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Carla Regina Pires

Artemisia vulgaris

São Paulo
2009
Carla Regina Pires

Artemisia vulgaris

Monografia de Conclusão do Curso de


especialização em Homeopatia para médico
veterinário do Instituto de Cultura
Homeopática (ICEH-Escola de Homeopatia),
orientado pela Dra. Heloisa Helena de
Macedo.

São Paulo
2009
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a todos, que estiveram ao meu lado nesta jornada, pela

paciência e compreensão.

II
RESUMO

Neste trabalho será estudado de forma abrangente o medicamento homeopático

Artemisia vulgaris, com a finalidade de encontrarmos, em uma mesma

apresentação, todos os tópicos relacionados: a mitologia grega, o histórico desta

planta, seu uso alopático e na acupuntura, farmacologia e sintomatologia

homeopática.

Assim, será possível, com todo este estudo, uma correta aplicação na rotina

clínica e futuras pesquisas no campo da patogenesia.

III
ABSTRACT

In this work it will be widely studied the homeopathic medication Artemisia vulgaris

aiming to mention, in a single presentation, all subjects related to its Greek

mythology, the plant history, its allopathic and acupuncture uses, its pharmacology

and homeopathic symptomalogy.

Thus, this work will make possible it best application in daily clinic routines and

further researches in the pathogeneses field

IV
SUMÁRIO

SUMÁRIO

I -Introdução............................................................................................................08

II-Material e Métodos..............................................................................................09

III – Mitologia Grega...............................................................................................10

IV -Botânica............................................................................................................11

V-Acupuntura..........................................................................................................12

VI-Fitoterapia..........................................................................................................13

VII-Sintomas Homeopáticos...................................................................................14

VIII-Relação e Afinidade.........................................................................................38

IX-Casualidade.......................................................................................................38

X-Dose....................................................................................................................38

XI-Conclusão..........................................................................................................39

XII-Referências Bibliográficas................................................................................42
I. Introdução

Após uma consulta homeopática e repertorização do caso, um dos medicamentos

selecionados foi a Artemisia vulgaris, o qual não foi utilizado pela pouca

informação nas diversas literaturas pesquisadas na época, e os sintomas

encontrados não coincidindo entre os diversos autores.

Assim decidimos realizar uma coleta de dados deste medicamento na literatura

homeopática, biologia, farmacologia e textos da internet, e então agrupá-los em

uma só apresentação.

Neste trabalho relataremos sobre a mitologia, botânica, o uso da Artemísia

vulgaris na fabricação de bastões para a acupuntura, seu uso na fitoterapia e

sintomas homeopáticos, os quais estarão identificados segundo os autores por

numerais ao final de cada sintoma.


II. Material e métodos

O trabalho será embasado na literatura clínica homeopática, científica e internet.

Os sintomas estarão classificados de acordo com o Novo Repertório de Sintomas

Homeopático, autor Ariovaldo Ribeiro Filho, 2ª edição, e ao final de cada sintoma,

a indicação numérica do seu autor:

1- William Boerick, M.D.

2- John Henry Clarke.

3- E. A. Farrington.

4- Dr. H. Voisin.

5- Léon Vannier e Jean Poirier.

6- Oscar Hansen, M.D.

7- S. R. Phatak.

8- Annaes de Medicina Homeopathica.

9- Bernardo Vijnovisky.

10- Hering.

11- Nilo Cairo.


III. Mitologia Grega

Artemísia, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo, nasceu na ilha de Delos e

veio ao mundo alguns instantes antes do irmão. Mantivera-se casta porque ao

nascer auxiliou sua mãe no parto, vira a dor e a agonia de sua mãe que durante

nove dias e nove noites, foi dilacerada pelas cruéis dores do parto e, prestes a dar

a luz, abraçava uma palmeira e os joelhos apertavam a relva mole. Assim,

prometeu a si mesma jamais conceber, pedindo a seu pai a virgindade eterna, e

para não ficar muito só, recebeu como companheiras sessenta ninfas chamadas

Oceânias e outras vinte denominadas Ásia, das quais exigiu voto de pureza.

Foi armada de arco e flecha por seu pai, se tornando a caçadora chefe dos

deuses e deusas da caça e dos animais selvagens, especialmente ursos.

Era também a deusa do parto, da natureza e da colheita. Auxilia na hora do parto,

nas dores, vigia os recém nascidos e crianças e as venera como ama de leite,

também deusa das fêmeas mortas no parto, dando a essas uma morte rápida e

sem dor.

É muito severa, não poupando quem lhe encorria na cólera ou no desagrado. Em

companhia de seu irmão, perseguiu Hera, a legítima esposa de seu pai e também

matou os quatorzes filhos de Niobe, que ousou rir de Leto que só tinha dois filhos,

transformando seu pranto em pedra.


