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GRUPO SEDUÇÃO HIPNÓTICA & CHARLES COFFER JR.

Proibida a comercialização indevida e não autorizada, sob penas legais.


Vendas autorizadas: falar com Francisco Lima
Contato: jrcoffer@hotmail.com / Fone: (99) 3072-0667

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APOSTILA DE ACOMPANHAMENTO: CITAÇÕES


DO MÉTODO GRIGORI
De Hipnose Rasputiniana

Esta é uma apostila de acompanhamento que segue o curso em áudio de hipnose rasputiniana do Método Grigori,
baseada no modelo de sedução implícita na vida do monge Grigori Efimovitch Rasputin (1871-1817), e nas técnicas e
habilidades elaboradas pelo Dr. Milton H. Erickson, cujo intuito é auxiliar a aprendizagem do usuário no que se refere a
aquisição das habilidades especiais de hipnose para que possa alcançar seus objetivos no âmbito interpessoal e sexual de sua
vida.

Aqui, serão apresentadas de forma textual todas as citações que constam no curso em áudio, para que assim não haja
desperdício de conhecimento e um esclarecimento maior.

Charles Coffer Jr. & Grupo Sedução Hipnótica

A DINÂMICA DO TRANSE E SEU USO NA SEDUÇÃO

“Em cada vida deve existir alguma confusão, e alguma sabedoria também”.
Milton H. Erickson, em “O Homem de Fevereiro”

Richard Bandler, um dos criadores da PNL nos relata um caso parecido:

Eu consegui negociar, eu sozinho, contra 16 advogados em uma editora. E foi assim que conheci Mosier. Os
editores decidiram que queriam mudar o conteúdo do livro dele e Mosier era um velho muito teimoso, e
dizia que de jeito nenhum ia deixar que fizessem isso. E eles lhe disseram que ele tinha um contrato e,
portanto, eles organizaram uma grande conferência para ele. E Mosier estava a caminho de Nova York para
encontrar com eles e todo o mundo dizia a ele que devia arranjar um advogado e ele parou em Chicago,
porque um de seus alunos tinha falado alguma coisa a meu respeito com ele e conversamos por cerca de, oh,
25 horas e eu examinei todos os tipos de acordo. Voei para Nova York com ele. E entrei lá, e havia uma
mesa, uma bonita mesa meio-redonda com todos esses advogados sentados. No dia seguinte quando alguém
perguntou o que acontecera, creio que o comentário que um deles fez foi: “Não tenho idéia”. Ele disse: “Eu
quis apertar a mão do sujeito, e a próxima coisa que eu soube foi que eu estava olhando para minha mão. E
então tinha uma caneta nela”... (Bandler, 1999, p. 22).

De acordo com Erickson e Rossi, os passos iniciais para se adentrar na “microdinâmica do transe hipnótico” são
esses:

1- Enfocar (ou focalizar) a atenção da pessoa;

2- Interromper os padrões rígidos e habituais da pessoa.

ERICKSON E RASPUTIN: O “DOUTOR HIPNOSE” E O “MONGE SEDUTOR”

“Desse sátiro diabólico, cuja força hipnótica era irresistível, nenhuma mulher, qualquer que
fosse sua origem, sua posição, sua religião, sua honestidade, estava livre [...]. Sua potencia

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hipnótica natural, nascia da facilidade excepcional de contrair à vontade as pupilas de seus


olhos grises, indiferentemente ao sol, ou à sombra [...] O czar e as mulheres do palácio imperial
estavam sob o domínio do ‘Staretz’”.
Ivan Petrowitch, referindo-se ao monge Rasputin, em seu livro “Rasputin: O dominador de
mulheres”.

Jeffrey Zieg, discípulo de Erickson, conta como foi o seu primeiro encontro com Erickson. Vamos ver agora como foi
esse primeiro relato:

Comecei meus estudos de hipnose no ano 1972 e me impressionou muito o trabalho do Erickson. [...] Minha
prima disse que conhecia a penúltima filha de Erickson, Roxanna, com quem anos atrás tinha compartilhado
um dormitório para estudantes em São Francisco. Escrevi então a Roxanna e logo a Erickson, lhe solicitando
estudar com ele. Respondeu-me que podia me tomar como aluno, e em dezembro de 1973 viajei pela
primeira vez ao Pnoenix.

Minha apresentação foi bastante fora do comum. Cheguei à casa de Erickson, onde ia alojar-me como
hóspede, ao redor das dez e meia da noite. Roxanna me recebeu na porta e com um gesto assinalou a seu pai,
que estava sentado à esquerda, perto da porta, olhando televisão. "Este é meu pai, o doutor Erickson", disse
ela.

Erickson, lentamente e mecanicamente, levantou sua cabeça, numa seqüência de pequenos movimentos,
quando sua cabeça atingiu a posição vertical, ele lentamente e mecanicamente, usando os mesmos
movimentos seqüenciais, virou a cabeça em minha direção. Quando captou a minha atenção visual e olhou
dentro dos meus olhos, novamente iniciou aquele mesmo movimento, mecânico e lento, e baixou o olhar até
mais ou menos a altura dos meus joelhos. Dizer que fiquei um tanto assustado e surpreso com aquele “olá”
seria pouco. Ninguém jamais tenha dito “olá” daquele jeito para mim até então. Por um momento fiquei
cataléptico – congelado – e não sabia o que fazer. Então, Roxana levou-me para a outra sala e explicou que
seu pai era um grande brincalhão... (Zieg, 2002, p. 158).

