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Datos nemaciom de Catlogato ma Pabst (c) (Camara reser do tras Bra Fern, “Tetldadescontenporines Sia Remand. — io Pastor Perspect 2010. (Estados 277 / did po | Gun simp da. de 2010 igri, |. Ae rami 2. Teatro bra — ita ecien Guinn J ise ee Ts para catlog sien: |B: onempordaen Hina ceric EOS elite reimpresio ihe rserudos EDITORA PERSPECTIVA SA, ‘As gd ai Anti 3005 ‘0140-00080 Paslo SP Bra "Ts (11 885.8888 -mwditorapepectivcom.br Apresentagdo sy .seseeee PARTET ENCENAGAO CONTEMPORANEA 1. Hibridismo e Multimidia nas Encenagdes de Gerald Thomas - a 2. A Dramaturgia da Artista 3 3, Sutil Companhia de Teatro, iF 4. Boca de Ouro ¢ 0 Oficina. 125 5, ACenaem Progresso .. 37 6. Teatros Pos-dramiticos a PARTE LL PROCESSOS COLABORATIVOS 1, © Lugar da Vertigem . <6 “Teatro-Cidade . \.‘Teatros do Real... Pein a Poética da Cena Contemporanea 2 3 4. Cartografa de ma3... 5. 6 ‘Teatralidade e Textualidade: A Relagio entre Cena Texto em Algumas Experiéncias de Teatro Brasileiro Contemporaneo 7. ‘Teatralidades Contemporineas . 8. 0 Discurso Cénico da Companhia dos Atores .... PARTE UL DRAMATURGIA CONTEMPORANEA 1. Notas sobre Dramaturgia Contemporinea ... 2. A Violéncia do Novo..... 3. Mostra de Dramaturgia. .. PARTEIV PEDAGOGIA DA CENA 1, Formagio Interdisciplinar do Intérprete: Uma Experiéncia Brasileira .. 2, Um Modelo de Composigao... Sobre 0s Textos . Créditos das Imagens . Bibliografa, 3 101 13 131 153, 7 17 191 207 231 2235 237 ‘Os estulos, as crticas eos preficios reunidos nesta coletanea foram escritos no decorrer de dez anos editados em diversas publicagdes. O crtério de escolha do conjunto de textos sele- ‘ionados de minha producio foi a afinidade com as teméticas ‘que me acompanham desde o mestrado, sobre os grupos tea- trais da década de 1970, e 0 doutoramento, em que analisei 0 teatro de Gerald Thomas. Em todos eles é visivel meu interes- se pelos procedimentos de criacio e formalizacio do teatro ‘ontemporineo, seja na encenagio, nos processos colaborati- ‘vos ou na produgio mais recente de textos, que ficou conheci- ‘da como nova dramaturgia. Mesmo nos estudos que encerram a compilagio, dedicados & pedagogia da cena, o pressuposto de aniliseé que as criagdes inovadoras dos artistas de hoje sao as responsiveis pela definicio de novos métodos de ensino do teatro e pelo esbogo de uma teoria teatral ligada a prética ‘texto sobre as encenagies de Thomas nosanos 80 abre a selecio por funcionar como baliza de projegio dos trabalhos ‘que escrevi posteriormente, em que se percebe a preocupa- ‘fo crescente com os processos colaborativos dos grupos de teatro, que ganham forga na cena brasileira a partir dos anos 90. Nesse sentido, a organizacao segue, em certa medida, 0 Qualquer espectador ou leitor mais assfduo de dramaturgia contemporinea constata facilmente sua diversidade, Cons- trulda segundo as regras do playwriting ou como storyboard decinema, estruturada em padroes de agao e didlogo ou.a par- tirde monélogos justapostos, tratando de problemas atuais de forma realista ou metaforizando grandes temas abstratos, hoje ‘pega de teatro desafia generalizagées. A diversidade da pro- clugio chega a ponto de levar um pesquisador da envergadura de Patrice Pavis a definir texto teatral pelo critério elocuts- rio, Segundo o te6rico francés, atualmente texto de teatro é tudo aquilo que se fala em cena!, O que parece um exagero de simplificagio encontra eco no encenador americano Richard Schechner, para quem drama é tudo 0 que o escritor escreve para a cena, e se opde a script, 0 roteiro que serve como mapa ‘de uma determinada produgio’. arece evidente que essas definigbes pragmaticas resultam dos problemas para distinguiro texto teatral de hoje, quando as fronteras do drama se alargaram @ ponto de indluir romances, + Tapas Semiology ofthe Mise en Seine, Languages ofthe Sage, 140. 