IV. Botânica

Família: Compositae

Classificação: Artemísia vulgares Linné (FB)

Habitat: Europa

Preparação: Tintura da raiz fresca

Sinônimos científicos:

Artemísia comum, Artemija, Flor de São João, Artemoise, Artemísia, Gemeiner

berfuss, Megwood, Abraaka, Artanusa, Dagmong Maria.

É natural da Europa temperada, Ásia, norte da África, mas também está presente

na América do Norte, onde é uma erva invasiva.

Esta planta aromática te 1-2 metros de altura e um caule angular arroxeado.

As folhas são verde escuro em cima e verde pálido na parte de baixo. As flores

são tipo botão e amarelo acastanhadas.

É uma planta muito comum que cresce em solos rico em nitrogênio, como áreas

selvagens ou não cultivadas, tais como locais de despejo e ao longo das margens

das estradas.

V. Acupuntura.
De história milenar, originária do norte da China, moxabustão significa,

literalmente, “longo tempo de aplicação do fogo”, uma espécie de acupuntura

térmica, feita pela combustão da erva Artemisia sinensis e Artemisia vulgaris.

É uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa que trata e previne a

doença, aplicando a estimulação de calor e quentura aos pontos de acupuntura.

Baseia-se no mesmo princípio e conhecimento dos meridianos de energia

trabalhados na acupuntura.

Sua folha é fragrante, apresenta um sabor amargo e origina calor natural de Yang

que, ao desobstruir o fluxo energético dos meridianos, trata a Síndrome do Frio e

Umidade, aquece o útero, regula a menstruação e diminui o risco de abortos.

Antigamente, as folhas de Artemísia eram colhidas no fim da primavera e

colocadas ao sol para secar. Posteriormente, eram moídas em minúsculos

fragmentos semelhantes a fios de algodão, esse material recebe o nome de moxa,

que deve ser conservado numa caixa em local seco, pois a sua qualidade

aumenta a medida que o tempo passa.

Numa superfície plana usando os dedos indicador, polegar e médio para

comprimir a moxa prepara-se cones, que posteriormente serão acesos para a

aplicação, que pode ser direta ou indireta.

VI. Fitoterapia

Parte utilizada: folha e sumidade florida.


Constituintes químicos principais: óleo essencial, constituído por uma mistura de

cineol e diversos terpenos: Artemísia (princípio amargo), tanino, matérias

resinosas, pépticas, etc.

Formas farmacêuticas usadas habitualmente: infuso, decocto, extrato fluído, pó,

tintura, xarope, pílulas, etc.

Uso fármaco-terapêutico: anti-espasmódico, emanogogo, usado na flatulência,

vômitos espasmódicos, histeria, convulsões; alguns autores, entre outros,

Burdach, Notnaggel, Rossback, preconizam o seu vantajoso emprego contra

epilepsia, notadamente nas crianças e nas mulheres, que simultaneamente

apresentem perturbações do aparelho genital; empregado como emanogogo, nas

dismenórréias, tendo mesmo uso popular nos casos de suspensões de regras e

como abortivo.

Posologia:

Infuso ou decocto 3%, de 50 a 200 cc por dia.

Pó: de 1 a 6 gramas por dia.

Extrato fluído: de 1 a 6 cc por dia.

Tintura: de 5 a 30 cc por dia.

Xarope: de 10 a 60 cc por dia.

Aplicações de extrato fluído para obter preparações extemporâneas: pseudo-

infusão ou pseudo decocto, 3 cc; tintura 20 cc%, xarope 10 cc%.

VII. Sintomas Homeopáticos


Características

Tem alguma fama como um remédio para condições epilépticas, e doenças

convulsivas da infância e garotas na puberdade. (1)

Como as outras Artemísia, este remédio tem um lugar proeminente nas doenças

convulsivas. Está indicada quando o paciente fica excitável e irritável antes de um

ataque epiléptico. Epilepsia após susto ou perda, após um golpe na cabeça, com

distúrbios menstruais, com dentição. (2)

Ataque acompanhado ou seguido por suor ofensivo abundante, por ejaculações. É

uma característica do remédio suor abundante com odor fétido peculiar,

cadavérico ou de alho. Ataques repetidos freqüentemente, seguidos depois por

um longo intervalo de descanso. (2)

Os paroxismos vêm geralmente seguidos de sonhos. Ademais, Artemísia vulgaris

parece de certa utilidade na epilepsia chamada pequeno mal. Caminhando pela

rua, o enfermo se detém subitamente, fixa o olhar no vazio e provavelmente

murmura algumas palavras, recupera seu estado natural e segue seu caminho,

completamente desapercebido de que algo extraordinário aconteceu. (3)

Como os outros membros da ordem Compostas (destas a Cina, que tem uma

ação mais marcada que as demais) age sobre os olhos. (3)