Zieg, logo após esse relato, explica:

Contudo, o comportamento de Erickson não foi uma piada. Foi uma excelente indução hipnótica não-verbal.
Todos os passos necessários para induzir hipnose foram mostrados naquele comportamento não-verbal que
utilizou comigo. Ele usou confusão para romper o meu setting consciente (conscious set). Eu esperava que
ele apertasse minha mão e dissesse “olá” mais cheio de vida. Agora eu estava desorientado. Não poderia
contar com os padrões mais comuns de comportamento, erickson não estava apenas usando desestruturação,
ele estava também estabelecendo padrões. Ele modelou os fenômenos hipnóticos que gostaria que eu
experimentasse – ou seja, os movimentos catalépticos (pequenos movimentos seqüenciais) que os pacientes
mostram, por exemplo, quando fazem uma levitação de braço. Seu comportamento também focalizou a
minha atenção, que é uma das características do transe. E então, quando baixou o olhar para minhas pernas,
estava sugerindo interiorização, isto é, me levando a um estado de transe. Erickson proporcionou-me um
exemplo impressionante do poder da sua comunicação.

Rasputin utilizou do mesmo estratagema – indução hipnótica não-verbal – acrescentando em seu repertório uma
sugestão simples, mas que poderia crescer como uma semente, se aproveitando do estado da moça, que em breve se tornaria
a sua escrava sexual. Vamos ver como foi este relato:

Rasputin entrou no salão. Ia vestido com uma rica blusa de seda branca e botas altas de “mujik”. A
impressão que essa figura de cabelos compridos e barba emaranhada produziu em Vyrubova, foi
extraordinária.
O recém-chegado cravou seus olhos claros e transparentes nela, olhos felinos de cor indefinível, imóveis
como os de uma serpente.
Sem dizer uma palavra, Rasputin aproximou-se de Vyrobova e segurou uma de suas mãos.
Esta sentiu a impressão de um vento ligeiro e misterioso passar através de seu corpo.

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Rasputin começou a acariciar a mão da amiga da Czarina e lhe disse com voz rouca e baixa, semelhante a
um murmúrio:
- Não me podes repelir, Anuchka. Finalmente nos encontramos! E, no entanto, nossos caminhos estão
unidos desde muito tempo! Agora iremos juntos, muito juntos!
Depois, largando a mão de Vyrubova disse-lhe:
- Se escutares as grosseiras histórias, caminharás sozinha e ficarás perdida! Escuta bem: não fugirás!
Vyrobova ficou aniquilada, não podendo afastar sua vista daqueles olhos que continuavam cravados nos
dela. Vendo-a desfalecer, a grão-duquesa, aproximou-se e lhe disse carinhosamente:
- Não é verdade que é um homem surpreendente? Gostou dele?
Vyrubova quis falar, mas não conseguiu articular as palavras. Rompeu a chorar. Algo terrível acabava de
nascer dentro dela. Sentia-se cheia de uma esquisita felicidade misturada com um temor imenso.
Quando abriu os olhos e olhou em volta, Grigori Rasputin havia desaparecido. (Petrovicht, [s.d], p. 60).

Aqui, no relato de Rasputin, podemos determinar os seguintes passos para a indução hipnótica e sugestão:

1- Focalização de atenção;
2- Desestruturação dos sets habituais de consciência (confusão);
3- Sugestão hipnótica.

Erickson realizou em Zieg uma “modelação de fenômeno de transe”: usar algum comportamento de transe que queira
que a pessoa experimente. Ex.:
• Movimentos catalépticos;
• Visão fixa;
• Visão desfocada;
• Pupila dilatada – midríase (como Rasputin fazia...)
• Imobilização do corpo;
• Etc.

OS DOIS TIPOS DE “TRANSES HIPNÓTICOS”: SOBRE AS ONDAS CEREBRAIS

“Ao entrar nas ondas alfa, um pouco mais abaixo da vigília, entra-se num estado de consciência
alterado de meditação, contemplação e abstração. Este estado segrega um hormônio chamado de
acetilcolina, que produz uma sensação de relaxamento muscular. Isto se vê no tipo de auto-
hipnose provocado nas religiões orientais, como o Yoga.
Quando se aumenta a intensidade de beta, que é o estado de vigília no qual você está agora, e as
descargas elétricas se aceleram, passa as ondas gamma, um estado de consciência alterado, que
provoca excitação, descontrole, e enquanto em alfa o corpo pode estar relaxado e tranqüilo, em
gamma, o movimento é desordenado, com muito pouca coordenação. Este estado alterado faz
que a mente segregue um outro hormônio chamado de adrenalina, que provoca uma sensação-
reflexo de luta ou fuga. Este fenômeno se vê nas religiões pentecostais e nos rituais afro.
As duas ondas alfa e gamma, produzem uma dissociação temporária, que provoca inibição
cortical seletiva, e a atenção é desviada intencionalmente.
Então vemos que, quando saímos da faixa de beta, tanto para cima (gamma) ou para abaixo
(alfa) entramos num estado de consciência alterada”.
Fábio Puentes

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De acordo com Puentes, existem duas formas de se induzir transe em uma pessoa:
1. Através do relaxamento;
2. Através da excitação.

