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ENSINO-APRENDIZAGEM
RESUMO
O presente artigo analisa a relação professor aluno no processo ensino-aprendizagem na dimensão abstrato-
concreto, buscando fundamentalmente entender que ensinar é uma vocação de amizade, amor, dedicação e acima
de tudo, doação.
Introdução
Atualmente inúmeros estudos têm focalizado aspectos relacionados com o comportamento do professor na
formação do aluno, estabelecida através de uma ligação contínua, estreita e extensa em sala de aula, e que
considera que é a criança integral que vai para a escola e não uma parte de seu intelecto.
- o professor como controlador, avaliador, encarregado de informar e conduzir seus alunos em direção a
objetivos externos à aquisição de conhecimentos; o que levaria os alunos a uma aprendizagem do tipo extrínseco,
isto é, voltada para objetivos externos de quem aprende, escolhidos pela escola ou pela sociedade em que vive e
não pelo autor do processo.
Assim, o interesse na auto-realização do aluno dá condições para uma aprendizagem do tipo intrínseco, isto
é, aquela que leva à satisfação de objetivos do aprendiz, estimulando criatividade, imaginação, consciência de si
como ser existindo no mundo e capaz de transformá-lo, capaz de realizar suas próprias escolhas e responsabilizar-
se por elas, tornando-se um bom escolhedor.
O professor tem necessidades e objetivos pessoais representados pela sua história pessoal, que por sua vez,
influi sobre a sua escolha de objetivos para o aluno. Seu quadro de referências representa padrões derivados da
educação pessoal e da experiência profissional com os quais ele avalia os seus atos e os atos dos alunos, bem
como os traços relevantes do ambiente.
Tais avaliações levam à escolha de novos atos. A realimentação constitui o traço essencial que permite ao
professor auto-avaliar-se e avaliar os atos do aluno, existindo assim, uma interdependência entre os atos do
professor e do aluno.
Na escola, o professor tem o poder de tomar decisões e influenciar os alunos direta e indiretamente. Como
indivíduo ele é o agente emissor da informação, organizador de atividades e realimentador por excelência do
sistema educacional. Como grupo, compõe a massa crítica da sociedade, sendo capaz de indicar direções, propor
mudanças e influir na tomada de decisões, de modo a ser ele, teoricamente, o estrategista da própria sociedade.
Na realidade, verifica-se em algumas situações que tanto a sociedade como o professor não tomaram
consciência, ainda, da função da renovação ou transformação da educação e, conseqüentemente, dos novos papéis
que deverão ser assumidos pelos docentes. Limitam-se estes à função de conservação e reprodução e, como tal,
abdicam do compromisso intelectual, moral e ético de pensar, agir e repensar a educação nas realidades em que
atuam.
Referências Bibliográficas
FOSNOT, Catherine. Construtivismo. Teoria, Perspectivas e Prática Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MASLOW, A. The Farter Reaches o Human Nature. New York: The Viking Press, 1991.