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MANUAL MAN dle Cataloga¢ao eK) Filmes cinemateca brasileira Presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso Ministro da Cultura Francisco Weffort Secretario de Museus, Patriménio e Artes Plasticas Octavio Elisio Alves de Brito Presidente do IPHAN Carlos Henrique Heck Cinemateca Brasileira Presidente do Conselho Thomaz Farkas Diretora Executiva Sylvia Bahiense Naves Diretor Adjunto Carlos Roberto de Souza ‘Série Manuais Coordenagao Carlos Roberto de Souza Manuat pe CataLocacAo ve Fitmes Concepgao e texto José Francisco de Oliveira Mattos Fotos, reproduces e selecdo de imagens Ana Viegas Karina Seino Colaboracao Carlos Eduardo Freitas Elisabete da Silva Fabio Kawano Fernanda Coelho Jait Leal Piantino José Carvalho Motta Marcos Luis Mori Patricia de Filippi Preparacao do texto e revisdo Thereza Pozzoli / Zareth Programagao Visual Marcia Mauro / Figurativa Fotolito, impressao e acabamento BC Grafica Introducao Sistema de cataloga¢ado ..... Boletim de Entrada Boletim de Armazenamento ....... Boletim de Sadia... Ficha de Catalogaca0 —.....ceeeee Sistema de computagao .......... Bases de dados para um arquivo de filmes...... Bibliografia ....... eee 38 ste Manual de catalogacao de filmes nao inventa uma histéria - como diz 0 poeta, a historia é que acora uma repeticao. E esta historia vem sendo contada na Cinemateca Brasileira hé mais de cingiienta anos, desde que ela comecou a reunir 0 seu acervo, O que aqui est compilado ¢ 0 resultado dessa experiéncia, que continua em processo, por aprimoramento e critica de préticas utilizadas, bem como pelo desenvolvimento tecnolégico gue nos apresenta facilidades ou problemas que impSem novas solugées. Este manual também se ancora nas Regras de Catalogagao da Federacao Internacional de Arquivos de Filmes (FIAF), elaboradas para suprir a necessidade dos arquivos de dispor de normas para seus sistemas de catalogacéo. Um dos beneficios dessas normas 6 a economia que dados catalograficos integrados e mutuamente compreensiveis representa. A FIAF elaborou suas regras de catalogacao com base na International Standard Bibliographic Description for Non-Book Materials — ISBDN (NBM), com estilo e formato adaptados para a abordagem da International Federation of Library Associations (IFLA). Todas as atividades relacionadas com um arquivo de imagens em movimento requerem um eixo, uma diretriz que traduza em palavras ou em cédigos as informacées técnicas, de contetido, da origem e de movimentacao referentes aos materiais da colecéo. A catalogagao é esse eixo. E ela que possibilita o controle fisico dos itens que compéem © acervo, ela que recolhe e sistematiza as informacoes relativas ao conteudo desses itens. Mas, por se situar sob as atividades mais vistosas do arquivo, a catalogacao tem a tendéncia de se passar por invisivel. Tomar explicita esta atividade, pela orientac3o do profissional de arquivos de imagens em movimento quanto gos procedimentos a sere adotados na sua execucao, 6 0 que se propde neste manual. 0 texto se refere basicamente ao filme cinematografico registrado em pelicula (devido 4 proporcao desse material na Cinemateca Brasileira), mas a metodologia para a extracéo e disponibilizacdo de informacées vale para todo tipo de imagem em movimento. 1, Sistema de catalogagao O simples registro de informagoes a partir da visao de um filme nao configura a catalogacao. Ela pressupée uma complexa tarefa profissional, que exige primeiro a coleta e a anélise de dados a partir do préprio material examinado, de fontes escritas e mesmo orais — sendo a coleta feita a partir de uma prévia estruturacéo de quais dados serao armazenados. Segue-se 0 registro dos dados de uma maneira arganiza- da e a criacdo de um sistema de ficharios que permita a eficiente recuperacao das informacdes que apdiam o funcionamento das atividades do arquivo. Tais atividades incluem: = preservacao; restauracdo; consulta (por parte de estudantes e pesquisadores); programagao de exibicoes; empréstimos (para outros arquivos e para eventos); uso de trechos ou cépias integrais (para a producdo de outros filmes, videos ou programas de televisac) euee " A catalogacdo exige pessoal treinado, capaz de trabalhar com autonomia, pensar com clareza, avaliar dados frequentemente contraditérios, ser preciso e detalhado, bem como de acessar informagées suplementares, necessarias para responder as perguntas do pessoal do arquivo e de usuarios externas, Embara os recursos finan- ceitos, o equipamento disponivel, o ntimero de pessoas envalvidas na catalogacdo e a exoeriéncia dos profissionais varie muito de um arguivo para outro, 0 estabeleci- mento de procedimentos de catalogacae sélidos ¢ uma prioridade Alguns arquivos esto num estagio bastante avancado no gerenclamento das cole- Ges, usando métodos computadorizados, mas seus princpios de catalogacao sao similares aos de um arquivo que tem meios limitados a sua disposicéo e que se permite manter apenas um livro de registro dos materiais e um fichario de indice Nas prdximas paginas, recomendamos o que é necessério para manter um sistema de catalogacgo minimo e demonstramos ainda como é possivel rumar para um estagio mais avancado. Cada arquivo deve analisar 0 escopo e a profundidade da catalogacéo que pode ser obtida na pratica, dentro de seus recursos. A catalogacéo aqui proposta se baseia no preenchimento de quatro documentos, que servem de matriz para todos 0s outros do arquivo. Sao eles: eax Boletim de Entrada awe Boletim de Saida aes Boletim de Armazenamento ape Ficha de Catalogacdo 1.1. Tipos de informagio regisirada Trés tipos de informacdo sao registrados na catalogacao de imagens em movimento: = informacées de contetido, relativas & realizacéo da obra: titulo original, datas de producéo, de lancamento e de registro legal, pais de origem, créditos, sinopse, etc. ® informacées técnicas, relativas a cada um dos materiais de um mesmo titulo existentes no arquivo: dados sobre a estrutura do suporte e da emulséo, comprimento, condicées fisicas, etc. = informacées administrativas, relativas 20 armazenamento, & movimen- tacao e ao depositante de cada um dos materiais da colecao. A funcao da catalogacao é registrar de forma correta e consistente essas informa- <6es, manté-as atualizadas e possibilitar 0 acesso a elas por meio de arquivos suple- mentares para dados técnicos, movimentacéo dos materiais e indices de conteuido. Colher os dados técnicos e os de contetido de uma s6 vez pode levar a um sério actimulo de material nao-examinado e a perda de controle sobre 0 conjunto da coleco; assim, 0 catélogo deve ser construfdo em duas etapas: O registro, ou incorporagio, procedimento pelo gual o filme pode ser acessado e facilmente inspecionado; e ®» a catalogaco propriamente dita, na qual um minimo de informacées é anotado num primeiro momento e, posteriormente, enriquecido com uma catalogacao completa Fontes de informagio Os dados mencionados sao reunidos a partir do préprio filme e de fontes decumen- tais como roteiros, documentos de filmagem, documentos contabeis, materiais pu- blicitarios, resenhas, criticas, catalogs de participacdo em mostras e correspondén- cia relativa 4 incorporacao do material a0 arquivo. O material filmico, se for em versao original, € a fonte priméria de informacao. Embora fontes impressas possam fornecer informacées em maior ntimero do que as dispontveis por meio de um exame do filme, estas informagdes podem ser contraditérias. E responsabilidade do catalogador avaliar todos os dados sua disposicao para preparar o registro mais exato Nos ficharios. Isso requer um conhecimento do tipo da cépia do filme e da confiabilidade relativa das varias fontes escritas. Por exemplo, o material em exame pode ser uma cépia de relancamento de um filme, com os créditos alterados, e a critica publicada numa revista pode transcrever nomes com grafia errada — esse conhecimento € melhor adquirido com a experiéncia pratica de catalogacao. AFIAF preparou uma Bibliografia de Filmografias Nacionais mundial e anotada As filmografias sao registros abrangentes de filmes produzidos, quer tenha sobrevi- vido ou nao algum material deles em arquivo. Elas organizam-se per diretor, género, década ou outras classificagées. As filmografias nacionais preparadas por arquivos que sdo membros da FIAF podem ser consideradas os registros mais completos ¢ confiaveis para a catalogacao de materiais filmicos. A Bibliografia de Filmografias Nacionais deve ser consultada para a escolha das fontes de referéncia, tanto para a catalogacdo como para incluséo na biblioteca do arquivo de materiais documentais para a catalogacao da colegao. Para contornar a limitagéo de recursos financeiros dos arquivos, estimula-se a troca dessas publica- Ges entre as instituicdes. Além disso, através do contato das equipes de cataloga- ¢a0 e documentacao dos arquivos, podem-se trocar informacées filmograficas Uteis, com 0 objetiva de reduzir ou evitar a duplicacao de esforcos com a catalogacdo de 6 materiais que ja possuem registro em outras instituicdes. Quando um arquivo nao consegue identificar um filme, os catalogadores devem ajudar-se entre si na identi- ficagdo através de correspondéncia. Fornecer todas as informag6es disponiveis — particularmente 0 titulo (quando existe na c6pia...), bitola, comprimento, créditos e um resume — ajuda 0 arquivo contatado a identificar o filme e fornecer a informagao solicitada. A nossa filmografia pode ser consultada no Censo Cinematografico Brasileiro, disponivel no endereco www.cinemateca.com.br/censo. 1.3, Constituigao dos arquivos de dados Ao se constituir um arquivo de dados referente a imagens em movimento, pode-se partir de duas situagées: na primeira, os materiais ja existem; na segunda, eles esto chegando a instituicao. Para os dois casos hd apenas uma providencia: a entrada € identificacao desses materiais. Mesmo os itens ja constantes das colecdes devem ser tratados de maneira Unica, como se fossern materials recém-chegados, para fins de padronizacao dos procedimentos de catalogacao implantados. Os filmes que chegam devem ser identificados e registrados num formulario desenha- do para essa finalidade. Deve-se ainda: indicar a origem dos materiais e a data de chegada, coletar documentos de remessa ou notas fiscais referentes ao seu transporte até o arquivo e verificar o destino dos materiais no arquivo, ou seja, com que finalidade o filme esta entrando no arquivo. Dentre as varias possibilidades, as usuais séo: para ser arquivado, = para ser copiado; para ser projetado; = para ser examinado por alguém — quem? a que acervo deve ser incorporado — ao de difuséo ou ao da preservacao? ou vai permanecer no arquivo apenas temporariamente, incorporando-se a0 acervo de empréstimo; mh alguma data prevista para a sua devolucao, no caso da entrada tempo- raria? ‘Acoleta desses dados iniciais, a informacao sobre a origem da incorporacao e a data da acdo sao de importancia fundamental pata assegurar o controle adequado de todo 0 acervo. Além dessas informacées, pertinentes a um conjunto de materiais que dé acesso ao arquivo, outros dados, especificos de cada item, devem set registrados. Sao eles. awa tftulo que consta da imagem ou da sua embalagem; ssa bitola; uaz nmero de rolos que 0 compoem. Uma rapida inspecdo técnica pode determinar ainda: sxe tipo de pelicula: nitrato, acetato, poliéster, etc.; usa tipo de material: cépia, negativo, matriz de duplicacao, etc.; _ sae tipo de emulsdo: cor ou preto-e-branco; sve estado de conservacéo, especialmente os sinais de decomposicao. Esses dados adicionais sé0 necessdrios para determinar a area (ou local) de armazenamento ¢ o status de preservacao e de projecao. As informacées coletadas no ato da incorporacdo devem ser anotadas em um regis- tro de entrada e cada incorporacao deve receber um nUmero. Elas pociem ser sim- plesmente escritas em folhas de papel guardadas juntas numa pasta ou escritas em um livro de tombo, porém o aconselhavel é que sejam escritas num instrumento préprio. Sugerimos o modelo adotado pela Cinemateca Brasileira para o registro dessas informacées iniciais, 0 Boletim de Entrada, ¢ passamos a orientar o seu preenchimento. 2, Boletim de Entrada © Boletim de Entrada € primeiro © mais importante registro de um filme no arqui- vo, uma espacie de certidao de nascimento, e deve ser preenchido em duas vias, A primeira para servir como recibo do material para o depositante e a segunda para 0 controle do arquivo, O Boletim de Entrada tem ainda a funco de indicar: « de onde o filme veio; = quem 0 enviou; = com que finalidade veio; ® de que modo sera incorporado ao arquivo: ® a sua identidade; = as suas caracteristicas fisicas © Boletim de Entrada possui os seguintes campos: 41. Namero de boletim © numero do boletim é um algarismo atribuide no momento exato da chegada do filme. Uma folha de controle com os nuimeros jd utilizados deve ficar ao lado do blaco de Boletins de Entrada, de forma que nao se corra o risco de emitir dois boletins com 0 mesmo numero cu de quebrar a ordem numérica crescente pela nao-utilizacdo de um determinado némero 2.2. Cédigo de depositante © cédigo do depositante ¢ um nimero que identifica cada pessoa fisica ou juridica depositante, doadora ou remetente de filmes ao arquivo. O responsavel pela catala- gacéo deve providenciar para que sempre esteja disponivel, na area de recepcao e remessa, uma lista dos depositantes com seus respectivos cédigos. E é ele também que fornecera, aos operadores da area de trafego, 0 cédigo para um novo depositante. Veja as orientacdes sobre o que deve conter um fichario ou base de dados de depositantes no item 7.1 deste Manual, 8 2.3, Origem E o lugar geografico de onde veio a filme. Quando se tem conhecimento do endere- co completo - cidade, empresa ou instituiao remetente, endereco, telefone, e-mail, responsavel direto pelo envio do filme -, ele devera ser registrado. 