MICROTRANSES E TRANSFERÊNCIA

“Estas experiências sutis de transe de segundo ou terceiro níveis podem ser a base de todos os
tipos de reações de transferência e contra-transferência mal compreendidas entre o terapeuta e o
paciente – precisamente, por causa da inconsciência envolvida”.
Ernest Lawrence Rossi, no livro “O Homem de Fevereiro”.

O PODER DO OLHAR SEDUTOR

“Viu-se há tempos em minha casa um gato à espreita de um pássaro empoleirado no alto de uma
árvore; olharam-se fixamente com intensidade durante alguns momentos e em seguida o pássaro
deixou-se cair, como se tivesse morrido, entre as patas do gato, o que se explica ou pela força do
olhar deste ou por um efeito da própria imaginação do pássaro”.
Michel de Montaigne, pensador e ensaísta francês do século XVI.

Para começar, vamos analisar um pouco o papel do olhar na sedução. Como sabemos, apenas um simples olhar já
pode induzir um poderoso microtranse em questão de segundos. Existem vários tipos de olhar que você pode utilizar para
seduzir de forma rápida:

1- Olhar furtivo: quando você olha para uma mulher e, 1 ou 2 segundos depois que percebe que ele olha de volta para
você, você retira o olhar, voltando a realizar este ritual segundos depois. Esse tipo de olhar é extremamente poderoso, sendo
que faz parte do ingrediente para se criar um “clima” entre duas pessoas;
2- Olhar fixo: o olhar fixo é como uma profecia auto-realizável de que vocês estão apaixonados, sendo que, além de
ser uma característica de transe que a outra pessoa pode imitar, é uma característica dos casais apaixonados. No entanto,
deve ser feito com atenção, pois você pode subcomunicar que é um psicopata homicida, sendo que os mesmos também
usam, naturalmente, desse olhar;
3- Olhar semi-cerrado: este é o olhar oficial dos grandes sedutores da história. Mistura um elemento perigoso (e por
isso, excitante) na mente de uma mulher em relação a quem usa;
4- Olhar rasputiniano: o mais difícil e problemático, que será analisado logo após.

A antropóloga Helen Fischer (apud Lowndes, 2003), grande estudiosa dos assuntos sexuais, afirma que “o contado
visual desperta uma parte primitiva do cérebro humano e faz surgir uma de duas emoções básicas: abordagem ou recuo”.

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Em um bem conhecido manual de hipnotismo clássico, cujo o autor é desconhecido, já podemos encontrar este
princípio:

Escolha entre os participantes a pessoa que lhe pareça melhor, a mais apta para sentir sua influência e,
fazendo-a ficar de pé, com as costas voltadas para o círculo, diga que olhe nos seus olhos e fixe, ao mesmo
tempo, olhe os dela na base de seu nariz, olhando-a justamente entre ambos os olhos e não deixando jamais
arredar deste ponto o seu olhar, ainda mesmo um instante. Fale e, nestas experiências, por exemplo, fale
sempre com calma, em tom positivo, e sem levantar a voz, como se tivesse o hábito de ser obedecido e como
se pensasse que ela deve obedecer. É bom, ao mesmo tempo, para dar mais força a influência que tens sobre
ela, repetir a você mesmo: “Deves fazer exatamente o que digo”.

A relação que estes dados possuem com a sedução em si pode ser analisada com a seguinte pesquisa, realizada com
48 homens e mulheres, instruídos acerca do contato visual que teriam na conversa. O resultado foi o seguinte:

Indivíduos que olharam intensamente os olhos do parceiro, e cujos parceiros olharam intensamente os seus
olhos, mostraram sentimentos de afeto expressivamente mais altos do que os indivíduos em qualquer outra
condição... Indivíduos que se envolveram mutuamente em um olhar fixo aumentaram de maneira
significativa os sentimentos de amor apaixonado... e simpatia pelo parceiro”. (apud Lowndes, 2003, p. 49).

DILATAÇÃO DAS PUPILAS: O SEGREDO DO “OLHAR RASPUTINIANO”

“Seu olhar gentil, monástico, e os cabelos castanhos-claros e moldurando com simplicidade o


seu modesto e digno rosto inspiraram-lhe logo a confiança. Mas quando ele chegou mais perto,
ela sentiu imediatamente que um outro homem bem diferente, misterioso, ardiloso e
corrompedor, olhava por trás dos seus olhos que irradiavam bondade e gentileza. Ele se sentou
na sua frente, inclinou-se para chegar bem perto dela, e seus olhos azul-claros mudaram de cor e
se tornaram profundos e escuros. Um olhar incisivo a avançou do canto de seus olhos, a
penetrou e a manteve fascinada. Um peso de chumbo tomou conta de seus membros, quando o
grande rosto enrugado dele, distorcido pelo desejo, se aproximou dela [...]. Sua voz tinha se
tornado um sussurro apaixonado, e ele murmurava estranhas e voluptuosas palavra no ouvido
dela. No exato momento em que ela estava prestes a se abandonar ao seu sedutor, uma
lembrança acordou nela vagamente, como que vindo de muito longe; ela lembrou que tinha
vindo lhe perguntar sobre Deus”.
(relato sobre o poder sedutor de Rasputin, citado em A Arte da Sedução, de Robert
Greene).

