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Contabilidade Básica
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2 Contabilidade Básica | Renato Santos Chaves
Balanço Patrimonial;
* Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração do Resultado Abrangente;
Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração dos Fluxos de Caixa;
Demonstração do Valor Adicionado;
Notas Explicativas.
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Módulo III
Aula 1 – Apuração do Resultado do Exercício
Modelo de Balancete:
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
SALDO
Nº CONTA/RUBRICA
DEVEDOR CREDOR
001 Caixa 10.000,00
002 Equipamentos 25.000,00
003 Material de Expediente 13.000,00
004 Veículos 30.000,00
005 Fornecedores 8.000,00
006 Contas a Pagar 20.000,00
007 Capital Social 50.000,00
TOTAL 78.000,00 78.000,00
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(...)
O exercício proposto fará com que você fixe quais são as contas de
natureza patrimonial e as contas de natureza de resultado. Na verdade, você
construirá um Balancete de Verificação.
O próximo passo é abrir uma conta transitória de apuração do resultado
do exercício. Nessa conta, serão debitadas as contas de despesa e creditadas
as contas de receita.
Por sua vez, cada uma das contas de despesa e de receita deverão ser
creditadas ou debitadas, transferindo os seus saldos para a conta transitória de
apuração do resultado do exercício. Vejamos alguns lançamentos:
D – Receita Financeira
C – Apuração do Resultado do Exercício --------- R$ 7.700,00
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Módulo III
Demonstrações Contábeis
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1) Balanço Patrimonial;
2) Demonstração do Resultado do Exercício;
3) Demonstração do Resultado Abrangente;
4) Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados;
5) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
6) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
7) Demonstração do Valor Adicionado; e
8) Notas Explicativas.
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Módulo III
Aula 2 – Balanço Patrimonial
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Balanço Patrimonial
Grupo de Contas
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
I – passivo circulante;
Reservas de Lucros
Ações de Tesouraria
Prejuízos Acumulados
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Ativo
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
Passivo Exigível
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Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.638,de 2007)
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a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser
repostos, mediante compra no mercado;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de
natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
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a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza
ou obsolescência;
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Lucro
Participações
Lucro Líquido
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de
deduzidas as participações de que trata o artigo 190.
SEÇÃO II
Reserva Legal
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte
por cento) do capital social.
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§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente
poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
Reservas Estatutárias
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão
destinados à sua constituição; e
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar
parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser
estimado.
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração,
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações
ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº
11.638, de 2007)
Retenção de Lucros
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar
reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente
aprovado.
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos
do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a
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I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº
10.303, de 2001)
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194
e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em
prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a
assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital
social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
Reserva de Capital
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Rol de Contas
Contas Saldos
Banco Conta Movimento R$ 22.900,00
Caixa R$ 135.000,00
Capital Subscrito R$ 225.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 113.400,00
Depreciação Acumulada R$ 1.300,00
Despesa com Depreciação R$ 900,00
Despesa com Férias R$ 4.500,00
Despesa com FGTS R$ 5.400,00
Despesa com Salários R$ 36.000,00
Estoques R$ 11.500,00
Fornecedores R$ 83.100,00
ICMS a Recolher R$ 7.900,00
ICMS sobre Vendas R$ 49.700,00
Máquinas e Equipamentos R$ 56.600,00
Móveis e Utensílios R$ 62.000,00
Despesa de Tributos sobre o Lucro R$ 1.100,00
Receita Bruta de Vendas de Mercadorias R$ 207.500,00
Receita Financeira R$ 7.700,00
Salários a Pagar R$ 6.500,00
Veículos R$ 40.000,00
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Ativo Circulante
Banco Conta Movimento R$ 22.900,00
Caixa R$ 135.000,00
Estoques R$ 11.500,00
Total R$ 169.400,00
Investimentos 0,00
Imobilizado R$ 157.300,00
Veículos R$ 40.000,00
Total R$ 157.300,00
Passivo Circulante
Fornecedores R$ 83.100,00
Total R$ 97.500,00
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Patrimônio Líquido
Capital Subscrito R$ 225.000,00
Total R$ 225.000,00
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos 0,00
Intangível 0,00
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O resultado obtido pela empresa em 2013, antes da dedução dos impostos, foi
R$ 1.500.000,00 e o lucro líquido foi R$ 1.140.000,00.