2 Peformance Thea. 9. 85. falas esparsas, desconexas, usados apenas para pontuar a di ‘aturgia cénica do diretor ou do ator. Diante dessa situag no é de estranhar que uma das principais tarefas do stud so do texto teatral contemporineo seja distinguir seu obj Pois tudo o que aparecia até o final do século x1x como mi inconfundivel do dramético, como o conflito € a situagioy didlogo e a nogdo de personagem, torna-se condigao presch diel quando 0s artistas passam a usar todo tipo de e para eventual encenacéo, na tentativa de responder As exit cias de tema e forma do final do século xx e inicio do xt Talver. um olhar mais atento possa distinguir nas form, hibridas do texto teatral contemporneo a necessidade de ey pressio de assuntos que 0s modelos histdricos ndo consegt conter. A hipétese € reforgada pela leitura do jé classico Tea ria do Drama Moderno, de Petes Szondi. A perspicaz andl de Szondi mostra que a nogio a-histérica de texto leva a su posigao de que uma mesma forma dramética pode ser ust dda em qualquer época, para a construsio pottica de qualqy assunto. Defensor da posigio dialética, o tedrico alemio cebe, a0 contririo, uma equivaléncia entre forma e con com a forma concebida como uma precipitagao do conte (como quer Adorno), em que a temitica nova funciona con ‘um problema para a antiga moldura formal. Na época em que escreve, meados da década de 1950 Szondi constata que as pegas compostas com didlogos troc dos entre os personagens, como numa conversaco cotid sii incapazes de expressar as novas contradigies da realidade, localiza a crise da forma dramética muito antes, por volta d 1880, quando a crescente complexidade das relagbes sociaisj no cabe no mecanismo do drama absoluto, que se estrutu «partir das relagdes intersubjetivas dos personagens. A aco ‘modacao forgada de Ibsen & peca-bem-feita na fase realist, rruptura de Strindberg por meio da dramaturgia do eu, expres- sa pelo monodrama e 0 drama de estagGes expressionista, textos impressionistas de Tehékhov, cujos solitérios protago- nistas vivem de memérias e sonhos de futuro, estagnados em ‘um tempo que exclu o presente dramatico, configuram a crise da passagem do século, predecessora das varias tentativas de Bical parses sucimbic vo peso da histra, 0 aprisiona- jn na subjetividade e& presenga obsessiva da morte. [No auge da crise da forma dramitica, o romance parecia ‘star mais apto a tratar do tema da ago humana individual [pressionada por forgas externas, ou internas demais, pois dis- ‘punha de processos narratives mais eficazes para representar lanto a subjetividade quanto o mundo moderno e seus meca- hismos elaborados, projetando com maior faclidade o pro- {¢380 histdrico, o tempo vivido e os abismos da interioridade. Nio & de estranhar que, depois da crise apontada por Szondi, fo drama seja cada vez mais contaminado por procedimentos fpicos eescape a légicaintersubjetiva que funda a mimese tea- Aral, A forte presenca das técnicas analiticas na construcao do texto teatral contemporineo talvez indique que a diegesisseja (© modo mais eficaz de representar os estados de coisas” a que Benjamin se refere quando analisao teatro épico brechtiano’. ‘A dramaturgia pos-dramética pode ser considerada uma las etapas mais recentes do texto teatral narrative. Hans-Thies Lehmann, que cunhou 0 termo ao analisar as peeas de Heiner Miller, observa que, no limite, essa dramaturgia prescinde do conflto, do didlogo, da personagem e da acto. De fato, oleitor ‘110 espectador de Miller percebe em seus textos mais radicais lum processo de desdramatizacio levado a