2A. Recebido em Neste campo indica-se a data em que o filme chegou ao arquivo, Muitas vezes ocorreré um intervalo entre o dia do recebimento € 0 dia do exame preliminar do filme — isso nao importa: a data aqui é a da chegada real do filme, e nao a do seu primeiro exame ou a da emissao do boletim 2.3, Depositante/Remetente Depositante € a pessoa, empresa, 67940 ou instituicéo que legalmente est colocan- doo filme sob a guarda do arquivo e remetente é 2 pessoa, empresa, etc. que esta apenas encaminhando o filme em nome de alguém ou de outra empresa, O depositante e o remetente costumam ser uma Unica entidade. O encarregado pelo preenchimento do Boletim deve procurar fazer o registro com as informacdes que puder obter com quem trouxe o filme e eventualmente com as informacées que forem fornecidas por alguém do préprie arquivo. 26, Forma de incorporagio £ 0 modo como o filme entra no arquivo. Em geral tem ligacao estreita com a finalidade da sua entrada. As formas basicas sao: us doacdo — 0 filme est senco dado ao arquivo; s depésito — o filme esté sendo entregue para a guarda da arquiva mas continua sendo propriedade do depositante; © empréstimo - o filme entra para servir a alguma finalidade especifica e deve retornar ao depositante; = aguisigéo ou compra — 0 filme foi comprado pelo arquivo; st producdo ~o filme foi produzido pelo arquivo; = duplicagao ~ o filme foi copiado pelo arquivo, em um laboratério comer cial ou no laboratério do proprio arquivo. 2d, Finalidade £ 0 motivo pelo qual o filme chegou ao arquivo. As finalidades basicas sao: = armazenamento — 0 material passa a ser guardado pelo arquivo; ® consulta — atendimento de solicitagao de pesquisa ao material feita pelo arquivo; Figura/1 0 Boletim de Enirada & a certic'ao de nascimento do filme no arquivo. @ boletim cinemateca brasileira de entrada cédigo do depediont 1196 n° 04837 origem: Porto Alegre ~ RS recebido em: 27/05/98 depositante /remetente: Casa de Cinema forma de incorporagae. Depésito finalidade: Armazenamento 5 5 7 | ___ titulo # carecteristicas [ates roles | bitola | material | nimero ILILA DAS FLORES (cf. letreiro), cont | i imagem, cor, 380m, GT 0A Hdem, master de imagem, cor, 370m, GT 1B ! | Idem, negativo de imagem, cor, 370m, GT 1B Hem, negativo de so Orie Idem, negativo de som inglés, éptico AV, 330m, GTA DEUS EN-MACHINA (ef, ponta), banda de legendas ortugués, Optico AV, 330m, eme hol, BP, 1" e 2 partes, 650m, GT 1B 06 Jdem, negative de imagem, I e 2 partes, Gr iB - oF Tdem, banda de legendas em inglés, Te 2 partes, BP, | | [720m - a la | idem, negativo de som, Ie 2 partes, 670m, GTIB | 1 /MIGO LUPI (cf. letreiros), 2 AXB, cor, 380m, GT 1B 190m, GT 1B | observagoes| boletim emitido Titulos se referem a curtas nacionais, Foram trocades todos os estojos. em: 02.06,1998 Clauttio P.. assinatura 10 a difusio — 0 arquivo esta intermediando uma atividade de difusao entre instituicdes; = projecéo 0 filme vai ser exibido nas dependéncias do arquiva au em sala Cuja programacao esid a cargo do arquivo; = restauragao — o filme seré restaurado ou copiado em laboratério do pré- prio arquivo ou sera encaminhado pelo arquivo para essa ago em um laboratério extemo, sob a supervisao técnica do arquivo; avaliagdo - 0 arquivo procederé a emissao de laudo técnico sobre o filme « 2.8. Titulo Este campo e os seguintes so preenchidos apés um exame preliminar do filme que esta sendo incorporado. Para que o exame se processe de forma a néo danificar 0 material filmico, recomenda-se a leitura do Manua! de manuseio de peliculas cine- matogréficas. Alguns tdpicos basicos, porque mais importantes, seréo apresenta- dos aqui de forma resumida. Eles referem-se especiticamente as condicées fisicas dos filmes que chegam ao arquivo, nao importando a sua finalidade. » Verifique se os rétulos originais dos filmes estéo bem fixados; se nao estiverem, deve-se fixa-los, pois os rotulos precisam resistir até que o filme seja devidamente examinado. st Verifique se os estojos (as latas que acondicionam o filme) esto inteiros, sem deformacées que prejudiquem a manipulacao do filme, sem ferru- gem no exterior ou no interior. Uma lata deformada deve ser substituida ou pelo menos consertada. Uma lata que apresente sinais de ferrugem, mesmo que apenas em alguns pontos, deve ser trocada ou pelo menos lixada. Caso nao seja possivel substitui-la, deve-se cobrir com fita adesiva ‘os trechos enferrujados, a fim de proteger o filme do contato danoso com a ferrugem. Se 0 estojo do filme for uma embalagem de papelao, verifique se esta firme e resistente para a circulacdo prevista; caso 0 papelao ja esteja rasgado ou mole, deve-se procurar substituir a embalagem ou coloca-la em condicées de uso. w= Verifique a condicao fisica aparente do filme: 0 rolo esta bem enrolado e firme, com aparéncia saudével? Ou esta mal enrolado, sujeito a ser defor- mado ou danificado durante sua circulagaéo ou mesmo durante o arma- zenamento? O filme j4 apresenta sinais visiveis de deterioracéo? O filme esta com bolor? Esta verificacdo é feita superficialmente, sem desenrolar 0 filme. Somente desenrole 0 rolo que precisar desta operacdo para ficar em boas condicées de circulacSo ou armazenamento, ou o rolo sem rétulo original que o identifique. «i Verifique, quando a entrada de material se referir a um conjunto de filmes, se todas as latas pertencem a um mesmo filme ou a mais de um Se um recebimento é composto de varios filmes, deve-se empilhar e classificar as latas conforme os rétulos originais. Havendo latas sem rétulo ou com rétulo incompreensivel, estas ficarao em uma pilha a parte. Para cada filme ou titulo, verifique se existe sé um tipo de material il ‘ou mais de um. Deve-se entao isolar e empilhar as latas de cada filme e de cada material de um filme. Observadias as recomendacées acima, volte ao preenchimento dos campos que com- pletam o Boletim de Entrada. Para o titulo, em principio, anota-se tal como vem escrito no rétulo, Entretanto deve- se estar atento para o fato de que é muito comum um titulo vir registrado no rétulo de modo abreviado ou distorcido. Com o tempo ¢ a familiaridade com os filmes, pode-se distinguir facilmente os rétulos confiaveis dos suspeitos. Enquanto nao se ganha esta familiaridade, uma providéncia é desenrolar a primeira parte do filme procurar o titulo tal como ele esta registrado nos letreiros de apresentacao. Um ou outro filme n&o tera esta apresentacdo - além de nao ter o rétulo, por exemplo. Nesse caso deve-se procurar 0 titulo do filme nas pontas protetoras do rolo — ele costuma vir af, escrito & mao. Q manuseio preliminar do filme, em auxilio ao preen- chimento do Boletim de Entrada, sera feito sempre na mesa enroladeira que deve ficar A disposigao do encarregado de recebimento e despacho de filmes 2.3, Rolos Deve-se distinguir com clareza duas coisas: a quantidade de rolos do material e a quantidade de latas que embalam esses rolos ~ as vezes existern dois ou mais rolos nurna mesma lata. A quantidade de rolos de um filme geralmente esta relacionada com 0 que se chama de “ntimero de partes de um filme". No caso especifico de rolos de som, nao é rara a existéncia de pista dupla: de um lado da pelicula em 35mm uma pista com uma parte do filme e do outro, uma outra parte. Os rolos est&io sempre numerados (no rétulo e nas pontas protetoras do filme} e sempre deverd haver uma indicagéo do total de rolos que integram o filme, de modo que seja possivel conferir se o filme chega completo ou nao. Caso se perceba a falta de um ou mais rolos, a falta deverd ser indicada com destaque no Boletim. ATE, Bitola E a largura ou formato do filme ou da fita de som. As bitolas ou formatos mais comuns sao: = filme: 35mm, 16mm, 9,5mm, 8mm ou Super 8mm 8 som: 3/4" (trés quartos de polegada) e 17,5mm 211. Material Anote o tipo de material que esta sendo examinado. Para essa anotacao é funda- mental a leitura do Manual de manuseio de peliculas cinematograficas. De inicio, deve-se identificar 0 tipo de suporte da pelicula, se nitrato ou filme de seguranca (acetato ou poliéster). Como a base de nitrate é auto-inflamével, ao ser identificada, como Unica base ou em apenas trechos do filme {alternada com a base de acetato), a medida sensata a ser tomada 6 encaminhar 0 material para depdsito ou duplicagao na Cinemateca Brasileira, que possui condicées de armazenamento especiais para este tipo de filme. Para a identificacao do material, consulte 0 Quadro de Caracterizacéo de Materiais Filmicos, reproduzido aqui em uma versio reduzida. A explanacéo desse quadro também se encontra no Manual de manuseio de peliculas cinematograficas. QUADRO DE CARACTE! iS FILMICOS CU eam SIGLA [I MATERIAL SIGLA Imagem X Teste (imagem ou som) T som Y —_ Contratipo de c6pia de trabalho ou do copiéio montado oT Imagem e som combinados z Banda de Didlogo BD Negativo Original montado NO. Banda de Ruido BR Copia co Banda de Musica BM. Duplicating Positive (master) DP Banda de Locugo ou narracao BL Duplicating Negative (contratipo) ON ‘4 Banda com Som direto BS Negativo de Imagem nao-montado Ni Banda Internacional El Positive de Imagem néo-montado Pl Banda mixada BX Sobras de imagem (positive ‘ou negativo) SO Positivo de Som ndo-montado PS. Fragmento de material montado -FR_-—Neqativo de Som nao-montado NS Apresentacao ou créditos AP Cortes de censura (positive ou . ee it__negativo, imagem ou som) cR PEM GIrOs neonate Certificado de Censura (positive ou Banda de legendas LG negativa, imagem ou som) ce Copiéo montado (imagem muda) CP Sobras de Som {positivo ou negativo) SS Cépia de Trabalho CT trucas TR 13 2.12, Caracteristicas As informacées acima sao 0 mfnimo necessdrio para o conhecimento do filme que entra no arquivo. Porém existem dados complementares que poderao (e muitas vezes deverdo) ser colhidos, se o material nao for imediatamente objeto de exame mais detalhado, e devem ser anotados logo apés o titulo do filme. Esses dados sao se 0 filme é colorido ou branco-e-preto (BP) - tingido e/ou com viragem; «se o filme & mudo ou sonoro. Sendo sonoro: qual o idioma falado no filme? Se é falado numa lingua estrangeira, tem legendas ou letreiros numa outra lingua? « se0 filme foi copiado de um outro filme (pertencente ou no ao arquivo): de que filme foi copiado, isto é, de que material e qual o numero do material de arigem? « s¢.0 rolo de som se refere a mais de uma parte, que partes sao estas? No momento da entrada, os rétulos originais devem ser conservados, mas, se a embelagem tiver de ser substituida, o rtulo original deve ser transcrito no Boletim de Entrada, no campo referente a titulo. Sempre que os dados de rétulo original forem transcritos, deve-se indicar: “dados colhidos do rétulo original”. Da mesma forma, quando a informacao anotada no Boletim vier de outra fonte, deve-se indica- la: “dados tirados da apresentacdo”, “dados tirados da ponta”, “dados tirados de papéis que acompanham o filme”, etc. E comum os rolos de filme chegarem acompanhados de boletins, papéis ou fichas no interior da lata, e também é comum os rolos chegarem envaltos em plastico ou papel dentro da lata. A rigor, o filme deveria ser aliviado desses acompanhantes — papéis absorvem umidade e poeira prejudiciais ao filme, e alguns plasticos ema- nam gases também danosos. Mas, enquanto os invélucros dos rolos podem ser descartados, a documentacao que se encontra no interior das latas nunca serd eliminada: o encarregado se limitara a retirar os papéis das latas, numerando-os de acordo com o numero atribuido ao material no Boletim de Entrada e anexando- os a primeira via do Boletim. Entretanto, ha dois tipos de documento que sé devem ser retirados se 0 arquivo dispuser de perfeitas condicées de organizacdo: “o boletim de revisao" de uma cépia (que sempre tem este titulo e contém infor magoes técnicas do material) e “a ficha de marcacéo de luz” de um negativo (geralmente uma tira de papel perfurado, ou uma tira de pelicula com furos redon- dos de tamanhos variados). O GRAU TECNICO DE UM FILME Importante também € vetificar se o filme jé apresenta algum sinal perceptivel de decomposicao, mesmo que nao seja desenrolado. Um principiante deve ser instrul- do sobre como distinguir um filme de acetato com “‘sinais de desplastificagao” de um filme de acetate “aparentemente em bom estado”. Se possivel, ele deve ter a oportunidade de manusear um filme novo, em étimo estado, para observar sua maleabilidade, sua limpeza, a integridade do suporte, a definigao e a riqueza de tons da imagem, a auséncla de manchas ou riscos sobre o filme, 0 odor particular exalado pelo filme novo, a auséncla de deformacées de qualquer natureza - e assim compre- 14 ender que os sinais de decomposicao ou danos surgem sempre como desvios do padrao de integridade e qualidade apresentado pelo filme novo. Pata facilitar 0 manuseio posterior do filme, com vistas a seu uso ou recuperacdo, € levando em conta os danos fisicos ou quimicos verificados, o examinador deve atribuir um grau técnico (GT) ao filme examinada. Embora o grau técnico passa vir a ser corri- gido posteriormente, mediante um exame mais acurado, é importante que seja dado nesse exame preliminar, para orientar as providéncias que serao tomadas com o filme. O grau técnico é composto