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TÉCNICO TOYOTA

FUNDAMENTOS
AUTOMOTIVOS

2007

TOYOTA
Apostilas

ÍNDICE

Página

Fundamentos Automotivos ......................................................................... 1


Visão Geral (Simplificada) ...................................................................... 1
Classificação de Veículos ....................................................................... 4

Motor a Gasolina ........................................................................................ 7


Visão Geral (Detalhada) ......................................................................... 7
Ciclo de Operação ........................................................................... 10
Motor ....................................................................................................13
Visão Geral dos Componentes (Simplificada) ................................. 13
Visão Geral dos Componentes (Detalhada) .................................... 16
Cabeçote do Motor e Bloco do Motor .......................................... 16
Êmbolo, Árvore de Manivelas, Volante do Motor ......................... 17
Correia de Acionamento .............................................................. 17
Cárter de Óleo do Motor .............................................................. 18
Mecanismo de Válvula .................................................................18
Sistema de Admissão .......................................................................... 21
Visão Geral ...................................................................................... 21
Filtro de Ar ....................................................................................... 21
Corpo da Borboleta de Aceleração .................................................. 23
Coletor de Admissão........................................................................ 24
Sistema de Combustível ...................................................................... 26
Sistema de Combustível .................................................................. 26
Bomba de Combustível .................................................................... 26
Injetor de Combustível ..................................................................... 26
Filtro de Combustível ....................................................................... 27
Regulador de Pressão ..................................................................... 28
Sistema de Lubrificação ....................................................................... 29
Perfil ................................................................................................. 29
Bomba de Óleo ................................................................................ 29
Filtro de Óleo ................................................................................... 30
Lâmpada de Advertência de Pressão de Óleo
(Medidor de Pressão de Óleo) ......................................................... 30

© 2007 TOYOTA MOTOR CORPORATION


Todos os direitos reservados. Esta publicação não
poderá ser reproduzida ou copiada, em todo ou em
parte sem a permissão escrita da Toyota do Brasil Ltda.
Apostilas

Página
Sistema de Arrefecimento .................................................................... 31
Perfil ................................................................................................. 31
Radiador .......................................................................................... 31
Reservatório .................................................................................... 33
Bomba d’água .................................................................................. 34
Termostato ....................................................................................... 34
Sistema de Escapamento .................................................................... 37
Perfil ................................................................................................. 37
Conversor Catalítico ........................................................................ 37
Silencioso do Escapamento ............................................................ 37

Motor Diesel ............................................................................................. 38


Motor Diesel .........................................................................................38
Descrição .........................................................................................38
Motor ....................................................................................................39
Ciclo de Operação ........................................................................... 39
Câmara de Combustão .................................................................... 41
Controle de Saída do Motor Diesel .................................................. 41
Sistema de Combustível ...................................................................... 42
Filtro de Combustível ....................................................................... 42
Bomba Injetora ................................................................................ 43
Bico Injetor ....................................................................................... 45
Sistema de Pré-Aquecimento .......................................................... 45

Conjunto de Tração .................................................................................. 46


Visão Geral .......................................................................................... 46
Embreagem.......................................................................................... 55
Transmissão Transversal ...................................................................... 56
Transmissão Manual Transversal ......................................................... 56
Transmissão Automática Transversal ................................................... 58
Diferencial ............................................................................................ 63
Árvore de Transmissão ......................................................................... 65
Eixo de Tração...................................................................................... 66
Manga de Eixo ..................................................................................... 67

Chassi ...................................................................................................... 69
Visão Geral .......................................................................................... 69
Suspensão ........................................................................................... 71
Visão Geral da Suspensão .............................................................. 71
Amortecedores ................................................................................ 74
Junta Esférica .................................................................................. 76
Barra Estabilizadora ......................................................................... 77
Tipos de Suspensão ........................................................................ 77
Alinhamento de Roda ...................................................................... 81
Apostilas

Página
Direção ................................................................................................. 84
Visão Geral da Direção .................................................................... 84
Volante de Direção........................................................................... 84
Direção Hidráulica............................................................................ 87
Freios ................................................................................................... 88
Visão Geral dos Freios..................................................................... 88
Freios de Serviço .............................................................................89
Freios a Disco .................................................................................. 90
Freios a Tambor ............................................................................... 92
Válvula Proporcionadora (Válvula P) ............................................... 93
Freios de Estacionamento ............................................................... 94
ABS (Sistema de Freio Anti-Blocante) ............................................. 95
Pneus ................................................................................................... 98
Visão Geral dos Pneus .................................................................... 98
Rodas ................................................................................................. 102
Visão Geral das Rodas .................................................................. 102

Parte Elétrica do Motor...........................................................................103


Parte Elétrica do Motor ...................................................................... 103
Visão Geral da Parte Elétrica do Motor ......................................... 103
Bateria ................................................................................................ 103
Visão Geral da Bateria ................................................................... 103
Sistema de Partida ............................................................................. 107
Visão Geral do Sistema de Partida ................................................ 107
Sistema de Carga .............................................................................. 109
Sistema de Carga .......................................................................... 109
Alternador ...................................................................................... 109
Sistema de Ignição............................................................................. 112
Sistema de Ignição ........................................................................ 112
Sistema de Ignição Direta ..............................................................112
Bobina de Ignição .......................................................................... 113
Vela de Ignição .............................................................................. 113

Parte Elétrica da Carroçaria ................................................................... 117


Parte Elétrica da Carroçaria ...............................................................117
Visão Geral da Parte Elétrica da Carroçaria .................................. 117
Chicote Elétrico .................................................................................. 120
Chicote Elétrico .............................................................................. 120
Fiação e Cabos .............................................................................. 120
Elementos de Conexão .................................................................. 121
Protetores de Circuito .................................................................... 121
Interruptores e Relés ......................................................................... 123
Descrição ....................................................................................... 123
Apostilas

Página
Sistema de Luzes ............................................................................... 127
Visão Geral do Sistema de Luzes .................................................. 127
Farol ............................................................................................... 127
Outras Luzes.................................................................................. 129
Painel de Instrumentos e Medidores .................................................. 134
Descrição .......................................................................................134
Instrumentos e Medidores ............................................................. 134
Luzes de Advertência .................................................................... 136
Lâmpadas Indicadoras ................................................................... 140
Limpadores e Lavadores .................................................................... 143
Descrição .......................................................................................143
Limpadores .................................................................................... 143
Lavadores ......................................................................................144
Condicionador de Ar ..........................................................................145
Descrição .......................................................................................145
Operação ....................................................................................... 145
Ajuste de Temperatura ................................................................... 147
Sistema do Imobilizador do Motor ...................................................... 149
SRS Airbag ........................................................................................150

Carroçaria............................................................................................... 151
Estilos de Carroçaria .......................................................................... 151
Classificação por Espaço............................................................... 153
Construção Básica da Carroçaria ...................................................... 154
Pintura ................................................................................................ 156
Vidro Automotivo ................................................................................ 157
Peças Funcionais da Carroçaria ........................................................ 158
Bancos ........................................................................................... 158
Cintos de Segurança ..................................................................... 159
Travas nas Portas .......................................................................... 160
Apostilas Índice da Apostila

Instrução Técnica para Especialização Automotiva

FUNDAMENTOS
AUTOMOTIVOS
Apostilas Índice da Apostila Seção

FUNDAMENTOS AUTOMOTIVOS

VISÃO GERAL (SIMPLIFICADA)


Composição do Veículo
Um veículo é composto dos seguintes componentes:

1. Motor
l Motor diesel ou a gasolina

2. Conjunto de tração

-1-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Chassi
l Suspensão

l Direção

l Freio

-2-
Apostilas Índice da Apostila Seção

4. Parte elétrica do motor

5. Parte elétrica da carroçaria

6. Carroçaria

-3-
Apostilas Índice da Apostila Seção

CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS
Classificação conforme a Força Motriz
Os veículos podem ser classificados conforme os
seguintes tipos de potência:

Veículo com motor a gasolina


Veículo com motor diesel
Veículo híbrido
Veículo elétrico
Veículo híbrido com célula de combustível

Veículo equipado com motor a gasolina


Este tipo de veículo funciona com motor a gasolina. Uma
vez que geram alta potência embora sendo compactos, os
motores a gasolina são amplamente usados em veículos
de passageiros.

Motores semelhantes também são usados em


configurações CNG, LPG e motor a álcool, que utilizam
tipos diferentes de combustível.

CNG: Gás Natural Comprimido


LPG: Gás Liqüefeito de Petróleo

Motor
Tanque de combustível (gasolina)

Veículo equipado com motor diesel


Este tipo de veículo funciona com um motor acionado por
combustível diesel. Uma vez que geram alto torque e
oferecem boa economia de combustível, os motores diesel
são amplamente empregados em caminhões e SUVs.

SUV: Utilitários Esportivos

Motor
Tanque de combustível (diesel)

-4-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Veículo híbrido
Este tipo de veículo é equipado com diferentes tipos de
força motriz, como motor a gasolina e um motor elétrico.
Uma vez que o motor a gasolina gera eletricidade, este
tipo de veículo não exige uma fonte externa para recarrega
da bateria. O sistema de tração utiliza 270V, e os demais
sistemas elétricos utilizam 12V.
Por exemplo, na partida, é usado um motor elétrico que
gera alta potência embora em baixa velocidade. Para
desenvolver velocidade o veículo é acionado por um motor
a gasolina que é mais eficiente nas velocidades mais altas.
Através desta utilização ideal dos dois tipos de força
motriz, o veículo é efetivo na redução das emissões do
escapamento e na melhoria da economia de combustível.

● O gráfico detalha o sistema híbrido Toyota (motor a


gasolina e motor elétrico).

Motor Inversor Transmissão


Conversor Bateria

Veículo elétrico (EV)


Este veículo utiliza a potência das baterias para acionar o
motor elétrico. Ao invés de utilizar combustível, as baterias
exigem recarga. Este veículo oferece muitas vantagens,
inclusive o nível zero de emissões e baixo nível de ruído
operacional. O sistema de tração utiliza 290V, enquanto
outros sistemas elétricos utilizam 12V.

● O diagrama mostra o sistema de veiculo elétrico


Toyota.

Unidade de controle de força


Motor elétrico
Bateria

Veículo híbrido com célula de combustível (FCHV)


Este veículo elétrico utiliza energia elétrica que é gerada
quando o combustível hidrogênio reage com o oxigênio no
ar para formar a água. Uma vez que emite somente água,
este sistema é a forma ideal de baixa poluição veicular, e
vem sendo considerado com a força motriz para a próxima
geração.

● O gráfico detalha o sistema híbrido de célula de


combustível Toyota.

Unidade de controle de força


Motor elétrico
Bateria de célula de combustível
Sistema de armazenamento de hidrogênio
Bateria secundária

-5-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Classificação por Sistema de Tração

Os veículos podem ser classificados conforme a posição


do motor e das rodas de tração, e número de rodas de
tração.

FF (Motor dianteiro, Tração dianteira)


Uma vez que em um veículo FF não existe
árvore de transmissão, o espaço interno
pode ser maior, resultando em mais conforto.
FR (Motor dianteiro, Tração traseira)
Uma vez que apresenta bom equilíbrio de
peso, o controle e a estabilidade em um
veículo FR são excelentes.
MR (Motor central, Tração traseira)
Uma vez que apresenta bom equilíbrio de
peso nos eixos dianteiro e traseiro, o
controle em um veículo MR é excelente.
4WD (Tração nas 4 Rodas)
Uma vez que existe tração nas quatro rodas,
um veículo 4WD pode funcionar com
estabilidade nas más condições. O peso
deste veículo é maior do que o dos demais
tipos de veículo.

ANOTAÇÕES

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-6-
Apostilas Índice da Apostila Seção

MOTOR A GASOLINA
VISÃO GERAL (DETALHADA)
Visão Geral
Em um motor a gasolina, a mistura ar-combustível explode
no motor e a sua força é convertida em movimento
rotacional que movimenta o veículo.
Para que o motor funcione, além do próprio motor existem
outros sistemas.

1. Motor

2. Sistema de admissão

-7-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Sistema de combustível

4. Sistema de lubrificação

5. Sistema de arrefecimento

-8-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Sistema de escapamento

ANOTAÇÕES

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....................................................................................................................................................
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-9-
Apostilas Índice da Apostila Seção

. CICLO DE OPERAÇÃO

Operação

Para gerar a potência para movimento do veículo, os


motores a gasolina funcionam repetindo os quatro tempos
abaixo:
l Tempo de admissão
l Tempo de compressão
l Tempo de combustão
l Tempo de escapamento

Os motores aspiram uma mistura ar-combustível para os


cilindros, comprimem a mistura, incendeiam e queimam e
a seguir descarregam a mistura. A seqüência destes
quatro tempos resulta na potência dos motores a gasolina.
Este tipo de motor é chamado motor de quatro tempos.

Válvula de admissão
Vela de ignição
Válvula de escapamento
Câmara de combustão
Êmbolo

Tempo de admissão

A válvula de escapamento fecha e a válvula de admissão


abre. O curso descendente do êmbolo faz com que a
mistura ar-combustível seja aspirada para o interior dos
cilindros através da válvula de admissão aberta.

Tempo de compressão

O êmbolo completa seu curso descendente e a válvula de


admissão fecha. O curso ascendente do êmbolo faz com
que a mistura ar-combustível que é aspirada para o
cilindro torne-se altamente comprimida.

-10-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Tempo de combustão

Quando o êmbolo está prestes a completar o seu curso


ascendente, a corrente elétrica flui para a vela de ignição,
gerando então uma faísca. Isto é seguido da combustão
da mistura ar-combustível comprimida e uma explosão.
A explosão pressiona o êmbolo para baixo, fazendo girar
a árvore de manivelas.

Tempo de escapamento

A válvula de escapamento abre quando o êmbolo está


prestes a completar o seu curso descendente. A seguir os
gases do escapamento que resultam da combustão são
descarregados para fora do cilindro.

Mecanismo de válvula
As válvulas de admissão e de escapamento abrem e
fecham conforme a rotação das árvores de comando.

A árvore de comando gira uma vez (para abrir e fechar


uma vez as válvulas) a cada 2 rotações da árvore de
manivelas (2 movimentos alternados dos êmbolos).

-11-
Apostilas Índice da Apostila Seção

-12-
Apostilas Índice da Apostila Seção

MOTOR
. VISÃO GERAL DOS COMPONENTES (SIMPLIFICADA)
Composição
O motor é o componente mais importante no
funcionamento de um veículo. Por esta razão cada um dos
componentes consiste de peças de precisão.

1. Cabeçote do motor

2. Bloco do motor

-13-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Êmbolo

4. Árvore de manivelas

5. Volante do motor

-14-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Mecanismo de válvula

7. Correia de acionamento

8. Cárter de óleo do motor

-15-
Apostilas Índice da Apostila Seção

. VISÃO GERAL DOS COMPONENTES (DETALHADA)


Cabeçote do Motor e Bloco do Motor

Cabeçote do motor
Peças que formam a câmara de combustão estando o
êmbolo na depressão na extremidade inferior do cabeçote
do motor.

Bloco do motor
Peças que formam a estrutura do motor. Vários cilindros
são usados para gerar o movimento regular do motor.

Cabeçote do motor
Junta
Bloco do motor

REFERÊNCIA:

Disposição dos cilindros


Geralmente são usadas as seguintes disposições de
cilindros:

Tipo em-linha
Este é o tipo mais comum, em que os cilindros são
dispostos em linha simples.
Tipo em V
Os cilindros são dispostos em formato em V. O motor é
menor do que o tipo em linha e contém o mesmo número
de cilindros.
Tipo horizontal oposto
Os cilindros são dispostos opostamente em sentido
horizontal, estando a árvore de manivelas no centro.
Embora o motor seja mais largo, a altura geral é menor.

Número de cilindros
Para reduzir as vibrações do movimento vertical dos
êmbolos, e resultar em condução suave, o motor incorpora
diversos cilindros.

Geralmente, quanto maior for o número de cilindros, mais


suavemente será a rotação do motor, e haverá menos
vibração.
Nos motores em linha geralmente há 4 ou 6 cilindros e nos
motores em V há 6 ou 8 cilindros.

Um motor de 4 tempos a gasolina:


Em um motor de 4 tempos a gasolina, ocorrem 4
explosões a cada 2 revoluções da árvore de manivelas.
Em um motor de 8 cilindros há 8 explosões.
Para que o motor funcione suavemente, a seqüência
básica de explosão dos cilindros é determinada conforme o
número de cilindros.

Em-linha 4 cilindros 1 - 2 - 4 - 3
Em-linha 6 cilindros 1 - 5 - 3 - 6 - 2 - 4
Em "V" 6 cilindros 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6
Em "V" 8 cilindros 1 - 8 - 4 - 3 - 6 - 5 - 7 - 2

-16-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Êmbolo, Árvore de Manivelas, Volante do Motor


Êmbolo
O êmbolo move verticalmente no cilindro, como resultado
da pressão gerada pela combustão da mistura ar-
combustível.

Árvore de manivelas
A árvore de manivelas transforma em movimento de
rotação, o movimento linear do êmbolo, através de uma
biela.

Volante do motor
O volante do motor consiste de um disco de aço pesado, e
converte em inércia, o movimento de rotação da árvore de
manivelas. Assim, é gerada a força rotacional estável.

Êmbolo
Pino do êmbolo
Biela
Árvore de manivelas
Volante do motor

Correia de Acionamento
A correia de acionamento transmite a potência do
movimento de rotação da árvore de manivelas para o
alternador, bomba da direção hidráulica, e compressor do
A/C através das polias. Normalmente em um automóvel há
duas ou três correias.
A correia de acionamento deve ser inspecionada quanto à
tensão correta e desgaste, e substituída conforme a
programação.

Polia da árvore de manivelas


Polia da bomba da direção hidráulica
Polia do Alternador
Polia da bomba d'água
Polia do compressor do A/C

Correia em 'V'
A seção transversal dessa correia é em 'V'
para garantir a eficiência da transmissão.

Correia Nervurada em 'V'


Nesta correia há nervuras em 'V' na
superfície, que fazem contato com as polias.
As vantagens são a espessura fina, o
desgaste e distensão mínimos.

REFERÊNCIA:
Sistema de correia de acionamento tipo serpentina
O sistema de acionamento tipo serpentina utiliza uma
correia nervurada em "V" simples para acionar o
alternador, a bomba d'água, a bomba da direção hidráulica
ou o compressor do A/C.
Comparada à uma correia de acionamento comum, esta
oferece as seguintes características:

● Menor comprimento total.


● Menor número de componentes.
● Menor peso.

Correia nervurada em "V"


Polia da árvore de manivelas
Polia intermediária (tensionador automático)
Polia da bomba da direção hidráulica
Polia do alternador
Polia da bomba d'água
Polia do compressor do A/C

-17-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Cárter de Óleo do Motor

Este é o recipiente de óleo, construído de aço ou de


alumínio. Um cárter de óleo do motor contém depressões e
divisões profundas para que mesmo se um motor estiver
inclinado, haja um volume suficiente de óleo no fundo do
cárter de óleo do motor.

Cárter de óleo do motor No. 1


Cárter de óleo do motor No. 2

Cárter de óleo do motor sem divisões


Cárter de óleo do motor com divisões

Mecanismo de Válvula

Um mecanismo de válvula consiste de um grupo de


componentes que faz abrir e fechar a válvula de admissão
e de escapamento no cabeçote do motor no tempo
apropriado.

