poço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-
Lice

zadas. A espessura das chapas não será inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será do ti-
nça

e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
de

conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
uso

de compra. Será previsto um número adequado, porém bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
excl

ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material


não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
usiv

sividade do meio, e não poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro método consistente com
a pa

os determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.


D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos
ra P

onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
etro

ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
brás

tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no


D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
S.A.

de vazamento.
Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,
devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática ga- D-4.4 As partes do teto que não estiverem em contato
rantida e permanente com o costado do tanque, capaz com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra
de evitar a acumulação de cargas elétricas no teto, nas porosidade aparente e soldagem deficiente.
mais severas condições que possam ocorrer. Essa ligação
terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal
por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meio de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática
adequado. Chama-se atenção que a existência de pintu- interna e externa de 3,5 kgf/cm2. Durante o teste de flutua-
ras ou outros revestimentos internos no costado, pode ção do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas
prejudicar seriamente esse contato elétrico quando feito abertas a fim de se verificar eventual passagem do con-
através do selo de vedação. teúdo do tanque para as linhas de drenagem.
Lice
nça
deuso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo"
S.A.

77
/ANEXO E
78 NBR 7821/1983

Anexo E - Alternativa de projeto para costados

E-1 Objetivo E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serão


construídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura,
E-1.1 Este Anexo apresenta uma alternativa de critério ASTM-A-53 ou API-5L ou serão fabricados de chapas
para o projeto de costados de tanques de armazenamento, que satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas e
Lice

e fornece meios de se realizar um projeto mais refinado soldadas.


para um serviço específico ou para uma faixa de condição
nça

de serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de aços


com características de elevada resistência ao impacto, E-2.4 As chapas usadas para reforço de aberturas serão
de material igual ao do costado à qual serão ligadas.
de

exige-se uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa,


e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversos
uso

bocais e bocais de visita. E-3 Tensões admissíveis


excl

E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às funda-


ções, sobreespessuras para corrosão e a quaisquer E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a con-
usiv

outras medidas protetoras que se façam necessárias. Faz dição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta,
parte deste Anexo uma Tabela em que estão estabele- será de 1480 kgf/cm2.
a pa

cidos os requisitos mínimos para os materiais do costado


(Tabela 30). E-3.2 A máxima tensão admissível de projeto para o teste
ra P

hidrostático será de 1610 kgf/cm2, incluindo o fator de efi-


E-1.3 Este Anexo só será aplicado quando especificado ciência das juntas e a sobreespessura para corrosão.
etro

pelo comprador. Os costados de tanques cujo projeto


tenha se baseado neste Anexo devem satisfazer a todas
E-4 Sobreespessura para corrosão
brás

as suas exigências. O comprador deverá estabelecer a


temperatura de projeto da chapa, a densidade do produto
a ser armazenado e a sobreespessura para corrosão. Quando necessário, o comprador especificará a sobre-
S.A.

espessura para corrosão a ser adicionada à chapa do


E-1.4 Os requisitos deste Anexo prevalecerão sobre os costado. Essa sobreespessura poderá ser variável ao
capítulos anteriores desta Norma. Para os pontos não longo da altura do costado.
abordados por este Anexo dever-se-á seguir as recomen-
dações constantes no corpo desta Norma.
E-5 Espessura do costado
E-2 Materiais
E-5.1 A espessura das chapas do costado deverá ser,
E-2.1 As chapas para o costado dos tanques deverão, no
em qualquer caso, o maior dos três seguintes valores:
mínimo, satisfazer às exigências da Tabela 30, em função
da espessura da chapa e da temperatura de projeto do
tanque. a) espessura calculada pela fórmula (1) dada no item
E-5.2 a seguir, em função da densidade do líquido
E-2.2 A temperatura de projeto do tanque será especifi- estocado, acrescentando-se a sobreespessura
cada pelo comprador. A menos que justificado pela expe- para corrosão;
riência ou condições especiais, usar-se-á para esta tem-
Lice

peratura a menor das duas seguintes:


b) espessura calculada pela fórmula (2) dada no mes-
nça

- a temperatura mínima absoluta, observada na mo item E-5.2, considerando-se a densidade do


região onde o tanque será instalado, mais 12°C, líquido como sendo igual a 1 (um), sem o acréscimo
de

ou; da sobreespessura para corrosão;


uso

- a temperatura da água, prevista por ocasião do


c) espessuras mínimas dadas na Tabela 4 do item
teste hidrostático, porém nunca inferior a -6°C
excl

6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.


(seis graus Celsius, negativos).
usiv

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
a pa

Especificações aplicáveis (1), todos os anéis


Temperatura de
ra P

projeto do tanque Somente chapas inseridas


(°C) 0 < e ≤ 12,5 12,5 < e ≤ 25 25 < e ≤ 37,5
etro

37,5 < e ≤ 50,0 37,5 < e ≤ 75,0


(Normalizadas) (Normalizadas)
brás

Acima de 10 A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. C A-516
S.A.

A-131, Gr. A
A-36 A-36 A-36 Fe42, Fe44, (3)
Fe42, Fe44, Gr. Fe42, Fe44, Gr. Gr. D (4)
B (5) C (6)
/continua
NBR 7821/1983 79

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E

/continuação

S.A.
Especificações aplicáveis (1), todos os anéis
Temperatura de

brás
projeto do tanque Somente chapas inseridas
(°C) 0 < e ≤ 12,5 12,5 < e ≤ 25 25 < e ≤ 37,5

etro
37,5 < e ≤ 50,0 37,5 < e ≤ 75,0
(Normalizadas) (Normalizadas)

ra P
Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516

a pa
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)

usiv
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)

excl
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)

uso
Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516

de
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)

nça
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B

Lice
Fe42, Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)

Acima de -40 A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-131, Gr. C A-537 CL.1
(Normalizado) (Normalizado)
G-40.8, Gr. B A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS A-131, Gr. CS
(Normalizado) (Normalizado)
A-662, Gr. B Gr-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
A-573 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
(Normalizado) (Normalizado)
S.A.

A-516 A-573 A-573


(Normalizado) (Normalizado)
Fe42, Fe44, Gr. D A-516 A-516
brás

(4) (Normalizado) (Normalizado)


Fe42, Fe44, A-442
etro

Gr. D (4) (Normalizado)


(Normalizado) Fe42, Fe44,
ra P

Gr. D (4)
a pa

(Normalizado)
usiv

(1) Todos os números de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 que é da “Canadian Standard
Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomendação ISO R 630.
excl

(2) A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C.
uso

(3) Para as chapas Fe 42 e Fe 44 a percentagem máxima de manganês, na análise de panela, é de 1,5.


(4) Acalmado e de granulação fina.
de

(5) Somente não efervescentes.


nça

(6) Acalmado ou semi-acalmado.


Lice

(7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas.
(8) As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na aná-
lise de panela, de 0,80 a 1,20.
(9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.
80 NBR 7821/1983

E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
Lice

50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com diâmetro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
nça

sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do


Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fa-
de

e = espessura mínima em milímetros bricado tratado termicamente para alívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-
uso

H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
excl

costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve
usiv

que limite o enchimento do tanque, em metros


ser observado inclusive em relação à junta de ligação do
D = diâmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
a pa

como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-


G = densidade de projeto do líquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costado
ra P

C = sobreespessura para corrosão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.


etro

E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e
brás

fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necessário e antes da reali-
S.A.

terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrostático do tanque.


juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
esta última poderá ser uma junta sobreposta com cordão de bocal ou boca de visita ao costado serão completa-
duplo. mente radiografadas.
E-6.2 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa
E-7 Fundações
mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiogra-
fadas parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Além Devem ser tomados os devidos cuidados para a seleção
da exigência anterior, uma radiografia será feita em um da localização do tanque, bem como para o projeto e
ponto qualquer de cada junta vertical do anel mais baixo construção da sua fundação, conforme tratado no Ane-
(ver a Figura 34-a). xo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada para
E-6.3 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa o tanque. As fundações do tipo anel de concreto devem
mais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou igual ser consideradas. A adequabilidade da fundação é de
a 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordo responsabilidade do comprador.
Lice

com o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junção


de juntas verticais e horizontais, em chapas dentro desta E-8 Marcação
nça

faixa de espessura, serão radiografados de forma tal que


cada radiografia mostre um comprimento de solda não Os tanques projetados segundo este Anexo terão uma
de

inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta ver- placa de identificação, conforme a Figura 28 (Capítulo
13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordo
uso

tical com a horizontal. No anel mais baixo serão ainda to-


madas duas radiografias em cada junta vertical, uma das com o que estabelece este Anexo, deverá ser gravado a
letra maiúscula E no quadro da placa intitulado “Anexos”.
excl

quais o mais próximo possível do fundo e a outra num


outro ponto qualquer (ver Figura 34-b). Será acrescida a informação da densidade do líquido ar-
mazenado, usada no projeto.
usiv

E-6.4 As juntas de topo horizontais nas quais a espessura


E-9 Portas de limpeza tipo nivelada
a pa

da chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serão


radiografadas parcialmente de acordo com o Capítu-
As portas de limpeza do tipo nivelada estarão de acordo
ra P

lo 10. As juntas verticais entre chapas com espessura


dentro desta faixa, serão totalmente radiografadas. Além com as regras estabelecidas neste item e com os detalhes
e dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabe-
etro

disto, todos os pontos de junção das juntas verticais e ho-


rizontais em chapas dentro desta faixa de espessura, se- las 31, 32 e 33.
brás

rão radiografados de tal forma que cada radiografia mostre


um comprimento de solda, não inferior a 50 mm de cada E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satis-
lado da interseção da junta vertical com a horizontal (ver fazer às seguintes exigências:
S.A.

a Figura 34-c).
E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-
E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço riores arredondados com raio igual à metade da altura
(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e da abertura. A maior dimensão horizontal ou vertical da
as aberturas feitas no costado, serão realizadas por solda abertura não será superior a 1219 mm.
NBR 7821/1983 81

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl

Notas: como exigido no item 10.3 do corpo desta Norma.


uso

1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes. 

2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes, 
de

25% dos quais devem estar em interseções com juntas horizontais. 


nça

3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo.


Lice

4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais.


5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo.
6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interseção, desde
que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm.
e =espessura da chapa.

Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E
82 NBR 7821/1983

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça

Notas:
de

1 - O corte no costado deverá ser feito com precisão tal que a distância R+E tenha uma tolerância de ± 3mm (1/8").
uso

Para conseguir esta precisão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita
servirá para determinar a posição do corte final. R será tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do
excl

raio interno de concordância do flange.


2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimensão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro
usiv

mínimo = diâmetro externo do pescoço + 13 mm.


a pa

3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro
seja igual a W.
ra P

4 - A dimensão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (es-
pessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14).
etro

5 - As dimensões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade
brás

com o corpo desta Norma.


6 - Para o espaçamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6.
S.A.

7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concordância do com-
prador.

Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o
Anexo E
NBR 7821/1983 83

E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrerá um espessura das demais).

S.A.
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-

brás
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.

etro
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L

ra P
não será superior a 1,5 h a não ser no caso de pequenas
K1 he

a pa
aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do

usiv
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h será considerada
como efetiva.

excl
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer

uso
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.

de
e = espessura do anel inferior do costado, de-
E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.

nça
terminada pelo item E-5, em mm

Lice
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).

E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza deverão ser no mínimo igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
1,6 mm (1/16") e no máximo 3,2 mm (1/8") mais espessas perpendicular ao costado e a partir da face externa da
que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo chapa de reforço.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça

H = altura do tanque, em metros


Lice

D = diâmetro interno do tanque, em metros


e = espessura do anel inferior do costado, determinação pelo item E-5, em milímetros
h = maior altura livre vertical da abertura, em milímetros

Figura 36 - Coeficiente K1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados
construídos de acordo com o Anexo E
84 NBR 7821/1983

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
NBR 7821/1983 85

Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

S.A.
Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento

brás
Abertura do arco da superiores dos do flange do flange especial Parafusos
chapa de parafusos (exceto na parte para

etro
Altura Largura reforço do Da Da chapa à borda na parte inferior parafusos

Diâmetro
Quantidade
costado abertura reforço externa inferior)

ra P
do do dos (*)
costado costado flanges

a pa
h b W r1 r2 l f3 f2 g
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

usiv
203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19

excl
610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19
914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25

uso
1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25

de
(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

nça
Lice
Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Dimensão da abertura (altura h x largura b)

Altura Pressão
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
máxima do equivalente
tanque (*)
Espessura mínima (mm)

H (kgf/cm2) Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira Flanges e Soleira


tampa tampa tampa tampa
S.A.

(m) ec eb ec eb ec eb ec eb

6,10 0,6 9,5 12,5 9,5 12,5 16,0 21,2 16,0 22,4
brás

10,40 1,0 9,5 12,5 12,5 12,5 19,0 25,0 21,2 28,0
etro

12,50 1,2 9,5 12,5 12,5 14,0 22,4 28,0 22,4 30,0
16,20 1,6 9,5 12,5 14,0 16,0 23,6 31,5 25,0 33,5
ra P

18,30 1,8 11,2 12,5 16,0 17,0 25,0 33,5 28,0 35,5
a pa

25,0 (máx) 28,0 (máx) 37,5 (máx) 42,5 (máx)


usiv

(*) A pressão equivalente é baseada na carga de água.


excl
de uso
nça
Lice
86 NBR 7821/1983

Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)


Lice

Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
nça

baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
de

e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da


uso

do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de


(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do
excl

de reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costado


ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)
usiv

(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)
a pa

3/16 21 3/16 356 1/4 870 1/4 1302 1/4 1734


1/4 21 1/4 5/16 895 5/16 1346 5/16 1791

ra P

5/16 21 5/16 3/8 908 3/8 1372 3/8 1729


etro

3/8 5 3/8 7/16 838 7/16 1327 7/16 1829


3/8 8 3/8 7/16 870 7/16 1372 1/2 1727
brás

3/8 21 3/8 7/16 914 1/2 1295 1/2 1734

7/16 5 7/16 1/2 851 1/2 1321 1/2 1829


S.A.

7/16 9 7/16 1/2 864 1/2 1372 9/16 1753


7/16 21 7/16 1/2 908 9/16 1321 9/16 1765

1/2 5 1/2 9/16 857 9/16 1314 9/16 1829


1/2 9 1/2 9/16 864 9/16 1372 5/8 1779
1/2 21 1/2 9/16 902 5/8 1334 5/8 1791

9/16 6 9/16 5/8 864 5/8 1308 5/8 1829


9/16 10 9/16 5/8 864 5/8 1372 11/16 1791
9/16 21 9/16 5/8 895 11/16 1340 11/16 1803

5/8 7 5/8 11/16 864 11/16 1308 11/16 1829


5/8 12 5/8 11/16 864 11/16 1372 3/4 1803
5/8 21 5/8 11/16 889 3/4 1340 3/4 1816
Lice

11/16 7 11/16 3/4 870 3/4 1302 3/4 1829


11/16 13 11/16 3/4 870 3/4 1372 13/16 1810
nça

11/16 21 11/16 3/4 876 13/16 1340 13/16 1829


de

3/4 8 3/4 13/16 13/16 1308 13/16 1829


uso

3/4 16 3/4 13/16 13/16 1372 7/8 1822


3/4 21 3/4 13/16 7/8 1334 7/8 1829
excl

13/16 9 13/16 7/8 7/8 1314 7/8


usiv

13/16 18 13/16 7/8 7/8 1372 15/16


13/16 21 13/16 7/8 15/16 1334 15/16
a pa

7/8 10 7/8 15/16 15/16 1314 15/16


ra P

7/8 21 7/8 15/16 876 15/16 1372 1


etro

15/16 11 15/16 1 883 1 1321 1


15/16 21 15/16 1 1 1359 1 1/16

brás

1 12 1 1 1/16 1 1/16 1321 1 1/16 1829


S.A.

1 21 1 1 1/16 1 1/16 1353 1 1/8 1822

1 1/16 14 1 1/16 1 1/8 1 1/8 1327 1 1/8 1829


1 1/16 21 1 1/16 1 1/8 883 1 1/8 1340 1 3/16 1816


/continua
NBR 7821/1983 87

Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação

S.A.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

brás
Tamanho da abertura (altura h x largura b)

etro
Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do

ra P
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado

a pa
e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da

usiv
do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do

excl
de reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costado
ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

uso
1 1/8 16 1 1/8 1 3/16 889 1 3/16 1327 1 3/16 1829

de

1 1/8 21 1 1/8 1 3/16 1 3/16 1327 1 1/4 1810

nça
1 3/16 18 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 1/4 1829

Lice
1 3/16 21 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 5/16 1797

1 1/4 20 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 5/16 1829


1 1/4 21 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 3/8 1784

1 5/16 21 1 5/16 1 3/8 1 3/8 1334 1 3/8 1829


1 3/8 21 1 3/8 1 7/16 889 1 7/16 1334 1 7/16 1816


1 7/16 21 1 7/16 1 1/2 895 1 1/4 1340 1 1/2 1797
1 1/2 21 1 1/2 1 9/16 895 1 9/16 1340 1 9/16 1784

1 5/8(3) 21 1 5/8 1 11/16 895 1 11/16 1340 - -


1 3/4(3) 21 1 3/4 356 1 15/16 895 1 15/16 1340 - -

(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q.
(2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com
as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas.
S.A.

(3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2") é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.
brás

E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos
porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6.
etro

será igual a 254 mm mais a espessura da chapa do


costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a E-9.11 Não se recomenda o emprego de tubulações ex-
ra P

espessura da chapa de reforço. A espessura mínima ternas ligadas aos flanges ou tampas das portas de lim-
desta chapa de reforço do fundo da abertura, em mm, peza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser
a pa

será determinada pela equação: consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados
até agora, subentendem o dimensionamento à base,
usiv

h2 b apenas, de carga hidrostática.


eb = + H
356.000 171
E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada são
excl

sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. instaladas em tanques que repousam diretamente sobre
Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2. o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para
uso

o suporte desta porta de limpeza e para a contenção do


E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da
solo, lançando mão de um dos seguintes métodos:
de

porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-


las 31 e 32. E-9.12.1 Método A
nça

E-9.9 O material das chapas do costado nas quais serão Instalar uma nervura vertical de aço sob o tanque seguin-
Lice

abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do cos- do o contorno do costado e simétrica à abertura como
tado, das soleiras e do pescoço, deverá estar de acordo indicado na Figura 12, Detalhe “A”.
com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e tempe-
raturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas E-9.12.2 Método B
do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges
que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura Instalar sob o tanque uma mureta de contenção em con-
de 37,5 mm o material a ser adotado deverá ser aquele creto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do
indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm costado do tanque como mostrado na Figura 12, Deta-
da Tabela 30. lhe “B”.
88 NBR 7821/1983

E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D = diâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
Lice

o solo, mas dentro de um anel de contenção do terreno,


deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
nça

porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos
de

e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes serão baseados na média ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o
uso

anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente


E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor
excl

para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determinação da es-


pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
usiv

Os costados dos tanques projetados de acordo com o


Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determinação da es-
pessura média, nenhum anel de contraventamento
a pa

costados projetados pela norma básica e, assim, serão


menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
ra P

de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste


item como meio de verificação da estabilidade, contra a E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
etro

pressão do vento, de costados de tanques projetados de


acordo com este Anexo. ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
brás

E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
S.A.

6.3.3-c). E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-


traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
terão um anel de contraventamento superior conforme em que a parte inferior do costado tem uma resistência à
especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante ação do vento maior que a da parte do costado acima do
devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e anel de contraventamento intermediário. Pode-se então
6.5.7 com respeito à cantoneira de reforço do bordo colocar este anel de contraventamento intermediário, em
superior do costado. relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a
máxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior do
E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em costado deve ter a sua resistência à ação do vento veri-
metros, não deve exceder a15): ficada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:

E-10.5.1 O cálculo da estabilidade da parte do costado


 161
2

H1 = 9,465 e   abaixo do anel de contraventamento intermediário usan-


 V 
do-se a média das espessuras dos anéis inferiores, resulta
 e
3
Lice

  num valor alto e incorreto. Uma solução mais correta con-


 D
siste em se usar, para cada anel, em vez de largura real
nça

do anel (L) uma largura (Lf), com espessura constante,


ligadas pela seguinte relação:
de

Onde:
uso

H 1 = distância vertical entre o anel intermediário de


 econst. 
5
contraventamento e a cantoneira de topo do cos- Lf = L  
 ereal 
excl

tado no caso de tanque de teto fixo ou entre o


anel de contraventamento intermediário e o de
usiv

contraventamento superior nos tanques sem teto Sendo:


ou de teto flutuante, em metros
a pa

e const. = espessura tomada como constante para de-


e = espessura média do costado na altura H1, em senvolvimento do cálculo.
ra P

mm

Nota: Para o cálculo desta espessura média usar-se-


e real = espessura nominal de cada anel
etro

á a espessura das chapas, a menos que o com-


prador especifique que a espessura para base E-10.5.2 A soma das diversas larguras fictícias dá a altura
brás

do cálculo desta espessura média seja a es- fictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual
pessura teórica (espessura de fabricação me- abaixo e acima do anel de contraventamento interme-
S.A.

nos a sobreespessura para corrosão) diário, este último deve ser colocado na posição média

14)
Este item do Anexo E não é obrigatório.
15)
Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e um vácuo interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e
um fator de altura.
NBR 7821/1983 89

desta altura fictícia. A posição do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fictício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo

S.A.
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas

brás
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”

etro
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem reforço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que

ra P
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermediário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1

a pa
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-

usiv
tamento no costado real se este espaçamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fictícia para o

excl
devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-

uso
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de
E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima
traventamento intermediário será baseado nas proprie-

de
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada.
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma

nça
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixação do anel, onde:

Lice
equação:
R = raio nominal do tanque, em mm
 V 
2
Z = 58 D2 H1  
 161 e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:

Z = momento resistente (mm3)

D = diâmetro nominal do tanque (m)

/ANEXO F
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
90 NBR 7821/1983

Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas

F-1 Objetivo o teto tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-
locados um ou mais respiros de emergência conforme
F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques consta da norma “API Standard 2000”.16)
de armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados,
em vários tamanhos e capacidades, para um pressão F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado
Lice

interna máxima aproximadamente igual à atmosférica.