por um numero arabico e uma letra. Os numeros varia de 0a3 ese referem aos danos fisicos; as letras, que variam de A a D, acompanhadas de x, XxX OU Xxx, se referem aos danos quimicos causados ao material. Para adotar essa codificacdo, consulte o Manual de manuseio de peliculas cinematogrficas, ‘LAS, Némero don Eo ntimero de ordem do material no Boletim. Se todo o lote néo couber num mesmo Boletim, deve-se abrir um novo, com os mesmos dados do cabegalho e com 0 nuimera imediatamente seguinte 2.44, Ohservacies Campo livre para qualquer anotacao suplementar de interesse para os futuros manipuladores do filme. © encarregado nao deve se furtar a fazer as observacées que julgar pertinentes. O Boletim de Entrada deve ser encarado como um ins- trumento de controle e normatizacao dos recebimentos, ¢ nunca como mera obrigagdo protocolar. Uma vez preenchido, o Baletim é datado e assinado, e as vias devidamente encami- nhadas 2.15, Providéncias a tomar apés o preenchimento do Boletim de Entrada Para o eficiente controle da movimentacgo dos filmes, é necessdrio que cada lata ou embalagem que contém um filme incorporado ao acervo seja devidamente identificada com o Numero de Entrada — composto pelo niimero do holetim mais o numero de ordem do material no boletim, separados por um hifen. Se o material incorporado for composto de mais de um rol, recomenda-se anotar ainda o numero do rolo eo total de rolos que compdem o filme, separadas por uma barra Quando os filmes constantes do boletim destinam-se a permanecer no arquivo, o Nimero de Entrada deve ser anotado no rétulo superior e/ou lateral da emba- lagem, bem como na ponta do filme, com uma caneta para retroprojetor. Casa os filmes estejam apenas provisoriamente no arquivo, o numero de entrada pode ser anotado numa fita adesiva afixada a embalagem Tomados esses cuidados e preenchido corretamente o Boletim de Entrada, filme sera encaminhado para uma das areas de armazenamento ou para o setor que solicitou a entrada do filme. Caso a filme se destine a um dos setores de trabalho do arquivo — catalogacéo, difusdo, atendimento a solicitagao interna, 15 laboratorio fotagrafico, laboratério de restauragao, documentagao, etc. -, 0 en- carregado deve entrega-lo imediatamente ao destinatdério e auxiliar na sua aco- modacgao temporaria, até que sejam executados os servicos que levaram a entra- da do filme no arquivo. Nunca se deve deixar de anotar, na segunda via do Boletim de Entrada, qual o destino do filme, isto é, para onde foi encaminhado o filme apés sua recepcdo Como muitos arquivos sofrem de crénica e grave falta de espaco para arma- zenamento de filmes, e como a circulacéo de filmes é sempre crescente nesses locais, ha uma tendéncia natural para 0 amontoamento de latas por todos os cantos disponiveis, de um modo que as vezes causa embaraco ou mesmo pertur- bacao as atividades rotineiras do arquivo. Um bom encarregado sempre enfrenta com vigor essa tendéncia ao amontoamento e ao caos: é ele quem diariamente procura recolher os filmes aos seus devidos lugares ou — na falta de espaco — ele quem providencia acomodacdo provisoria para as latas de filme, de maneira que nada e ninguém seja estorvado por elas. © encarregado passa boa parte do tempo ocupado com o controle do trafego (interno € externo) dos filmes do arquivo e deve ter a sua disposicéo os seguintes instrumentos, para dominar a situacao: = a agenda dos filmes programados para sair: ® © Boletim de Armazenamento; = © Boletim de Saida, 3, Boletim de Armazenamento Qualquer que seja a finalidade da entrada de material no arquivo, deve-se ter o contro- le do local onde ele se encontra. Por exemplo, um filme que chegou ao arquivo por empréstimo, para ser exibido em uma mostra, enquanto nao cumpre esta funcao e nao & despachado de volta ao local de origem, tem de poder ser localizado tio logo alguém o procure. O documento que fornece a localizacao do filme no depésito 6 Boletim de Armazenamento. No préprio Boletim de Entrada poderia haver um campo especifico para esta anota- 9; no entanto, 6 necessario observar a natureza diversa dos documentos. O Bole- tim de Entrada é o registro, nico, tanto para 0 arquivo quanto para o depositante, do recebimento de um filme pelo arquivo. O Boletim de Armazenamento tem uma funcao dupla: indicar a localizacao do filme dentro do arquivo e registrar 0 retorno do filme ao depésito, depois de uma safda para algum setor do proprio arquivo ou de uma saida externa, apds cumprir alguma atividade. No caso de devolucdo de materiais ao arquivo, ele funciona também como um comprovante do recebimento de materiais. Ele indica: ws de onde o filme vem; & oresponsdvel direto pela recepcio do filme no arquivo; © 0 responsavel pelo armazenamento do material; = lugar onde o filme est4 armazenado. 16 © Boletim de Armazenamento possui os sequintes campos 3.1, Néimero E atribuido no momento de recebimento do material e tem uma ordem sequiencial crescente. Recomendamos que os dois primeiros digitos do Boletim de Arma- zenamento (de um total de cinco, por exemplo) se refiram ao ano em curso. Uma folha de controle com os ntumeros jé utilizados deve ficar ao lado do bloco de Boletins de Armazenamento, de forma que nao se corra 0 risco de emitir dois Bole- tins com © mesmo numero ou de quebrar a ordem numérica crescente pela ndo- utilizagéo de um determinado nmero 32, Origem E a pessoa, empresa, instituicao ou 6rgdo que devolve o filme. Deve ficar claro que se trata aqui do responsavel pela devolugao (quem mandou entregar), nao do responsavel pelo transporte do filme até o arquivo (que pode ser um servico de entrega). A devolucao proveniente de outro departamento do proprio arquivo também deve ser anotada aqui. 3.3, Recebido por £ 9 funcionario do arquivo responsavel pelo trdfego que recebe o filme. Ele deve conferir o material devolvido quanto ao nimera de rolos que o compdem € ao seu estado de apresentacao (logo abaixo voltamos a este ponto). Esse funcionario deve indicar no Boletin a data em que a entrega do filme ocorreu. 3-4, Armazenado por Eo funcionario do arquivo que armazena 0 material recebido. Na maioria das vezes & 0 mesmo profissional que o recebeu, Esse funcionario deve indicar no boletim a data de armazenamento do filme 3.3, Titulo / Bitola / Ne de entrada / Latas / Relos / Observagées Esses dados séo preenchidos sumariamente, pelo funcionério que recebe 0 material, de acordo com os rétulos, e depois de conferido o interior dos estojos. Aqui devera ser observado ainda, no caso de devolucéo de materiais mse a embalagem esta em boas condigoes fisicas; se a embalagem est limpa; se 05 rétulos estao bem fixos € bem preenchidos; se 0 total de rolos indicado nos rétulos confere com o total de rolos a receber; 8 se 0S rolos no interior das latas estao bem enrolados em batoques ou carretéis eo = Embalagens e rétulos que apresentem deformidades devem ser consertados ou trocados. A falta de rolos, a falta de batoques, ou carretéis, rolos mal-enrolados, com pontas soltas ou perfuragdes danificadas devem ser anotados no campo reservado para as abservacées. 17 0 Boletim de Armazenamenta fornece a posicao topogratice do filme. me boletim de cinemateca brasileira armazenamento ino. 02054 origem: Laboratério de Restauragdo recebido por. Baltazar F. em: 12.03.2002 armazenado por Baltasar F. em: 01.04.2002 titulo tila nSentrada fatas os topo OSésia 35 | 1253-04 A é 289 O Mistéria da Taurus 38 - Café Marcado | 35 | 0587 1-03 i ' I 289A Fazenda 8. Cruz do Paredio 35 05715-06 i i 2056-21 O Despertar da Redentora 33 04756-02 i | i 2-113-A-HT O daventor 16 05907-01 i 2 i 2-003-C4 Rio Paraiba 3S OBS $5 OBE observagées: 18 3.6, Topo A Cinemateca Brasileira utiliza um sistema de identificacéo da posigao topografica dos filmes que leva em conta o depésito, a estante, a prateleira e a pilha que 0 filme ocupa na prateleira, conjugando nimeros arAbicos, romanos e letras. Isso resulta numa codificagao de facil memorizacao. Assim, topo 1-028-A-III, por exem- plo, significa que o filme esté armazenado no depésito 1, na estante 028, na primeira prateleira da estante (a cada prateleira é atribu(da uma letra maiuscula do alfabeto, comegando de cima para baixo) e na terceira pilha da prateleira (a cada pilha de filmes na prateleira 6 atribuido um algarismo romano, sendo o numero | © que se refere & pilha da esquerda; na prateleira podem ser formadas tantas pilhas quantas forem possiveis, de acordo com o tamanho da prateleira e dos estojos onde estéo acondicionados os filmes, tomando-se o cuidado para que estas pilhas nao excedam o numero de 10 estojos, a fim evitar o peso excessivo sobre as latas de baixo) Exemplo: Topo 1-028-A-Iit Significado: depésito 1, prateleira 28, estante A, pilha ill Dependendo da capacidade de organizacao do arquivo e/ou da sua disponibilidade de espaco, o filme pode ter uma posicao topografica fixa, ou seja, estando ou nao o filme armazenado, seu lugar — a(s) pilha(s) que ocupa — ficaré sempre reservado Neste caso, © funcionario deve, antes de guardar qualquer material, consultar a anotacao dessa posicao, e $6 colocar os materiais em suas respectivas posicdes. 4, Boletim de Saida Todo filme que sai, vai para algum lugar, para ser recebido por alguém, para cumprir algum servico, para retornar num determinado prazo ~ e a circulacdo se realiza por algum meio de transporte e sob a responsabilidade ce alguém. Tudo isso deve ser registrado no Boletim de Saida. Ele indica’ = aidentidade do filme, o numero de rolos e suas caractertsticas fisicas; ss © paradeiro do filme quando fora do arquivo; = o responsavel direto pela remocao do filme do arquivo; = 0 responsdvel final pelo recebimento: © o meio de transporte do filme © Boletim de Salda possui os seguintes campos: 4,1, Niimero Atribuido no momento do despacho, tem uma ordem segtiencial crescente. Reco- mendamos que os dois primeiros digitos do Boletim de Salda (de um total de cinco, por exemplo) se refiram ao ano em curso. Para evitar a repeticéo de nimeros ou a néo-utilizacao de um numero, sugerimos que uma folha de controle com os numeros jé utilizados fique ao lado do bloco de Boletins de Armazenamento 19 —- boletim | * Q Boletim de Saida & o registro de que o filme deixou 0 arquivo, | | inemateca brasiteira de saida i enn [ne _o2ie2 | destinatérie: Labocine do Brasit Lida. | Ay, 28 de Setembro, 168 ~ Vila Isabel __| Rio de Janeiro ~ Rd - CEP 20551-031 local: Rio de Janeiro - RJ finalidade: duplicagdio “devolugao marcada para: 25 de margo de 2002 _ titulo | rolos | btola | materiat | ndémero i eee ais ee : NOx | O01 Noy | 04840-12 embalagem da saida: caixa com aproximadamente 8kg “transportadore: Jamef Rodo Air | n® conhecimento: 2168 (Jc departamento solcitante da saide: Preservagdo / Fernanda observagies: “dele Material revista | Stio Paulo, 5 de margo de 2002 Frete pago pelo destinatéirio Entrega a domicilio 01 volume ~ caixa [assinatura: i [Re 20 4.2, Local Cidade, enderego, telefone, e-mail etc., que sao fornecidos pelo departamento solicitante de salda 4.3. Destinatario E 8 pessoa, empresa, instituic¢éo ou Orgdo a quem sera entregue 9 filme. Esses dados séo também fornecidos pelo solicitante da sada. ded, Finalidade Por que o filme sai? € também o solicitante quem indica: Aud. Devolugio mareada para Data indicada pelo solicitante. 4.0. Titulo / Rolos / Bitola / Material / Némero de entrada Esses dados so preenchidos sumariamente, de acordo com os rétulos das latas que serdo despachadas. Aqui devera ser observada, ® se aembalagem esta em boas condicées fisicas; m= se aembalagem esta limpa; mse 05 rétulos esto bem fixos e bem preenchidos; ® seo total de rolos indicado nos rétulos confere com o total de rolos a despachar; @ se os rolos no interior das latas estao bem enrolados em batoques ou carretéis, Qualquer pedido de despacho de filme para fora do arquivo deve vir sempre acom- panhado de um documento do departamento solicitante. Esse documento basica- mente se refere a trés tipos de solicitagao: ® autorizagdo para a movimentacao de matrizes; = autorizacéo para movimentacao de cOpias para fora do arquivo; i requisicdo de atendimento de exibicéo nas dependéncias do arquivo; Estas solicitagdes (que padem ter formularios padronizaclos) eximem o encarregada pela expediciio de filmes da responsabilidad de liberar apenas o material que tenha condi- es técnicas e legais de sair do depésito, atribuicao afeita a responsdvel pelo acervo. 4.7, Embalagem de safda Ou seja: lata, estojo pléstico, saco plastico, tambores, caixotes, etc. 21 48, ‘Transportadora Anexar o documento de remessa, se houver, a0 Boletim: 4.3. Némero do documento de remessa Registrar o numero do documento de transporte cu remessa, se houver. 4¢. Departamento solicitante da saida Indicar 0 setor e 0 funcionario que solicitou a movimentacao do filme. 4.11. Observacies Espaco livre para anotacées pertinentes Preenchidos todos os campos, 0 Boletim de Safda 6 datado ¢ assinado, com a indica- 40 do nome, numero de um documento (ntimero da Carteira de Identidade ou CPF), no caso de saida para fora de arquivo, e a assinatura de quem o retira. 