Se de acordo com Petrowitch, estudioso da história e da vida de Rasputin, “... sua potencia hipnótica natural, nascia
da facilidade excepcional de contrair à vontade as pupilas de seus olhos grises, indiferentemente ao sol, ou à sombra”, ou
seja, a dilatação das pupilas realizadas por Rasputin era o que causava o estado de transe nas pessoas.

No entanto, existem meios indiretos de se dilatar as pupilas, tal como afirmam estudiosos do assunto, intitulados
“pupilometria”:

[Eckard Hess ligou pacientes masculinos a um aparelho para medir variações no tamanho das pupilas,
mostrando uma série de fotos]. Ao verem imagens de uma paisagem, de um bebê ou de uma família, as
pupilas dos homens aumentavam um pouco. Mas Hess havia escondido, na pilha, a foto de uma mulher nua.
Quando os homens fixaram o olhar nela, as pupilas aumentavam enormemente, o que prova que, diante de
um estímulo sedutor, nossas pupilas se dilatam (Lowndes, 2003).

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A GÊNESE TÉCNICA DE CONFUSÃO DE MILTON H. ERICKSON E O PRINCÍPIO DA


“INDUÇÃO+SUGESTÃO”

“Antes de mudar padrões de comportamento, de pensamento e ação no cérebro humano com


rapidez e eficiência, é aparentemente necessário em muitos casos provocar alguma forma de
perturbação cerebral fisiológica. O paciente talvez precise ser assustado, enraivecido, frustrado
ou emocionalmente perturbado de uma maneira ou outra, porque todas essas reações têm
probabilidade de causar na função cerebral alterações que podem aumentar sua
sugestionabilidade ou torna-lo propenso a abandonar seu condicionamento normal”.
William Sargant

Milton H. Erickson, em seu livro The Technic of Confusion (Erickson, 1980) fala sobre suas experiencias de transe
rápido, apresentadas nos dois exemplos a seguir:

Exemplo 01:

“O incidente, um de humor espontâneo de minha parte, que conduziu a sua adaptação como uma possível
técnica hipnótica, ocorreu como se segue. Num dia ventoso enquanto eu estava a camino para assistir o
primeiro seminário formal em hipnose administrada nos Estados Unidos por Clark L. Hull na Universidade
de Wisconsin em 1923, onde eu fiz a reportagem de meu trabalho experimental e os estudantes de graduados
de psicologia discutiram meus achados, um homem chega e se apressa ao redor do canto de um edifício e
bate fortemente contra mim enquanto eu estava e me suportando contra o vento.

Antes que ele pudesse recuperar o porte para falar comigo, eu elaboradamente dei uma olhada no meu
relógio e cortesmente, como se ele tivesse perguntado a hora do dia, eu declarei “faltam exatamente 10
minutos pras duas”, embora estivesse realmente mais perto das 4:00 da tarde, e então continuei a caminhear.
Sobre um meio um bloco eu me virei e lhe vi ainda me olhar, indubitavelmente ainda confundido e
desnorteado por causa da minha observação.

Exemplo 02:

Eu continuei em meu caminho para o laboratório e comecei a divagar sobre a total situação e recordar vários
outras vezes que eu tinha feito observações semelhantes a meus colegas, companheiros de laboratório,
amigos, e conhecidos e a confusão resultante, desorientação, e sentindo de ânsia mental por parte deles para
um pouco de entendimento compreensível.

Particularmente eu recordo a ocasião na qual meu companheiro de laboratório de física tinha faladoa para os
amigos dele que ele pretendeu fazer a segunda (e interessante) parte de uma experiência próxima e que ele
estava indo dar-me a primeira (e onerosa) parte daquela experiência. Eu compreendi isto, e quando nós
estávamos colecionando nosso material experimental e aparato e estávamos dividindo-os em duas pilhas
separadas, eu lhe falei quietamente no momento crucial mas com grande intensidade “Este pardal realmente
voou à direita, então de repente voou esquerda, e então para cima, e eu há pouco não sei o que aconteceu a
ele depois”. Enquanto ele me encarou inexpressivamente, eu levei o equipamento para a segunda parte da
experiência e me pus a trabalhar, e ele, ainda desnorteado, somente seguiu meu exemplo fixando-se para
trabalhar com o equipamento para a primeira parte da experiência.

Não até que a experiência estivesse quase completada ele quebrou o silêncio habitual que caracterizou nosso
trabalho juntos. Ele perguntou, “Como começei a fazer esta parte? Eu quis fazer aquela parte”. A isto eu
respondi simplesmente, “há pouco tempo voce parecia trabalhar naturalmente deste modo” (tradução livre).

Erickson acrescenta o seguinte: “Como eu revisei e estudei estas ocorrências e numerosos outros de um caráter
comparável, eles todos pareceram ter um certo número de elementos psicológicos em comum”.

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De acordo com Erickson:

1. havia uma relação interpessoal de um tipo que requeria algum tipo de participação em comum e
experiência.

