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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

A recomendação de boas práticas é uma atitude bastante reconhecida no mundo corporativo. É


importante que o seu negócio esteja alinhado às diretrizes fiscais, de legislação, TI e outros setores
para que obtenha os melhores resultados. Porém, uma dúvida recorrente é: como estruturar com
sucesso a área de compliance?

Essa questão passa por diferentes pontos que, juntos, asseguram a aplicação da conformidade
no âmbito organizacional. O objetivo é garantir mais qualidade nos processos realizados, além da
redução do risco e implantação do conceito de governança corporativa.

Pensando na importância desse assunto, apresentaremos, neste post, um cenário amplo do


compliance voltado para o contexto empresarial. Para abranger diferentes aspectos, abordaremos
os seguintes tópicos:

O que é compliance

Qual a sua importância

Como estruturar seu programa

Como evitar os erros mais comuns

A partir desse conhecimento, será mais fácil criar e fortalecer esse departamento em sua
organização. Então, continue a leitura e confira!

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

O QUE É Essa palavra é derivada do verbo em inglês “to comply”,

COMPLIANCE?
que significa agir de acordo com as regras. No entanto, a
compreensão desse conceito é mais ampla e exige rever
a abordagem sobre três itens que estão diretamente
relacionados:

Gestão de riscos

Esse elemento se refere a qualquer risco que pode ameaçar a empresa ou tem o potencial
de trazer prejuízos ao negócio. O embasamento está estruturado em quatro pilares:

IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO MITIGAÇÃO MONITORAMENTO

Um exemplo de situação em que a gestão de riscos pode ser aplicada é quando a


empresa possui dados valiosos e pretende migrar o armazenamento dos servidores
próprios para a nuvem. Nesse caso, é preciso avaliar as potenciais ameaças de segurança
do processo de migração para o cloud computing de modo a evitar vazamento ou perda
de informações sensíveis.

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Governança corporativa

Refere-se à ideia de gerir o negócio de maneira ética, transparente e responsável, de maneira


a cumprir as normas regulatórias e obrigações determinadas por entidades de classe e
agências fiscalizadoras.

O objetivo é estar sempre dentro da lei ao mesmo tempo em que mantém o foco
nos objetivos estratégicos empresariais. Assim, é possível garantir a lucratividade e a
sustentabilidade da empresa.

Gestão de processos de negócios

Essa tendência visa a otimização de processos organizacionais a fim de aumentar a


eficiência e a eficácia dos funcionários e sua produtividade. Desse modo, é possível entregar
mais valor aos clientes finais e assegurar que os colaboradores estejam alinhados aos
objetivos estratégicos empresariais.

Nesse contexto, também são detectados gargalos, desperdícios e atrasos, o que permite
desenhar processos de modo contínuo para atingir os resultados esperados.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

A partir desses 3 aspectos, é possível compreender o que é o compliance. Esse termo


designa o cumprimento dos requisitos e normas necessários à gestão de riscos com a
finalidade de assegurar a boa gestão e a sustentabilidade organizacional.

Dessa maneira, garante-se a transparência e a ética nos processos, o que resulta no


apoio aos interesses de todos os stakeholders. Entre os benefícios conquistados pelo
compliance estão:

monitoramento facilitado devido à padronização dos processos;

análise de risco mais abrangente e criteriosa;

aumento da confiança por parte dos investidores;

elevação do respeito e da preferência do público pela postura e


posicionamento adotados pela organização;

possibilidade de atrair e reter talentos, já que os colaboradores também são


beneficiados pela prática de compliance e isso eleva a motivação;

comunicação mais ágil e informações e dados são confiáveis.

Assim, fica evidente que o compliance consolida a cultura de gestão responsável, ética e
corporativa. Na prática, permite que os setores da empresa adotem as melhores práticas e
estejam em conformidade com a legislação e recomendações do segmento de atuação.