Nas doses ponderais têm ação tônica, antiespasmódica e emanogogo. As

convulsões. Os espasmos. Convulsões. Tiques. Espasmos ou tremores nas

regras (que são abundantes) na puberdade após ter medo. Ou crises epilépticas

seguidas, ocorrendo após longo período de silêncio. (4)

Eretismo do sistema nervoso. (5)

Hemorragias uterinas. (5)


Tem um lugar predominante nas enfermidades convulsivas da infância e meninas

na puberdade. O paciente está irritado e excitado antes do ataque epiléptico. (7)

Na América do Norte é empregada em tintura mãe nos casos de epilepsia, quando

há grande inquietação, epilepsia causada por susto ou forte emoção moral e

quando os ataques se sucedem rapidamente e são seguidos de um sono

profundo. (8)

Clínica

Catalepsia. Coréia. Convulsões. Dismenorréia. Epilepsia. Hidrocefalia. (2)

Histeria. Sonambulismo. (2)

Verminose. (2)

Convulsões. Epilepsia. Sonambulismo. Verminose. (5)

Cólica gasossa, gastrite, debilidade do estômago, enterite, supressão de regras,

moleza no corpo, indisposição para o trabalho, lesões em diversas partes do corpo

como picadas por insetos, movimentos convulsivos dos músculos, sensibilidade

excessiva à menor impressão de ar, torpor e demência. (8)

Mental

Sonambulismo: levanta-se à noite e trabalha, não lembra de nada de manhã. (Kali

phosphoricum.) (1).

Sonambulismo. Catalepsia após susto. (2)

Estupor após convulsão. (2)

Inclinação a roubar. (2)


Efeitos de susto. (2)

Catalepsia induzida por esforço físico ou por fazer alusão a doença. (2)

Sonambulismo: levanta-se à noite, não se lembra de nada de manhã. (5)

Sonambulismo: se levanta à noite e trabalha, mas não se lembra de nada de

manhã. (7)

Inclinação a roubar. (7)

Receio de que todos zombem dele. Mau humor. Ideias religiosas. (8)

Sonambulismo: levanta-se de noite e trabalha, não recordando nada no dia

seguinte (Kali phosphoricum.). Estupor após convulsões. Imbecilidade na

epilepsia. (9)

Catalepsia induzida por esforços físicos, ao mencionar a doença ou por susto,

com lacrimejamento e pequenas sacudidas faciais, termina com uma grande

inspiração profunda. (9)

Tendência a roubar. (9)

Completa inconsciência. Insensibilidade por 2 horas. Epilepsia. Estupor após

convulsão - crianças até 4 anos. (10)

Poder mental gradualmente extinto. Delírio. (10)

Levanta toda noite e faz seu trabalho diário de olhos fechados, deita-se

novamente e não pode se lembrar de nada na manhã seguinte. Sonambulismo.

Inclinação ao roubo. (10)

Súbito choro antes da eclampsia. (10)

Estupor após convulsão. (10)

Mal humorado e inclinado ao choro. (10)


Muito aborrecido, irritado, deprimido durante o dia antes de um ataque a noite.

(10)

Morosidade. (10)

Lento e choroso. (10)

Excitabilidade todo o dia antes de um ataque noturno. Após um susto repentino.

(10)

Susto e outras emoções são seguidos de epilepsia. (10)

Mente enfraquecida com ataque epilético. (10)

Ataques acontecem em particular por esforços físicos ou alusão à doença. (10)

Num estado muito nervoso; constantemente furta. (10)

Muito exausto, obrigado a sentar-se após ataque. (10)

Cães por um tempo sem movimento, permanece em pé semi inconsciente, cabeça

e cauda baixas. (10)

Paroxismo seguido por completo, apesar de curto, estado de torpor. (10)

Contração espasmódica, maior nos músculos cervicais, pendendo a cabeça para

cima e para baixo, e podendo se estender também para os ombros e costas. (10)

Ilusões

Alucinações durante intervalos de lucidez, manifestando medo e horror. (10)

Vertigem

Vertigem, tontura resultantes de luz colorida. (1)

Luzes coloridas, como as luzes que passam através de janelas com vitrais,

provocam tonturas na cabeça (a luz branca não). (2)

Vertigem por luz colorida. (3)


Vertigens à luz colorida. (4)

Vertigem provocada por luz colorida. (6)

A luz colorida produz vertigem. (8)

Vertigem pela luz colorida. (9)

Vertigem causada por luzes coloridas de janelas de vidro, mas não provocada

pela luz branca. (10)

Vertigem epiléptica. (10)

Cabeça

Dores com espasmos, repuxão espasmódico. (1)

Dores agudas em pontada que atravessam a cabeça. (2)

Puxões espasmódicos fazem a cabeça cair para trás. A cabeça se inclina para

trás e para os lados. (2)

Dor aguda e despedaçante no alto da cabeça descendo até a nuca. Alivia ao ar

livre. (8)

Hidrocefalia. Cabeça pende para trás ou para os lados, com sacudidas.