A empresa adota como política constituir a Reserva Legal até o menor dos
limites permitidos pela Lei n. 6.404/1976 e alterações posteriores.
(A) 75.000,00.
(B) 57.000,00.
(C) 60.000,00.
(D) 0,00.
(E) 45.000,00.
Resolução:
O resultado antes do Imposto de Renda (IR) foi de R$ 1.500.000,00. Com a
provisão do IR, o lucro líquido foi de R$ 1.140.000,00. É com esse valor que
vamos constituir a Reserva Legal.
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O art. 193 da Lei 6.404/76 preceitua que “do lucro líquido do exercício, 5%
(cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na
constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do
capital social”.
Aqui já temos dois percentuais: 5% do Lucro Líquido e 20% do Capital Social.
Mas devemos observar a regra do § 1º do art. 193 que diz: “A companhia
poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa
reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do
artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social”.
Assim, um terceiro percentual surge: 30% do Capital Social (Reserva Legal +
Reserva de Capital).
Desse modo, temos que fazer os testes devidos:
5% de R$ 1.140.000,00 = R$ 57.000,00
20% de R$ 2.850.000,00 (Capital Social) = R$ 570.000,00
30% de R$ 2.850.000,00 (Capital Social) = R$ 855.000,00
Reserva Legal = R$ 510.000,00
Reserva de Capital = R$ 300.000,00
Reserva Legal + Reserva de Capital = R$ 810.000,00
Se a empresa adota a política aplicar o menor dos limites permitidos na Lei
6.404/76, devemos escolher a uma dentre as seguintes situações:
a) Reserva Legal + 5% do Lucro Líquido = R$ 567.000,00 (não atinge 20%
do Capital Social)
b) Reserva Legal + Reserva de Capital + 5% do Lucro Líquido =
R$ 867.000,00 (excede 30% do Capital Social)
c) Limite permitido de 30% do Capital Social: R$ 855.000,00 –
R$ 810.000,00 = R$ 45.000,00.
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Probabilidade de
Processo Montante Estimado/Reestimado (R$)
Perda Revisada
Processo Ambiental 250.000,00 Provável
Processo Civil 120.000,00 Possível
Processo Trabalhista 230.000,00 Provável
Processo Fiscal (novo) 180.000,00 Remoto
Com base nas informações constantes das tabelas anteriores e nos critérios
definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 − Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, o valor evidenciado como Provisão no
Balanço Patrimonial de 31/12/2014 da Cia. Só Problemas S.A., correspondente
aos processos foi, em reais,
(A) 500.000,00.
(B) 410.000,00.
(C) 600.000,00.
(D) 480.000,00.
(E) 780.000,00.
Resposta Comentada:
A questão nos dá, ao final, os montantes estimados e reestimados quanto aos
processos judiciais. É solicitado o valor que deve ser evidenciado como
provisão. Para isto, basta termos em mente as regras mencionadas acima.
Sabemos que a composição das provisões advém de probabilidades
prováveis. Assim, teremos como provisão os valores de R$ 250.000,00 +
R$ 230.000,00, perfazendo R$ 480.000,00. Letra D.
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Módulo III
Aula 3 – Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
Rol de Contas
Contas Saldos
Banco Conta Movimento R$ 22.900,00
Caixa R$ 135.000,00
Capital Subscrito R$ 225.000,00
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Módulo III
Aula 4 – Demonstração do Resultado
Abrangente (DRA)
Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que
resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com sócios na
qualidade de proprietários.
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Exame de Suficiência_2014.2
3. De acordo com a NBC TG 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações
Contábeis, são exemplos de informações apresentadas na Demonstração do
Resultado do Abrangente, EXCETO:
a) ajustes de conversão do período.
b) aumento de capital em dinheiro.
c) equivalência patrimonial sobre ganhos abrangentes de coligadas.
d) realização da reserva de reavaliação.
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Exame de Suficiência_2013.2
3. Uma sociedade empresária apresentou em 31.12.2012 as seguintes
informações:
CONTAS SALDOS
Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$ 400,00
Ajuste Credor de Conversão do Período R$ 400,00
Aumento do Capital Social R$ 1.600,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.400,00
Despesa com IRPJ e CSLL R$ 80,00
ICMS Incidentes sobre Vendas R$ 400,00
Receita Bruta de Vendas R$ 4.000,00
Receitas Financeiras R$ 800,00
a) R$2.320,00.
b) R$2.720,00.
c) R$3.520,00.
d) R$4.320,00.
