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FIGURAS DE LINGUAGEM
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Assíndeto
Etimologia: Assonância
A palavra silepse vem do grego sýllepsis, que signi ca “ato de compreender” ou “abranger”, Catacrese
“tomar em conjunto”. Comparação
Elipse
Descrição:
Eufemismo
A gura de linguagem silepse também é conhecida como concordância ideológica. Ela acontece
toda vez que uma palavra deixa de concordar gramaticalmente com outras palavras ou Hipérbole
expressões presentes na frase e passa a concordar com o sentido ideológico delas. A silepse Ironia
pode ser de três tipos: de gênero, de número ou de pessoa.
Metáfora
Onomatopéia
Silepse de gênero
Paradoxo
Pleonasmo
Esse é um exemplo de silepse de gênero. “São Paulo” é um substantivo masculino, portanto o Polissíndeto
natural seria que o adjetivo que se refere a ele também estivesse no masculino, “cheio”.
Entretanto, a concordância é feita com a idéia de “a cidade de São Paulo”, e por concordar com Prosopopeia
Sinestesia
Silepse de número
Zeugma
Nesse período, temos um exemplo de silepse de número>. Observe que na primeira oração
temos o substantivo feminino singular “população” e um adjetivo que concorda
gramaticalmente com ele, “agitada”. Por enquanto não há silepse. Já na segunda oração, temos
o verbo “levavam”. O verbo está conjugado na terceira pessoa do plural porque não concorda
com o substantivo “população”, mas com a idéia de “muitas pessoas” que essa palavra contém.
Silepse de pessoa
Aqui, encontramos um exemplo de silepse de pessoa. O verbo querer deveria estar conjugado
na terceira pessoa do plural, para concordar com “os três”. Se isso acontecesse, teríamos “os
três querem”. Mas o autor da frase se inclui entre essas três pessoas de quem ele fala, e com
isso “os três” passa a corresponder à ideia de “nós”. Para concordar com essa ideia, o verbo
querer assume a forma da primeira pessoa do plural, “queremos”.
ATENÇÃO: Na linguagem coloquial, costumamos utilizar “a gente” no lugar de “nós”, mas quando
a concordância de “a gente” admite a primeira pessoa do plural como equivalente dessa
expressão e faz verbos e pronomes concordarem com essa ideia, essa forma não é considerada
silepse, porque sequer é tida como legítima. Trata-se de uma construção gramatical muito
própria da linguagem oral, e nela é grande o risco de se fazer mau uso da língua ou mesmo de se
cometer erros grosseiros. Um exemplo de mau uso: “A gente deixou nosso carro na esquina”. Um
exemplo de erro grosseiro: “A gente somos brasileiros”.
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Graça Souza
a explicação merece nota dez
Curtir · Responder · 1 · 22 sem
Felipe Lima
Muito bom!! A relatividade do nosso idioma é fenomenal!!!
rsrsrsrs
Curtir · Responder · 1 · 21 sem
Mara Eugênia
Excelente explicação: simples e no ponto!
Curtir · Responder · 7 sem
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