Congestão cefálica. (9)

Hidrocefalia. (10)

Grande peso na cabeça quando em movimento. (10)

Pontada, causando dores na cabeça. (10)

Grande peso e pressão. (10)

Grande pressão na cabeça, pela manhã. (10)

Hidrocefalia aguda; segundo estágio. (10)

Grande congestão cérebro-espinhal dos vasos das meninges. (10)


Extrema hiperemia da medula, coluna e meninges. (10)

Não pode manter a cabeça erguida após os espasmos. (10)

Cabeça pendendo para trás por contrações espasmódicas. (10)

Cabeça pendendo para trás e lateralmente. (10)

Sudorese na região occipital durante a recuperação. (10)

Olho

Dor e obscurecimento da visão; melhor friccionando, piora usando os olhos. (1)

Os olhos se viram para cima antes do ataque. (2)

Uma luz colorida ocasiona vertigem, por exemplo, recebendo os raios luminosos

através de uma janela de vidros coloridos, além disso, produz uma astenopia bem

desenvolvida, que se revela pelo seguinte sintoma: ao tentar fazer uso dos olhos,

juntamente com tirar o brilho dos olhos, melhorando momentaneamente por

esfregá-los. Isto se explica facilmente, a astenopia obedece a um efeito muscular

e a erros de acomodação restabelecendo-se temporariamente esta irregularidade,

por esfregar os olhos. (3)

Hipertensão ocular, dores oculares com cansaço visual. (4)

Desigualdade pupilar; pupila esquerda mais dilatada que a direita. (5)

A luz colorida produz aturdimento. (5)

Dor a medida do uso dos olhos com obscurecimento da visão, o sintoma mais

recente momentaneamente é aliviado pela fricção dos olhos. (6)

Vermelhos e lacrimosos. Dores nas pálpebras. Ligeira oftalmia com supuração.

Vista dolorosa, esfregando alivia. (8)


Pupila esquerda mais dilatada que a direita, anisocoria. Dor ocular e visão turva,

que piora ao usar os olhos, e melhora esfregando-os. (9)

Visão

Olhar fixo. As letras se misturam ao ler ou estudar. (9)

As letras se embaralham durante estudo ou leitura. (10)

Enxerga duplo; vista cansada pelo estudo, visão embaraça. (10)

Olha fixamente para o teto. (10)

Olah fixamente para frente com os olhos imóveis. (10)

Olhos fixos com pupilas dilatadas. (10)

Pupila esquerda mais dilatada que a direita. (10)

Olhos virados para cima, semi abertos. (10)

Vira seus olhos para cima, somente um traço da córnea pode ser vista;

antes dos espasmos. (10)

Vira os olhos; íris fora de visão. (10)

Lágrimas correm dos olhos durante o ataque. (10)

Lacrimejamento. (10)

Ouvido

Ligeira purgação no ouvido esquerdo. Rubor e tumefação da orelha. (8)

Audição

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.


Nariz e Olfato

Coriza com vermelhidão e ardor, corrimento de mucosidades mais ou menos

espessas. (8)

Face

Puxões na face entortando a boca para a esquerda. A face parece envelhecida. A

mandíbula é pressionada para a frente. Movimentos mastigatórios das gengivas.

(2)

Afogueamento até as orelhas. Ardor na pele do rosto (8)

Rosto envelhecido. Mandíbula projetada para a frente. Movimentos mastigatórios;

range os dentes. Sacudidas faciais, desvio da boca para a esquerda. (9)

Repuxamento na face. (10)

Palidez, face envelhecida. (10)

Parte inferior da mandíbula pressionada para a frente. (10)

Boca

Repuxa a boca para a esquerda. (1)

Morde a língua nos ataques. Fala ininteligível, consegue pronunciar monossílabas,

assim mesmo com grande esforço. (2)

Língua muito vermelha, dolorosa na ponta. (8)

Morde a língua (às vezes de manhã)

E expele espuma bucal durante os ataques. Não entende as palavras, articula

algumas palavras soltas e com grande esforço. Engole com dificuldade, a comida

escapa pela boca, tem fome, mas não desce. (9)


A boca não pode ser aberta, exceto com grande dificuldade. (10)

Movimento mastigatório; rangendo os dentes. (10)

Boca repuxa para o lado esquerdo. (10)

Espuma pela boca. (10)

Paladar

Língua dentada de manhã. (10)

Língua seca. (10)

Morde a língua nos espasmos. (10)

Considerável laceração da língua. (10)

Fala ininteligível - pode produzir sons, e estes só com grande esforço. (10)

Dentes

Range os dentes, espuma peal boca, envolve o polegar com a mão, olhos semi

abertos, repuxados para cima. (2)

Range os dentes, espuma peal boca, aperta o polegar contra o punho, olhos semi

abertos, pendendo para cima. (10)

Garganta

Engole co dificuldade, está faminto, mas não consegue engolir a comida. (2)

Engole com dificuldade, a comida escapa pela boca. Faminto, mas não consegue

engolir a comida. Náusea e vômito. Cãibra no estômago. (2)

Ardor e palpitação como produzida por um objeto ali aderente. Intumescência das

amígdalas. (8)
Faminto, mas não consegue engolir. (10)

Deglutição difícil; comida escapa pela boca. (10)

Garganta externa

Não foram encontradas sintomas na literatura pesquisada.

