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O Caminho da Luz
www.mataverde.org
Abril/2010
Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde
Templo de Umbanda
Rua Treze de Maio 8A—Santos/SP
Contatos: ead@mataverde.org
tel.:(13) 9127-4155
WWW.MATAVERDE.ORG
ABRIL/2010
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Apresentação
ARAPÉ é um sistema holístico de recuperação da saúde, obti-
do através do equilíbrio das sete vibrações primordiais.
Manoel Lopes
O ensinamento de Jesus
Se o fenômeno da imposição das mãos sem-
pre existiu, foi com Jesus que se mostrou em
toda a sua magnitude, inspirando aos seus
discípulos a continuidade da terapêutica
consoladora. Aliás, foi o próprio Cristo quem
incentivou aos seus seguidores de todos os
tempos a que fizessem o mesmo.
Embora as curas do Cristo sejam inatingíveis para nós, em nosso atual estágio
evolutivo, sua figura é e será sempre a fonte inspiradora desta importante te-
rapia. Suas mãos de luz, transmitindo energias sublimes aos pacientes, consti-
tuem o protótipo, um modelo a ser seguido em todos os tempos.
Healers
Hoje, denominado nos Estados Unidos de therapeutic touch e hands on, o passe,
ou a imposição de mãos, é aceito em muitas clínicas de terapias alternativas
daquele país, como também pelos healers, que são admitidos normalmente em
suas funções nos hospitais ingleses.
Magnetismo animal
O magnetismo animal ou fluido vital seria, segundo o seu descobridor,
Franz Anton Mesmer, um estado particular de vibração (ou tom de movi-
mento, em suas palavras) do fluido universal.
O médico Mesmer criou uma terapia científica, revolucionou a medicina, an-
tecipou conceitos da Doutrina Espírita, elaborou uma fisiologia humana es-
piritualista, iniciou a psicologia experimental. Mas suas descobertas estão
esquecidas aguardando quem as resgate.
O homem não é apenas um corpo. A complexidade da fisiologia humana ul-
trapassa os limites de observação dos sentidos físicos. O homem está imerso
numa matéria sutil, que se espalha por todo o Universo e o interliga com to-
dos os seres: é o princípio vital, também chamado fluido vital ou Magnetis-
mo Animal. Essa é a causa da vitalidade orgânica e o princípio que mantém
e recupera a saúde.
Toda essa estrutura, desconhecida da ciência oficial, tem origem na matéria.
Matéria sutil, distante do alcance dos instrumentos científicos atuais.
O espírito é uma individualidade imaterial que rege essa complexa composi-
ção orgânica. O médico Franz Anton Mesmer (1734-1815) revelou ao mundo
essas descobertas que renovam as ciências médicas e abrem as portas para
uma medicina que realmente cura e preserva a saúde.
Entretanto, a ciência do Magnetismo Animal ainda é completamente desco-
nhecida no meio acadêmico da medicina.
Essa ciência foi considerada irmã do Espiritismo por Allan Kardec, que a es-
tudou profundamente por mais de 35 anos!
O termo Magnetismo Animal tem três significados: em primeiro lugar, é um
agente natural como eletricidade, magnetismo mineral, gravidade e luz.
Em segundo, é uma ciência que estuda esse agente natural e suas relações
com a natureza humana.
Por fim, o terceiro significado é uma terapia científica destinada a curar o
homem e mantê-lo saudável, oferecendo ao médico explicações racionais so-
bre as causas das doenças e o processo natural de recuperação da saúde.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Anton_Mesmer
Reiki
REI Significa Universal. Energia Universal. Está disponível 24 horas por
dia para nos ajudar tanto nas horas de necessidade como para agir no dire-
cionamento de nossas vidas. É a sabedoria total. É a energia que vem do
Cosmos, é a força que vem de Deus.
KI É energia vital que anima todas as coisas vivas , está fluindo 24 horas
por dia em todos os seres vivos, incluindo plantas, animais e humanos. É
fundamental a harmonia desta Energia Vital ( Ki ) em nós para nossa saúde
e funcionamento adequado do nosso ser nesta vida. Sem Ki não há vida.
História
Mikao Usui era, entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em
15 de Agosto de 1865 numa pequena vila designada Taniai, Distrito de Ya-
magata.
Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em
parceria com Walter Lubeck e William Rand, "The Spirit of Reiki", Usui estu-
dou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung - uma arte oriunda da China para
melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercícios
em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no
monte Kurama, Norte de Kyoto.
Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras
pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não agra-
dava a Mikao Usui e que lhe fez nascer a semente daquilo que hoje conhece-
mos como Reiki.
Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Ja-
pão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da medicina, psi-
cologia, religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-
se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mun-
do espiritual foram fortificadas. Todo o intenso e continuado interesse no co-
nhecimento teriam criado as fundações da incrível bênção que deixou à hu-
manidade.
Em 1914, Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde ao Monte
Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko
quando era jovem.
Usui iniciou então um retiro de 21 dias onde
jejuou, cantou, orou e meditou. No final do
retiro em Março de 1922, Mikao Usui teve a
sua experiência de Satori (Iluminação), onde
ficou a saber de que forma sintonizar a Ener-
gia Vital Individual (Ki), com a Energia Vital
Universal (Rei), aplicando a segunda para a
cura, sem prejuízo da primeira. Usui testou
então essa sintonia em si próprio e depois
com a sua família tendo aberto em Abril de
1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Rei-
ki Ryoho Gakkai em Tokyo.