No caso da TI, essa prática é ainda mais relevante. É o caso, por exemplo, da tendência do
Bring Your Own Device (BYOD) e a responsabilidade pelo acesso a conteúdo privado por
parte do colaborador.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

De acordo com a Lei 12.846/2013, e o Código Civil, o empregador é o responsável pelos


conteúdos acessados pela equipe. Essa situação exigiu o amadurecimento do assunto e
a criação de procedimentos de segurança para a proteção dos arquivos empresariais e
impedimento do acesso a sites proibidos.

Exemplos de processos implementados são uso de senhas com bloqueio automático nos
dispositivos, assinatura de termos de responsabilidade, instalação do mesmo antivírus
adotado pela organização, obrigação de realizar backups periódicos na rede etc.

Em outras palavras, o compliance pode ser adotado em diferentes setores e se referir a


diversas práticas. Tudo depende do programa que será implantado e da finalidade que se
deseja atingir com ele.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

QUAL A
IMPORTÂNCIA DO
COMPLIANCE?
Essa prática começou a ser adotada ainda nos anos 1990 no mundo corporativo, mas, na
época, se restringia ao enquadramento dos processos realizados conforme o que designava
a legislação. Por isso, sua supervisão era feita pelo setor jurídico.

Com o tempo, o conceito evoluiu e adotou uma postura mais estratégica para a
organização. Esse desenvolvimento atendeu o avanço da cultura e dos valores que
começaram a reger as empresas.

Nesse cenário, o compliance foi muito além de se adequar às diretrizes legislatórias e


ultrapassou a ideia de ter uma segurança interna para os processos executados, passando a
indicar aos clientes e ao mercado a maneira como a empresa atua.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

Atualmente, os objetivos, responsabilidades e papéis do compliance são:

avaliar detalhadamente os riscos operacionais;

gerir os controles internos;

desenvolver projetos de adequação às normas técnicas e melhoria


contínua;

analisar indícios e prevenir fraudes;

monitorar as medidas relativas à segurança da informação;

executar auditorias periódicas;

gerenciar e rever as políticas de recursos humanos junto ao departamento


de gestão de pessoas, a fim de que sejam contratados somente candidatos
cujos valores e visão estejam alinhados à cultura organizacional;

elaborar manuais de conduta e projetos para disseminar o programa de


compliance em toda a empresa;

fiscalizar as normas contábeis, especialmente em relação às regras


internacionais, como o International Financial Reporting Standards (IFRS);

interpretar a legislação e adequar as diretrizes, leis e normas ao contexto


organizacional.

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Os benefícios da adoção dessa prática são bastante variados. Um dos principais é a


contribuição para o desenvolvimento dos processos internos — e isso resulta em mais
eficácia e eficiência operacionais.

Ao mesmo tempo, o programa de compliance ajuda a identificar falhas e obstáculos


existentes nos processos atuais, e permite buscar maneiras de ultrapassá-los. Desse modo, é
possível eliminar as deficiências operacionais encontradas.

Outras vantagens obtidas pela adoção do compliance são:

qualidade: o produto, serviço ou atividade apresenta um resultado melhor e tem um


patamar superior;

economia: a empresa que adota essa postura tende a pagar menos multas,
penalidades e cobranças judiciais, além de sofrerem menos punições. Com isso, é
possível economizar recursos;

fortalecimento da marca: a organização se torna mais valorizada perante os


stakeholders, ao ser reconhecida como uma empresa séria e comprometida com a ética;

acesso a mercados externos: a eficiência na gestão do programa de compliance eleva


a credibilidade da empresa no cenário internacional;

aprimoramento da governança corporativa: facilita o controle de operações e


processos, sendo uma base para a aplicação da governança;

evita desgastes: o cumprimento das obrigações legais evita processos judiciais e tem
menos falhas na apresentação de documentos para órgãos fiscalizadores. Esse também é
um benefício para contratos e acordos firmados com terceiros.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

Todas essas questões indicam a realização de uma análise da rotina de controles internos,
o que faz com que o compliance tome a postura de um consulto, garantindo que a empresa
execute todas as melhores práticas recomendadas.

