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Masica é linguagem? José Borges Neto Universidade Federal do Parans hason pablceram um fio: muito interessante, yy (traduzido recentemente pata portugués co na). do ir de ic" ogame singe eos copntna les (uso aq 3 expresso cote com sa mtn genre, endo patabjeos nds tunes vents sade) Acoses coatings podem st conprecndias dimen 35 eases cguvameneeongetar si toe end ou detiosem qe se wastes simples come exado pes ‘8x comple. Por cela nolo depo convene single no noe beth probe cm atendero que € aca cata em ts, dene fn poe lenges lad. J ogo depo cognithamene compete ada cnpeenioes mide mers eprcaio tempo ¢ va cme una fh 5 vet ens Colac serpent nd. Asin opusedn Cardo heuEealeneverne eae cent pace Go exo mas ania =e ume map ds ue oto os event ile es asada ean pd {gut otenpa ni vege enem oss suas crac podem scope pesmi ep escapes de permit una compen ras Suara era como ado empa¢ um a mes mong «ert Ga qa poder gambar temp, perder emp, Wendt au empresa enpo eoo retard tenpe cum pnp qa dite que um determina sn oem dezintos(0 se an eden ined mits). on ainda metre temp came un sje em movinen, ue nos permite Uae tanpo vou seco tee se ara. afin crpleidadeogntna aoc de temp prada pleco, inno dee alguns ramen ese Ce una els ours une tegundoos toes Vamos assumirseguindo Lakot e Johnson, « metéfora Scho € twin ctERRA. Assumit ca mo 36 que passamos a entender (passamos a conceptvalizar di ussies em termos de batalhas (o vocabulivio da guerra passa ase aplcar as discusses, {que passam a serve linus de ataque, as 125 que pademos chegat a agir nas discussdes como se esivéssemos em batalhas reais ue 80 nao énenfuma aovidade para quem convive com a comunidade: em congeesss sem sta metitora sig # Johnson (p. 53): ice qu nos permite ro (por exemple, compreender __important papel epistemol6gico. secessarimenteencobriti outros aspecos deste conceit. Ao no sspecto determinado de um cone Socalzr outros aspects dese mesmo concede se Por eremplo, po mc de una isto lars. gual estamos engjados nop ‘tacara psig de nosso opanene ee dtender snot, pode rs pe ‘cooperaivs da dscusio, Alum que esti ue esta the oerecendo a te trpo, sompreensio mitus, consequtnci i istematcidade ds metsfors que as pessoas passe a considera real o.gue € metaérco ¢ que perm de vist caraceristcasfandansetas dr noyao qe metforapretendeexpicar, ako ehnson aponam para. desastre que foi -e ainda é Pata os estos Fingusticos a metéfora do canal” conduit metaphor) que considera que as ‘dias so objeos, que at expresses linghsticas so recipients e que comunicaré enviar Neste aso, metifora general alo campo da ciéncia ds ingager orando explcagoes claramente iguagem. Certamente nio posstelsupor que as expresses sao"zeipenes de signitcads”, a medida em que isso iplcaria que as expresses tm significado em si,independentes de ualqur fli de qualquer contert, nem ¢rzoével supor que os sgoifcadas sto “abjetos’,exitents fora das expresses aque se associa. Qualauer pessoa que tere dado joralists ou qualquer professor desavsado que tenha pro. anotam em seus cedernas, sabe que 59 metifor Esse revelarlocullar ¢ caracterstco das metforas e é fundamental que dele tenhamos ‘onsciéncia, principelmente quando pretendemos erigir umn teoria a partir de urna fora. As metiforas sao sempre pars, esquiase engaradors ois bem. 0 que eu quero desenoler aqui si algumas consideragbes sob a afirmagi de que musica linguagem. Minha argumentagi vai n sentido de que esa afrmasao io essa de uma metafora, no sentido de Labi e Johnson, Que figue caro desde jf que ndo ‘hd nenhuma valoragio embutida nesa minha posigd: ser uma metSloranio é nem bom ‘nem euim. De qualquer forma, creto que um ganho em saber que estamos ‘uma metafora, que tem suas virtudes su (Comecemos nos perguntando o que éumal ‘Talver seja interessante, para come Language (Levis 1983: 163-188), 0 que seta uma raduyio é minha); a fits de amos char dos ¢ 0 ead deo em £,0 que podria sero signtcad de uma sentengs? Alguma cosa qu, uno combina com infra ital bre © mundo ~ a fran faa sobe gual ~ resulta mum alr de verdad Ele