Para os tanques de teto fixo, esta pressão máxima pode Os detalhes da ligação do teto ao costado e os limites da
nça

ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo seção transversal desta união, que podem ser conside-
desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. rados como resistindo aos esforços de compressão devem
de

satisfazer à Figura 38.


uso

F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos


conforme este Anexo multiplicada pela área da seção F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)
excl

transversal do tanque não deverá exceder o peso do cos-


tado e do teto, incluindo todos os acessórios e/ou estru- Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da
usiv

turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
a pa

tida será o menor dos seguintes valores:


F-1.3 Se se desejar aplicar pressões superiores às per-
mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente
ra P

ancorado para evitar a tendência de levantamento do A tg θ


a) P1 = 113 + 8e
etro

mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta D2


Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo
brás

o mesmo ser feito por estudos especiais.


1,27 Q
b) P2 = + 8e
D2
S.A.

F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo


devem também satisfazer às demais exigências desta
Norma. Sendo:

F-2 Respiros P1 = pressão interna de projeto, limitada pela área


de compressão da região de ligação costado-
teto, em mm de água
F-2.1 Condições operacionais

A = área da seção transversal da cantoneira de topo


Os respiros serão dimensionados e ajustados de forma a do costado (ou viga) mais a parte do costado e
que, na sua capacidade nominal, e em qualquer condição do teto que resistem à força de compressão,
normal de operação a pressão interna não exceda a como mostrado na Figura 38, em mm2
pressão de projeto máxima admissível (P.máx.) (ver o
item F-4 e a Nota seguinte ao item F-6).
θ = ângulo entre o teto e a horizontal no ponto de
união do teto ao costado, em graus (tg θ é a
Lice

F-2.2 Condições de emergência inclinação do teto).


nça

F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a mí- D = diâmetro nominal do tanque, em metros
nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é
de

necessário a existência de respiros de emergência adi- e = espessura nominal do teto, em milímetros


uso

cionais.
P2 = pressão interna de projeto limitada pela pos-
excl

F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de sibilidade de levantamento do costado, em mm


topo do costado mais resistentes do que o exigido no de água
usiv

item 6.3.3-c) para permitir a aplicação da pressão interna


calculada conforme o item F-1 e quando a pressão de Q = peso total do costado e do teto incluindo todos
a pa

colapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo item os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados,
F-6 for maior do que a pressão que causa o levantamento em kg
ra P

do costado, o comprador deverá colocar respiros de


emergência adicionais, conforme consta da norma “API Nota: Para tanques grandes, que tenham a cantoneira
etro

Standard 2000”, sendo que o fabricante proverá o tanque de topo do costado com área igual a mínima
com as conexões exigidas. necessária conforme fórmula dada na alí-
brás

nea a), e que tenham o teto de pequena


inclinação, o ajuste do respiro deve ser feito
F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto à
S.A.

para uma pressão inferior a (P.máx.) (veja a


cantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando Nota após o item F-6).

16)
Quando houver necessidade de instalação de respiros, a sua aquisição é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante
providenciar as respectivas conexões.
NBR 7821/1983 91

F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)

S.A.
Quando já se tiver a pressão de projeto máxima admis-
e = espessura nominal do teto, em mm
sível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo

brás
item F-4-b)), a área total necessária na junção teto-costado
pode ser determinada pela seguinte expressão: Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-
mento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com aci-

etro
dentes em tanques indicam que a flambagem
D2 (P - 8e) da união teto-costado é localizada e prova-

ra P
A = velmente ocorre quando o limite de escoamento
113 tg θ
do material é ultrapassado na área do anel de

a pa
compressão. Excesso de pressão em tetos de
F-6 Pressão de colapso calculada pequena inclinação normalmente resultam no

usiv
rompimento da junta da união teto-costado. A
Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando aplicação desta fórmula a tanques grandes, que
tenham a cantoneira de topo com área igual à

excl
a tensão na região do anel de compressão atinge o limite
de escoamento. Partindo-se desta premissa e da fórmula mínima necessária e um teto de pequena in-
para estabelecimento da máxima pressão, determina-se clinação, leva a um valor de pressão de colapso

uso
uma fórmula aproximada para o cálculo desta pressão calculada apenas ligeiramente superior à pres-
são máxima admissível. Nestes casos, deve-
de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão

de
se especificar um ajuste para o respiro que
no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte: garanta uma certa margem de segurança entre

nça
a máxima pressão de colapso calculada, de-
Pc = 1,6 P1 - 4,8 e pendendo das características do respiro.

Lice
Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.
Onde:

P c = pressão de colapso calculada, em mm de coluna


de água
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
92 NBR 7821/1983

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
deuso
excl
usiv

Figura 38 - Anéis de compressão - Alguns detalhes típicos


a pa
ra P
etro

/ANEXO G
brás
S.A.
NBR 7821/1983 93

Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas

S.A.
G-1 Objetivo mínima absoluta observada na região onde o tanque será
instalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites es-

brás
G-1.1 Este Anexo fornece um critério especial para o pro- tabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em tem-
jeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados peraturas inferiores à estabelecida, o material deve apre-

etro
de tanques admitindo-se tensões elevadas é feito basean- sentar adequada resiliência na temperatura de projeto
do-se na densidade do produto armazenado e no em- da chapa de acordo com o procedimento descrito no item

ra P
prego de aços de alta resistência e de boa resiliência. É G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens
exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.

a pa
os pontos de concentração de tensões as aberturas no
costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espes- G-2.2.1 Em cada lingote ou placa, depois de laminado,

usiv
sura do costado do tanque pode exigir uma verificação será realizado um teste de impacto de acordo com o item
da estabilidade do mesmo em relação às cargas laterais, G-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendo

excl
tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéis apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe
de contraventamento intermediários. em V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais

uso
ou transversais, para corpos-de-prova com dimensðes-
G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, padrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-
sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras me- prova proporcionais e para o valor mínimo para um corpo-

de
didas de proteção julgadas necessárias. de-prova padrão, veja o item G-10.10.

nça
G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem

Lice
cificado pelo comprador. O comprador deverá estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resiliência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e direção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do deste material, demonstrando que baseado em produção
costado e suas conexões. A consideração destas cargas anterior da mesma usina, o material possui a resiliência
no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa- requerida, na temperatura de projeto da chapa.
bricante.
G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o
G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma justifiquem, a temperatura de projeto do material será a
determinada altura para cima, poderão ser projetados e temperatura mínima absoluta observada na região onde
montados segundo as prescrições do Anexo E, embora o tanque será instalado, acrescida de 12°C.
os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo.
S.A.

G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de con-


G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este
traventamento obedecerão, em materiais e dimensões,
brás

Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste


aos requisitos desta Norma.
Anexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessura
etro

nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.


G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, se-
ra P

G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a rão do mesmo material do costado ou do material espe-
tanques refrigerados. cificado no Anexo E para a espessura e temperatura de
a pa

projeto.
G-2 Materiais
usiv

G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas


G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106,
excl

os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabri-
com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acal- cados de chapas soldadas por solda de fusão usando-se
material selecionado de acordo com os requisitos deste
uso

mado, de grãos finos, tratados a quente por normalização,


normalização e revenido ou têmpera e revenido, e devem Anexo.
de

ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste


Anexo. As chapas usadas para reforço de aberturas do G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos
nça

costado devem ser do mesmo material do costado, exceto estabelecidos nesta Norma.
para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras
Lice

sejam maiores do que as do costado, e para as chapas G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181,
inseridas, que devem ser de material apropriado, con- gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.
forme os listados na Tabela 34 e representados na Figu-
ra 39. G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8
para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos
G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usa- os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em
dos para chapas com espessuras menores ou iguais a V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na
38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18°C.
94 NBR 7821/1983

Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Limites de Limite de Tensão admissível Tensão admissível de


elasticidade resistência de projeto teste hidrostático
Ta Tt
Aço das chapas LE LR
1º Anel Anéis 1º Anel Anéis
Lice

superiores superiores
Min. (kgf/cm2) Min. (kgf/cm2) kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
nça

NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
de

ASTM-A 573, Gr. 70


uso

Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110


ASTM-A 537, Classe 1
excl

(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110


usiv

ASTM-A 537, Classe 2


(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410
a pa

ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
ra P

Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140


etro

ISO R 630 - Fe52,


Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140
brás

Notas:
S.A.

(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida até
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.

(2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2.

(3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modificações desta Tabela. Os
materiais correspondentes devem ser marcados com a indicação MOD.

(4) São permitidas chapas inseridas com espessura até 50mm (2"), inclusive.

(5) Cada chapa, mantendo o tratamento térmico original, deverá ser ensaiada à tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.

Tabela 35 - Componentes de liga permissíveis (máximos) (1)


Lice

Elemento Análise de corrida (%) (2)


nça

Colúmbio (3) 0,05


de

Vanádio 0,10
Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio 0,10
uso

Nitrogênio (4) com vanádio 0,015


Cobre (5) 0,35
excl

Níquel 0,50
Cromo (5) 0,25
usiv

Molibdênio (5) 0,08


a pa

Notas:
ra P

(1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve
ser a critério dos produtores da chapa, submetidas à aprovação do comprador.
etro

(2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias
da Tabela “C” do ASTM A-6.
brás

(3) O colúmbio, quando adicionado na liga, só, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito
a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, máximo, a menos que seja combinado com 0,15%
de sílica, mínimo.
S.A.

(4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento
do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va.
(5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.
NBR 7821/1983 95

Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Requisitos mínimos para aceitação (média de três c.p.)