9. Kicha de Catalogacaio Os documentos anteriormente explanados j4 permitem o controle do acervo em bases seguras. A Ficha de Catalogacao aprofunda o conhecimento sobre os materi- ais e pode ser considerada o documento gerador da quase totalidade de informa- Ges necessarias para decisées quanto a preservacdo, descricdo de contetido e indexacao de assuntos. © preenchimento da Ficha de Catalogacao requer o exame do filme em mesa enroladeira, para o detalhamento dos aspectos técnicos do material e para a anotacaa de créditos ¢ letreiros. Segundo a necessidade e dependendo do este do do material, 0 seu visionamento em moviola permitira descrever 0 contetido € colher os dados para a indexacdo, bem como observacoes sobre a qualidade da imagem e do som Canceitualmente, a Ficha de Catalogacdo deveria ser completamente preenchida logo apés a chegada de um filme ou de um lote de filmes. Suas principais funcées sao fornecer informacoes para ® decidir sobre a permanéncia ou nao do material no acervo, tendo em vista © confronto com os materiais j4 existentes no arquivo; & servir de fonte de alimentacéo das demais fichas que compdem o sistema de catalogacdio, sem necessidade de manusear repetidas vezes 0 mesmo material; ® auxiliar a elaboracéo do programa de restauracao, informando o real esta- do de conservacao do material e auxiliando nas operacoes técnicas neces- sdrias a sua preservacaa; @ servir como fonte confiavel pata pesquisas; a fornecer ao depositante dados sobre o material entregue ao arquivo. ‘Alguns campos da Ficha repetem campos presentes no Boletim de Entrada. A expli- cacao para isso é que a Ficha de Catalogacao, além de funcionar como uma checagem dos dados contidos naquele Boletim, é 0 documento gerador da maior quantidade de informacées definitivas para todos os ficharios ou bases de dados relacionados com o acervo de filmes. Para maior seguranca é confiabilidade dos dados anotacos na Ficha de Catalagacéo, ela poderd ser preenchida por mais de um profissional e em varias etapas, porque hd uma nitida separacao entre informacGes técnicas e de contetido, 0 que exige conhe- cimento de natureza diferenciada para cada tipo de dado del. Niamero de entrada Fornecido pelo Boletim de Entrada ded Titulo Esse campo, embora fique no inicio, muitas vezes ¢ 0 ultimo a ser preenchido, dada a ambigllidade ou confusdo naturais que podem cercar um material. Unna vez preen- chido, o examinador deve esclarecer a fonte do titulo, se foi o préprio filme ou uma fonte secundaria. Se o titulo for retirado dos letreiros do filme, deve ser grafado exatamente como aparece, mesmo que com ortografia antiga ou com erros gramaticais. Quando 0 filme for de longa metragem, deve-se anotar também o tipo de material examinado, se o drama (o filme em si), o trailer ou o avant-trailer. Esta informacaéo deve ser colocada logo depois do titulo, antecedida por um trago. Os curtas- metragens e os cinejornais nao precisam dessa caracterizagao, por constitulrem maieriais sem complementos Exemplos de titulos originais, como devem ser grafados no campo Titulo: A EXPERIMENTACAO AGRICOLA NA CULTURA DA CANNA DE. ASSUCAR — PARTE EXPERIMENTAL ALUGA-SE MOCAS - drama ELE REALIZA! SAO PAULO, A SYMPHONIA DA METROPOLE — trailer A "SANTA" DE COQUEIROS O examinador deve se habituar a cotejar e anotar todos os dados ligados ao filme que examina e que podem ser encontrados: = na superficie da lata, escritos a mao; s nos rétulos originais; = em boletins ou fichas que acompanham 0 filme; 23 = no certificado de censura, que pode ser um papel guardado junto ao rolo (censura-papel) ou numa ponta emendada ao filme (censura-filme); nas pontas dos rolos, escritas a mao ou impressas na pelicula pelo distri- buidor do filme, ou o laboratério que 0 processou, por exemplo; em oficios emitidos pelo depositante ao encaminhar um lote de filmes 20 arquivo A segunda linha do campo de Titulo deve ser utilizada para a continuacéo de um titulo extenso, mas pode também, assim como o campo de Observacées, servir para 0 acréscimo de outros titulos, sejam eles retirados de um titulo incorreto anotado no Boletim de Entrada a partir de um rotulo original, de um certificado de censura, de uma listagem elaborada pelo depositante, sejam — no caso de filmes estrangeiros - titulos de langamento ou relancamento no pais do arquivo, titulos livremente tradu- zidos, etc, Em qualquer desses casos, € isto é muito importante, no campo de Titulo deve ser explicitada a origem de cada uma dessas informacées. Como ArRIBUIR UM TiTULO Nos casos mais complexos, a examinador tera de atribuir um titulo ao filme, que poder ser diferente do titulo atribuldo ao mesmo filme no Boletim de Entrada, O titulo atriouido viré sempre entre parénteses e o examinador deve procurar seguir algumas possibilidades formais de atribuicdo. 1 Se o material nao pertence a um lote pré-determinado, procure atribuir um titulo tematico, segundo uma padronizacao ja estabelecida para ou- tros materiais semelhantes. Exemplos: (FUNERAIS DE RUY BARBOSA) (FUNERAIS DE GETULIO VARGAS) n Se o material pertence a um mesmo lote, atribua um titulo iniciado por um mesmo termo-padrdo, tirado do nome de familia do depositante ou de uma determinacao tematica do conjunto, possibilitando assim a reuniao dos diversos materiais do lote. Exemplos: (S/.VEIRA JULIEN. VIAGEM A SUICA) (CASTRO MAJA. GUAYRA xxx) (NUTELS. TRIBO DOS INDIOS URUBU) 2.1. £ possivel também substituir o restante do titulo atribuido por uma seqléncia numérica, em que cada numero corresponde a um material Exemplos: (/ BRASILEIRO. SV, N. 45) (CLINFORMATIVO, SN-45) {CINEIORNAL CARRICO. SN-015) Os trés exemplos referem-se a cinejornais. No primeiro, trata-se de cinejornal do qual se sabe o nimero mas nao o volume, © que foi explicitado pela sigla SV, de “sem (indicacéo de) volume”. No segundo exemplo, como se reconheceu apenas © conjunto do qual o cinejornal faz parte, usou-se a sigla SN, de “sem (indicacdo de) numero”. Do terceiro se sabe que pertence a um lote especifico, mas como ha mais de um titulo para © conjunto do cinejornal, optou-se por atribuir um titulo que define a sua identidade, seguido do padrao para a numera- cao atribuda. Ha ainda a observar gue nos dois primeiros exemplos 0 nome “Cine Jornal” foi abreviado para CJ pelo arquivo. Esta alteracdo deve ser feita sempre que o titulo inteiro da série ultrapasse, em pelo menos uma de suas edicdes, 30 digitos, ja que o sistema operacional de bases de dados sugerido neste Manual nao permite a visualizacdo no indice de nomes maiores que isso. Caso 0 material examinado for fragmento de um material que se sabe maior, ou for um trailer de um longa-metragem, essa informacao complementar deve ser rnencio- nada entre parénteses, logo apés o titulo - que neste caso deve ser grafado entre colchetes (sinalizacdo usada para titulos ainda nao confirmados) Exemplo: /EXCURSAO AS NASCENTES DO XINGU - 1944] (conforme rétulo) 0.3, Origem Lugar geografico de onde veio © filme, Dado colhido no Boletim de Entrada. 34. Depositante Pessoa fisica ou juridica que legalmente colocou o filme no arquivo. Dado colhido no Boletim de Entrada. 5.3, Data de chegada Data em que 0 filme chegou ao arquivo, Dado colhido no Boletim de Entrada. aC, Material Identificagdo por extenso do material em exame. Para esta acdo, consultar o Manual de manuseio de peliculas cinematograticas. d.f, Codigo do material Utilize 0 Quadro de Caracterizacao de Materials, no iter 2.12 deste Manual, Muitas vezes, apenas este campo basta para caracterizar o tipo de filme. No entanto, pode ocorrer dubiedade de sentido, como no caso de uma copia reversivel e um master que tém a mesma codificagao, motivo pelo qual insistimos nas duas opcées, 0 material e 0 seu codigo 25 A Ficha de Catalogacéo detatha informacées do Boletim de Entra [ rdmero de entrada cinematece brasitera ce. ficha de catalogagao 1187-92 ‘tle 0 que eu estou vendo voces ndo podem ver fof. ensitos) origem depositante ~ ‘data de chegada: = Sito Pauio - SP. 0056 27.07.89 imate ciigo do mateial——veockdade cpa combinada coz 2M bie soporte ir en Jom re gectete cor ptico AV combinado ill sistema tela Tianala “Tmontado ‘completo | seperado éptico 37 ‘sonora sim sim sind ‘i rbot alge Tinie ‘agendas versio portugues portugués | = — “baenages Crétos nats ncompletos = 9 = pe a a § gs s 2 \ | I a & g 2 z & i Be w FoR gs & é g 3 883 3 g wed a ' g 8 Fee S 1 | i ge ash Po. / [2 BSP "gs & 2 i | / es der 8 ~ 8 gS ge @ Ed i + i 5 ge 8 3 ® i & RPS og ela 5 B§ gs ze 4 | | 2 e | 5 3 ~ i> BS 3 3 i ft RS 3 | . 2s € o i | a> Fe | - seh a pei E ; | $ | sR EB Lo SP ke | ttt Sz 3 8 l I a Pia” Pod 3 Se || i 26 3,8, Velocidade Indique a velocidade de projecdo do material em quadros por segundo {q). As veloci- dades padronizadas sao 16q, 18q e 24g, sendo as duas primeiras usuais apenas em filmes silenciosos. Em material sonoro, a velocidade jé vem definida: 240, 4.9. Bitola Em geral, essa informacao ja foi anotada no Boletim de Entrada, Recordamos que as bitolas ou formatos mais comuns de filme sao 35mm, 16mm, 9,5mm, 8mm ou $8, 2.5mm; eas de som, 3/4" {trés quartos de polegada) e 17,5mm. 10, Suporte Indique se o filme é de nitrato, acetato, nitrato e acetato ou poliéster. Em geral, essa informagao jé foi anotada no Boletim de Entrada p14, Imagem Indique se o filme & BP (preto-e-branco} ~ com viragem e/ou tingido - ou colorido. Em Geral, essa informacaa ja esta anotada no Boletim de Entrada. 512, Som © som éptico, padrao fotografico que reproduz som quando lide por uma lémpa- da excitadora, pode ser de dois tipos: area varidvel — AV ou densidade variavel — DV. © som magnético - MAG -, camada magnética que reproduz som quando passa por cabecote de leitura, tem 0 aspecto de uma fita cassete muito estreita, ao lado das perfuracoes da pelicula © som digital, reproduzido quando passa por uma cabeca leitora acoplada ao pro- jetor, pode ser: Dolby Digital - DD, Digital Theater Systems ~ DTS ou Sony Dynamics Digital System — SDDS. Anote uma das siglas neste campo. 9.13, Combinado / Separado Indique como esto imagem e som no suporte do filme: = combinado'— imagem e som esto juntos no mesmo suporte; «1 separado ~ apenas imagem ou som no suporte Para o preenchimente da Ficha no modelo da Cinemateca Brasileira, apenas faca um x no quadro correspondente. OA4, Sistema E sempre éptico para filme. 27 i119. Tela Nas trés primeiras ocorréncias, 0 que se vé no fotograma é a imagem como ela é na realidade, sem deformacoes, no fotograma scope a imagem € alongada no sentido vertical. Em filmes de 16mm sé ocorrem as proporgées 1:1'37 e 1:1’33, sendo esta apenas em negativos. A tela do filme de 35mm pode ter as seguintes proporgées, que devem ser indicadas nesse campo: 1:1'33 (silenciosa), 1:1'37 (académica), 1:1'66, 1:1'85 (eanoramica), 1:2'35 (scope). @ | Gabaritos de tela, tela 1:1'33 tela 1:85 tela 1.2'35 (cope) 16, Janela Indique se a janela do filme é: silenciosa — filme concebido originalmente para ser projetado sem pista sonora; s sonora - material concebido para ser projetado originalmente com pista sonora dol f. Montado Preencha o campo, conforme o material seja: x= montado ~ sucessao de planos visuais ou sonoros que formam uma conti- nuidade, criando um sentido, ainda que incompleto. Uma sucesséo de planos onde se percebem sinais de intervencao humana posterior 8 roda- gem, no sentido de dar a eles uma ordenacdo. i nao-montado — sucessdo de planos que nao sofreram um processo de selecéo ou montagem No modelo de Ficha de Catalogacao da Cinemateca Brasileira, apenas optar por sim ou no 28 318, Compl Refere-se a integridade do material. No modelo proposto, basta anotar sim ou nao, apés a verificacaa 1D, Versio Indique a lingua em que se apresenta cada subcampo: = créditos: informacdes a respeito de equipe técnica e artistica, em geral no inicio ou no final do filme; didlogos: idioma em que é falado o filme; » intertitulos: cartelas inseridas entre as imagens de um filme silencioso ou referentes a epigrafes, divisoes de seqliéncias ou explicacées de ordem geral inseridas entre imagens de filmes sonoros; = legendas: letreiros sobreimpressos as imagens e que contém uma tradu- 0 dos didlogos ou da narracéo. Créditos Intertitulo de Exemplo regenerador, 1919, de José Medina; = Jegendas em portugués do fiime estrangeiro. Créditos Intertitulo e e C @ Cy r = s CI 3.20. Observagies Legenda Anote observacées quanto a titulo ou outros titulos, depositantes, numero anterior mente atribuido pelo arquivo de origem, duvidas a respeito de qualquer um dos campos da Ficha de Catalagacéo, etc 29 d.21. Anotagées téenicas A metade inferior da Ficha de Catalogacao ¢ dedicada as informacées técnicas do material. Para 0 seu preenchimento é fundamental a leitura do Manual de manuseio de peliculas cinematogréficas, que apresenta a definicéo de cada um dos subcampos presentes na ficha, bem como a explicacdo sobre os valores a anotar. A disposicao grafica da ficha facilita o seu preenchimento numa mesa enroladeira, As anotacées técnicas se dividem nos seguintes subcampos, individuais pare cada rolo examinado rolo numero do rolo eM comprimento do rolo aE quantidade de emendas ndo-originais oP defeitos de perfuracéo w RE riscos na emulséo m RS riscos no suporte encolhimento abaulamento as sulfuracéo BF fungos (ou bolor) « DE desprendimento de emulséio aH hidrdlise = GT grau técnico w PJ possibilidade de projecéo © primeiro subcampo deve ser preenchido com o numero do rolo examinado; no subcampo M, anotar o comprimento do rolo em metros ou em pés, seguido da abreviatura m ou p. Para cada um dos subcampos subseqiientes, atribuir valores de 0 (zero) a 3 (trés), de acordo com o grau de deterioragao do material. Grosso modo, pode-se dizer que 0 0 é anotado para o material em estado dtimo de conservacao e 3 para aquele cujos problemas nao tém mais condiges de reparo. Os valores f e 2 devem ser atribuidos ao material que apresentam respectivamente danos pouco e bastante acentuados. O penultimo subcampo, GT, ou grau técnico, refere-se ao estagio de conservacdo do tolo e deve ser preenchido a partir da andlise do conjunto dos valores anotados. No Boletim de Entrada atribulu-se um GT, porém la grau anotado era o preliminar. Na Ficha de Catalogacée deve-se fixar 0 grau técnico do filme (nesse momento, j4 que a permanéncia do estagio de conservaco vai depender das condi¢ées de armazenamento do material). 