Árvore de manivelas
Roda dentada da distribuição
Corrente da distribuição
Árvore de comando da admissão
Válvula de admissão
Árvore de comando do escapamento
Válvula de escapamento

* O esquema mostra um mecanismo de válvula de sistema


VVT-i.

-18-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Tipos de mecanismo de válvula


Existem vários tipos de mecanismo de válvula, conforme a
posição e o número de árvores de comando.

DOHC (Dupla Árvore de Comando no Cabeçote)


Este tipo contém duas árvores de comando, e cada árvore
de comando aciona as válvulas diretamente, garantindo o
movimento preciso das válvulas.

DOHC Compacto
Este tipo contém duas árvores de comando, cada uma
acionada por um conjunto de engrenagens. A construção
do cabeçote do motor é mais simples e mais compacta do
que um DOHC comum.

Correia da distribuição
Engrenagem tesoura
Árvore de comando

Tipos de mecanismo de válvula


OHC (Árvore de Comando no Cabeçote)
Este tipo utiliza uma única árvore de comando para acionar
todas as válvulas através dos balancins.

OHV (Válvula no Cabeçote)


Este tipo inclui uma árvore de comando no interior do bloco
do motor e exige varetas e balancins para que as válvulas
abram e fechem.

Correia da distribuição
Árvore de comando
Vareta de válvula
Balancins

Corrente da distribuição
Esta corrente transfere o movimento de rotação da árvore
de manivelas para as árvores de comando.

Corrente da distribuição
Roda dentada da árvore de comando
Roda dentada da árvore de manivelas

-19-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Correia da distribuição
Assim como uma engrenagem, esta correia contém dentes
que acoplam nos dentes das polias de distribuição.
Para a aplicação automotiva, esta correia é fabricada de
material à base de borracha.
A correia da distribuição deve ser inspecionada quanto a
tensão e desgaste, e substituídas conforme a
programação.

Correia da distribuição
Polia sincronizadora da árvore de comando
Polia sincronizadora da árvore de manivelas

VVT - i (Comando de Válvulas Variável


Inteligente)
O sistema VVT-i utiliza um computador para otimiza
o controle do ponto de abertura e de fechamento da
válvula de admissão conforme as condições do
motor.

Este sistema utiliza pressão hidráulica para variar o


ponto de abertura e de fechamento da válvula de
admissão, resultando em melhoria da eficiência da
admissão, torque, saída de potência, economia de
combustível, e gases do escapamento mais limpos.

Além do sistema VVT- i existe também o sistema


VVTL- i (Válvula Sincronizadora e Deslocamento
Variável Inteligente) que aumenta o volume de
levantamento da válvula (tempo do motor) e
melhora a eficiência da admissão durante a rotação
em alta velocidade.
Controlador VVT-i Sensor de posição da árvore de
comando
Sensor de temperatura da água Válvula de controle de óleo de
ponto da árvore de comando
Sensor de posição da árvore de manivelas

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE ADMISSÃO
Visão Geral
O sistema de admissão fornece o volume necessário de ar
puro para o motor.

Filtro de ar
Corpo da borboleta de aceleração
Coletor de admissão

REFERÊNCIA:
Turbo charger
O turbo charger é o dispositivo que comprime o
ar de admissão através da energia dos gases do
escapamento e transfere a mistura de alta
densidade para a câmara de combustão visando
aumentar a geração de potência.

Quando a roda da turbina gira com energia dos


gases do escapamento, a roda do compressor
que é conectada ao eixo no lado oposto,
transmite o ar comprimido de admissão para o
motor.

Também existe um dispositivo conhecido por


"super charger", que aciona o compressor
através da árvore de manivelas para a correia de
acionamento diretamente, e aumenta o volume
do ar da admissão.
Turbo charger Super charger
Roda da turbina
Roda do compressor

Filtro de Ar

O filtro de ar contém o elemento do filtro de ar que remove


a poeira e outras partículas do ar e ao mesmo tempo
introduz ar externo no motor.

Um elemento do filtro de ar deve ser limpo ou substituído


periodicamente.

Elemento do filtro de ar
Carcaça do filtro de ar

-21-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Tipos de elementos do filtro de ar

Papel
O tipo mais amplamente utilizado nos automóveis.

Tecido
Um tipo que contém um elemento lavável fabricado de
tecido.

Banho de óleo
Um tipo úmido que contém um banho de óleo.

Tipos de filtros de ar

1. Filtro primário
Utiliza a força centrífuga do ar que é gerada por
movimento de rotação das aletas para separar a poeira do
ar.
A poeira é então enviada ao coletor de pó e o ar é
transferido para outro filtro de ar.

2. Filtro de ar tipo banho de óleo


Filtra o ar através de um elemento de lã metálica, que é
imerso no óleo armazenado no fundo da carcaça do filtro
de ar.

-22-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Filtro tipo ciclone


Remove detritos tais como areia, através da força
centrífuga do turbilhamento de ar gerado pelas aletas e
recolhe as pequenas partículas de pó em um elemento de
papel.

Corpo da Borboleta de Aceleração

A válvula de aceleração utiliza um cabo para funcionar em


harmonia com o pedal do acelerador localizado no interior
do veículo, de forma a regular o volume da mistura ar-
combustível que é aspirada para o interior do cilindro.
Quando o pedal do acelerador é pressionado, a válvula de
aceleração abre para aspirar grande volume de ar e
combustível, o que resulta em aumento na potência de
saída do motor.
Uma ISCV (Válvula de Controle de Rotação da Marcha-
lenta) também existe para regular o volume de ar durante o
funcionamento do motor em marcha-lenta, quando o motor
está frio.

Pedal do acelerador
Cabo do acelerador
Válvula de aceleração
ISCV

REFERÊNCIA:

ETCS-i (Sistema Inteligente de Controle Eletrônico da


Aceleração)
O ETCS-i, que converte em sinais elétricos, a operação do
pedal do acelerador, utiliza uma ECU (Unidade Eletrônica
de Controle) para monitorar a abertura e o fechamento da
válvula de aceleração, acionando um motor elétrico
conforme as condições de condução.

Portanto não existe um cabo de aceleração para conectar


um pedal do acelerador à válvula de aceleração.

Motor elétrico de controle da borboleta de aceleração


Válvula de aceleração
Sensor de posição do pedal do acelerador
Sensor de posição da borboleta de aceleração

-23-
Apostilas Índice da Apostila Seção

ISCV (Válvula de Controle de Rotação na Marcha-lenta)

A válvula ISCV regula o volume de ar que flui na derivação


existente na válvula de aceleração, para manter
constantemente a rotação da marcha-lenta em um nível
ideal.

ISCV
Borboleta de aceleração
Válvula de aceleração
Derivação

REFERÊNCIA:

Tipos de ISCVs

Tipo motor escalonado


Esta válvula regula o volume de ar que flui através da
derivação.
Isto é feito através de uma válvula localizada na
extremidade do rotor, que move para a frente e para trás
através do movimento do rotor.

Válvula solenóide giratória


Esta válvula regula o volume de ar da admissão através de
variação na abertura da válvula. Isto é feito através do
controle da duração da tensão elétrica (voltagem) que é
aplicada aos 2 solenóides (bobinas).

Válvula Rotor Bobina Ímã Elemento bimetálico

Coletor de Admissão

O coletor de admissão consiste de diversos tubos que


fornecem ar para cada cilindro.

Coletor de admissão

-24-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
ACIS (Sistema de Indução de Controle Acústico)
O sistema ACIS utiliza a ECU (Unidade Eletrônica de
Controle) para acionar uma válvula que altera o
comprimento efetivo do coletor de admissão.
Modificando o comprimento do coletor de admissão, este
sistema melhora a eficiência da admissão em todas as
faixas de rotação do motor.

Válvulas abrem
Válvulas fecham

Válvula de controle
Câmara de admissão

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Sistema de Combustível
O sistema de combustível alimenta o motor. Ele também
tem a função de remover detritos ou poeira e regular o
volume da alimentação de combustível.

Tanque de combustível
Um recipiente para armazenar combustível.
Bomba de combustível
Bombeia combustível do tanque de combustível
para o motor.
Filtro de combustível
Contém um elemento para remover a contaminação
do combustível.
Regulador de pressão
Mantém a regulagem constante da pressão do
combustível, resultando em injeção estável de
combustível.
Injetor
Injeta combustível no coletor de admissão para os
respectivos cilindros.
Tampa do tanque de combustível
Veda o tanque de combustível.
Inclui uma válvula que mantém a pressão constante
no tanque.

Bomba de Combustível
Bombeia combustível do tanque de combustível para o
motor, mantendo a pressão estável no tubo de
combustível.
A bomba pode ser do tipo no-tanque, que é montada no
interior do tanque e em em-linha, que é localizada no meio
do tubo de combustível.
A bomba é acionada por diferentes tipos de acionamento.
O sistema EFI (Injeção Eletrônica de Combustível) utiliza
uma bomba elétrica com motor.

● Tipo elétrico:
Tipo no-tanque (tipo turbina)
Tipo em-linha (tipo rotor)

Motor
Bomba impulsora tipo turbina

Injetor de Combustível

Responde aos sinais da ECU (Unidade Eletrônica de


Controle), a bobina impulsiona o êmbolo e faz abrir a
válvula para injetar combustível.

Injetor
Bucha
Bico injetor
Anel "O"
Válvula
Bobina
Êmbolo

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Apostilas Índice da Apostila Seção

O combustível injetado pelo injetor é misturado com o ar e


a mistura é conduzida para o cilindro.
Para atingir a relação ideal da mistura ar-combustível, a
ECU (Unidade Eletrônica de Controle) regula o ponto de
injeção e o volume de injeção.
O volume de injeção é regulado pela duração da injeção.

Injetor
Porta de admissão

REFERÊNCIA:
D-4 (Motor de 4 Tempos a Gasolina com Injeção Direta)
Em um motor D-4, o combustível não é injetado no coletor
como no tipo com porta de injeção, mas sim diretamente
na câmara de combustão. Portanto, este sistema é capaz
de regular com precisão, o ponto e o volume da injeção de
combustível. A cabeça do êmbolo foi projetada em formato
especial para facilitar a mistura do ar e combustível na
câmara de combustão.

Tipo D-4
Tipo porta injetora

Injetor
Êmbolo
Combustível
Porta de admissão

Filtro de Combustível

Remove a contaminação do combustível.


Para evitar que a contaminação seja bombeada para
dentro dos injetores, é usado um filtro de papel para
recolher a contaminação.
O conjunto do filtro de combustível deve ser substituído
periodicamente.

Filtro de combustível (integrado na carcaça)


Conjunto da bomba de combustível

-27-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Regulador de Pressão

Regula o combustível em determinada pressão para que o


combustível seja sempre fornecido de forma estável.

Regulador de pressão
Conjunto da bomba de combustível

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Perfil

O sistema de lubrificação utiliza uma bomba de óleo que


fornece continuamente lubrificante ao interior do motor.
Este sistema reduz o atrito entre os componentes através
de uma camada de óleo. Se o motor funcionar sem óleo, o
desempenho poderá ser fraco, além da possibilidade de o
motor fundir. Além da função de lubrificação o óleo resfria
e limpa o motor.

Cárter de óleo do motor


Um recipiente de óleo localizado na extremidade
inferior do motor.
Filtro primário de óleo
Uma tela de metal localizada na entrada de óleo
para remover partículas grandes de poeira.
Bomba de óleo
Bombeia para as diversas regiões do motor,
o óleo acumulado no cárter de óleo.
Vareta medidora (Medidor de nível)
Este medidor é usado para verificar o nível e a
contaminação do óleo.
Interruptor do óleo do motor
Este interruptor controla se a pressão do motor é
normal ou não. Ele envia um sinal elétrico para
uma lâmpada de advertência.
Filtro de óleo
Filtra as partículas finas de poeira ou metal
que não podem ser eliminadas através do filtro
primário.

Bomba de Óleo

Bomba trocoide
Contém um rotor motriz e um rotor movido com eixos
diferentes. O movimento rotacional destes rotores gera
uma folga para que os rotores flutuem, resultando em ação
de bombeamento.
O rotor motor é acionado pela árvore de manivelas.
Uma válvula de alívio é montada na bomba para impedir
que a pressão do óleo ultrapasse um valor especificado.

Rotor motriz
Rotor movido
Válvula de alívio

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Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Bomba de engrenagem
O movimento da engrenagem motriz acoplada à árvore de
manivelas faz alterar o tamanho da folga entre as
engrenagens motrizes; isto causa o bombeamento do óleo
localizado entre o flanco e o crescente dos dentes.

Engrenagem motriz
Engrenagem movida
Crescente

Filtro de Óleo

O filtro de óleo remove a contaminação do óleo do motor,


como as partículas metálicas, e mantém limpo o óleo.

O filtro contém uma válvula de retenção que mantém o


óleo no filtro enquanto o motor está desligado. Desta forma
sempre haverá óleo no filtro para a partida do motor.

Há também uma válvula de alívio que permite a


transferência do óleo para o motor quando o filtro está
afogado.
O filtro de óleo deve ser substituído periodicamente como
um conjunto e segundo a quilometragem percorrida.

Válvula de retenção
Filtro
Carcaça
Válvula de alívio

Lâmpada de Advertência de Pressão de Óleo


(Medidor de Pressão de Óleo)

Este dispositivo notifica o motorista se a pressão gerada


na bomba de óleo e fornecida aos diversos componentes
do motor está ou não normal.

Um interruptor do óleo do motor (sensor) localizado na


passagem de óleo, monitora o estado da pressão de óleo e
notifica o motorista através do painel de instrumentos, se a
pressão de óleo não aumenta após a partida.

Interruptor do óleo do motor


Painel de instrumentos
Lâmpada indicadora de pressão de óleo: indica
condição anormal (baixa pressão de óleo) através da
lâmpada de advertência.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Perfil
O sistema de arrefecimento regula a temperatura do motor
mantendo-a em nível ideal (80 a 90ºC à temperatura do
fluido de arrefecimento) através da circulação do fluido de
arrefecimento no motor.

O ventilador de arrefecimento esfria o fluido de


arrefecimento no radiador e a bomba d'água circula o fluido
de arrefecimento no cabeçote do motor e bloco do motor.

Radiador
Reservatório
Tampa do radiador
Ventilador de arrefecimento
Bomba d'água
Termostato

Fluxo do fluido de arrefecimento


A força da bomba d'água faz o fluido de arrefecimento
circular no circuito do fluido de arrefecimento. O fluido de
arrefecimento absorve o calor do motor e o descarrega na
atmosfera através do radiador. O fluido de arrefecimento
resfriado retorna ao motor.

Radiador

O radiador esfria o fluido de arrefecimento que atingiu alta


temperatura. O fluido de arrefecimento no radiador é
resfriado quando os tubos e as aletas do radiador são
expostas ao fluxo de ar gerado pelo ventilador de
arrefecimento e o fluxo de ar gerado pelo movimento do
veículo.

RECOMENDAÇÃO:
O nível ideal de concentração de LLC (Long Life Coolant -
Fluido de Arrefecimento de Longa Duração) é estabelecido
para a temperatura correspondente em cada região. Além
disso, o LLC deve ser substituído periodicamente.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Tampa do radiador
A tampa do radiador consiste de uma válvula de pressão
para pressurizar o fluido de arrefecimento.
O aumento da temperatura do fluido de arrefecimento
pressurizado ultrapassa 100ºC, e isto gera uma diferença
maior entre a temperatura do fluido de arrefecimento e a
atmosfera. Como resultado, a eficiência de arrefecimento
melhora.

Uma válvula de pressão abre e faz retornar o fluido de


arrefecimento ao reservatório quando a pressão no
radiador aumenta.

Uma válvula de vácuo abre para descarregar o fluido de


arrefecimento do reservatório quando o radiador é
descomprimido.

A pressão aumenta, durante o aumento de pressão


(temperatura alta)
A pressão diminui, durante a descompressão
Válvula de pressão Válvula de vácuo (arrefecimento)

Ventilador de arrefecimento
Este ventilador direciona um alto volume de ar para o
radiador para aumentar o efeito de arrefecimento.

Ventilador elétrico do sistema de arrefecimento


Sensoreia a temperatura do fluido de arrefecimento, e
aciona o ventilador somente quando a temperatura da
água é alta.

Chave de ignição
Relé
Ventilador de arrefecimento
Interruptor de temperatura da água

Ventilador de Arrefecimento
Ventilador de arrefecimento com acoplamento de
fluido
É acionado por correia, e aciona o ventilador com
embreagem de fluido com óleo de silício. A rotação diminui
quando a temperatura do fluido de arrefecimento diminui.

Sistema de ventilador de arrefecimento controlado


eletronicamente
Aciona o ventilador através de motor hidráulico.
A ECU (Unidade Eletrônica de Controle) regula o óleo
hidráulico que flui no interior do motor hidráulico. Controla
a velocidade de rotação do ventilador para que haja
continuamente um volume de ar apropriado no radiador.

Ventilador de arrefecimento
Acoplamento por fluido
Polia
Bomba d'água
Motor hidráulico
Sensor de temperatura da água
Bomba hidráulica

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Reservatório

O reservatório está conectado ao radiador para armazenar


o extravasamento de fluido de arrefecimento do radiador e
permitir que o mesmo flua para fora.

O aumento da temperatura do fluido de arrefecimento no


radiador faz o fluido de arrefecimento expandir e fluir para
o reservatório. A redução na temperatura do radiador
drena o fluido de arrefecimento do reservatório.

Reservatório
Mangueira do reservatório
Radiador

REFERÊNCIA:
Sistema de arrefecimento totalmente selado
No sistema de arrefecimento totalmente selado há uma
tampa do radiador na extremidade superior do reservatório
e não no radiador, para que a pressão seja aplicada ao
circuito completo do fluido de arrefecimento.

Uma válvula de pressão veda o circuito do fluido de


arrefecimento para impedir a perda de fluido de
arrefecimento através de evaporação e para impedir a
deterioração do fluido de arrefecimento através do contato
com o ar.

Reservatório do radiador
Admissão de água
Radiador
Tampa do radiador

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Bomba d´Água

Esta bomba fornece fluido de arrefecimento para o circuito


do fluido de arrefecimento.
Uma correia de acionamento é usada para transferir o
movimento rotacional da árvore de manivelas e acionar a
bomba d´água.

Bomba d´Água

Termostato

O termostato é o componente que aquece o motor


rapidamente e regula a temperatura do fluido de
arrefecimento. O termostato está localizado na passagem
entre o radiador e o motor. Quando a temperatura do fluido
de arrefecimento aumenta, a válvula do radiador abre para
esfriar o motor.

Existem dois tipos de termostato: "com válvula de


derivação" para os tipos com derivação no fundo e "sem
válvula de derivação" para os tipos com derivação em-
linha.

Com válvula de derivação


Sem válvula de derivação

Válvula
Cilindro
Válvula de derivação
Cera
Válvula oscilante

-34-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Funcionamento do tipo derivação no fundo


O termostato está localizado no lado de entrada da bomba
d'água. O termostato contém uma válvula de derivação;
quando a temperatura do fluido de arrefecimento aumenta
o termostato abre, a derivação fecha.

Comparado ao tipo derivação em-linha, o tipo derivação na


extremidade inferior apresenta as seguintes
características:
1.A grande derivação garante a distribuição uniforme de
temperatura no motor durante a fase de aquecimento.
2.A derivação fecha completamente durante o período de
aquecimento ou nas altas temperaturas, resultando em
melhor eficiência de arrefecimento.
3.O termostato reage sensivelmente para estabilizar a
temperatura do fluido de arrefecimento.

