You are on page 1of 25
CLIPPING DO DIA CACD /\\ we OLE tS. (©) clipping clippingcacd.com.br Brasil * Governo federal vai enviar mais de 600 venezuelanos para cidades gatichas Asia ONU quer que Forgas Armadas de Mianmar respondam por genocidio de rohingyas América Latina e Caribe * Colémbia notifica Unasul de que deixaré o bloco por crise na Venezuela Estados Unidos + EUAe México chegam a acordo para substituir Natta, China China se prepara para suprimir limitagao de nascimentos Unido Europeia * Reino Unido e Europa disputam nova corrida espacial Linguas Estrangeiras Macron aboga por incluir a Rusia en la nueva defensa europea * Sanctions contre Iran : les Etats-Unis ne reconnaissent pas la « compétence » de la cl * What's Next for India's New Space Ambitions? Governo federal vai enviar mais de 600 venezuelanos para cidades gatichas Folha de S.Paulo , © governo federal anunciou que pretende transferir até meados de setembro mais de 600 venezuelanos que estao em abrigos em Roraima para duas cidades gatichas. As informagées, que comegaram a ser anunciadas na sexta-feira (24), sao os primeiros detalhes divulgados da préxima etapa da interiorizagao dos imigrantes, processo pelo qual 0 governo federal leva os venezuelanos de aviao para outros estados com melhor infraestrutura. Os 646 venezuelanos serao levados por aeronaves da Forga Aérea Brasileira para os municipios de Canoas e Esteio, ambos na regiéo metropolitana de Porto Alegre. Nao foi divulgado o ntimero exato de imigrantes que cada cidade vai receber na transferéncia, planejada para ser feita entre 6 e 18 de setembro, mas as prefeituras vao receber verbas adicionais do governo federal. Esteio ganhard R$ 530 mil e Canoas ficaré com R$ 1 milhao. ‘Além disso, a Acnur (Alto Comissariado das Nagdes Unidas para os Refugiados) também vai ajudar pagando o aluguel dos venezuelanos. A interiorizagao dos imigrantes é uma das principais apostas do governo do presidente Michel Temer para lidar com o grande fluxo de venezuelanos, que tém cruzado a fronteira, para fugir da crise econémica e politica que atinge o seu pais. Segundo o préprio governo, mais de 127 mil venezuelanos entraram no Brasil desde o inicio da crise, sendo que 60% deixaram o pais, de acordo com a Policia Federal. Mas o plano de levar os imigrantes para outros estados, que comegou a ser implementado em abril, tem avangado com dificuldade. Nos primeiros seis meses, foram transferidos 820 venezuelanos para seis estados e para o Distrito Federal e o governo disse que pretende acelerar o proceso. Apés os confrontos violentos no tiltimo dia 18 entre brasileiros e imigrantes na cidade de Pacaraima, principal porta de entrada no terrtério brasileiro, 0 governo federal anunciou que até 0 inicio de setembro pretendia transferir mil venezuelanos para outros estados —o grupo que vai para o Rio Grande do Sul faz parte deste bloco. 3 Nao ha informagées ainda sobre o restante das transferéncias e nem sobre como serao definidos os venezuelanos que vao para as cidades gatichas. ONU quer que Forgas Armadas de Mianmar respondam por genocidio de rohingyas Folha de S.Paulo , A ONU usou pela primeira vez a palavra genocidio para se referir 4 matanga de membros da minoria mugulmana rohingya em Mianmar e recomendou que o comandante das Forcas Armadas e outros cinco militares do pais sejam processados por genocidio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, “Ha informagées suficientes para subsidiar a investigagao e 0 indiciamento dos altos. oficiais na cadeia de comando da Tatmadaw [forga militar birmanesal, de forma que um tribunal competente possa determinar sua responsabilidade por genocidio", diz 0 relatério divulgado nesta segunda (27) © mesmo documento afirma que a lider de fato do pais, Aung San Suu Kyi, foi omissa em relacao a violéncia e critica 0 Facebook, cujo uso ¢ extremamente disseminado no pais, por servir de "instrumento til para aqueles que querem propagar o édio". No relatério, que sera submetido terga (28) ao Conselho de Seguranca da ONU, os investigadores recomendam que o organismo denuncie o caso ao Tribunal Penal Internacional ou estabeleca um tribunal intemacional especifico para julgar esses crimes, de forma semelhante ao que vigorou na guerra de Serra Leoa. Especialistas, contudo, consideram o indiciamento improvavel, pois a China, aliada de Mianmar, é um dos cinco paises com com poder de veto no CS (os demais so EUA, Reino Unido, Franga e Rissia). A missao também recomenda a adogao de sangées pontuais e da proibigao de vendas de armas. ‘Também devem ser investigados por crimes contra a humanidade e crimes de guerra nos estados de Rakhine, Kachin e Shan, completa o documento. Em outras ocasides, a ONU se referira a matanga de rohingyas como "limpeza étnica’, que em direito internacional est um grau aquém do genocidio (0 exterminio deliberado, sistematizado e em massa dos individuos de uma determinada comunidade, etnia ou religiao, como tipificado pela Assembleia Geral da ONU em 1946 a luz do genocidio de judeus pela Alemanha nazista). Em dezembro, 0 alto comissario de direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, afirmou que 5 “era possivel que um genocidio estivesse em curso”. Mais de 700 mil rohingyas foram obrigados a fugir de Mianmar entre agosto e dezembro de 2017, apés uma ofensiva do Exército birmanés em represdlia aos ataques de rebeldes rohingyas contra postos de fronteira. Os rohingyas buscaram refuigio em Bangladesh, onde moram em gigantescos campos de refugiados. Amissao da ONU considera "prudente" a estimativa anunciada pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) de que 10 mil pessoas morreram durante a perseguigao aos rohingyas. De acordo com os investigadores da ONU, a lider de Mianmar, Suu Kyi, "nao utilizou sua posi¢do como chefe de governo nem sua autoridade moral para enfrentar ou impedir os. atos ocorridos no estado de Rakhine". "Por seus atos e omissées, as autoridades contribuiram na execugao destes crimes atrozes’, afirmam os investigadores das Nagdes Unidas. AONU ressalta, porém, a “pouca margem de manobra” das autoridades civis para conter 0 Exército e atesta que “nada indica que participaram do planejamento e da aplicacdo das operagées de seguranca ou que integrassem a estrutura de comando” A missdo da ONU estabeleceu uma primeira lista com seis militares de alta patente, incluindo o comandante do exército, suspeitos de "crimes contra a humanidade". Mas também elaborou uma segunda lista mais ampla, que inclui outros dirigentes supostamente envolvidos na perseguigao aos rohingyas. A respeito do Facebook, a misao diz que, embora a empresa tenha melhorado sua politica nos Ultimos meses, as medidas tém sido lentas e ineficazes. Em resposta, o Facebook afirmou em comunicado que esta “lidando com o problema” e fechou a pagina do comandante das Forgas Armadas de Mianmar por violagao dos direitos humanos. A rede social anunciou a eliminagao de 20 paginas birmanesas. ‘Amissao da ONU, que nao foi autorizada a entrar em Mianmar, entrevistou 857 vitimas e também utiizou imagens de satélite na investigacao. "Os crimes cometidos no estado de Rakhine e a maneira como foram cometidos sao de natureza e gravidade similares aqueles que permitiram estabelecer uma intengao genocida em outros contextos”, afirma o documento. O relatério descreve uma longa lista de crimes contra a humanidade que teriam sido cometidos contra os rohingyas nos estados de Kachin, Shan e Rakhine. Entre eles, torturas, estupros, casos de escravidao sexual, ou perseguicées. Os especialistas mencionam ainda "exterminio e deportagao" como dois crimes contra a humanidade cometidos em Rahkine. "As taticas do Exército birmanés foram sistematica e excessivamente desproporcionais em relacdo a ameaga real a seguranga, especialmente no estado de Rakhine, mas também no norte de Mianmar" © Conselho de Seguranga pediu em varias ocasiées ao governo de Mianmar o fim das operacées militares e garantias para um retorno seguro dos rohingyas, mas essas iniciativas esbarraram na recusa da China, principal aliada das autoridades birmanesas. Por que Mianmar é palco de um genocidio, segundo a ONU Nexo Jornal , Matheus Pimentel Mianmar é palco de uma grave crise humanitaria no sul da Asia, classificada por um relatério das Nagées Unidas divulgado nesta segunda-feira (27) como um genocidio, a partir de agées promovidas pelas préprias autoridades do pais. A situagao tem como pano de fundo uma discriminagao histérica contra a populagao rohingya. E uma minoria étnica e mugulmana, com lingua prépria, marginalizada e sem cidadania mianmarense. Segundo uma crenga antiga de parte da populagao, os rohingya seriam pessoas que imigraram ilegalmente no passado, portanto cidadaos ilegitimos. Outra ideia comum associar os rohingya a terroristas islmicos. Em Mianmar, a religiao predominante é 0 budismo. O estopim da atual crise ocorreu em agosto de 2017. Na época, um grupo armado rohingya realizou ataques coordenados a diferentes postos militares e policiais. Veio entao uma retaliagdo também violenta das autoridades. Desde entao, aproximadamente 25 mil rohingya foram mortos e mais de 750 mil fugiram de Mianmar. Eles tém como principal destino Bangladesh, pais vizinho e de maioria mugulmana. Os nimeros sao da ONU ‘Também com pouca estrutura, dinheiro e vontade politica para abrigar os refugiados, Bangladesh nao 6 capaz de lidar com o problema. Antes da crise atual, 0 pais vizinho ja era um destino comum dos rohingya que deixavam Mianmar. O