0 Ultimo subcampo refere-se A possibilidace de processamento do rolo em equipa- mentos como maquina copiadora, telecine, moviola, sincronizador e projetor (este no caso de uma cépia de difusdo}. Anote sim ou nao neste subcampo. A linha horizontal em branco que fecha o campo de anotagées técnicas esta reserva- da para a anotacao da metragem total dos rolos e para uma avaliacao final do estado técnico do material em exame. No caso de rolos com diferentes graus de problemas, indique 0 grau técnico do rol em pior estado. 30 3.22. Observagies técnicas Este campo recebe as observacées particulares sobre o material examinado ou deta- Ihes sobre determinado subcampo das anotagGes técnicas quando se fizer necessd- tio, de acordo com o ordenamento de cada subcampo: A. Suporte 8. Emulsdo CC. Imagem. Som 5.23. Descrigbes/Anotagies © verso da Ficha de Catalogacgo é quase totalmente ocupado para a transcricao de informacées referentes aos créditos (letreiros de apresentacaa e finais), aos intertitulos e fundamentalmente ao contetdo do filme. Também cabem aqui as anotagdes su- plementares que o examinador julgar pertinentes, ainda que nao digam respeito diretamente ao contetido do filme. Todas as anotacdes suplementares devern ser claras endo podem se confundir com o resumo feito a partir do exame do filme. Aqui podem ser registradas informacdes sobre os documentos encanirados junto do rolo, os dados encontrados no rétulo original, no certificado de censura (papel ou pelicula} ou em outros documentos relevantes. A propésito dos rétulos originais e documentos encontrados junto do rolo, lem- bramos que todos, com excecao dos boletins de revisdo e tiras com marcagao de luz, devem ser recolhidos e anexados a Ficha de Catalogacao (mesmos aqueles que anteriormente tenham sido anexados ao Boletim de Entrada), para serem encami- nhados ao setor de documentacéo do arquivo. As informacées estampadas no rétulo ou embalagem original e em papéis que acompanham o filme poderao ser aproveltadas, se 0 examinador julga-les confiaveis, ou ser criticadas, se julga-las distorcidas. Mas nos dois casos devero ser transcritas ou referidas. Ha casos de filmes que chegam ao arquivo em embalagens evidentemente impertinentes e as informagées existentes nos “falsos” rétulos poderao ser desprezadas, em todos 08 sentidos. Antes de descrever o contetido do filme ceve-se transcrever fielmente os letreiros de apresentacdo. A transcrigéo dos créditos serve para a composicéo mais correta de uma ficha filmogrfica, pois eles so por exceléncia a fonte priméria de informagoes sobre a equipe técnica, artistica e colaboradores de um filme. Deve-se privilegiar a anotacdo dos créditas e do contetido do filme a partir de uma copia em video do material. Se isso for impossivel, anote os créditos em mesa enroladeira, com o auxilio de uma lupa, a fim de evitar a manipulacao exaustiva do filme. E importante poupar © filme ao maximo, restringindo até mesmo o uso da moviola. A descricdo de contetido propriamente dita consiste grosso modo no levantamento de informagées, visuais e sonoras, que poderao ser solicitadas por consulentes. A partir dessa descricao constitui-se o indice recuperador de assuntos dos materiais do acervo. A Ficha de Catalogacdo pode ser acrescida de uma ou mais folhas de anota- Bes sobre o contetido do filme, por exemplo para a descricao plano a plano. Entre- tanto, a forma que nos parece mais factivel tem sido a descricéo das seqUéncias {entendidas como a unidade de espago, tempo, ago e personagens envolvidos) para os materiais documentais e 0 resumo do enredo para os filmes de ficcao. Essa 31 descri¢go torna-se definitive porque pode ser usada de imediato para a indexagio do contetido do material examinado. Dai a exigéncia, por vezes paradoxal, de preci- sao € clareza na descricao, ao lado de uma certa margem de ambigilidade a respeito das informagées coletadas. Caberé ao consulente checar a informacao anotada pelo catalogador. Parece-nos mais facil e menos custoso corrigir uma informagao incorre- ta numa fase posterior do que contratar uma equipe de especialistas nas diversas areas do conhecimento para atestar, antes da indexacdo, a veracidade de uma infor- macao proposta pelo filme ou deduzida pelo catalogador. Independentemente da opcao entre o método narrativo (mais tipico da ficcéic) ou o método descritivo (mais tipico da ndo-ficc4o), & necessario que 0 catalagadar seja sucin- to, pois no se trata de uma descricao plano a plano — embora a descticao de um curta de nao-ficcéo tenda para quase isso. Deve-se evitar repeticoes de uma mesma informacéo. Em vez de: (igreja / praca publica | chafariz | pessoas circulando pela praca igreja / torre da igreja / coreto...) £ mais econémico justapor os elementos recorrentes, assim: {igreja / chafariz Icoreto / praca publica com pessoas circulando) Esse é um exemplo de como reduzir a informacao a locos mais compactos; nesse caso, nao importa a ordem exata em que a informacao é dada, mas sim as inforrna- ges veiculadas pelo conjunto do filme. Caso sejam identificadas pessoas, cidades, etc., jamais deixe de mencioné-las (se houver duvida, assinalar com interrogacéo). Ao ouvir a pista sonora, é imprescindivel registrar nomes de eventos, participantes, entidades, mesmo se forem apenas um cargo, uma discriminacao parcial ~ por exemplo, “o bispo local”, “nossa Miss Cida- de” ou “o comandante do Tiro-de-Guerra”. Uma pesquisa histérica posterior ou mesmo um consulente pode vir a fornecer informagées mais precisas, como: “no ano tal a miss foi Fulana” ou “a IV Exposicdo de Gado de Juiz de Fora foi no ano Y" Da mesma forma, registre nomes de ruas, centros comerciais, igrejas, etc, identifica- dos na imagem ou mencionados na trilhe sonora. E importante que o texto do examinador seja preciso quanto a informacao, ou deixe patente uma diivida que ele ndo conseguiu resolver. Escolha palavras que nao permi- tam outro sentido senao aquele que de fato quer transmiti. Por exemplo, dizer que uma personalidade "faz um discurso” ou “discursa” pode ser apenas uma referencia de tal pessoa discursando, sem informar se o discurso é ouvido na trilha sonora. Se o discurso € ouvido, ele faz parte da acéo, pois a voz da personalidade tem igual teor de informagao que a sua imagem. Convém, portanto, deixar claro quando se ouve apenas a voz (sem a imagem) do sujeito, quando se ouve a voz e se vé a imagem do sujeito, € quando sé existe a imagem do sujeito e um narrador descreve o depoimento. Alguns procedimentos que podem ser estabelecidos como normas formais para a descricgéo de contetido dos filmes sao apresentados a seguir. 8 As anotac6es devem ser feitas a [gpis, para possibilitar correcées no ato da escrita = A transcricéo dos letreiros e er€ditos deve seguir a ordem de sua aparicao ro filme. si Deve-se respeitar a grafia original das palavras. = Néo é necessario acrescentar aspas na transcrigao de letreiros, créditos ou intertitulos, use apenas as que ja estiverem presentes na tela. = Indique o término de cada letreiro, tela de crédito ou intertitulo com uma barra. ® A barra deve ser utilizada também para indicar a mudanca das unidades de descriggo. = A descricéo das imagens deve vir entre parénteses e dar uma nogdo da ordem em que se desenvolvem na tela = As palavras expletivas, desnecessarias para o sentido da informacao, de- vem ser evitadas. = Nao é preciso construir frases gramaticalmente articuladas com sujeito, verbo, complemento = A duvida do examinador quanto a informacao percebida na imagem deve ser transcrita entre parénteses e sequida de um ponte de interrogacao. ® Quando julgar pertinente, o examinador deve indicar o enquadramento ou movimento de cémera que capta a imagem, fazendo uso das siglas PG {plano geral), PP (primeira plano), PAN {panoramica), etc., ben como a presenca de trucagens. = A citagao de texto da narracao ou didlogo, e a transcricdo de textos conti- dos na imagem (faixas, fachadas de estabelecimentos, etc.) devem estar entre spas, Caso a informacao transcrita contenha aspas, transforma-las em apostrofe, Use o (sic) entre parénteses para confirmar informacdo correta mas apa- rentemente pouco verossimil, ou para grafia incorreta. m Em caso de exame de pista sonora como material “inico acessivel, proceda como na descrico da imagem, entre parénteses, transcrevendo-a apenas quando julgar necessério. wi Trechos incompreensiveis da faixa sonora devern ser indicados com o sinal de [...], retic&ncias entre colchetes. d.24, Ano de produgio Repita a data indicada no filme juntamente com os letreiros. Como na maioria das vezes esta informacao nao consta do material, hd outras fontes que podem ser consultadas e, neste caso, deve-se indicar onde se obteve a informacao: = data obtida por alguma informacéio na imagem ou ne som; «= data do certificado de censure ou deduzida do prazo de validade do pri- meiro certificado de censura (que pode porém nao estar proxima da data de producao do filme); 33 “Figura /8| 4 anotacéo dos créditos @ a descricao de contetido messes Soht deve ser fetta no verso da Ficha dle Catalogacao, ewseapatnetssee Ministério das Retagdes Exteriores, FUNARTE ¢/ FITAS BRASILEIRAS ‘apresentam / 9 QUE EU ESPOU VENDO (sobre inuyem de pintura naif)/ feenas) ‘0 QUE EU ESTOU VENDO YOCES NAO PODEM VER / Baseado em “Mitopostica de 9 artistas brasifeiras" (1975-1978) de LELIA COELMO PROTA / narragio LALAANA CALEL / undsiea SCHUMANN Humorésque / som direto UBIRAJARA CASTRO / mixagem WALTER ROGERIO topsom / produgio GUILIERM animac: fotografia ¢ edmara LAURO SSCORS:L FELHO / assistente JOSE TADEU RIBEIRO / montagem GILBERTO SANTEIRO / (eréiitos finuis terminar aqui parecem inconipletos) e LISBOA / ARA/ Jo MARCELLO G. TAS (nequena sata de casa hurmilde, com adgans quadros encostades em mével, um aparetho det e outro de vidio, este ligado emn programa religioso; senhor negro de terno e chapéit, Julio Martins da Sitva, 85 anos, entra na sala, desliga o vidio, sat e fecha « porta, primeiro a banda inferior /o homem caminkando por rua e sentado em banco de dribus em movimento som de pregacio religiosa) (pastor em piilpito de igreja preganio, Julio em banco da igrefa junto a outros fists} (Julio entrando esn uma casa; narragdo em off 0 presenta e informa que ele mora no Morra Unido, em Coetko Neto, subsirbio do Rio de Janelro — RJ) (sentado em um sofé, Fulio depie para a citmera sobre veupactes aateriores, considerunda servente de cocinha sua primeira profissite / paginas da sua carteira profissionat / Julio preparando sta comida em Fogto na cocinha de sua casa: conta do seu inicio na pintura /pintando) (Hulio passcando em parque ~ Praga da Repiiblica /em casa dutio mostra um de seus quadros para a cimera / detalles de diversas pinturas, cuja narragio enfatiza as caracteristicas: predominio de paisagens, uillizagdo da cor verde, marcada distingto na caracterizagde de elementos da natareza e das figuras itumanas) (depoimento da pintor para a camera sobre sua maneira de ubsersar o merido e a influéncta disso na sun obra) (Julio de ovo caminhado na Praca cotia entre tirvores /o pintor fz anotagbes em bloco de papel junto a lago da parque) (em casa, Julio explica por que nunca se casou ¢ informa que tem uma noiva da gual mostra para ‘4 camera wsna pintura que realizou) (mais uma vez junto ao lage, faceredo anotagdes, conta que numa ‘casito, ubservando um fago, ao lado de outras pessoas, pensou consiga: “0 que en estou vendo voces nao poder ver”) ain (3) a de prodagdo aera ca documentirin 1979 (ef perguisa ESN hiblingrifica) ee ‘Salparaario Uileads para @xame | Scaminador date rmoviote Elisabete 8. / Fabio K. 02.04.2002 34 data de outros certificados que acompanham o filme; ® Nas pontas ou rétulos dos negativas originais montados (os laboratérios costumam registrar a tinta a data do término da montagem do negative ou do processamento do negativo de som); data proveniente de outras fontes (como documentos diversos anexos ao rolo de filme: nota fiscal do estudio onde foram gravados os sons, ficha original de marcaco de luz, etc.). Como raramente se consegue esta- belecer com precisao a data, 0 exarni- nador deve tentar indicd-la a partir dos elementos difusos proporciona- dos pelo contetido do filme, como roupas, automdveis, referancia a de- terminado assunto, etc. Uma forma de aproximar ou reduzir © intervalo de possibilidade de pro- dugao de um filme é pela observacao da data de fabricacao do negativo original anotada em sua borda, por meio de cédigos, que permitern infe- rir que o filme tem data igual ou pos- terior a da fabricacdo. f981) a a] a ___EXGETO 1843 QUE PODESER ++ OU Figura /9) Marca de borda de pelicula Eastman Kodak produzida em 1940. ~ ; a at Para anotar 0 ano de produgao, siga os pardmetros abaixo: 1999 .......... data correta, fornecida pelo proprio material ou por fantes confidveis 1961¢ aproximadamente nesse ano 1963a até esse ano 1940p ......... desse ano em diante 1945-60 ..... com certeza entre as duas datas 5.23, Genero Tépico polémico a ponto de nem mesmo a FIAF chegar a um consenso. Experimen- talmente, a Cinemateca Brasileira classifica os géneros dos filmes por meio da cons- tituigdo de uma cadeia de termos retirados da relacdo a seguir: = Drama / Drama psicologico / Drama romantica / Drama