Estômago

Pouco apetite e esse por frutas ou coisas esquisitas de que não é tempo. (8)

Sensação de um buraco no estômago. Ansiedade, náusea, vômitos de bílis,

arrotos e regurgitação de alimentos, principalmente líquidos. (8)

Náusea, vômitos, cãibras gástricas e intestinais. (9)

Vermes. Diarréia esverdeada. (9)

Náusea e vômito. (10)

Cãibra no estômago. (10)

Bebidas e Alimentícios

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Abdômen

Cãibras violentas no abdômen, menstruações irregulares, insuficientes. (2)

Cólica umbilical com encarceração de flatuosidades que não expelem. Dor ao

menor contato na barriga, borborigmos. Meteorismo, ventre elevado, constipação,

dores agudas que parecem cortar os intestinos, peso e pressa sobre as virilhas.

(8)
Ocasionalmente moderada cólica. (10)

Violenta cãibra no abdômen. (10)

Abdômen fundo. (10)

Abdômen diminuído. (10)

Verminose. (10)

Evacuação e Ânus

Diarréia esverdeada. Elimina as fezes e urina com as convulsões. (2)

Evacuação difícil e às vezes, co pressão para o reto. (2)

Desejo freqüente, mas inútil de evacuar. Hemorróidas sangrentas. (8)

Evacua durante os ataques. (9)

Diarréia esverdeada. (10)

Defeca e urina com espasmos. (10)

Reto

Verminose. (2)

Fezes

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Bexiga

Diurese aumentada, urina amarela, estrangúria obstinada em criança. (2)

Na manhã, após a segunda dose, aumento da micção com urina amarelada sem

sedimentos. (10)
Urina aumentada, amarelada. (10)

Desde meia noite, várias vezes, urina espessa e turva; vermelha escura, amarela.

(10)

Estrangúria obstinada em criança. (10)

Rins

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Próstata

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Uretra

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Urina

Pouca e freqüente, em pequenos jatos, de cor laranja. (8)

Urina durante as convulsões. (9)

Genitais Masculinos

Poluções noturnas. (2)

Ejaculações seminais com o acesso. (2)

Comichão e ardor no prepúcio e na glande. Inchaço do pênis. (8)

Ejaculações noturnas e durante os ataques. (9)Poluções noturnas. (10)

Ejaculações seminais com espasmos. (10)


Genitais Femininos

Profuso fluxo menstrual. Violentas contrações uterinas. Espasmos durante fluxo

menstrual. (1)

Prolapso uterino. Contrações violentas do útero. Ataque durante a menstruação.

(2)

Cãibras violentas no abdômen com menstruação irregular ou deficiente com

convulsões epilépticas. (2)

Contrações do útero gravídico, ameaça de aborto. Lóquios interrompidos.

Eclampsia. (2)

Regras abundantes com dores no ovário direito com contrações violentas do

útero. (5)

Cólicas menstruais que obrigam a rolar na cama. Dores como cãibras do útero:

tensão coma nas dores do parto. Catamenos de cor negra, regras tardia, escassas

e irregulares. Amenorréia. (8)

Epilepsia com menstruações irregulares ou deficientes. Metrorragias com

contrações violentas do útero. Menorragia com dores no ovário direito. Contrações

uterinas violentas, com espasmos durante a menstruação.

Ameaça de aborto com fortes contrações uterinas. Lóquios suprimidos. (9)

Violenta cólica no abdômen; irregular e insuficiente catamenia. (10)

Prolapso uterino. (10)

Violenta contração do útero; dores de parto. (10)

Ruptura uterina. (10)

Metrorragia. (10)
Afecção espasmódica durante catamenia. (10)

Menstruação suprimida. (10)

Irregular ou deficiente menstruação com convulsão epiléptica. (10)

Supressão da menstruação ou amenorréia. (10)

Aborto. (10)

Violentas contrações do útero na gravidez. (10)

Retenção de placenta. (10)

Espasmos por medo em lactentes. (10)

Aumento da descarga de lóquios. (10)

Descarga de lóquios interrompida. (10)

Eclampsia por amamentação. (10)

Contrações uterinas fortes. Coma durante as regras. (11)

Laringe e Traquéia

Ardor na laringe. (8)

Respiração

Respiração sibilante com os ataques. (2)

Respiração impedida, subitamente uma inspiração profunda termina o ataque

(catalepsia). (2)

Respiração estertosa com espasmos. (10)

Parada respiratória; de repente, uma profunda inspiração, e o ataque terminam.