que diz o relatério da ONU Segundo 0 relatério, militares estéo cometendo um genocidio, ou seja, exterminando toda, uma populacdo. Eles estariam “matando indiscriminadamente, estuprando mulheres, atacando criangas, queimando vilas inteiras” O estudo também cita crimes contra a humanidade como persegui¢do, escravizagao sexual, prisdo arbitraria e tortura. O comandante-chefe das Forgas Armadas mianmarenses e o seu vice sao citados nominalmente como responsaveis. O mesmo acontece com outros militares de alta patente. O relatério disse que as autoridades civis do governo contribuiram, “pelos seus atos e omiss6es”, para a violéncia contra os rohingya. Assim como grupos da sociedade civil, monges budistas radicais e outros politicos. O pais é comandado desde 2016 por Aung San Suu Kyi. Ela é uma lider civil histérica que ganhou 0 prémio Nobel da Paz em 1991, justamente pela luta por direitos humanos & politicos. Os investigadores da ONU que trabalharam no caso foram proibidos de entrar em Mianmar. Eles entao entrevistaram rohingya que haviam fugido para Bangladesh. Os pedidos e recomendacées O relatério foi feito por iniciativa do Conselho de Direitos Humanos da ONU, principal 6rgao sobre o tema na estrutura das Nagdes Unidas. O conselho é composto por representantes de governos de diversos paises. Na composigao atual, nem Mianmar nem Bangladesh fazem parte do érgao. © documento solicita que 0 Conselho de Seguranca e a Assembleia Geral da ONU tomem uma atitude. Também pede medidas diplomaticas da comunidade internacional, mais investigagées e sangdes econémicas contra violadores de direitos humanos em Mianmar, como forma de pressao politica. O relatério recomenda que seis militares sejam julgados no Tribunal Penal Internacional. Embora o relatério tenha peso diplomatico, os pedidos, por ora, ndo tém consequéncia pratica. Ainda nao ha sinal de que sang6es ou julgamentos penais em cortes internacionais iro ocorrer. As principais poténcias globais, como as que integram 0 Conselho de Seguranga, por exemplo, nao se mostram preocupadas com o caso de Mianmar. Os especialistas também disseram que o Facebook tem sido usado como um instrumento para disseminar édio e que a empresa deveria tomar uma atitude quanto ao caso de Mianmar, onde sao frequentes posts agressivos contra os rohingya. Logo apés a divulgagao do relatério, o Facebook excluiu perfis pessoais e paginas de pessoas que seriam responsaveis por violages de direitos humanos em Mianmar, incluindo o comandante-chefe das Forgas Armadas. A empresa disse que quer prevenir que pessoas usem a rede para “inflamar tensdes étnicas e religiosas”. O que dizem as autoridades de Mianmar As Forgas Armadas mianmarenses disseram que, a principio, nao iriam comentar o teor do relatério. O governo, que recebeu o documento dias antes da divulgagao ao pubblico, segundo o procedimento das Nacées Unidas, também nao se pronunciou. Repérteres que tentaram contatar 0 governo sobre o assunto nao receberam retorno. Em mais de uma ocasiao, 0 governo mianmarense declarou que as agées militares contra os rohingya visam combater focos de terrorismo islémico ou qualquer tipo de violéncia provocada por essa populacao. Seria, portanto, uma agao legitima de defesa do pais contra insurgentes. Mianmar foi governado por militares durante mais de cinco décadas. Por terem ficado no poder durante tanto tempo, as Forgas Armadas ainda possuem grande participagao politica em Mianmar. A atual Constituigéo da pouco poder do governo sobre os militares. Em 2016, esse ciclo se encerrou, quando a civil Suu Kyi chegou ao poder. Principal Ifder contraria aos governos militares, ela viveu 20 anos em prisao domiciliar, por imposigao dos governantes da época. Segundo o relatério da ONU, Suu Kyi nao usou sua posigao ou “autoridade moral’ para evitar a violéncia contra os rohingya. 10 Colémbia noti na Venezuela ica Unasul de que di Dw.com , O presidente colombiano, Ivan Duque, anunciou nesta segunda-feira (27/08) que notificou a Unido de Nagdes Sul-Americanas (Unasul) da decisao de retirar a Colombia do bloco por considerar que a organizagao nao denunciou o tratamento brutal dado pelo governo da Venezuela a seus cidadaos. “Quero informar os colombianos de que o senhor ministro das Relagées Exteriores da Repiblica [da Colémbia] enviou & Unasul a carta em que denunciamos o tratado constitutive dessa entidade, e que em seis meses se tomara efetiva a saida da Colombia dessa organizacao’, afirmou Duque. Durante uma coletiva de imprensa, o presidente colombiano criticou a Unasul por nunca ter denunciado os “atropelos" do governo do presidente venezuelano, Nicolas Maduro, e disse que 0 bloco nao exerceu o dever de garantir que essas ages do regime chavista nao constituissem a