Termostato
Derivação
Radiador
Bomba d'água

-35-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Funcionamento do tipo derivação em-linha


A derivação permanece constantemente aberta e a
passagem para o radiador é fechada pelo termostato
durante a fase de aquecimento. Portanto o fluido de
arrefecimento passa pela derivação.

Quando a temperatura do fluido de arrefecimento aumenta,


o termostato abre permitindo o fluxo do fluido de
arrefecimento para o interior do radiador. Neste momento
uma pequena quantidade de fluido de arrefecimento
também flui pela derivação.

Termostato
Derivação
Radiador
Bomba d´Água

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE ESCAPAMENTO
Perfil
O sistema de escapamento descarrega na atmosfera os
gases do escapamento gerados no motor.

O sistema executa as seguintes funções:

● Aumenta a eficiência do motor melhorando o


desempenho da descarga dos gases do escapamento.
● Purifica os gases do escapamento, removendo os
elementos perigosos.
● Reduz os ruídos da explosão emitidos pelos gases do
escapamento.

Coletor de escapamento
TWC (Conversor Catalítico de Três Vias)
Tubo de escapamento
Silencioso do escapamento

Conversor Catalítico

O conversor catalítico está localizado no meio do sistema


de escapamento para remover os elementos perigosos dos
gases do escapamento.
Os elementos nocivos nos gases do escapamento incluem:
CO (monóxido de carbono), HC (hidrocarbonetos), e NOx
(óxidos nítricos).

Existem dois tipos de conversores catalíticos:


1.OC (Catalisador de Oxidação) que elimina o conteúdo de
CO e HC nos gases do escapamento através de catálise
com platina e paládio.
2.TWC (Catalisador de Três Vias) que elimina o conteúdo
de CO, HC, e NOx nos gases do escapamento através
de catálise com platina e ródio.

Conversor catalítico tipo monolítico

Carcaça externa
Malha metálica
Catalisador monolítico

Silencioso do Escapamento

Uma vez que são descarregados em temperatura e


pressão altas, os gases do escapamento do motor geram
ruídos explosivos como se fossem descarregados
diretamente.
Portanto a função do silencioso do escapamento é
amortecer o ruído através da redução da pressão e da
temperatura dos gases do escapamento.

-37-
Apostilas Índice da Apostila Seção

MOTOR DIESEL
Motor Diesel
Descrição
Um motor diesel utiliza combustível diesel. Ele gera alta
potência nas baixas rotações e a construção é sólida. A
eficiência do combustível é melhor do que em um motor a
gasolina.

Diferenças entre motores diesel e a gasolina


Além das diferenças no tipo de combustível os motores a
gasolina e diesel utilizam mecanismos diferentes.

Câmara de combustão
O motor diesel não é equipado com um sistema de ignição
com velas de ignição. O calor que é gerado durante a
compressão causa auto-ignição do combustível. Portanto a
taxa de compressão é alta.
Sistema de pré-aquecimento
Para tornar a partida mais fácil, o motor diesel inclui um
sistema de pré-aquecimento com velas de aquecimento
para aquecer o ar de admissão.
Sistema de combustível
O motor diesel inclui uma bomba injetora e bicos injetores
que injetam combustível na câmara de combustão em alta
pressão.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

MOTOR
. CICLO DE OPERAÇÃO
Operação

Para gerar força motriz para o veículo, os motores comuns


de 4 tempos repetem os quatro ciclos indicados no
esquema.

Diferentemente do motor a gasolina, no motor diesel não


existe sistema de ignição.
Inversamente o combustível altamente pressurizado é
injetado no ar sob alta pressão e alta temperatura para
resultar na auto-ignição do combustível.

Válvula de admissão
Válvula de escapamento
Bico injetor
Câmara de combustão
Êmbolo
Biela
Árvore de manivelas

● O esquema detalha um motor com câmara tipo


turbilhamento.

Tempo de admissão
A válvula de escapamento fecha e a válvula de admissão
abre. O curso descendente do êmbolo faz com que a
mistura ar-combustível seja aspirada para o cilindro
através da válvula de admissão aberta.

Tempo de compressão
Quando o êmbolo completa seu curso descendente a
válvula de admissão fecha. O curso ascendente do êmbolo
faz com que a mistura ar-combustível que é aspirada para
o cilindro torne-se altamente comprimida e atinja alta
temperatura.

Taxa de compressão do motor diesel


= 15 a 23 (aproximadamente 2 a 3 vezes superior à taxa
do motor a gasolina)
Temperatura na câmara de combustão
= 500 a 800ºC (900 a 1.500ºF)

-39-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Tempo de combustão
Quando êmbolo está prestes a completar o seu curso
ascende, o bico injetor injeta combustível no ar que está
em alta pressão e alta temperatura.
A alta pressão do ar causa a auto-ignição do combustível,
resultando na combustão e explosão.
A força desta combustão pressiona o êmbolo para baixo,
fazendo girar a árvore de manivelas.

Tempo de escapamento
A válvula de escapamento abre quando o êmbolo está
prestes a completar o seu curso descendente.
A seguir os gases do escapamento que resultam da
combustão são descarregados para fora do cilindro.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Câmara de Combustão
A câmara de combustão consiste de um espaço que é
gerado entre o êmbolo, bloco do motor e cabeçote do
motor.

Câmara Tipo Turbilhamento


Geralmente existe uma câmara esférica de
turbilhamento no alto da câmara principal de
combustão. A câmara de turbilhamento é
conectada à câmara principal de combustão
com passagem de transferência. Durante a
compressão, o ar flui para a câmara de
turbilhamento e gera um turbilhão constante.
O bico injetor injeta o combustível na câmara
de turbilhamento.
Injeção Direta
Contém uma câmara principal de combustão
que é formada entre o cabeçote do motor e
o êmbolo, e o combustível é injetado
diretamente do bico injetor para dentro da
câmara de combustão.

Câmara de combustão (principal)


Vela de aquecimento
Bico injetor
Câmara de turbilhamento
Passagem de transferência

Controle de Saída do Motor Diesel

O motor diesel depende da auto-ignição do calor


comprimido do ar da admissão para que haja combustão,
que exige grande volume de ar. Portanto, não existe uma
borboleta de aceleração.

A saída de potência no motor a gasolina é controlada


através de uma borboleta de aceleração que regula o
volume da mistura ar-combustível que é aspirada para o
interior do motor.

Em contraste, o motor diesel controla sua potência de


saída através da regulagem do volume de injeção de
combustível. Isto acontece uma vez que não existe uma
borboleta de aceleração e o volume do ar da admissão é
constante.

Por exemplo, em um fogão a gás, a intensidade da chama


é alterada quando se movimenta o botão de controle de
gás. Isto acontece porque o volume do gás é alterado.
Motor a gasolina (com borboleta de aceleração)
Motor diesel (sem borboleta de aceleração) Similarmente, quando o motorista pressiona o pedal do
Pequeno volume de injeção de combustível acelerador de um veículo com motor diesel, o volume de
combustível injetado nos cilindros aumenta, fazendo
Grande volume de injeção de combustível
aumentar a potência de saída do motor.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Descrição
O sistema de combustível do motor diesel injeta
combustível sob alta pressão em uma câmara de
combustão onde o ar foi comprimido em alta pressão. Isto
exige equipamentos especiais que não são usados em um
motor a gasolina.

Tanque de combustível
Armazena combustível.
Filtro de combustível com sedimentador
Remove poeira e água do combustível.
Bomba injetora
Pressuriza e bombeia combustível.
Bico injetor
Injeta combustível.

REFERÊNCIA:
Fluxo de combustível

Filtro de Combustível
Este dispositivo remove a poeira e a água do combustível
para proteger as peças de alta precisão da bomba injetora
e dos bicos injetores. A poeira e a água devem ser
removidas do combustível para impedir emperramento ou
oxidação da bomba injetora uma vez que a mesma é
lubrificada com combustível diesel.

Bomba de escorva
Consiste de uma bomba manual que é usada para
sangrar o ar da linha de combustível quando o
veículo ficar sem combustível, ou para descarregar
a água acumulada no sedimentador.
Filtro
Este componente filtra a contaminação do
combustível.
Sedimentador
Este componente separa a água do
combustível.

-42-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Bomba Injetora
Existem dois tipos de bombas injetoras usadas nos
motores diesel:

A bomba injetora mecânica que controla mecanicamente o


volume e o ponto da injeção de combustível.
A bomba injetora eletrônica que utiliza uma ECU (Unidade
Eletrônica de Controle) em um sistema EFI-D (Sistema
Diesel de Injeção Eletrônica de Combustível).

Bomba injetora mecânica


Bomba injetora eletrônica

Bomba injetora
Bico injetor
Correia da distribuição
ECU
Sensores

A bomba injetora pressuriza e bombeia o combustível para


os bicos injetores.
O volume de injeção de combustível e o ponto de injeção
do combustível são controlados mecanicamente conforme
a quantidade de esforço aplicado no pedal do acelerador e
a rotação do motor.

-43-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Tipos de bombas injetoras
Existem dois tipos de bomba injetora: o tipo
distribuidor com um único êmbolo de bomba que
mantém o combustível em alta pressão e o tipo
em-linha, com vários êmbolos, assim como
existem os cilindros no motor.

Bomba injetora tipo distribuidor


Também conhecida por "bomba VE*",
esta bomba leve e compacta é usada
nos motores de carros de passageiros e
caminhões pequenos (utilitários).
caminhões pequenos (utilitários).
*VE: Abreviatura do termo alemão
"Verteiler Einspritz".
Bomba injetora em-linha
A construção da bomba injetora em-linha
é complexa uma vez que existem muitos
êmbolos. Esta bomba é usada principalmente
em motores de caminhões.
Combustível
Baixa pressão
Êmbolo da bomba
Alta pressão
Bico injetor

Diesel EFI
Existem dois tipos de sistema diesel EFI:
EFI diesel convencional
EFI diesel com distribuidor comum

1. EFI diesel convencional


Este sistema usa sensores para detectar a abertura do
acelerador e a rotação do motor, e uma ECU para
determinar o volume e o ponto de injeção do combustível.
O mecanismo de controle usado para o bombeamento,
distribuição e processos de injeção é baseado no sistema
diesel técnico.

ECU (Unidade Eletrônica de Controle)


Sensores
Tanque de combustível
Filtro de combustível
Bomba injetora
Bico injetor

-44-
Apostilas Índice da Apostila Seção

EFI diesel
2. EFI diesel com distribuidor comum
O combustível pressurizado pela bomba é armazenado no
distribuidor comum antes de ser distribuído para os
injetores. A ECU (Unidade Eletrônica de Controle) e a EDU
(Unidade Eletrônica de Condução) controlam o volume e o
ponto de injeção do combustível mantendo-o em um nível
ideal, através do funcionamento e do fechamento dos
injetores conforme os sinais recebidos dos sensores. Este
processo é similar ao sistema EFI usado nos motores a
gasolina.

Bomba alimentadora
Distribuidor comum
Sensor de pressão do combustível
Limitador de pressão
Injetor
Sensores
ECU
EDU
Tanque de combustível
Filtro de combustível
Válvula de retenção

Bico Injetor

Este componente recebe da bomba de combustível o


combustível altamente pressurizado e o injeta na câmara
de combustão.
Quando a pressão do combustível bombeado pela bomba
injetora torna-se mais alta do que a carga definida da mola
de pressão, a sua força pressiona para cima a agulha do
bico injetor. Isto faz com que a mola de pressão comprima
e o combustível é injetado na câmara de combustão.
A pressão de injeção pode ser ajustada através da
variação da espessura do calço de ajuste, que
efetivamente altera a carga determinada da mola.

Mola de pressão
Agulha do bico injetor
Corpo do bico injetor
Calço de ajuste

Sistema de Pré Aquecimento


Sistema de Pré Aquecimento
A quantidade suficiente de calor comprimido não pode ser
atingida em uma partida a frio ou durante o funcionamento
em baixas temperaturas. O sistema de pré aquecimento
aquece o ar da admissão para intensificar a capacidade de
incandescência do combustível. Este sistema usa corrente
da bateria para aquecer o ar da admissão.

Existem dois tipos de sistemas de pré aquecimento:

Vela de aquecimento:
Aquece a câmara de combustão.
Aquecedor de admissão:
Aquece o ar da admissão.

Vela de aquecimento
Bobina de aquecimento

-45-
Apostilas Índice da Apostila Seção

CONJUNTO DE TRAÇÃO
VISÃO GERAL
Visão Geral
O conjunto de tração transmite a potência do motor para
as rodas.
Basicamente o conjunto de tração está dividido em:

● FF (Veículo com motor dianteiro e tração dianteira)


● FR (Veículo com motor dianteiro e tração traseira)
● Transmissão manual
● Transmissão automática

RECOMENDAÇÃO:
Além dos tipos FF e FR, existem os veículos 4WD (Tração
nas Quatro Rodas) e MR (Motor no centro e tração
traseira).

FF
FR

Motor Transmissão transversal Transmissão


Eixo de tração Árvore de transmissão Diferencial
Semi-eixo Manga de eixo Pneus e rodas

TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA
FF (Veículo com motor dianteiro e tração
dianteira) com MT
1. Motor

2.Embreagem

-46-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Transmissão manual transversal

4. Eixo de tração

5. Manga de eixo

-47-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Pneus e rodas

FF (Veículo com motor dianteiro e tração


dianteira) com AT
1. Motor

2. Conversor de torque

-48-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Transmissão automática transversal

4. Eixo de tração

5. Manga de eixo

-49-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Pneus e rodas

FR (Veículo com motor dianteiro e tração


traseira) com MT
1. Motor

2. Embreagem

-50-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Transmissão manual

4. Árvore de transmissão

5. Diferencial

-51-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Eixo traseiro

7. Pneus e rodas

FR (Veículo com motor dianteiro e tração


traseira) com AT
1. Motor

-52-
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Conversor de torque

3.Transmissão automática

4. Árvore de transmissão

-53-
Apostilas Índice da Apostila Seção

5. Diferencial

6. Eixos

7. Pneus e rodas

-54-
Apostilas Índice da Apostila Seção

EMBREAGEM
Construção da Embreagem

A embreagem de um veículo equipado com transmissão


manual permite o acoplamento ou o desacoplamento da
potência do motor através do acionamento do pedal da
embreagem.

Pedal da embreagem
Haste
Cilindro mestre
Mangueira hidráulica
Cilindro de desacoplamento
Garfo de desacoplamento
Capa da embreagem

REFERÊNCIA:

Componentes da embreagem
Coifa
Garfo de desacoplamento
Grampo
Rolamento de desacoplamento
Capa da embreagem
Disco de embreagem
Volante do motor
Mola diafragma
Placa de pressão

Construção - Fluxo de Operação

Fluxo de operação da embreagem


A embreagem consiste de uma parte que funciona
mecanicamente para transmitir potência e uma parte que
utiliza pressão hidráulica para transmitir a potência.

Operação mecânica
Operação hidráulica

Pedal da embreagem
Haste
Cilindro mestre
Mangueira hidráulica
Cilindro de desacoplamento
Garfo de desacoplamento
Rolamento de desacoplamento
Mola diafragma
Placa de pressão
Disco de embreagem

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Apostilas Índice da Apostila Seção

TRANSMISSÃO TRANSVERSAL
Transmissão Transversal
A transmissão transversal, que integra a transmissão e o
diferencial, é usada nos veículos com tração dianteira e
veículos com motor no centro.

Transmissão
Diferencial

Árvore primária
Árvore secundária

TRANSMISSÃO MANUAL TRANSVERSAL


Transmissão Manual Transversal

A transmissão manual transversal acopla e desacopla a


potência e altera a combinação do engrenamento das
engrenagens. Como resultado há alteração na resistência
da potência, velocidade rotacional e sentido de rotação.

Motor
Embreagem
Árvore primária
Luvas de cubo
Alavanca de mudança
Árvore secundária
Diferencial
Eixos de tração
Pneus

REFERÊNCIA:
Operação da transmissão manual transversal

Neutro

Árvore primária
Árvore secundária
Diferencial

Flecha azul: transmissão de potência


Flecha vermelha: sentido de rotação

A largura das flechas expressa o tamanho do torque.


Quanto mais larga for a flecha, maior será o torque.

-56-
Apostilas Índice da Apostila Seção

1a. marcha

3a. marcha

-57-
Apostilas Índice da Apostila Seção

SMT (Transmissão manual seqüencial)


A SMT aciona o funcionamento da borboleta de
aceleração, embreagem e mudanças nas trocas de
marchas, através de uma ECU (Unidade Eletrônica de
Controle).

Características:

● Não há pedal da embreagem.


● As mudanças de marcha são feitas através de
interruptor.

Alavanca de mudança (Interruptor)


Sensores
ECU (Unidade Eletrônica de Controle)
Bomba hidráulica
Atuador
Motor
Embreagem
Transmissão

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TRANSVERSAL


Transmissão Automática Transversal
Uma transmissão automática transversal consiste
de um conversor de torque, uma unidade das
engrenagens planetárias, e um sistema de
controle hidráulico.

Ela utiliza pressão hidráulica para mudar


automaticamente as marchas conforme a
velocidade do veículo, a abertura do acelerador
e a posição da alavanca de mudança.
Portanto é desnecessário fazer as mudanças
de marchas como na transmissão manual
transversal; este tipo não é sequer equipado
com uma embreagem. Ela também utiliza um
computador para regular as mudanças conforme
as condições de condução detectadas pelos
sensores. Este sistema é chamado ECT
(Transmissão Controlada Eletronicamente).

Conversor de torque
Bomba de óleo
Unidade das planetárias
Sensor de velocidade do veículo
Sensor de velocidade da engrenagem
do contra eixo
Sensor de velocidade da turbina de entrada
Sensores
ECU do Motor e ECT
(Unidade Eletrônica de Controle)
Válvulas solenóide
Unidade hidráulica de controle
Alavanca de mudança

-58-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Transmissão automática transversal totalmente
hidráulica
A construção da transmissão automática transversal com
controle totalmente hidráulico é basicamente igual ao da
ECT (Transmissão Controlada Eletronicamente).
Entretanto esta transmissão transversal controla
mecanicamente as mudanças ao detectar hidraulicamente
a velocidade do veículo a partir da válvula do governador,
e detecta a abertura do acelerador através da quantidade
de movimento do cabo de aceleração.

Conversor de torque
Bomba de óleo
Unidade das planetárias
Válvula do governador
Pedal do acelerador
Motor
Cabo de aceleração
Unidade hidráulica de controle
Alavanca de mudança

Conversor de Torque

O conversor de torque de um veículo equipado com


transmissão automática transversal transmite a potência do
motor à transmissão transversal utilizando a força do fluido.
Seu princípio pode ser comparado a dois ventiladores
posicionados um à frente do outro. Um ventilador sopra ar
para acionar o segundo ventilador. A rotação da bomba
impulsora aplica uma força centrífuga ao fluido, que
transmite a potência à turbina.

RECOMENDAÇÃO:
Existe também um tipo de conversor de torque com
mecanismo de bloqueio para transmitir mecanicamente a
potência sem usar o fluido. Isto é feito através das
embreagens que alteram os cursos de transmissão de
potência, e através do acoplamento direto da roda da
turbina à capa dianteira.

Bomba impulsora (do motor)


Turbina (para a transmissão transversal)
Estator
Tampa dianteira
Embreagem de bloqueio

Bomba de Óleo

A bomba de óleo é acionada pelo conversor de torque para


fornecer a pressão hidráulica exigida para o funcionamento
da transmissão automática.