S.A.
Tipo de chapa com espessura Notas
em mm (pol.) Longitudinal Transversal

brás
a)Materiais da Tabela 34 (exceto para os

etro
temperados e revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

ra P
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,14 30 2,76 20

a pa
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 4,84 35 3,45 25

usiv
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 5,53 40 4,14 30 Chapas inseridas
somente

excl
b)Materiais da Tabela 34 (temperados e

uso
revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

de
Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,84 35 3,45 25

nça
Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 5,53 40 4,14 30

Lice
Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 6,22 45 4,84 35 Chapas inseridas
somente
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice

Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de
impacto)
96 NBR 7821/1983

G-3 Tensões admissíveis G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada


anel do costado são as seguintes:
G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(para
condição de operação) incluindo o fator de eficiência de - para a condição de operação:
junta, é mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada
nos cálculos é a espessura real menos a sobreespessura 50D (H - 0,3)d
e = + C
para corrosão. Essa tensão máxima Ta, para o primeiro Ta
Lice

anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 de


LE (limite de elasticidade) e 3/8 LR (limite de resistência); - para a condição de teste hidrostático:
nça

para os anéis superiores ela deve ser o menor dos dois


valores a seguir: 2/3 LE ou 2/5 LR. 50D (H - 0,3)
de

e =
Tt
G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de
uso

teste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de


Sendo:
junta, será a mostrada na Tabela 34. A espessura a ser
excl

usada nos cálculos é a espessura real da chapa. Essa


D = diâmetro do tanque, em metros
tensão máxima, Tt, para o 1º anel deve ser o menor dos
usiv

dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os anéis H = distância, em metros, entre a linha de centro da
superiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir:
a pa

solda inferior do anel considerado à cantoneira


3/4 de LE e 3/7 de LR. de reforço da borda superior do costado ou à
ra P

parte inferior de qualquer ladrão que limite o


G-4 Sobreespessura para corrosão nível de enchimento do tanque
etro

G-4.1 O comprador deve especificar a sobreespessura d = densidade de projeto do produto


brás

para corrosão, quando necessária, a ser adicionada à


chapa do costado, levando em consideração o total efeito C = sobreespessura para corrosão, em mm, con-
do líquido armazenado, do vapor acima do líquido, e da forme especificado pelo comprador
S.A.

atmosfera envolvente.
Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condi-
G-4.2 Quando for prevista a presença de H2S nas con- ções de operação e de teste hidrostático, co-
dições médias de serviço, recomenda-se que seja con- mo definido no item G-3.
siderada a dureza na região das soldas, incluindo as
zonas afetadas pelo calor, de maneira a minimizar a pos- G-5.3 Os anéis superiores do costado podem ser cons-
sibilidade de ocorrência de corrosão sob tensão “stress truídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia,
corrosion cracking”. O material da solda e a área adja- usando-se tais aços, as tensões calculadas a 300 mm
cente afetada pelo calor, em geral têm uma dureza bem acima da solda horizontal inferior de qualquer anel não
maior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam mais poderão ser superiores às que o Anexo E permite para
suscetíveis a trincar do que o material de base. Qualquer estes materiais, e em nenhum caso um anel terá espes-
critério de limitação do valor dessa dureza deve ser esta- sura menor que o anel acima dele.
belecido por acordo prévio entre o comprador e o fabri-
cante. Este acordo deve ser baseado na avaliação da G-5.4 Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanque
concentração esperada de H2S no produto, na possibi- quanto às cargas laterais de vento pelas regras do item
Lice

lidade de existência de umidade na superfície interna do E-10. Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéis
costado, e nas características de dureza e resistência do de contraventamento intermediários e/ou o aumento da
nça

metal base e do metal da solda. espessura do costado.


de

G-5 Espessura do costado G-6 Conexões no costado


uso

G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços
deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as
excl

anéis do costado deverá ser o maior dos três seguintes


valores: exigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35).
usiv

A largura ou a espessura das chapas inseridas ou das


a) espessura calculada pela fórmula apresentada no chapas de reforço poderão ser reduzidas desde que a
a pa

item G-5.2, a seguir para a condição de operação, espessura do pescoço seja aumentada, dentro dos
em função da densidade do líquido armazenado, limites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satis-
ra P

acrescida da sobreespessura para corrosão, nos feitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5.
casos em que essa sobreespessura for espe-
Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tenderão a so-
etro

cificada;
frer uma rotação com a flexão vertical do costado sob
carga hidrostática. As aberturas do costado nesta área,
brás

b) espessura calculada pela fórmula apresentada no


ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas,
item G-5.2, a seguir para a condição de teste
deverão ser reforçadas não somente para a condição es-
hidrostático, em função da densidade da água,
S.A.

tática mas também para quaisquer cargas impostas às


sem o acréscimo de qualquer sobreespessura; conexões do costado pela restrição das tubulações à ro-
tação do costado. De preferência, as cargas externas de-
c) espessura mínima nominal, dada no item 6.3.2-c), verão ser eliminadas, ou então as conexões no costado
em função do diâmetro do tanque. deverão ser afastadas da área de rotação.
NBR 7821/1983 97

G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exigências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o

S.A.
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas

brás
de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,

etro
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma

ra P
çamento requerido para as soldas dos acessórios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos

a pa
vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda

usiv
para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado,

excl
G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da

uso
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais

de
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor

nça
materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os

Lice
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 são,
permissíveis. G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser
qualificado de acordo com a última edição da Seção IX
G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de
do Código ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser
acordo com o item E-9 são permissíveis com as seguintes
exceções. aceitos como “P-number-1”, para a classificação do
procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais
G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo
de limpeza, a chapa de reforço do costado, a chapa de fabricante.
S.A.

reforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estar


conforme o item G-2 deste Anexo. G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados
brás

na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque


G-6.4.2 A altura máxima da abertura no costado não deve deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter
exceder a 914 mm.
etro

pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo


tipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser
G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores
ra P

feita para cada posição e para cada processo empregado


(r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm
na soldagem do tanque.
devem ser de 610 mm.
a pa

G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados perma- G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figu-
usiv

nentemente, podem ser fixos aos anéis do costado de ra 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o
acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados
excl

que os detalhes daquelas fixações atendam aos das chapas de teste para qualificação da posição vertical,
requisitos que se seguem, e para que seja levada em tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda
em si. Quanto às chapas de teste para qualificação da
uso

consideração o movimento do costado (particularmente


o movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas: posição horizontal, os corpos-de-prova serão retirados
apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto
de

G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios perma- deve apresentar valores médios de no mínimo 2,8 m.kgf
nça

nentemente fixados podem ser soldados ao costado atra- na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste
vés de solda de ângulo com dimensão máxima de de impacto com materiais temperados e temperados e
Lice

12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja média
qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada de valores para aquele teste deve ser de pelo menos
no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa.
de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das
chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que
de reforço. 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto
do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem
G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse
acessórios similares fixados permanentemente aos anéis 38 mm.
98 NBR 7821/1983

G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que não cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pré-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
Lice

à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.


maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
nça

G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos anéis


G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
de

zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
uso

salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapa mais grossa da junta, é requerido o procedimento de
de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão passes múltiplos, não se permitindo nenhum passe com
excl

comprimento suficiente para se detectar, após o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essas
usiv

efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conterá soldas.


o entalhe deverá estar contida num plano normal à su-
a pa

perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações


sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
ra P

Deve ser dedicada uma atenção especial à localização


G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
etro

tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
brás

sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.
S.A.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aos G-9 Marcação


anéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados com
eletrodos de baixo hidrogênio. As soldas devem ser ins- G-9.1 A placa de identificação deverá indicar que o tanque
pecionadas por partículas magnéticas ou pelo método foi projetado de acordo com os critérios deste Anexo.
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Figura 40 - Corpo-de-prova para teste de impacto da solda


NBR 7821/1983 99

G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costado para produzir refino de grãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente

S.A.
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e não excederá

brás
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para

etro
G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação item G-10.4.2.

ra P
a densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de
material usado nos diversos anéis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a

a pa
Anexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra- normalização ou a fabricação por trabalho a quente
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas serão aceitas em

usiv
função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme

excl
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
mento térmico não forem indicadas pelo comprador, o
G-10.1 Objetivo fabricante das chapas tratará os corpos-de-prova em

uso
condições consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias dos grãos e que permitam alcançar as propriedades

de
das chapas de aço de alta resistência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informará ao com-

nça
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-
de-prova.

Lice
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm. G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido
se o tratamento térmico deve ser feito pelo fabricante das
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fusão. A técnica de soldagem é de
fundamental importância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
cidade e resistência compatíveis com os materiais unidos. G-10.5.1 A composição química do aço deve estar de
acordo com a Tabela 37.
G-10.2 Condições gerais de fornecimento
G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou
G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estará presença de columbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel,
de acordo com as condições requeridas pela norma cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos
ASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates, limites estabelecidos na Tabela 35. A presença destes
Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”. elementos deve ser informada quando solicitado pelo
S.A.

comprador.
G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais serão
brás

executados com eletrodos de baixo hidrogênio da classe G-10.6 Propriedades de tração


E 70XX.
etro

G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova,


G-10.3 Processos de fabricação obedecerá às propriedades indicadas na Tabela 38.
ra P

G-10.3.1 O aço será fabricado por um ou mais dos G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm será
a pa

seguintes processos: Siemens-Martin, forno elétrico, ou feita uma dedução da percentagem de alongamento em
básica a oxigênio. 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada de-
usiv

créscimo de 0,8 mm da espessura especificada.


G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador das
excl

chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,
teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de será feita uma dedução da percentagem de alongamento
panela. em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada
uso

acréscimo de 3 mm da espessura especificada. Essa


G-10.3.3 Quando especificado pelo comprador das cha- dedução não deverá exceder 3%.
de

pas, o aço totalmente acalmado será fabricado de modo


nça

a possuir granulação fina. G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento


Lice

G-10.3.4 O aço usado para chapas com espessura acima O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem
de 38 mm será totalmente acalmado e de granulação estar conforme os requisitos do material especificado. O
fina. corpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente e
deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno
G-10.4 Tratamento térmico especificado, sem apresentar rachaduras na face externa
da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não de-
G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das cha- ve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-de-
pas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado prova.
100 NBR 7821/1983

Tabela 37 - Composição química

Análise de panela (1)


Componentes
% mín. % máx.

Carbono - 0,23
Lice

Manganês (e ≤ 9,5 mm) 0,50 1,35


nça

Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35


de

Manganês 0,80 1,60 (2)


Fósforo - 0,04
uso

Enxofre - 0,05
excl

Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
usiv

Silício (4) 0,15 0,50


a pa

Notas:
ra P

(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
(2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor
etro

máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
brás

(4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.
S.A.