Fonte: http://portais.org/_reiki/his_usui.htm
O Passe Espírita
Entre os seguidores de Allan Kardec, a imposi-
ção de mãos sobre uma criatura com a intenção
de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou
simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como
"passe".
O passe é um dos métodos utilizados nos cen-
tros espíritas para o alívio ou cura dos sofrimen-
tos das pessoas. Quando ministrado com fé, o
passe é capaz de produzir verdadeiros prodí-
gios.
Tipos de passes
Os passes podem ser classificados em três categorias: Passe
magnético, Passe espiritual e Passe misto.
Passe magnético
É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluidos,
utilizando a força magnética existente no próprio corpo peris-
piritual. Pelo menos em tese, qualquer criatura pode ministrá-
lo. Suas qualidades variam segundo a condição moral do pas-
sista, sua capacidade de doar fluidos e seu desejo sincero de
amparar o próximo.
Passe espiritual
É uma espécie de magnetização feita pelos bons Espíritos, sem
intermediários, diretamente no perispírito das pessoas enfer-
mas ou perturbadas. No passe espiritual o necessitado não re-
cebe fluidos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e
puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo Espírito
que veio assisti-lo.
Pelo fato de não estar misturado ao fluido animalizado, o passe
espiritual é bem mais limitado que as outras modalidades de
passes.
Passe misto
É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do
passista com os da Espiritualidade. A combinação é muito mai-
or do que no passe puramente magnético e seus efeitos bem
mais salutares. Este é o tipo de passe que é aplicado nos centros
espíritas e nos Terreiros de Umbanda, contando com a ajuda de
falanges espirituais que trabalham nessa área, para ajuda dos
necessitados.
Eles agem aumentando, dirigindo e qualificando nossos flui-
dos.
"...Para curar pela ação fluídica, os fluidos mais depurados são os
mais saudáveis; desde que esses fluidos benéficos são dos Espíritos su-
periores, então é o concurso deles que é preciso obter. Por isto a prece e
a evocação são necessárias. Mas para orar e, sobretudo, orar com fer-
vor, é preciso fé. Para que a prece seja escutada é preciso que seja feita
com humildade e dilatada por um real sentimento de benevolência e de
caridade. Ora, não há verdadeira caridade sem devotamento, nem de-
votamento sem desinteresse" - (Allan Kardec - Revista Espírita, Ja-
neiro, 1864).
Johrei
Johrei é uma técnica utilizada pelo movimento religioso, Sekai kyusei kyo
(em japônes) ou Igreja Messiânica Mundial, (em português) criada por Mei-
shu Sama.
Johrei é uma palavra japonesa, criada pelo Messias Meishu Sama, composta
de dois ideogramas: "Joh" (purificar) e "Rei" (espírito). Em síntese, significa
"Purificação do espírito" ou "Batismo pelo Fogo" que consiste, segundo os a-
deptos, no ato de purificar o espírito do homem pela energia do fogo, predo-
minante na luz do "Supremo Deus".
O Johrei, baseado nas leis da
natureza, é uma técnica cria-
da pelo Messias Meishu-Sama
para, segundo os adeptos,
ampliar a força de recupera-
ção natural do homem, elimi-
nar as suas máculas espiritu-
ais e restabelecer na sua vida
a harmonia original.
É um método natural de ca-
nalização da infinita energia
vital do universo, para o aperfeiçoamento espiritual e físico do ser humano,
restaurando sua condição original de verdadeira saúde, prosperidade, paz e
nobreza de sentimentos. O Johrei atua purificando as máculas espirituais, fa-
zendo com que o espírito da pessoa se eleve e ligue-se à Deus; conseqüente-
mente a pessoa vai se tornando verdadeiramente feliz.
Fonte: http://espirituaisvivencias.blogspot.com/2009/09/os-corpos-de-um-ser-humano.html
Os Chakras
Nosso corpo físico tem uma ligação
sutil com o mundo astral. É através
do desequilíbrio desta energia vital
que as pessoas adoecem e acabam
obstruindo esta ligação com o Divi-
no. Daí, a relação entre as doenças e
as crises emocionais. É muito co-
mum ver pessoas que acabam so-
matizando e transformando energi-
as negativas, depressão, raiva, soli-
dão, em doenças físicas, como cân-
ceres e outras mais graves.
Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia
vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis
(meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a ener-
gia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chacras, em pontos que
concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:
Muladhara (Chacra Raiz)
Nome em sânscrito: MULADHARA ("Base e fundamento"; "Suporte")
Localização: Base da Espinha.
Funções: Traz vitalidade para o corpo físico.
Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência,
Saúde, Sucesso e Segurança.
Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.
O primeiro chacra (conhecido como Chacra Base ou Raiz), situado na base
da espinha dorsal, relaciona-se com o poder criador da energia sexual.
Quando esse chacra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou
disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso
de hormônios, sexualidade exacerbada ou até mesmo a presença de um tu-
mor no local.
Svadhisthana (Chacra órgão genital e base da barriga)
Nome em sânscrito: SWADHISTANA ("Morada do Prazer")
Localização: Abaixo do umbigo.
Funções: Força e vitalidade física.
Qualidades Positivas: Assimilação de novas ideias, Dar e Receber, Desejo,
Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.
Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e
Problemas Sexuais.
O segundo chacra também chamado esplênico, sacro ou do baço, é responsá-
vel pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cós-
micas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse cha-
cra é estimulado, propicia uma boa captação energética.
