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A Geometria, a Arquitetura e

as Artes
 A Geometria, a Arquitetura e as Artes foi um trabalho de grupos,
desenvolvido, em novembro de 2001, por alunos da 2ª série do
Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UERJ.
 A proposta que fizemos foi que os alunos desenvolvessem uma
pesquisa, com registros fotográficos, em locais de sua escolha
(sendo que demos algumas sugestões), onde pudessem identificar,
na arquitetura e nas artes, todas as formas geométricas espaciais
estudadas ao longo do ano letivo.
 Junto às fotos eles deveriam analisar as formas geométricas
identificadas, suas principais características bem como as fórmulas
básicas que conheciam sobre essas figuras.
 Um dos grupos preferiu desenvolver uma apresentação em
PowerPoint, com muita criatividade e competência. Vejamos o
trabalho que apresentaram.
Ilydio Pereira de Sá – Professor de Matemática
A Geometria, a Arquitetura e
as Artes

Por componentes da turma 2A


Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
OBJETIVOS
 Mostrar as aplicações da Geometria Espacial
nas construções e nas Artes, no Rio de
Janeiro.

 Propiciar uma pesquisa interdisciplinar,


relacionando a Matemática com a História, a
Geografia, as Artes e outras áreas do
conhecimento.
METODOLOGIA
 Pesquisa em grupos de 4 ou 5 alunos, em pontos do
Rio da Janeiro, procurando identificar em obras de
arte, ou arquitetônicas, as formas geométricas
estudadas ou longo do ano, bem como as suas
principais propriedades.

 Cada grupo deverá escolher no mínimo 3 locais


(Prédio, Parque, Museu, Atelier, etc), fotografar a
construção ou obra que deseja analisar e anotar,
além do tipo de forma geométrica ou formas que o
compõem, as principais características desse objeto.
COMENTÁRIOS INICIAIS
 Neste trabalho, faremos uma análise matemática de alguns prédios de
nosso município, como a Catedral Metropolitana, o Edifício Central da
Petrobrás e a Casa França-Brasil. Quando possível algum dados
históricos estarão inseridos no trabalho.

 Este ramo da Geometria exerce importância fundamental sobre a


Arquitetura e o Urbanismo (presumo que Le Corbusier, um dos
grandes arquitetos e urbanistas, que influenciou Oscar Niemeyer,
tenha ensinado essa matéria em alguma escola perdida no mapa), por
ser um instrumento auxiliar, através do qual se pode determinar a
funcionalidade (ou não, é só ver os grandes prédios espelhados do
Centro, verdadeiras fornalhas) da construção em questão.

 Bem, é isso. Divirta-se com as fotos e os dados arduamente colhidos


de algumas das construções mais interessantes do Rio de Janeiro.
CLUBE DA AERONÁUTICA
 Este é o prédio do Clube da Aeronáutica,
localizado no centro da cidade. Como podemos
observar esta construção arquitetônica possui a
forma de um cilindro reto, já estudado por nós
durante nosso curso. É interessante notar que
este tipo de construção difere bastante das
construções mais tradicionais (prismas) por não
apresentar quinas (arestas). Esta ausência de
quinas (arestas) viabiliza a circulação do ar, já
que este não encontra barreiras que o “quebre”
diretamente. Tal circulação de ar torna-se
fundamental em um ambiente urbano
“verticalizado”, como o Centro do Rio de Janeiro,
as correntes de ar ajudam a dissipara poluição e
o conseqüente calor que esta ajuda a provocar.
 Revisando alguns conceitos já estudados
podemos dizer que: Sl = 2p.h → Sl = 2π.R.h
St = Sl+2Sb → St = 2π.R.h+2π.R²
V = Sb.h → V = π.R².h
ESPAÇO CULTURAL DOS
CORREIOS
 Este é o prédio do Centro Cultural
dos Correios, no Centro, localizado
mais especificamente na Rua
Visconde de Itaboraí. Este prédio
fora construído inicialmente para
abrigar uma escola, e possui um
estilo eclético com uma fachada
composta por linhas sóbrias. O que é
notável nesta construção é a
composição entre hemisfério e
cilindro, formando uma bonita
cúpula. É muito interessante notar
que este conjunto, hemisfério e
cilindro, pode ser visto como uma
esfera semi-embutida em um
cilindro. Podemos então achar
algumas propriedades desta figura
composta:
St = Sbc+Slc+Se/2
St = 2π.R²+2π.R.h+2π.R²
St = 2π.R(h+2R)
CATREDRAL METROPOLITANA
 Esta é a Catedral Metropolitana de São
Sebastião do Rio de Janeiro, que fica no
Centro, mais especificamente na Avenida
Chile, tem como forma base um tronco de
cone reto, aparentemente para proximidade
dos seres comuns a Deus. Esse tipo de
construção possui duas bases sendo a superior
menor do que a inferior, tornando o bem
estável. Por dentro, aparenta se maior, pois
como a base superior é menor, parece que na
verdade a construção é um cilindro, tendo
uma base do mesmo tamanho da inferior só
que mais longe. Suas dimensões são 96 m de
altura e 106m de diâmetro da base maior. A
construção dessa catedral, que foi de 1965 a
1976, acabou com o problema da
arquidiocese, que não tinha uma igreja
própria. Os quatro vitrais da igreja estão na
direção dos pontos cardeais. Por ser um
tronco de cone esta construção possui
características geométricas distintas:
St = [(R+r).g+R²+r²].π
V = (R²+r²+Rr). Πh/3
CANDELÁRIA

