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NA BAHIA
DO AUTOR:
55
LUIZ VIANNA FILHO
O NEGRO
NA BAHIA
Prefácio de
GILBERTO FREYRE
1946
LIVRARIA J O S É O L Y M P I O EDITORA
Rua do Ouvidor, 110, - Rio — Rua dos Gusmões, 104 - São Paulo
Deste livro foram tirados, fora de comércio,
vinte exemplares era papel Boüffant especial, as-
sinados pelo autor.
~~r 1 n u T r f f - n n n i r a n — w m • HiriiiriillMHi W
Negras baianas com vestimentas típicas.
JL
ÍNDICE
APÊNDICE
Nota A ^ 151
Nota B 153
Nota C 154
Nota D 160
Trabalho* e documentos consultados 163
ÍNDICE DAS GRAVURAS
IMIGRAÇÃO
CAPÍTULO I
O TRÁFICO
1803 21 8, % 8 3,3%
3804 15 5,1% 2 3,4%
1805 18 7% 5 6,8%
1S06 26 7% 8 16,8%
1807 26 5,6% 5 ' 17%
1808 19 3,5% 0
1809 20 1,9% 1 33%
1810 25 5,8% 2 5,8%
Total j{
5,4% 31 10%
1803—1810 1
O CICLO DA GUINÉ
O CICLO DE ANGOLA
1759 4.209
1760 3.319
Certidão do Escri- 4.071
1761
vão Diogo Perei- 4.012
1762
ra Marinho em 1763 3.427
26-11-1765 1764 2 651
1765 '2.863
1785
1786
1787 12.233
Does. 15.155 e 1788
15.157, Cf. Caló- 1789
geras in Política 1790
Exterior do Im- 1791 2.222 4.039
pério, v. I 1792 2.934 3.327
1793 3.055 3.615
1794 4.558 3.498
1795 4.170 2.910
4028 2522
O NEGEO 1S"A BAHIA 97
Entradas da Entradas de
Observações Uno lotai
Costa da Mina Rngola
1812]
1813 17.307 l 3.645 20.952
1814
Cf. Estatística de Nina
1815 J
•1816
J
Rodrigues.
1817
1818 384 17.196 17.580
1819
1820
Livros de entrada de í
1823 1.600 1.600
embarcações da África. J
1824 1.877 1.877
Arq. Pref. Bahia. j
Média
Sudaneses Bânlus
flnua! - Total Observações
Total durante 1
o tráfico . . . . 539.825 507.255 | 1.067.080
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LESENDA
E 3 £>uda.neáesS ' B ) Baniu.*
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T í a p a organizido-por:UuiiVianrva-Filho
Desenhado yt*?W&&£V!S^«U«eiU«{"
SEGUNDA PARTE
INTEGRAÇÃO.
CAPÍTULO I
0 NEGRO NO RECÔNCAVO
O SERTÃO E O NEGRO
10
136 LUIZ VlANNA FILHO
NOTA B
TITULO DACARTA QUE ESCREVEU Rubellio Diaz.
11
154 LUIZ YIAXNA FILHO
NOTA C
Carta de D. André de Melo e Castro, em 1738, sobre as-
suntos referentes à economia da Colônia, e com apreciações
sobre os escravos negros.
Sobre haverem chegado ao Ryo de Janeyro as Fragatas
Ondas e Lampadosa. Tendo já entregue as vias aos Mestres
das duas Naus de Licença que partem para essa Corte chega-
rão as duas Fragatas que ha mezes. do Ryo de Janeyro
comandadas pelos Capitães de mar e guerra Antônio de Mel-
lo Callado, e Joseph de Vasconccllos com quem veyo Marti-
nho de Mendonça, como a V. Exa, na carta que lhe
escreve. Pelo que tive do Me. deCampo Mathias Coelho de
Souza, c pelas Copeas que remete a V. Exa. das que ultima-
mente do Governador da Colônia será prezente a
S. Mage oestado em qne se acham as conzas daquela Praça
e os Castelhanos, sobre o Ryo de Sam Pedro, a
que não couza algüa que, acrescentar, nem ainda pos-
so dizer a V. Exa. quando poderão partir as sobreditas duas
Fragatas, porque não sei o de que necessitão, nem também o
tempo que será precizamente necessário, p a estarem promp«
tas as Naus mercantis que devem comboyar, o q procurarcy
seja com possivel brevidade, bem conhecendo, que sem chegar
O NEGRO XA BAHIA 155
esta tal ou qual frota, não se po«: rá expedir a que neste anno
devemos esperar desse Reyno. Fico livre do cuidado em
que me tinha posto a tardança do Hyate, de que faliava a V.
