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Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo
ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-
pontos ou travessão.
Por Exemplo:
Aprecio todos os tipos de música: MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc.
Objeto Direto Aposto do Objeto Direto
Obs.: o termo a que o aposto se refere pode desempenhar qualquer função sintática
(inclusive a de aposto).
Por Exemplo:
Classificação do Aposto
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser
classificado em:
a) Explicativo:
A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o
meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
b) Enumerativo:
c) Resumidor ou Recapitulativo:
Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de
um país melhor.
d) Comparativo:
Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
e) Distributivo:
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este
na prosa.
f) Aposto de Oração:
Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por
sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um
substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma
preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:
Por Exemplo:
Para não confundir o aposto de especificação com adjunto adnominal, observe a seguinte
frase:
Observações:
1) Os apostos, em geral, detacam-se por pausas, indicadas na escrita, por vírgulas, dois
pontos ou travessões. Não havendo pausa, não haverá vírgulas.
Por Exemplo:
2) Às vezes, o aposto pode vir precedido de expressões explicativas do tipo: a saber, isto é,
por exemplo, etc.
Por Exemplo:
Alguns alunos, a saber, Marcos, Rafael e Bianca não entraram na sala de aula após
o recreio.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Aposto Explicativo
É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome
relativo e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos,
parênteses ou travessões.
Ex.
Oração Subordinada Substantiva Apositiva é outra oração que funciona como aposto. A
função dela é complementar o sentido de uma frase anterior que esteja completa
sintaticamente. Por exemplo, quando se diz Ela só quer uma coisa a frase está completa
sintaticamente, pois tem sujeito-verbo-objeto, porém incompleta quanto ao sentido.
Portanto deveremos colocar algo que complete o sentido dessa frase. Por exemplo Ela só
quer uma coisa: que sua presença seja notada. Eis aí a Oração Subordinada Substantiva
Apositiva. Não confunda com a Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, que também
funciona como aposto, mas que tem como função complementar o sentido de um
substantivo anterior, e não uma frase. Por exemplo: A vaca, que para os hindus é um
animal sagrado, para nós é sinônimo de churrasco. Eis aí a Oração Subordinada
Adjetiva Explicativa.
Aposto Especificador
Ex.
Aposto Enumerador
O aposto enumerador é uma seqüência de elementos usada para desenvolver uma idéia
anterior.
Ex.
• O pai sempre lhe dava três conselhos: nunca empreste dinheiro a ninguém, nunca
peça dinheiro emprestado a ninguém e nunca fique devendo dinheiro a ninguém.
• O Escoteiro deve carregar consigo seu material: mochila, saco de dormir e barraca.
Aposto Resumidor
Ex.
Vocativo
O vocativo é um termo independente que serve para chamar por alguém, para interpelar ou
para invocar um ouvinte real ou imaginário.
Explica ou esclarece o substantivo ao qual se refere. Vem sempre isolado por vírgulas.
Essa oração também poderia ter sido dita da seguinte maneira, mais simples: "A rosa é uma
flor linda". Seria fácil analisá-la sintaticamente.
A rosa = sujeito
é = verbo de ligação
uma flor linda = predicativo do sujeito
O poeta está definindo a morte e a solidão. Na maior parte dos casos, o aposto tem um
sentido explicativo. Ele busca dar maior precisão ao termo que o antecede, explicando
melhor o que foi dito anteriormente.
Vamos apreciar mais alguns exemplos de aposto.
Esquematizando:
Como você pode notar, usamos o aposto a todo momento, seja para explicar, enumerar,
resumir ou para comparar. E então, gostou do aposto?
Tipos de sujeito
Por Araújo, A. Ana Paula de
A função sintática que denominamos sujeito, é um termo essencial da frase e pode se
comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente, experienciador,
paciente, etc.
O sujeito tem a característica de concordar com o verbo, salvo raríssimas exceções.
Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados para que
possamos identificá-los.
Exemplos:
- Deus é perfeito!
- A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.
- Pastavam vacas brancas e malhadas.
Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplos:
Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
- Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu)
- Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais)
Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser
impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da
ação verbal.
Exemplos:
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
- Disseram que morreu do coração.
Exemplos:
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: quando o sujeito é uma oração. Pode ser
desenvolvida ou reduzida. (veja esse assunto em: Orações Subordinadas Substantivas)
Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática, realmente exerce a
função.
Ex: As crianças estimam seus brinquedos novos. Quem estima seus brinquedos novos ?
Resp:- As crianças. Núcleo :- Crianças . ( sujeito simples )
-----Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática, chamam-
se " Adjunto Adnominal ".Portanto, no exemplo citado, o artigo " as " funciona como
adjunto adnominal.
--No seu exemplo:- " Meu amigo José estuda à noite ". Quem estuda à noite? Resp:- Meu
amigo José. Núcleo : José.
--Logo, " Meu " / " amigo " ( pronome e adjetivo ) funcionam como " Adjuntos
Adnominais.
De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à
circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que
se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo
com o seu sujeito (concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais que se prestam a
dúvidas”.
Como vimos acima, na definição de Mattoso Câmara, existem regras gerais e alguns casos
especiais que devem ser estudados particularmente, pois geram dúvidas quanto ao uso. Há
muitos casos que a norma não é definida e há resoluções diferentes por parte dos autores,
escritores ou estudantes da concordância.
Concordância Verbal
Veja com mais detalhes esse assunto nos links a seguir: Concordância Verbal – Regra geral
e Concordância Verbal - Os casos especiais.
