Professional Documents
Culture Documents
Artemisia vulgaris
São Paulo
2009
Carla Regina Pires
Artemisia vulgaris
São Paulo
2009
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer a todos, que estiveram ao meu lado nesta jornada, pela
paciência e compreensão.
II
RESUMO
homeopática.
Assim, será possível, com todo este estudo, uma correta aplicação na rotina
III
ABSTRACT
In this work it will be widely studied the homeopathic medication Artemisia vulgaris
mythology, the plant history, its allopathic and acupuncture uses, its pharmacology
Thus, this work will make possible it best application in daily clinic routines and
IV
SUMÁRIO
SUMÁRIO
I -Introdução............................................................................................................08
II-Material e Métodos..............................................................................................09
IV -Botânica............................................................................................................11
V-Acupuntura..........................................................................................................12
VI-Fitoterapia..........................................................................................................13
VII-Sintomas Homeopáticos...................................................................................14
VIII-Relação e Afinidade.........................................................................................38
IX-Casualidade.......................................................................................................38
X-Dose....................................................................................................................38
XI-Conclusão..........................................................................................................39
XII-Referências Bibliográficas................................................................................42
I. Introdução
selecionados foi a Artemisia vulgaris, o qual não foi utilizado pela pouca
uma só apresentação.
3- E. A. Farrington.
4- Dr. H. Voisin.
7- S. R. Phatak.
9- Bernardo Vijnovisky.
10- Hering.
Artemísia, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo, nasceu na ilha de Delos e
nascer auxiliou sua mãe no parto, vira a dor e a agonia de sua mãe que durante
nove dias e nove noites, foi dilacerada pelas cruéis dores do parto e, prestes a dar
para não ficar muito só, recebeu como companheiras sessenta ninfas chamadas
Oceânias e outras vinte denominadas Ásia, das quais exigiu voto de pureza.
Foi armada de arco e flecha por seu pai, se tornando a caçadora chefe dos
nas dores, vigia os recém nascidos e crianças e as venera como ama de leite,
também deusa das fêmeas mortas no parto, dando a essas uma morte rápida e
sem dor.
companhia de seu irmão, perseguiu Hera, a legítima esposa de seu pai e também
matou os quatorzes filhos de Niobe, que ousou rir de Leto que só tinha dois filhos,
Família: Compositae
Habitat: Europa
Sinônimos científicos:
É natural da Europa temperada, Ásia, norte da África, mas também está presente
As folhas são verde escuro em cima e verde pálido na parte de baixo. As flores
É uma planta muito comum que cresce em solos rico em nitrogênio, como áreas
selvagens ou não cultivadas, tais como locais de despejo e ao longo das margens
das estradas.
V. Acupuntura.
De história milenar, originária do norte da China, moxabustão significa,
trabalhados na acupuntura.
Sua folha é fragrante, apresenta um sabor amargo e origina calor natural de Yang
que deve ser conservado numa caixa em local seco, pois a sua qualidade
VI. Fitoterapia
como abortivo.
Posologia:
Como as outras Artemísia, este remédio tem um lugar proeminente nas doenças
ataque epiléptico. Epilepsia após susto ou perda, após um golpe na cabeça, com
murmura algumas palavras, recupera seu estado natural e segue seu caminho,
Como os outros membros da ordem Compostas (destas a Cina, que tem uma
regras (que são abundantes) na puberdade após ter medo. Ou crises epilépticas
profundo. (8)
Clínica
Verminose. (2)
Mental
phosphoricum.) (1).
Catalepsia induzida por esforço físico ou por fazer alusão a doença. (2)
manhã. (7)
Receio de que todos zombem dele. Mau humor. Ideias religiosas. (8)
epilepsia. (9)
Levanta toda noite e faz seu trabalho diário de olhos fechados, deita-se
(10)
Morosidade. (10)
(10)
cima e para baixo, e podendo se estender também para os ombros e costas. (10)
Ilusões
Vertigem
Luzes coloridas, como as luzes que passam através de janelas com vitrais,
Vertigem causada por luzes coloridas de janelas de vidro, mas não provocada
Cabeça
Puxões espasmódicos fazem a cabeça cair para trás. A cabeça se inclina para
livre. (8)
Hidrocefalia. (10)
Olho
Uma luz colorida ocasiona vertigem, por exemplo, recebendo os raios luminosos
através de uma janela de vidros coloridos, além disso, produz uma astenopia bem
desenvolvida, que se revela pelo seguinte sintoma: ao tentar fazer uso dos olhos,
Dor a medida do uso dos olhos com obscurecimento da visão, o sintoma mais
Visão
Vira seus olhos para cima, somente um traço da córnea pode ser vista;
Lacrimejamento. (10)
Ouvido
Audição
espessas. (8)
Face
(2)
Boca
algumas palavras soltas e com grande esforço. Engole com dificuldade, a comida
Paladar
Fala ininteligível - pode produzir sons, e estes só com grande esforço. (10)
Dentes
Range os dentes, espuma peal boca, envolve o polegar com a mão, olhos semi
Range os dentes, espuma peal boca, aperta o polegar contra o punho, olhos semi
Garganta
Engole co dificuldade, está faminto, mas não consegue engolir a comida. (2)
Engole com dificuldade, a comida escapa pela boca. Faminto, mas não consegue
Ardor e palpitação como produzida por um objeto ali aderente. Intumescência das
amígdalas. (8)
Faminto, mas não consegue engolir. (10)
Garganta externa
Estômago
Pouco apetite e esse por frutas ou coisas esquisitas de que não é tempo. (8)
Bebidas e Alimentícios
Abdômen
dores agudas que parecem cortar os intestinos, peso e pressa sobre as virilhas.