Conceitos Básicos
Universo
A ciência atual tenta de todas as maneiras
encontrar uma explicação para o universo e
novas teorias surgem a todo instante.
Para nossos estudos podemos considerar o
universo como sendo infinito e eterno.
Em termos espaciais ele é infinito, isto signi-
fica, que se pudéssemos nos deslocar para
qualquer direção: para cima, para baixo, para frente, para trás, para esquer-
da para a direita; iríamos sempre caminhar e nunca encontraríamos um limi-
te.
Em relação ao tempo, uma idéia semelhante se apresenta: A eternidade do
tempo.
Se através do nosso pensamento voltarmos no tempo, não conseguiremos
encontrar um limite, da mesma maneira em relação ao futuro.
Sabemos que as dimensões espaciais e temporais são interligadas, conforme
diz a Teoria da relatividade; mas o universo Umbandista inclui mais uma di-
mensão.
A dimensão espiritual.
A dimensão espiritual
A dimensão espiritual independe do espaço e do tempo da dimensão mate-
rial, podemos dizer que se trata de uma dimensão independente, embora e-
xista uma forte interação entre estas duas realidades: a material (espaço e
tempo) e a espiritual.
Podemos afirmar que o universo é formado por dois universos distintos: O
universo material e o universo espiritual.
Chamamos estas realidades de Aiye e Orum.
Òrun e Aiyé
"São duas as denominações que revelam os locais onde se desenvolve todo o
processo de existência: o àiyé indica o mundo físico, habitado por todos os
seres, a humanidade em geral, denominados ara àiyé; o òrun, que é o mun-
do sobrenatural, habitado pelas divindades.
Os Orixás, ancestrais e todas as formas de espíritos são denominados ara
òrun." (ORUN e ÀIYÉ - O encontro de dois mundos - José Bensite).
Matéria e Espírito
Matéria e espírito são princípios diferentes. Segundo a pergunta 27 do Livro
dos espíritos: ―Deus, Espírito e matéria são o princípio de tudo o que existe,
a trindade universal.‖
Portanto espírito não é matéria e muito menos energia. Espírito é o principio
inteligente, é a fonte da informação é o responsável pela criação das estrutu-
ras, sejam elas de natureza espiritual ou material.
O Corpo Espiritual
O espírito atua sobre o corpo físico através do corpo espiritual.
O corpo espiritual chamado pelos espíritas de perispirito é um tipo de campo
estrutural, ou seja, é uma estrutura gerada e mantida pelo espírito.
É ele que mantém organizado o corpo carnal, atuando sobre este através do
corpo etérico.
Corpo Etérico
Chamamos de corpo etérico ao conjunto de todas as irradiações eletromag-
néticas geradas pelo corpo físico (Material).
Toda matéria é formada por átomos que possuem em sua constituição inti-
ma partículas elétricas; estas partículas ao se movimentarem criam ondas e
campos eletromagnéticos.
Podemos afirmar portanto que todo elemento material possui um corpo
(campo) etérico.
Estrutura da Matéria
1) Físico
2) Etérico
3) Estrutural => Mental + Emocional
4) Espiritual
O físico e o etérico são pertencentes a dimensão material e o estrutural e o
espiritual pertencem a dimensão espiritual.
Tipos de interações
Existem três tipos de interações:
1)A física
Quando existe o contato físico. Por exemplo massagens. É im-
portante lembrar que o som (música) é uma interação física, pois
o som somente se propaga no ar, através de ondas mecânicas.
Estas ondas necessitam tocar no tímpano para podermos ouvir.
2)A etérica
Quando existe somente contato eletromagnético. A luz é um tipo
de interação etérica. O passe magnético e o Arapé são técnicas
que utilizam-se da interação etérica (proximidade).
3)A estrutural ou espiritual
Quando existe somente o contato espiritual, através das vibra-
ções espirituais.
A incorporação através da mediunidade e as preces e orações
são interações espirituais.
Os Orixás
A visão da doutrina dos Sete Reinos Sagrados sobre a natureza dos Orixás
coincide, em parte, com a visão do escritor Roger Feraudy.
"Entendemos que os Orixás são os grandes arquitetos siderais ou construtores do
universo, e nós os seres humanos, devemos a eles nossa evolução intelectual e física.
São também chamados de Hierarquias Criadoras e se ocupam da construção do Uni-
verso. Completaram sua própria evolução em idades e universos pretéritos. Podería-
mos dizer que, em épocas pretéritas, foram indivíduos como nós (guardadas as devi-
das situações de cada época, impensáveis para o homem atual).
Orixás são divindades e também conhecidos como Mensageiros do Senhor ou Luz do
Senhor ou ainda As Sete Emanações do Senhor." (Roger Feraudy)
Orixás são os primeiros espíritos criados por Deus, portanto são seres de ele-
vadíssima evolução espiritual.
Estes seres de altíssima evolução espiritual são pura luz, não possuem um
corpo físico e são os co-criadores do universo, estão presentes em todo o uni-
verso e cada um responde por uma área da criação divina.
Os Orixás participaram da criação do universo e portanto da criação do nos-
so planeta, chamamos estes orixás de Orixás Primordiais.
Em cada etapa da evolução planetária um ou mais Orixás atuaram.
É isto que vamos estudar em seguida.
Evolução Planetária
Aproximadamente a 5 bilhões de anos nosso planeta começou a se formar.