2. Havia a introdução súbita e inexplicável de uma idéia irrelevante, compreensível em seu


próprio contexto, mas que era completamente sem conexão e irrelevante à situação imediata.

Quando Zieg estava realizando um treinamento intenso com Erickson e não pôde pagar, Erickson lhe disse que se não
pudesse pagar, então não precisava pagar (é de Erickson a frase “Eu estou interessado na sua saúde, e não nas suas
moedas!”). Zieg, sabendo que Erickson adorava esculturas de madeira, e querendo expressar sua profunda consideração por
ele, oferece de presente a Erickson uma escultura de madeira, com uma base inacabada. Zeig relata com suas palavras:

Quando dei o presente a Erickson, ele olhou o objeto e olhou para mim Olhou o objeto e olhou pra mim.
Olhou o objeto para mim. Então disse: ‘algo está emergindo’ (foi aí que Zieg começou sua carreira de
discípulo de Erickson. Este caso é relatado em Zieg, 2002, p. 106).

Comparando todos esses relatos, principalmente o relato do pato dado à Erickson de presente com o relato ocorrido
entre Rasputin e Vyrubova, podemos extrair dos princípios observados, três etapas primordiais para a utilização do Método
Grigori:
1. Focalização da atenção: a atenção da pessoa é fixada (este princípio, ou etapa, geralmente está ou pode ser
fundido com à próxima etapa, ou princípio);
2. Desequilíbrio ou confusão (amência): a mente consciente da pessoa passa por um ligeiro e poderoso estado
de alteração de consciência e desequilibro; tal estado permite a realização da próxima fase;
3. Sugestão: aqui, o sedutor poderá colocar a sugestão que desejar.

AMÊNCIA

“Existem fortes evidencias que mostram que sua caça se sentirá mais atraída por você, se
colocada em uma situação vulnerável ou emocionalmente instingante”.
Leil Lowndes

A lista a seguir apresenta certas formas que se pode utilizar para oscilar a mente das pessoas:
♦ Parecer duas coisas distintas ao mesmo tempo;
♦ Despertar idéias nela de inadequação e incerteza quanto a si mesma;
♦ Tirar a mente dela das coordenadas de tempo e espaço, fazendo-a voltar “aos velhos tempos” em suas
lembranças;

♦ Deixa-la vulnerável diante de situações ou coisas (montanha-russa, animais semi-perigosos e ameaçar deixa-
la cair no chão quando curvar o tórax dela para trás em uma dança entram nessa lista...);

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♦ Sendo, as vezes ásperos e outras vezes (ou logo em seguida), gentil, criando assim tensões internas;

♦ Provocando-a com olhares em ambientes tensos: ela estando com o marido, namorado, família, oficiais da
igreja, etc.;
♦ Encontrar e cutucar os “pontos fracos” dela;

♦ Provocando-a e deixando-a perturbada;

♦ Deixa-la curiosa, com dúvidas, expectativas;

♦ Ser misterioso, não deixando-a saber o que você está pensando;

♦ Sendo ambíguo, deixando-a no esforço de te entender;

♦ Sendo silencioso, mas pronunciando, de quando em quando, frases ambíguas, aparentando as vezes
normalidade, outras incoerência e excentricidade;

♦ Embaraçando os seus sinais: aparentar interesse, e depois fingir indiferença, repetidas vezes;

♦ Deixa-las em um estado de confusão sobre o que ela realmente sente;

♦ Não tendo receio de faze-la sentir muitas emoções e sentimentos diferentes, como raiva, tristeza, conexão,
vertigem, intriga, humor, etc., ou seja, proporcionar um turbilhão de emoções, não apenas faze-la “sentir-se bem”, como a
maioria faz;

♦ Colocá-la em um lugar / situação carregada emocionalmente;

♦ Através das palavras (uso de padrões de poesia, como: aliteração, anáforas, metáforas, de forma não-
prosaica, etc. e de padrões de linguagem do Modelo Milton e scripts) e deixar a cabeça delas “nas nuvens”;

♦ Fazer algo inesperado, surpreendendo-a;

♦ Provocar “ab-reações” constantes nela;

♦ Deixa-la chocada;

♦ Fazendo-a entrar em um intenso estado de dúvida;


♦ Fazendo-a sentir-se insatisfeita com a vida em que vive e consigo mesma;
♦ Descobrir o que faz especificadamente ela se emocionar e provocar isso nela;
♦ Despertar os desejos reprimidos que existem dentro dela;

♦ Atraí-la para fazer exatamente aquilo que é proibido;

♦ Fazendo-a sentir várias emoções e observar qual a que mais a abala e usar esta;

♦ Trata-la, as vezes, como uma criança, falando como se ela fosse um bebê e você fosse o “papai” dela,
imitando aquela forma irritante que os pais na atualidade usam para adular seus filhos, etc.

Existe uma infinidade de modos de se induzir amência nas pessoas. A lista destacada acima é apenas a ponta do
iceberg. Cabe ao leitor descobrir outras formas e forjar técnicas a partir dos princípios expostos aqui.

