Professional Documents
Culture Documents
O termo crude usa-se para designar o petroó leo bruto desgaseificado, depois de
removido do jazigo. Por outro lado, petroó leo eó o nome geneó rico de um liquido
oleoso, normalmente escuro, que ocorre em jazigos em varias partes do mundo.
Fisicamente o petroó leo eó um liquido que contem elementos soó lidos, líóquidos e
gasosos.
E hoje geralmente aceite que o petroó leo deriva da mateó ria orgaâ nica, como
organismo marinhos, animais e plantas que foram sepultados na terra pela
acumulaçaã o de sedimentos.
O petroó leo aparece normalmente associado com aó gua salgada e gaó s natural,
formando treâ s camadas, estando o gaó s por cima e a aó gua salgada por baixo do
petroó leo.
Antigamente, o petroó leo era usado tal e qual, era extraíódo apenas como
combustíóvel, mas hoje em dia eó refinado para se obterem produtos tais como
gasolina, gasoó leo e coque aleó m de produtos especiais como benzina e estireno.
1
CAPITULO I- CLASSICAÇAO DO PETROLEO BRUTO
1.1-Generalidades
A noçaã o de classificaçaã o do petroó leo bruto permite saber os tipos de petroó leo
bruto a tratar, porque todo petroó leo naã o fornece a mesma qualidade, quantidade
dos produtos que derivam nele. Portanto, certos petroó leos brutos seraã o
essencialmente valorizados para as suas fraçoã es leves utilizadas como
carbonetos, os outros seraã o interessados porque forneceraã o oó leos lubrificantes
de qualidades, e os outros porque consistem de excelentes barra para a obtençaã o
de betume, etc.
Assim existem treâ s tipos de petroó leo bruto, de acordo com a sua composiçaã o:
2
Existe a analise PONA e analise FIA:
- petroó leo bruto extra –doce: quando o teor de enxofre eó < 0,2%
- petroó leo bruto doce: quando o teor de enxofre eó entre 0,2% a 1%
- petroó leo bruto sulfuroso: quando teor de enxofre eó > 1%
A caracteríóstica dos tipos de petroó leo leve, medio e pesado a partir do grau API.
3
O grau API ou densidade/ ou gravidade. API eó um valor concebido pelo Instituto
Americano de Petroó leo.
O grau API eó utilizado para determinar os tipos de petroó leo leve, medio e pesado
a partir da densidade standard do petroó leo bruto.
4
2.1-generalidade
A primeira operaçaã o que o bruto submete para a sua separaçaã o eó a destilaçaã o
fraccionada.
O petroó leo bruto saindo do seu reservatoó rio de armazenagem, eó aspirado por
uma bomba, e circula atraveó s dos tubos (pipe line) ateó algumas seó ries de
permutadores de calor para receber uma temperatura que se pode efetuar a
operaçaã o de dessalinaçaã o (ou dessalgaçaã o).
O Bruto sai com a sua temperatura normal (que pode ser em cerca de 30ºC) para
ser elevada a uma temperatura na faixa de 120-160ºC (dependentemente do tipo
do Bruto)nos diferentes trocadores.
5
Na sua saíóda atraveó s do dessalgador, o Bruto entra de novo nos outros trocadores
de calor.
O Bruto troca de calor com os produtos derivados para o seu aquecimento: pois o
calor removido no resfriamento dos produtos eó empregado no aquecimento da
carga inicial (o Petroó leo Bruto).
O Bruto entra no forno, para receber mais uma temperatura acessíóvel para entrar
finalmente na coluna Topping.
Na sua saíóda da coluna Topping, o Bruto eó devido em diferentes fracçoã es, que saã o
produtos petrolíóferos naã o-acabados (que resultam da operaçaã o da destilaçaã o
inicial do Petroó leo Bruto):
6
Gaó s huó mido ou fuel gaó s ou gaó s combustíóvel ( C1-C2)
Gasolina naã o estabilizada ou nafta leve + GPL (C2-C5/C6)
Gasolina pesada ou nafta pesada (C7-C10)
Querosene (C11-C14)
Gasoó leo leve ( e/ou gasoó leo pesado);(C14-C25)
Resíóduo da destilaçaã o ATM;(C26-C50+).