Para uma melhor compreensão iremos dividir o processo evolutivo do pla-
neta Terra em fases, as quais daremos nomes para melhor identificação.
Fase do Fogo
Neste primeiro momento o planeta era for-
mado por rocha líquida (Magma) de altís-
sima temperatura, incandescente, pastosa,
viscosa.
É a partir deste momento que a Terra co-
meça a tomar suas características.
É o impulso inicial para a formação do pla-
neta.
Fase da Terra
Após alguns milhões de anos o pla-
neta começou a esfriar. Sua superfí-
cie solidificou-se numa crosta del-
gada.
Neste momento começa a se formar
sobre o planeta o que hoje conhece-
mos como crosta terrestre, formada
pelas montanhas, rochas, pedras,
cristais e minerais.
O núcleo central do planeta continuou incandescente e é composto princi-
palmente de ferro (contendo também níquel e outros elementos).
Esta segunda etapa da evolução chamamos de fase da Terra
Fase do Ar
Os gases produzidos pela intensa ati-
vidade vulcânica formaram a primei-
ra atmosfera, composta principal-
mente de gás carbônico, metano, a-
mônia.
O oxigênio livre, componente funda-
mental da atmosfera terrestre – pois
torna possível a vida sobre o planeta
só apareceu muito tempo depois.
Esta terceira etapa da evolução planetária chamamos de fase do ar.
Fase da Água
Finalmente, um resfriamento posterior permitiu a condensação do vapor de
água, que se precipitou sobre a su-
perfície da Terra sob a forma de
chuvas torrenciais.
Ninguém pode dizer quanto tempo
durou este dilúvio – talvez séculos -
mas quando as nuvens finalmente
se adelgaçaram, o oceano primordi-
al (ainda de água doce) brilhou sob
os raios do sol.
Esta quarta etapa da evolução planetária chamamos de fase do água.
A vida no planeta
O planeta estava se preparando para dar a vida.
Aproximadamente a 3 bilhões de anos algo importantíssimo acontece: apare-
ce a vida.
Trata-se no momento de seres microscópicos e de organização extremamen-
te simples, mas que já apresentam as duas características fundamentais da
―matéria viva‖: capacidade de nutrir-se e de
reproduzir-se.
As condições para a formação desses primei-
ros organismos vivos surgiram lentamente
nos oceanos.
A vida, portanto, teve origem num período
muito precoce da história do nosso planeta,
mas sua evolução deu-se de forma muito
lenta.
Fase da Humanidade
Cerca de 1,2 milhões de anos atrás surge o Homo habilis; em seguida o Ho-
mo erectus e finalmente o Homo sapiens, espécie a qual pertence, com ou-
tras subespécies extintas, o homem atual.
O primeiro fóssil de ramapiteco foi encontrado no norte da Índia, aos pés do
Himalaia. Por este motivo, a origem de seu nome é uma divindade hindu,
Rama (ramapiteco significa, justamente, ―símio de Rama‖).
Esta espécie , não foi, porém o mais antigo representante de seu gênero. Na
verdade, o primeiro ramapiteco viveu há quase 14 milhões de anos, na sava-
na africana (seus restos fósseis foram encontrados em Fort Ternan, no Quê-
nia).
Na historia da evolução posterior dos ho-
minídeos há um lugar muito importante
ocupado pelos australopitecos (símios me-
ridionais).
Trata-se de seres não muito grandes – me-
diam cerca de 1,5 m de altura -, que cami-
nhavam em posição quase ereta e eram ca-
pazes de utilizar ferramentas primitivas.
Os primeiros ―homens verdadeiros‖, fre-
qüentemente denominados arqueântropos
(do grego, ―homens antigos‖), provavel-
mente derivam do Homo habilis, que po-
deria ser considerado ―meio homem e mei-
o australopiteco‖.
Geralmente, todos estes arqueântropos são reunidos em uma só espécie, pro-
genitora direta do Homo Sapiens e denominada Homo Erectus. Essa espécie,
que difere do homem atual quase exclusivamente pela estrutura do crânio,
difundiu-se rapidamente por todo o velho mundo e, quase certamente, pro-
vocou a extinção dos últimos australopitecos.
Os primeiros fósseis do Homo Erectus foram encontrados em Trinil, na ilha
de Java.
Esses primeiros ―homens verdadeiros‖ viveram num período incluído entre
1 milhão e quase 200.000 anos atrás; todos os restos fósseis mais recentes são
atribuídos à espécie humana atual, Homo Sapiens – que acredita-se, derivou
de uma subespécie particularmente ―adiantada‖ de Homo Erectus.
Os primeiros restos fósseis que podem ser atribuídos com relativa segurança
à nossa espécie, Homo Sapiens, têm em torno de 300.000 anos. Não eram se-
res iguais ao homem atual, mas homens muito primitivos, pertencentes a
subespécies já extintas.
Entre estas, a mais célebre é o homem de Neanderthal, uma subespécie que
prosperou durante as grandes glaciações.
Reino do Ar (expansão)
Mente, pensamentos, rapidez, brincadeira, som, musica, cantores, orques-
tras, comunicação, ventanias, a fala, voz, canto, brisa, tempestade, raios, pe-
dreiras, tudo que é amarelo, oxigênio, respiração, sufocamento, expansão,
planeta mercúrio, crescimento, incensos, aromas, perfumes, movimento, tv,
radio, livros, imprensa, revistas, fofocas, gritaria, harmonia, dualidade, poei-
ra, crianças, adolescentes, correria, atmosfera, espada de Iansã (planta), fura-
cão, maremotos, cheiros, aroma das flores, mantém a paixão, mantém o fogo,
janelas, ar, gases, fumaça, defumação, comunicados, sinos, violão, instru-
mentos musicais, rojões, trovões, explosões.