A SUGESTÃO HIPNÓTICA

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“Quando eu morava na Sibéria tinha muitas admiradoras e, entre elas diversas damas da Corte.
Vinham à minha casa e queriam aproximar-se de Deus. Ninguém pode acercar-se de Deus se não
se humilhar. Todas essas damas da alta sociedade, com seus brilhantes e seus belos vestidos,
vinham comigo ao banho. Eu, então lhes ordenava que se despissem. Eu fazia o mesmo e
ordenava que me lavassem. Dessa maneira humilhavam-se perante Deus”.
Rasputin

Por exemplo, quando Rasputin pronunciou a frase:

- Não me podes repelir, Anuchka. Finalmente nos encontramos! E, no entanto, nossos caminhos estão unidos
desde muito tempo! Agora iremos juntos, muito juntos!

... ele estava falando como um monge cristão católico ou como um diabólico sedutor? Rasputin, além de pressupor
que “algo” entre os dois já existia a muito e muito tempo, mistura, como de costume, o santo com o sexual... Por essa razão,
as ambigüidades são muito úteis.

♦ “Quando nós nos apaixonamos um pelo outro... é como se o mundo parasse... como se as estrelas se
aproximassem da terra...”.

♦ “É fascinante como as pessoas se sentem atraídas pelas outras...”

“Tenho um amigo que, certa vez, viajando de trem, notou que o trem parou. Não se sabia por que
o trem parou, pois não era para ter parado naquele lugar, mas por alguma razão o trem parou. Pela
janela, este meu amigo olhou pela vidraça e viu a coisa mais linda e fascinante que ele já vira em
toda a sua vida. Uma mulher, sentada no outro trem, que ia em sentido oposto, e que estava a ler
uma revista. Ele se apaixonou perdidamente. No entanto, um segundo depois, apenas um segundo
depois, o trem começou a partir, e ele nunca mais viu essa garota. Isso faz quase dois anos, e até
hoje ele diz que só irá namorar e se casar com esta mulher ou com alguma que o faça lembrar
dessa mulher em especial...”.

♦ “Você sabe que já está em transe?”

♦ “Você já se conscientizou de que está entrando, cada vez mais, em um estado de transe profundo?”.

De acordo com Bandler “há certas coisas no processo que vocês realmente têm que pessupor a respeito da ação”.
Colocar algo como pressuposto é colocá-lo como fora de questionamente, como algo inevitável, que não depende da pessoa
para acontecer e que não está sujeito a ela interferir.

♦ “Vou pegar uma caneta para anotar o seu número”

♦ “Você já percebeu...”

♦ “Você já notou”

♦ “Você sabia que...”


♦ “Você ainda não percebeu que...”

♦ “Eu posso ver em seus olhos...”

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♦ “Seu corpo está dizendo que...”

Se alguém lhe diz: “João saiu da festa”, a mensagem “João existe” entrará na sua mente sem questionamento. É como
o filósofo Alfred Jules Ayer disse: “Quando atribuímos um atributo a uma coisa, estamos ocultamente asserindo que (essa
coisa) existe”.

♦ “Deixe as coisa acontecerem...”

♦ “Ok, eu te ajudarei nos seus estudos. Mas com uma condição (Qual?). Que você não se apaixone por
mim!”.
♦ “Eu aposto que quando entrei nessa sala, eu era a última pessoa que você julgava se apaixonar...”.

♦ “Ouça, você está ouvindo essa música?”.

♦ “Acho que todos já sabem o que está rolando entre nós”

COMO UTILIZAR O MÉTODO GRIGORI: EXEMPLOS DE SEDUÇÃO

“Na peça de Shakespeare, a tragédia do rei Ricardo II, Ricardo, ainda duque de Gloucester,
assassinou o rei Henrique VI e seu filho, príncipe Eduardo. Logo em seguida, ele aborda lady
Ana, viúva do príncipe Eduardo, que sabe o que ele fez aos dois homens mais próximos dela, e
que o odeia com todo o ódio de que uma mulher é capaz. Mas Ricardo tenta seduzi-la. Seu
método é simples: ele lhe diz que fez o que fez por amor a ela. Queria que não houvesse mais
ninguém na sua vida além dele. Tão fortes eram os seus sentimentos que ele foi levado a
assassinar. Claro que Lady Ana não só resiste a essa argumentação como o odeia. Mas ele
persiste. Ana está num momento de extrema vulnerabilidade – sozinha no mundo, sem ninguém
para apoiá-la, no auge da dor. Por incrível que pareça, as palavras deles começam a fazer
efeito”.
Robert Greene

Os seguintes exemplos apresentam casos de sedução simples e bem sucedidos realizados pelo autor (o nome das
vítimas e outros detalhes serão mudados por questões pessoais do autor deste curso):