Devido a esta vaporizaçaã o e condensaçaã o que ocorrem por contacto directo entre
o vapor e o liquido, diz-se que existe uma troca de calor e de massa entre o
liquido e o vapor que escoam numa coluna de destilaçaã o.
Isto eó , durante a vaporizaçaã o parcial da parte liquida, o liquido perde a sua parte
dos componentes menos pesados.
E durante a condensaçaã o parcial da parte do vapor, o vapor perde a sua parte dos
componentes menos volaó teis.
Isso para dizer que o topo da coluna eó a zona de menor temperatura, menor
pressaã o e maior concentraçaã o de componente mais volaó teis; e o fundo da coluna
eó a zona de maior temperatura, maior pressaã o e maior concentraçaã o dos
componentes mais pesados.
7
Os derivados do petroó leo na sua saíóda da coluna Topping consoante a sua
temperatura de ebuliçaã o de cada prato:
8
( Diagrama do processos de refinaçaã o do oó leo ateó a
separaçaã o dos cortes)
9
2.3- Os processos que acontecem nas fracções ou cortes
até o seu uso.
Estes cortes da destilaçaã o do Petroó leo bruto naã o saã o diretamente empregados
nos seus domíónios de utilizaçaã o. Sofrem outros tratamentos para modificar as
qualidades para as suas utilizaçoã es. Estes cortes contendo uma mistura de
hidrocarbonetos.
O gaó s apoó s sair da parte superior do balaã o do topo, ele eó encaminhado para uma
desetanizadora, com objectivo de separa os incondesaveis ( C 1 e C2 ) do GPL ( C3 e
C4) em pequenas percentagem.
A corrente de gaó s formada por metano e etano eó encaminhada para coluna de gaó s
com amina, que consiste na remoçaã o dos contaminantes que saã o por sua vez o
acido sulfíódrico e o dioó xido de carbono (H2S e CO2) da corrente gasosa.
Utilizaçaã o
10
2- A fracçaã o do GPL(gaó s de petroó leo liquefeito) + nafta leve
O nafta naã o estabilizada quando sai da parte inferior do balaã o do topo, ele eó
encamiado numa coluna desbutanizadora, com objectivo de separar o GPL ( C 3 e
C4) das naftas leves ( C5 e C6) em pequenas percentagem.
As naftas leves que sai da parte inferior da coluna Desbutanizadora, ela sofre o
tratamento de hidro-tratamento. Depois essa nafta eó vendido para petroquíómica.
O GPL quando sai da parte superior da coluna Desbutanizadora, ele naã o pode ser
usado devido os contaminantes. Os contaminantes do estado gasoso saã o:
sulfureto de carbonila e os mercaptanos. Depoâ s da eliminaçaã o dos contaminantes
eles saã o encamiado num tanque de armazenagem em esfera, ou pode ser
reenviado numa coluna Despropanizadora, que consiste na separaçaã o do
propano e o butano e depoâ s o GPL pode ser utilizadas
Utilizaçaã o
C3 eó usado na petroquíómica
C4 eó utilizado como gaó s domestico
3- A Fracçaã o de gasolina
A gasolina quando sai da coluna topping ela eó chamada de Nafta, e vai numa
coluna de stripper, que serve de correçaã o do ponto de inflamaçaã o dos produtos. E
permite a eliminar as fracçoã es leve contidas nessa fracçaã o.
Assim distinguisse dois tipos de nafta cuja cada uma sofre um tratamento
particular para melhorar o íóndice de octano:
Utilizaçaã o
é enviado para os tanques, para mais tarde ser vendida como nafta
petroquímica, ou para ser utilizada na produção de gasolina automotiva.
11
Utilizaçaã o
4- A Fracçaã o do querosene
O querosene apresenta composição química semelhante à das gasolinas de destilação
direta, sendo um intermediário entre a gasolina e o gasoleo.
O querosene entra numa coluna de stripper, que consiste para melhorar o ponto
inicial e final do produto.
Utilizaçaã o
Podem ser produtos finais, indo como óleo diesel armazenado em tanque ou produtos
intermediários, alinhados para uma unidade de HDT (Unidade de Hidrotratamento) e,
depois como óleo Diesel para armazenamento;
Utilização
Esta coluna de destilaçaã o a vaó cuo trabalha com valor de alta temperatura e
pressaã o, uma vez que saã o produtos muito pesado. Nesta mesma coluna
encontramos duas zonas de fracionamento, que facilita uma separaçaã o eficaz.