Isso significa que o objetivo do compliance não é servir como um instrumento de punição
para os casos em que os processos forem executados de maneira errônea, mas, sim,
fornecer segurança à organização e indicar os procedimentos que devem ser adotados
pelos colaboradores.

Por isso, é importante que a equipe esteja engajada e conheça as ações a serem executadas.
Todos os departamentos devem ter seus processos internos de compliance. Por exemplo, a
TI precisa especificar as atividades recomendadas para os profissionais a fim de que sejam
alcançados os objetivos e metas traçados.

Desse modo, é fundamental disseminar essas ideias por toda a cultura organizacional. Esse
alinhamento é necessário para garantir a ética e a transparência — conceitos-chave para o
compliance e para a governança corporativa.

O resultado é a atração e a fidelização de mais clientes, pois haverá o aumento da


confiabilidade e da credibilidade.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

COMO ESTRUTURAR
UM PROGRAMA DE
COMPLIANCE?
As empresas brasileiras, de modo geral,
têm dificuldade ao entender a importância
de um projeto de compliance. Apesar de Por isso, é importante pensar na estruturação
ser um dos instrumentos essenciais para a do programa. Não há fórmula mágica para a
fundamentação, consolidação e aperfeiçoamento implantação, pois não há diretrizes ou definições
da governança corporativa, ainda são poucos os a respeito do que deve ser tratado. Tudo vai
empreendimentos que adotam essa estratégia. depender do setor em que está sendo implantado
e do que se deseja alcançar. De modo geral,
A tendência das organizações é a de cumprir existem 5 passos que ajudam a estruturar um bom
a legislação básica. No entanto, o compliance programa de compliance:
é capaz de trazer inovação à gestão, além de
garantir resultados positivos e passíveis de
serem mensurados.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

1. Conte com a ajuda de um especialista 2. Considere o plano de negócios

Um profissional da área — o chamado compliance officer — é Esse é um dos principais documentos da organização e deve
fundamental tanto para o momento da instituição do programa contar com soluções inovadoras e que sejam condizentes com
quanto para a sua condução no dia a dia da empresa. É importante os objetivos estratégicos da empresa. Quando relacionado ao
que esse especialista conheça as leis e regulamentos aos quais a compliance, a ideia do plano de negócios é detalhar assuntos
companhia está sujeita. Ele deve ter independência e autonomia sensíveis e prioritários, além das vantagens que a organização pode
em suas ações, além de se reportar preferencialmente para a alta obter com a prática, como a valorização, o reconhecimento e a
direção. Além disso, é preciso conhecer como funciona o ambiente agregação de valor perante o mercado.
interno para identificar as particularidades.
Nesse momento, também vale a pena apostar na análise SWOT
No caso da TI, essa questão é ainda mais relevante, porque (Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats), que identifica
esse setor tem uma atuação estratégica e fornece o suporte forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Essa avaliação indica
necessário para todos os outros departamentos. Assim, cabe a o que precisa ser feito para aprimorar a prestação de serviços,
essa área, por exemplo, monitorar os e-mails enviados, pelo fato antecipar as necessidades e identificar os problemas.
de serem propriedade da organização e porque a empresa tem
responsabilidade objetiva diante de seus colaboradores.