Qualidades: Mente, pensamentos, imaginação, entendimento, brevidade,
pressa, velocidade, célere, ligeiro, apressado, momentâneo, comunicativo,
propagar, agilidade, rapidez, respiração, fôlego, sopro, alento, lançar, expe-
lir, fruir, evidenciar, exprimir, anunciar, exalar, emanar, odores, aromas, per-
fumes, flagrâncias, olfato, sons, gritos, clamores, queixas, reclamos, expan-
são, desenvolvimento, alargamento, dilatação, aumentar, expandir, estender,
abrir, desabafar, ampliar.
Número: 01
Reino: Fogo
Palavra Chave: Iniciativa
Orixá Regente: Ogum
Cor: Vermelho
Força: Ígnea
Força (Tupi): Tatá Pyatã
Pedras: Jaspe Vermelho, Granada, Rubi
Ervas: Espada de São Jorge, Losna, Jurubeba, Guiné
Essências: Violeta
Metais: Ferro
Planetas: Marte, Sol
Elemento magístico: Velas e cores
Símbolo: Espadas, escudos e lanças
Profissões: Militares, bombeiros, açougueiros
Reino da Terra
Número: 02
Reino: Terra
Palavra Chave: Estruturas
Orixá Regente: Xangô
Cor: Marrom
Força: Telúrica
Força (Tupi): Yby Pyatã
Pedras: Jaspe Zebra Marrom
Ervas: Arruda, Limão, Café, Manga, Gervão Roxo
Essências: Cravo (Flores)
Metais: Estanho
Planetas: Júpiter, Saturno
Elemento magístico: Pedras e Sinais riscados
Símbolo: Machado de dois lados, Montanhas, sólidos
Profissões: Juízes, advogados
Reino da Ar
Número: 03
Reino: Ar
Palavra Chave: Expansão
Orixá Regente: Iansã
Cor: Amarelo
Força: Eólica
Força (Tupi): Ybytu Pyatã
Pedras: Calcita amarela, Quartzo amarelo, citrino
Ervas: Alecrim, Manjericão, Alfazema
Essências: Patchouli
Metais: Cobre
Planetas: Mercúrio, Júpiter
Elemento magístico: Pontos Cantados e essências
Símbolo: Raios
Profissões: Cantores, Músicos, Perfumistas
Reino da Água
Número: 04
Reino: Água
Palavra Chave: Adaptação
Orixá Regente: Iemanjá (Oxun, Nanã)
Cor: Azul Claro
Força: Hídrica
Força (Tupi): Y Pyatã
Pedras: Solamita, Água Marinha, Lápis-Lazuli
Ervas: Alecrim, Malva, Alfazema, Verbena, aniz
Essências: Jasmim, Rosa Branca
Metais: Prata
Planetas: Lua, Vênus
Elemento magístico: Banhos e demais usos da água
Símbolo: Ondas, coração
Profissões: Marinheiros, Pescadores
Reino das Matas
Número: 05
Reino: Matas
Palavra Chave: Individualidade
Orixá Regente: Oxossi
Cor: Verde
Força: Vegetal e Animal
Força (Tupi): Caá Pyatã
Pedras: Quartzo verde, esmeralda, amazonita
Ervas: Alecrim, Alfavaca, Jurema, Guiné
Essências: Alecrim
Metais: Bronze, latão
Planetas: Venus
Elemento magístico: Ervas, frutas, flores
Símbolo: Flechas, Arco-flecha
Profissões: Agricultores, fazendeiros, marceneiros
Reino da Humanidade
Número: 06
Reino: Humanidade
Palavra Chave: Livre arbítrio , fraternidade
Orixá Regente: Oxalá
Cor: Branco
Força: Hominal
Força (Tupi): Abá Pyatã
Pedras: Calcita branca, diamante, cristal de rocha
Ervas: Boldo, Manjericão, Rosa Branca, Malva
Essências: Almíscar, Flor de Laranjeira, benjoim, lírio
Metais: Prata e Ouro Branco
Planetas: Sol
Elemento magístico: As pessoas
Símbolo: Estrela de cinco pontas
Profissões: Filósofos, Políticos
Reino das Almas
Número: 07
Reino: Almas
Palavra Chave: Espiritualidade, Transcendência
Orixá Regente: Omulu
Cor: Preto
Força: Espiritual
Força (Tupi): Anga Pyatã
Pedras: Turmalina negra, obsidiana, ônix, olho de gato
Ervas: Levante, jurubeba, manjericão roxo, aroeira
Essências: Cravo, menta
Metais: Chumbo
Planetas: Saturno
Elemento magístico: Os espíritos
Símbolo: A Cruz
Profissões: Sacerdotes, agentes funerários, coveiros
O Corpo Humano
O corpo físico é uma máquina que funciona ininterruptamente, do nasci-
mento ao desencarne, acionada por forças hauridas do meio ambiente; cons-
titui-se de um conjunto de tecidos e órgãos especializados e autônomos, po-
rém mantidos unidos, integrados, no sistema comum, por força da presença
do espírito encarnado.
