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Emplacamento - Faça você mesmo!


Paula Carolina - Estado de Minas

Proprietário do carro deve avaliar se vale a pena aceitar serviços da concessionária ou gastar algumas
horas para ir ao Detran, mas pagar "apenas" pouco mais de R$ 200
Beto Novaes/EM/D.A Press - 5/12/05

Procedimento de colocação das placas e selagem é rápido e pode ser


acompanhado pelo dono do veículo

Se, por um lado, a facilidade disponibilizada às concessionárias de veículos, pelo Detran-MG, para
emplacar os carros dos clientes possibilitou as frequentes ofertas de "emplacamento grátis"; por outro,
quando o serviço não é brinde, acabou gerando mais gastos, muitas vezes desnecessários, para quem
acaba de comprar um automóvel zero-quilômetro. Em média, as concessionárias de Belo Horizonte
cobram de R$ 300 a R$ 500 pelo serviço ou até oferecem a diluição desse valor no financiamento do
veículo (quando é o caso), o que é extremamente cômodo para quem não quer ou não pode perder
algumas horas do dia para fazer o serviço por conta própria. Mas quem estiver disposto vai gastar,
além de algumas horas, "apenas" R$ 99,71, que é a taxa do emplacamento, mais os valores do seguro
obrigatório e da compra das placas (veja abaixo: "Taxas"), o que fica em pouco mais de R$ 200, no
total.

O procedimento é simples e pode ser iniciado pelo site do Detran-MG (www.detrannet.mg.gov.br), onde
há informações sobre como agir e que documentos são necessários. O primeiro passo é preencher e
imprimir a ficha de cadastro e a guia de arrecadação (DAE), no valor de R$ 99,71. Para preencher a
ficha, é necessário ter em mãos os dados do veículo como potência, cilindrada e até o número do
chassi; além dos referentes à concessionária como razão social, endereço completo e CNPJ, o que
pode ser fornecido no momento da compra. Já a guia até pode ser paga no posto do Banco Itaú, dentro
do próprio Detran, mas a fila costuma ser grande e não é o ideal, pois, com antecedência, é possível
quitá-la em qualquer banco credenciado: Banco do Brasil (ou o filiado Popular), Bradesco (ou o filiado
Postal), Unibanco, HSBC, Itaú e Mercantil do Brasil.

Pronta essa primeira etapa, devem juntar-se à ficha impressa e comprovante de pagamento da taxa, os
seguintes documentos: identidade e CPF (originais e fotocópias) ou CNPJ (caso de pessoa jurídica),
primeira via da nota fiscal e decalque legível do chassi, que pode ser pedido na concessionária no
momento de retirada do veículo.
Juarez Rodrigues/Estado de Minas- 25/4/06

Entrada para vistoria e emplacamento, que fica nos fundos do órgão de


trânsito

Na fila
Em Belo Horizonte, o emplacamento é feito na unidade do Detran da Gameleira (Rua Miguel Gentil,
357) e, nas cidades do interior, nas delegacias de trânsito. O primeiro passo é pegar uma senha, logo
na entrada, e aguardar a chamada por um dos guichês. Então, é apresentada a documentação e,
automaticamente, é gerada a composição alfa-numérica da placa e o documento do veículo. Então, o
proprietário deve ir ao banco Itaú, dentro do Detran, e efetuar o pagamento do seguro obrigatório (R$
71,38, se o automóvel for comprado este mês/veja abaixo: "Taxas"). Depois é só entrar na fila para a
selagem das placas, no pátio, que fica nos fundos do órgão.

Dica: A compra das placas é livre e o ideal é que a encomenda seja feita no momento em que se chega
ao Detran (há diversas lojas no entorno), pois sua confecção demora em torno de 40 minutos. O
sistema dos despachantes é integrado ao do Detran e assim que é gerada a composição alfa-numérica
da placa, eles têm acesso e já podem mandar fazê-las. Ao recebê-las, o dono do carro deve conferir
atentamente, pois segundo os seladores costuma haver trocas de números que só são percebidos no
momento da selagem. O preço varia bastante, mas o custo médio de placas com qualidade razoável é
de R$ 50, o par.

Em uma manhã de quinta-feira, motorista acompanhada por Veículos levou três horas para realizar
todo o serviço, tendo sido gastos R$ 221,09. Segundo funcionários que trabalham na selagem, no
entanto, o início da semana é sempre mais tranquilo, sendo a sexta-feira o dia de maiores filas.
Também é bom evitar as vésperas de feriados.

Lei
A Resolução 269/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que o veículo pode
transitar sem placa apenas "do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do
posto alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino", desde que o motorista esteja
portando a nota fiscal de compra e que a data de carimbo da nota seja anterior há 15 dias. Além disso,
uma vez expedido o documento do veículo, não é permitido mais circular com o carro sem a placa. Ou
seja, não se pode "partir" o procedimento de emplacamento. Uma vez iniciado, tem que ser feito até o
fim, sob pena de, se pego em fiscalização, o motorista estar sujeito à apreensão do veículo, além de
multa de R$ 191,54 e sete pontos na carteira (artigo 230/IV do Código de Trânsito Brasileiro/CTB).
Também no caso de transitar com a nota fiscal "vencida", o dono do carro está sujeito às mesmas
penalidades, pelo inciso V do mesmo artigo do CTB.

TAXAS
A taxa cobrada para o emplacamento é de R$ 99,71 e é obrigatório o pagamento do seguro obrigatório,
que é proporcional à época do ano em que se comprou o veículo (data da nota fiscal). Em janeiro de
2009, era de R$ 93,87 para automóveis de passeio. Para um automóvel a ser emplacado este mês, cai
para R$ 71,38 (tabela completa pode ser acessada pelo site www.dpvatseguro.com.br); sendo R$
74,52 para picapes; R$ 195,26, motocicletas. O IPVA pode ser pago depois e é proporcional ao período
do ano em que foi feita a compra. No documento impresso do carro, vêm descritos os novos prazos
para o pagamento à vista ou do vencimento das três parcelas. Não há taxa de licenciamento para o
carro zero. Outro gasto é com as placas, com preço médio de R$ 50, o par.

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