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3. Faça uma análise de riscos 4. Elabore um código de conduta

O programa de compliance deve ser condizente com a realidade Esse documento deve estar bem estabelecido. Se já existir,
da empresa e considerar suas particularidades. Nesse caso, uma aproveite a oportunidade para revisá-lo. Lembre-se de que é
companhia que trabalha diretamente com licitações tem mais importante manter o código de conduta bem detalhado. Ele
chances de incorrer em problemas do que uma organização que deve trazer informações sobre os valores da empresa, sugestões
trata apenas com o setor privado, por exemplo. práticas sobre o comportamento esperado e penalidades para os
funcionários que não respeitarem as regras.
No entanto, existem outros riscos a que um negócio pode estar
sujeito. Entre eles estão aspectos contábeis, fiscais e tecnológicos. Todos os colaboradores devem conhecer o código de conduta. Por
Um exemplo que deve ser revisado tanto pelas áreas de TI quanto isso, é necessário divulgá-lo de maneira ampla e deixá-lo acessível
jurídica é o home office. a todos e a qualquer momento. Desse modo, a equipe saberá o
que deve ser feito e os imprevistos serão evitados. Vale a pena
Essa modalidade de trabalho vem sendo adotada por várias mencionar que o documento é válido para todos os setores.
empresas, mas é necessário observar as questões trabalhistas
para evitar processos judiciais. Outro aspecto diz respeito à Nesse processo, você pode contar com as estratégias do
disponibilização de softwares hospedados na nuvem, acesso aos endomarketing. Por exemplo: é possível trabalhar o envio de
arquivos da organização e assuntos de confidencialidade. mensagens para lembrar os colaboradores de que o telefone
deve ser usado exclusivamente para finalidades profissionais —
e que informações da empresa devem ser mantidas em âmbito
Para evitar essa situação, o ideal é adotar a abordagem baseada interno, não podendo ser repassadas para outras pessoas.
em riscos (ABR), que foca nas atividades que apresentam o maior
nível de ameaça. O objetivo é avaliar aspectos legais, operacionais
e históricos do setor e integrá-los à matriz de risco organizacional.
O resultado é o ganho de eficiência e o alinhamento da noção de
risco, o que facilita as discussões sobre as prioridades objetivas.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

5. Crie uma estrutura

As normas e o código de conduta devem ser amparados por


uma estrutura adequada, que permita o recebimento de
denúncias sobre colaboradores que agem em desacordo com
o que foi estipulado e divulgado. O ideal é ter um canal sigiloso,
para que todos se sintam seguros e seja evitado o vazamento de
informações, que pode ocasionar problemas à equipe.

O colaborador que faz a denúncia também deve estar tranquilo


quanto à represália de superiores — mais um motivo que justifica
a criação do canal privativo. Ao mesmo tempo, o programa de
compliance deve contar com recursos materiais, humanos e
tecnológicos para realizar os procedimentos necessários.

É comum, por exemplo, ter de acessar documentos e e-mails em


computadores, bem como em telefones dos colaboradores, a fim
de saber se realmente há problemas no comportamento daquele
integrante da equipe. Além disso, o ideal é que a equipe seja
multidisciplinar e preparada para lidar com essas situações. Caso
contrário, poderá gerar descrédito, vulnerabilidade, ineficiência e
má conduta, e a empresa fica sujeita a penalizações e sanções.

Nesse momento, é preciso que a direção dê o exemplo. Diretores


e gerentes devem prezar por ações éticas e manter os valores —
tanto os pessoais quanto os da companhia —, algo fundamental
para o compliance.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

6. Capacite os colaboradores

A equipe deve ser treinada frequentemente para que uma


verdadeira mudança seja implantada na cultura organizacional.
Observe que o programa de compliance só vai ser eficiente se
todos se comprometerem. Caso contrário, diversos problemas
podem surgir.

O ideal é divulgar as campanhas e as ações com frequência,


para que os colaboradores conheçam as atividades e sintam-se
motivados. Essa também é uma forma de evoluir constantemente
o programa e de repassar as boas práticas para novos integrantes
da equipe. Ou seja, o compliance deve ser uma preocupação
recorrente e rotineira da organização.