eliminagao das liberdades da cidadania. Segundo Duque, o bloco foi criado para “traturar o sistema interamericano* e “serviu aos propésitos de uma ditadura’. Por isso, o presidente da Colémbia disse considerar a instituigao como "maior cumplice” da Venezuela. Em 10 de agosto, o ministro do Exterior da Colémbia, Carlos Holmes Trujillo, comunicou a decisao politica do pais de se retirar do bloco, uma promessa que Duque fez durante a ‘campanha presidencial “Seguiremos trabalhando no marco do multlateralismo regional e faremos isso apoiando a Carta Democratica Interamericana, assinada pela Colémbia, que defende a liberdade, 0 equilibrio de poderes e, além disso, é fiadora de uma sociedade participativa e plural", afirmou Duque. ‘A Unido das Nagées Sul-Americanas foi criada em maio de 2008 em evento no Brasil como um mecanismo de coordenacao e integracao para desenvolver um espago integrado em termos politicos, sociais, econémicos, ambientais e de infraestrutura. Com a saida da Colémbia, o grupo passaré a ser formado por: Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Recentemente, o Equador também anunciou ter intengdes de abandonar a Unasul. W 12 EUA e México chegam a acordo para substituir Nafta DW.COM , Os Estados Unidos e o México chegaram nesta segunda-feira (27/08) a um acordo preliminar para substituir 0 Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), que também inclui o Canada. As negociacdes com o governo em Ottawa devem comegar em breve. O presidente americano, Donald Trump, ao anunciar a novidade a partir da Casa Branca, chamou 0 novo pacto de Acordo Comercial Estados Unidos-México, antecipando sua ambigao de abolir 0 nome Nafta, que, segundo o republicano, tem "conotacao negativa’. "E um grande dia para o comércio. E um grande dia para o nosso pais’, afirmou Trump a repérteres no Salao Oval, de onde ele manteve um telefonema televisionado com o presidente do México, Enrique Peiia Nieto. "E um acordo incrivel para ambas as partes.” Peiia Nieto, por sua vez, que continuou chamando o pacto de Nafta, saudou 0 “entendimento" entre os dois paises, mas pressionou por incluir 0 governo canadense nas negociagées. "E nosso desejo agora que o Canada possa ser incorporado [ao acordo]", disse. Trump garantiu que "as negociagées serdo iniciadas em breve", mas admitiu que as conversas com Ottawa, 0 segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos, podem nao ser faceis, “Podemos fechar um acordo separado ou inclui-lo no mesmo acordo”, afirmou o presidente americano, que prometeu conversar em breve com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. "Se eles quiserem negociar justamente, nés faremos isso." Recentemente, Trump fez pressao sobre o Canada ao ameacar taxar as importacées de carros canadenses e deixar o pais de fora de um novo bloco comercial regional. O escritério da ministra canadense do Exterior, Chrystia Freeland, informou que ela vai viajar a Washington nesta terga-feira para dar inicio as negociagées. "A assinatura do Canada 6 necessaria", defendeu um porta-voz de Freeland, antecipando que Ottawa "sé vai firmar um novo Nafta que seja bom para o Canada e para a classe médi O ministro do Exterior mexicano, Luis Videgaray, por sua vez, garantiu que um pacto entre Cidade do México e Washington vai existir mesmo se, "por alguma razao, 0 governo do Canada e dos Estados Unidos nao chegarem a um acordo”. 13 Trump vem ha tempos criticando o Nafta, assinado em 1994 pelo entao presidente democrata Bill Clinton, tachando-o de "o pior" acordo comercial da histéria. Ele culpa o pacto trilateral pelas grandes quedas no ntimero de empregos no setor manufatureiro dos Estados Unidos. Apesar de o Nafta ter reduzido a maioria das barreiras comerciais entre os trés paises, 0 presidente e outros criticos argumentam que o acordo incentivou os fabricantes americanos a atravessaram a fronteira ao sul para explorar a mao de obra mexicana, de salarios mais baixos. ‘As negociagées para reformular 0 Nafta comegaram ha cerca de um ano e se mostraram conflituosas. Representantes americanos mexicanos trabalharam ao longo deste fim de semana para aparar as diferengas. Entre os termos do novo acordo preliminar, segundo autoridades americanas, esta que 75% do contetido automotivo seja fabricado dentro do bloco, em vez dos atuais 62,5%. ‘Além disso, de 40% a 45% desses itens devem ser produzidos por trabalhadores que ganhem ao menos 16 délares por hora. Qualquer novo acordo precisa passar pelo aval do Congresso, e 0 tempo esta ficando curto. Pefia Nieto vai deixar o cargo em breve, e nao ha garantias de que seu sucessor, Andrés Manuel Lépez Obrador, va concordar com os mesmos termos. ‘A Casa Branca disse que pretende formalizar o pacto ainda nesta semana, seja com um ou dois paises. O governo emitiria uma notificagao ao Congresso na sexta-feira, informando-o que Trump vai assinar o pacto dentro de 90 dias. Os parlamentares teriam, entao, que aprova-lo ou rejeité-lo. O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse a repérteres que, se as conversas com 0 Canada nao avangarem até o fim desta semana, Trump planeja notificar o Congresso de que chegou a um acordo somente com o México, mas que se mantém aberto a negociagdes com Ottawa para que este ingresse no pacto mais tarde. 