Sistemas
Órgãos reunidos para o desempenho de funções determinadas, constituem
os sistemas.
Sistema Digestório
É formado pelos órgãos: boca, esôfago, estômago, intestinos delgado e gros-
so, e glândulas anexas (fígado e pâncreas) mais glândulas salivares.
Este sistema é destinado a captar, manipular e absorver alimentos e eliminar
resíduos metabólicos não aproveitados.
Sistema Respiratório
Absorve da atmosfera não somente o oxigênio necessário, como também o
fluido vital, que fornece ao organismo a indispensável energia.
É formado dos seguintes órgãos: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia,
brônquios e pulmões. Na laringe situam-se as cordas vocais que são órgãos
destinados ao uso da palavra.
Os pulmões são envolvidos por uma membrana serosa - a pleura - e neles
penetram os brônquios, que se ramificam em bronquíolos e alvéolos. Estes
são envolvidos por capilares sangüíneos e é no seio deles que se dá a oxige-
nação do sangue.
O sangue venoso vem bombeado pelo coração e nos alvéolos é oxigenado,
desprendendo o gás carbônico, passando de venoso a arterial (de escuro a-
vermelho), próprio para oxigenar as células novamente.
Sistema Circulatório
Mantém a vida, o calor interno e leva a todas as células, através do sangue, o
alimento de que se nutrem, retirando os resíduos metabólicos tóxicos do or-
ganismo.
É formado pelo coração, artérias, veias e baço, resumidamente.
Sistema Excretor
Recolhe e expele os resíduos veneno-
sos resultantes das trocas fisiológicas.
É formado pelos rins, os ureteres, a be-
xiga e a uretra.
Pelos vasos apropriados, o sangue pas-
sa pelos rins, onde sofre um processo
de filtração e onde deposita resíduos a
serem eliminados, os quais, em segui-
da, descem pelos ureteres até a bexiga,
de onde são expelidos pela uretra.
Sistema Esquelético
Compreende os ossos e
articulações, no seu con-
junto, formam o esquele-
to, arcabouço rijo que sus-
tenta o corpo, protegendo
-o e dando-lhe forma. Os
ossos longos, principal-
mente, possuem ainda, na
sua medula, o tecido res-
ponsável pela produção
das células sanguíneas
(glóbulos brancos e ver-
melhos).
Sistema Muscular
Aqui se estudam somente os
músculos estriados, responsáveis
pelos movimentos voluntários.
Os músculos lisos, viscerais, ge-
ralmente possuem movimento
independente da vontade, in-
consciente (ex.: condução do ali-
mento ao longo do tubo digesti-
vo).
Os músculos estriados possuem
tendões que se fixam no esquele-
to; desta maneira, pela contração,
proporcionam os movimentos
das diversas partes do corpo.
Sistema Genital
Este sistema executa o proces-
so de reprodução e perpetua-
ção da espécie. Compreende
as gônadas, órgãos produtores
de células sexuais (no homem:
os testículos, responsáveis pe-
la produção de espermatozói-
des; na mulher: os ovários,
responsáveis pela produção
de óvulos). A mulher além
disso, possui ainda o útero,
responsável pela gestação.
Sistema Endócrino
As glândulas endócrinas, devido à
sua íntima interdependência, consti-
tuem o sistema denominado endó-
crino. As principais glândulas endó-
crinas são: epífise ou pineal, hipófise
ou pituitária, que controla as outras
glândulas, tiróide e paratireóide, ti-
mo, pâncreas (em sua função endó-
crina, quando lança insulina e gluca-
gon no sangue), adrenais, ovários,
testículos e, finalmente, a placenta.
Sistema Nervoso
Apresenta-se como o mais com-
plexo no que se refere às fun-
ções e às atividades do Espírito
encarnado. Coordena todas as
atividades orgânicas, conduzin-
do sensações e idéias para o es-
pírito e do espírito. Serve corno
elemento adaptador do organis-
mo às condições do momento. É
formado pelo tecido mais deli-
cado e complexo de todos: o te-
cido nervoso.
O corpo físico não gera o fluido
vital ou a força promotora da
atividade orgânica, entretanto
recebe-o dos centros de força do
perispírito e absorve-o do meio em que vive por intermédio da pele,
dos alimentos e da respiração. Em todos os casos o sistema nervoso é o veí-
culo de recebimento dessas forças e, além de armazená-las em órgãos apro-
priados (plexos e centros de força), finalmente as distribui oportunamente a
todos os órgãos internos, segundo as necessidades momentâneas de concen-
tração e dispersão, locais ou gerais, visando sempre a manutenção do equilí-
brio orgânico, seu ritmo funcional e sua harmonia interna.
Plexos
Centro de Força
Centros de força, rodas (Chakras) são acumuladores e distribuidores de for-
ça espiritual, situados no corpo etéreo pelos quais transitam os fluidos ener-
géticos de uns para outros dos envoltórios exteriores do espírito encarnado.
Os centros de força principais no perispírito se localizam em regiões corres-
pondentes aos plexos do corpo orgânico.
Estes centros de força absorvem as vibrações dos sete reinos mantendo desta
forma o equilíbrio do ser humano.
Resumo:
Conforme já estudamos anteriormente, durante quase 5 bilhões de anos nos-
so planeta foi se desenvolvendo e sofrendo transformações, até o momento
em que pudéssemos habitá-lo.