O caso Karla

Fui a um almoço na casa dos meus tios no começo de 2006. Encontrei minha prima Karla, garota
linda, cabelos escuros e curtos, olhos castanhos claros e corpo torneado, que havia visto uma única
vez na vida, quando ela ainda era pequena. Agora, ela estava com 18 anos e idade. Começamos a
conversar e logo nos conhecemos melhor. No entanto, ela não era exatamente minha prima, não uma
prima de sangue: ela era filha da segunda esposa de meu tio, que havia se casado com a mãe dela e
tinha tido outros filhos. Assim, era óbvio que o meu tio dava mais prioridade para os dois filhos dele.
Notei cedo que Karla já estava acostumada a chamar sua mãe pelo nome próprio, jamais por “mãe” –
o que era uma forma indireta de manifestar a sua indignação reprimida. Ela se sentia muito mal
morando naquela casa com eles naquela situação, e parte da rebeldia característico dela era
decorrência desses sentimentos. Ela era muito rebelde, principalmente na escola. Então, me
“introzei” com ela, até que ela se sentisse relaxada para me contar muitas coisas, principalmente as
que a deixavam deprimida. A conversa foi interessante, mas eu não tentei dar conselhos, apenas a
escutei. Quando eu fui me despedi dela, por alguma razão, estávamos a sós. Eu apenas disse que
tinha gostado de conhecer melhor a minha prima (disse isso sabendo qual seria a sua reação). Ela

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disse, olhando para baixo e em um tom de desapontamento e de auto-piedade, que não era minha
prima, pois além de não sermos primos de sangue, ela não se considerava parte da nossa família (a
família de meu pai, composta por todos os parentes de sangue nosso, é muito tradicionalista e
costumam se reunir para celebrar o nome da família...). então, eu disse, a tocando lentamente e com
uma voz calma e sussurrante perto do ouvido dela: “Não importa o que os outros achem ou falem.
Você, pra mim, sempre será minha prima, parte da minha família e uma pessoa muito importante
para mim”. Nesse momento, ela quase chora. Para consolá-la, dei-lhe um beijo em sua testa, depois
outro, lentamente, nas pálpebras de seus olhos e, depois, em sua bochecha e baixando... e baixando...
até chegar em sua boca. O que era um beijo fraternal tornou-se logo um beijo quente e sexual, e ela
logo retribuiu ao beijo. Aí então, se apaixonou por mim.

O caso Flávia

Flávia era uma mulher que eu conheci na faculdade. Tinha sérios problemas de relacionamento. No
inicio, meu objetivo era apenas jogar Xadrez com ela. Mas depois, - principalmente que me desafiou –
eu planejei dar o troco! Enquanto jogávamos, começamos a conversar. Pouco tempo depois, ela
revelou-me sérios problemas de seus relacionamentos anteriores: que o antigo namorado só queria ela
para fazer sexo, e que por isso fazia alguns anos que ela não transava, entre outras coisas. Depois,
pediu-me desculpas por ter me revelado tudo isso. Eu disse para não se preocupar, pois havia uma
coisa em mim que sempre fazia as pessoas se abrirem pra mim e me contar coisas que não contariam
para mais ninguém. Tentei toca-la, mas ela me deu uma severa repreensão. Fiz uma insinuação sobre
nós dois, mas ele colocou as coisas bem claras: eu era só um amigo para ela, e não poderia ser mais
nada. Essa de “amigo” me deixou com raiva, pois jurei nunca mais ser tratado dessa forma por uma
mulher que eu estivesse interessado. Planejei a minha vingança. De noite, ela apareceu onde eu
trabalhava como que por acaso e começamos a conversar. Afastamos-nos um pouco para um lugar
mais reservado onde poderíamos conversar sossegados, e lá ela confessou que estava mesmo era afim
de um cara da faculdade que não ligava pra ela; ela disse que queria que ele tirasse este “atraso” de
vários anos dela. Eu estava me sentindo como uma “amiga”, uma colega a quem outra conta os
segredinhos e sobre os gatinhos de que estão a fim. Então, eu olhei pra ela e disse, em um tom bem
áspero e severo: “Olha aqui, todos esses problemas que você tem são tudo coisas da sua cabeça; você
deveria se levantar e fazer alguma coisa pra essa sua vida dar certo, pra essa sua vida deixar de ser esse
lixo que você apenas rasteja. Você coloca a culpa em todo mundo, mas a verdadeira culpada disso tudo
é você”... Ela ficou pasma, sem palavras. Aí eu me aproximei, com um olhar rígido e fixo nos olhos
dela e depois de alguns segundos, eu disse: “Você sabe, não sabe?” Ela perguntou, desnorteada: “O
quê?”. Aí eu disse: “... que serei eu quem irá te comer, que você vai transar é comigo e que serei eu
quem irá tirar todo esse seu “atraso”!!!”
No outro dia, já estávamos nos amassando loucamente.