Exa., em hüa das cartas que lhe escrevy, pelo* avizo que tive
de sé achar no Rio de Janr°. Deus Guarde a V. Exa, m. anos.
Bahia e Fevr° 1738. 0 Conde André de Mello de
Castro.
mais depois que com effeito chegar a essa Corte aonde natu-
ralmente se ha de extrair primeyro o que he bom que qual-
quer outro que lhe seja inferior, como socedera ao que leva-
rão as sobreditas quatro Naus, porque sejnão pode negar que
he de muito deferente qualidade, e condição, de que resultará
o segundo incoveniente, com grande prejuízo dos direytos de
S. Mag% porque emquanto senão venderem os tabacos, e esti-
verem detidos nos Armazéns não tem seus donos obrigação
algüa de os pagar. Nam sou eu o que lanço estas coutaa, são
os hom'es de negocio desta Praça, e se me fosse possivel co-
piar nesta reprezentação os seus clamores, as suas queixas, e
mizerias, poderá ser que tivesse mais força na real prezença
de S. Mag e , para que ao menos se servisse impedir, que se
não franqueassem com mãò tam larga as Naus de Licença;
venhão muito embora, e conduzão todos aquelles gêneros,
com que se costuma negociar no Brazil, mas não se lhe permi-
ta que voltem para Portugal, sem serem corpo de frota; por
q desta inobservância nascem todos os prejuízos, que hoje se
estão experimentando no comercio, já enfraquecido, e debi-
litado; e para que o dano não se augmente, e se deminua na-
quella parte que he possivel, se faz precisamente necessário
regularem-se as frotas de maneira, que partão desse Reyno
em hü tempo certo, e determinado, para que os honres de
negocio, os Senhores dos Engenhos, e os Lavradores do taba-
co, sabendo o em q podem chegar, recolhão os seus effeitos, e
os tenhão promptos, ou para assatisfação dos pagamentos a
que se achão obrigados, ou para as remeças que devem fazer
delles a Portugal, sendo de grande utilidade, assim para oa
devedores, como para os credores, taixarem-se os preços, de
todos estes gêneros, o que se não pode praticar sem que se
ponhão as frotas no regulamento que devem ter, para que
venhão, e voltem todas juntas, e não aos pedaços, como tem
socedido em todos estes annos; e por esta cauza se poderá ver
a novidade de que chegando as Fragatas que S. Mage tem
mandado vir a este Porto, para conduzirem a frota da repar-
tição da Bahya, exceda o numero dos Comboys não sendo
mais de dous ao numero dos Navios que hão de comboyar.
Pelo que respeita ao assucar tenho reprezentado o que
basta, para se vir no conhecimento da decadência a que se
tem reduzido este gênero, ao que somente acrescentarey,
que a vida da mayor parte dos engenhos, não pode du-
rar mais que enquanto dura a vida dos escravos que
ha em cada hüm que costuma ser breve; porque faltando-lhe
O NEGKO NA BAHIA 15T
NOTA D
MEMÓRIA D E B R A N T P O N T E S SOBRE A COMMU-
NICAÇÃO DA COSTA ORIENTAL COM A OCCIDENTAL
DE ÁFRICA.
MANUSCRITOS
Col. Ms. do Arquivo Público da Bahia, especialmente as Cols.
de Ordens Regias, Cartas a Sua Majestade, Correspon-
dência Consular, e Revoluções de Escravos.
Col. Ms. do Arquivo da Prefeitura da Bahia.
Co], Ms. do Arquivo da Câmara Estadual da Bahia.
Col. Ms. do Instituto Histórico da Bahia.