Corpo dianteiro
Engrenagem movida
Engrenagem motriz

-59-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Unidade das Planetárias


Esta unidade comuta as engrenagens na
transmissão automática. Ela utiliza pressão
hidráulica para manter um dos três tipos de
engrenagens estacionárias (engrenagem
satélite, engrenagem solar, ou engrenagem
coroa) para gerar as seguintes condições
conforme desejado: desaceleração,
acoplamento direto, e rotação inversa.

Árvore intermediária
Suporte das planetárias
Engrenagem solar dianteira
Engrenagem solar traseira
Engrenagem coroa
Engrenagem satélite (curta)
Engrenagem satélite (longa)

REFERÊNCIA:
A operação de mudanças é explicada através
de um modelo que consiste do conjunto das
engrenagens planetárias.

Desaceleração

Entrada de força: engrenagem coroa


Saída de potência: suporte das planetárias
Parado: engrenagem solar

Quando a engrenagem solar é mantida estacionária,


somente a engrenagem satélite gira e revolve/rotaciona.
Portanto, o eixo de saída desacelera proporcionalmente à
árvore de entrada somente através da rotação da
engrenagem satélite.

Acoplamento direto

Entrada de força: engrenagem solar, engrenagem coroa


Saída de potência: suporte das planetárias

A engrenagem coroa gira com o suporte das planetárias


bloqueado, os eixos de entrada e de saída giram à mesma
razão.

-60-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Rotação Inversa (Ré)

Entrada de força: engrenagem solar


Saída de potência: engrenagem coroa
Parado: Suporte das planetárias

Quando o suporte das planetárias está fixo na posição e a


engrenagem solar está em movimento, a engrenagem
coroa gira em seu próprio eixo e o sentido de rotação é
invertido.

RECOMENDAÇÃO:
A referência considera um modelo para explicar
a operação usando diferentes eixos de entrada e
de saída. No veículo real, a construção é mais
complexa para permitir que a unidade das
engrenagens planetárias acople as mudanças
de marcha corretamente, através do esquema
à esquerda.

Unidade Hidráulica de Controle


Este componente controla a pressão hidráulica (linha) que
aciona a unidade das engrenagens planetárias.

Válvulas representativas
Válvula reguladora
primária
Regula a pressão hidráulica da bomba de óleo para gerar
pressão na linha.

Válvula de mudança
Faz as mudanças de marcha.

Válvula manual
Altera os cursos de pressão na linha conforme o
movimento da alavanca de mudança.

Válvula solenóide
Altera os cursos hidráulicos para as mudanças de marcha
através dos sinais recebidos da ECU (Unidade Eletrônica
de Controle).

Bomba de óleo
ECU do Motor e ECT (Unidade Eletrônica de
Controle)
Alavanca de mudança

-61-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Motor & ECT ECU (Unidade Eletrônica de Controle)

Este computador recebe sinais elétricos dos sensores, e


os transmite às válvulas solenóides na unidade de controle
hidráulico e controla a mudança de marchas.

Sensores
Detectam a velocidade do veículo e a abertura do
acelerador entre outras coisas e transmite sinais elétricos à
ECU.

Sensores representativos
Interruptor de partida em neutro
Detecta a posição da alavanca de mudança.
Sensor de posição da borboleta de aceleração
Detecta a abertura da borboleta de aceleração.
Sensor de velocidade
Detecta a velocidade do veículo.
Sensor de velocidade da árvore de entrada
Detecta a velocidade da árvore de entrada.
Motor
Transmissão automática
Válvula solenóide
Alavanca de mudança

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

DIFERENCIAL
Diferencial
O diferencial desempenha as três funções abaixo:

Função de Desaceleração
Desacelera o movimento de rotação que foi alterado pela
transmissão, para aumentar o torque.

Função de Diferencial
Ajusta a diferença de rotação entre as rodas direita e
esquerda enquanto o veículo está fazendo uma curva.
Sem a função de diferencial os pneus irão patinar e o
veículo não poderá completar a curva suavemente.

Conversão do sentido da força motriz (em um


veículo FR - motor dianteiro e tração traseira)
Esta função altera a força de rotação da transmissão em
um ângulo reto e a transmite às rodas de tração.

Operação

As engrenagens do diferencial consistem de engrenagem


planetária e engrenagens satélite. Estas engrenagens
regulam automaticamente a diferença de rotação entre as
rodas direita e esquerda quando o veículo está fazendo
uma curva.

FF (Veículo com motor dianteiro e tração dianteira)


FR (Veículo com motor dianteiro e tração traseira)

Árvore de transmissão
Pinhão
Engrenagem coroa
Engrenagens satélite
Engrenagem planetária
Eixo de tração

LSD
(Diferencial de Escorregamento Limitado)

Um veículo não será capaz de mover quando uma das


rodas livres girar livre na lama, etc., devido à função do
diferencial. O LSD restringe a função do diferencial para
aplicar potência às duas rodas.

-63-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Acoplamento viscoso
Este tipo utiliza óleo silicone altamente viscoso entre as
placas de disco para transmitir torque. Quando um
movimento é gerado no diferencial, um torque limite do
diferencial é gerado no acoplamento viscoso.

Tipo sensível ao torque


Este tipo utiliza a força de fricção que é gerada entre o
flanco do dente da engrenagem sem-fim e a arruela de
encosto para limitar a rotação da roda livre e para
transmitir a força de rotação à outra roda.

Tipo pré-carga
Este tipo utiliza mola para pressionar o material de atrito
entre a engrenagem planetária e a caixa do diferencial e
usa o atrito resultante para gerar força limite do diferencial.

-64-
Apostilas Índice da Apostila Seção

ÁRVORE DE TRANSMISSÃO
Árvore de Transmissão (para veículos FR - motor
dianteiro e tração traseira)

A árvore de transmissão transmite a força da transmissão


para o diferencial em um veículo FR (motor dianteiro,
tração traseira). As juntas universais são usadas nas áreas
de união de eixos para transmitir suavemente a potência,
mesmo que o ângulo da árvore de transmissão seja
alterado devido ao movimento vertical do diferencial.

A árvore de transmissão é montada com 2 ou 3 juntas.


Os acoplamentos flexíveis podem ser usados nas juntas.

Tipo 3 juntas
Tipo 2 juntas

Juntas universais
Rolamento central
Garfo da luva
Acoplamento flexível

Junta Universal

Esta junta transmite suavemente a potência através de


adaptação ao ângulo de união da árvore de transmissão.

Garfo
Rolamentos da cruzeta
Cruzeta

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

EIXO DE TRAÇÃO
Eixo de Tração
Os eixos de tração transmitem a rotação do motor às rodas
através da transmissão e do diferencial. Eles são usados
em veículo com rodas de tração sustentados em um
sistema de suspensão independente.

RECOMENDAÇÃO:
Um semi-eixo é usado em um veículo com suspensão rígida.

Diferencial
Eixos de tração
Semi-eixos
Carcaça de eixo

REFERÊNCIA:
Tipo de juntas do semi-eixo
Junta Rzeppa (Birfield)
Utiliza diversas esferas de aço e supera em desempenho
em velocidade constante.

Junta trípode
Utiliza três roletes deslizantes e é pouco inferior à junta
Rzeppa quanto a desempenho em velocidade constante.
Sua construção é simples e pode deslocar axialmente.

Junta de sulco cruzado


Utiliza diversas esferas de aço e supera em vibração, ruído
e desempenho em velocidade constante.

Esferas de aço
Roletes deslizantes

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

MANGA DE EIXO
Manga de Eixo

A manga de eixo e o semi-eixo sustentam a roda e os


eixos de tração.

A. Tipo rolamento de rolete cônico


B. Tipo rolamento esférico angular
C. Tipo suspensão rígida - tipo carcaça

A. Tipo rolamento de rolete cônico


Manga de eixo
Rolamento de rolete cônico

B. Tipo rolamento esférico angular


Semi-eixo
Manga de eixo
Rolamento esférico angular

-67-
Apostilas Índice da Apostila Seção

C. Tipo suspensão rígida - tipo carcaça


Carcaça do eixo
Semi-eixo
Rolamento
Cubo da roda

Tipo totalmente flutuante


Tipo 3/4 flutuante
Tipo semi-flutuante

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CHASSI
VISÃO GERAL
Chassi
Integra o veículo assim como a parte externa, interna e o
motor. O chassi controla a função de condução,
esterçamento e parada do veículo.

Suspensão
Sustenta fisicamente os eixos para garantir a condução
ideal.

Suspensão dianteira
Suspensão traseira

Direção
Altera a direção de curso do veículo.

-69-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Freios
Desaceleram ou param o veículo.

Freios de Serviço
Freios de Estacionamento

Pneus e Rodas
Sustentam o veículo através do contato com a superfície
de rolagem.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

1. SUSPENSÃO
. Visão Geral da Suspensão
O sistema da suspensão une as rodas à carroçaria ou ao
chassi para a sustentação física do veículo.

● Melhora a condução amortecendo o impacto da pista


aplicado aos pneus.
● Garante a estabilidade da condução.

Suspensão dianteira
Suspensão traseira

Molas

Amortecedor

-71-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Barra estabilizadora

Junta esférica

Tipos de molas
A função das molas é absorver o impacto da pista e reduzir
a vibração transmitida à carroçaria.

-72-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Mola helicoidal
O amortecimento dos impactos é melhor além de ser leve
e permite excelente condução. A mola helicoidal é usada
principalmente em carros de passageiros.

Feixe de molas
Atua como braço para sustentar o eixo, além de atuar
como mola. Supera em durabilidade, mas a condução do
veículo é desconfortável devido ao peso e robustez da
construção. Este tipo é usado basicamente em caminhões.

Mola tipo barra de torção


Um tipo de mola que utiliza a elasticidade de barra de aço
contra a torção. Este tipo é usado em caminhões utilitários
devido à construção simples e boa condução.

-73-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Amortecedores

Os amortecedores restringem o movimento das molas


através da resistência do óleo que flui através de um curso
no êmbolo. Eles também absorvem as vibrações da
carroçaria do veículo e proporcionam boa condução.

Êmbolo
Válvula
Orifício
Mola
Amortecedor

REFERÊNCIA:

Tipos de amortecedores

Os amortecedores são classificados conforme o


funcionamento, construção e meio operacional.

-74-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Classificação conforme a operação


Amortecedor de simples a ação
Amortece a vibração da mola ao ser distendido, mas não
amortece quando é retraído.
retraído.
Amortecedor de dupla açãoa
Amortece a vibração da mola tanto quando é distendido
como ao ser retratído.

Orifício
Válvula
Fluido

Classificação conforme a construção


Amortecedor de tubo único
Há apenas o cilindro (sem reservatório).
Amortecedor de tubo duplo
Este tipo com um cilindro consiste de uma câmara
operacional (cilindro interno) e uma câmara de
reservatório (cilindro externo).

Câmara do reservatório
Câmara operacional
Ar
Fluido
Válvula

Classificação conforme o meio operacional


Amortecedor hidráulico
Utiliza o fluido (fluido do amortecedor) como meio para
operar o amortecedor.
Amortecedor a gás
O gás nitrogênio no interior do amortecedor pressuriza o
fluido e impede a cavitação, em que o gás dissolvido no
fluido é separado resultando na formação de bolhas.

Válvula
Gás em baixa pressão
Fluido
Êmbolo livre
Gás em alta pressão

-75-
Apostilas Índice da Apostila Seção

TEMS
(Suspensão Eletrônica Modulada Toyota)
O sistema TEMS utiliza uma ECU (Unidade Eletrônica de
Controle) para alterar a resistência operacional (força de
amortecimento) dos amortecedores conforme a condução.
Enquanto está em funcionamento, o TEMS garante o
conforto ou estabilidade da condução, conforme as
condições de condução.
A ECU controla a força de amortecimento do amortecedor
para manter o veículo nivelado.

ECU
Interruptor de controle do amortecedor
Sensores
Atuador de controle do amortecedor
Amortecedor

Partida
Alta força de amortecimento para estabilizar a postura
do veículo.
Condução normal
Esforço de amortecimento fraco para o conforto
na condução.
Esterçamento
Alta força de amortecimento para estabilizar o veículo.
Condução em alta velocidade
Esforço de amortecimento médio para proporcionar
condução confortável e estabilidade.
Frenagem
Alta força de amortecimento para estabilizar o veículo.

Junta Esférica
As juntas esféricas suportam as cargas vertical e horizontal
e também atuam como pivôs para as pontas de eixo da
direção quando o volante de direção é esterçado.

Prisioneiro
Coifa
Sede
Carcaça
Calço de borracha

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Barra Estabilizadora
A fazer uma curva, dobrar uma esquina, o veículo inclina
devido à força centrífuga. A barra estabilizadora controla
este movimento através da ação da mola que é torcida e
mantém os pneus próximos da pista. Ela também funciona
quando os pneus em um lado rolam em um nível diferente.

Quando o veículo inclina e os pneus "afundam" em um


lado, a barra estabilizadora é torcida e funciona como
mola, levantando a carroçaria no lado do rebaixamento.
Se os pneus em ambos os lados "afundarem" igualmente,
a barra estabilizadora não funciona como mola porque não
sofre torção.

Barra estabilizadora

Tipos de Suspensão

Existem dois tipos de suspensão, conforme o padrão de


sustentação das rodas.

Suspensão de eixo rígido

-77-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Suspensão independente

Suspensão de eixo rígido


Ambas as rodas são conectadas ao mesmo eixo, que é
montado na carroçaria através de molas.
Uma vez que movem verticalmente juntos, ambos, rodas
e eixo estão sujeitos ao movimento da roda. A construção
deste tipo de suspensão é simples e sólida.

Tipo barra de torção


Consiste de braços de arraste direito e esquerdo
conectados à travessa. Semelhante à suspensão
articulada, as molas sustentam somente a força vertical.
A construção é simples e oferece bom conforto. Este tipo
de suspensão é usado na suspensão traseira dos
veículos FF leves.

Amortecedor
Molas helicoidais
Travessa
Braço de arraste

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Tipo quatro articulações


Os braços de controle superior e inferior são montados
longitudinalmente à carroçaria do veículo em cada
extremidade do eixo, e outro braço é montado
transversalmente, da extremidade do eixo à carroçaria.
Estes braços sustentam as forças longitudinal e transversal
que atuam no eixo, permitindo que as molas sustentem
somente a força vertical. A construção deste tipo de
suspensão é um pouco complexa, embora ofereça mais
conforto do que os feixes de molas. Este tipo é usado na
suspensão traseira de pick-ups, SUV (Utilitários
Esportivos) FR (motor dianteiro e tração traseira) e 4WD.

Mola helicoidal
Haste de controle lateral
Braço de controle superior
Amortecedor
Braço de controle inferior

Tipo feixe de molas


Cada extremidade do eixo que une as duas rodas é
conectada a uma folha de mola. Os feixes de mola,
dispostos paralelamente são montados longitudinalmente
carroçaria do veículo. A força que atua no eixo é
transmitida à carroçaria através das molas. Este tipo é
usado basicamente na suspensão traseira de vans e
caminhões, devido à sua construção simples e robusta.

Carcaça do eixo traseiro


Amortecedor
Feixe de molas

Suspensão independente
Cada roda é sustentada por um braço independente, que
é montado à carroçaria do veículo através de uma mola.
Este tipo de suspensão pode absorver eficientemente as
irregularidades da pista, e oferece excelente condução,
uma vez que cada roda move para cima e para baixo
independentemente da outra roda.

-79-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Suspensão Macpherson
Este tipo de suspensão não possui um braço superior,
resultando em construção mais simples do que o tipo
wishbone (espinha de peixe) duplo.
A manutenção desta suspensão é mais simples devido ao
número menor de componentes. É usada principalmente
na suspensão dianteira de veículos FF (motor dianteiro e
tração dianteira).

Estabilizador
Braço inferior
Mola helicoidal
Amortecedor

Wishbone (espinha de peixe) duplo


Consiste de braços superior e inferior que sustentam a
roda e a ponta de eixo que conectam os braços. Os braços
recebem as forças longitudinal e transversal, permitindo
que a mola suporte somente a carga vertical. Embora esta
construção seja complexa porque envolve muitos
componentes, ela é altamente rígida para sustentar
firmemente as rodas.
Uma vez que o layout desta suspensão pode ser projetado
livremente, ela oferece conforto e estabilidade na
condução. É amplamente usada em veículos FR (motor
dianteiro e tração traseira).

Braço superior
Amortecedor
Mola helicoidal
Braço inferior
Estabilizador

Braço de semi-arraste
O braço da suspensão traseira é montado em um ângulo
na travessa da suspensão traseira, para suportar maior
esforço lateral. Este projeto oferece o mesmo efeito de um
braço mais rígido. Este tipo é usado na suspensão traseira
de alguns veículos FR (motor dianteiro e tração traseira).

Amortecedor
Estabilizador
Mola helicoidal
Travessa da suspensão traseira
Braço da suspensão traseira

-80-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Suspensão a ar
Utiliza molas de ar que usam a elasticidade do ar, ao invés
de molas metálicas. Absorve as pequenas vibrações e
oferece mais conforto, por que é usada a elasticidade do ar
pressurizado.
Uma vez que o computador altera a pressão e o volume do
ar conforme as condições de condução, a maciez das
molas e seu comprimento (e portanto a altura do veículo)
podem ser modificados.

Mola a ar
Câmara secundária de ar
Câmara principal de ar
Esquema de rolagem
Compressor

RECOMENDAÇÃO:
Existe um outro tipo de suspensão definida como "AHC"
(Controle Ativo de Altura) que utiliza pressão hidráulica
para ajustar a altura do veículo.

Alinhamento de Roda
O veículo deve manter o desempenho adequado
em linha reta para que a condução,
desempenho nas curvas e esterçamento sejam
estáveis.
Portanto, as rodas de um veículo são montadas
em ângulos específicos em relação à pista e
suspensão específicas para cada aplicação.
Isto é chamado alinhamento de rodas.

RECOMENDAÇÃO:
As rodas dianteiras e traseiras dos veículos são
alinhadas, exceto as rodas dos veículo FR
(motor dianteiro e tração traseira) equipados
com suspensão de eixo traseiro rígido.

Câmber
Significa o ângulo de inclinação
da roda sendo o veículo visto de frente.

Afeta a aderência dos pneus à pista, que influi


no desempenho de esterçamento do veículo.

a : Ângulo de câmber

Este ângulo é formado pela linha de centro da


roda e a linha que estende perpendicularmente a
partir do solo.

-81-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Inclinação do eixo da direção (Pino mestre)


É a inclinação do eixo do pino mestre, que
amortece o impacto dos pneus.

b: Ângulo do pino-mestre
É a inclinação do eixo do pino-mestre.

L: Desvio do pino-mestre
É a distância medida na superfície da pista
entre a linha de centro do pneu e o
ponto em que a linha estendida do eixo do
pino-mestre intersecta a superfície da pista.

RECOMENDAÇÃO:
O ângulo do pino mestre é a linha que une a junta
esférica superior e a junta esférica inferior,
e a linha de centro rotacional da roda dianteira
quando o volante de direção é esterçado.

Junta esférica superior


Junta esférica inferior

Cáster
No veículo visto de lado, o eixo do pino-mestre é
inclinado para trás.

c : Ângulo de cáster
É o ângulo entre o eixo do pino-mestre e a linha
vertical (de prumo). Este ângulo gera uma força
para retornar as rodas à direção reta, permitindo
ao veículo ser dirigido em linha reta.