(10)
Tosse

Tosse curta e com pouca expectoração. (8)

Tosse seca, sem dor, distúrbio do sono. (10)

Expectoração

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Peito

Estertores audíveis no peito. (10)

Palpitação. (10)

Pequena equimose no endocárdio e pericárdio. (10)

Costas

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Tronco

Picadas nas virilhas que se estendem até os rins e costas. Aparecimento de um

tumor em cima do sacro. (8)

Extremidades

Grande fadiga em membros inferiores ou fraqueza nos pés após longas

caminhadas ou longas doenças. (2)

Dores e estremecimento dos membros. Dores das pisadas na barriga da perna.

Fisgadas nas coxas. (2)


Extremidades frias e dolorosas. (8)

Grande cansaço nos pés depois de caminhar muito ou de uma doença

prolongada. O polegar entra no meio dos outros dedos. (9)

Mãos trêmulas, espasmodicamente afetadas, são levantadas e levadas próximas

a cabeça. (10)

Polegares cerrados. (10)

Extrema fadiga e fraqueza dos pés após longa caminhada, ou após longa doença.

(10)

Espasmos das mãos e dos pés. (10)

Doloroso alongamento dos membros. (10)

Unhas

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Sono

Luz colorida produz sonolência. (7)

Peso nas pálpebras, sono de dia e insônia à noite com vertigens. (8)

Sono longo e profundo após o ataque. (10)

Torpor. (10)

Sonambulismo. (11)

Sonhos

Sonha com neve. (9)

Sonha com neve e pessoas desconhecidas no quarto. (10)


Nenhum movimento muscular durante a noite. (10)

Sonambulismo, levanta a noite e recomeça seu trabalho diário. (10)

Calafrio

Não foram encontrados sintomas na literatura pesquisada.

Febre

Profusa transpiração cheirando como alho. (1)

Pulso elevando-se a 120 pulsações por minuto. Calor seco. (8)

Frio; geralmente indisposto. (10)

Tremor, geralmente nos membros, indisposição e tensão nos membros antes do

ataque. (10)

Sudorese morna por todo o corpo, mais em região occipital, após a medicação.

(10)

Febre nervosa estúpida. (10)

Suor é um sinal de alívio. (10)

Suor forte com específico odor ruim cadavérico ou aliáceo. (10)

Corpo frio. (10)

Transpiração

Suores profusos, com peculiar odor fétido, cadavérico ou de alho. (9)

Suores com cheiro de alho. (11)

Pele
Seca, quente e enrugada nas extremidades. (8)

Grande mancha escrofulosa após a recuperação de espasmos hidrocefálicos. (10)

Clorose acompanhada de pele seca. (11)

Generalidades

Pequeno mal: epilepsia aura, após medo, susto e outras emoções violentas, e

após masturbação. (1)

Severas convulsões consecutivas em ambiente fechado. (1)

Congestão cerebral. (1)

Coréia. (2)

Lado direito convulsionando. (2)

Clorose nervosa com pele muito seca. (2)

Convulsões em lactentes ou crianças em fase de dentição. (2)

Ataques epilépticos após esfriar o corpo, quando estava superaquecido por

dançar. (2)

Epilepsia por distúrbios menstruais. (2)

Epilepsia noturna com trismo violento machucando os dentes. (2)

Sono prolongado após crise. Sonambulismo. (2)

Congestão do cérebro e da espinha. (2)

Congestão cerebral com hipertensão arterial e ocular. (4)

Crises de epilepsia agrupadas, sobrevindo após um longo período de calma;

depois de uma emoção violenta ou um susto. O doente em geral deprimido na

véspera apresenta um sôo profundo após a crise. (5)


Epilepsia sem aura, os ataques são provocados por emoções violentas,

especialmente por susto. Convulsões severas terminam junto, depois de um longo

intervalo de repouso. Os paroxismos são seguidos por sono. Importante também

no pequeno mal. (6)

Epilepsia sem aura, depois de um susto ou desgosto, depois de um golpe na

cabeça, com perturbações menstruais. Ataques que se acompanham ou estão

seguidos por um suor profuso e ofensivo com odor de alho, e emissões seminais.