extremos. Quartet, ‘Medeamaterial ou mesmo Hamilet-machine sio verdadeiros tratados de argumentagéo, em que a personagem expée seus ‘enunciados de modo arbitrério, por meio de longos monélo- {gos que impedem a troca dialdgica e imobilizam o desenvol- vimento da suposta fabula que, alids, nem chega a ser definida pelo dramaturgo. No caso desse tipo de escritura dramstica, como 0 assunto nio & claro e 0 enredo nio existe, o resulta- do € 0 esmaecimento do contetido, como observa Fredrik Ja- ‘meson em relagao a outro contexto. O procedimento leva & dliluigdo relativa do referente histérico, o que Jameson tenta 5 "Otero pio ndo repro, portant o estado de coss mas tem sobre dh que descr. A acer doe eae de cia se completa por eel {hn nterropo do ars dos aconscmetos W Benjamin, Questce ie thie uct Premiee version, Esti Bert Bec. 4 ApadP Pais, © Teatro no Crema de Crs p 8, cexplicar pela incapacidade que @ de olhar o presente, um mundo extremamente complexo ‘vez mais dificil de mapear’ De qualquer forma, como sucessor de Brecht no Be Ensemble, Milller sempre alimentou a contradigo entre a ‘ma fragmentiria, com potentes descrigBes de imagem, tragos alusivos aos momentos traumiticos da historia al deste século.Eevidente que o horror nazistae a repressio Tinista permanecem como alegoria incémoda em quase 10 as suas pecas. Mesmo no caso de Quartet, baseada nas ¢0es Perigosas de Choderlos de Laci, a rubricainicial sy uum “bunker depois da Terceira Guerra Mundial” onde se ‘vimentam as figuras movedicas de Valmont e Merteuil, toc do constantemente de papel como se fossem meas proj narrador. Essa identidade fragilforga 0 espectador ot a olhar os personagens como meras fungées de enunci € nfo mais como sujeitos com autonomia fccional sufici para thes permitr ser agentes de um conflito dramitico*. roborando essa impressio, Stephen Watt menciona a subj vidade migratéria como caracteristica bésica do drama recente, em que identidade humana é marcada em termos horizontalidade, e se liga a travessias territoriais e ocupach temporétias de espago, constituindo-se em termos basta diferentes daqueles que enformam os modelos tradicio de construgio de personagem, mais préximos do aprofun mento verticaP. De qualquer forma, Fernando Peixoto considera a pos «fo fronteiriga da dramaturgia ce Miler como um mom de sintese, pois mostra a firmeza ideol6gica revestida de p plexidade ea reflexio consciente sobre o processo histico, uestionamento do significado e da pritica da revolugio e discussao do socialismo postos em tensio pelo debate sobr 4 ética individual’, Nesse turbulento espectro temitico, no de estranhar que o conlito seja substtuido pela ideia de catis 5 A Lica Cltural do Capismo Tro Pirmoderniono. Lica Cla ho Cialis Tao p. 3 1 "Mal Estar na Chiao A Represents da Catto no Tea Franco -Alemo Cantemporineo, O Toto no Cusseta de Calas 88-9, 1 Posmodern Drama. Reuing the Contemporary Sue. 7. 1 Quando Cele sc Tanslora em Gro, Tr de ener Miler, px ‘¢ em lugar de opor 08 protagonistas oponha 0 narrador ‘mundo narrado, ‘No aspecto estrutural, pode-se considerar a dramaturgia de Maller como o correlatoliterdvio de um tipo de encena- ‘io frequente no principio dos anos de 1980, criado especial- ‘mente por artistas da vanguarda formalista americana, como Robert Wilson e Richard Foreman, e, no caso brasileiro, por Gerald Thomas. Em certo sentido, os textos do autor alemao so a prova de que os dramaturgos nao ficaram alhetos is ‘modificagdes do espetéculo contemporineo e parecem ter Incorporado ao veiculo literdrio 0s procedimentos criados por seus parceiros de cena, redefinindo assim os limites da textualidade dramitica, Certamente nao se deve ao acaso a parceria de Heiner Miller com Wilson nas