L : Deslocamento de cáster
Esta é a distância entre o centro de contato da
pista do pneu e o ponto de contato na pista, para
a linha que se estende do eixo do pino-mestre.
A capacidade do veículo ser conduzido em linha
reta aumenta conforme a distância de deslocamento
de cáster.

Raio de giro
Este é o ângulo de qualquer roda dianteira quando o
volante da direção é esterçado.
As rodas dianteiras interna ou externa giram em ângulos
diferentes para que possam descrever círculos ao
redor do mesmo centro, para garantir o desempenho do
veículo nas curvas.

0: Ângulo de esterçamento da roda externa


i : Ângulo de esterçamento da roda interna
O: Centro do esterçamento

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Ângulo de convergência
(Convergência interna e Convergência externa)
Quando o veículo é visto de cima, ambas as rodas
dianteiras e traseiras geralmente apontam para dentro.
Esta condição é chamada convergência interna e ajuda
o veículo a manter a direção reta. Se as rodas dianteiras
apontarem para fora, a condição é de convergência
externa.

Convergência interna
Convergência externa

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

2. DIREÇÃO
. Visão Geral da Direção
No sistema de direção, as rodas dianteiras de um veículo
são esterçadas girando-se o volante da direção. Existem
dois tipos de direção: tipo pinhão e cremalheira e tipo
esfera-recirculante.

Tipo pinhão e cremalheira


Transforma o movimento rotacional do volante da direção
no movimento da cremalheira da direção para a direita e
para a esquerda. A construção é simples e leve. A direção
é sólida e o volante da direção é muito rápido.

Volante da direção
Árvore principal da direção e
coluna
Caixa de direção
Carcaça da cremalheira da
direção
Pinhão
Cremalheira

REFERÊNCIA:
Tipo esfera-recirculante
Existem muitas esferas entre o eixo sem-fim e a porca no
eixo setor.

Volante da direção
Árvore principal da direção e
tubo da coluna
Caixa de direção
Cabos da direção
Esferas de aço
Porca esférica
Eixo setor
Eixo sem fim

Volante de Direção
O volante da direção é o componente que altera a direção
da roda dianteira conforme o comando do motorista.
Os itens de manutenção incluem a inspeção da folga livre
do volante da direção.

Volante da direção
Eixo principal da direção
Coluna de direção

-84-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Várias funções do sistema de direção:

Direção regulável
Permite que o motorista ajuste o ângulo vertical
do volante de direção à sua estatura e
preferência.

Direção telescópica
Permite que o motorista mova o volante de
direção longitudinalmente conforme a sua
estatura e preferência.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Mecanismo de absorção de impacto


Se o volante da direção for submetido a forte impacto
em caso de colisão, a árvore principal e a coluna
absorvem a energia do impacto através de compressão
e deformação.

Condição normal
Após uma colisão

Mecanismo da trava da direção


Este é o componente de proteção anti-furto que permite
travar o volante da direção através do travamento da
árvore principal da direção à coluna quando a chave de
ignição é removida.

Livre
Travado

Chave de ignição
Trava
Árvore principal da direção

-86-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Direção Hidráulica

O dispositivo para o esforço de esterçamento


está instalado no mecanismo de direção para
reduzir a quantidade do esforço de esterçamento
exercido pelo motorista.
Existem dois tipos de dispositivo para o esforço
de esterçamento: hidráulico e motor elétrico.

Direção hidráulica
O sistema de direção hidráulico utiliza a potência
do motor para acionar a bomba de palhetas que
gera a pressão hidráulica. Quando o volante de
direção é esterçado, um circuito de óleo é ligado
à válvula de controle. Quando a pressão do óleo
é aplicada ao êmbolo de força no cilindro de
força, a força necessária para acionar o volante
de direção é reduzida. A inspeção periódica do
fluido da direção hidráulica é necessária.

Reservatório
Bomba de palhetas
Válvula de controle
Cilindro de força
Êmbolo de força
Volante de direção
Motor

REFERÊNCIA:

EHPS (Direção Elétrica Hidráulica)


Geralmente um sistema de direção hidráulica
utiliza a potência do motor para acionar a
bomba de palhetas que gera pressão
hidráulica. Entretanto a EHPS utiliza um motor
elétrico e reduz a potência necessária para
acionar o volante de direção.

EMPS (Direção Assistida por Motor


Elétrico)
O EMPS assiste o funcionamento da direção
diretamente com força motriz de um motor DC
(corrente contínua) e não da pressão
hidráulica.

Reservatório
Bomba de palhetas com motor elétrico
ECU EMPS (Unidade Eletrônica de
Controle)
Motor DC

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Apostilas Índice da Apostila Seção

3. FREIOS
. Visão Geral dos Freios
Os freios desacerelam ou fazem parar um veículo em
movimento, ou impedem o movimento de um veículo
parado.

Freios de serviço

Freios de estacionamento

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Freios de Serviço
Os freios de serviço são usados para controlar a
velocidade e parar o veículo.
Em geral são usados freios a disco nas rodas dianteiras e
freios a disco ou freios a tambor nas rodas traseiras.

Pedal de freio
Servo do freio
Cilindro mestre
Válvula proporcionadora (válvula "P")
Freio a disco
Freio a tambor

Ao ser pressionado o pedal de freio gera pressão


hidráulica, e funciona conforme segue.

● Freios a disco:
Interrompe a rotação das rodas devido ao atrito que
ocorre quando as pastilhas do freio a disco pressionam
o rotor do freio a disco.
● Freios a tambor:
A sapata de freio expande. Isto interrompe a rotação da
roda devido ao atrito que ocorre quando a lona de freio
é pressionada contra o tambor de freio.

Pedal de freio
Servo do freio
Cilindro mestre
Pinça (cáliper) do freio
a disco
Pastilha de freio a disco
Rotor de freio a disco
Tambor de freio
Lona de freio
Sapata de freio

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Pedal de freio
Peça controlada pelo esforço do pé do motorista.
Esta força é convertida em pressão hidráulica,
que atua no sistema de freio.
A resistência do esforço de frenagem é determinada
pela quantidade de esforço do pedal que é aplicado
pelo motorista.
Durante a manuten ção, é necessário verificar a folga
livre, altura do pedal de freio e reserva de distância
de reserva do pedal.

Servo do freio
Dispositivo para multiplicar a força que atua no
cilindro mestre conforme a quantidade de esforço do
pedal aplicado pelo motorista.
O vácuo do motor é usado como fonte de energia do
servo.

Cilindro mestre
Peças que transformam o esforço do pedal aplicado
pelo motorista em pressão hidráulica.
Consiste de um reservat ório que armazena o fluido
Reservatório de freio e um cilindro que gera pressão hidráulica.
Cilindro O cilindro mestre converte o esforço do pedal apli-
Para os freios dianteiros cado pelo motorista em pressão hidráulica. A pressão
Para os freios traseiros hidráulica é então aplicada às pinças do freio a disco
nos freios dianteiro e traseiro, e aos cilindros de roda
dos freios a tambor.
Os itens de manutenção incluem a substituição do
fluido de freio.

Freios a Disco

Pressiona a pastilha do freio a disco contra o rotor do freio


a disco que gira junto com as rodas e gera atrito. Controla
as rotações da roda através do atrito.

Pinça (cáliper) do freio a disco


Os êmbolos pressionam a pastilha do freio a disco contra o
rotor do freio a disco através da pressão hidráulica do
cilindro mestre.

Antes da operação
Durante a operação

Pinça do freio a disco


Pastilha do freio a disco
Rotor do freio a disco
Êmbolo
Fluido

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Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Tipos de pinça do freio a disco
Pinça fixa
A pinça fixa possui um par de êmbolos para pressionar o
rotor do freio a disco nos dois lados.

Pinça flutuante
A pinça flutuante é conectada ao êmbolo somente em um
lado da pinça. Os êmbolos atuam a pressão hidráulica. Se
a pastilha do freio a disco for pressionada, a pinça irá
deslizar na direção oposta no êmbolo e pressionar o rotor
do freio a disco nos dois lados. Como resultado, haverá
interrupção na rotação da roda. Existem diversas variações
de tipos de pinças flutuantes, dependendo do método de
fixação da pinça à placa de torque.

Tipo FS (tipo 2 pinos)


Tipo AD (tipo um pino, um parafuso)
Tipo PD (tipo dois parafusos)
Pino Parafuso Pinça Placa de torque

Pastilha do freio a disco


Material de atrito que é pressionado contra o rotor móvel
do freio a disco.
Os itens de manutenção incluem a inspeção da espessura
da pastilha do freio a disco.

Calço anti ruído


Impede o ruído anormal de vibração da pastilha de freio
durante a frenagem.

Pastilha do freio a disco


Calço anti ruído

Rotor do freio a disco


Consiste de disco metálico que gira com a roda. Existe um
tipo sólido fabricado de rotor de disco simples e um
ventilado, oco internamente.
Existe também um tipo de rotor de freio a disco para uso
do freio de estacionamento.

Tipo sólido
Tipo ventilado
Tipo com tambor

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Freios a Tambor
Um tambor de freio gira com a roda. As sapatas de freio
pressionam o tambor, por dentro. Este atrito controla a
rotação da roda.
É necessário inspecionar o tambor de freio e a lona de
freio.

RECOMENDAÇÃO:
As sapatas de freio pressionam o tambor giratório por
dentro para gerar força de frenagem. Quando
pressionadas no mesmo sentido de rotação do tambor, as
sapatas avançam contra o sentido de rotação através do
atrito com o tambor. Como resultado, a força de atrito
aumenta, o que é chamado ação auto-energizante.

Cilindro de roda
No cilindro existe um êmbolo, na qual uma gaxeta de borracha é conectada. Este êmbolo transmite a
pressão hidráulica do cilindro mestre à sapata de freio, e pressiona a lona de freio.
Sapata de freio
As sapatas de freio são atuadas pelo êmbolo e têm a forma circular. A sapata de ataque gera ação
auto-energizante no sentido de movimento do veículo. A sapata de arraste é conectada no lado
oposto da sapata de ataque.
Lona de freio
As sapatas de freio são atuadas pelo êmbolo e têm a forma circular. A sapata de ataque gera ação
auto-energizante no sentido de movimento do veículo. A sapata de arraste é conectada no lado
oposto da sapata de ataque.
Tambor de freio
Os tambores giram com a rodas.
Êmbolo
Peças que originam a pressão hidráulica a partir do cilindro mestre e pressiona a sapata de freio para
dentro do tambor de freio.
Gaxeta de êmbolo
A gaxeta é a peça de borracha que mantém a vedação de óleo entre o cilindro da roda e o êmbolo.

-92-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Tipos de freio a tambor


Os freios a tambor podem ser diferentes conforme a
combinação entre sapata de ataque e sapata de arraste.
Use corretamente, conforme a finalidade, com a
característica que é gerada pela sapata de ataque e de
arraste.

Ataque-e-arraste
Ataque duplo
Uni-servo
Duo-servo

Cilindro de roda fixo


Ancoragem fixa
Cilindro de ajuste

Flecha vermelha:
Sentido de rotação da roda
Flecha rosa:
Sentido de movimento do êmbolo

O esquema à esquerda indica a cor da sapata de freio.


Sapata de ataque: laranja
Sapata de arraste: azul

Válvula Propocionadora (Válvula P)

Esta válvula é posicionada entre o cilindro mestre e os


freios traseiros. Ela distribui a pressão hidráulica
apropriadamente às rodas dianteiras e rodas traseiras para
permitir que o esforço de frenagem seja estável.
O aumento de pressão hidráulica que é aplicada aos freios
traseiros (que são susceptíveis ao bloqueio durante a
desaceleração) é mais baixo do que o aplicado aos freios
dianteiros.

Servo do freio
Cilindro mestre de freio
Válvula proporcionadora
Freio dianteiro esquerdo
Freio traseiro esquerdo

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Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
P e BV, LSPV e LSPV e BV

P e BV (Válvula Proporcionadora e de
Derivação)
O dispositivo P e BV contém uma válvula de
derivação que impede o fluxo do fluido de freio da
válvula P em caso de falha do freio.

LSPV (Válvula Proporcionadora Sensora de


Carga)
Esta válvula sensoreia a carga e aumenta a
pressão hidráulica para os freios traseiros se a
carga for pesada.

LSPV e BV (Válvula proporcionadora Sensora


de Carga e Válvula de Derivação)
O dispositivo LSPV e BV é uma combinação de
LSPV e BV.

Válvula P (Proporcionadora)
Válvula B (Derivação)
Do cilindro mestre dianteiro
Para o cilindro da roda dianteira
Do cilindro mestre traseiro
Para o cilindro da roda traseira
Mola sensora de carga

Freios de Estacionamento
Os freios de estacionamento são usados principalmente
quando o veículo está estacionado.
Eles travam mecanicamente as rodas traseiras.
Os itens de manutenção incluem o ajuste da alavanca do
freio de estacionamento.

Alavanca do freio de estacionamento


Alavanca operacional do freio de estacionamento.
Cabo do freio de estacionamento
Cabo que transmite a potência da alavanca do freio
de estacionamento ao freio de estacionamento.
Freio traseiro
Pressiona a sapata de freio (pastilha do freio a disco)
contra o tambor (rotor) para fixar o veículo na posição.

REFERÊNCIA:
Tipos de alavanca do freio de estacionamento

Tipo alavanca
Usado principalmente nos carros de passageiros e
comerciais.

Tipo vareta
Usado em alguns veículos comerciais.

Tipo Pedal
Usado em alguns veículos de passageiros e high-grade.
Atualmente a liberação é acionada pelo pedal.

Alavanca de liberação
Pedal

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Tipos de corpo do freio de estacionamento


Existem diversos tipos, conforme o tipo de freios traseiros.

Tipo comum com o freio de serviço

Tipo freio a tambor


Puxa a alavanca com um cabo e pressiona a
sapata de freio contra o tambor para fixá-lo
posicionado.

Tipo freio a disco


Puxa a alavanca com um cabo e pressiona a
pastilha do freio a disco contra o rotor do freio a
disco com o êmbolo para fixá-lo posicionado.

Tipo freio de estacionamento exclusivo


Puxa a alavanca da sapata com um cabo e
pressione a sapata de freio contra o tambor para
fixar o rotor do freio a disco posicionado.

Tipo freio central


Puxa a alavanca da sapata com um cabo e
pressiona a sapata de freio contra o tambor
para fixar a árvore de transmissão posicionada.

Sapata de freio
Alavanca da sapata
Êmbolo
Pastilha do freio a disco
Rotor do freio a disco
Cabo do freio de estacionamento

ABS (Sistema de Freio Anti-Blocante)


Se as rodas travarem quando os freios forem aplicados, o
ABS irá usar um computador para controlar a pressão
hidráulica que é aplicada aos cilindros de roda e êmbolo do
freio a disco. Impedindo as rodas de travar, este sistema
impede o patinamento ou a instabilidade do veículo.

ECU (Unidade Eletrônica de Controle)


Atuador ABS
Sensores

Com ABS
Sem ABS

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Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
ABS com EBD (Distribuição Eletrônica da Força de
Freio)
Além das funções do ABS, o ABS com EBD distribui uma
força de frenagem apropriada entre as rodas dianteiras e
traseiras, e entre as rodas direitas e esquerdas, conforme
as condições de condução.
Este sistema controla a força de frenagem das rodas
dianteiras e traseiras conforme a carga no veículo ou as
flutuações de carga associadas à desaceleração.
Além disso, este sistema controla a força de frenagem das
rodas direitas e esquerdas nas curvas.

Estado normal
Estado de carga
Frenagem nas curvas

BA (Assistência de Freio)
Este sistema assiste o esforço de frenagem do motorista
em caso de emergência, aumentando a força de
frenagem.

Embora maximize a efetividade dos freios quando o pedal


é totalmente aplicado, o ABS poderá não ser ativado se o
esforço do pedal for pequeno.
O sistema de freio assistido é ativado quando motorista
exige grande força de frenagem, como por exemplo
durante uma frenagem de emergência, descidas de
colinas, ou quando o veículo está transportando a carga
completa de passageiros e bagagem. Quando determina
um estado de frenagem de emergência, o computador
controla a pressão hidráulica para assistir a força de
frenagem.

O computador determina a necessidade ou não de grande


força de frenagem, medindo a velocidade da aplicação do
pedal de freio ou a taxa de aumento da pressão do cilindro
mestre do freio.
F : Esforço de frenagem H :Tempo Com BA Sem BA -: Assistência
ECU (Unidade Eletrônica de Controle) Atuador Sensor
Pedal de freio

TRC (Controle de Tração)


Quando a força de tração é aplicada às rodas, por exemplo
no início do movimento, o TRC garante a estabilidade na
condução, impedindo que as rodas de tração patinem.
Quando a roda de tração patina, o computador reduz a
potência de saída do motor e aplica os freios para restringir
o patinamento.

RECOMENDAÇÃO:
Existe outro tipo de sistema de controle de tração chamado
"TRC Ativo" para aplicação 4WD fora-de-estrada. Nas
estradas não pavimentadas, isto impede que os pneus
levantem da pista e derrapem.

Permite a partida e a aceleração suave em


pista escorregadia.
Garante a possibilidade de manobras e
estabilidade mesmo durante a aceleração.
Permite ao veículo fazer curvas com estabilidade,
mesmo que haja aceleração nas curvas.
Permite a partida e a aceleração estável mesmo
quando a aderência das rodas direitas e
esquerdas da pista forem diferentes.

-96-
Apostilas Índice da Apostila Seção

VSC (Controle de Estabilidade do Veículo)


O sistema VSC garante a estabilidade do veículo nas
curvas.
Quando o veículo se torna instável nas curvas, o
computador aplica os freios e reduz a potência de
saída do motor para estabilizar o veículo.

RECOMENDAÇÃO:
l Designações do VSC
América do Norte: Controle de Patinamento do
Veículo
Outros: Controle de Estabilidade do Veículo

No sobre esterçamento:
Freios traseiros geram força para dentro.
No sub esterçamento:
Os freios dianteiros externos geram força para fora.

ECU (Unidade Eletrônica de Controle)


Atuador VSC
Atuador da borboleta de aceleração
Sensor G
Sensor de velocidade do veículo
Sensor de taxa de guinagem (desvio de rota)
Sensor do ângulo de esterçamento

Operação do ABS
1. Este sistema monitora as velocidades rotacionais das
quatro rodas. Quando uma roda está prestes a travar, este
sistema libera instantaneamente o freio daquela roda em
particular para permitir a recuperação da rotação da roda.

2. Assim que a roda recupera a sua rotação, é retomada a


aplicação do freio naquela roda.

3. Se a roda estiver prestes a travar novamente, este


sistema libera o freio daquela roda em particular.

4. Este sistema repete os processos acima dezenas de


vezes por segundo para maximizar o potencial dos freios,
e para garantir a estabilidade e a capacidade de manobras
do veículo.
ECU (Unidade Eletrônica de Controle)
Atuador
Sensor

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

4. PNEUS
. Visão Geral dos Pneus
Entre os diversos componentes que são usados em um
automóvel, os pneus são os únicos que fazem contato
com a superfície da pista, e são responsáveis por três
eficiências básicas: condução, curvas e parada.
Os itens de manutenção incluem inspeção dos pneus
(danos externos, profundidade das bandas de rodagem, e
condições de desgaste), ajuste da pressão de ar, e
rotação dos pneus.