rural / Comédia / Comedia romantica / Comédia rural / Experimental = Documentdrio / Documentario didatico / Documentéario educativo / Documentario etnografico / Documentério rural / Documentario sociolégico = Animacao / Compilagao (coletaneas ou material de arquivo) / Seriado = Aventura /Biografia / Erético / Fantasia (para mito e fabula) / Faroeste / Ficcao cientifica / Guerra / Infantil / Musical / Pasteldo / Policial / Sexo explicito / Suspense / Terror ® Promacional / Institucional / Treinamento industrial / Turismo. Ao nos referirmos & cadeia de termos estamos prevendo que um filme pode ser definido como pertencente ao mesmo tempo a mais de um género. Por exemplo, pode ser um “Documentario rural” e também um "Documentario didético”. Esta Classificagao de género nao é aplicavel para Cinejornal, Publicidade, Filme doméstico e Videoclipe, categorias a que vamos nos referir em sequida. A preocupacao basica ao filiar o material examinado a determinado(s) género(s) deve ser fornecer uma viséo sintética do filme, que poderia ficar perdida ou frag- mentada na descrigao. Portanto, é aconselhavel que o catalogador se coloque na posicgo de quem teria como Unicas referéncias a descricéo e 0 g&nero para um entendimento do material 3.26, Categoria As categorias e siglas consideradas neste campo séo NAC ... nacional VC .....videoclipe EST... @sttangeiro SIL. silenciose COP... co-produgéo com patticipacao brasileira F nee fgdo UM... longa-metragem EP ....filme em episddios CM... curta-metragem IN .cuflme inacabado Cd om Cinejornal FDO .... filme doméstico PU sun filme publictério 36 Elas devem ser assinaladas com um x nos quadros correspondentes. Ha categorias que devem ser sempre combinadas com alguma outra, nao existindo por si mesmnas, como € 0 caso das cinco ultimas (SIL, F, EP, IN e FDO). O27. Equipamento utilizado Refere-se ao tipo de equipamento utilizado para exame do material: moviola, mesa enroladeira, projecéo, aparelho de videocassete, etc 348, Examinador e Data Nome do catalogador e data do exame do material POSSIBILIDADES ABERTAS PELO REGISTRO E EXAME DO FILME Qs quatro documentos explanados (Boletim de Entrada, Boletim de Armazenamento, Boletim de Salida e Ficha de Catalogacéo) podem ser desmembrados de acordo com as particularidades ou competéncias de cada arquivo, Estas dizem respeito aos servicos que Oarquivo presta, 05 quais podem ser objeto de documentos especificos. Por exemplo, se arquivo possui laboratério proprio de restauro de filmes ou aparelho para telecinagemn, uma equipe de revisdo ou ainda um setor de producao de filmes que queira utlizar imagens do préprio arquivo, podern ser criados formuldrios exclusivos para essas ativi- dades, tornando mais agil e seguro o controle da coleco. Os quatro documentos expostos (e outros que o arquivo julgar convenientes) devem ser encarados como planilhas de informacées padronizadas para alimentar bases de dados, visando uma recuperacdo gil e segura das informacdes solicitadas sobre os filmes do arquivo. 6. Sistema de computagio Do ponto de vista dos catalogadores e usudrios, o sistema de computagio envolve trés atividades, que correspondem a tipos ou estdgios de acesso’ m= entrada m atualizacdo ou edicéo = recuperacao de dados Aentrada ea atualizacdo devem ser de acesso limitado a equipe de catalogacdo, pois ela 6 responsavel pelo controle da qualidade dos dados. A recuperacao pode ser acessada também por outros funcionarios do arquivo ou por usuarios externos, dependendo dos procedimentos estabelecidos pela instituicao. €.1. Entrada de Dados Depois que os dados foram reunidos, analisados e estruturados de acordo com regras de catalogacio, esto prontos para ser inseridos em bases de dados: eles so digitados no sistema. O sistema deve permitir a entrada simples de dados, auxiliada por checagens, quanto a validade das entradas (por exemplo, uma data de lancamento digitada incor retamente, “0201” em vez de “2001”, e grafia de nomes conferida em um Indice), 37 €.2. Edigao Os dados catalograficos freqiientemente exigem atualizacdo quando, por exemplo, novos materiais de preservacdo so gerados, quando ocorre uma catalogacéo filmogréfica mais detalhada ou uma mudanga no status de preservacdo de um filme. Um bom sistema de computacao deve permitir a atualizacao simples das informa- Ges diretamente na base de dados. €,3. Recuperagiio Muitas perguntas sobre as filmes na colegao provém de uma grande variedade de fontes. © computador responderé determinadas formas de consulta somente quan- do as mesmas tiverem sido previstas no estagio de planejamento. (4, Outros usos Um sistema de computacao envolve as fases de entrada, edicSo e pesquisa, e também outras atividades do arquivo. Por exemplo, os computadores podem ser usados para acompanhar a movimentacao dos filmes, para imprimir relatrios de incorporacéo e para catalogar materiais documentais — além da utilizacdo de da- dos textuais com /inks para imagens fixas ou em movimento. Pode-se instalar terminais em outras areas de trabalho, como os depdsitos, de forma a facilitar o acesso local a dados do sistema, reduzindo bastante a utilizacdo de papéis, até eventualmente eliminar fichérios manuais. Porém, qualquer que seja o sistema final a ser desenvolvido, ele precisa ser planeja- do desde 0 inicio ¢ implementado em etapas, para assegurar resultados praticos e conseqlientes. O ideal ¢ que haja apenas uma base de dados prevista para executar todas as aplicacdes no arquivo, com recortes especificos para cada area: trifego de materiais, contetido, informacées técnicas, informacdes sobre os depositantes, etc. Devido 4 sua versatilidade e também ao fato irrecusavel de ter custo zero (por ser de dominio public), 0 gerenciador de bases de dados CDS/ISIS na verséo Windows, desenvolvido pela UNESCO, é uma opcao funcional para um arquivo de filmes que deseja automatizar seu sisterna de catalogacao. 7, Bases de dades para um arquivo de filmes A proposta de uma base de dados para um arquivo de filmes deve levar en conta que tipo de informacao deve ser recuperada e quem dela se beneficia, = O primeiro beneficidtio é a propria administracéo do arquivo, que, com a base de dados, tem um controle eficiente do acervo sob sua guarda. ® O segundo beneficidrio ¢ o depositante, produtor, empresa ou instituigao gue movimenta filmes e se beneficia da infra-estrutura montada pelos ar quivos para a preservacao de filmes & O terceiro beneficiério ¢ 0 programador do arquivo, interessado unicamen- te nas cépias em condigdes de ser projetadas e apresentadas publicamente 38 » © quarto beneficiario é 0 pesquisador, tanto o consagrado especialista em cinema como os aprendizes. = © quinto beneficidrio é © produtor/realizador, interessado na utilizacéo parcial ou total de itens do acervo para produzir eventos, publicacées, programas de TY, videos, cd-roms, DVDs ou outros filmes. & Osexto beneficiario é o chamado pubblico em geral, estudantes de qualquer tea, fas, curiosos, parentes de pessoas presentes em imagens do acervo ou em fichas técnicas das obras, especialistas de quaisquer areas e artistas Visando atender a essas diferentes solicitagdes, apresentamos um modelo de base de dados. Apenas por simplificacao, atribuiremos a cada um dos recortes da base dle dados (Ganica) do arquivo nomes especificos, de acordo com sua aplicagdo: base de dados de depositantes, base de dados de trafego, base de dados de contetdo e base de dados de controle técnico, Cada um desses recortes seré mais ou menos requisitado, sozinhe ou acompanhado de outro recorte, de acardo com o solicitante da informacao. 4,1, Base de dados de depositantes © direito autoral é uma forma de protecao juridica proporcionada aos autores de obras de cardter intelectual ¢ é inaliendvel. No caso dos filmes, ha ainds os direitos legais, ou de propriedade. Para determinar os direitos autorais e de propriedade de um filme, € preciso conhecer: sO pais e as datas de producao e da primeira apresentacdo publica da obra; = a histéria contratual do filme, para ter uma nocao clara da natureza e de guem tem a propriedade dos direitos estabelecidos ou cridos pelos acor- dos de produgao iniciais, ou por acordos de cessao subseqdentes; & as leis relatives a direitos autorais e outras legislacées relativas a filmes. Por exemplo, no plano nacional, a lei do direito autoral no pais onde o filme foi realizado ou apresentado, ¢ a do pais ou paises nos quais o filme & copiado ou apresentado; no plano internacional, as convencées assina- das pelos paises em questao e os tratados bilaterais aplicaveis. Freqtientemente, os arquivos estéo impossibilitados de ceder copias de filmes ou trechos deles para novas producgdes porque nao detém os direitos legais sobre os filmes. © arquivo deve obter uma autorizacao escrita dos legitimos proprietarios antes de qualquer uso de um filme fora de suas dependéncias. Os arquivos devem se garantir, através de pesquisas e exames, a respeito dos proprie- tarios legais dos filmes da colecdo. Muitas vezes 0 proprio filme indica isso: € possivel, por exemplo, determinar © proprietario original através da marca do copyright impres- sa no filme, ou detectar o produtor inicial no exame dos créditos de apresentacdo. Essas formalidades séo absolutamente necessarias, mesmo quando causam algu- mas tensdes entre os arquivos e seus usuarios. Muitas vezes os arquivos de filme — instituigdes sem fins lucrativos — véem-se dividicos entre os interesses comerciais de um produtor que deseja utilizar imagens ou sons de um filme e 0 produtor, autor ou criador do filme em guestao, ou ainda depositante da cépia 3g Nessas casos, independentemente do desejo de auxiliar 0 novo produtor, os arqui- vos devem respeitar as obrigacées contratadas com o depositante ou 0 detentor dos direitos legais, Se agissem de outra forma, os arquivos se arriscariam a perder a confianga dos depositantes e comprometeriam sua propria existéncia. A fim de proteger sua estabilidade e a de suas colecdes, os arquivos devem sempre se reservar 0 direito de nao fornecer um filme se isso for contra os seus interesses. A linha de conduta adotada para o uso das colecdes visa também evitar que cOpias tinicas sejam danificadas ou destrufdas pela consulta 05 arquives devem consultar especialistas em jurisprudéncia € redigir com muito cuidado seu modelo de contrato de depésito, indicando claramente os direitos dos doadores e/ou proprietdrios, bem como os direitos do arquivo do ponto de vista da conservacao e uso das obras que Ihe sao confiadas. A Cinemateca Brasileira disponibiliza no seu endereco eletrénico 0 modelo de contrato de depdsito que utiliza. Isto posto, por simples que seja a base de depositantes em si ~ uma mera agenda de enderecos, de facil preenchimento -, sua funcdo é fundamental pois se refere ao direito do outra, de onde provém em primeiro lugar a respeitabilidade do arquivo. A base de depositantes relaciona nao sé 0 depositante, doador ou insti- tuicéo/empresa/pessoa fisica responsavel pela chegada do material a0 arquivo como também o detentor dos direitos legais dos filmes da colecéo {ou seu repre- sentante, herdeiros etc.) Fazem parte da base de dados de depositantes: ss 0S Campos que identificam a pessoa fisica e/ou juridica responsavel pelo depésito do material e seu endereca completo; = um campo de observacées para esclarecimentos sobre transferéncia de direitos ou outras informacées que se facam necessaries; Um campo com © cédigo identificador que sera utilizado pelo arquivo em outras bases de dados nas quais possam figurar esse filme ou outro do mesmo detentor dos direitos legais. 4,2, Base de dados de trafege A base de tréfego é usada para acompanhar a movimentacao dos filmes, que vao dos depésitos para outras areas dentro © fora do arquivo, seja para empréstimo, copiagem, exibigdo ou consulta. Cada registro se refere a um material, de modo que um mesmo titulo deve possuir tantas entradas quantos forem os materiais referen- tes a ele no arquivo A alimentagao da base de tréfego tao logo o material dé entrada no arquivo e a sua sistematica atualizagao, assim que qualquer documento referente ao filme é gerado, sao a garantia do controle fisico do acervo. Quando um filme é solicitado, deve-se escolher, entre os materiais de que 0 arquivo dispde desse titulo, aquele que estd apto a cumprir a solicitacao. Feita a escolha, o responsavel pelo acervo deve autorizar a safda do material e anotar no registro referente a ele a sua saida do depdsito — encaminhan- do-o, quando for 0 caso, ao departamento de reviséo para ser preparado. Quando o filme retorna ao arquivo, depois de verificadas as condigdes em que se encontra e de armazenado, deve-se acessar novamente o registro para anotar a sua devolucao. 