podera ser. ent, uma fino de mundos valores de verdade~ ou mais implesment, um conuno de man os Fodemas der queasemeng2 ove st, nosso mundo eel caem £ see apenas, odo mand pos Sa (p16 demos dizer que o a sim por dant ce pertecea fo). Misia inguagem nese semi dasermo”Apatentemente hd quer pense que sim, guage Ena concep de Levi pv algun mecaiano gu cobin ons ~2922is (ou marcas em um papel, por exemplo) para a consitigio de um conjunto"de seqncias bens formadas que -seriam as sentencas de €.Os sons vocais (bem como algu- tas combinagbes de que fanem parte) seiamt o objeto te invesigajao da Fonolagia. As -menores sequéncias de sons vocais que podem ser associadas 2 enfidades no mundo - sacs que poderos denoinse poles ou moras ~ co 2nilseque pode sechamado de Norflogia (ov Linen. as sega orfemas (ou deplaas) a5 seregas seria o objet de nent de canis que asoca, pr meio de uma era da verdad, as senteeat consis ra se com a mundo seria a semantica, & le passagem, que esta nguage ¢ rezoaetmente aeguada para as lnguas natura bem cote Paroa grandemaioria es linguagens dos gos matemticas cents cecomparnae 9 ifcldade em const ou uma Sintaxe pare a misice ~ 8 maioria dos trabalhos, No consig vr, noertanto,¢ 0 (uma morfologia)nalinguagem da madsica,Parece que logo que caracteriza a lingoasnaturis Explio. A estrutors Aas expresses ingUisieas parce prevr,inicalmen@- UI ating de elementos nic. sigifeaivos (sons, per evemplo) em estratures matozes também nfo bas, por exemplo), Paralelament, a estrutura das expresses linguisticas pode set sta comoa articulago de elementos sig ‘strato maiores ( estrutura das express supe atriis de construgi (os Sons, sabas, os acenos ritmo, et. qu eguitaleram 20 too, cimenta, madera, pe supde uma organiza desses mateias em ‘estruturas funciona ras, palvas, sintagmas e sentencas Ae uma casa). Assim como podemos dizer que uma casa é eta d dro ete podem dizer quea cas ita de sala, quartos, podemos dizer que ums lingua ¢ co a misicepossuia primeira. uso") mas nao parece claro que poss a Segunda articulacio, ovis mum texto denominado Linguistic semantic as @vhide fora semantic of ener ora coisas, dz qu todos ns sentimos qu hi alguns gaa ene a isc €aextamusical,mesino queso seem grande pat deido a detrminacoes ulturais, Assim, deve haver uma relaao entre as ‘expresses dalinguagemda'miBieae¢ fvando exterior, tal como na Reiomo,& mises apresentaclaramente uma primeita anticlagdo (a dos “matrisis de onstage") tal como a linguagem, Logo, podemos dies, por analogs coma linguager, ‘que a misice possu Fonologa, ~ Nao € dio que a musica possu alg euislemte ao morn ou plore ds linus satus Na medida em que marta paras owas sir aes on sustain ma mis (on 3 asc d algn gu as equities ipa proble sna dee esablecer ma Semin pata a mis, Nan cia portant etc ce mio a ii Tampouco é lars a eitinis de uma sintaxe Note-e que em gra as teristics tomar morfemase alarasorganizadas num ico, como unigads da sintae.Se nh exc, haveriasitaxe? Ou estariamos diane de ma lnguagem que poss apenas a imei articulgio® Se consideramos que a artculgdo dos elementos minimos (nota, 05, TERPS et.) € atrbuigdo de uma sintaxe,talvez 0 que ca sea josta- nena fonelogs. No me sinto competente para faze proposas para a slug deste problera.Deizo apenas o registro para investiga futures, ea questo for consierada pertnene De forma mais concreta,podemos dies que a misce alo tem semtca, 20 menos no sentido do termo tal como empregado por Levis (e boa pare dos Sema “Semantics with no treatment of tth conditions smisica no tem condiges de verdade. a misice nd tem semi ‘Como uma primeira concluséo, podemos dizer que & metifor musica € linguagern sé parece funcionar razoavelmente bem se pensamos em fonologia ou em sintaxe, mas nio funciona adequadamente se pensatmas em semi dope eticulago) for considerada essencial para aconcepcio de gem, sca go € guage e qualquer tentatta de entender a misce com as categorias que usaros para ender Tagagem tender ao fracaso- ade & metifora eiwerter & = linguagem, entio linguagem = misica). Agora,

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