Banda de rodagem
Uma camada externa do pneu que protege a carcaça
e impede desgaste e cortes.
Cinta (amortecedor rígido)
Uma cinta de reforço fixada em toda a circunferência
do pneu entre a banda de rodagem e a carcaça.
Carcaça (lonas cruzadas)
Forma a estrutura do pneu e dá formato ao pneu.
Revestimento interno
Camada de borracha semelhante a um tubo, que é
afixada na parede interna do pneu.
Talão
Fixa o pneu no aro.

Pneu radial
Comparado ao pneu diagonal, a deformação da banda de
rodagem é menor. Assim a aderência e o desempenho
nas curvas é melhor. Devido à maior rigidez da banda de
rodagem, este tipo é mais susceptível à transmissão dos
impactos da pista e resulta em pouco menos de conforto
na condução.

Pneu diagonal
Comparado ao pneu radial, este tipo oferece condução
mais macia mas o desempenho nas curvas é levemente
inferior.

REFERÊNCIA:
Tipos/Características de Pneus

Pneu com câmara


Contém uma câmara inflada com ar.

Pneu sem câmara


Possui uma camada especial de borracha chamada
"revestimento interno" ao invés de uma câmara.

Pneu de baixo perfil


"Perfil" significa o contorno da lateral do pneu, e pneu
com "perfil baixo" tem uma secção transversal baixa
com relação máxima de aspecto igual a 60%*.
As paredes laterais são baixas, e a deformação da banda
de rodagem nas curvas é pequena, portanto a força nas
curvas é bastante superior.
*: Relação de aspecto = H/W x 100%

Pneu com capacidade de rodar vazio


As paredes laterais destes pneus contém borracha
reforçada. Sendo assim, um veículo equipado com este
Câmara tipo de pneu que tenha um pneu furado durante a
Válvula condução, e cuja pressão de ar seja reduzida a zero,
Revestimento interno poderá continuar rodando aproximadamente 100 km
Reforço lateral de borracha (62 milhas) à velocidade máxima de 60 km/h (37 mph).
Pneu de reserva compacto (Tipo T)
Pneu temporário usado em casos de emergência, por
exemplo quando o pneu normal não pode ser usado por
estar furado.
É um pneu com ar em alta pressão, pneu diagonal
estreito.

-98-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Sistema de Codificação de Especificação

A dimensão, desempenho e construção do pneu estão


indicados na parede lateral de um pneu.

O esquema à esquerda detalha as designações das


dimensões das diversas partes de um pneu.

Altura do pneu
Largura do pneu
Diâmetro do aro da roda
Diâmetro externo

Leitura do tamanho do pneu

1. Pneu radial
2. Sistema de codificação de pneu (ISO) Organização
Internacional de Padronização
3. Pneu diagonal
4. Pneu compacto (Tipo T)

1. Pneu radial

-99-
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Sistema de codificação de pneu (ISO) Organização


Internacional de Padronização

3. Pneu diagonal

4. Pneu compacto (Tipo T)

-100-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Relação de aspecto
A relação entre a altura da secção transversal do pneu em
relação à largura (que é multiplicado por 100) é indicada
em porcentagem (%).

Relação de aspecto = / x 100(%)


Largura do pneu
Altura do pneu

● Pneu com relação alta de aspecto


O desempenho nas curvas é um pouco mais pobre.
Oferece melhor condução e é próprio para carros de
passageiros.
● Pneu com relação baixa de aspecto
A condução é um pouco mais pobre. É mais apropriado
para carros esportivos uma vez que o desempenho nas
curvas é melhor.

ANOTAÇÕES

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-101-
Apostilas Índice da Apostila Seção

RODAS
. Visão Geral das Rodas
A roda é a parte em forma de disco onde o pneu é
montado. Com o pneu, a roda exerce três funções:
condução, esterçamento e parada.

Roda de aço prensado


Esta roda é fabricada de aço prensado. É pesada e
resistente.

Roda fundida de liga leve


Esta roda é fabricada em alumínio. É leve e oferece
excelente desempenho de projeto. Comparada à roda de
aço, a resistência a impacto é mais baixa.

Codificação de especificação de rodas


A dimensão da roda está indicada no aro.

Roda prensada de aço


Roda fundida de liga leve

Largura do aro
Formato do flange do aro
Descentralização
Diâmetro do aro da roda
Centro do aro da roda
P.C.D (Diâmetro primitivo)
Superfície de montagem do cubo

REFERÊNCIA:

Leitura da dimensão de rodas

*1 : Freqüentemente são usados os códigos "J" e "JJ" ,


conforme o formato do flange do aro da roda. O tipo JJ é
levemente mais alto do que o J, que torna o pneu menos
susceptível a soltar.

-102-
Apostilas Índice da Apostila Seção

PARTE ELÉTRICA DO MOTOR

PARTE ELÉTRICA DO MOTOR


. Visão Geral da Parte Elétrica do Motor
Vários componentes são necessários para a partida e o
funcionamento estável do motor.

Bateria
Atua como alimentação elétrica para os componentes
elétricos de um veículo.
Sistema de partida
Sistema para a partida de um motor.
Sistema de carga
Sistema para gerar a eletricidade usada no veículo
e carregar a bateria.
Sistema de ignição
Sistema para centelhar a mistura de ar
comprimido-combustível.
Chave de ignição
Interruptor principal do veículo.
Painel de instrumentos (lâmpada de advertência
de carga)
Acende quando o sistema de carga não funciona.
Sensores
Consistem de componentes que detectam a temperatura
da água ou a rotação do motor etc. e transmitem
as informações correspondentes à ECU (Unidade
Eletrônica de Controle.).

BATERIA
. Visão Geral da Bateria
A bateria é um dispositivo recarregável que serve como
alimentação elétrica para os componentes elétricos
quando o motor está desligado. Quando está funcionando,
o motor armazena a eletricidade usada.

RECOMENDAÇÃO:
A inspeção da bateria consiste em verificar o nível e a densidade
específica do eletrólito.

CUIDADO:
As precauções abaixo devem ser observadas durante o manuseio
da bateria:
● Mantê-la distante de fogo durante o procedimento de carga, devido à
emissão de hidrogênio.
● Manter o eletrólito, que utiliza ácido sulfúrico, distante do corpo, das
roupas ou da carroçaria do veículo.

Terminal negativo
Parte da bateria onde o cabo negativo é conectado.
Bujão de respiro
Descarrega os vapores durante o procedimento de carga.
Bujão para alimentar o eletrólito.
Indicador
Usado para verificar o estado de carga ou o nível do eletrólito.
Terminal positivo
Parte da bateria onde o cabo positivo é conectado.
Eletrólito
Reage quimicamente com as placas para carregar e descarregar a bateria.
Célula
Cada célula gera aproximadamente 2,1 V de eletricidade.
Placa
Consiste de placas positiva e negativa.

-103-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Princípio de carga e descarga


A bateria carrega e descarrega energia elétrica através da
reação química do eletrólito.

Descarga
A energia elétrica é gerada quando o ácido sulfúrico do
eletrólito reage com o chumbo e é transformado em água.
Neste momento o ácido sulfúrico é combinado com as
placas pólo, fazendo com que as placas pólo negativa e
positiva sejam transformadas em sulfato de chumbo.

Carga
Quando o ácido sulfúrico é descarregado das placas pólo,
o eletrólito é transformado em ácido sulfúrico e a
gravidade específica do eletrólito aumenta. As placas pólo
positivas são transformadas em dióxido de chumbo e as
placas pólo negativas são transformadas em chumbo
esponjoso.

Descarga de amperagem
H2SO4:Sulfúrico H2O:Água H2:Hidrogênio O2:Oxigênio Carga de amperagem

RECOMENDAÇÃO:
Quando a reação química (eletrólise da água) ocorre no
eletrólito durante o procedimento de carga, as placas
positivas geram oxigênio e as placas pólo negativas geral
hidrogênio. Devido à eletrólise da água o volume do
eletrólito diminui, e portanto o reabastecimento é
necessário.

Códigos de identificação da bateria


Os códigos gravados no corpo da bateria indicam o
tamanho e o desempenho da bateria, que eqüivale à
capacidade de armazenamento elétrico.

-104-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Desempenho
Indica a quantidade de energia passível de ser
armazenada na bateria (capacidade da bateria). Quanto
mais alto for o número maior será a capacidade de
armazenamento de energia elétrica na bateria.

Capacidade da bateria (AH)=


quantidade de descarga amperagem x duração do tempo
de descarga

Largura e altura da bateria


A combinação entre largura e altura da bateria é indicada
através de oito letras (A a H).
Quanto mais próxima a letra estiver de "H", maior será a
largura e a altura da bateria.

Largura
Altura

Comprimento da bateria
Indica o comprimento da bateria em centímetros (cm).
Comprimento

Por exemplo:
"19" significa que o comprimento aproximado é 19 cm.

-105-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Posição do terminal negativo


Indica se o terminal negativo da bateria está localizado à
direita (R) ou à esquerda (L) da bateria vista de frente (a
direção em que o código ID pode ser lido corretamente).

Diâmetro do terminal
O diâmetro dos terminais positivo e negativo da bateria são
diferentes para evitar a conexão no terminal incorreto.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE PARTIDA
. Visão Geral do Sistema de Partida
O sistema de partida utiliza um motor elétrico que faz girar
o motor do veículo e acionar a partida.

Bateria
Chave de ignição
Motor de partida

REFERÊNCIA:
Existem 4 tipos de motor de partida, conforme indicado à
esquerda.

Convencional
O motor de partida em que o induzido e a engrenagem pinhão
giram no mesmo sentido.

Redução
O motor de partida em que uma engrenagem intermediária é
montada entre as engrenagens motriz e movida para reduzir
a rotação do induzido e transmiti-la à engrenagem pinhão.

Planetário
O motor de partida com engrenagens planetárias para
reduzir a rotação do induzido. É mais compacto e mais leve
do que o tipo redução.

Redução Planetária - Motor Condutor de Segmento


Imãs permanentes são usados na bobina de campo.
A bobina do induzido mais compacta resultou em menor
comprimento geral.

Engrenagem pinhão
Induzido
Engrenagem intermediária
Engrenagem planetária
Imã permanente

Operação do motor de partida


O motor de partida aciona o motor através do
engrenamento da engrenagem pinhão à cremalheira.

Chave de ignição
Bobina de impulsão
Bobina de retenção
Bobina de campo
Induzido
Embreagem
Engrenagem pinhão
Cremalheira

-107-
Apostilas Índice da Apostila Seção

A. Partida do motor

Quando a chave de ignição é posicionada em START, a


corrente flui para a bobina de impulsão e bobina de
retenção. A seguir a engrenagem pinhão desliza e engrena
à cremalheira. Ao mesmo tempo a corrente flui para a
bobina de campo fazendo girar o motor. Este movimento
de rotação é transmitido à engrenagem pinhão,
cremalheira e árvore de manivelas para que o motor gire.

RECOMENDAÇÃO:
Quando o motor começa a funcionar, a cremalheira faz girar o
induzido. Uma função de embreagem é incluída para evitar que o
motor de partida permaneça acoplado ao motor. O induzido
impede os danos resultantes da rotação em alta velocidade.

B.Após a partida do motor

Quando a chave de ignição é retirada da posição START


o sentido do fluxo da corrente para a bobina de impulsão
é alterada, e a engrenagem pinhão retorna à sua posição
original. Quando a corrente deixa de fluir para a bobina de
campo, a rotação do motor de partida é interrompida.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE CARGA
Sistema de Carga
O sistema de carga gera eletricidade suficiente para
alimentar os componentes elétricos e para carregar a
bateria enquanto o motor está funcionando.
Após a partida do motor, a correia de acionamento faz o
alternador funcionar.

Alternador
Bateria
Lâmpada de advertência de descarga
Chave de ignição

Alternador
Após a partida, a correia de acionamento faz girar o
alternador. Como resultado, o rotor gira, e uma corrente
elétrica é gerada na bobina do estator.
Polia
Rotor (bobina)
Estator (bobina)
Retificador (diodos)
Regulador de IC
Terminal "B"

REFERÊNCIA:
Alternador tipo SC
Um sistema condutor de segmento conjunto (cabo de
cobre angular) é adotado na bobina do estator soldada no
SC (Condutor de Segmento) ao invés do sistema usual de
enrolamento.
Comparado ao alternador comum, a resistência elétrica
diminui e o alternador passa a ser mais compacto.
Também são usados dois conjuntos de enrolamentos
trifásicos. A redução do ruído melhora uma vez que o ruído
magnético entre estes componentes (gerado no estator)
diminui.

-109-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Alternador

As funções do alternador são três:

Polia
Rotor
Bobina do rotor
Bobina do estator

A. Gerador

Após a partida do motor, a correia de acionamento


transmite a rotação do motor para a polia do alternador
que faz girar o rotor. Como resultado a bobina do estator
gera corrente alternada.

Bobina do rotor
Bobina do estator

B. Retificação

O sistema elétrico do veículo usa corrente contínua.


Portanto o retificador transforma em corrente contínua a
corrente alternada que é gerada pela bobina do estator.

Retificador

-110-
Apostilas Índice da Apostila Seção

C. Regulagem de voltagem

A voltagem do sistema elétrico de um veículo é definida


em 12V.
Um regulador IC é usado para ajustar a corrente em
voltagem constante apesar das alterações da velocidade
do alternador.

Regulador IC

Lâmpada de Advertência de Descarga

A lâmpada de advertência de descarga acende quando por


alguma razão o alternador não é capaz de gerar carga. Por
exemplo, se a luz acender enquanto o veículo estiver em
movimento, uma causa poderá ser correia rompida.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE IGNIÇÃO
Sistema de Ignição
O sistema de ignição gera faísca em alta voltagem e
centelha a mistura ar-combustível que é comprimida nos
cilindros no ponto ideal.
Conforme os sinais recebidos dos sensores, a ECU do
motor (Unidade Eletrônica de Controle) faz o controle para
atingir o ponto de ignição ideal.

Chave de ignição
Bateria
Bobina de ignição com módulo de ignição
Vela de ignição
ECU do motor
Sensor de posição da árvore de comando
Sensor de posição da árvore de manivelas

Sistema de Ignição Direta


O sistema de ignição direta fornece alta voltagem
diretamente da bobina de ignição às velas de ignição.

Tipo A
Fornece uma bobina de ignição com módulo de ignição
para cada cilindro.

Tipo B
Fornece uma bobina de ignição com módulo de ignição
para cada dois cilindros. Cabos de alta tensão são usados
para fornecer corrente para os cilindros.

Bobina de ignição (com módulo de ignição)


Vela de ignição
Cabo de alta tensão

REFERÊNCIA:

Tipo convencional
Distribui a eletricidade com uma bobina de ignição e um
módulo de ignição, através de um cabo de alta tensão a
partir do distribuidor.

IIA (Conjunto de Ignição Integrado)


Contém a bobina de ignição e o módulo de ignição no
distribuidor.

Distribuidor
Tampa do distribuidor
Rotor
Bobina de ignição
Módulo de ignição
ECU do motor (Unidade Eletrônica de Controle)
Rotor de sinal
Bobina sensora

-112-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Bobina de Ignição
Este componente aumenta a voltagem da
bateria (12V) para gerar alta voltagem acima de
10kV, que é exigida para a ignição.

As bobinas primária e secundária são


posicionadas uma próxima da outra. Quando a
corrente é aplicada intermitentemente à bobina
primária, é gerada indutância mútua. Este
mecanismo é utilizado para gerar alta voltagem
na bobina secundária.
Uma bobina de ignição pode gerar alta
voltagem que varia conforme o número e a
dimensão dos enrolamentos da bobina.

Tipo convencional
DIS (Sistema de Ignição Direta)
IIA (Conjunto de Ignição Integrado)

Terminal primário (+) Terminal primário (-)


Bobina primária Núcleo de ferro
Bobina secundária Terminal secundário
Módulo de ignição Vela de ignição

Vela de Ignição
Este componente recebe alta voltagem gerada na bobina
de ignição, e gera faíscas para centelhar a mistura de ar-
combustível no cilindro. A alta voltagem gera uma faísca
elétrica na folga entre o eletrodo central e o eletrodo de
massa.

Eletrodo central
Eletrodo de massa
Sulco V
Sulco U
Diferença no volume de projeção

Vela de Ignição com Eletrodo Múltiplo


Esta vela de ignição inclui vários eletrodos de massa e oferece excelente durabilidade.
São disponíveis os seguintes tipos: 2-eletrodos, 3-eletrodos, e 4-eletrodos.
Vela de Ignição Sulcada
Este tipo de vela de ignição contém um eletrodo de massa ou eletrodo central com sulco em forma de 'U' ou 'V'.
Este sulco permite que as faíscas sejam geradas fora do eletrodo, facilitando assim a expansão do núcleo da chama.
Como resultado, o desempenho da ignição é melhor nas condições de marcha-lenta, baixa rotação e baixa carga.
Vela de Ignição com Eletrodo Projetado
Este tipo de vela de ignição contém eletrodos que projetam na câmara de combustão para aumentar a combustão.
Somente deve ser usado em um motor especificamente projetado para este tipo.

REFERÊNCIA:
Sistema de codificação da vela de ignição

-113-
Sistema de Codificação NIPPONDENSO

VELAS DE IGNIÇÃO PADRÃO

VELAS DE IGNIÇÃO COM ELETRODO PROJETADO

VELAS DE IGNIÇÃO COM PONTA DE PLATINA

DIMENSÃO DA DIMENSÃO DO FAIXA DE COMPRIMENTO DIMENSÃO DO DIMENSÃO DA FORMATO DO FOLGA DA


TIPO DE
CÓDIGO CÓDIGO NO. CÓDIGO DA ROSCA CÓDIGO ELETRODO CÓDIGO PONTA ISOLANTE CÓDIGO RESISTOR CÓDIGO NO. VELA DE
ELETRODO ROSCA a SEXTAVADO b AQUECIMENTO ELETRODO
PROJETADO COM PROJEÇÃO IGNIÇÃO

Eletrodo 14 mm 20,6 mm TIPO QUENTE 19 mm 7,0 mm 2,5 mm com Sulcado em "U" 1,1 mm
projetado (0,55 pol.) (0,81 pol.) (0,75 pol.) (0,28 pol.) (0,10 pol.) (0,04 pol.)
Ditto Ditto "
9,5 mm 1,5 mm sem 0,8 mm
(0,37 pol.) (0,06 pol.) (0,03 pol.)
14 mm 16 mm TIPO FRIO 12,7 mm 0,8 mm
(0,55 pol.) (0,63 pol.) (0,50 pol.) (0,03 pol.)

-114-
1,0 mm
14 mm 16 mm (0,04 pol.)
(0,55 pol.) (0,63 pol.)

Comprimento c : 50,2 mm;


Ponta de (01,98 pol.) com
platina eletrodos
auxiliares

TIPO DE
CÓDIGO
ELETRODO
Apostilas

com eletrodos
duplos

Ponta de
irídio
Índice da Apostila
Seção
Sistema de Codificação NGK
VELAS DE IGNIÇÃO PADRÃO

VELAS DE IGNIÇÃO COM ELETRODO PROJETADO

VELAS DE IGNIÇÃO COM PONTA DE PLATINA

DIMENSÃO DA DIMENSÃO DA DIMENSÃO DO COMPRIMENTO FOLGA DA


DIMENSÃO DA DIMENSÃO DO FAIXA DE FAIXA DE
CÓDIGO CÓDIGO PONTA ISOLANTE CÓDIGO RESISTOR NO. NO. PONTA ISOLANTE ELETRODO CÓDIGO DA ROSCA CÓDIGO ELETRODO CÓDIGO NO. VELA DE
ROSCA a SEXTAVADO b AQUECIMENTO AQUECIMENTO
COM PROJEÇÃO COM PROJEÇÃO a PROJETADO b IGNIÇÃO
14 mm 20,6 mm 2,5 mm com Tipo Quente 2,5 mm 7,0 mm 19 mm Padrão Faixa de 1,1 mm
(0,55 pol.) (0,81 pol.) (0,10 pol.) (0,10 pol.) (0,28 pol.) (0,75 pol.) aquecimento (0,04 pol.)
14 mm 16 mm sem 2,5 mm 9,5 mm 12,7 mm médio e 0,8 mm
(0,55 pol.) (0,63 pol.) (0,10 pol.) (0,37 pol.) (0,50 pol.) acima (0,003 pol.)
0,8 mm
14 mm 16 mm (0,003 pol.)
Sulco em "V"
(0,55 pol.) (0,63 pol.) Tipo Frio Dimensão
variável
Comprimento c : 50,2 mm; do eletrodo
(01,98 pol.)