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TJBA/2015 – FGV
43. De acordo com o CPC 26 (R1), ajustes originados de operações com
instrumentos financeiros acarretam mutações no patrimônio líquido durante um
período contábil, e resultam de transações e outros eventos não derivados de
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Como visto, o fato “Aumento do Capital Social” não deve compor a DRA em
virtude de representar transações com sócios. Alternativa Correta Letra B.
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TJBA/2015 – FGV
Resposta: O que a questão solicita é simplesmente a conceituação direta
sobre resultado abrangente, destacado neste capítulo. Alternativa Correta
Letra D.
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Módulo III
Aula 5 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA)
Por sua vez, os artigos 193 a 197 da Lei 6.404/76 tratam da constituição,
a partir do lucro líquido, das seguintes reservas:
I) Art. 193 – Reserva Legal;
II) Art. 194 – Reservas Estatutárias;
III) Art. 195 – Reservas para Contingências;
IV) Art. 195-A – Reservas para Incentivos Fiscais;
V) Art. 196 – Reserva de Lucros;
VI) Art. 197 – Reserva de Lucros a Realizar
Nos termos do art. 186 da Lei 6.404/76, a DLPA deve ter a seguinte
estrutura:
SEÇÃO IV
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Lucro
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Módulo III
Aula 6 – Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL)
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I. do resultado líquido;
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Questões
a) R$ 53.760,00 negativa.
b) R$ 53.760,00 positiva.
c) R$ 65.240,00 negativa.
d) R$ 65.240,00 positiva.
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(Exame de Suficiência CFC 2013.2)
18. Uma sociedade empresária em seu exercício findo em 2012, apresentava
os seguintes dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido – DMPL.
Descrição Valores
Destinação para reserva de lucros a realizar R$ 180,00
Aquisição de ações de emissão própria R$ 336,00
Destinação para reserva legal R$ 840,00
Reversão de reservas de contingências R$ 4.896,00
Destinação para reserva estatutária R$ 6.180,00
Distribuição de dividendos obrigatórios R$ 14.496,00
Aumento de capital social com incorporação de reservas de
R$ 15.600,00
lucros
Lucro líquido do exercício R$ 16.800,00
Aumento de capital social com integralização em dinheiro R$ 20.400,00
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a) R$ 22.368,00.
b) R$ 22.704,00.
c) R$ 37.968,00.
d) R$ 38.304,00.
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Respostas comentadas
11.
(+) Aumento de CS por integralização: R$ 59.500,00
(+) Lucro líquido do exercício – distribuição de dividendos: R$ 6.720,00
(-) Aquisição de ações de emissão própria: (R$ 980,00)
(=) R$ 65.240,00 (positivo) – Letra “D”.
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(Exame de Suficiência CFC 2013.2)
18.
(+) Aumento do CS em dinheiro: R$ 20.400,00
(+) Lucro – Distribuição de Dividendos: R$ 2.304,00
(-) Aquisição de ações de emissão própria: (R$ 336,00)
(=) R$ 22.368,00 – Letra “A”.
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Módulo III
Aula 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC)
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41 Contabilidade Básica | Renato Santos Chaves
Atividades Operacionais
Entradas
a) Recebimento pela venda de produtos e serviços à vista;
b) Recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre
aplicações financeiras em outras entidades;
c) Recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outras empresas;
d) Qualquer outro recebimento que não se origine de transações definidas
como atividades de investimento ou financiamento;
e) Recebimentos de aluguéis, royalties, direito de franquia e vendas de
ativos produzidos ou adquiridos para esse fim.
Saídas
a) Pagamento a fornecedores referentes ao suprimento de mercadorias ou
de matérias-primas e outros materiais para a produção de bens para a
venda;
b) Pagamentos a fornecedores de outros insumos de produção, incluídos
os serviços prestados por terceiros;
c) Pagamentos aos governos federal, estadual e municipal, referentes a
impostos, multas, alfândega e outros tributos e taxas;
d) Pagamentos dos juros (despesas financeiras) dos financiamentos
(comerciais e bancários) obtidos;
e) Pagamentos para a produção ou aquisição de ativos destinados a
aluguel e subsequente venda (como no caso das compras de veículos
destinados a aluguel e, na sequência, venda).