14 cl a se prepara para sup limitagao de nascimentos Folha de S.Paulo , Pequim Um novo Cédigo Civil atualmente em preparagao na China nao faz nenhuma referéncia a controle da natalidade, informou nesta segunda-feira (27) 0 jornal juridico Jiancha Ribao, indicando que Pequim parece se preparar para eliminar completamente as restrigdes a0 numero de filhos que os casais podem ter, apés quatro décadas de estrito planejamento familiar, Preocupado com 0 envelhecimento de sua populacao, o gigante asidtico abandonou oficialmente no fim de 2015 sua politica do "filho Unico". Desde entao, todos os casais podem ter um segundo filho - mas nao mais do que isso. Este novo Cédigo Civil seria aprovado em uma votagao prevista para 2020 no Congresso Nacional do Povo, camara do registro legislative do regime comunista chinés. © Partido Comunista comegou a impor a “politica do filho Unico" em 1979 para frear a expansao demografica no pais mais populoso do mundo. Esta politica foi aplicada a base de abortos forcados, multas e esterlizagdes, o que provocou desequillbrios inesperados: envelhecimento da populagdo e a diminuigao da proporgao de mulheres, dado que muitas familias preferem ter um filho homem, No entanto, antes da mudanga desta politica em 2015, 50 milhées de mulheres ja contavam com o direito a ter dois filhos, visto que eram feitas excegdes para minorias étnicas, familias do meio rural cujo primeiro filho era uma menina e, mais recentemente, casais nos quais ao menos um dos membros era filho Unico. Mas a nova lei segue sem dar os frutos esperados: 0 ntimero de nascimentos caiu em 2017. 15 Ri 0 Unido e Europa disputam nova corrida espacial Folha de S.Paulo , © Reino Unido esté comegando a se preparar para disputar uma verdadeira “corrida espacial” com a Unido Europeia. Trata-se de mais um entre os milhares de problemas causados pelo “brexit", 0 processo de divércio entre britanicos e europeus. Por conta da controversa decisao de deixar a Unido Europeia, o Reino Unido vai acabar ficando de fora também de um importante sistema europeu de rastreamento por satélite chamado Galileo O sistema esta em construgao ha anos e deve ficar pronto em 2020. © Galileo tem a pretensao de rivalizar com o popular GPS (Global Positioning System), controlado pelos norte-americanos. Com o seu préprio sistema, os europeus vo poder rastrear veiculos, pessoas e cargas de forma independente dos norte-americanos Trata-se de uma necessidade estratégica para a defesa do continente 0 Galileo sera usado no combate a eventuais estados inimigos, terroristas, contrabandistas de pessoas, traficantes de drogas e outras organizagdes criminosas. O sistema foi criado com importante ajuda econémica e tecnolégica do Reino Unido. Mas depois do antincio do "brexit", os europeus decidiram que nao vao dividir todas as informagées que venham a obter com os britanicos. Quase todos os dados realmente importantes e estratégicos terdo uso restrito apenas entre os paises da Unido Europeia. Com isso, 0 governo e os militares do Reino Unido temem ficar expostos a governos estrangeiros e sem as informag6es fundamentais para a defesa do pais. No calor dos debates, 0 governo briténico acabou anunciando que vai criar o seu préprio sistema de rastreamento por satélite para competi com o Galileo. 16 O antincio deu inicio ao que a imprensa britanica, embalada pela velha rivalidade entre a ilha e 0 continente, j4 ver chamando de “nova corrida espacial” A primeira-ministra conservadora Theresa May, que transformou o “brexit" praticamente na tinica prioridade de seu governo, ja deu sinal verde para os cientistas do pais comegarem a trabalhar num novo sistema totalmente britanico de rastreamento por satélite. © governo se comprometeu a liberar imediatamente £ 100 milhées (cerca de R$ 527 milhdes) para o inicio dos trabalhos. Os britanicos esperam conseguir montar 0 novo sistema rapidamente. Mas, no total, devem gastar até £ 5 bilhdes (cerca de R$ 26.4 bilhdes) na competi¢ao espacial com os europeus. Prova de que o "brexit" esta ficando cada vez mais caro. 17 Macron aboga por incluir a Rusia en la nueva defensa europea ELMUNDO , Casi un afio después de anunciar con gran pompa en un discurso en la universidad de la Sorbona su