Regra Geral
O verbo de uma oração deve concordar em número e pessoa com o sujeito, para que a
linguagem seja clara e a escrita esteja de acordo com as normas vigentes da gramática.
Observe:
O sujeito “eles” está na 3ª pessoa do plural e exige um verbo no plural. Essa constatação
deixa a primeira oração incorreta e a segunda correta.
Primeiramente, devemos observar quem é o sujeito da frase, bem como analisar se ele é
simples ou se é composto.
Sujeito simples é aquele que possui um só núcleo e, portanto, a concordância será mais
direta. Vejamos:
Temos na primeira oração um sujeito simples “Ela”, o qual concorda em pessoa (3ª pessoa)
e número (singular) com o verbo “é”.
Já na segunda temos um período formado por duas orações: “Eu disse” que “eles foram à
minha casa ontem”. “Eu” está em concordância em pessoa e número com o verbo “disse”
(1ª pessoa do singular), bem como “eles” e o verbo “foram” (3ª pessoa do plural).
Lembre-se que período é a frase que possui uma ou mais orações, podendo ser simples,
quando possui um verbo, ou então composto quando possuir mais de um verbo.
Sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo e, portanto, o verbo estará no
plural. Vejamos:
Na primeira oração o sujeito é composto de dois núcleos (Joana e Mariana), que substituído
por um pronome ficará no plural: Joana e Mariana = Elas. O pronome “elas” pertence à
terceira pessoa do plural, logo, exige um verbo que concorde em número e pessoa, como na
oração em análise: saíram.
O mesmo acontece na segunda oração: o sujeito composto “cachorros e gatos” é substituído
pelo pronome “eles”, o qual concorda com o verbo são em pessoa (3ª) e número (plural).
Observe que, de acordo com a análise da oração, o termo “na” é a junção da preposição
“em” com o artigo “a” e, portanto, concorda com o substantivo feminino multidão, ao
mesmo tempo em que o adjetivo “capitalista” também faz referência ao substantivo e
concorda em gênero (feminino) e número (singular).
Vejamos mais exemplos:
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos referentes ao
substantivo são seus modificadores e devem concordar com o mesmo em gênero e número.
Uso da vírgula
Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito
→ verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões
ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:
2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas
vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o
comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram
verba alguma.
- o aposto:
João, sujeito ignorante, veio da Paraíba.
- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Verbos
Escolhida por votação
Que é verbo transitivo?
É o verbo de sentido incompleto que pede algum objeto, ao qual passa a ação.
Há dois tipos:
1) Transitivo direto - pede objeto direto.
Os meninos da classe compraram pipocas.
Observações:
1. Há verbos transitivos que pedem dois objetos: um, direto e outro, indireto.
3. Me, te, se, nos, vos - dependerá do sentido do verbo, Podem representar objetos diretos o
indiretos. Será preciso refletir.
Exemplos: Deu-me a bola. (Objeto indireto.)
Cumprimentou-me. (Objeto direto.)
Ofereceu-nos um livro. ( Objeto indireto.)
Alcançou-te, enfim. (Objeto direto.)
Ex:
O verbo transitivo direto, salvo raras exceções, admite transformação da voz ativa para a
voz passiva.
Ex:
• Transitivo direto e indireto: aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição
(objeto direto) e de um objeto com preposição (objeto indireto).
Ex:
• Intransitivo: aquele que não vem acompanhado de objeto algum (nem direto, nem
indireto)
Ex:
• Verbo de ligação: aquele que, sempre com o significado se estado ou mudança de estado,
serve para estabelecer certo tipo de relação entre um atributo do sujeito e o sujeito.
Ex:
Voz passiva
Acontece muitas vezes que a pessoa ou coisa a que se atribui a ação verbal, recebe a ação
em vez de praticá-la. Na oração "O caçador matou o tigre", "o caçador" é o sujeito de
matou; nestoutra oração: "O caçador foi morto pelo tigre", o sujeito continua sendo o
mesmo (Quem foi morto? - O caçador), pois é a ele que se atribui o fato e "ser morto", mas,
agora, o sujeito não pratica, e , sim, recebe a ação verbal. Mas então o caçador deixou de
ser sujeito? - Não. Mas como não, se não foi ele quem praticou a ação de matar? -
Realmente, mas a ação agora expressa não é a de matar, mas a de ser morto. Por que a
diferença? - Porque no primeiro caso o verbo está na voz ativa e, no segundo, na voz
passiva. Voz passiva é, pois, a que expressa uma ação sofrida, recebida pelo sujeito; o
sujeito, nesse caso, é paciente ou recepiente da ação verbal. Obs: A palavra "passivo"
prende-se à mesma raiz latina de "paixão" (lat. passio, passionis); ambas tem relação com
sofrer, padecer (Paixão de Cristo = sofrimento de Cristo); daí a significação de voz
"passiva": voz que expressa ação sofrida pelo sujeito.
• Gramática
Nota média:
3.785715
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• Ser:
Pretério
Obs.:
1. Somente orações com objeto direto podem ser apassivadas. O objeto direto da
ativa torna-se o sujeito da passiva.
2. Nem sempre o agente da passiva está expresso. Neste caso, a passagem para a
voz ativa se faz com o verbo na 3º pessoa no plural.
Ex.: Os mortos foram sepultados - Voz passiva
Sepultaram os mortos - Voz ativa