Ponta de FORMATO DO
platina CÓDIGO
ELETRODO

-115-
com
eletrodos
auxiliares
com eletrodos
duplos
Apostilas

VELAS COM PONTA DE IRÍDIO

DIMENSÃO DA DIMENSÃO DA PONTA FOLGA DA


ROSCA a FAIXA DE POSIÇÃO DA VELA
CÓDIGO TIPO DE ELETRODO CÓDIGO DIMENSÃO DO CÓDIGO RESISTOR NO. NO. COMPRIMENTO x ISOLANTE COM NO. VELA DE
AQUECIMENTO DE IGNIÇÃO y
SEXTAVADO b PROJEÇÃO z IGNIÇÃO

Ponta de irídio 14 X 19 mm com Tipo Quente x: 53,0 mm y: 3,5 mm z: 0 mm 1,1 mm


(16,0 pol.) (0,04 pol.)
Índice da Apostila

Tipo Frio
Seção
Apostilas Índice da Apostila Seção

Vela de Ignição

Vela de ignição com resistor


As faiscas podem gerar interferência eletromagnética que
pode causar falha em equipamentos eletrônicos. Este tipo
de vela de ignição contém um resistor de cerâmica que
evita estas falhas.

Vela de ignição com ponta de platina


Este tipo de vela de ignição utiliza platina no eletrodo
central delgado e no eletrodo de massa. Ela supera em
durabilidade e capacidade de gerar faíscas.

Vela de ignição com ponta de irídio


Este tipo de vela de ignição utiliza liga de irídio no eletrodo
central e platina no eletrodo de massa. Ele oferece
durabilidade e alto desempenho.

Resistor
Ponta de platina no eletrodo central
Ponta de platina no eletrodo de massa
Ponta de irídio no eletrodo central

ANOTAÇÕES

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-116-
Apostilas Índice da Apostila Seção

PARTE ELÉTRICA DA CARROÇARIA


PARTE ELÉTRICA DA CARROÇARIA
. Visão Geral da Parte Elétrica da Carroçaria
Os componentes da parte elétrica da carroçaria consistem
de peças instaladas na carroçaria do veículo.

Composição básica

1. Chicote elétrico

2. Interruptores e relés

-117-
Apostilas Índice da Apostila Seção

3. Sistema de luzes

4. Painel de instrumentos e medidores

5. Limpadores e lavadores

-118-
Apostilas Índice da Apostila Seção

6. Condicionador de ar

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CHICOTE ELÉTRICO
Chicote Elétrico
Os chicotes elétricos estão divididos nos grupos abaixo
para facilitar as conexões entre os diversos componentes
elétricos de um veículo:

● Fiação e cabos
● Elementos de conexão
● Protetores de circuito, etc.

REFERÊNCIA:
Massa da carroçaria
Em um veículo, o terminal negativo de todos os
dispositivos elétricos e o terminal negativo da bateria são
conectados ao painel metálico da carroçaria para formar
um circuito elétrico. A conexão dos terminais negativos à
carroçaria é chamada "massa da carroçaria". A massa da
carroçaria diminui o número de chicotes elétricos
utilizados.

Fiação e Cabos
Em um veículo são usados três tipos principais de fiação
e de cabos. Para protegê-los, são usadas peças de
proteção de fiação elétrica:

Fiação de baixa voltagem


Um tipo de fiação amplamente usada em automóveis,
consiste de elemento e isolação.
Cabos blindados
Um tipo de cabo projetado com auto-proteção contra
interferência externa, e é usado nas seguintes áreas:
Cabos de alimentação da antena do rádio, Linhas de sinal
da ignição, Linhas de sinal do sensor de oxigênio, etc.
Cabos de alta tensão
Um tipo de cabo usado como parte do sistema de ignição
de um motor a gasolina. Este cabo consiste de um
condutor (núcleo) revestido com isolação espessa de
borracha para impedir a drenagem de alta voltagem.
Elementos de proteção da fiação elétrica
Elementos de proteção revestem ou cobrem fiação e
cabos, ou fixam os mesmos em outras peças para
proteger o chicote elétrico contra danos.

-120-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Elementos de Conexão

Para facilitar a conexão, os chicotes elétricos são


concentrados em algumas partes do veículo:

1. Blocos de junção (J/B)


Um bloco de junção é a parte em que os conectores de um
circuito elétrico são agrupados.
Geralmente, consiste de: quadros de circuitos impressos,
fusíveis, relés, disjuntores de circuito, e outros dispositivos.

2. Bloco de relés (R/B)


Embora muito semelhante a um bloco de junção, o bloco
de relés não inclui quadros de circuitos impressos ou
outras funções centralizadas de conexão.

J/B ou R/B do compartimento do motor


Relés
Fusíveis e conexão fusível

3. Conectores
A função dos conectores, usados entre chicotes elétricos
ou entre um chicote elétrico e um componente elétrico, é
fornecer conexões elétricas.
Existem dois tipos de conectores: Conector de cabo-a-
cabo, Conector de cabo-a-componente.
Os conectores são classificados em macho e fêmea,
conforme o formato dos terminais. Os conectores também
existem em diversas cores.

4. Conector de junção
A função de um conector de junção é unir terminais do
mesmo grupo.
5. Parafusos de aterramento
Os parafusos de aterramento são usados para aterrar
chicotes elétricos e componentes elétricos à carroçaria.
Diferentemente de parafusos comuns, as superfícies
destes parafusos são pintadas em verde para evitar a
oxidação.

Protetores de Circuito

Os protetores de circuito impedem a exposição dos


circuitos ao excesso de fluxo de corrente que existe
quando um componente elétrico/eletrônico está em curto-
circuito.

Fusíveis
Um fusível é instalado entre uma conexão fusível e
dispositivos elétricos. Quando a corrente ultrapassa a
amperagem especificada para o circuito de determinados
dispositivos elétricos, o fusível funde para proteger o
circuito.
São usados dois tipos de fusíveis: tipo lâmina e tipo
cartucho.
Conexões fusíveis
Uma conexão fusível é instalada em linha entre a fonte de
alimentação e um dispositivo elétrico através dos quais
flui corrente de alta amperagem. Se houver fluxo de corrente
excessivo como resultado de curto-circuito entre um
chicote elétrico e a carroçaria, a conexão fusível irá fundir
para proteger o chicote elétrico.
São usados dois tipos de conexões fusíveis: tipo cartucho
e tipo conexão.

-121-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:

Tipos de fusíveis e conexões fusíveis


Os fusíveis tipo lâmina e as conexões fusíveis tipo
cartucho são codificadas por cores conforme a respectiva
capacidade.

Protetores de Circuito

Disjuntores de circuito
Um disjuntor de circuito é usado para proteger um circuito
com grande carga de amperagem e que não pode ser
protegido por fusível, como vidro elétrico, desembaçador,
motor do ventilador, etc.
Quando existe fluxo de corrente acima da amperagem
nominal, um elemento bimetálico no disjuntor gera calor e
expande para romper o circuito.
Mesmo que a corrente esteja abaixo da amperagem
nominal, se a corrente fluir repetidamente dentro de um
período curto ou longo, a temperatura do elemento
bimetálico irá aumentar e romper o circuito.
Diferentemente de um fusível, o disjuntor de circuito pode
ser reutilizado quando o elemento bimetálico for zerado.
Existem dois tipos de disjunto de circuito, conforme
indicado na ilustração à esquerda; o tipo automático que é
zerado automaticamente e o tipo manual que é zerado
manualmente.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

INTERRUPTORES E RELÉS
Descrição
Interruptores e relés abrem e fecham circuitos elétricos
para acender e apagar luzes, bem como para acionar
sistemas de controle.

Interruptores
Alguns interruptores são acionados manualmente,
enquanto outros funcionam automaticamente através de
sensoreamento de pressão, pressão de óleo ou
temperatura.

Relés
Os relés permitem LIGAR/DESLIGAR com pouca corrente,
circuitos elétricos que exigem muita corrente. Quando são
usados relés, os circuitos que precisam de muita corrente
podem ser simplificados.

Bateria

REFERÊNCIA:

Tipos de interruptores e relés

Interruptores de acionamento manual direto

Interruptores giratórios

-123-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Interruptores de pressão

Interruptores tipo gangorra

Interruptores de alavanca

-124-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Interruptores acionados por alteração de


temperatura ou corrente elétrica
l
Interruptores de detecção de temperatura

Interruptores de detecção de corrente, etc.

Interruptores acionados por alterações de nível de


fluido

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Relés
Relé eletromagnético

Relé de comutação articulada

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DE LUZES
. Visão Geral do Sistema de Luzes
O sistema de luzes está instalado para segurança na
condução.

Farol
Os faróis direcional fachos de luz para a frente para
garantir o campo de visão do motorista para dirigir
à noite. Os faróis podem alternar entre facho alto
(direcionados para cima) e facho baixo (direcionados
para baixo). Os faróis também informam outros
veículos ou pedestres a presença do seu veículo.

Alguns modelos são equipados com luzes para


uso diurno que permanecem constantemente
ACESAS para alertar outros veículos. Alguns
modelos também são equipados com limpador
para limpar as lentes do farol.

Existem os seguintes tipos de faróis:


Farol blindado em que a lâmpada e a lente são
integrados e
Farol semi -blindado em que a lâmpada pode
ser substituída independentemente.

Faróis Blindados

Este tipo integra lâmpada, refletor e lente.

-127-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Convencional

Este é o tipo em que a lâmpada pode ser substituída.


São usados dois tipos de lâmpadas:

Lâmpada comum
Lâmpada halógena de quartzo

Farol HID (Descarga de Alta Intensidade)


Um farol HID utiliza um tubo de descarga como
fonte de luz.
Comparado à lâmpada halógena comum, a luz
é mais branca, ou seja 2 ou 3 vezes mais consome
menor wattagem. Utiliza alta voltagem de
aproximadamente 20.000V para emitir luz.
Seja cauteloso ao manusear para substituir uma
lâmpada, uma vez que a parte de vidro atinge
alta temperatura e o eletrodo contém alta voltagem.

Farol tipo Multi


-Refletor

Inclui lente clara e refletor de formato complexo


(forma parabólica composta).

Farol tipo multi-refletor


Farol comum

Refletor
Lâmpada do farol
Lente

-128-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Farol de Projeção
Este farol utiliza a fonte de luminosidade efetivamente,
convergindo a luz para uma área pequena. Ele emite
uma luz brilhante embora seja compacto.
Contém um refletor oval e uma lente convexa.
A lente convexa faz a refração da luz que é refletida
pelo refletor para direcionar a luz para a frente.

Substituição do farol
Uma vez que ao ser usada, uma lâmpada halógena de
quartzo aquece mais do que uma lâmpada comum, ela irá
quebrar se houver aderência de óleo ou graxa na
superfície.
Além disso, o conteúdo de sais na transpiração humana
pode manchar o quartzo.
Por esta razão, segure o flange ao substituir a lâmpada,
para impedir o contato dos dedos no quartzo.

Flange
Superfície da lâmpada

Outras Luzes

Iluminação externa
1. Lanternas traseiras
À noite ou em um túnel, as lanternas traseiras informam a
presença de um veículo aos motoristas que trafegam atrás.

-129-
Apostilas Índice da Apostila Seção

2. Luzes de freio
Estes sinalizadores alertam o veículo que trafega atrás
que os freios foram aplicados. Normalmente, as luzes
de freio integram a carcaça das lanternas traseiras e a luz
é mais brilhante.

3. Sinais indicadores de direção


Estes sinalizadores informam outros veículos que trafegam
nas proximidades, que o referido veículo fará uma curva à
direita ou à esquerda ou que irá alterar a direção de
percurso.

4. Luzes de advertência de emergência


Estes sinalizadores informam outros veículos que
trafegam ao lado, que o veículo em questão fez uma
parada de emergência ou está parado.

-130-
Apostilas Índice da Apostila Seção

5. Luzes de ré
Estes sinalizadores acendem quando o veículo está em
movimento em marcha-ré. Eles também iluminam à noite.

6. Faroletes
À noite estas luzes informam outros veículos que
trafegam nas proximidades a posição e a largura do
veículo em questão.

7. Lanternas das placas de licença


Estas luzes tornam as placas de licença visíveis à noite.

-131-
Apostilas Índice da Apostila Seção

8. Faróis de neblina e lanternas de neblina


Estas luzes auxiliares são usadas em condições de pouca
visibilidade, como neblina ou chuva.

REFERÊNCIA:
Tipos de lâmpadas
Lâmpada de uma extremidade

Base em cunha

Lâmpadas com duas extremidades

RECOMENDAÇÃO:
Seja cauteloso ao substituir lâmpadas, uma vez que
existem métodos diferentes. Verifique a indica ção para
não instalar uma lâmpada de wattagem incorreta.

Lâmpada de uma extremidade


Lâmpada com uma extremidade e um filamento
Usadas nos sinais indicadores de direção ou luz de ré.
Lâmpada com uma extremidade e filamento duplo
Usadas nas lanternas traseiras ou luz de freio. Inclui dois
filamentos com wattagem diferente.

Substituição:
Pressione a lâmpada dentro do soquete para destravar
dos entalhes no soquete, os pinos da base, gire a lâmpada
e puxe para remover. Para instalar, basta inverter o
procedimento.

-132-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Base em cunha
Lâmpada em cunha com filamento único
Usadas nos sinais indicadores de direção, lanterna de ré,
etc.
Lâmpada em cunha com filamento duplo
Usadas nas lanternas traseiras ou luzes de freio. Existem
dois filamentos com wattagem diferente.

Substituição:
i
Basta puxar a lâmpada com os dedos e instalar uma
nova.

Lâmpadas com duas extremidades


Usadas na luz do teto ou na lâmpada de cortesia.
Substituição:
Pressione para abrir um dos dois terminais de soquete e
puxe a lâmpada. Para instalar uma lâmpada nova, monte a
extremidade da lâmpada no orifício no terminal do soquete
e empurre a extremidade oposta no outro orifício.

Luzes internas
Luzes do painel de instrumentos
Acendem para tornar os medidores e indicadores visíveis à
noite.
Acendem quando o interruptor de intensidade do farol é
movido um passo.

Luzes internas (luz do teto/cabina)


Geralmente, esta luz está localizada no centro do teto, ou
no alto do espelho retrovisor interno.
O interruptor para esta luz geralmente permite 3 posições:
"ON" permanece acesa.
"OFF" permanece apagada.
"DOOR" para iluminar somente quando uma porta for
aberta.

-133-
Apostilas Índice da Apostila Seção

PAINEL DE INSTRUMENTOS E MEDIDORES


Descrição
O painel de instrumentos e medidores consistem de
indicadores, medidores, lâmpadas de advertência e
lâmpadas indicadoras que apresentam as informações
necessárias para que o motorista tenha segurança ao
dirigir.

Indicadores e Medidores
Os indicadores e medidores abaixo indicam, através do
movimento de ponteiros, as informações que são
alteradas constantemente.

Tacômetro

Velocímetro

Indicador de temperatura da água

Indicador de combustível (com lâmpada indicadora de


nível de combustível)

Alguns modelos também são equipados com os seguintes


indicadores e medidores.

Indicador de pressão de óleo


Voltímetro

Tacômetro
Indica a rotação do motor por minuto.

-134-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Velocímetro
Indica a velocidade do veículo em km/h ou milhas/h.
Existem também o hodômetro e o hodômetro parcial que
indicam a distância percorrida.

Indicador de temperatura da água


Indica a temperatura do fluido de arrefecimento do motor.

Indicador de combustível (com lâmpada indicadora de


nível de combustível)
Indica o volume restante no tanque de combustível.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Indicador de pressão de óleo


Indica a pressão de circulação do óleo do motor.

Voltímetro
Indica a voltagem gerada pelo alternador.

Luzes de Advertência

Estas lâmpadas acendem nas seguintes condições:


Para alertar o motorista sobre falha em algum sistema ou
necessidade de reabastecimento ou substituição.
Para garantir a segurança na condução.
São usadas lâmpadas vermelha ou laranja conforme a
urgência ou a prioridade da informação.

Lâmpada de advertência ABS


(somente para veículos equipados com ABS)
Lâmpada de advertência de nível do fluido de freio
Lâmpada indicadora de falhas
Lâmpada de advertência de descarga
Lâmpada de advertência do cinto de segurança
Lâmpada de advertência de porta aberta
Lâmpada de advertência do Airbag (somente para
veículos equipados com Airbag)
Lâmpada de advertência de baixo nível de combustível
Lâmpada de advertência de baixa pressão de óleo
Lâmpada de advertência do sedimentador de
combustível
(somente para veículos equipados com motor diesel)
Lâmpada de advertência da vela de aquecimento
(somente para veículos equipados com motor diesel)

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lâmpada de advertência ABS


(somente para veículos equipados com ABS)

Lâmpada de advertência de nível do fluido de freio

Lâmpada indicadora de falhas

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lâmpada de advertência de descarga

Lâmpada de advertência do cinto de segurança

Lâmpada de advertência de porta aberta

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lâmpada de advertência do Airbag (somente para


veículos equipados com Airbag)

Lâmpada de advertência de baixo nível de combustível

Lâmpada de advertência de baixa pressão de óleo

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lâmpada de advertência do sedimentador de


combustível
(somente para veículos equipados com motor diesel)

Lâmpada de advertência da vela de aquecimento


(somente para veículos equipados com motor diesel)

Lâmpadas Indicadoras
Estas luzes acendem para informar o motorista de que um
determinado dispositivo está funcionando, após o
acionamento de um interruptor ou alavanca. São usadas
lâmpadas azul, verde e laranja conforme a finalidade.

Sinais indicadores de direção e advertência de


emergência
Lâmpada indicadora da alavanca da T/A (somente
veículos equipados com transmissão automática)
Indicador do farol alto
Lâmpada indicadora de sobremarcha desligada
Outros

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Sinais indicadores de direção e advertência de


emergência

Lâmpada indicadora da alavanca da T/A (somente


veículos equipados com transmissão automática)

Indicador do farol alto

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lâmpada indicadora de sobremarcha desligada

Outros

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

LIMPADORES E LAVADORES
Descrição
Os limpadores garantem a visibilidade para o motorista,
removendo a água da chuva ou sujeira do pára-brisa ou do
vidro traseiro.
O lavador do pára-brisa pulveriza fluido do lavador para
remover a sujeira e o óleo que somente os limpadores não
são capazes de remover.