É importante perceber que os programas de compliance


nunca serão idênticos, porque dependem de diferentes fatores
organizacionais. O desenvolvimento e a implantação estão
diretamente relacionados à maturidade e à natureza do negócio,
bem como aos recursos disponíveis, cultura da empresa e riscos.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

COMO EVITAR OS ERROS


COMUNS EM COMPLIANCE?
A estruturação dessa área pode resultar em alguns imprevistos. Nesse momento, vamos listar maneiras de evitar os problemas
mais comuns no processo de implantação do programa de compliance. Confira:

USAR TECNOLOGIA RECENTE VERIFICAR POSSÍVEIS DEFICIÊNCIAS NA DUE DILIGENCE DE


TERCEIROS
Compliance exige a análise rápida de dados, o que depende diretamente
da tecnologia. O uso de softwares avançados aumenta a acessibilidade e Due diligence significa “diligência prévia”, o processo que permite analisar
traz mais segurança e facilidade de uso. Ignorar a parte tecnológica pode oportunidades de negócio para verificar os riscos da transação. Quando
custar caro, pois com softwares obsoletos há uma tendência maior a erros um parceiro não está em conformidade com essa questão, acaba tendo
e, consequentemente, maiores gastos e mais tempo de trabalho. problemas com o compliance — e isso impacta diretamente os processos da
sua empresa.

Por isso, é importante ir além na implantação do programa e conferir também


os aspectos relacionados a terceiros, para ter certeza de que eles estão
alinhados aos seus valores e objetivos.

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IMPLEMENTAR O COMPLIANCE COM PROFISSIONAIS DE UM APROVEITAR AS OPORTUNIDADES


SETOR
A perda de oportunidades pode ocorrer por diferentes motivos, inclusive
A responsabilidade de implantação do programa deve ser de uma equipe a correria do dia a dia. Lembre-se de que, para aproveitar as chances e
integrada e, de preferência, com pessoas que trabalhem dentro de oportunidades, é necessário atender o compliance e também procurar seus
um mesmo setor. Manter pessoas de diferentes departamentos pode benefícios. Tenha em mente que uma equipe com problemas de capacitação
ocasionar a falta de comunicação, o que gera o descrédito do compliance — ou que deixa de usar a metodologia adequada — pode fazer com que a
e faz com que ele perca a força. empresa perca o controle da gestão.

Além disso, problemas na comunicação aumentam a chance de violações Fica claro que o programa de compliance é essencial em qualquer
e más condutas, além da sobreposição de atividades, ocasionando no organização. Essa prática permite estar em conformidade com as melhores
desperdício de tempo — e de dinheiro! práticas, independentemente do setor em que está sendo implementada.

CONSIDERAR A LEGISLAÇÃO Para a TI, esse aspecto é ainda mais relevante, porque esse setor vai além
e precisa focar muito mais do que apenas as suas atividades. Por ser
Um dos principais objetivos do compliance é a legislação. Os aspectos central e estratégico para o negócio, o departamento de tecnologia tem a
contábeis são realmente relevantes, especialmente aqui no Brasil, em que responsabilidade de dar suporte aos outros setores. Daí a necessidade de
há diferentes normas e diretrizes. investir nas práticas apresentadas ao longo deste post e evitar os erros mais
comuns. A consequência será uma empresa mais voltada para o cumprimento
O ideal é que a TI apoie essa questão e auxilie a manutenção da dos seus objetivos e alinhada com os valores e atividades recomendadas em
conformidade fiscal. Para isso, é necessário trabalhar junto aos setores âmbitos nacional e internacional.
contábil e financeiro, a fim de garantir que todas as peculiaridades serão
abrangidas.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

Agora que você entendeu o que é a área de compliance e como


estruturá-la, que tal aumentar a produtividade do seu time para
melhorar seus resultados?

Neste infográfico, te ensinamos como uma ferramenta pode ser


a chave para elevar a produtividade da sua equipe.

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ÁREA DE COMPLIANCE: COMO ESTRUTURAR COM SUCESSO?

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