40 Arrolamos a seguir os campos que julgamos pertinentes numa base de dados de trafego. = numero de entrada — fornecido pelo Boletim de Entrada; = acervo ~ finalidade da presenca do material no arquivo, que pode ser preservacéo, difusdo ou empréstimo. A Cinemateca Brasileira discrimina ainda nitrato como acervo, devido a especificidade desse tipo de suparte; = numero do depositante, doador au instituicao/empresa/pessoa fisica res- ponsavel pela chegada do material ao arquivo — anotado da Base de Depositantes; ss ntimero do detentor dos direitos legais do filme (pode ser 6 mesmo do depositante ou ndo) — anotado da Base de Depositantes. Como esta infor- Macao depende de uma pesquisa, este campo deve ser preenchido ape- nas quando houver seguranca da informacdo; = identificador da lecalizagao fisica do material no arquivo, cédigo com- posto de algarismos e letras ~ fornecido pelo Boletim de Arma- zenamento; & tftulo ~ que pode ser dividido em subcampos, preenchidos de acordo com © grau de conhecimento que se tem do material: titulo original, titulo atribuido pelo arquivo, titule ainda nao confirmado; = outros titulos — também pode ser dividido em subcampos, para ocorrén- clas como capitulo, série a que pertence o filme, episodio, titulo de relancamento, titulo traduzido e outras remeténcias; = categoria — na verdade plural, conforme anotacdo na Ficha de Cataloga- ao, Deve-se prever a distingao entre drama, trailer e avant-trailer se 0 material se refere a um longa-metragem: = material - dados fornecidos em primeira instancia pelo Boletim de Entra- da, posteriormente ratificados ou retificados pela Ficha de Catalogacao. Os subcampos servem para identificar os topicos: swa_identificacéo do suporte ~ $ de acetato, P de poliéster e N de nitrato sax identificacéo de P para positivo ou N para negative sux identificagao de imagem, som ou combinado - X, Y ou Z es material propriamente dito ~ conforme a classificacéio do Quadro de Caracterizacao de Materiais asa bitola sus COR ou BP ou COReBP (para imagem) sss AV, DV, MAG, DD, DTS, SDDS (para som) sex grau técnico avs metragem ou pietagem nex duracdo total do material sex numero de rolos nex niimero de estojos 41 « indicagao se o material esta completo ou nao observacées — informacdes que se facam necessarias sobre 0 mate- tial, dados sobre a ficha técnica ou contetide do filme (enquanto nao se preenche a Ficha de Catalogacdo) sss Movimentacao — campo para datas, ntimeros de documentos e desti- nos que registram as saidas e devolugdes do filme, com um tépico para cada movimentacao do material tratamento — resumo das acées de preservacdo que o filme recebeu, dividido em trés subcampos que se repetem tantas vezes quantas forem as acdes de exame, revisaa, lavagem, etc. . reserva — camp de anotacao de previsdes de saida do material. Folha de entrada da base de irifego de filmes da Cinemateca Brasileira, abe sel il cir rena Felinmcnwia falracwvo(o ouPe) Fajen falraemios Foleo me Fah sepoiae Holme [as creneser [ale neveaocee {541 baxomerto & ass pl Bay de Eade, Hao con 7 digi, oO tor spa ator pollen Ural aw 3 eomunat pla eres orumere de car x 202341 Pitan) SIA G | wrviconwad | kts _____ fe cassis ter BBO 1525 1.3. Base de dados de contetido Uma base de dados de contetido dos filmes do arquivo deve responder pela seguin- te organizacao: m refere-se sempre a um titulo, ordenando todos os materiais a ele referen- tes. Ela agrupa 0s titulos sob 0 ponto de vista das informacées filmograficas 42 efou de assuntos, levantados por meio das Fichas de Catalogacdo ou de outras fontes; ws serve de ligacao entre a informacdo procurada pelo consulente e a possi- bilidade de um aprofundamento na qualidade informativa sobre 0 mate- rial sem rnanuselo indevido do préprio material. Ou seja: remete o pesqui- sador aos documentos gerados durante o exame dos materiais, primordi- almente as Fichas de Catalogacao; i estabelece os diversos indices que seréo montados, distinguindo infor- macées de carater filmografico, personalidades, assuntos, descritores tematicos, topograficos, etc. Como, por principio, uma base de dados de contetido provém da Ficha de Cataloga- Gao, a coleta de informagdes para o preenchimento de varios de seus campos ja foi explicada na descrigao dos campos da Ficha Deixamos claro que o detalhamento a seguir nao 6 exaustivo, pois este nivel de aprofundamento ¢ fornecido pelo Censo Cinematografico Brasileiro, do qual a base de dados de contetido possui uma selecéo de campos. Como afirmames, 0 ideal que se tenha uma Unica base de dads geral, que atenda a todas as necessidades ligadas ao controle de informac6es sobre o acervo. Assim, os campos se repetem, enquanto as explicacées se tornam mais ou menos detalhadas, de acordo com a base em questo. Os campos que julgamos pertinentes numa base da dados de contetido de filmes sao os arrolados a seguir. 731. Titulo original ‘As possibilidades de entrada sao variadas, abrangendo s titulos originais (do pais de origem) para filmes nacionais e estrangeiros, ou seja, titulos em portugués ou qualquer outra lingua escritos em caracteres do alfabeto latino, Exemplos: BRASIL VERDADE BRONENOSETZ POTIOMKIN RIEN QUE LES HEURES w titulos de edicées seriadas, geralmente para cinejomais. Depois do titulo da série, colocar ponto para demarcar o conjunto. Dependendo do tama- nho do titulo inteiro da edicao, usar abreviaturas para driblar as limitacdes do sistema operacional ISIS. Acrescentar zeros a esquerda a fim de manter correta @ indexagéo computadorizada. Exemplo: C//NFORMATIVO. V2 N.054 = titulos completas de seriados ou da série em seu conjunto, no qual os epis6dios ou capitulos se inter-relacionam (completando-se narrativamen- te) ou sdo auténomos entre si Exemplos: FLASH GORDON NO PLANETA MONGO O VIGILANTE RODOVIARIO 43 8 titulos atribuidos no processo de catalogagio, quando se tem certeza de que ndo sero modificados posteriormente porque os titulos originais no foram localizados por meio do exame dos materiais nem por consulta a fontes bibliograficas. O subcampo para titulo atrivuldo permite que, mesmo sem ter sido digitado dessa forma o nome do filme apareca entre parénteses. Exemplos: (PL ANOS DE SAO PAULO) (FUNERAIS DE RUY BARBOSA) 7.3.2. Outros titulos As informacées para este campo abrangem ® titulos em portugués de filmes estrangeiros (titulo de langamento no Brasil ou titulos atribuidos para reconhecimento). Exemplos: ENCOURACADO POTEMKIN SOMENTE AS HORAS 2 titulos que no o do pais de origem ou de seu correlato em portugues, em geral titulos presentes em material comespondente a uma versdo que nao a do pais de origem Exemplo: ii VAGABOND, titulo italiano para o norte-americano THE VAGABOND = titulos de relancamento de filmes nacionais ou estrangeiros. Exemplo: MODELO 19, para O AMANHA SERA MELHOR ® titulos utilizados durante 0 processo de recebimento ou recuperacao do maierial — titulos de entrada, de armazenamento ou de processamento em laboratérios, titulos atribuidos pelo proprio depositante, etc. Ou seja, titulos que eventualmente possam vir a ser utilizados para referéncia 0 material, e que se néo forem registrados podem gerar ruldo na informa- cdo. Este subcampo funciona como uma espécie de meméria do titulo Exemplo: 0 MUNDO £ REDONDO COMO UMA LARANIA, para PIXOTE A LEI DO MAIS FRACO titulos de episédios ou capftulos de filmes, sejam eles de coletaneas, séries ou especificacdes de edicdes seriadas. Exemplos: VIRAMUNDO — epis6dio de BRASIL VERDADE MARINHA ALIADA — titulo da ed. especial do CLINFORMATIVO, V.2 N. O54 ® tftulos de série pouco sistematica, na qual o titulo do filme ressalta mais do que o da série Exemplos: CAMPANHA RURAL. N.32 para uma entrada CONSTRUCAO DE FOSSAS 44 EDUCATIVO. N.3 para uma entrada FAZENDA DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL BRASILIANAS para uma entrada MEUS OITO ANOS 73.3, Titulo padronizade Este campo € pensado para permitir a indexacao correta dos titulos ~ sejam quais e quantos forem os subcampos preenchidos em outros titulos e subtitulos a fim de facilitar a consulta. Assim, o titulo padronizado deve ser preenchido sempre que houver necessidade de atualizar a grafia, retirar sinais graficos que distorcam a ordem alfabética, transferir artigos do in{cio do titulo, escrever por extenso numerais que ocorrem no comeco do titulo (@ que a alfabetacao computadorizada classifica por ordem numérica), etc. Exemplos: DRAGAO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO, O NIGHT IN RIO, A ou NOITE NO RIO, Uma SANTA DE COQUEIROS, A para A “SANTA” DE COQUEIROS EO CIRCO CHEGOU para ...E O CIRCO CHEGOU ELE REALIZA para ELE REALIZA! SAO PAULO, A SINFONIA DA METROPOLE para SAO PAULO, A SYMPHONIA DA METROPOLE PRIMEIRO ANIVERSARIO, O para O 1° ANIVERSARIO ANCHIETA ENTRE O AMOR E A RELIGIAO pata ANCHIETA (ENTRE O AMOR E A RELIGIAO) 7.34, Categoria Preenchimento a partir da Ficha de Catalogaco, como na base de trafego. 7.3.3. Ano de produgao Preenchimento a partir da Ficha de Catalogacéo 7.3.6, Local de Producao Para filmes nacionais, anote cidade e unidade da federacao; para filrnes estrangei- ros, anote apenas o nome do pals. No caso de co-producées, anote os nomes dos paises envolvidos. Para facilidade e padronizacao de preenchimento, recomenda-se adotar 0 codificagio internacional ISO de paises 45 Afeganistao ARICA Africa do Sul Albania Alemanha AMERICA CENTRAL AMERICA do NORTE AMERICA do SUL AMERICA LATINA, Andorra Angola Anguilla Antilhas Holandesas Antartica Antigua e Barbuda Argentina Argélia Arménia Aruba Arzebaigjéo Arabia Saudita ASIAe PACIFICO ASIA OCIDENTAL Austria Austria Bahamas Bangladesh Barbados Bareine Belarus Belize Benin Bermudas Bolivia Botswana Brasil Brunei Darussalam Bulgaria Burkina Faso Burundi 46 AF XA ZA AL DE XC XN XS XL AD AO Al AN ag AG AR DZ AM AW AZ SA XP XW AU AT BS BD BB BH BY BZ BL BM BO Bw BR BN BG BF BI CODIGO ISO DE PAISES | Butao Belgica Bosnia e Herzegovina Cabo Verde Camardes Camboja/Kampuchea Canadé Catar Cazaquistio Chade Chile China Chipre Cocos (lIhas Keeling) Colémbia Comores Congo Costa do Marfim Costa Rica Croacia Cuba Dinamerca Djibuti Dominica Egito ElSalvador Emirados Arabes Unidos Equador Eritréia Eslovaquia Eslovénia Espanha Estados Unidos Est6nia Etiopia EUROPA, Federacdo Russa Fi Filipinas | Finlandia BT BE BA wv cM KH cA QA KZ 1D cL CN cv ce co KM cG cl cR HR cu DK D DM G sv AE EC ER Sk sl ES. us EE eT XE RU A PH Al Franga Gabao Gambia Gana Geérgia Gibraltar Granada Groelanaia Grécia Guadalupe Guam Guatemala Guiana Guiana Francesa Guine Guiné Bissau Guiné Equatorial Heit Holanda Honduras Hong-Kong Hungria témen lia Bouvet tiha Natal tha Norfalk has Caiman tihas Cook thas Faroe lihas Heard @ McDonald thas Malvinas thas Marinas do Norte thas Marshall lIhas Saloméo lhas Turks @ Caicos has Virgens (US) lthas Virgens Britanicas has Wallis e Futura fndia Indonésia FR GA GM GH Ge Gl GD GL GR GP GU a oy GN ow GQ HT NL HN. HK HU YE ev cx NE KY cK FO HM iraque Irlanda ira (Rep. Islamica do) Islandia Israel italia lugosiavia Jamaica Japao Jordania Kiribati Kuwait Laos Lesoto Letonia Ubéria Liechtenstein Lituania Luxemburgo Libano Libia Macau Macedénia (ex-lugoslavia) Madagascar Malawi Maldivas Mali Malta: Malésia Marrocos Martinica Mauritania Mauricio Mayotte Mianma Micranésia Mongélia Mont Serrat Mocambique México Monaco IQ | Namibia IE | Nauru IR | Nepal 15 | Nicaragua IL | Nigéria IT | Niue YU | Noruega IM | Nova Caledénia iP [Nova Zelandia JO | Niger Ki | oma Palau LA | Panama Ls | Papua e Nova Guiné WV | Paquistéo LR | Paraguai U [Peru UT | Pitcairn LU | Polinésia Francesa LB | Polénia LY | Porto Rico MO | Portugal MK | Quirguistao MG | Quénia MW | Reino Unido Mv | Rep. Centro Africana Mt |Rep. da Coréia MT | Republica da Moldova MY | Republica Dominicana MA | Rep. Pop. Dem. Coréia MQ | Republica Teheca MR | Rep. Unida da Tanzania MU | Reuniao YT | Roménia MM | Ruanda FM | Saara Ocidental MIN | Saint Pierre e Miquelon MS | Samoa Americana MZ | Samoa Ocidental Mx | Santa Helena MC | Santa Liicia NA | So Cristavlo e Nevis KN NR | S80 Marino SM NP | So Tomé e Principe sT NI} S80 Vicente Granadinas VC NG | Senegal SN SerraLeoa SL NO | Seychelles sc IC | Singapura SG NZ | Siria sy NE | Somalia so OM | Srilanka uk PW | Suazilandia Zz PA | Sudao sD PG | Suriname SR PK | Suécia SE PY | Sulga cH PE | Tadjiquistéo u PN | Tallandia TH PF | Taiwan Tw PL | Timor Oriental 1P PR | Togo 16 PT | Tokelau Tk KG | Tonga 10 KE | Trindad e Tobago 17 GB | Tunisia TN CF | Turcomenistéo ™ KR | Turquia TR MD | Tuvalu W DO | Ucrania UA KP | Uganda us Z| Uruguai uy T2 | Uzbequistao uz RE | Vanuatu wu RO | Vaticano vA RW | Venezuela VE EH | Vietna VN PM | Zaire ZR AS | Zambia zM Ws | Zimbabue zw SH lc Fonte: Bireme 47 7.3.4. Companhia produtora, produtor Anote 0 nome da(s) companhia(s) e do(s) produtor(es) do filme. Deve-se optar por um padrao de entrada para as companhias — a razao social completa ou sua forma abreviada. Para produtor, digite primeiro o Ultimo sobrenome, sequido de virgula, e depois o nome, exceto em nomes que indicam grau de parentesco como Junior ou Sobrinho. Se o sistema informatizado adotado permitir outras formas de recupera- cdo que néo as convencionais, opte pela forma nome-sobrenome Exemplos: Cia. Cinematografica Vera Cruz Ltda. ou apenas Vera Cruz Massaini, Oswaldo Pagano Sobrinho 1.3.8. Detentor dos direitor legais E pratico usar apenas 0 cédigo atribuido ao detentor, que pode pertencer 4 mesma base de dados que os depositantes. Preenchimento idéntico ao da Base de Trafego. 