Funções do limpador

● Velocidade
Comuta a velocidade do limpador entre HI (alto) e LO
(baixo).
● Intermitente
Aciona os limpadores intermitentemente e em
velocidade baixa. Também é disponível um tipo que
permite ajustar intervalos em incrementos.
● Névoa
Aciona os limpadores somente quando o interruptor é
acionado.
Motor e cabos do limpador Braço e palheta do limpador ● Parada automática
Reservatório de fluido do lavador Bico do lavador dianteiro Independentemente da posição dos limpadores durante
Braço e palheta do limpador traseiro Bico do lavador traseiro a operação, o desligamento faz com que os limpadores
Motor do limpador traseiro retornem à posição neutra (park).
● Conjunto Lavador/Limpador
Aciona automaticamente os limpadores quando o
interruptor do lavador é ligado durante alguns
segundos.

Limpadores
O sistema do limpador consiste de interruptor, motor,
cabos, braço e palheta do limpador.

Interruptor do limpador
Liga e desliga os limpadores e altera as respectivas
velocidades.
Motor do limpador
Gera potência para acionar os limpadores.
Cabos do limpador
Transforma o movimento de rotação do motor do
limpador em movimento alternado e aciona os limpadores
direito e esquerdo em conjunto.
Braço do limpador
Aplica pressão constante à palheta do limpador
contra a superfície do pára-brisa, além de transmitir o
movimento à palheta do limpador.
Palheta do limpador
É a parte que limpa o vidro do pára-brisa.
O inserto de borracha na palheta deve ser substituído
periodicamente.

-143-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Lavadores
O sistema do lavador do pára-brisa consiste de
reservatório, motor, mangueira, bico e fluido do lavador.

Reservatório de fluido
Armazena o fluido do lavador.
Motor do lavador
Motor compacto que bombeia e pulveriza o fluido do
lavador através dos bicos do lavador. Geralmente,
é montado abaixo do reservatório de fluido.
Mangueira
Transporta fluido do reservatório para os bicos.
Bicos do lavador
Jato que pulveriza fluido do lavador. Contém válvulas
de retenção que impedem o retorno do fluido para o
reservatório. O ângulo de aplicação pode ser modificado.
Fluido do lavador
Um tipo de fluido que remove sujeira do vidro do
pára-brisa. Quando a superfície do vidro está suja,
este fluido ajuda a proteger a palheta de borracha
do limpador e a superfície do vidro contra danos.
No inverno utilize fluido com baixo ponto de
solidificação para impedir o congelamento.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CONDICIONADOR DE AR
Descrição
O condicionador de ar regula a temperatura interna no
veículo. Além disso inclui as funções de regulagem de
temperatura de aquecimento e resfriamento.
O condicionador de ar também ajuda a remover
obstruções como neblina, gelo e condensação nas
superfícies interna e externa dos vidros.

Operação

Aquecedor
Radiador
Desumidificador

Aquecedor
Utiliza um núcleo do aquecedor como trocador de calor
que aquece o ar. O fluido de arrefecimento aquecido pelo
motor penetra no núcleo do aquecedor, que aquece o ar
do ventilador.

-145-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Radiador
Utiliza um evaporador como trocador de calor que resfria
o ar. Quando o interruptor do condicionador de ar é
acionado, o compressor acopla e bombeia o gás
refrigerante para dentro do evaporador. À medida em que
o refrigerante flui no evaporador, o evaporador absorve o
calor do ar e assim o ar é resfriado.

Desumidificador
Quando o condicionador de ar é acionado, o evaporador
remove a umidade do ar, condensando-a em água. Assim
o ar torna-se mais seco como resultado desta função de
desumidificação. A umidade removida é descarregada na
atmosfera.

REFERÊNCIA:

Refrigerante
O condicionador de ar resfria o interior ao absorver o
calor do interior e descarregá-lo na atmosfera. O refrigerante
é o meio que transfere o calor interno para o exterior.
Atualmente é usado o refrigerante "HCF-134a"
(ou R134a). Uma vez que o condicionador de ar funciona
refrigerante comprimido à alta pressão, o refrigerante
com poderá vazar, exigindo inspeção periódica da
condição do refrigerante.

RECOMENDAÇÃO:
Alguns veículos não incluem visor.

-146-
Apostilas Índice da Apostila Seção

Ajuste de Temperatura
O condicionador de ar do veículo usa o núcleo do
aquecedor e o evaporador para regular a temperatura
conforme a abertura do registro de mistura de ar e abertura
da válvula de água. O registro de mistura de ar e a válvula
de água funcionam em conjunto com o seletor de
temperatura no painel de controle.

Ventilador
Evaporador
Registro de mistura de ar
Núcleo do aquecedor
Seletor de temperatura
Válvula de água

-147-
Apostilas Índice da Apostila Seção

REFERÊNCIA:
Condicionador de ar automático
O sistema do condicionador de ar regula automaticamente
a temperatura interna conforme a temperatura ajustada.
Após a seleção do modo operacional AUTO e houver uma
definição de temperatura, os sensores detectam a
temperatura ambiente, a temperatura interna e a definição
de temperatura. A seguir o computador controla
automaticamente a temperatura do difusor, velocidade do
ventilador e a posição do difusor, para manter a
temperatura selecionada.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SISTEMA DO IMOBILIZADOR DO MOTOR


Sistema do Imobilizador do Motor

Neste sistema, a ECU (Unidade Eletrônica de Controle) no


veículo verifica a identidade do chip que está integrado à
chave, para impedir a partida do motor através de uma
chave não registrada.

Chave de ignição
Chip da chave transponder
Bobina da chave transponder
(Código de identidade do receptor)
Cilindro da chave
Amplificador da chave transponder
ECU do motor
Vela de ignição
Injetor de combustível
Bomba injetor
RECOMENDAÇÃO:
Existe um tipo integrado com amplificador de chave
transponder e ECU do motor.

Modelo de motor a gasolina


(Interrupção na injeção de combustível/ignição)
Modelo de motor diesel
(Interrupção na injeção de combustível)

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

SRS AIRBAG
SRS Airbags

SRS (Supplemental Restraint System) airbags

Junto com os cintos de segurança, os SRS airbags


amortecem o impacto que é aplicado ao rosto e cabeça do
ocupante durante uma colisão.
Quando os sensores detectam uma colisão frontal ou
lateral, o conjunto do sensor do airbag central dispara o
gás para inflar instantaneamente o airbag.

SRS airbag do motorista


SRS airbag do passageiro
SRS airbag lateral
SRS airbag de cortina

REFERÊNCIA:

Diagrama

Sensor dianteiro do airbag


Conjunto do sensor do airbag central
Airbag

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CARROÇARIA
ESTILOS DE CARROÇARIA
Estilos de Carroçaria
A carroçaria é a parte do veículo que carrega pessoas ou
bagagem. Existem muitos tipos diferentes de estilos de
carroçaria.

Sedan
Carro de passageiro com ênfase no conforto do
passageiro e do motorista.

Coupê
Tipo esportivo que enfatiza o estilo e o desempenho.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Lift back (Hatch back)


Basicamente é semelhante ao tipo coupê.
Os compartimentos para ocupantes e bagagem são
integrados. A porta traseira e o vidro traseiro abrem
juntos.

Teto rígido (Hardtop)


É o tipo de sedan sem quadros de vidro e colunas
centrais.

Conversível
Este tipo de sedan ou coupê pode ser dirigido com o teto
aberto ou fechado.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Utilitário - Pickup
É um caminhão compacto (camioneta) com
compartimento do motor estendido à frente do banco
do motorista.

Van e wagon
Neste tipo o espaço para ocupantes e bagagem é
integrado. Transporta vários ocupantes e grande volume
de bagagem. As vans transportam principalmente
bagagem, e os wagons transportam principalmente
ocupantes.

Classificação por Espaço


O espaço do motor, espaço dos ocupantes, e espaço para
bagagem na carroçaria são basicamente descritos
conforme segue:

3 volumes
Projeto separado para motor/cabina/compartimento de
bagagem
Este tipo consiste de espaço independente para motor,
ocupantes, e bagagem.
2 volumes
Projeto integrado de cabina/compartimento de
bagagem
Este tipo possui espaço integrado para ocupantes e
bagagem, independente do motor. Este termo
geralmente é aplicado a veículos compactos.
1 volume
Projeto integrado de cabina/compartimento de
bagagem com motor na extremidade inferior.
Este tipo integra o espaço usado pelo motor,
ocupantes, e bagagem. É muito indicado para
transportar muitos ocupantes e muita bagagem,
permitindo o uso eficiente do espaço.
Espaço do motor
Espaço dos ocupantes
Espaço de bagagem

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Apostilas Índice da Apostila Seção

CONSTRUÇÃO BÁSICA DA CARROÇARIA


Construção Básica da Carroçaria
Existem dois tipos de construção de carroçaria: o tipo
chassi e tipo monobloco.

Tipo chassi
Este tipo de construção consiste de carroçaria e chassi
(onde são montados o motor, a transmissão, e a
suspensão) separados.

Tipo monobloco
Este tipo de construção consiste de carroçaria e chassi
integrados. A carroçaria inteira mantém a resistência como
um monovolume.

REFERÊNCIA:
GOA (Global Outstanding Assessment)
A equipe GOA aprova as rigorosas metas de segurança
nas colisões estabelecidas pela Toyota ao abordar os
diferentes tipos de configurações de acidentes. Consiste
da carroçaria com o nível mais alto de absorção de energia
e resistência de cabina no mundo.

As zonas dianteira e traseira de colisão na carroçaria e as


várias áreas altamente rígidas da cabina absorvem e
dissipam efetivamente o impacto das colisões. Assim este
é um tipo de carroçaria segura nas colisões que minimiza a
deformação da cabina.

Viga de proteção contra impactos na porta


A viga de proteção contra impactos na porta é um tipo de
material de reforço incorporado na porta para ajudar a
garantir a segurança na porta em caso de colisão lateral.

Viga de proteção contra impactos na porta

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Designações das Partes da Carroçaria

Dispositivos externos
Pára-choque
Grade do radiador
Capô do motor
Pára-brisa (vidro dianteiro)
Coluna dianteira
Teto solar
Painel do teto
Quadro da porta
Coluna central
Vidro da porta
Maçaneta externa da porta
Espelho retrovisor externo (espelho da porta)
Painel da porta
Painel do pára-lama
Moldura externa (Moldura de proteção)
Defletor de lama
Vidro traseiro
Aerofólio traseiro
Porta do compartimento de bagagem (tampa do porta-malas)
Tampa de combustível (tampa do gargalo de combustível)
Painel lateral traseiro
Coluna lateral traseira

Designações das Partes da Carroçaria

Dispositivos internos
Difusor
Console central
Painel de instrumentos
Espelho retrovisor interno (Espelho interno)
Pára-sol
Painel de acabamento da porta
Alça
Descansa braço central traseiro
Cinto de segurança
Apoio de cabeça
Encosto do banco
Alavanca de ajuste do encosto do banco
Banco (assento)
Alavanca de deslizamento do banco
Soleira
Porta-luvas
Maçaneta interna da porta
Descansa braço na porta
Botão de destravamento da porta
Guarnição
Porta-objetos
Maçaneta do regulador do vidro

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

PINTURA
Descrição
A pintura é um tipo de camada aplicada na superfície da
carroçaria. Sua principal finalidade é melhorar a aparência
da carroçaria. Outra finalidade é proteger a carroçaria
contra a oxidação, luz solar, poeira e chuva.

Painel metálico

Camada de primer
Protege a carroçaria contra oxidação.

Camada intermediária
Torna o substrato e a camada de primer nivelada.

Camada final
É a última camada com aparência brilhante.

REFERÊNCIA:

Tipos de esmalte

Cor sólida
Consiste de camada única de camada final,
somente pigmentos de cor sem partículas de alumínio.

Cor metálica
Consiste de duas camadas: a metálica onde partículas de
alumínio são misturadas à tinta e a camada de verniz com
tinta transparente. A manutenção e a lavagem dos veículos
exige cuidado uma vez que mesmo pequenos riscos na
camada de verniz são prejudiciais.

Cor perolada
Consiste de três camadas de verniz. A camada
intermediária contém partículas de mica.
As características desta pintura são o brilho perolado
transparente profundo. Exige muita atenção para
evitar riscos.

Refletora de luz

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

VIDRO AUTOMOTIVO
Descrição
Os vidros são componentes importantes que garantem a
segurança e o conforto no veículo.
Além de serem transparentes, os vidros automotivos
protegem os ocupantes uma vez que não quebram
facilmente ante o impacto com algum objeto.

Luz solar
Raios UV (ultravioleta)

Vidro laminado
Uma camada transparente é instalada e pressionada entre dois painéis de vidro comum.
É projetado para evitar que objetos penetrem no veículo, tais como pedras atiradas de fora. Também impede o estilhaçamento.
Atualmente este vidro é usado no pára-brisa.
A camada usada nos vidros laminados oferece barreira para os raios ultravioleta.
Vidro temperado
O vidro comum é aquecido e resfriado rapidamente para resultar neste vidro que oferece alta resistência a impactos.
Este vidro é quatro vezes mais resistente do que o vidro comum. Embora quebre quando exposto a um impacto forte,
o vidro temperado quebra em forma granular para minimizar os ferimentos.
Vidro redutor de UV
"UV" significa "raios ultravioleta", e o vidro redutor de UV foi desenvolvido para reduzir a quantidade de
raios ultravioleta que podem causar queimaduras solares. Usado basicamente em portas e vidro
traseiro, o vidro redutor de UV diminui aproximadamente 90 a 95 % dos raios ultra violeta.
Vidro colorido
O vidro é colorido em verde ou bronze. O vidro com faixa sombreada é usado no pára-brisa.
Somente a parte superior é colorida, e as bordas são degradê para destacar a aparência de qualidade.
Vidro com absorção da energia solar
Este vidro contém uma pequena quantidade de metais tais como níquel, ferro, cobalto, etc,
que atuam para absorver as ondas de luz solar próximas da faixa infravermelho. Isto reduz o aumento
da temperatura interna que normalmente resulta da exposição direta à luz solar.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

PEÇAS FUNCIONAIS DA CARROÇARIA


Bancos
Além de sustentação para os ocupantes, os bancos
absorvem os impactos da pista.

Apoio de cabeça
Encosto do banco
Suporte lombar
Assento do banco

Funções de ajuste do banco


Os bancos integram diversas funções de ajuste que
garantem o conforto dos ocupantes e reduzem o cansaço
mesmo nos percursos longos.

Ajuste de posição (deslizamento)


Ajusta a posição longitudinal do banco, movendo os trilhos localizados sob o banco.
Ajuste de reclinamento
Ajusta o ângulo do encosto do banco para a frente ou para trás.
Ajuste vertical
Ajusta a altura do assento do banco. Alguns tipos permitem mover o assento totalmente para cima ou para baixo,
outros ajustam a extremidade dianteira ou traseira.
Ajuste do suporte lombar
Permite suporte na área lombar do encosto do banco para reduzir a fadiga do ocupante durante os percursos longos.
Ajuste de suporte lateral
Ajusta a largura do suporte lateral no encosto do banco e a intensidade de apoio do corpo do motorista nas curvas.
Ajuste do apoio de cabeça
Os apoios de cabeça protegem os ocupantes e evitam contragolpes do pescoço no caso de colisão traseira.
Os ajustadores do apoio de cabeça são usados para ajustar a posição do apoio de cabeça conforme a estatura e a
postura do ocupante. Alguns tipos permitem ajuste para cima e para baixo, e outros permitem ajuste para cima,
para baixo, para a frente e para trás.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Cintos de Segurança
Nas frenagens bruscas, ou em caso de colisão, o corpo do
ocupante move para a frente com forte força de inércia. O
cinto de segurança mantém o corpo do ocupante
devidamente fixo no banco. Assim, o cinto impede o
impacto do corpo do ocupante contra o volante de direção
ou o pára-brisa, ou ainda que seja arremessado para fora
do veículo.
Existem dois tipos de cintos de segurança: o modelo 2
pontos apoiado somente nos quadris, e o modelo 3 pontos,
apoiado nos quadris e no tórax.

modelo 2 pontos
modelo 3 pontos

ELR (Emergency Locking Retractor -


Retrator de Emergência

Nas frenagens bruscas, ou em caso de colisão, este


dispositivo impede que o cinto de segurança distenda
fazendo-o travar.
Em condições normais este dispositivo permite que o
cinto distenda ou retraia com o movimento do ocupante.

1. Tipo sensível à velocidade


Trava o cinto quando a velocidade em que o cinto é
puxado excede um determinado valor.

2. Tipo sensível a G
Trava o cinto quando o sensor detecta alta força de
gravidade aplicada ao veículo.

3. Tipo sensor múltiplo


Integra os dois tipos sensível à velocidade e sensível à
gravidade.

Os cintos de segurança também integram outros tipos de


funções tais como redutor de tensão que regula a força
de retração do cinto ou a absorção de energia que distende
ao receber um impacto.

REFERÊNCIA:
Pretensionador com limitador de força
Em caso de forte impacto, como ocorre em uma colisão
dianteira, o pretensionador aumenta a efetividade do cinto
de segurança ao recolher instantaneamente o cinto. Após
a operação do pretensionador o limitador de força atua se
o movimento do ocupante gerado pela inércia exercer uma
força acima de um valor predeterminado no cinto. O cinto
será liberado com o movimento do ocupante para
amortecer o impacto sobre o tórax do ocupante.

O pretensionador com limitador de força funciona quase


simultaneamente com os SRS airbags.

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Travas nas Portas


As travas impedem que as portas abram facilmente devido
às vibrações ou impactos. Para evitar roubos, elas também
têm a função de evitar o destravamento das portas através
da maçaneta externa ou interna.

Porta aberta
Porta semi aberta
Porta fechada

REFERÊNCIA:

Sistema de travamento de portas com controle remoto


As portas podem ser travadas ou destravadas por controle
remoto, pressionando-se as teclas LOCK-TRAVAR ou
UNLOCK-DESTRAVAR na chave. Alguns veículos são
equipados com função de resposta, onde as luzes
indicadoras de direção piscam uma vez quando as portas
são travadas, ou duas vezes quando são destravadas.

Sintonizador do controle remoto (espelho interno)


Conjunto da trava da porta
Transmissor

Sistema de fechamento de portas


Quando a ECU (Unidade Eletrônica de Controle) detecta
uma porta semi-aberta, o motor do conjunto de travamento
de portas é acionado para fechar a porta.

O sistema de fechamento da porta do compartimento de


bagagem também é disponível para permitir que o
compartimento de bagagem seja totalmente fechado se a
ECU (Unidade Eletrônica de Controle) detectar condição
semi-aberta.

ECU da porta
Conjunto da trava da porta
Engate da trava da porta
Motor da trava da porta do compartimento de bagagem

Antes da operação
Após a operação

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Apostilas Índice da Apostila Seção

Sistema da chave inteligente


O sistema da chave inteligente permite que o motorista
acione a chave para as seguintes condições:

Destravamento / Travamento de porta


Destravamento do volante de direção e partida do
motor
Abertura da porta do compartimento de bagagem
Alavanca
Exposição da chave mecânica
Interruptor de travamento da porta (a ilustração detalha
a porta do motorista)
Interruptor de partida do motor
Interruptor da porta do compartimento de bagagem
RECOMENDAÇÃO:
A chave mecânica no interior da chave inteligente pode ser usada
normalmente para abrir as portas e acionar a partida do motor.

ANOTAÇÕES

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Apostilas Índice da Apostila Seção

ANOTAÇÕES

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-162-
TOYOTA
SERVIÇO DE QUALIDADE

IMPRESSO NO BRASIL
TOYOTA DO BRASIL LTDA. JUNHO/2005

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