12
Gasoó leo pesado de resíóduo
Resíóduo atmosfeó rico
O fuel oil ou oó leo combustíóvel vem do pitche que eó uma mistura entre o gasoó leo
de pesado de vaó cuo e o resíóduo.
Utilizaçaã o
Na central
Nas instalaçoã es processuais
Os resíóduos de vaó cuo passam por outras operaçoã es de conversaã o, e depoâ s disto
iremos ter os produto que proveem do residos que saã o:
O coque
Os asfalto/betume
Utilizaçaã o
O coque é utilizado comercialmente na fabricação de eletrodos; como combustível
dentro da própria refinaria; na fabricação do carbeto de cálcio, que ao reagir com a
água produz o acetileno; em tintas; na indústria cerâmica; e na produção do aço.
13
(Diagrama de Destilaçaã o a vaó cuo)
14
CAPITULO III-INDUSTRIA DE PETROLEO E
PETROQUIMICA
A industria de petroó leo eó composta por seis segmentos constitutivos baó sicos:
15
Prospecçaã o Exploraçaã o Extraçaã o Transporte Refino
Armazenage
Armazenagem m
Distribuiçaã o
Petroquíómica
1.Prospeçao ou Pesquisa.
Este processo engloba os estudos geologicos utilizado diferentes metodos
( gravimetricos, magneticos ,sismicos, etc…), cuja finalidade é de determiner os
locais em que haja maior probabilidade de existirem jazigos de P.B.
2. Exploraçao ou perfuraçao
processo em que se procede a realizaçao de furos de Exploraçao e á analise das
materias recolhidos ate se encontrar o jazigo, e se proceder a sua delimitaçao e sua
avaliaçao.
A perfuração de um poço de petróleo, tanto em terra (onshore) quanto no mar
(offshore), é realizada através de uma sonda
3.Extraçao ou Produçao
Processo em que, apos a montage de todas as instalaçoes de superficie e tubagem, se
procede a Extraçao do P.B e ao seu aproveitamneto, recorrendo-se as diversas tecnicas
de recuperaçao.
4. Transporte
O P.B deve ser transferido do jazigos ate a refinaria onde vai ser processado. De um
modo geral, as refinarias ou UPGN estao instaladas junto dos consumidores. Os
oleodutos são também empregados para enviar alguns importantes produtos finais das
refinarias para os centros consumidores.
5. Refino
O refino do petróleo compreende uma série de operações físicas e químicas
interligadas entre si que garantem o aproveitamento pleno de seu potencial energético
através da geração dos cortes, ou produtos fracionados derivados, de composição e
propriedades físico-químicas determinadas. Refinar petróleo é, portanto, separar suas
fracções e processá- las, transformando-o em produtos de grande utilidade.
Durante a fase do refine o oleo e gas sao divididos em duas partes:
16
- UPGN (Unidade de processamento do Gas natural): o processo cuja a materia
prima é o gás humido ou nao associado.
- Refinaria: que se faz um conjunto de procedimento ou meó todos de
tratamento do petroó leo bruto em produtos derivados, tas como: os
carburantes, combustíóveis, lubrificantes, solvente e os revestimento para
estradas(asfalto e o betume).
6.Distribuiçao e comercializaçao.
O processo engloba o transporte dos produtos acabados da refinaria ate aos locais de
consumo utilizando os meios variados e mais convenientes em cada caso.
Gás Natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, na sua maior parte gasosos, que
incluem como componentes essenciais para a indústria petroquímica o etano e o
propano (fontes de produção de polietilenos e também de polipropileno).
Nafta
Resultante do processo de refino de petróleo, a nafta é a principal matéria-prima da
indústria petroquímica . Os petroquímicos básicos produzidos pelas unidades de
fracionamento de nafta incluem o eteno e o butadieno, os quais correspondem,
respectivamente, às principais matérias-primas dos polietilenos e dos elastômeros.
17
.
Conclusão
Neste respectivo trabalho , conclui que o petroó leo passa por muitas operaçoã es ateó
chegar ao consumidor final, com a qualidade da demanda do mercado.
18