Nosso corpo e nosso espírito são frutos deste processo evolutivo; no curso
da doutrina umbandista estudamos em detalhes o processo evolutivo do es-
pírito através dos sete reinos (Mônadas, Elementais, Elementares, Almas-
Grupo, Espíritos, Anjos, Orixás) e sua atuação em cada um dos reinos.
Podemos afirmar que somos filhos do planeta Terra.
Em cada fase deste processo evolutivo os Engenheiros Siderais (Orixás) atu-
aram e podemos afirmar que continuam a atuar e a manter as estruturas es-
pirituais e matérias do nosso planeta e do universo.
Cada um dos sete reinos está presente em nossa vida , em todos os momen-
tos e em todos os lugares.
Vamos exemplificar através do corpo humano:
O primeiro reino (Fogo) está presente em nossa vida (entre outras coisas) a-
través do calor.
Nosso corpo tem a temperatura adequada, caso exista algum desequilíbrio a
vida deixará de existir; a temperatura não poderá subir e nem descer muito,
existe um ponto de equilíbrio.
Este conceito se estende ao nosso planeta também, lembramos dos debates
existentes em torno do aquecimento global.
O segundo reino (Terra) está presente na estrutura física do corpo: Os ossos
e músculos.
O terceiro reino (Ar) é representado no ar que respiramos, sem o ar não exis-
te vida.
O quarto reino (Água) é a água geradora da vida, mais de 75% do corpo é
água, não precisamos nem falar sobre a importância da água em nossa vida.
O quinto reino (Matas) representa nossa alimentação; é das matas que pro-
vém as frutas, ervas, verduras e carne animal que necessitamos
para nossa sobrevivência.
Na mitologia africana o Orixá responsável pelas matas era Oxossi.
Oxossi é o caçador, aquele que vai em busca do alimento para a tribo.
O sexto reino (Humanidade) são as pessoas, os homens e mulheres. O ho-
mem não pode viver isolado, ele precisa viver em sociedade; é através do re-
lacionamento social que evoluímos espiritualmente.
As pessoas em seus relacionamentos trocam energias, fluidos e vibrações; é
esta energia que será utilizada na aplicação do Arapé.
O sétimo reino (Almas) é o mundo espiritual; lembramos que nós somos es-
píritos encarnados, é o nosso espírito o melhor representante deste reino em
nossa vida.
Vivemos rodeados de seres espirituais e a presença destes seres podem em
muitos casos criar situações difíceis.
Energia do Arapé
Como você percebeu existem sete tipos diferentes de vibrações que se mes-
clam e formam a complexidade da vida humana.
No caso do ARAPÉ iremos utilizar a energia do sexto reino, ou seja, a ener-
gia das pessoas.
Em tupi o nome desta força (vibração, fluido, energia, etc...) é:
ABÁ PYAT×A FORÇA DOS HOMENS
Exercício:
Antes de prosseguirmos estude com bastante atenção cada um dos sete rei-
nos e procure relacionar cada sistema do corpo humano, cada enfermidade,
cada desequilíbrio a um ou mais reinos.
Por exemplo:
O sangue! Com quais reinos você relacionaria?
Dica: O sangue é quente, vermelho e liquido.
Padrão vibratório
Sabemos que recebemos todas as sete vibrações primordiais, e que todas es-
tão presentes em nossa vida, mas a observação mostra que as pessoas possu-
em tendências para determinadas vibrações.
Provavelmente são estas diferenças individuais de vibrações que fazem com
que as pessoas tenham comportamentos diferentes, busquem profissões di-
ferentes, tenham determinados tipos de doenças, etc...
Lá no Candomblé é comum identificarmos, através do jogo de búzios, quais
os Orixás que regem a ―cabeça‖ de cada filho e estes arquétipos determinam
algumas características que são conhecidas dos que estudam e seguem a reli-
gião. (Filhos de Ogum, filhos de Xangô, etc...)
Na doutrina dos sete reinos sagrados trabalhamos com a vibração dos rei-
nos; vamos determinar com quais reinos as pessoas possuem maior ligação
ou identidade.
Naturalmente que podemos de forma indireta relacionar os Orixás aos rei-
nos, mas esta não é a intenção deste estudo.
Métodos
Como determinar o padrão vibratório de uma pessoa?
Por definição chamamos de padrão vibratório de uma pessoa, um conjunto
de três tipos de vibrações pertencentes aos sete reinos.
Já sabemos que estamos ligados a todas as sete vibrações, mas que as pesso-
as possuem maior afinidade com alguns reinos.
Para determinar estas afinidades vibratórias podemos por exemplo observar
o comportamento da pessoa e fazer o relacionamento com os reinos.
Este método exige paciência, convivência, tempo e um bom conhecimento
das vibrações dos reinos. É necessário conviver com a pessoa durante um
certo tempo para através da nossa sensibilidade identificarmos as vibrações.
Outro método utilizado é através de um questionário, onde a partir da anali-
se das respostas podemos identificar as afinidades.
Este método do questionário foi utilizado durante um certo tempo para i-
dentificarmos as vibrações dos aplicadores e das pessoas que iriam receber o
Arapé.
Naturalmente que a forma de elaboração das perguntas influência nas res-
postas.
É possível perguntar ―como a pessoa é‖ ou ―como a pessoa está se sentindo‖
e obter respostas diferentes.
Durante um certo tempo o método foi utilizado para determinar as carências
vibracionais das pessoas que procuravam auxilio através do Arapé.
