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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
5 DETERMINAÇÃO DA CURVA DE
3 TIPO DE ESTACA SOLICITAÇÕES NAS ESTACAS
Foi adotada a estaca de concreto pré-moldada A solicitação (carga de trabalho) em cada estaca
centrifugada de 50 cm de diâmetro. Sua adoção foi obtida através da divisão entre a carga do
foi por atender às características da obra, do pilar pelo número de estacas por pilar. A Tabela
perfil do terreno obtido pelas sondagens, da 3 exibe a solicitação em cada estaca.
topografia da região, do custo e por Com os dados obtidos na Tabela 3, foi
conveniência dos cálculos. Na Tabela 1 estão as possível traçar a distribuição da freqüência da
principais características da estaca adotada. solicitação pelo método determinístico (CV =
0%) e probabilístico (CV ≠ 0%), através de uma
Tabela 1. Principais características da estaca adotada. distribuição normal. As Figura 1 e 2,
Carga Admissível Compr. max. respectivamente, exibem estas distribuições.
D Estrutural dos elementos
(cm)
Nck (kN) Ntk (kN) (m) ANÁLISE ESTATÍSTICA
3,0E-02
2,5E-02
DP solicitações
2,0E-02
4 ESTAQUEAMENTO 1,5E-02
1,0E-02
Foram determinadas a carga admissível (Padm), 5,0E-03
o número de estacas por pilar e, 0,0E+00
consequentemente, o número total de estacas. 1000 1100 1200 1300 1400 1500
Solicitação
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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Tabela 3. Solicitação por estaca. 3,0E-03
Estaca Solicitação (kN) Estaca Solicitação (kN)
2,5E-03
1 1217 46 1368
DP solicitações
2,0E-03
2 1217 47 1368
1,5E-03
3 1217 48 1368
4 1615 49 1338 1,0E-03
5 1615 50 1338 5,0E-04
6 1615 51 1338
0,0E+00
7 1615 52 1338 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
Solicitação
8 1217 53 1338
9 1217 54 1338 Figura 2. Distribuição de freqüência da solicitação pelo
método probabilístico.
10 1217 55 1338
11 1230 56 1338
12 1230 57 1250
13 1230 58 1250
6 DETERMINAÇÃO DA CURVA DE
14 1490 59 1250
RESISTÊNCIAS DAS ESTACAS
15 1490 60 1250
16 1490 61 1250 Para cada perfil de sondagem obtido foi
17 1490 62 1250 determinada a resistência - capacidade de carga
18 1483 63 925 - total do sistema solo/estrutura, dividida em
19 1483 64 925 resistência lateral e de ponta, para cada metro
20 1483 65 910 de profundidade. Para essa determinação foi
21 1483 66 910 utilizado um software de aplicação do Método
22 1230 67 1363 Aoki – Velloso, considerando como dados de
23 1230 68 1363 entrada as características dos perfis de
24 1230 69 1363 sondagem e o tipo de estaca.
25 1448 70 1625 A avaliação do comportamento da estrutura
26 1448 71 1625 foi realizada considerado-se três metodologias
27 1448 72 1625 de projeto apresentadas a seguir.
28 1448 73 1625
29 1448 74 1363 6.1 1ª Metodologia
30 1448 75 1363
31 1448 76 1363
Nesta metodologia foi fixada a carga admissível
32 1448 77 1217
e para cada sondagem foi calculado o
33 1325 78 1217
34 1325 79 1217 comprimento das estacas de modo que a
35 1325 80 1194 capacidade de carga fosse duas vezes o valor da
36 1325 81 1194 carga admissível (Padm = 1700 kN), ou seja, foi
37 1325 82 1194 fixado o valor do fator de segurança FS igual a
38 1325 83 1615 2 (mínimo pela norma NBR 6122). Assim, a
39 1325 84 1615 capacidade de carga média será de 3400 kN
40 1325 85 1217 para todos os perfis, apresentando coeficiente
41 1403 86 1217 de variação nulo (modelo determinístico). A
42 1403 87 1217 Figura 3 apresenta a distribuição de freqüência
43 1403 Média 1344,3
de resistência para essa metodologia.
44 1403 Desvio 158
45 1368 CV (%) 11,75
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DP comprimento
DP resistências
1,2E-02 1,2E-02
1,0E-02 1,0E-02
8,0E-03 8,0E-03
6,0E-03 6,0E-03
4,0E-03 4,0E-03
2,0E-03 2,0E-03
0,0E+00 0,0E+00
3000 3100 3200 3300 3400 3500 3600 3700 3800 3900 4000 0 5 10 15 20
Figura 3. Distribuição de freqüência da resistência para a Figura 5. Distribuição de freqüência do comprimento das
1ª metodologia. estacas para a 2ª metodologia (CV = 0%).
Neste caso, a única variação do problema foi Em função do comprimento das estacas, e
no comprimento das estacas. A Tabela 4 exibe com os dados de cada folha de sondagem,
o comprimento das estacas para cada um dos foram calculados os diferentes valores de
perfis de sondagens da obra e a Figura 4 capacidade de carga exibidos na Tabela 5 para
apresenta a distribuição de freqüência dos cada sondagem na profundidade pré-
comprimentos das estacas. estabelecida.
Tabela 4. Comprimento das estacas para cada perfil. Tabela 5. Resistência das estacas para cada perfil.
Sondagem (SP) L (m) Sondagem (SP) R (kN)
37 13,24 37 5650
35 18,21 35 2600
34 16,7 34 3160
32 17,1 32 1830
26 14,58 26 4650
Média 15,97 Média 3578
Desvio 2,01 Desvio 1551,54
CV (%) 12,59 CV (%) 43,36
1,5E-01
5,0E-02 2,5E-04
0,0E+00 2,0E-04
DP resistências
0 10 20 30 40 50
Comprimento da Estaca 1,5E-04
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2,0E-01
6.3 3ª Metodologia
DP comprimento
1,5E-01
DP resistências
desta condição. 4,0E-04
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DP resistências
6,0E+01
3,0E+01
fundação pode ser expressa pela formulação de 2,0E+01
5,0E-04
Ang e Tang (1984): 1,0E+01
0,0E+00 0,0E+00
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
∞ Solicitação & Resistência
pF = ∫F (y).f S (y) dy (1)
R Figura 11. Distribuição de freqüência para a 1ª
0
metodologia.
DP resistências
2,0E-03 2,0E-04
padrões, por meio da equação:
1,5E-03 1,5E-04
(R m − Sm ) (2)
1,0E-03 1,0E-04
β=
(σ R
2
+ σS )
2 0.5 5,0E-04 5,0E-05
0,0E+00 0,0E+00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
E a medida da confiabilidade é dado por β.σz, Solicitação & Resistência
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5,0E-04
DP resistências
2,0E-03
1,5E-03
4,0E-04
2ª metodologia se equipara aquele obtido para
3,0E-04
obras de minas, cavas e taludes, cuja chance de
1,0E-03
2,0E-04
romper é mais elevada, contudo, com menor
consequência na ruína. A “sensibilidade” desta
5,0E-04 1,0E-04
0,0E+00
0 1000 2000 3000 4000 5000
0,0E+00
6000
probabilidade de ruptura, fornecida pela Tabela
Solicitação & Resistência 8, é de frequente a provável.
Figura 13. Distribuição de freqüência para a 3ª
metodologia.
7.1 1ª Metodologia
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