Tabela 38 - Prioridades de tração

Requisitos Mínimo Máximo

Limite de elasticidade (kgf/mm2) 35 -


2
Limite de resistência (kgf/mm ) 49 56
Alongamento em 200 mm (%) 18 -

G-10.8 Número de testes inteiramente aos requisitos de resiliência estabelecidos


no item G-2.2. Os corpos-de-prova do teste de “Charpy”
Dois testes de tração e dois testes de dobramento serão devem ser obtidos de posição adjacente dos corpos-de-
Lice

feitos de cada corrida a menos que esta seja de menos prova do teste de tração. Os corpos-de-prova normais
de 30t quando serão suficientes um teste de tração e um devem ter o seu eixo central localizado num plano para-
nça

teste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mes- lelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a es-
ma corrida, chapas diferindo de 10 mm ou mais em espes- pessura da chapa. Quando a espessura da chapa não
de

sura, será feito um teste de tração e um teste de dobra- permitir o atendimento deste requisito dever-se-á procurar
mento para o material mais fino e um teste de tração e um atendê-lo o tanto quanto possível.
uso

teste de dobramento para o material mais grosso lami-


nado, sem importar o peso que representam. G-10.10.2 Quando for necessário preparar corpos-de-
excl

prova de diferentes amostras, ou quando as chapas forem


G-10.9 Certificado dos testes fornecidas pelo seu fabricante na condição de laminada
usiv

a quente com subseqüente tratamento térmico, o pro-


Serão fornecidos pelo fabricante das chapas certificados cedimento a observar deve estar de acordo com a norma
a pa

dos testes executados conforme consta do item G-10.8 ASTM A 20.


ao fabricante do tanque e também ao comprador do tan-
ra P

que se este assim o desejar. G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar três
corpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. O
etro

valor médio obtido nos testes deve atender ao valor míni-


mo especificado. Somente um dos corpos-de-prova pode
brás

G-10.10 Teste de impacto de chapas apresentar resultado inferior ao especificado. Se mais do


que um dos valores abaixo do valor especificado, ou se
S.A.

G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma série um valor estiver 2/3 abaixo do especificado, um reensaio
de corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”, com três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada um
com entalhe em V - deve ser tomada das chapas depois dos quais deve apresentar valores iguais ou superiores
do tratamento térmico, se realizado, e deve atender ao mínimo especificado.
NBR 7821/1983 101

G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.

S.A.
G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para
G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deve

brás
permitir a preparação de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser

etro
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura nominal Espessura mínima
do 1° anel (mm) da chapa anular (mm)

ra P
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80%
da espessura da chapa.
e ≤ 12,5

a pa
6,3
G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e ≤ 22,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e ≤ 31,5 9,5

usiv
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5 < e 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.

excl
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus-
deve ter a sua periferia de forma circular e internamente

uso
tagem das máquinas de impacto e as variações per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas peças devem estar sol-

de
conforme o exigido na norma ASTM A 370. São também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceitáveis os equipamentos de ensaio preconizados

nça
ser fabricado com material de soldabilidade compatível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.

Lice
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um mínimo de dois passes.

/ANEXO H
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
102 NBR 7821/1983

Anexo H - Tetos flutuantes cobertos

H-1 Objetivo H-3.6 Drenos

Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos Não serão exigidos drenos primários nem secundários,
que especificado em contrário, aplicam-se ao teto fixo, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
Lice

ao teto flutuante e aos acessórios do tanque. Estes re-


quisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que H-3.7 Escadas
nça

afetam a segurança e a durabilidade da instalação e que


se consideram consistentes com os requisitos de qua-
de

O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto


lidade e segurança desta Norma. Eles serão aplicáveis
quando especificado em contrário pelo comprador. A
quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quan-
uso

escada será projetada para o percurso máximo de ope-


do este vier a ser instalado num tanque de teto fixo, exis-
ração do teto flutuante, independentemente da ajustagem
tente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventilação,
excl

dos suportes do teto flutuante. No caso de escada arti-


estes requisitos poderão também ser aplicados ao caso
culada, esta será provida de corrimãos adequados, em
de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante
usiv

ambos os lados, e deverá suportar uma carga de 450 kgf


(aberto) existente.
no meio do vão, com a escada em qualquer posição pos-
a pa

H-2 Material sível de operação.


ra P

Os requisitos relativos a material, como descrito no Ca- H-3.8 Respiros


pítulo 5 desta Norma, serão obedecidos, exceto quando
etro

especificamente cobertos por este Anexo. H-3.8.1 Teto flutuante


brás

H-3 Projeto Serão providos respiros a fim de se evitar solicitações


perigosas no disco do teto ou no sistema de selagem.
H-3.1 Geral
S.A.

Esses respiros deverão ser capazes de permitir a saída


O teto e acessórios serão projetados e construídos de tal de ar ou gás acumulado sob o teto, durante o enchimento
modo que o tanque opere até o limite de sua capacidade, do tanque. Deverão ainda ser capazes de aliviar todo vá-
sem necessidade de qualquer operação manual e sem cuo existente sob o teto, após o assentamento deste sobre
ocasionar danos a qualquer parte do teto fixo, do teto as pernas de sustentação, durante a operação de esva-
flutuante, do tanque, ou seus acessórios. ziamento. O comprador do tanque especificará as vazões
de enchimento e esvaziamento, para que o fabricante
H-3.2 Ligaçðes soldadas possa executar um bom dimensionamento desses
respiros.
O item 6.1 desta Norma será aplicado.
H-3.8.2 Costado do tanque
H-3.3 Projeto do teto fixo

O item 6.5 desta Norma será aplicado exceto quando As aberturas para ventilação devem estar situadas acima
modificado neste Anexo. do nível máximo de enchimento do tanque sem interferir
com o funcionamento do selo de vedação. O espaçamento
Lice

H-3.4 Teto flutuante máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos
menos que 4 (quatro) respiros igualmente espaçados,
nça

H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em con- sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m2 por
tato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença metro de diâmetro do tanque. Este valor é considerado
de

de mistura ar-vapor sob o teto. de boa prática.


uso

H-3.4.2 Exceto quando especificado na ordem de compra,


H-3.8.3 Teto fixo
todas as chapas do teto terão uma espessura nominal
excl

mínima de 4,5 mm.


O tanque será provido de um respiro aberto, localizado
usiv

H-3.4.3 As chapas do teto serão soldadas uma às outras no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro
apenas por um cordão contínuo de solda de ângulo, feito terá uma área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de
a pa

na sua parte superior. uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto,
a critério do comprador, o respiro possuirá uma tela de
ra P

H-3.4.4 O teto pode ser projetado e construído para flutuar arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros
e repousar no plano horizontal. animais.
etro

H-3.4.5 A borda do teto flutuante e os pescoços de quais-


H-3.9 Indicadores de nível
brás

quer acessórios a ele soldados, terão uma altura mínima


de 200 mm.
Serão previstos ladrões ou quaisquer outros dispositivos,
S.A.

H-3.5 Flutuadores para indicarem quando o tanque estiver cheio de líquido.


Neste caso, o comprador deve especificar se o diâmetro
Não serão exigidos flutuadores periféricos nem ante- e altura do tanque são nominais, ou então se a capacidade
paros, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao requerida é limitada pela superfície interna, inferior, do
tempo. ladrão.
NBR 7821/1983 103

H-3.10 Suportes do teto flutuante H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-

S.A.
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja através

brás
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja através de desloca-
tais como misturadores, tubulações internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem

etro
pelo teto flutuante na sua posição mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e não poderão

ra P
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão pro-

a pa
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixação dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de

usiv
Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente

excl
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,

uso
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal

de
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca de

nça
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.

Lice
Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,
H-3.10.3 Serão fornecidos suportes reguláveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
usuário especifique os níveis requeridos de operação e mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simples-
manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima mente apoiado.
do teto flutuante. O projeto desses suportes será tal que
não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem
estiver cheio.
Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instru-
H-3.11 Selos mentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação
do comprador.
H-3.11.1 Periférico
S.A.

H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeção e teste


O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna
brás

do costado do tanque será vedado, através de um dis- H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para
positivo flexível que se manterá razoavelmente encostado fabricação, montagem, solda, inspeção e teste.
etro

à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de


selagem for de tecido impregnado ou de qualquer outro H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade
ra P

material não-metálico, este deverá resistir às condições a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante,
de operação e não deverá alterar as condições químicas ou através de qualquer outro método consistente com os
a pa

do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, qua- métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e
tro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo não- de tetos cônicos.
usiv

metálico. O espaçamento máximo entre esses aterramen-


tos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluções H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuação, por
excl

para escoamento de carga estática que sejam aprovadas ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com
pelo comprador, poderão ser aceitas. Se, para o sistema água. Durante esse teste, será examinada a existência
uso

de selagem, forem utilizadas sapatas de aço em contato de vazamentos nas partes do teto em contato com o lí-
com o costado, estas deverão estar de acordo com o item quido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será
de

D-3.13.1. considerada como indício de vazamento.


nça
Lice

/ANEXO I
104 NBR 7821/1983

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica

I-1 Objetivo Diâmetro nominal Espessura nominal


do tanque (m) da chapa (mm)
I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projeto
Lice

e fabricação de tanques verticais, com capacidade que até 3 m, inclusive 4,5


lhes permita a montagem completa na fábrica e entrega, acima de 3 m 6,3
nça

já prontos, para instalação. Os tanques assim projetados


não devem ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limites I-3.3.2 Uma alternativa para se determinar a espessura
de

desta Norma. requerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, será


sempre o maior do três seguintes valores:
uso

I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexo


será aplicado mediante acordo mútuo entre comprador e a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:
excl

fabricante.
e = espessura mínima, em mm
usiv

I-2 Material
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
a pa

Serão aplicados os requisitos de material descritos no


Capítulo 5 desta Norma. H = distância entre a linha de centro da junta in-
ra P

ferior do anel considerado à face superior da


I-3 Projeto cantoneira de topo, topo do costado, ou à parte
etro

inferior de qualquer ladrão que limite o enchi-


brás

I-3.1 Ligações soldadas mento do tanque, em metros

Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não G = densidade real do produto a ser armazenado
S.A.

serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.


C = sobreespessura para corrosão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm

I-3.2.1 Todas as chapas do fundo terão uma espessura b) espessura dada pela expressão anterior, consi-
mínima de 6,3 mm. derando-se a densidade do produto igual a 1, sem
acréscimo de espessura de corrosão;
I-3.2.2 O fundo será construído com uma quantidade
mínima necessária de chapas, e, se possível, com apenas c) espessura nominal, em função do diâmetro no-
uma chapa. minal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.

I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a
repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme
fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta
Lice

mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo alternativa pode ser adotada como opção do fabricante
ao costado. No caso de fundo plano com as bordas re- do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo
nça

puxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno comprador.


de valor não inferior ao triplo de sua espessura nem in-
de

ferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requi-
mínimo igual a 19 mm. sitos sofrerão as seguintes modificações:
uso

I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de- a) todas as chapas do costado serão de topo com
excl

verão ser executadas de modo a permitir penetração penetração completa, sem uso de cobre juntas;
completa.
usiv

b) o costado será dimensionado de modo a se obter


I-3.2.5 No caso de fundo plano, a junção entre as chapas uma quantidade mínima possível de chapas,
a pa

do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma visando-se à economia; de preferência, cada anel
solda contínua, de ângulo, interna e externamente com deverá ser feito com apenas uma chapa;
ra P

relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar


de acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando
etro

A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as a borda superior do costado for de construção do
chapas do costado deverá ser de topo, com penetração tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver
brás

completa. as bordas repuxadas para solda de topo ao


costado.
S.A.