4.3.9, Ficha técnica Os campos designados para anotacgdo dos nomes das pessoas responsaveis pelas varias funcdes podem privilegiar apenas as mais consultadas. Sugerimos direcdo, foto- gratia, montagem, roteiro, musica e som. A entrada deve comecar pelo Ultimo sobre- nome (exceto por nomes que indicarn grau de parentesco, como Jtinior ou Sobrinho). Esta regra deve ser aplicada inclusive para nomes artisticos. Se o sistema informatizado adotado permitir outras formas de recuperagéo que ndo as convencionais, opte pela forma nome-sobrenome. Lembramos mais uma vez que um arrolamento exaustivo da ficha técnica pode ser consultado no Censo Cinematografico Brasileiro. Exemplos: Andrade, foaquim Pedro de Oielo, Grande Niro, Robert De 7.3.1. Fontes de informagio/Observ: Além de observac6es e dividas, o campo presta-se sobretudo para a anotacao das. fontes que deram origem a quaisquer das informac6es arroladas na Ficha de Cata- logacao. Podem ser mencionados o material e/ou niimero do material que origi- nou a fonte, outros materiais (descri¢ao plano a plano, etc.), bibliografia (livros, catalogos, atlas geograficos, etc.). bes 7.4.11. Dados originais As informagdes anotadas deve se referir ndo ao objeto examinado, mas ao titulo tal como foi concebido para seu langamento e veiculacdo originais. Como o material existente no arquivo estar incompleto ou ser em suporte diverso do original, surge a necessidade de consultar fontes externas para preenchimento dos campos: a formato - 35mm, 16mm, 9,5mm, etc. 48 “ processo ~ COR, BP COReBP w= duragéo ~ 90 min., por exemplo W312, Ma Aqui anotam-se os tipos de materiais referentes ao titulo que o arquivo possui ® FIL (para material em pelicula) VID (para material em video) DIG (para material digital) STO aceEYO Nao @ necessério enumerar os materiais em cada um desses suportes, a base de téfego nos fornece esta informacao. 43.43. Conteddo examinado Este campo informa se o catalogador teve a possibilidade de assistir ao filme, permitindo ao consulente avaliar a confiabilidade das informacées que se baseiam no material fisico. Pode-se optar simplesmente pela anotacao S ou N, para infor mar seo filme foi examinado pelo arquivo ou nao. 4.3.14, Identidades Usando © critério de entrada pelo sobrenome, anote os nomes das pessoas cujas imagens estao registradas no material ou titulo catalogado: atores e atrizes, cantores, conjuntos musicais, times de futebol, personalidades ou nao-personalidades de qual- quer drea, desde que identificadas, etc. Caso haja apenas a voz da pessoa, em imagens ou materiais compostos apenas pelo sam, o seu nome deve ter entrada normal no campo Identidades. £ conveniente qualificar os nomes para evitar dubiedade Exemplo: Gilmar — jogador de futebol Se informado o sobrenome, o qualificador é dispensavel Santos, Gilmar Para coletivos (conjunto, orquestra, times esportivos, etc.), grafa-se o nome como aparece, 0 que ndo impede que os componentes, se identificados, tenham seus nomes anotados. Exemplos: 7iio de Ouro Oliveira, Dalva de Martins, Herivelto Nilo, Sérgio E neste campo também que se colocam nomes de animais-artistas (desde que men= cionados), seguidos de qualificadores. Exemplo: Lobo - cachorro Parte-se do principio de que o que o documento informa é verdade. Ao perceber un equivoco ou descontiar da verdade que o filme deseja transmitir, anole apenas 0 Hole correto e no campo de Observacdes mencione tanto a duivica quanto o equivaco MW 7.3.19. Baseado em A utilizacdo de subcampos permitird que sejam indicados tanto a obra (romance, conto, poema, musica, pega teatral, etc.) em que se baseia o filme como o seu(s) autor(es), 7.316, Sinopse Baseado nas informacées anotadas na Ficha de Catalogacao, redija sinteticamente uma sinopse que informe quem faz o qué, quando, onde e como. Cuide para descre- ver o contetido de um filme da maneira mais objetiva e direta possivel. A sinopse deve dar conta do entrecho do filme — portanto, nao é necessdrio dizer que "Drama sobre...", “Documentério feito...”. Se o campo Elenco/identidades prever subcampo para a anotacgao de nomes de personagens em filmes de ficcao, nao € necessario colocar 0 nome do ator que interpreta o personagem (seria mera repeticao). E conve- niente usar aspas na sinopse quando ela for uma compilaco, caso em que a origem deve ser indicada no campo Fontes/Observaces. Ao preparar resumos, é importante ser consistente no registro das informac6es. Exemplo: No dia 8 de julho de 1958, o presidente da Republica, Fula- no de Tal (cujo nome deve ser anotado no campo Identida- des) presta homenagem no Palacio do Planalto, em Brasilia, ao embaixador americano, Beltrano de Ta! (também a ser anotado no campo Identidades), no Dia da independéncia dos Estados Unidos. Nao € necessario anotar 0 ano do fato se for o mesmo da producao do filme. Pode- se, pata maior clareza, inserir pequenos comentarios entre parénteses. Exemplo: (possivelmente trata-se de campanha politica para a Prefei- tura de S40 Paulo em 1953) No caso de duvidas quanto a veracidade das informagées coletadas, questiona-las com pontos de interrogacao. Exemplo: Aspectos da cidade de Goiania (?), GO: praca publica, igreja, estabelecimentos comerciais. Autoridades civis militares presentes a desfile estudantil durante as comemoracoes do Dia da Bandeira (?) Resumos mais longos podem crientar-se por dois métodos: narrativo ou descritive No método narrativo, habitualmente empregado para filmes de ficcdo, o enredo € contado e as personagens identificadas a medida que aparecem. No método descri- tivo, normalmente empregado para filmes de ndo-ficcdo, os acontecimentos do filme s4o separados mais precisamente em segmentos. 1.317, Deseritores Tematicos Este campo deve ser preenchido com os termos adotados para indexacdo do mate- tial a partir do contetido do filme. Os termos devem ser rigorosamente controla- dos por um indice de assuntos, A Cinemateca Brasileira constituiu um Vocabulario 50 Controlado de Descritores Tematicos que tenta abranger as possibilidades tematicas dos filmes. E comum a necessidade de usar varios termos para descrever um mesmo filme, principal- mente em se tratando de cinejornais e documentarios — mas deve-se abservar a impor- tancia que cada assunto possui no filme a fim de evitar uma lista muito longa. Ou seja, procura-se a precisée com concisdo. Ha que se diferenciar ainda um assunto abordado de uma imagem exibida, Por exemplo, numa reportagem cinematogréfica soore um congresso em que Celso Furtado aparece discorrendo sobre problemas econdmicos no Nordeste, os termos descritores devem ser: . J4 no documentério sobre a vegetacao de pat- ses subtropicais, em que aparecem imagens de caatinga e outras, termo descritor deve ser: — Nordeste aparecera entre os Descritores Geagraficos. Ha casos em que um termo jd traz implicitos outros, que nao necessitam ser menci- onados: é 0 caso de , que dispensa a mengao de “efeméride", "desfile”, “exército”, etc, Nomes de instituicdes de relevancia nacional podem ser anotados neste campo, desde que o termo descritor também esteja presente. Por exemplo, num documentario sobre o Banco do Brasil S.A., sera indexado e . Ha casos em que o filme, experimental ou de ficcao, nao fornece nenhum termo que se enquadre neste campo. Se isso ocorrer, deixe-o em branco. Para casos de filrnes baseadas em obras literarias, mesmo que |ivremente, o termo deve constar deste campo. 7.3.18. Descritores Geograficos Aqui sao arrolados os lugares que aparecem nas imagens do filme. Se o lugar 6 apenas mencionado como local da aco ou nao aparece em imagens significativas, no se justifica a sua insercao neste campo. Os descritores geograficos sao, basicamente, nomes préprios e devem mencionar: cidades (seguidas da unidade da federacdo, como , quando brasileiras, e do cédigo ISO de pais, como , quando estrangeiras, caso em que devem ter sua grafia aportuguesada), localidades, principalmente pontos turisti- cos amplamente conhecidos (como , , cursos d’4gua de importancia econémica, social ou historica , regides ) Lugares que no so passiveis de identificacdo pelo catalogador ou dos quais nao se consegue identificar a UF devem ser inscritos no campo de Descritores Secunda- rios, bem como aqueles que ndo apresentam imagens significativas ou que sao apenas mencionados. 4.3.13, Deseritores Secundarios Este campo complementa os campos anteriores, fixando-se mais em logradouros, empresas, instituicdes e referéncias a identidades. A base de preenchimento deste bl campo é a CDU = Classificacdo Decimal Universal, a partir da qual 0 examinador tem liberdade de anexar termos que julgar pertinentes ou detalhar o termo descritor tematico. Por exemplo, uma modalidade de atletismo que ndo tem entrada especifi- ca no indice, como , é digitada no campo de Descritores Secundarios; num material sobre o Fluminense Football Club, 0 assunte a ser colo- cado em Descritores Tematicos 6 e, em Descritores Secundarios, dé-se a entrada de ; se, no exemplo acima, além do assunto aparece tam- bém 0 time de jogadores, deve-se colocar também no campo de Identidades/Elenco. Chamamos a atengdo para a grafia no exemplo utilizado acima: nos campos Identi- dades, Descritores Teméaticos, Descritores Secundarios e mesmo Descritores Geogra- ficos, as nomes sao grafados de acordo com o padrao estabelecido pela Cinemateca Brasileira, que pode seguir ou n3o a grafia original do termo a ser indexado. Se um documentario possui imagem de uma solenidade e 0 texto de locucao cita como presentes pessoas que 0 catalogador nao consegue distinguir nas imagens, os no- mes citados devem fazer parte dos Descritores Secundarios. 73.20, Genero Preenchimento de acordo com a Ficha de Catalogacdo, 4.3.21, Dados de controle E bom que se tenha conhecimento da data em que os dados foram anotados no registro, bem como do reponsavel pela digitacdo, para eventuais esclarecimentos de duvidas, identificacao de idiossincrasias ou grau de confiabilidade das informacées, As atualizacgdes, complementacées e revises também devem ter sua identificagao. 1.4, Base de dados de controle téenico A base de controle técnico € usada para monitorar as condicSes de conservacéio dos filmes do arquivo pertencentes exclusivamente ao acetvo de preservacéo, através das anotagées sobre 0 suporte e a emulsdo, bem como sobre as acdes de que todo material é objeto. Assim como na base de trafego, cada registro na base de controle técnico diz respeito ao material e nao ao titulo do filme. Isto quer dizer que um titulo possuj tantos registros na base quantos forem os materiais referentes a ele que o arquivo possua. Por esta coincidéncia, os dados que dizem respeito a identificacao e caracterizaco do material sao idénticos aos da base de trafego. Recomendamos que a alimentacdo da base de controle técnico, para evitar a repe- tigéo no preenchimento de dados, seja feita a partir de cépia de registros da base de tréfego, que devem ser complementacos com informagoes da Ficha de Catalo- gacéo, boletins de revisdo do material e também com dados fornecidos pelo labo- ratério que processou o filme. E importante atualizar periodicamente as informa- gOes referentes a mudancas na candicao dos filmes, que ocorrem devido a deterio- ragao quimica, encolhimento, danos fisicas, etc., a fim de que a equipe de 52 preservacao possa acompanhar a histéria técnica do material e detectar as condi- Ges dos materiais para finalidades de projecdo, consulta ou copiagem Os campos referentes a identificagéo e & caracterizacao do material que sao idénticos nas bases de trafego e de controle técnico sao os seguintes: Numero de entrada, Acervo, Depositante, Detentor de direitos legais, Titulo, Outros titulos, Cédigo do filme, Categoria, Material e Observacdes. Os campos que sugerimas como especificos da base de controle técnico sdo, em sua maioria, compilados das anotacdes técnicas (item 5.19 deste Manuat), cujas orientacdes de preenchimento fazem parte do Manual de manuseio de peliculas cinematograficas. Eles devern dar conta de: matriz da qual o material se originou (se nao for o negative original); s velocidade de projecéo, janela silenciosa ou sonora, proporcées da tela, se utilizavel em equipamentos ou nao; valores atribuidos a tépicos como emendas, perfuracées, riscos na emulsao, riscos NO suporte, encolhimento, abaulamento, sulfuracdo, presencga de fungo, deprendimento da emulsao, hidrdlise: w informagées especificas sobre estado do suporte, emulsdo, imagem e som; = procedimentos laboratoriais a que o material foi submetido, data de finalizacao dos processamentos, procedéncia (marca) e cédigo do suporte utilizado, laboratério que executou o trabalho, especificacées técnicas, tais como se copiado em janela molhada, ampliacdo, reducdo, procedi- Mentos quimicos, restauracao fisica, niveis de acidez, contraste, densida- de, limpeza, etc. CONSIDERAGOES FINAIS Boletim de Entrada, o Boletim de Saida, o Boletim de Armazenamente e a Ficha de Catalogacdo apresentados neste Manual, bem como os arquivos com os desenhos das bases de dads (de trafego, de depositante e de contetido), podem set copiados da pagina web da Cinemateca Brasileira: www.cinemateca.com.br. A partir deste endereco é possivel também compilar o indice de assuntos utilizado pela Cataloga- cao da Cinemateca Pera carregar 0 gerenciador de bases de dados CDS/ISIS para Windows — Winisis e adauirir a licenga de utilizacdo, acesse o endereco da Bireme: www.bireme. briisis/P/ winisis.htm. §. Bibliografia Como sugestées de bibliografia que aprofundam as questées abordadas por este Manual indicam-se BROWN, Harold. Physical characteristics of early films as aids to identification. Bruxelles: Fiaf, 1990. CDU — Classificag3o decimal universal. Edicao média em lingua portuguesa. 2°. ed. Brasilia: Ibict, 1987 COLORADO, Luis Fernandez; ARNAU, Rosa Cardona; CHRISTENSEN, Jennifer Gallego; AGUILAR, Encarnacion Rus. Los soportes de fa cinematografia 1 Madrid: Filmoteca Espaficla, 1999 (Cadernos de la Filmoteca 5). FIAF. The FIAF cataloguing rules for film archives. Munchen, London, New York, Paris: K.G. Saur, 1991 GARCIA, Alfonso del Amo. inspeccién técnica de materiales en ef archivo de una filmoteca. Madrid: Filmoteca Espafiola, 1996. 54 Cinemateca Brasileira Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Sao Paulo - SP — CER. 04021-070 e-mail: acervo@cinemateca.com.br fone: (OXX11) 5084-2177 www.cinemateca.com.br © Cinemateca Brasileira 2002 © todos os direitos reservados

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