proyecto para "refundar” Europa, el futuro de la Unién Europea y su defensa siguen preocupando al presidente francés, Emmanuel Macron, en un momento de crisis del muttilateralismo y aumento de los extremismos y nacionalismos en el mundo. El mandatario francés insté el lunes a sus socios europeos a "no poner sélo en manos de Estados Unidos su seguridad”. "Nosotros mismos debemos asumir nuestras responsabilidades y garantizar la seguridad y, por lo tanto, la soberania europea’, dijo Maeron en un discurso de hora y media en el Palacio del Eliseo ante 250 embajadores franceses reunidos en Paris. Macron no es el primero en pedir a la UE que haga los deberes en materia de defensa. La canciller alemana Angela Merkel dijo en mayo que Europa ya no puede contar con Estados Unidos para la proteccién militar ¢ insté a sus socios europeos a "tomar su destino en sus propias manos”. Merkel pronuncié estas palabras después de la retirada del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, del pacto nuclear irari. El presidente, que alabé los avances en este iitimo aito en materia de defensa, anuncié que “en los préximos meses" presentara un proyecto para reforzar la solidaridad en materia de seguridad de Europa y "reordenar su arquitectura” El mandatario quiere dar "mas sustancia" al articulo 42.7 del Tratado de la Unién Europea (sobre defensa colectiva europea), invocado por primera vez por Francia en 2015 después de los atentados terroristas. “Francia y Europa han tomado nota de las nuevas amenazas del siglo XXI. Hemos tomado conciencia de nuestra necesidad de ser auténomos en la materia’, afadié el Macron al inicio de la Conferencia de Embajadores, donde presenté las grandes lineas geoestratégicas de su Presidencia, Macron consideré que alianzas como la OTAN tienen "todavia su pertinencia’, pero cree que "sus equilibrios y, a veces, sus automatismos” deber ser revisados. Y precisé que el dialogo con Washington sigue siendo necesario. El presidente recordé que la Guerra Fria ha terminado y que Europa necesita asumir sus responsabilidades en materia de defensa. Por ello, Macron consideré necesario realizar 18 “una reflexién exhaustiva” sobre esta materia que incluya no sélo al conjunto de los socios europeos, sino también a Rusia "Progresos sustanciales hacia la resolucién de la crisis ucraniana, asi como el respeto del marco de la OSCE (Organizacién para la Seguridad y Cooperacién de Europa) seran por supuesto condiciones previas a los avances reales con Mosct,, pero esto no nos impide trabajar desde ahora entre europeos', sefialé el mandatario. ‘También abogé por construir “una alianza estratégica’ con Rusia y Turquia. Sin embargo, se mostré en contra de la anexién de Ankara a la Unién Europea, pues considera que el proyecto del presidente Recep Tayyip Erdogan es "panislamico y va en contra de nuestros valores europeos” Con las elecciones europeas a la vuelta de la esquina, el presidente francés quiere redoblar sus contactos con todos los socios europeos, no sdlo con Alemania. Esta semana visita Dinamarca y Finlandia y el 6 de septiembre viajara a Luxemburgo. Macron advirtié a sus socios europeos de que se encuentran ante la hora de la verdad. “Los extremos han progresado y los nacionalismos se han despertado. Es una razén para abandonar? Sin duda no (...) En realidad hay que redoblar nuestros esfuerzos’, dijo el mandatario, quien considera que habré una Europea de varias velocidades El presidente francés advirtié que “el combate europeo acaba de comenzar: sera largo y sera dificil". "Europa no se hace ni en Bruselas ni en Paris ni en Berlin: se construye en la difusion incansable de nuestras ideas y de nuestros proyectos", aseguré En cuanto al Brexit, Macron mostré su deseo de que se llegue a un acuerdo con el Reino Unido “de aqui a final de fio". "El Brexit (Ia salida del Reino unido de la Unién Europea) es una eleccién soberana que debemos respetar pero es una eleccién que no deberia hacerse a costa de la integridad europea” ‘Francia desea mantener una relacién fuerte, privilegiada, con Londres, pero no a costa de la disolucién de la Unién Europea”, explicé el presidente francés. Macron recibié este verano en el Fuerte Brégangon, residencia de verano de los presidentes franceses, ala primera ministra briténica Theresa May, que trata de salvar el acuerdo de divorcio con la Unién Europea. Durante su discurso ante los embajadores franceses de todo el mundo, Macron anuncié que de aqui a final de afio propondra a los Estados miembros hacer una reforma del G7, “teatro de sombras y divisiones”. Francia, que presidira este grupo informar de potencias en 2019, también quiere reforzar el didlogo con China, India y Africa. 