(7)

Coréia com incapacidade de deglutir. (7)

Lado direito convulsionando, esquerdo paralisado. (7)

Pequeno mal. Caminha pela rua, pára de repente, encara o espaço, e com

freqüência murmura algumas palavras. (7)

Epilepsia especialmente em crianças e bebes: convulsões precedidas de

excitabilidade ou irritabilidade e causadas por gritos agudos; um ataque atrás do

outro, em salvas; especialmente do lado direito, com o lado esquerdo paralisado,

ou de um só lado, com paralisia do outro; com a cabeça jogada para trás com

sacudidas; com midríase da pupila esquerda, olhos virados para cima e semi

abertos; boca repuxada para a esquerda; com espuma bucal e mordida da língua;

incontinência urinária e fecal, e, às vezes, respiração estertosa; acompanhadas ou

seguidas de profusos suores ofensivos, com piora pela manhã ou à noite. Ataques

repetidos e freqüentes, seguidos de um grande período de repouso. Produzidos

especialmente pela dentição, susto ou desgosto; causados por traumatismos

cefálicos, por transtornos menstruais, por friagem depois de ficar aquecido e por
dançar. Profundo e prolongado sono depois do ataque. Epilepsia noturna, com

violento trismo que machuca os dentes, (9)

Pequeno mal. (segundo Boericke). (9)

Coréia. (9)

Epilepsia. (10)

Grito agudo penetrante vira os olhos, com violentos espasmos clônicos de todos

os membros. (10)

Estupor após convulsão. (10)

Insensibilidade após ataque. (10)

Espasmos e convulsão. (10)

Espasmos durando 10 minutos ou mais, terminando e, perfeito relaxamento

assemelhando-se a paralisia, seguido por um sono profundo de no mínimo meia

hora. (10)

Ataque histérico. (10)

Convulsões, evitando dormir, mais do lado direito. (10)

Lado direito convulsionando e esquerdo paralisado. (10)

Convulsão tetânica periódica, com dor em todo o peito e aumento do trismo. (10)

Cai ao chão com trismo, espasmos tônicos de um lado do corpo, seguido por

espasmos clônicos. (10)

Permanecendo na mesma posição, ela olha fixo em linha reta. (10)

Catalepsia desde um grande susto com ansiedade e medo, num homem de 25

anos; Ataques voltam após cada irritação. (10)

Violento espasmo clônico dos membros, durando aproximadamente 10 minutos,

deixando um relaxamento paralítico. (10)


Exaustão e sono após eclampsia. (10)

Eclampsia em crianças. (10)

Espasmos clônicos nas mãos e nos pés. (10)

Espasmos epiléticos em crianças. (10)

Aumento dos paroxismos epilépticos. (10)

Epilepsia; muitas vezes ataques repetidos; excitabilidade no dia anterior ao

ataque; seguido de sono profundo; depois sudorese ofensiva. (10)

Repentinamente atingido por um choque elétrico, fazendo dele insensível por 2

horas; espumando pela boca, sendo puxada para o lado esquerdo; teve uma

laceração considerável na língua após o ataque, e o lado esquerdo paralisado por

dois dias. (10)

Convulsão epiléptica principalmente pela manhã em intervalos de dois ou quatro

meses. (10)

Epilepsia noturna com um homem. (10)

Paroxismo epiléptico noturno freqüente após sofrer uma tristeza. (10)

Ataque epiléptico em crianças de colo após um susto. (10)

Espasmos epilépticos após resfriamento quando super aquecido por dançar. (10)

Ataques epilépticos a visão da água. (10)

Epilepsia com distúrbios menstruais. (10)

Convulsão durante o dia por conseqüência de febre e diarréia. (10)

Ataque epiléptico, várias vezes ao dia. (10)

Ataques epilépticos seguidos um do outro tão próximos que o doente não recobra

a total e clara consciência. (10)

Epilepsia com imbecilidade. (10)


Vertigem epiléptica. (10)

Epilepsia com congestão até a cabeça. (10)

Convulsão a cada dez ou quinze minutos, pendendo a cabeça para trás e para o

lado. (10)

Epilepsia noturna com trismo violento, machucando os dentes. Durante o atauqe

epiléptico suor violento com odor ofensivo. (10)

Tempo

manhã: peso na cabeça, língua amarga, aumento da micção e epilepsia. (10)

meio dia: epilepsia recorrente. (10)

durante o dia: irritabilidade, excitabilidade e convulsão. (10)

durante a tarde: desmaio. (10)

noite: poluções, epilepsia, caminhadas durante o sono. (10)

após mia noite: urina turva. (10)

Temperatura e Clima

epilepsia após queda em água enquanto bêbado. (10)

Periodicidade

ataques a cada cinco semanas, menstruação irregular. (10)

ataques repetidos com freqüência. (10)

ataques a cada três ou cinco minutos de duração, durante meia hora. (10)

ataques recorrentes; a noite; a cada cinco semanas; e a cada dois a quatro

meses. (10)

Localidade e direção

Convulsão do lado direito, lado esquerdo paralisado. (10)


Desde o nascimento lado direito aleijado, até convulsões em ambos os lados em

uma garoto. (10)

esquerdo: pupila dilatada, boca pesada, lado paralisado. (10)

frente: protusão mandibular. (10)

superior: vira os olhos. (10)

costas e laterais: pender a cabeça. (10)

Sensações

Pontada na cabeça, tensão nos membros, cólicas no estômago, choque elétrico

na epilepsia e peso na cabeça. (10)

Tecidos

Extrema hiperemia da medula oblonga, congestão do cérebro e da medula e

encontradas pequenas equimoses no pericárdio e endocárdio. (10)

Tato, Movimento passivo e Injúrias.