 Esta é a Igreja da Candelária,


localizada no Centro, ao final da Av.
Presidente Vargas. Esse prédio possui
uma cúpula ogival e suas torres são
paralelepípedos. Geralmente, os
paralelepípedos são o tipo de
construção mais adotada para prédios,
principalmente residencial. Sua
construção demorou cerca de 188
anos (1710 a 1898) e, por isso, oscila
entre o barroco e o neoclássico.
Observemos então as propriedades do
paralelepípedo, ou seja, do prisma:
Sl = 2p.h
St = Sl+2Sb
V = Sb.h
CASA FRANÇA - BRASIL
 Esta é a Casa França-Brasil, no
Centro. Podemos ver pelo menos
três prismas na foto: um prisma
irregular de base pentagonal,
localizado no lado esquerdo da
foto, um prisma irregular também
de base pentagonal à direita da
foto e um paralelepípedo, que
seria a estrutura base do prédio.
Foi construído em 1820, possuindo
um projeto francês encomendado
por Dom João VI. Foi utilizado
como praça de comércio e
atualmente é um local para
exposições tombado pelo IPHAN.
Se localiza junto do CCBB e do
Espaço Cultural dos Correios.
Algumas propriedades geométricas
para poliedros convexos:
V+F = A+2 [Relação de Euler]
Sfi = 360°.(V-2)
PETROBRÁS

 Este é o prédio da Petrobrás, no


centro da cidade, perto da catedral.
Pode-se ver na figura um prisma
com uma base em forma de cruz,
acompanhado de quatro
“pequenos” paralelepípedos. Essas
duas formas estão ligadas por
colunas, que são prismas regulares
de base octogonal. Se localiza na
Avenida Chile e foi construído com
o intuito de unificar a grande
estatal do petróleo. Para se ter
idéia, seu projeto representou o
Brasil na bienal em Paris e conta
com o jardim de Burle Marx.
Vejamos como pode-se achar a
volume do prisma em forma da
cruz:
V = Sb. h
VENDA DE FLORES
 Esta é uma típica vendinha de
flores em Copacabana.
Podemos ver que seu telhado
é composto por uma pequena
pirâmide e por um tronco de
pirâmide, sendo importante
ressaltar que ambas possuem
bases quadradas e que a base
da pequena pirâmide é um
pouquinho maior do que base
superior do tronco de
pirâmide.
Vpiramide = Sb.h/3
 Relações da pirâmide menor
(p) e da pirâmide maior (P):
hp/hP=k ; Sp/SP=k² ; Vp/VP=k³
PRÉDIO DESCONHECIDO

 Este é um prédio desconhecido


perto da Academia de Letras,
centro. Esse prédio, apesar de
ser desconhecido pelo grupo, é
um belo prisma irregular de
base pentagonal. É interessante
notar a forma deste prédio, pois
ele é um prisma regular de base
quadrada que cortou-es uma de
suas arestas. Podemos calcular
seu volume como os outros
prismas, porém só mudará o
modo de calcular a área da
base, que para tal deverá ser
dividida em triângulos.
V = Sb.h
IGREJA
 Esta é uma igreja perto da
Catedral. O telhado de suas
torres são cones retos e que é
“cortado" por vários polígonos
aparentemente octogonais, que
vão reduzindo de tamanho de
acordo com que vão se
aproximando da ponta.
Algumas propriedades sobre
cones:
Sl = π.R.g
St = Sl+Sb
V = π.R².h.1/3
BNDES
 Este é o edifício do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social.
Esse prédio é bem interessante por ser
composto de dois paralelepípedos, um
com base retangular pequeno e
achatado, e outro com base
quadrangular, maior e bem alto. O
interessante é que o polígono de baixo
sustenta um outro de base maior,
necessitando ser construindo por um bom
engenheiro para evitar desastres. Na
verdade, há uma sustentação subterrânea
onde se encontra a garagem e salas de
teatro. Na verdade, dizem que o projeto
se baseou numa árvore, sendo a pequena
base o “tronco”, a torre em si, a “copa”, e
a sustentação subterrânea, as raízes.
Verifiquemos agora como achar a
área total e o volume do conjunto,
paralelepípedo grande e pequeno:
St = St1+St2-Sb1-Sb2
V = V1+V2
CONCLUSÃO
 Neste trabalho, pudemos ver as construções de
nossa cidade sob um outro aspecto, mais observador,
sendo por isso bastante válido original e criativo. O
grupo apóia que sejam feitos mais trabalhos de
campo desse tipo, que quebram o didatismo do
"cuspe-e-giz" e tornam o processo ensino-
aprendizagem mais agradável.
CRÉDITOS

Participaram deste trabalho, em conjunto os alunos da turma


2A abaixo listados:

 Leandro Sodré Nº12


 Luiz Eduardo Nº 15 Orientação e Coordenação:

 Paulo Domingos Nº 18 Prof. Ilydio Pereira de Sá


 Paulo José Nº 19
 Ricardo Ferreira Nº 21

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