I-3.3 Costado
I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto
I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2
desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá Os tanques sem teto serão providos de contraventamento,
ser inferior aos seguintes valores: conforme especificado no item 6.4 desta Norma.
NBR 7821/1983 105

I-3.5 Tetos rosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a cor-


rosão, então a sobreespessura será adicionada apenas
I-3.5.1 Os tetos projetados de acordo com este Anexo à espessura calculada da chapa do costado.

S.A.
serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes
configurações: I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corrosão for

brás
especificada para as chapas do teto e do fundo, ela será
I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados adicionada à espessura nominal mínima, conforme
conforme especificado no item 6.5.5 podendo porém ser

etro
mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.
construídos com as bordas repuxadas para soldagem de
topo ao costado. O repuxamento será executado com um

ra P
I-3.8 Alças para levantamento
raio interno de curvatura não inferior ao triplo da es-

a pa
pessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto terá I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo
um comprimento mínimo de 19 mm. serão providos de alças ou grampos para carga, descarga

usiv
e colocação sobre fundações.
I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão proje-
tados como especificado no item 6.5.6, podendo porém

excl
I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a
ser construídos com as bordas repuxadas, como referido serem localizadas conforme acordo entre comprador e
nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tan-

uso
ser omitida. Para os tetos em abóboda com as bordas que, e diametralmente opostas.
repuxadas, o raio de curvatura poderá ultrapassar o limite

de
máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimen-
sua linha de tangência deverá estar dentro dos limites

nça
sionadas de tal modo que, para qualquer quantidade
abaixo: adotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer carga

Lice
de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio,
diâmetro (m) altura (mm) baseado num fator de segurança igual a 4.
Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 serão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.

Até 3,50, inclusive ...................................... 200 I-3.9 Ancoragem


Até 4,00, inclusive ...................................... 275
As proporções utilizadas em tanques montados na própria
Até 5,00, inclusive ...................................... 380
fábrica são tais que o tombamento devido à ação do vento
Até 6,00, inclusive ...................................... 500 deve ser considerado. Em tais casos, devem ser tomadas
precauções adequadas de ancoragem.
I-3.5.2 A cantoneira de topo, quando requerida, será
instalada conforme especificado no item 6.5.7 desta Nor- I-4 Fabricação
ma.
S.A.

a) em essência, a fabricação será executada con-


I-3.6 Acessórios e bocais do tanque forme as especificações aplicáveis dos Capítu-
brás

los 7 e 9 desta Norma; a montagem será referente


As bocas de visita, as conexões e os demais acessórios ao tanque completo e deverá ficar entendido que
etro

serão fabricados e instalados no tanque, conforme men- o tanque será montado na fábrica, e não no campo;
cionado no item 6.6.
ra P

b) os itens 9.2.2 e 9.2.4 não se aplicam aos tanques


Nota: Como este Anexo trata apenas de tanques relativamente
montados na fábrica, não devendo, portanto, ser
a pa

pequenos, construídos inteiramente na fábrica, as chapas


de reforço para bocas de visita e bocais do costado, aqui considerados.
usiv

provavelmente, não serão necessárias. Os requisitos para


o reforço devem obedecer ao item 6.3.6. Além disto, como I-4.1 Teste
excl

a espessura mínima das chapas do costado, descrita em


I-3.3.1, normalmente excederá o valor da espessura I-4.1.1 Para os fins deste Anexo os itens 9.4.2 a 9.4.9 serão
calculada, a diferença obtida deve satisfazer a todas as substituídos pelos itens I-4.1, I-4.2 e I-4.3.
uso

condições descritas. Os tetos dos tanques construídos


conforme este Anexo serão naturalmente robustos, devido I-4.1.2 Como alternativa para os requisitos dos itens 9.4.2
de

às limitações de diâmetro impostas pelas condições de a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelo
transporte. Assim, os reforços de bocas de visita e bocais
comprador, os testes para verificação de vazamentos na
nça

de teto não serão requeridos, exceto quando expres-


samente solicitado pelo comprador ou quando a sobre-
fábrica serão realizados pelo seguinte método:
Lice

carga no teto for superior a 60 kgf/m2, caso em que a


quantidade e os tipos de reforços dependerão de acordo a) reforçar o fundo, externamente, com uma armação
entre comprador e fabricante. resistente, a fim de eliminar a deformação per-
manente durante o teste;
I-3.7 Corrosão
b) fechar todas as aberturas com tampas ou flanges
I-3.7.1 Caso o comprador necessite que seja prevista so- cegos; devem ser usados durante o teste para-
breespessura para corrosão, este deverá especificar os fusos e juntas de dimensões e nos tipos exigidos
seus valores, bem como definir as partes sujeitas a cor- para a instalação final;
106 NBR 7821/1983

c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-
de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sabão, óleo de linhaça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
I-5 Método de inspeção das juntas do costado
Lice

tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado-


samente a ocorrência de vazamentos;
nça

Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11


e) após a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas
de

ficado no item I-3.3.3.


as marcas deixadas por sua utilização.
uso

I-4.2 Reparos I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem,


de soldadores e operadores
excl

Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes do


teste de vazamento, do exame radiográfico, ou do método
usiv

Será aplicado no Capítulo 12.


de seccionamento serão corrigidas conforme descrito nos
Capítulos 10 e 11.
a pa

I-7 Marcação
I-4.3 Inspeção
ra P

O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve
etro

fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, ser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).
brás
S.A.

/ANEXO J
Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 107

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

S.A.
J-1 Objetivo J-4 Espessura do primeiro anel (e1)

brás
J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculo J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o
de espessuras de costado, como uma alternativa ao primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para

etro
método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),
projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in- respectivamente:

ra P
ferior de cada anel.
Espessura de projeto do costado, ep, em mm:

a pa
J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto variável de
projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes-

usiv
50 D (H - 0,3) G
suras de costado que resultarão em tensões circun- ep = (1)
ferenciais no costado mais próximas da tensão de projeto TaE

excl
do que as tensões resultantes calculadas pelo método
desta Norma básica. Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

uso
Nota: Este procedimento resulta normalmente numa redução
50 D (H - 0,3)

de
de espessura do costado e do peso total de material, e et = (2)
possibilita a construção de tanques de maiores diâmetros TE
t

nça
dentro da limitação de máxima espessura de chapa.
Onde:

Lice
J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanques
abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques D = diâmetro nominal do tanque, em metros
projetados de acordo com o que estabelecem os Ane-
xos E e G. H = altura, em metros, da extremidade inferior do
anel em consideração até a cantoneira de topo
J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito
ou até a parte inferior de qualquer ladrão que
pelo comprador.
limite o enchimento do tanque
J-2 Tensões admissíveis
G = densidade do líquido a ser armazenado, espe-
A máxima tensão admissível de projeto e a máxima tensão cificado pelo comprador
admissível de teste hidrostático para o anel do costado
em consideração, deve estar de acordo com aquelas E = eficiência de solda longitudinal. Para tanques
especificadas para o tanque em particular (Anexo E ou de acordo com esta Norma básica, E = 0,85;
Anexo G) ao qual este procedimento será aplicado. Para para os tanques de acordo com os Anexos E e
G, E = 1,0
S.A.

o caso do Anexo G, contudo, a tensão admissível para o


primeiro anel deve ser igual à tensão admissível dos anéis
Ta = tensão admissível para a condição de projeto
superiores, constante da Tabela 34.
brás

J-3 Espessura do costado Tt = tensão admissível para a condição de teste


etro

hidrostático
J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel
ra P

deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as con-
mais a sobreespessura para corrosão e a espessura de dições de projeto e de teste hidrostático, usando as fór-
a pa

teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total mulas (3) e (4) respectivamente:
do costado deve ser menor que aquela especificada no
usiv

item 6.3.2-c). Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:


excl

J-3.2 A sobreespessura para corrosão para cada anel


 (0,222 D) HG  50 HDG
deve ser especificada pelo comprador. e1p = 1,06 -  (3)
uso

 H Ta E  Ta E
J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para as
de

condições de projeto como para as de teste hidrostático


Para a condição de projeto, e1 ≅ e1p ou ep, (o menor dos
devem ser determinadas conforme explicado nos itens J-
nça

dois).
4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devem
ser feitos para todos os anéis, para a condição de projeto,
Lice

Espessura de teste hidrostático do costado, e1t, em mm:


excluindo-se a sobreespessura para corrosão; e para a
condição de teste hidrostático. Após o término dos cál-
culos, as espessuras requeridas do costado devem ser  (0,222 D) H  50 HD
determinadas de acordo com o item J-3.1. e1t = 1,06 -  (4)
 H Tt E  Tt E
J-3.4 O uso dos cálculos mostrados no item J-5 requer
que a tensão admissível seja a mesma para o primeiro e Para a condição de teste hidrostático, e1 = e1t ou et (o
o segundo anéis. menor dos dois).
108 NBR 7821/1983

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
Lice

K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
nça

Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
de

usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
uso

condição, respectivamente: sideração até a cantoneira de topo ou até a


parte inferior de qualquer ladrão que limite o
excl

Onde: enchimento do tanque, em metros


usiv

h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
a pa

D = diâmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
ra P

Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
etro

50 D (H - x) G
epx = (6)
brás

e2 = e2a se Y ≥ 2,625 Ta E
S.A.

 Y  Espessura de teste hidrostático, etx, em mm.


e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 - 1,25  se 1,375 < Y < 2,625 (5)
 
50 D (H - x)
etx = (7)
Onde: Tt E

e 2 = espessura mínima do segundo anel (excluindo- J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de ex, a fim de repetir
se a sobreespessura para corrosão) em mm os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3,
para as condições de projeto e de teste até que haja uma
e 2a = espessura do segundo anel, em mm; calculada diferença pequena entre os valores calculados em
de acordo com o processo de cálculo da espes- seqüência (normalmente três tentativas adicionais são
sura de uma anel superior, conforme descrito suficientes). Passos repetitivos darão uma idéia mais
no item J-6. exata da localização do ponto variável de projeto, para o
anel em consideração e, conseqüentemente resultarão
J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. em uma espessura de costado mais precisa.
Lice

J-6 Espessura dos anéis superiores (ex) J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-7 Exigências especiais


nça

J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de tes-


te hidrostático calcular um valor preliminar da espessura J-7.1 Quando este método de cálculo for aplicado a
de

es, para o anel em questão, usando as fórmulas (1) e (2), tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques
respectivamente, do item J-4.
uso

de acordo com os Anexos E e G, a letra maiúscula J deve


ser impressa, na chapa de identificação, pelo fabricante,
J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto,
excl

conforme consta a seguir (ver Figura 28).


da extremidade inferior do anel, usando o menor dos va-
lores obtidos das três seguintes expressões: NBR 7821 - J
usiv

NBR 7821 - E-J


a pa

x1 = 0,01364 Des + 0,32 CH


NBR 7821 - G-J
ra P

x2 = CH
J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador uma
etro

planilha geral da qual constará, para cada anel:


x3 = 0,02728 Des
a) as espessuras de costado requeridas tanto para a
brás

Onde: condição de projeto, incluindo a sobreespessura


de corrosão, como para a de teste hidrostático;
S.A.