19 En cuanto a Siria, Macron afirmé que la continuidad de Bashar Al Assad como jefe de estado en Siria seria "un error funesto". "4 Quién ha provocado millones de refugiados? éQuién ha masacrado a su propio pueblo?", ha preguntado Macron a sus diplomaticos. Sin embargo, reconocié que "no le corresponde a Francia designar a los futuro dirigentes de Siria (...) pero es nuestro deber y somos por primeros interesados en asegurarnos que el pueblo sirio esta en situacién de hacerlo 20 Sanctions contre I'lran : les Etats-Unis ne reconn: pas la « compétence » de la ClJ Le Monde.fr , Devant la Cour internationale de justice, Téhéran réfute la légitimité des sanctions économiques prises par Washington a son encontre. La bataille judiciaire s'annonce longue. Les Etats-Unis ont réfuté, mardi 28 aoa, la compétence de la Cour internationale de justice (ClJ) dans la procédure engagée par I'iran, qui cherche a obtenir la levée des sanctions américaines réimposées par Donald Trump. « L'lran n'a pas étabii existence d'une base garantissant la compétence de la Cour », a déclaré la représentante de Washington Jennifer Newstead lors du deuxiéme jour des audiences devant la Cour basée 4 La Haye. En mai, le président américain a retiré son pays de l'accord sur le nucléaire, signé par ‘Téhéran et les grandes puissances en 2015. Dans celui-ci, ran s‘engage a ne jamais chercher & se doter de I'arme atomique. Ce retrait a marqué le rétablissement de sanctions américaines sévéres envers la République islamique, jusque-la suspendues en vertu de accord international. Les sanctions comprennent des blocages sur les transactions financidres et les importations de matiéres premiéres, ainsi que des mesures pénalisantes sur les achats dans le secteur automobile et I'aviation commerciale, Traité d’amitié mais absence de relations diplomatiques Lundi, lors du premier jour des audiences qui doivent se poursuivre jusqu’a jeudi devant la Cy, la République islamique a demandé a la Cour d’obtenir la suspension de l'application des sanctions, dénongant un « étranglement » par Washington de son économie. L'lran affirme que les actions des Etats-Unis sont des « violations flagrantes » des dispositions du traité américano-iranien de 1955, qui prévoit des « relations amicales » entre les deux nations et encourage les échanges commerciaux. Pourtant, ian et les Etats-Unis n'entretiennent plus de relations diplomatiques depuis 1980. «Le traité d'amitié préserve le droit des Etats-Unis de prendre de telles décisions et de telles mesures », comme l'imposition de sanctions, afin de garantir sa « sécurité nationale », aajouté Mme Newstead. La ClJ devrait statuer sur la fin provisoire des sanctions, exigée par Iran dans les deux ai mois suivant le début des audiences, mais parvenir a une décision finale pourrait prendre des années. 22 What's Next for India’s New Space Ambitions? The Diplomat , Rajeswari Pillai Rajagopalan New Delhi looks to be deepening its focus on this domain, and for good reasons. On August 15, Indian Prime Minister Narendra Modi announced in his Independence Day speech that India will undertake its first manned space mission by 2022. He promised that as India celebrates its 75th year of its independence, there will be an Indian astronaut aboard Gaganyaan, as the Indian manned space vehicle is named, “unfurlfing] the Tricolor in space.” The feat would not be without significance for India. A successful mission will make India the fourth country to put humans into space. The only Indian who has been to space is Rakesh Sharma, an Indian Air Force pilot, who flew on a Soyuz T-11 for almost eight days in 1984, Leaders from the Indian Space Research Organization (ISRO) used to say that manned space missions was not a priority. But the policy change regarding the human space flight mission is welcome and itis important to rekindle public imagination and get the young generation interested in space in particular and science in general. Until now, the ISRO has been busy with more practical applications in outer space that had direct developmental benefits. But in at least one area ~ satellite fabrication - the Indian private sector is increasingly active, thus reducing to some extent the pressure on ISRO. ISRO Chairman, Dr. Sivan, has stated that Gaganyaan will be a “national project and not just ISRO's’, addressing the obvious criticism that is bound to arise about this being a prestige project with little direct benefit. The astronauts who will go up on Gaganyaan will conduct various experiments in space, although ISRO has not yet provided any details. Despite manned space flights not being a priority, some research has gone on within ISRO, though without any major financial allocation for this. In December 2013, then Vikram Sarabhai Space Centre (VSSC) Director