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Atividade 04
(Relatório do plantio de Aroeira-do-Sertão)
AREIA – PB
SETEMBRO, 2018
INTRODUÇÃO
NOMENCLATURA
É uma das principais plantas da medicina nordestina, conhecida pelo seu uso na
forma de semicúpio (banho-de-assento) após o parto, em que emprega o cozimento da
entrecasca.
Estudos e observações clínicas permitem recomendar seu uso oral como anti-
inflamatório, cicatrizante, indicado no tratamento de ferimentos infeccionados ou não,
na pele, nas gastrites, úlcera gástrica, cervicite, vaginites e hemorroidas.
Reprodução
Utilização
É utilizada para cercas, seja como mourão, esticador, batente, estaca, palanque ou
balancim. É ainda usada em construções externas como vigamentos de pontes, caibros,
pinguelas, postes, esteios, moendas de engenho. Para obras internas, como tacos para
assoalhos, objetos de adorno, tabuados, móveis e peças torneadas. Os dormentes
comuns de aroeira apresentam uma duração média de 25 anos. É uma boa madeira para
carvão e lenha.
Forrageiro
Medicinal
Como é rica em tanino (cerca de 15%), a aroeira tem propriedade adstringente, daí
seu efeito de contrair, fechar, cicatrizar.
Ornamental
Ocorrência
Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais
frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e
sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Madeira
Origem
Descrição da sementeira
Devido ao baixo percentual de germinação das espécies florestais, convém
utilizar sementeiras para realizar o semeio das sementes e posterior repicagem para
recipientes maiores, que devem ter proteção com malha que permita a passagem de 50%
da irradiação solar, e por fim o plantio no local definitivo. Estas sementeiras podem ser
fixas ou móveis.
A utilização de sementeiras vem com o objetivo de promover melhores
condições de germinação para as sementes, utilizar maior quantidade de sementes do
que se fossem semeadas nos recipientes (saquinhos), obtendo assim, um número maior
de plantas germinadas possibilitando ao agricultor escolher as plantas mais vigorosas e
uniformes para a repicagem e posterior plantio no local definitivo.
Outro aspecto importante é a realização da irrigação dos canteiros de semeadura e
das mudas em estágio inicial de desenvolvimento. Essas irrigações devem ser realizadas
no início da manhã e/ou no fim da tarde. O substrato deve permanecer úmido e não
encharcado, pois o excesso de água, que é mais prejudicial do que a falta, diminui a
quantidade de O2 no solo, impedindo o crescimento das raízes, aumenta a lixiviação dos
nutrientes e ocasiona a formação de um microclima que propicia o surgimento de
doenças.
Objetivo
A aula pratica realizada no dia 28 de agosto do corrente ano, teve por objetivo,
ensinar aos alunos do curso de Agronomia os procedimentos corretos para realizar o
transplante de mudas de aroeira-do-sertão para os saquinhos.
DESENVOLVIMENTO
A aula prática do dia 28 de agosto de 2018, foi realizada no departamento de
Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade
Federal da Paraíba. O professor da disciplina nos conduziu até a área do viveiro de
mudas, e nos mostrou a forma correta de se realizar uma sementeira de aroeira-do-
sertão.
O leirão ou canteiro para o semeio das sementes já estava preparado, as
sementes foram distribuídas sobre este leirao de forma igual e homogenia sobre toda a
sua extensão, após isso, cobriu as sementes com uma leve camada de solo para melhorar
o contato da semente com o solo, aumentando a absorção de umidade e proporcionando
melhor germinação e por fim, cobriu as sementes com capim seco para diminuir a
incidência de raios solares sobre as mesmas, e proporcionar a formação de um
microclima que auxilia no processo de germinação.
CONCLUSÃO
Figura-2. Seleção de mudas para o transplantio (Fonte. Weslley Anderson Cabral Martins)
Figura-3. Perfuração do substrato para recebimento das mudas (Fonte. Weslley Anderson Cabral Martins)
Figura-4. Transplantio das mudas de Aroeira do sertão (Fonte. Leonaldo Alves de Andrade)