x = o menor valor de x1, x2 e x3, em metros


b) as espessuras nominais usadas;
e i = espessura do anel imediatamente inferior, em c) a especificação do material;
mm, para a condição que estiver sendo consi-
derada d) as tensões admissíveis.
NBR 7821/1983 109

Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm2, para
condição de teste

S.A.
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do

brás
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

etro
50 12,00 207,024 23,1 17,5 12,9 8,4 8,0 23.561,945

ra P
55 245,840 25,2 19,1 14,1 9,2 8,0 28.509,953
60 287,993 27,2 20,7 15,3 9,9 8,0 33.929,201

a pa
65 341,821 29,2 23,2 16,3 10,6 9,5 39.819,687
70 394,496 31,2 25,9 17,4 11,3 9,5 46.181,412

usiv
75 450,422 33,1 28,4 18,4 12,0 9,5 53.014,376
80 509,344 34,9 30,9 19,5 12,8 9,5 60.318,579

excl
85 571,129 36,7 33,3 20,5 13,5 9,5 68.094,021
88 609,521 37,8 34,7 21,1 13,9 9,5 72.985,481

uso
40 14,40 192,044 22,4 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 18.095,574
45 236,619 25,2 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 22.902,210

de
50 286,834 28,0 22,0 17,5 12,9 8,4 8,0 28.274,334

nça
55 342,143 30,5 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 34.211,944
60 405,646 33,0 27,4 20,7 15,3 9,9 8,0 40.715,041

Lice
65 479,753 35,4 30,5 22,1 16,5 10,6 9,5 47.783,624
70 553,378 37,8 33,6 23,6 17,7 11,3 9,5 55.417,694

35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380,356 32,8 26,6 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 32.986,723
55 458,204 35,8 30,3 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 39.913,935
58 508,305 37,6 32,6 25,3 20,2 14,8 9,6 8,0 44.386,934

35 19,20 251,371 26,3 22,3 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 18.472,565
40 321,364 30,0 25,3 21,7 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 24.127,432
45 399,710 33,8 28,3 24,3 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 30.536,281
50 489,638 37,6 32,0 26,8 22,2 17,5 12,9 8,4 8,0 37.699,112
S.A.

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
brás

teste
etro

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
ra P

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)


a pa

60 12,00 234,053 21,6 16,3 12,0 8,0 8,0 33.929,201


65 279,702 23,2 17,5 13,0 9,5 9,5 39.819,687
usiv

70 317,690 24,7 19,1 13,9 9,5 9,5 46.181,412


75 360,019 26,3 21,1 14,7 9,5 9,5 53.014,376
excl

80 407,536 27,8 23,2 15,5 10,1 9,5 60.318,579


85 457,529 29,3 25,2 16,3 10,7 9,5 68.094,021
uso

90 509,860 30,7 27,1 17,1 11,2 9,5 76.340,701


95 564,438 32,2 29,0 17,9 11,8 9,5 85.058,621
de

100 621,172 33,6 30,8 18,7 12,4 9,5 94.247,780


105 679,973 34,9 32,6 19,5 12,9 9,5 103.908,177
nça

110 740,753 36,3 34,4 20,2 13,5 9,5 114.039,813


115 804,135 37,6 36,1 20,9 14,0 9,5 124.642,689
Lice

117 829,949 38,1* 36,8 21,2 14,2 9,5 129.015,786

55 14,40 277,730 24,1 19,0 15,1 11,1 8,0 8,0 34.211,944


60 323,648 26,1 20,6 16,4 12,0 8,0 8,0 40.715,041
65 386,303 28,1 22,8 17,6 13,0 9,5 9,5 47.783,624
70 443,056 30,0 25,3 18,7 13,9 9,5 9,5 55.417,694

/continua
110 NBR 7821/1983

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
Lice

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)


nça

75 503,338 31,9 27,7 19,9 14,9 9,5 9,5 63.617,251


80 569,529 33,8 30,1 21,1 15,8 10,0 9,5 72.382,295
de

85 639,333 35,6 32,4 22,2 16,7 10,6 9,5 81.712,825


90 712,508 37,4 34,7 23,3 17,7 11,2 9,5 91.608,842
uso

92 742,698 38,1* 35,6 23,8 18,0 11,4 9,5 95.725,585


excl

50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
usiv

60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881


65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
a pa

70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977


75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
ra P

76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525


etro

50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
brás

55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499
S.A.

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm.


O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

70 12,00 262,488 19,2 14,5 10,7 9,5 9,0 46.181,412


75 294,103 20,4 15,4 11,4 9,5 9,5 53.014,376
80 328,093 21,6 16,6 12,1 9,5 9,5 60.318,579
Lice

85 365.595 22,8 18,2 12,7 9,5 9,5 68.094,021


90 404,938 23,9 19,8 13,3 9,5 9,5 76.340,701
nça

95 446,007 25,1 21,3 14,0 9,5 9,5 85.058,621


100 488,970 26,2 22,8 14,6 9,6 9,5 94.247,780
de

105 535,847 27,3 24,3 15,2 10,0 9,5 103.908,177


110 584,413 28,4 25,7 15,8 10,4 9,5 114.039,813
uso

115 634,612 29,4 27,1 16,4 10,8 9,5 124.642,689


120 686,381 30,5 28,4 17,0 11,3 9,5 135.716,803
excl

125 739,662 31,5 29,8 17,5 11,7 9,5 147.262,156


usiv

65 14,40 313,059 21,7 17,1 13,6 10,0 9,5 9,5 47.783,624


70 355,479 23,2 18,3 14,6 10,7 9,5 9,5 55.417,694
a pa

75 402,643 24,7 20,1 15,5 11,4 9,5 9,5 63.617,251


80 453,049 26,2 22,0 16,4 12,2 9,5 9,5 72.382,295
ra P

85 506,151 27,6 23,9 17,2 12,9 9,5 9,5 81.712,825


90 561,847 29,0 25,7 18,1 13,6 9,5 9,5 91.608,842
etro

95 619,992 30,4 27,5 19,0 14,3 9,5 9,5 102.070,345


100 680,516 31,8 29,3 19,9 15,0 9,5 9,5 113.097,336
brás

105 745,898 33,2 31,0 20,7 15,7 9,9 9,5 124.689,812


110 813,807 34,5 32,7 21,6 16,4 10,3 9,5 136.847,776
S.A.

115 884,108 35,8 34,3 22,4 17,1 10,7 9,5 149.571,226


120 956,930 37,1 36,0 23,2 17,8 11,1 9,5 162.860,163
125 1032,414 38,4 37,6 24,1 18,4 11,5 9,5 176.714,587

/continua
NBR 7821/1983 111

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste
continuação

S.A.
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do

brás
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

etro
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881

ra P
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977

a pa
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011

usiv
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982

excl
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892

uso
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739

de
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524

nça
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753

Lice
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953,110 39,3 37,2 27,8 23,6 18,5 13,5 9,5 9,5 122.145,122
95 1054,214 41,3 39,6 29,2 24,8 19,4 14,2 9,5 9,5 136.093,794
100 1160,384 43,2 41,9 30,6 26,2 20,3 14,9 9,5 9,5 150.796,447
103 1228,239 44,4 43,2 31,4 27,1 20,9 15,3 9,8 9,5 159.979,951

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
S.A.

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
brás

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)


etro

65 14,40 286,542 19,0 15,0 11,9 9,5 9,5 9,5 47.783,624


70 322,492 20,4 16,1 12,8 9,5 9,5 9,5 55.417,694
ra P

75 362,453 21,7 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 63.617,251


80 407,009 23,1 18,8 14,5 10,7 9,5 9,5 72.382,295
a pa

85 454,385 24,3 20,4 15,2 11,3 9,5 9,5 81.712,825


90 504,112 25,6 22,1 16,0 11,9 9,5 9,5 91.608,842
usiv

95 556,147 26,9 23,7 16,8 12,6 9,5 9,5 102.070,345


100 610,338 28,1 25,3 17,5 13,2 9,5 9,5 113.097,336
excl

105 666,630 29,3 26,8 18,3 13,8 9,5 9,5 124.689,812


110 724,967 30,5 28,3 19,1 14,4 9,5 9,5 136.847,776
uso

115 785,291 31,7 29,8 19,8 15,0 9,5 9,5 149.571.226


120 849,953 32,9 31,3 20,5 15,6 9,8 9,5 162.860,163
de

125 916,844 34,0 32,7 21,2 16,2 10,2 9,5 176.714,587


130 986,153 35,2 34,2 22,0 16,8 10,6 9,5 191.134,497
nça

135 1057,547 36,3 35,6 22,7 17,4 10,9 9,5 206.119,894


Lice

140 1130,893 37,4 36,9 23,5 18,0 11,2 9,5 221.670,778


145 1207,218 38,4 38,2 24,2 18,8 11,6 9,5 237.787,148
150 1285,320 39,5 39,4 24,9 19,5 11,9 9,5 254.469,005
155 1364,527 40,5 40,5 25,7 20,3 12,2 9,5 271.716,349
160 1445,028 41,6 41,6 26,5 21,0 12,5 9,5 289.529,179
165 1527,421 42,6 42,6 27,2 21,8 12,8 9,5 307.907,496
170 1611,669 43,5 43,5 28,0 22,5 13,1 9,5 326.851,300
175 1697,738 44,5 44,5 28,7 23,3 13,4 9,5 346.360,590
/continua
112 NBR 7821/1983

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm2, para condição de
teste
continuação

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
Lice

(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)


nça

60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
de

70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977


uso

75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126


80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
excl

85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629


90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
usiv

95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070


100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
a pa

105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
ra P

115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
etro

125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
brás

135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
S.A.

141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615

60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
65 463,939 25,5 21,3 18,3 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 63.711,499
70 530,375 27,4 23,5 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 73.890,259
75 603,403 29,4 25,8 20,8 17,4 13,7 10,0 9,5 9,5 84.823,002
80 680,754 31,1 28,0 22,0 18,5 14,5 10,7 9,5 9,5 96.509,726
85 762,436 32,9 30,1 23,3 19,6 15,4 11,3 9,5 9,5 108.950,433
90 848,264 34,7 32,3 24,5 20,7 16,2 11,9 9,5 9,5 122.145,122
95 938,161 36,4 34,4 25,7 21,8 17,1 12,5 9,5 9,5 136.093,794
100 1032,056 38,1 36,4 26,9 22,9 17,9 13,1 9,5 9,5 150.796,447
105 1129,996 39,8 38,4 28,1 24,0 18,7 13,7 9,5 9,5 166.253,083
110 1232,983 41,5 40,4 29,3 25,3 19,5 14,3 9,5 9,5 182.463,701
115 1339,963 43,1 42,4 30,5 26,6 20,3 14,9 9,5 9,5 199.428,302
119 1430,442 44,4 43,9 31,5 27,6 20,9 15,4 9,8 9,5 213.542,849
Lice
nça

J-8 Tabelas e folhas de cálculos J-9 Exemplo de aplicação do procedimento de


ponto variável de projeto na determinação das
de

J-8.1 As espessuras típicas de chapas de costado para espessuras do costado


uso

vários tamanhos de tanque, para as condições de teste


hidrostático, são listadas nas Tabelas 39, 40, 41 e 42. Es- J-9.1 Dados
excl

tas espessuras são baseadas na aplicação do procedi-


mento descrito neste Anexo aos tanques de acordo com - condição: Teste hidrostático
usiv

esta Norma básica e aos tanques de acordo com os Ane-


xos E e G. As Tabelas foram anexadas apenas para ilus- - tanque: De acordo com o Anexo G
a pa

tração; elas não devem ser usadas para isentar o fabri-


cante de suas responsabilidades em calcular e fornecer - diâmetro do Tanque: D = 100 m
ra P

as espessuras de costado requeridas.