S Ramakrishnan had said that “it would take 10 years for India to undertake human space flight.” The UPA government had sanctioned 1.45 billion rupees ($20.68 million) for pre-launch undertakings. ISRO is also reported to have developed certain critical technologies for the mission and had used about 600 million rupees from its internal R&D budget. Following the formal announcement by Modi, ISRO hopes that there will be additional funding. There is no cost estimation for the manned space mission, but reports citing 23 internal sources suggest that it will be around 100 million rupees to 120 million rupees. Dr. Sivan has hinted that the program would be developed entirely by means of indigenous technology and that it will create an additional 15,000 jobs over the next few years. Former ISRO officials have suggested that the mission could use the GSLV Mk III, which is currently India’s heaviest rocket. The GSLV Mk Ill was previously used to test an early model of the crew module in the Crew module Atmospheric Re-entry (CARE) test (December 2014), meant to validate the functioning of parachute based deceleration system and to understand the re-entry aerothermodynamics. Regarding astronaut training for the mission, Sivan indicated that the Institute of Aerospace Medicine (IAM) in Bangalore will be used. Separately, senior officials within the Department of Space have suggested that there could be foreign collaboration for this as well. ISRO has four years to develop all the critical technologies for this mission, but it appears that much of the mission is still in the conceptual stages. Some of the critical technological tests that ISRO needs to prepare are the Crew Module System, Crew Escape System, and Environmental Control and Life Support System (ECLSS), but it appears that there remains much more work to be done in this respect. Indeed, of these, India has so far tested only the Crew Escape System and the crew module re-entry (CARE). The CARE mission undertaken in December 2014 saw the separation of the crew module from the launch vehicle at an altitude of 126 kilometers and it made a re-entry into the Earth's atmosphere at an altitude of 80 kilometers. In July this year, the ISRO conducted a successful technology demonstration of the Crew Escape System, essentially an emergency escape system to pull out the astronauts from the launch vehicle in case of a launch abort. Apart from that, the latest annual report (2017-18) of the Department of Space indicates that many other sub-systems of ECLSS such as Thermal and Humidity Control System (THCS), CO2 and Odor Removal System (CORS) and Cabin Pressure Control System (CPCS) are being “integrated into Cabin Environment Simulation Chamber simulating the Crew cabin volume and integrated tests are in progress.” Amid the focus on the details and future prospects, itis important to keep in mind that India's human space mission is important for a few different reasons. For one, in terms of space technology, this is the obvious next step. India cannot afford not to develop the technological capacity for manned space flight because that will represent a major drawback in Indian space capabilities. Even if the direct benefits of such advancement may not be as great in the short-term, this is a necessary longer-term investment. Second, there is a competitive aspect to space advancement that is important too. While 24 India was able to develop its own space program so far without reference to others, space is increasingly an arena of competition. India's quest to undertake human space flight and its earlier Moon and Mars missions are also important in the context of global governance of outer space. These missions prove the growing sophistication of India’s space program and ensures a seat at the high table of global governance of outer space. This is a significant objective too. Of course, there is a national security aspect too. India is concerned about the budding arms race in outer space and the emerging trends in weaponizing outer space. India will want to ensure that it has the technological capacity if the current trends continue, and manned missions is one possible aspect of this. Finally, though there is substantial public support for the space program, these kinds of spectacular operations will ensure continued enthusiasm for a vital Indian technology success story. When there are large demands on the national exchequer from various sections, it is necessary to ensure that such support continues. As a corollary, such missions will also help in motivating India’s youth to focus on space and science, which is an example of the inter-generational impact of this initiative that cannot be ignored. 25

You might also like