O caso Evellyn

Quando eu fazia o Ensino Médio na escola, eu era conhecido por ser um CDF, isto é, um
intelectual que adorava passar horas e horas lendo um livro. Logo, houve um “boato” de que eu
seria um homossexual, e esse boato se espalhou pela escola inteira. Eu já estava ficando de saco
cheio de toda essa estória. Poucas eram as pessoas que não me zoavam – principalmente meus
amigos – e certa vez estávamos na sala conversando quando chegou um grupo de “pattys” e,
depois de falarem algumas bobagens, começaram a zoar comigo, dizendo que “corria um boato”
de que eu seria gay, etc. Eu fiquei uma fera, e só não bati naquelas bruxas por falta de coragem.
Uma das garotas com quem eu estudava, depois que as patricinhas saíram, havia ouvido a
conversa e estava perplexa, boquiaberta e com os olhos arregalados, totalmente estarrecida ao
saber que eu (supostamente) era gay. Eu olhava pra ela com os olhos semi-cerrados, queimando
de raiva, enquanto ela se aproximava, dizendo: “Nossa!!! Você... você é mesmo... gay...”. antes
dela acabar de pronunciar estas palavras, lentamente e inesperadamente me aproximei e lhe dei
um beijo na boca. Enquanto a beijava, ela continuava naquele “transe” de descobrir que eu era
gay (como se o meu beijo inesperado tivesse intensificado ainda mais aquele estado) e quando
tirei minha boca da dela, como se não houvesse acontecido nada, ela continuou a frase: “... como
estão dizendo... por aí?”. Ela ficou vermelha como um tomate. Um amigo meu comentou: “Se for
pra ser gay assim, eu também quero ser gay!”. Acabou que ficamos juntos.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANDLER, Richard. Engenharia da Persuasão. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1999.

BANDLER, Richard; GRINDER, John. Atravessando passagens em psicoterapias. São Paulo: Summus, 1984. (Coleção Novas Buscas
em Psicoterapias).

BANDLER, Richard; GRINDER, John. Sapos em príncipes. São Paulo: Summus, 1982. (Coleção Novas Buscas em Psicoterapias).

DUCROT, Oswald. Princípios de semântica lingüística: dizer e não dizer. São Paulo: Editora Cultrix, 1972.

ERICKSON Milton H.; ROSSI, Ernest L. O homem de fevereiro: expandindo a consciência e a identidade em hipnoterapia. Campinas-
SP: Editora Livro Pleno, 2003.

ERICKSON, M.; ROSSI, E. The indirect forms of suggestion. In E. Rossi [Ed.]. The Collected Papers of Milton H. Erickson on
Hypnosis. I The Nature of Hypnosis an Suggestion. New York: Irvington, 1980.

ERICKSON, M.; The Technic of Confusion. In E. Rossi [Ed.]. The Collected Papers of Milton H. Erickson on Hypnosis. I The Nature
of Hypnosis an Suggestion. New York: Irvington, 1980.

GREENE, Robert. A Arte da Sedução. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2004.

LOWNDES, Leil. Como fazer qualquer pessoa se apaixonar por você. Rio de Janeiro: Record, 2003.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

O’HANLON, William Hudson. Raízes profundas: fundamentos da terapia e da hipnose de Milton Erickson. 1ª ed. Tradução: Jonas Pereira
dos Santos. Campinas-SP: Editorial Psu II, 1994.

PAIM, Isaias. Curso de psicopatologista. São Paulo: EPU, 1982.

PETROWITCH, Ivan. Rasputin: o dominador de mulheres. São Paulo: Editora Cacique Ltda, [s.d.].

ROSEN, Sidney. Minha voz irá contigo: os contos didáticos de Milton H. Erickson. Campinas-SP: Editora Livro Pleno, 2003.

WEISSMAN, Karl. Hipnotismo. Belo Horizonte/MG: Editora Itatiaia, 1978.

ZIEG, Jeffrey K. Vivenciando Erickson: uma apresentação da pessoa humana e do trabalho de Milton H. Erickson, M. D. Campinas-SP:
Editora Livro Pleno, 2002.

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EXERCÍCIOS

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Os exercicios apresentados nesta parte visam a aplicação prática dos princípios apresentados no curso
em áudio de Hipnose Rasputiniana: segredos do Método Grigori, objetivando o crescimento do usuário e
o desenvolvimento das habilidades.

Exercícios

1) Descreva as principais formas de indução de estados alterados apresentados no curso em áudio.

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2) Quais os tipos de ondas cerebrais apontados pelo texto que lhe ajudará na compreensão e aplicação
dos princípios e técnicas apresentadas neste curso? Especifíque-os.

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3) Use a sua criatividade e invente 5 novas formas de se induzir as pessoas em microtranses e descreva-
as nas linhas abaixo.

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4) Tire algumas horas em determinados dias da semana para aplicar as técnicas e principios
apresentados no curso, seguindo o modelo: indução + sugestão. Descreva como foi.

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5) O que significa Amência? Como esse conceito poderá ser útil na sedução?

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6) De acordo com o exposto no curso, o que poderia a vir significar a expressão “estados alterados de
consciencia”?

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7) Tire um tempo para aplicar as técnicas criadas por voce mesmo na questão 03 em seus amigos,
familiares, etc. Descreva seus sucessos e insucessos abaixo.

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8) Saia e conheça novas pessoas (especialmente mulheres). Conheça-as e aplique, no momento


oportuno, uma das técnicas que voce já viu ou criou para alterar-lhe a consciencia. Relate o caso abaixo.

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9) Veja se voce consegue fazer uma pessoa realizar um pequeno pedido ou ordem sua logo após voce ter
usado nela alguma indução. Começe com pedidos pequenos, de pouca importancia e mais tarde com
coisas realmente relevantes e veja o que acontece. Relate abaixo.

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10) Não pare por aqui. Compre livros de hipnose e sedução e amplie os seus horizontes. Os livros
apresentados na referencia bibliográfica desta apostila podem ser bastante úteis. Conheça, também, os
novos cursos do Grupo Sedução Hipnótica que estão vindo por aí.

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