- altura do Tanque: H = 19,2 m
etro

J-8.2 Consta do item J-9 deste Anexo um cálculo passo a


passo, que exemplifica a aplicação do procedimento do - número de Anéis: 8
brás

ponto variável de projeto, feito apenas para a condição


de teste hidrostático. No exemplo o procedimento é apli- - eficiência de solda: E = 1,0
S.A.

cado para um tanque de acordo com o Anexo G


(100 m x 19,2 m), para determinar as espessuras de cha- - tensão Admissível de Teste Hidrostático:
pas do costado dos três primeiros anéis. Tt = 2110 kgf/cm2
NBR 7821/1983 113

- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m

- altura dos Anéis: 2,4 m x3 = 1,706 m

S.A.
J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

brás
Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que
50 x 100 x (16,8 - 0,859)
ep etx = = 37,776 mm

etro
2110
Para condição de teste e1 = e1t mas não maior do que et

ra P
Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx

a pa
50 D (H - 0,3) 50 x 100 x 18,9
et = = = 44,787 mm b) 2º ciclo
Tt E 2110

usiv
H = 16,8 m
 H  50 HD

excl
0,222 D
e1t = 1,06 -  = es = 37,776 mm
 H Tt E  Tt E

uso
ei = 43,209 mm
 0,222 x 100 19,2   50 x 100 x 19,2 

de
1,06 -  x   K = 1,144
 19,2 2110   2110 

nça
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura

Lice
do 1º anel Des = 61,462
J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2)
CH = 1,162

44,721 h1 44,721 x 2,4 x1 = 1,210 m


Y = = = 1,633
De1 100 x 43,209
x2 = 1,162 m
(I) Y ≤ 1,375 → e 2 = e1
x3 = 1,677 m

(II) 1,375 < Y < 2,625 → e2 = e2a + (e1 - e2a ) x = 1,162 m

etx = 37,056 mm
 Y 
 2,1 - 
 1,25 
S.A.

Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx

c) 3º ciclo
brás

(III) Y ≥ 2,625 → e 2 = e 2a
H = 16,8 m
etro

Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entra-


se na expressão II, para achar-se e2. es = 37,056 mm
ra P

J-9.3.1 Determinação de e2a ei= 43,209 mm


a pa

a) 1º ciclo K = 1,166
usiv

H = 16,8 m C = 0,079
excl

50 x 100 x 16,5
es = = 39,100 mm Des = 60,873
uso

2110
CH = 1,333
de

ei = 43,209 mm
nça

x1 = 1,257 m
K = 1,105
Lice

C = 0,051 x2 = 1,333 m

x3 = 1,661 m
Des = 62,530
x = 1,257 m
CH = 0,859
etx = 36,832 mm e2a = 36,832 mm (valor ado-
x1 = 1,128 m tado, por apresentar boa aproximação)
114 NBR 7821/1983

J-9.3.2 Determinação de e2 C = 0,160

 Y  Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a)  2,1 - 
1,25 
CH = 2,297

 1,633 
Lice

x1 = 1,494 m
e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832)  2,1 - 
 1,25 
nça

x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel
x3 = 1,518 m
de

J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e3)


uso

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m


a) 1º ciclo
excl

etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
usiv

Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx


es = 33,412 mm
a pa

c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
ra P

H = 14,4 m
K = 1,254
etro

es = 30,583
C = 0,118
brás

ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
S.A.

CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m

x2 = 1,703 m Des = 55,302

x3 = 1,577 m CH = 2,394

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,333 m x1 = 1,521 m

etx = 30,964 mm x2 = 2,394 m


Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx x3 = 1,509 m
b) 2º ciclo
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,509 m
Lice

H = 14,4 m
etx = 30,548 mm
nça

es = 30,964 mm
Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considera-
ei = 41,894 mm da razoável a aproximação.
de uso

K = 1,353 e3 = 30,548 mm
excl
usiv

/ANEXO K
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
NBR 7821/1983 115

Anexo K - FOLHA DE DADOS

S.A.
K-1 Objetivo K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um
conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo

brás
A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugestão, de tanques que possuam parte de seus dados comuns a
composta de 3 páginas, é para uso do comprador por todos eles. Nestes casos será necessário usar uma ou

etro
ocasião da encomenda de tanques que devam atender mais “Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para os
às exigências desta Norma. dados não comuns; e o quadro em questão caracteriza o

ra P
conjunto formado.
K-2 Esclarecimentos K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da

a pa
“Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revi-
K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre- sões feitas na Folha de Dados.

usiv
sentadas de forma adequada e podem ser definidas quer
K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivoca-

excl
introduzindo as informações nos espaços apropriados
para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em mente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza
que houver possibilidade de uma seleção. contratual.

uso
K-3 Comunicações das revisões
K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos

de
com os dados relativos ao tanque e seus componentes Durante a construção o fabricante e/ou montador devem

nça
determinados por cálculos ou ditados pela experiência fornecer ao comprador cópias de todas as revisões feitas
de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicio- na Folha de Dados para que este fique informado das

Lice
nais relativas aos pertences e acessórios do tanque. características reais do tanque fabricado e/ou montado.
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
deuso
nça
Lice
116
NOTAS GERAIS ITEM DESCRIÇÃO REV ITEM DESCRIÇÃO REV
1 Tipo: Teto cônico Teto flutuante 41 Tipo de teto

FLUTUANTE
1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador. 2 Outros 42 Tipo de selo de vedação

GERAIS
DADOS

TETO
3 Capacidade nominal m3 bbl 43 Dreno teto: Tipo
4 Diâmetro nominal m pés 44 Diâmetro
5 Altura nominal m pés 45
6 46

Lice

CÔNICO
TETO
7 Produto armazenado 47 Com colunas de sustentação

PRODUTO
8 Densidade 48 Sem colunas

nça
9 Viscosidade (cSt) 49 Chapas: Costado
10 Pressão de vapor (kgf/cm2 ) 50

de
11 Ponto de fulgor (°C) 51 Fundo
12 NBR 7821 BÁSICO Anexos: 52 Teto

uso
13 Temperatura de projeto (°C) 53 Flanges: Bocais
14 Temperatura mínima ambiente (°C) 54 Bocas de visita
15 Pressão proj. (kgf/cm2) Vácuo proj. (kgf/cm2 ) 55 Pescoços dos bocais

MATERIAIS
excl
16 Vazão máxima produto: Entrada (m3/h) 56 Das bocas de visita

PROJETO
17 Saída (m3/h) 57 Luvas

usiv
18 Calibragem vál. respiro: Pressão (kgf/cm2 ) 58 Tubos internos
19 Vácuo (kgf/cm2 ) 59 Perfís estruturais
20 Sobrecarga sobre teto (kgf/m2) 60 Tubos da serpentina

a pa
21 Declividade: Fundo 61 Acessórios da serpentina
22 Teto 62 Parafusos

ra P
23 63 Juntas
24 64

etro
25 Sim Não 65
26 Serpentina Aquecedores 66 Método de inspeção de soldas
27 Tubos lisos Tubos aletados 67 Tipo de fundações

brás

SISTEMA DE AQUECIMENTO
28 Carga térmica (kcal/h) 68

MONTAGEM E INSPEÇÃO
29 Tempo de aquecimento (h) 69 Isolamento térmico: Sim Não
30 Calor específico líquido (kcal/kg.°C) 70 Finalidade

S.A.
31 Temperatura de saída (°C) 71 Material
32 Coef. película externo (kcal/h.m2 .°C) 72 Espessura
33 Coef. película interno (kcal/h.m2 .°C) 73 Pintura
34 Fator incrustação (h.m2.°C/kcal) 74 Pesos aprox. do tanque: Vazio
35 Pressão vapor (kgf/cm2 ) 75 Cheio de água
36 Temperatura vapor (°C) 76 Em operação
37 Pressão teste hidrostático (kgfl/cm 2 ) 77
38 78
39 79
40 80
DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS

ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)

Lice
Número de chapas por tanques
Número total de chapas

nça
de uso
ESPECIFICADO VERIFICADO APROVADO
excl FOLHA DE DADOS DE TANQUES

FOLHA DE
usiv

NBR 7821/1983
a pa
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
ra P
etro
brás

REV. DESCRIÇÃO POR DATA APROV.


S.A.

PÁGINA 1/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K


NBR 7821/1983
DESENHO ESQUEMÁTICO BOCAIS E BOCAS DE VISITA
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
NORTE TANQUE: NOM. PRESS
1 Entrada de produto
2 Entrada de produto

.A.
3 Circulação de produto

rás S
4 Saída de produto
5 Saída de produto
6 Saída (Tubo com junta giratória)

trob
7 Porta de limpeza
8 Boca de visita - Costado

ra Pe
9 Boca de visita - Costado
10 Boca de visita - Teto

a pa
11 Dreno de fundo
12 Dreno de fundo

usiv
13 Luva de termômetro
14 Escotilha de medição
15 Entrada de vapor

excl
16 Entrada de vapor
17 Saída de condensado

uso
18 Saída de condensado
19 Câmara de espuma

de
20 Bocal de misturador
21 Respiro aberto

nça
22 Válvula de respiro

Lice
23 Dreno de teto flutuante (No costado)
24 Entrada de gás inerte
25 Descarga de P S V
26
27
28
29

OUTROS ACESSÓRIOS

ITEM QUANT. DIMENSÃO DESCRIÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV

i 30 Escada helicoidal
31 Escada vertical
32 Ligação terra
33 Instrumento medição nível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Dreno de teto flutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturador mecânico

.A.
40 Misturador de jato
rás S 41
42
Tubo com junta giratória
Passadiço
43 Corrimão no teto
trob
44
45
ra Pe
a pa
usiv
excl
uso

FOLHA DE DADOS DE TANQUES


de

FOLHA DE
nça
Lice

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

117
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K
118
DESENHO ESQUEMÁTICO DESENHO ESQUEMÁTICO

NORTE TANQUE: NORTE TANQUE:

Lice
nça
de
uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de
uso
excl FOLHA DE DADOS DE TANQUES
FOLHA DE
usiv

NBR 7821/1983
a pa
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
ra P
etro
brás
S.A.
PÁGINA 3/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K

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