Na entrevista inicial além da pessoa dizer exatamente o que a estava inco-
modando era lhe proposto um questionário para ser respondido, onde cada
resposta deveria ser respondida com valores entre 1 e 5.
Este questionário não está mais em uso no Núcleo Mata Verde.
O terceiro método utilizado é a determinação do padrão vibratório através
da data de nascimento da pessoa.
Alguns Terreiros de Umbanda utilizam métodos semelhantes para determi-
nar os Orixás de cabeça dos seus filhos; normalmente são utilizados os dias
da semana, ou signos astrológicos.
Conceitos básicos
1) Entendemos os sete reinos como uma lei universal.
Os sete reinos possuem uma seqüência única e determinada: fogo,terra, ar,
água, matas, humanidade, almas. Esta lei universal é chamada de Arapé ( O
Caminho da Luz). É através deste caminho (através dos sete reinos) que o
espírito evolui.
Os sete reinos se manifestam através de um ciclo, ou seja, após o último rei-
no voltamos para o reino inicial.
No curso da doutrina umbandista chamamos este caminho evolutivo de es-
piral evolutiva, assunto que não será aprofundado neste curso de Arapé.
Aqueles que quiserem se aprofundar neste assunto recomendamos que fa-
çam os cursos oferecidos no Núcleo Mata Verde. ( www.mataverde.org/
ead )
2) Para nossa facilidade cada reino será relacionado com um número:
1—Fogo 2– Terra 3– Ar
4– Água 5– Matas 6– Humanidade
7- Almas
É através deste relacionamento (número <=> reino) que nasce o que chama-
mos de NUMEROLOGIA SAGRADA.
A numerologia sagrada é setenária, como todo o ritual e a magia desenvolvi-
da no Núcleo Mata Verde.
Os princípios são os mesmos da numerologia Pitagórica.
A numerologia é a ciência que estuda o significado dos números e sua influ-
ência no caráter e no destino das pessoas. Nascido na Grécia em 580 a.C, o
filosofo Pitágoras foi quem descobriu o significado vibracional e metafísico
dos números.
Enquanto a numerologia Pitagórica trabalha com um sistema na base 10 a
numerologia sagrada utiliza um sistema de base 7.
No caso do Arapé iremos utilizar os números somente para identificação dos
reinos através da data de nascimento.
3) Para determinar o padrão vibratório da pessoa iremos utilizar a data de
nascimento, onde:
Dia => primeiro reino
Mês => segundo reino
Ano => terceiro reino
É necessário fazer a conversão da base 10 para a base 7; para facilitar a con-
versão fizemos uma tabela com alguns números convertidos para a base 7.
Ex.:
Data nascimento: 29/04/1958
29 => 01 ( fogo )
04 => 04 ( água )
1958 => 05 ( matas )
Esta pessoa possui os três reinos acima, e deverá participar do arapé em
qualquer um dos grupos que possui afinidade.
No Núcleo Mata Verde as pessoas possuem uma ―guia‖ de contas com as
cores dos reinos, o que facilita a identificação.
TABELAS PRÁTICAS (ARAPÉ)
DÉCADAS – TABELA 01
1900 AR (3) 1960 AL (7) 2020 AG (4) 2080 FO (1)
DIAS/MESES/ANOS - TABELA 02
FO TE AR AG MA HU AL
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 32 33 34 35
36 37 38 39 40 41 42
43 44 45 46 47 48 49
59 51 52 53 54 55 56
57 58 59 60 61 62 63
64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77
78 79 80 81 82 83 84
85 86 87 88 89 90 91
92 93 94 95 96 97 98
Comentários Finais
Esta apostila é material complementar ao curso presencial realizado no Nú-
cleo Mata Verde.
Existem varias questões que serão abordadas somente em sala de aula, devi-
do a dificuldade de colocá-las por escrito na apostila.
Estamos empenhados em divulgar o Arapé e caso haja interesse em iniciar a
aplicação do Arapé em sua casa, entre em contato que teremos imenso pra-
zer em oferecer maiores esclarecimentos.
Caso resida distante de Santos/SP poderá fazer os cursos a distância ofereci-
dos pelo Núcleo Mata Verde, verifique no site www.mataverde.org/ead
Você poderá cadastrar sua casa e obter maiores esclarecimentos no site :
www.arape.com.br onde faremos o estudo e divulgação da nova técnica
chamada Arapé.
Estamos ainda engatinhando na aplicação do Arapé e temos pela frente um
enorme caminho onde novas técnicas surgirão, novas observações, resulta-
dos etc...
Venha participar!
Referências:
1) Foto da capa da apostila retirada da RBU (abril/2010) no link:
http://redeumbanda.ning.com/photo/ogaaab3wmmoik1jnixahksxrnalqdc-
1?context=user
Desconhecemos o autor.
2) Todo o conteúdo (inclusive imagens) referente ao estudo do corpo huma-
no foram retiradas do livro Passes e Radiações - Edgard Armond.
3) O conteúdo referente ao estudo dos Sete Reinos Sagrados foram retirados
do livro Umbanda Os Sete Reinos Sagrados—Manoel Lopes
4) O conteúdo sobre Os Chakras foram retirados da internet no link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chacra (abril/2010)
5) Os comentários sobre Reiki foram encontrados no site:
http://portais.org/_reiki/his_usui.htm (abril/2010)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Anton_Mesmer
Contatos: ead@mataverde.org
Tel.(13) 9127-4155
www.mataverde.org