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Ensaios laboratoriais correntes - 1

Mestrado em Engenharia de Estruturas

Fundações de Estruturas

Ensaios laboratoriais correntes

Jaime A. Santos (IST)


Ensaios laboratoriais correntes - 2

Ensaios laboratoriais correntes


Ensaios de caracterização física (amostras remexidas):
• análises granulométricas
• densidade
• limites de consistência
• compactação (Proctor)

Ensaios de caracterização mecânica (amostras “indeformadas”):


• consolidação em edómetro
• corte directo
• compressão simples
• triaxial
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Caracterização física
Ensaios correntes

Parâmetros índice:
• análise granulométrica – curva granulométrica, d10, d60 ...
• densidade - Gs
• limites de consistência – wL; wP; IP
• compactação (Proctor) – wópt ; ρd máx

Solos finos Solos granulares


Índice de liquidez (IL) Compacidade relativa (Dr ou ID)
IL=(w-wP)/(wL-wP) ID=(emáx-e)/(emáx-emín)

Índice de consistência (Ic)


Ic=(wL-w)/(wL-wP)
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Ensaio de consolidação – Modelo de Terzaghi


∆σ
∆σ

∆σ' esqueleto sólido

∆u água intersticial

t
U
Tv U(%)
0
0.02 16.0
0.20 50.4 Curvas: ∆H-logt ; e-logσ'
1.00 93.1
Parâmetros: Cc ; Cs ; Cv
2.00 99.4
(outros: w, eo , ρt)
1
Tv = C v t / H2
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Ensaio de corte directo

N
σ≈Ν/Α
τ≈Τ/Α

∆L Lo
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Ensaio de corte directo

τ σ'≈cte τ
τpico Areia densa

τc Estado de pico

τi
Areia solta
Rotura (estado crítico)

∆L/Lo σ'i σ'


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Ensaio triaxial (simetria radial)

Ensaio triaxial corrente (corte a taxa de deformação constante):


a) Medição externa: volume, deslocamento vertical
b) Medição na base ou no topo: pressão da água nos poros
c) Medição da carga vertical: célula submersível
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Ensaio triaxial (simetria radial)

O ensaio triaxial contempla duas fases:


a) Fase de consolidação
b) Fase de corte

Diferentes tipos de ensaios triaxiais:


1. Não consolidado não drenado (UU)
2. Consolidado não drenado (CU)
3. Consolidado drenado (CD)
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Triaxial não consolidado não drenado (UU)

Fase de consolidação Fase de corte


σcâmara Fpistão

σcâmara Rotura por aumento de σ1


σcâmara (σ3 constante)

válvula fechada
drenagem impedida (∆u≠0) válvula fechada
drenagem impedida (∆u≠0)
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Triaxial não consolidado não drenado (UU)


Parâmetros de resistência: cuu ou cu ; φuu ou φu =0

Ensaio não consolidado não drenado (UU) Solo NC


(rotura por aumento de σ1)
τ (σ'p)A=(σ'p)B A B

φU=0
cU C
(∆u)A
(∆u)B σ'p
(σ3)A (σ3)B (σ1)A (σ1)B σ
(σ'3)A,B (σ'1)A,B
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Triaxial consolidado não drenado (CU)

Fase de consolidação Fase de corte


σcâmara Fpistão
Consolidação isotrópica Rotura por aumento de σ1
σcâmara=σ1=σ2=σ3=σ'1=σ'2=σ'3=σ'c σcâmara
(σ3 constante)

válvula aberta
drenagem permitida (∆u=0) válvula fechada
drenagem impedida (∆u≠0)
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Triaxial consolidado não drenado (CU)


Parâmetros de resistência: ccu ; φcu ; c' ; φ'

Ensaio consolidado não drenado (CU) Solo NC


(rotura por aumento de σ1)
φ'
τ σ'c=σ'p B
φCU A
(σ'p)A<(σ'p)C
C
(cU)C
(cU)A σ'p
(∆u)C
(∆u)A

c'=cCU=0 (σ3)A (σ3)C (σ1)A (σ1)C σ


(σ'3)A (σ'3)C (σ'1)A (σ'1)C
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Triaxial consolidado drenado (CD)


Parâmetros de resistência: c' ; φ'

Fase de consolidação Fase de corte


σcâmara Fpistão
Consolidação isotrópica Rotura por aumento de σ1
σcâmara=σ1=σ2=σ3=σ'1=σ'2=σ'3=σ'c σcâmara
(σ3 constante)

válvula aberta
drenagem permitida (∆u=0) válvula aberta
drenagem permitida (∆u=0)
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Envolvente de rotura linear

c'=a/cosφ'
τ tgα=senφ' t'
φ'
s'=(σ'1+σ'3)/2 α (t')2
t'=(σ'1-σ'3)/2

(t')1

c'
a
(σ'3)1 (s')1 (σ'1)1 (s')2 σ, s'

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