(8)
Ocasionalmente moderada cólica. (10)
Verminose. (10)
Evacuação e Ânus
Reto
Verminose. (2)
Fezes
Bexiga
Na manhã, após a segunda dose, aumento da micção com urina amarelada sem
sedimentos. (10)
Urina aumentada, amarelada. (10)
Desde meia noite, várias vezes, urina espessa e turva; vermelha escura, amarela.
(10)
Rins
Próstata
Uretra
Urina
Genitais Masculinos
menstrual. (1)
(2)
Eclampsia. (2)
útero. (5)
Cólicas menstruais que obrigam a rolar na cama. Dores como cãibras do útero:
tensão coma nas dores do parto. Catamenos de cor negra, regras tardia, escassas
Metrorragia. (10)
Afecção espasmódica durante catamenia. (10)
Aborto. (10)
Laringe e Traquéia
Respiração
(catalepsia). (2)
(10)
Tosse
Expectoração
Peito
Palpitação. (10)
Costas
Tronco
Extremidades
a cabeça. (10)
Extrema fadiga e fraqueza dos pés após longa caminhada, ou após longa doença.
(10)
Unhas
Sono
Peso nas pálpebras, sono de dia e insônia à noite com vertigens. (8)
Torpor. (10)
Sonambulismo. (11)
Sonhos
Calafrio
Febre
ataque. (10)
Sudorese morna por todo o corpo, mais em região occipital, após a medicação.
(10)
Transpiração
Pele
Seca, quente e enrugada nas extremidades. (8)
Generalidades
Pequeno mal: epilepsia aura, após medo, susto e outras emoções violentas, e
Coréia. (2)
dançar. (2)
seguidos por um suor profuso e ofensivo com odor de alho, e emissões seminais.
(7)
Pequeno mal. Caminha pela rua, pára de repente, encara o espaço, e com
ou de um só lado, com paralisia do outro; com a cabeça jogada para trás com
sacudidas; com midríase da pupila esquerda, olhos virados para cima e semi
abertos; boca repuxada para a esquerda; com espuma bucal e mordida da língua;
seguidas de profusos suores ofensivos, com piora pela manhã ou à noite. Ataques
cefálicos, por transtornos menstruais, por friagem depois de ficar aquecido e por
dançar. Profundo e prolongado sono depois do ataque. Epilepsia noturna, com
Coréia. (9)
Epilepsia. (10)
Grito agudo penetrante vira os olhos, com violentos espasmos clônicos de todos
os membros. (10)
hora. (10)
Convulsão tetânica periódica, com dor em todo o peito e aumento do trismo. (10)
Cai ao chão com trismo, espasmos tônicos de um lado do corpo, seguido por
horas; espumando pela boca, sendo puxada para o lado esquerdo; teve uma
meses. (10)
Espasmos epilépticos após resfriamento quando super aquecido por dançar. (10)
Ataques epilépticos seguidos um do outro tão próximos que o doente não recobra
Convulsão a cada dez ou quinze minutos, pendendo a cabeça para trás e para o
lado. (10)
Tempo
Temperatura e Clima
Periodicidade
ataques a cada três ou cinco minutos de duração, durante meia hora. (10)
meses. (10)
Localidade e direção
Sensações
Tecidos
(11)
Artemisa vulgaris age melhor quando dado com vinho do que com água. (2)
Similar Cic (olhar fixo, sacudir da cabeça, etc.), Cina (olhos), Apis, Hell, Bufo
IX Casualidade
X Dose
Primeira a terceira potência. Dizem que sua ação é melhor quando dada com
vinho. (1)
Diluições: 5 a 9 H. (4)
XI. Conclusão
pela boca, urina e defeca, a cabeça pende para trás e para os lados, e na
a menor punição, o que leva a convulsão com gritos e puxões violentos nas
mãos e nos pés. Durante a convulsão, rigidez nas extremidades, que ficam
gástricos, que acontecem após comer, com a cabeça repuxada para trás e
os olhos virados.
Redactor: Dr Soares Dias, Rio de Janeiro, Sede Social e Redação Rua Frei
Paulo, 2003
HERING, C. M.D., The Guiding Symptoms of Our Materia Medica Vol. II, New
Brickmann, 21ª Edição, 12ª impressão, Martins Fontes, São Paulo, 1987.
MÉNARD, René, Mitologia Greco Romana Vol. II, São Paulo, Fittipaldi Editores,
1985.
1987
WEN, Tom Sintam, Acupuntura Clássica Chinesa, Editora Cultriz, São Paulo.
LIANG, Qui- Mao, Acupuntura Chinesa e Moxibustão, Editora Roca, São Paulo
<WWW.facom.ufba.br/com112_2000_1/mitos/artemis.htm>acesso 31/maio/2005.