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‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Crapo Exatas wwngrupoeratas.combr Ecologia Exereicios Objetives 1, (2009) 0 cultiva de camardes de égua salgada vom se dosenvolvendo muito nos tiltimos anos na regio Nordeste do Brasil e, em algumas localidades, passou a ser a principal atividade econdmica. Uma das grandes preocupagies dos impactos negativos dessa atividade est4 relaci- onada & descarga, sem nenbum tipo de trate mento, dos efluentes dos viveitos diretamente no ambiente marinho, em estuétios ow em. manguezais, Esses efluentes possuem matéria orginica particulada e dissolvida, aménia, ni- tito, nitrato, fosfatos, particulas de sélidos em. suspensdo ¢ outras substancias que podem ser consideradas contaminantes potenciais, CASTRO, C. B,; ARAGAO, J. § COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade de efluentes de uma fazenda de ceultivo de camario marinho. Anais do IX Congreso Brasileiro de Ecotoxicologia, 2006 (adaptado). Suponha que tenka sido construida uma fa- zenda de carcinicultura préximo a um mangue~ zal. Entre as perturbagbes ambientais eausadas pela favenda, espera-se que (a) @ atividade microbiana se tome res. ponsivel pela reciclagom do fésforo organico excedente no ambiente marinho. (b) a relativa instabilidade das condigdes mae rinhas torne as alteragdes de fatores fisico- uimicos pouco exiticas a vida no mar (c) a aménia excedente seja convertida em nic ‘tito, por meio do processo de nitrificacao, e-em nitrato, formado como produto inter- mediério desse processo (d) os efluentes promovam o crescimento ex cessivo de plantas aquiticas devido & alta diversidade de espécies vegetais permanene tes no manguczal. (©) © impodimento da penctracio da luz pelas particulas em suspensio venba a compro- meter a produtividade priméria do ambie cente marinko, que resulta da atividade me- tabdlica do fitoplanecton. 2, (2009) Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de mata ciliar quase que totalmente desmatada. Bassa formagio vegetal é um tipo de floresta muito comum nas margens de ries dos cerrados no Brasil central e, em seu climax, pos- sui vogetagio arbsrea perene e apresenta dos sel fechado, com pouca incidéncia Iuminosa no solo e nas plantulas. Sabe-se que a incidén de luz, a disponibilidade de mutriontes e a un dade do solo sio os principais fatores do meio ambiente fisico que influenciam no deseavolvi- ‘mento da planta. Para testar unicamente os efeitos da variagio de luz, a pesquisadora anali- sou, em casas de vegetacao com condigies con- troladas, o desenvolvimento de plantas de 10 cespécies nativas da regido desmatada sob quatro condigdes de luminosidade: uma sob sol pleno eas demais em diferentes niveis de sombrea- ‘mento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta fot bom, razoavel ou ruim, de acordo com critérios especfiicos, Os resultados obtidos foram os seguintes: ‘Condit de laminas oo 2 Bom Razalvel Rom Rum 5S Bom Razoo! Rum Rim 7 Rum Rum Rum Razoivel 9 Rum Rasaivel Bom Born Para o reflorestamento da regiio desmatada, (a) a espécie 8 6 mais indicada que a 1, uma ‘vex que aquela possui melhor acaptagio a egies com maior incieéneia de luz (b) recomenda-se a utilizagio de espécies pio- neiras, isto & aquelas que suportam alta incidéncia de luz, como as espécies 2, 3 5. {c) sugere-se 0 uso de espécies exdticas, pois somente essas podem suportar a alta ‘idéncia luminosa caracteristica de regices desmatadas. (A) espécies de comnnidade climax, como as 4 © 7, sio as mais indicadas, uma ver que possuem boa capacidade de aclimatagio a diferentes ambientes (e) 6 recomendado 0 uso de espécies com me- hor desenvolvimento & sombra, como as plantas das espécies 4, 6, 7, 9 € 10, pois contato: spexatas@gmail.com Crapo Exatas OB. sctrecccton Ecologia ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com essa floresta, mesmo no estigio de de gradagio referide, possui dossel fechado, © que impede a entrada de luz 3, (2009) Umidade relativa do ar é 0 termo usado para descrever a quantidade de vapor de égua contide na atmosfera. Bla é definida pela razao entre 0 contesido real de umidade de uma par cela de ar e a quantidade de umidade que a mesma patcela de ar pode armazenar na mesma temperatura e pressio quando esté saturada de vapor, isto &, com 100% de umidade relativa. O grilico representa a relagio entre a umidade re- lativa do ar e sua temperatura ao longo de um perfodo de 24 horas em um determinado local i i |. Considerando-se as informagdes do texto e do grélico, conelui-se que (a) a insolagio é um fator que provoca vatiasio dda umidade relativa do ar (b) 0 ar vai adquitindo maior quantidade de vapor de agua a medida que se aquece (c) a prosenga de uaidade relativa do ar & di Tetarnente proporcional A temperatura do (€) a wuidade relativa do ar indica, em termaos absolutos, a quantidade de vapor de dua txistente na attnosfra (e) a variagao da umidade do ar se verifica no verio, e nio no inverno, quando as tempo- raturas permanecem baixas 4, (2009) A eficiéneia de wn processo de conversio de energia 6 definida como a razio entre a produgao de energia ou trabalho ttil e 0 to tal de entrada de energia no processo. A figura ‘mostra um processo com diversas etapas. Nesse caso, a eficiéncia geral soré igual ao produto das cficiéneias das elapas individuais. A entrada Enem de energia que nio se transforma em trabalho ‘itil 6 perdida sob formas nao utilizdveis (como resfduos de calor) Aumentar a eficiéncia dos processos de con- versio de energia implica economizar recursos © combustiveis. Das propostas seguintes, qual resultard em maior aumento da efciéneia geral «io processo? (a) Aumentar a quantidade de combustivel para queima na usina de forga (b) Usilizar limpadas incandescentes, que ge- ram poutco calor e muita luminosidade. (©) Manter o menor mimero possivel de apar thos elétricos em funcionamento nas mora- dias. (A) Utilizar eabos com menor diametzo nas lis nhas de transmissio a fim de economizar © material condutor (e) Utilizar materiais com melhores proprieda- des condutoras nas linhas de transmissio « Iimpadas fluorescentes nas moradias. 