Epilepsia por um trauma na cabeça, começando três anos depois. (10)

Epilepsias que aparecem depois de um susto ou de alguma forte emoção moral, e

quando os ataques se sucedem rapidamente são seguidos de um sono profundo.

(11)

Epilepsia sem causa. (11)

Pequeno mal. Coréia. (11)


VIII. Relação e Afinidade

Comparar com Absinthium, Cina, Cicuta. (1)

Artemisa vulgaris age melhor quando dado com vinho do que com água. (2)

Comparar com Abrotanum, Absinthium (proximidade relativa), Cina, Chamomilla,

Arnica, Millefolium. (2)

Compatível com Stramonium, Pulsatilla, Aurum (em alternância). (2)

Compatível antes de Causticum. (2)

Similar Cic (olhar fixo, sacudir da cabeça, etc.), Cina (olhos), Apis, Hell, Bufo

(irritável antes da crise), Causticum, Chamomilla, Ruta, Secale, Bryonia

(movimento mastigatório da mandíbula). (2)

Comparação com Cuprum para as convulsões durante as regras. (4)

Relação com Absinthium, Cina, Cicuta, Kali phosphoricum. (5)

IX Casualidade

Golpe na cabeça sustou ou pesar, ou más notícias. (2)

X Dose

Primeira a terceira potência. Dizem que sua ação é melhor quando dada com

vinho. (1)

Diluições: 5 a 9 H. (4)

Dose: 3ªCH, 4ªCH, 5ªCh. (5)


Segundo Hering atua melhor se dada com vinho. (9)

Dê-se no vinho que o efeito é melhor. (11)

XI. Conclusão

Com este trabalho verificamos a esfera de ação da Artemisia vulgaris, que

se mostrou um medicamento muito útil nos casos convulsivos,

especialmente em mulheres e crianças.

Suas crises epilépticas são bem específicas: após susto ou medo,

geralmente o lado direito convulsiona e o lado esquerdo paralisado, espuma

pela boca, urina e defeca, a cabeça pende para trás e para os lados, e na

maioria das vezes terminam com uma inspiração profunda.

Podemos comparar a convulsão de Artemisia vulgaris a alguns

medicamentos, entre eles:

Absinthium: que apresenta importante quadro convulsivo. Esta convulsão é

intermitente e se inicia com tremores, expele espuma pela boca, perde a

memória após o ataque, range os dentes, apresenta dilatação pupilar.

Esquecimento de fatos recentes, delírios, alucinações e brutalidade.

Cuprum metallicum: onde as convulsões são desencadeadas por susto ou

excitação, supressão ou desaparecimento de erupções, secreções, da

menstruação ou de dores, dentição em crianças e durante a gravidez.

Acontece a cada sete dias.


A crise convulsiva se inicia com contrações dos dedos das mãos e dos pés,

com violentas contrações e dores, depois se generaliza apresentando

espasmos tônicos e clônicos, principalmente do lado esquerdo e se

propagam por todo o corpo. A aura se inicia nos joelhos, inconsciência,

espuma pela boca e queda.

Cina: apresenta muita sensibilidade física e mental, o paciente não suporta

a menor punição, o que leva a convulsão com gritos e puxões violentos nas

mãos e nos pés. Durante a convulsão, rigidez nas extremidades, que ficam

subitamente rígida, mais marcante nos membros inferiores, dobra as costas

para trás, muitas vezes consciente, e às vezes com queda.

As convulsões também podem acontecer por verminose ou distúrbios

gástricos, que acontecem após comer, com a cabeça repuxada para trás e

os olhos virados.

Cicuta virosa: extrema sensibilidade ao toque e as correntes de ar, o que

provocam as crises, que se espalham de cima para baixo, sendo assim o

oposto de Cuprum. Em Cicuta, pequenas convulsões na cabeça, olhos e

garganta se espalham pelas costas e seguem para as extremidades em

contrações violentas. Gritos antes da convulsão como em Cina. Amnésia

por horas ou dias após um ataque epiléptico ou trauma cefálico.

Como Artemisia vulgaris, esse medicamento também apresenta convulsão

durante a dentição em crianças e na gravidez; como Cina por verminose.


O ataque é muito violento, começa com um grito, se irradia para todo o

corpo, se deita sobre um lado, vira bruscamente de costas e fica em

opistótono, arqueando a nuca, tronco e extremidades.

Artemisia vulgaris também tem uma ação importante no órgão genital

feminino, assim como a deusa Ártemis, está relacionada a fêmeas,

apresentando fortes contrações uterinas, convulsões e irregularidade e

durante a menstruação, lóquios suprimidos e abortos.


XIII. Referências Bibliográficas

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