Atividades de Investimento
Entradas
a) Recebimentos resultantes da venda de imobilizado, intangível e de
outros ativos não circulantes utilizados na produção;
b) Recebimento pela venda de participações em outras empresas ou
instrumentos de dívidas de outras entidades e participações societárias
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Saídas
a) Pagamentos de caixa para aquisição de terrenos, edificações,
equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na produção (referentes à
aquisição de ativo imobilizado), intangível e propriedade para
investimento;
b) Pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas
ou instrumentos de dívida de outras entidades;
c) Desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa e pagamento
pela aquisição de títulos de investimento de outras entidades;
d) Pagamentos de contratos futuros, a termo, exceto quando tais contratos
forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, exceto
quando classificados como atividades de financiamento;
e) Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira).
Atividades de Financiamento
Entradas
a) Venda de ações emitidas;
b) Empréstimos obtidos no mercado, via emissão de letras hipotecárias,
notas promissórias, debêntures ou outros instrumentos de dívida, de
curto ou longo prazos;
c) Recebimento de contribuições, de caráter permanente ou temporário,
que, por expressa determinação dos doadores, têm a finalidade estrita
de adquirir, construir ou expandir a planta instalada, aí incluídos
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43 Contabilidade Básica | Renato Santos Chaves
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Questões
(Exame de Suficiência CFC 2015.1)
14. Em relação ao conteúdo da Demonstração dos Fluxos de Caixa de
uma Sociedade Comercial, assinale a opção CORRETA:
a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada
simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e
caixa gerado na atividade de financiamento.
b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode
ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o
principal da dívida deve ser classificado como atividade de
financiamento.
c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade
operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborado
pelo método direto.
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Ajustes na DRE
Resultado Líquido
(+) Depreciação
(+/-) Lucro/Perda na Venda de Imobilizado
(+/-) Resultado da Equivalência Patrimonial
(+) Despesa Financeira (se não tiver sido paga)
(+) Provisões para Riscos
Ativo
Reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e RLP vinculadas às
(+)
operações.
Acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e RLP vinculadas às
(-)
operações.
Passivo
Acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e ELP vinculados
(+)
às operações.
Reduções nos saldos das contas do Passivo Circulante e ELP vinculados
(-)
às operações.
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BALANÇO PATRIMONIAL
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• Depreciação (24.000)
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Resolução:
Fluxo das Atividades Operacionais
Conforme dissemos, para encontrar o fluxo das atividades operacionais é
necessário realizar ajustes no Resultado Líquido, a partir da Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE), além de observar a nota explicativa da questão.
Assim, vamos primeiramente ao ajuste do Resultado Líquido, utilizando para
tal, o método indireto.
Ajuste Resultado Líquido
Explicação:
Pelo método indireto, a partir do resultado líquido, devemos somar a
depreciação, pois essa despesa acumulada não causou saída de dinheiro do
caixa.
Já o resultado positivo da equivalência patrimonial deve ser subtraído, pois,
não houve entrada de dinheiro no caixa. Ocorreu apenas o reconhecimento da
valorização patrimonial da empresa investida (Receita).
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Módulo III
Aula 8 – Demonstração do Valor Adicionado
(DVA)
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Questão:
(Concurso Auditor - TCE-CE/2015 Fundação Carlos Chagas – FCC)
60. A empresa Produtos Conscientes S.A. trabalha na comercialização de
produtos naturais e apresentou a seguinte demonstração do seu resultado
referente ao ano de 2014, com os valores expressos em reais:
Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014,
estavam incluídos no preço de compra tributos recuperáveis no valor de
R$ 35.000,00. O valor dos tributos incidentes sobre as vendas do ano foi
R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o Valor Adicionado a
Distribuir gerado pela Produtos Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em
reais,
(A) 295.000,00.
(B) 205.000.00.
(C) 240.000,00.
(D) 210.000,00.
(E) 360.000,00.
Resolução:
A presente questão é relativamente simples de ser resolvida, salvo um
detalhe importante que já estudamos no nosso Curso Contabilidade Básica,
que é a compensação de tributos, no âmbito da aula sobre “tributação nas
operações com mercadorias”.
Inicialmente, vamos elaborar a DVA conforme prevê o CPC 09 ou a NBC
TG 09 (Demonstração do Valor Adicionado).
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Módulo III
Aula 9 – Notas Explicativas
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Questão:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
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Referências Bibliográficas
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 27ª ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
Documentos Consultados
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