5. (2009) A abertura e a pavimentagio de rodovias em zonas rurais ¢ resides afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso fe maior integragio entre as comunidades, con- tribuindo com o desenvolvimento social © ur~ ano de populagies isoladas. Por outro lado, ‘a construgao de rodovias pode trazer impactos indesejveis ao meio ambiente, visto que a aber tura de estradas pode resultar na fragmentagio de habitats, comprometendo 0 uxo génico ¢ as interagGes entre espécies silvestres, além de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, pos- sibilitar o ingresso de espécies exéticas em am- biontes naturais e aumentar a pressdo antrépica sobre os ecossistemas nativos. BARBOSA, N. P. U FERNANDES, G, W. A destruigao do jardim. Scientific American Brasil. Ano 7, nsimero 80, dez. 2008 (adaptado) contato: spexatast@gmail.com ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Crapo Exatas wwngrupoeratas.combr Ecologia Neste contexto, para conciliar os interesses apa- rentemente contraditérios entre o progresso so- cial e urbano e a conservagio do meio ambiente, seria razoavel (a) impedir a abertura ea pavimentagio de rodovias em Sreas rurais e em regides pro- servadas, pois a qualidade de vida e as tec- nologias encontradas nos centros urbanos sao prescindiveis as populagées rurais. (b) impedir a abertura e a pavimentagio de rodovias em Sreas rurais ¢ em regides pro- servadas, promovendo a migragio das po- pulagdes rurais para os centros urbanos, onde a qualidade de vida é melhor, (c) permitir a abertura e a pavimentagio de rodovias apenas em areas ruais produ- tivas, haja vista que nas demais Sreas 0 retorno financeiro necessério para produ- ‘ir wna melhoria na qualidade de vida da regido nio é garantido, (d) permiti: a abertura e a pavimentagio de rodovias, desde que comprovada a sua real necessidade € apés a realizagao de estudos que demonstrem ser possivel contornar ou compensar scus impactos ambientais. (c) pemmitir a abertura e a pavimentagio de rodovias, haja vista que os impactos ao cio ambiente sio temporétios © podem ser facilmente revertidos com as tecnolo- sias existentes para recuperagao de sreas ddogradadas. 6, (2009) A economia mocema depende da dispo- nibilidade de muita energia em diferentes for- mas, para funcionar e erescer. No Brasil, 0 consumo total de energia pelas indkistrias cres- cou mais de quatro vezes no periodo entre 1970 fe 2005, Enquanto os investimentos em ene sas limpas e renovéveis, como solar e eélica, ainda sio incipientes, ao se avaliar a possibili- dade de instalagao de usinas geradoras de ener= gia elétrica, diversos fatores devem ser levados em consideragio, tais como os impactos causa dos ao ambiente e As populagdes locais. RICARDO, B; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. Sio Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado). Em uma situagao hipotética, optou-se por cons truir uma usina hidrelétrica em regiio que abrange diversas quedas d’Sgua em rios corca- dos por mata, alegando-se que causazia impacto Enem ambiental muito menor que uma usina ter melétzica, Entre os possiveis impactos da ins- talagio de uma usina hidrelétriea nessa regiio, inclui-se (a) a poluigio da égua por metais da usina (b) a destruicéo do habitat de animais terres- tres. (c) 0 aumento expressivo na liberagio de COz para a atmosfera. (A) o consumo nao renovavel de toda égua que passa pelas turbinas, (e) © aprofundamento no leito do rio, com a. menor deposigio de residuas no trecho de lo anterior & represa. (2009) As mudancas climaticas e da vegetacio ocortidas nos trépicos da América do Sul tém sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande aciimulo de evidéncias geolégicas ou paleoclimatolégicas que eviden- iam essas mudancas ocorridas durante 0 Qua- temiério nessa regido, Essas mudancas resul- taram em restrigao da distribuicao das florestas plaviais, com expansGes concomitantes de hak tats nio-florestais durante periodos dridos (g1 ais), soguido da expansio das florestas plu ais e restrigio das dreas nio-florestais durante pperiodos tinidos (interglaciais) Dispontvel em: http://zo0.bio.ufpr.br. Acesso ‘em: 1 maio 2009, Durante os periodos glaciais, (a) as dreas nao-florestais ficam restritas a reffigios ecoldgicos devido & baixa adap- tabilidade de espécies nao-fiorestais a am- bientes aridos. (b) grande parte da diversidade de espécies ve- getais é redusida, uma vez que necessitam de condigdes semelhantes a dos periodos interglaciais, (c) a vogetagio comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena regio do centro do Brasil, da qual se expandiu até atingix a atual distribuigio. (4) plantas com adaptagies a0 lima érido, como o desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de dua, devem apresen- tar maior drea de dstribuigao contato: spexatast@gmail.com

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