encenagées de Hamilt-machine e Quartett. Michael Vanden Heuvel foi um dos primeiros teéricos: contemporineos a apontar o forte movimento da dramatur- gia do periodo em diregao a encenacio, que agiu como fa- tor de modificagio das estruturas textuais. Para Heuvel, esse mecanismo permitiu ao texto incorporar a indeterminagio ¢ 4 dispersio caracteristicas da performance dos encenadores mencionados, alm de influencié-la, pois os canais dramitico «© cénico sempre operaram como interfaces abertas’. As pe- «2s de Miller seriam um dos exemplos do processo Formti- vo texto/cena deflagrado em conjunto, cujo grande precursor foi Samuel Beckett, ¢ que envolveu outros criadores, como 0 Wooster Group e Sam Shepard, para mencionar apenas 0s ca- sos exemplares. ‘0 movimento nao é novo. Como lembra Anne Ubersfeld, a dramaturgia sempre fo esrita contra ou a favor do “objeto- teatro” a que se dirigia!. A forma dramatica, além de expres- sar um sentimento de época, sempre revelou uma prtica cé- nica, um tipo de desempenho e uma determinada imagem da representacio. A qualidade do espago, 0 estilo de atuagio e 0 ‘modelo de falbula que o teatro estava apto a contar sempre fo- ram fatores determinantes da escrtura do dramaturgo. A dife- renga, sentida numa parcela da dramaturgia recente, éque esta 2. Reforming drama dramatic performance, 19-2. 1 LaSceneet texte, Ele de specter, 1 aparentemente esqueceu as preoeup n ca, escrita para ser atualizada pelo espetdcul, Talvez a dos dramaturgos a escritura autoral dos encenadores tena ‘uma dramaturgia nio dramitica, sem agio, que em uiltims tancia €autOnoma. Pode se lida como poema, depoimento relato, Nada em sua conformacio revela a famosa inco tude literatia, 08 “buracos” a que Ubersfld se refere q destaca a necesséria passagem do literdrio para 0 cénico, ‘Talvez.o exemplo mais radical dessa dupla autonomia escritura dramitica e da escritura cénica~ sejam as peg Heiner Miller supostamente encenadas por Bob Wilson. A\ dade & que as montagens de Miller por Wilson tinbam pot semelhanga com o que se entende por encenar um texto d mitico. O artista americano gravavaa integra das pecas dod _maturgo eas exibia ao paiblico como trlha sonora da escritth cénica, Na realidade, 0 que se via no palco era a justaposig do texto do dramaturgo no espago sonoro edo texto do encen dor no espago cénico, literatura e teatralidade justapostas p criar um sentido aberto, que cabia ao espectador completa, ‘Talvezessatenha sido uma das mudangas mais radicais relagio texto/cena no teatro contempordneo, Para entende- nao & preciso voltar & discussio sobre a natureza literéria OU teatral do texto dramitico. Jiri Veltrusky, tedrico da escola d Praga, considera a discussio initil. Observa que sem divi © drama é uma obra literéria e, enquanto tal, pode ser sim plesmente lide ou usado como componente da performanc estd no tipo de teatro que se pratica e,em tltima instincia, determinar a escolha eo uso que se faz do texto. Algumas for ‘mas teatrais contemporaneas, por exemplo, preferem os Liricos e narrativos ao drama, pois pretendem que a escritu cénica entre em relagio com a literatura como um todo, € n30 apenas com o género dramitico" j Richard Schechner retoma, em certo sentido, a discussd0 de Veltrusky, quando distingue dois tipos de texto de teatro, 11 Pawn interesante alive das montana ver F Maurin, Robert Wikon Le ps pour vo Fespae pour éctter 12 J Veli, Drama ext asa Component of Teste, em 1. Matis ‘Trunk (eds), Somat of At Prague School Contesbions, 95 texto performitico (performance text) &indissocidvel da re- jentagio e existe apenas enquanto materializagao cénica TWlacionada a outros componentes da escriturateatral, A re- [presentagio lhe dé suport e coeréncia, e € apenas como parte lla que pode fazer sentido, Exatamente por isso texto perfor- initico ¢ fragmentado, heterogéneo, miltiplo, seria incoe- Fente tentar analisé-lo enquanto obra literdria, pois depende {dos outros sistemas eénicos para se realizar. E verdade que pode ser transcrto, mas apenas como partitura minima da re- presentago, pois depende da intervengao de outros elementos para compor a totaidade da eseritura cénica. Schechner ope ‘ texto performatico a algo que chama simplesmente de texto (text), cuja existéncta extractnica considera perfeitamente le- pitima, pois precede a representagdo e sobrevive a ela enquan- {o obraliteréria autonoma. O encenador americano associa os dois tipos de texto as tradigdes teatrais do ocidente do orien- te e define o texto performético recorrendo ao teatro NO: (© drama NO ndo existe enquanto conjunto de palavras que serdo, em seguida, interpretadas pelos atores, mas enquanto um conjunto de palavras inextricavelmente unidas & misica, aos ges~ tos, 4 danga, aos diferentes modas de interpretagio teatral, aos fi- gurinos®. Partindo da distingio de Schechner, Josette Féral procura relativié-la, Em primeiro lugar, enfatiza a existéncia de dife- rentes tipos de texto performitico, dependendo da natureza edo modo de insercio no espetaculo. Para Féral, ainda que muitos deles sejam incompletos,fragmentados, heterogéneos, sem linha narrativa, e seu sentido nao se ligue a l6gica do dis- ‘curso literario mas & combinatéria de elementos cénicos em ‘meio a0s quais sio apresentados, outros mantém a linearidade narrativa sem deixar de permitir um discurso cénico milti- 18 Trainingintercaurly em Barbs N. Savarese (ngs, A Dictionary of “heute Anrapology, 247A edo brasileira publlcada pla Tce opta pr -teat da epeseataio® pare trai prformance te” as ree © eclogsmo “texto prfoite”pra ditiguiroconceio dete spt lure detido por Marce de Marni con a excritara nepal o espe ate adoro sons wat cxpetacsl text nee algumas ve, testo ‘darepeesenngto plo. A ensaistaafirma que, nos: pendéncia dos textos & totalidade da encenagio, pois fazem sentido apenas em relagio aos elementos da re tagdo com que dialogam. Adotando uma perspectiva hi rica, considera 0 texto e 0 texto performatico como 08 polos entre os quais a encenagao contemporinea oscila, 6 teatro dos anos de 1960 e 70 escolhendo de preferén segundo como base da representacio. Acredita que numé sos encenadores do perfodo preferiram trabalhar com nao criados originariamente para o palco por julgarem’ 0s excertos de romances, poemas ou depoimentos favor ‘uma maior liberdade criativa, Continuando sua anilise, observa que 0 teatro dos anos 90 retornou ao texto lite mente auténomo, eleito como matriz para a criaglo dos es ‘culos. Mas adverte que € preciso ver nessa polaridade tuma relagdo de exclusio, que considera empobrecedora, antes um movimento de complementaridade. Aproximan -sede Veltrusky, a ensaista sugere que a opsio preferencial lum ou outro tipo de texto, ou por ambos, depende de fato cexteriores, como ideologiase estéticas dominantes, associa 4 questdes ligadas ao percurso criativo do artista. Ainda q\ nio discorde de Schechner de forma clara, Féral sugere que ni a presenga ou a auséncia de um texto performatico que definir tipo de encenagio. E, pode-se acrescentar, no & iss {que determina 0 uso que o encenador faz do texto, S40 as mo: dalidades de integragdo do texto aos outros elementos da re: presentagio que permitem dizer a que categoria a encenagi0 pertence e de que forma ela trata o texto, performitico ou naK Para corroborar suas conclus6es, Josette Féral cita 0 ence: nnador canadense Robert Lepage, esponsivel pela autora cs

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